Inédito!! Cabral Futebol Clube – São José dos Pinhais (PR): Uma edição no Estadual da Segundona de 1992

O Cabral Futebol Clube foi uma agremiação oriunda do Município de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Fundado na terça-feira, do dia 21 de Novembro de 1967. A sua Sede ficava localizado no Bairro Cabral,em São José dos Pinhais.

Por 25 anos, o clube viveu e participou das competições na esfera amadora. No entanto, em 1992, o Cabral decidiu investir no futebol profissional. No mesmo ano debutou no Campeonato Paranaense da Segunda Divisão (na pratica, equivalia a Terceirona).

O Cabral Futebol Clube ficou no Grupo B, ao lado do ParanavaíCoronel Vivida, Caramuru, Iraty e Nacional. A equipe ficou na 4ª posição, com apenas sete pontos em oito jogos: foram duas vitórias, três empates e três derrotas; marcando oito gols, sofrendo 11 e um saldo negativo de três. Dessa forma acabou ficando de fora do Hexagonal Final.

A equipe rubro-negra realizou o seguintes jogos:

Domingo, dia 09/08/1992

Nacional

2

X

1

Cabral

Domingo, dia 16/08/1992

Cabral

0

X

0

Paranavaí

Domingo, dia 23/08/1992

Cabral

1

X

1

Iraty

Domingo, dia 30/08/1992

Caramuru

1

X

2

Cabral

Domingo, dia 13/09/1992

Cabral

2

X

0

Nacional

Domingo, dia 20/09/1992

Paranavaí

3

X

0

Cabral

Domingo, dia 27/09/1992

Iraty

3

X

1

Cabral

Domingo, dia 04/10/1992

Cabral

1

X

1

Caramuru

Há na internet um escudo, nas cores em verde e branco, que é atribuído ao Cabral Futebol Clube. Obviamente em se comparando com o distintivo de 1992, é diferente, tanto nas cores como no modelo do escudo.

Como há poucas informações dessa agremiação, ficam algumas questões: o escudo alviverde existiu e foi alterado? Será que esse é o único legitimo evidentemente há muitas possibilidades. Esperamos encontrar outras informações e assim, equacionarmos essas lacunas.

FONTES: Mercado Livre – RSSSF Brasil

Duque de Caxias Futebol Clube – Duque de Caxias (RJ)

Duque de Caxias Futebol Clube é uma agremiação esportiva da cidade de Duque de Caxias na região metropolitana do Rio de Janeiro] fundada em 8 de março de 2005. Suas cores são laranja, azul e branco. A equipe atualmente ocupa a 120ª colocação no Ranking Nacional de Clubes da CBF, com 537 pontos. Entre 2009 e 2011 disputou a Série B do Campeonato Brasileiro sendo sua melhor participação em 2009 quando terminou na oitava colocação. Disputou ainda a Copa do Brasil de 2014, por ter sido o campeão da Copa Rio[4][5] daquele ano, mas foi eliminado na primeira fase pela Caldense.

No Futebol Feminino, foi campeão da Copa Brasil em 2010 e do Campeonato Carioca em 2011, além de ter sido vice-campeão em outras cinco oportunidades (2010201220132014 e 2017). Atualmente ocupa a 14ª colocação no ranking da categoria com 7 064 pontos.

Antecendentes

Tamoio Futebol Clube (1957-2005)

Tamoio Futebol Clube foi fundado no dia 22 de fevereiro de 1957 e era sediado no distrito duquecaxiense de Xerém. Sua antiga praças de esportes se chamava Neobey Brandão e seu espaço deu origem ao estádio atual, intitulado Romário de Souza Faria, o Marrentão.

Em 1994 o Tamoio muda de nome para Duque de Caxias Futebol Clube para a disputa do Campeonato Carioca da Terceira Divisão de 1994 com o intuito de criar uma identificação com com a população duques-caxiense. A ideia porém não deu certo e a equipe volta a se chamar Tamoio Futebol Clube.[8]

Em 2005 a equipe se extingue e as suas instalações serviram de base para a fundação do atual Duque de Caxias Futebol Clube.

2005 a 2007: Surgimento e acesso no Rio

Em 8 de março de 2005, foi fundado o Duque de Caxias Futebol Clube. O clube foi formado a partir das instalações do Tamoio Futebol Clube.

Estreou o futebol profissional na disputa da Copa Rio de 2005 e sua primeira partida foi diante do Condor, onde foi derrotado por 1 a 0, no Louzadão, em Mesquita. A primeira vitória veio na terceira rodada contra o Esporte Clube Resende, no Estádio Mestre Telê Santana da Silva. O Duque de Caxias foi eliminado nas quartas de final para o Profute, terminando a competição em sexto lugar.

No ano seguinte, o Duque de Caxias conseguiu a vaga para a disputa da Segunda Divisão do Campeonato Carioca, depois de ser campeão invicto da seletiva que dava vagas na competição. No mesmo ano, disputou a Segunda Divisão, onde chegou à fase final. Entretanto, não conseguiu o acesso, pois ficou em sexto lugar.

No ano de 2007, a equipe novamente disputou a Copa Rio no primeiro semestre. Fez uma excelente campanha, terminando na sexta posição, que mais tarde lhe daria a vaga para a Série C do Brasileiro de 2008. No segundo semestre de 2007, o Duque de Caxias disputou a Segunda Divisão Carioca. A equipe terminou a competição em quinto lugar e, como nesse ano as cinco melhores equipes subiam para a primeira divisão, pois a FFERJ desejava que o Campeonato Carioca fosse aumentado para dezesseis times, a equipe garantiu o acesso inédito à elite do futebol carioca.

2008: Acesso nacional

Em 2008, o Duque de Caxias estreou no Campeonato Carioca e, na sua estreia, venceu o America por 5 a 2, na casa do adversário. Após isto, o Duque de Caxias fez uma campanha irregular e terminou a competição em 12º lugar. No segundo semestre, a equipe disputou a Copa Rio com um time muito desfalcado e, novamente, terminou na sexta colocação.

Com a desistência da Cabofriense, que disputaria a Série C do Campeonato Brasileiro por ter sido vice-campeã da Copa Rio de 2007, e, ainda com a recusa também de BanguNova Iguaçu e Olaria (3º, 4º, e 5º lugares respectivamente), o Duque de Caxias ganhou a vaga para a Série C do Campeonato Brasileiro de 2008.

Na primeira fase, o Duque de Caxias se classificou na segunda posição do Grupo 11, empatado em número de pontos e saldo de gols com o terceiro colocado Paulista, porém, tinha feito mais gols (8 contra 6) e ficou com a vaga, junto com o América Mineiro. No Grupo 22, outra segunda colocação, desta vez com tranquilidade e se classificou junto com o Guaratinguetá. Na terceira fase, o Duque de Caxias novamente precisou dos gols marcados para avançar no torneio em segundo, na chave 27: empatou em pontos e saldo com o Guaratinguetá e fez 12 gols, contra 10 do adversário. No Octogonal Final da competição, o Duque de Caxias ficou na quarta colocação e garantiu o acesso inédito à Série B do Campeonato Brasileiro, também nos gols marcados: 27, contra 20 do Águia de Marabá, quinto colocado. O clube ainda perdeu um ponto, conquistado diante do Rio Branco-AC, no episódio conhecido como cai-cai,[9][10] na Arena da Floresta, pela segunda rodada da fase.

2009 a 2011: Série B

Em 2009, o Duque de Caxias disputou, pela primeira vez, a Série B do Campeonato Brasileiro. Após um bom início, com duas vitórias nos dois primeiros jogos, contra CampinenseJuventude, o time fez uma campanha irregular, mas fez uma boa reta final, com o comando de Gilson Kleina e terminou na oitava colocação, a melhor posição conquistada pelo Tricolor da Baixada na competição.

No ano seguinte, no Campeonato Carioca, o Duque de Caxias, por pouco, não foi rebaixado para a Série B, quando disputou, ao lado de Resende e Friburguense, o Grupo X, que definia o último time que sofreria o descenso. No fim, o Duque de Caxias terminou na liderança e, ao lado do Resende, escapou do rebaixamento. Na Série B do Campeonato Brasileiro, o mau início quase estragou os planos da permanência do time na Série B, porém, novamente com Kleina como treinador, o clube se recuperou e terminou na 11ª posição.

No último ano do Duque de Caxias na Série B, o Tricolor fez a pior campanha da história da competição,[11] vencendo apenas duas partidas em 38 disputadas, caindo para a Série C em 2012.

Primeiro título internacional

Simultaneamente à Série B de 2009, no mês de novembro, o time B do Duque de Caxias disputou um torneio internacional – a Number One BTV Cup, em sua nona edição – no Vietnã. O Duque de Caxias venceu os três jogos da fase inicial e passou para a grande final ao vencer o clube vietnamita Binh Duong, na casa do adversário, pelo placar de 3 a 0.

A final foi contra o também vietnamita Dong Tam Long An FC, time mais tradicional do Vietnã e bicampeão do mesmo torneio BTV Cup. O Tricolor venceu por 2 a 1, sagrando-se o grande campeão invicto e com 100% de aproveitamento, representando então o Brasil, ao lado do Matsubara e do Bangu, como os vencedores do torneio.

2012 e 2013: Série C

Assim como nos anos anteriores, o Duque de Caxias disputou, no primeiro semestre, o Campeonato Carioca, mas, desta vez, sem sustos. O foco foi o retorno à Série B do Campeonato Brasileiro, após a queda em 2011. No novo regulamento da Série C do Campeonato Brasileiro, os 20 times eram divididos em dois grupos, passando os quatro melhores.

Em 2012, o Duque de Caxias terminou a primeira fase na segunda colocação do Grupo B, atrás apenas do Macaé. Entretanto, nas quartas de final, o clube foi eliminado em pleno Estádio Marrentão para o Icasa[13] e ficando, assim, sem o retorno à Série B do Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, o cenário foi contrastante. Após campanha bastante irregular, com poucas vitórias em casa, o Duque de Caxias escapou da zona de rebaixamento à Série D do Campeonato Brasileiro na última partida, ao vencer o Caxias[14] no Estádio Marrentão, garantindo a sétima colocação no Grupo B e a permanência na Série C do Campeonato Brasileiro.

Primeiro título estadual

Em meio à Série C do Campeonato Brasileiro de 2013, o Duque de Caxias iniciou a disputa da Copa Rio. Na primeira fase, o Duque de Caxias entrou com um time B, como fizera em 2011 e 2012, e conseguiu a classificação antecipada em segundo lugar no Grupo B, cujo líder foi o Volta Redonda.

Com o fim da Série C do Campeonato Brasileiro, o Duque de Caxias começou a segunda fase com o elenco que disputou a competição nacional e, também antecipadamente, garantiu a liderança do Grupo E, com 10 pontos, e passou, pela primeira vez, para as semifinais da competição. O segundo colocado foi o Boavista.

Nas semifinais, o Duque de Caxias enfrentou o Bangu. Na partida de ida, no Estádio Marrentão, o time goleou o por 4 a 1 e, na volta, em Moça Bonita, outra vitória: 1 a 0 e a classificação para a final. Na decisão, um reencontro com o Boavista. No primeiro jogo, o Duque de Caxias foi derrotado por 1 a 0, no Estádio de Los Larios e, na partida derradeira, vitória do Tricolor por 3 a 1, que conquistou seu primeiro título estadual da história, garantindo uma vaga inédita para a Copa do Brasil de 2014.

Duplo rebaixamento e atualmente

Em 2014, o Duque de Caxias fez uma campanha muito irregular no Campeonato Carioca, terminando na última colocação, sendo rebaixado para a Série B do ano seguinte, juntamente com o Audax Rio. Foram duas vitórias, três empates e dez derrotas, sendo o segundo pior ataque com 14 gols marcados e a pior defesa com 31 gols sofridos. Apesar da campanha ruim, um fato inusitado entraria para a história do clube naquele ano: Em um jogo contra o Flamengo o Lateral Janderson Rodrigues Bahia conhecido como Rodrigues do Duque de Caxias aos 27′/1T fez um gol olímpico no rival em pleno Maracanã.Foi o primeiro gol olímpico de uma equipe no estádio após a reforma para a Copa do Mundo de 2014 e o primeiro gol olímpico da história do Clube.

A partida terminou empatada em 2 x 2. Em sua estréia na Copa do Brasil foi eliminado na primeira fase pela Caldense.O Duque apostava suas fichas na disputa da Série C para passar uma borracha na sua temporada, mas com uma parceria com a empresa Big e com um time muito limitado, o Tricolor da Baixada acabou sendo rebaixado para a Série D com três rodadas de antecedência,competição em que disputou pela primeira vez na história.

Na Copa Rio participou do grupo D que tinha Bonsucesso, Friburguense e Resende na chave, porém não conseguiu repetir a boa campanha do ano passado quando conquistou o titulo.Com 3 empates, 3 derrotas, nenhuma Vitória e 3 pontos em 6 jogos o time terminou na Lanterna da Chave eliminado na primeira fase.

Em 2015 o Duque de Caxias disputa a série B do Campeonato Carioca. No Primeiro turno (Taça Santos Dumont) no grupo B o Duque não faz uma campanha de destaque, terminando na modesta sétima colocação. Já no segundo turno (Taça Corcovado) a equipe melhora de rendimento e termina como líder de seu grupo com 20 pontos.Em 8 jogos foram 6 Vitórias 2 empates e nenhuma derrota, avançando assim para a fase seguinte.

Porém nas semifinais o Duque foi eliminado pelo Americano nos pênaltis por 4 x 3 após cada equipe ter vencido uma partida por 2 x 0. Em sua primeira participação na série D do campeonato Brasileiro o Duque caiu no grupo A6, juntamente com Botafogo SP, CRAC, Gama e Villa Nova MG.Com uma campanha de 2 vitórias 1 empate 5 derrotas e 7 pontos conquistados em 8 jogos a equipe não consegue avançar de fase terminando na quarta colocação, ficando assim sem divisão nacional.

Em 2016 volta a fazer campanha ruim no Campeonato Carioca série B não se classificando nem para as semifinais da Taça Santos Dumont nem para as semifinais da Taça Corcovado e só escapou de um novo rebaixamento a terceira divisão do Estado porque o Angra do Reis perdeu 17 pontos por ter escalado Luiz Felippe e Vitor, dois jogadores supostamente irregulares, em quatro jogos da competição.

Em 2017 a divisão passa a ser denominada série B1. Na taça (Taça Santos Dumont) o Duque se classifica em segundo lugar no Grupo mas novamente é eliminado na semifinais pelo Audax Rio após perder por 2 x 0

 

FONTES: Wikipédia – Site do Clube- Só Futebol Brasil – Tribuna da Bola  

Villa Guarany Football Club – Rio de Janeiro (RJ): Campeão da Liga Municipal de Football de 1917

O Villa Guarany Football Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O “Rubro-Negro” foi Fundado no dia 13 de Julho de 1915, por um grupo de jovens desportistas da Villa Guarany, em frente da Rua da Praia Formosa. A sua Sede e a Praça de Esportes ficavam localizados na Rua Coronel Pedro Alves (antiga Rua da Praia Formosa), nº 287, no Bairro de Santo Cristo – Rio de Janeiro.

A conquista mais expressiva aconteceu no ano de 1917, quando o Rubro-Negro foi o Campeão da Liga Municipal de Football (LMF). O Villa Guarany atuou com a seguinte formação: Armando; Cabral e Nogueira; Hortencio, Dantas e Rubens; Carmos, Newton, Silva e Gabriel. Também esteve presente no certame da LMF em 1918.

FONTES: O Paiz – A Razão – Jornal do Brasil – Vida Sportiva

Ferreira Pinto Athletico Club – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1919

O Ferreira Pinto Athletico Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O “Tricolor Litográfico” ou “Tricolor Leopoldinense” foi Fundado no domingo, do dia 16 de Março de 1919, na aprazível Estação de Amorim (Nos anos 40, mudou o nome para Carlos Chagas e a partir da década de 60: Manguinhos), como Ferreira Pinto Football Club.

A Sede do clube estava situado na Avenida dos Democráticos, nº 07, no Bairro de Bonsucesso (atualmente, após uma remarcação, a localização passou para o bairro de Manguinhos). A 1ª Diretoria foi constituída da seguinte forma:

Presidente – Emilio de Araujo;

Vice-Presidente – Abel da Silva;

1º Secretário – Antonio Pinho;                             

2º Secretário – Eugenio de Mello;

1º Thesoureiro – Hermes Gianfratti;

Captain Geral – Balthazar de Magalhães.

No sábado, do dia 22 de Julho de 1950, inaugurou a nova e suntuosa Sede, localizada na Rua Uranos, nº 497, no Bairro de Bonsucesso (atualmente, após uma remarcação, a localização passou para o bairro de Manguinhos), na Zona Norte do Rio. Além do futebol, o clube também era atuante em outras modalidades esportivas: Malha, Xadrez e Ping-Pong (Tênis de Mesa).

 

Ajudou a criar a Liga Graphica de Sports

A equipe Ferreirapitense foi um dos fundadores da Liga Graphica de Sports (LGS), Fundado na terça-feira, do dia 20 de Novembro de 1923, pelos clubes: Jornal do Commercio Football ClubSport Club Papelaria UniãoBaptista de Souza Football ClubO Jornal Football Club A Noite Football ClubSport Club Imprensa Naval.

Campeão Invicto da LGS de 1925

Foi vice-campeão do Campeonato da Liga Graphica de Sports em 1924 e campeão invicto em 1925. Em 1926, se filiou a Liga Brasileira de Desportos (LBD). No mesmo ano disputou o Torneio Início da LBD.

 

Campeão da Série B da LBD de 1926

Depois o Ferreira Pinto se sagrou Campeão da Série B da Liga Brasileira de Desportos (LBD) de 1926. Foram 14 jogos, com 24 pontos somados de 28 possíveis. O ataque assinalou 56 (média exata de 4 gols por partida), enquanto a defesa sofreu 20.

 

Algumas formações dos anos 20

Time de 1924: Delphim; Antoniel e Arlindo; Antonio, Waldemar e Euclydes; Fernandes, Polycarpo, Ismael e Christovão. 

Time de 1926: Jayme; Eduardo e Antoniel; Heitor, Vieira e Romano; Moacyr, Olivio, Ismael, Maneco e Waldemar. 

Time de 1927: Jayme; Nico e Antonise; Pacheco, Vieira e Romano; Protasio, Olivio, Ismael, Catharino e Ferreira

Time de 1942: Durvalino; Reynaldo e Nonô; Polícia (Júlio), Germano e Victorino; Fura, Jura (Fogueira), Alfredinho, Álvaro e Luiz.

Curiosidade

Litografia ou litogravura (do grego λιθογραφία, de λιθος-lithos, pedra e γραφειν-graféin grafia, escrita) é um tipo de gravura que envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (pedra calcária ou placa de metal) com um lápis gorduroso.

A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre água e óleo. Ao contrário das outras técnicas da gravura, a Litografia é planográfica, ou seja, o desenho é feito através do acúmulo de gordura sobre a superfície da matriz.

E não por meio de fendas e sulcos na matriz, como na xilogravura e na gravura em metal. Seu 1º nome foi “poliautografia“, significando a produção de múltiplas cópias de manuscritos e desenhos originais.

FONTES: A Rua: Semanário Ilustrado (RJ) – A Razão – A Manhã – Gazeta de Noticias – A Noite -Correio da Manhã – O Paiz – Jornal dos Sports- Diário da Noite – Correio da Manhã

O ranking de patrimônio dos clubes do Nordeste via balanços oficiais em 2018

Arruda, Cidade Tricolor, Ilha do Retiro, CT Wilson Campos, Frasqueirão, Barradão, Gigante do Agreste, Ninho do Gavião etc. Entre estádios, centros de treinamento e sede sociais, 15 clubes do Nordeste possuem patrimônios físicos milionários. Uma forma segura para conseguir mensurar este cenário é através dos balanços fiscais publicados anualmente. Geralmente, os bens (entre imóveis e móveis) são contabilizados como ativos, no tópico ‘imobilizado’. Aqui, listo os dados divulgados em 2018 – ao menos entre os acessíveis na internet, pois clubes como CSA e Campinense, donos de estádios de menor porte, não exibiram os relatórios.

O ranking, com quatro clubes pernambucanos nas quatro primeiras colocações, foi elaborado em duas linhas. Na primeira, o valor bruto do patrimônio, ou ‘valor de custo’, que considera o investimento dos clubes na aquisição ou construção. A ressalva é necessária porque o ativo exposto anualmente sofre uma depreciação, para estimar as vidas úteis de cada bem, com taxas de redução diferentes: 4% para imóveis, 10% para máquinas, móveis e utensílios e 20% para veículos. Na prática, nenhum clube se desfaz de imóveis (ou ao menos não deveria). Um ponto interessante sobre essa depreciação é o caráter meramente contábil, não relacionado, necessariamente, ao valor real de mercado. Como exemplo disso, o estádio do Santa Cruz.

Em 2017, a comissão patrimonial do tricolor encomendou uma avaliação independente do estádio, sem contar os terrenos do CT Waldomiro Silva, em Beberibe, e CT Ninho das Cobras, na Guabiraba (ambos sem estrutura). Nesta análise particular, o Mundão valeria R$ 274 milhões, num aumento de 330% em relação ao balanço oficial, com a cifra pregada há anos.

Pela falta de atualização, por decisão do próprio clube, o patrimônio coral ficou abaixo do Central – cujo estádio fica num bairro nobre de Caruaru, Maurício de Nassau, sendo avaliado em R$ 88 milhões e costumeiramente sondado por construtoras. Outro time do interior, o Sete de Setembro, aparece no top ten regional por causa do estádio – embora hoje dispute a Série A2 do Campeonato Pernambucano. Saindo do âmbito estadual, o Vitória não reavalia os seus imóveis desde 2006. O Barradão, por exemplo, aparece com o valor congelado de R$ 10,4 milhões, com as obras no CT do leão da barra estipuladas em 3,7 mi.

O patrimônio segundo o valor de custo (entre parênteses, os principais bens)*
1º) R$ 175.421.297 – Sport (Ilha do Retiro e clube, 110 mil m²)
2º) R$ 172.240.502 – Náutico (CT de 49 hectares, Aflitos e clube, 41 mil m²)
3º) R$ 96.400.000 – Central (Lacerdão e terreno)
4º) R$ 63.739.000 – Santa Cruz (Arruda e clube, 58 mil m²)
5º) R$ 38.391.000 – Bahia (CTs Fazendão e Cidade Tricolor)
6º) R$ 23.981.250 – Vitória (Barradão, CT e chácara da base)
7º) R$ 18.005.750 – Sete de Setembro (Gigante do Agreste e terreno)
8º) R$ 14.473.927 – América de Natal (terrenos e imóveis)
9º) R$ 10.386.613 – ABC (Frasqueirão e terreno)
10º) R$ 8.019.862 – Ceará (Cidade Vozão e imóveis)
11º) R$ 3.952.393 – Treze (PV e imóveis)
12º) R$ 3.297.760 – CRB (imóveis)
13º) R$ 2.990.648 – Porto (CT de 10 hectares)
14º) R$ 2.265.639 – Fortaleza (máquinas e benfeitorias em imóveis de terceiros)
15º) R$ 1.744.970 – América do Recife (sede)
* Entre os clubes acima de R$ 1 milhão, considerando os balanços na web entre 2013 e 2018

Considerando o G7 do Nordeste, formado pelos três grandes do Recife, os dois grandes de Salvador e os dois grandes de Fortaleza, chega-se a R$ 484.058.550. No entanto, o trio de ferro pernambucano representa 85% disso, com R$ 411.400.799 – os três possuem estádios centralizados. Já em Salvador o Bahia passou por um processo de incorporação em 2016, quando o patrimônio subiu 10 milhões, após um acordo com a OAS sobre a Cidade Tricolor.

Por outro lado, chama atenção a ausência dos centros de treinamento de Ceará e Fortaleza. No caso do vozão, o clube ainda está no processo de quitação do empreendimento – pagou 56 das 72 parcelas, ou R$ 4,4 mi dos R$ 5,7 mi. O blog considerou o CT no patrimônio do clube – com o valor total do CT na lista acima e o valor já pago na lista abaixo. A situação é incomum, mas não é exclusiva da capital alencarina. Em Pernambuco o Sport aparece à frente nos dois rankings mesmo sem citar o CT de Paratibe em seu patrimônio, pois o utiliza através de aluguel (R$ 2,1 mi por 90 anos) a uma organização ligada ao próprio clube rubro-negro.

O patrimônio segundo a depreciação acumulada até 2017*
1º) R$ 136.164.999 – Sport
2º) R$ 134.489.222 – Náutico
3º) R$ 63.739.000 – Santa Cruz
4º) R$ 37.083.000 – Bahia
5º) R$ 13.168.049 – Vitória
6º) R$ 9.985.781 – ABC
7º) R$ 6.596.598 – Ceará
8º) R$ 2.730.224 – Porto
9º) R$ 1.894.251 – Fortaleza
10º) R$ 1.699.669 – América do Recife
* Entre os clubes acima de R$ 1 milhão, considerando os balanços na web em 2018

Pesquisa de Cassio Zirpoli

Inédito!! Campinas Esporte Clube – Cuiabá (MT): Duas edições no Estadual de Mato Grosso

O Campinas Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Cuiabá (MT). O “Tricolor Cuiabano” foi Fundado no domingo, do dia 10 de Janeiro de 1954. A Sede provisória ficava na Rua Pimenta Bueno, no Bairro Dom Aquino.  As suas cores era: vermelho, branco e preto.

Posteriormente se transferiu para a sua Sede própria localizado na Rua das Flores, s/n, no Bairro Dom Aquino (depois passou a se chamar: Várzea Ana Poupina), em Cuiabá. O 1º Presidente foi Cândido de Almeida Lino.

Foto de 1959

Além do futebol, o clube também oferecia aos seus associados outras opções de lazer, como o Xadrez, Dama, Ping-Pong (Tênis de Mesa), entre outros. Em 1955, o clube se filiou a Federação Matogrossense de Desportos (FMD). No mesmo ano, como curiosidade, o Campinas enviou cinco atletas para disputar a corrida de rua de São Silvestre, na capital paulista.

A primeira competição de destaque no futebol, aconteceu em 1956. Nesse ano, o Campinas participou do Torneio de Cuiabá, organizado pela Prefeitura de Cuiabá. No domingo, do dia 06 de Abril de 1956, o Campinas enfrentou o Mixto, mas acabou sendo eliminado na disputa de pênaltis.

Na seqüência o clube estreou no Campeonato Cuiabano de 1956, no domingo, do dia 13 de Maio, organizado pela a Federação Matogrossense de Desportos (FMD). No final, o Campinas venceu o Santo Antonio por 1 a 0. O gol da vitória foi assinalado pelo Evandro.

Alguns resultados: No domingo, do dia 03 de junho de 1956, o Campinas foi goleado pelo Mixto pelo placar de 5 a 2. No domingo, do dia 29 de julho de 1956, o Campinas foi goleado pelo Clube Atlético Matogrossense por 5 a 0. No sábado, do dia 22 de Setembro de 1956, o Campinas derrotou o VX de Novembro por 4 a 3.

Participou do Torneio Início de 1957, que aconteceu em 12 de maio, no Estádio Presidente Dutra, em Cuiabá. Estiveram presentes nove equipes: Atlético, Americano, Campinas, Cruzeiro, Dom Bosco, Mixto, Palmeiras, Santo Antonio e XV de Novembro. Disputou o Campeonato Cuiabano de 1957.

O Campinas participou do Torneio Início de 1958, o “Torneio Cidade de Cuiabá“, com as presenças do Atlético, Americano, Cruzeiro, Dom Bosco, Mixto, Palmeiras, XV de Novembro, Operário Varzeagrandense e Santo Antonio. Acabou caindo no primeiro jogo, ao perder para o Mixto por 1 a 0. Gol de Acácio.

Esteve presente no Campeonato Cuiabano de 1958, 1959. Na sua primeira participação, o clube terminou na 5ª colocação, num total de dez clubes, com 19 pontos, em 36 possíveis. Na sua segunda e última temporada, fechou em 6º lugar.

Em 1960, o Campinas ingressou na Liga Cuiabana Independente (LCI), que contou com a participação das seguintes equipes: Botafogo, Pico do Amor, Juventus, Ipiranga, Vasco e SESC.

 

Time de 1957: Mauri; Cives e Jau; Peró, Dati e Zeca; Jorge, Dedé, José da Costa, Alinor e Calazans.

Time de 1958: Marcondes; Dati e Jau; Peró, Severino e Bodú; Jorge, Dedé, Air, José Peixeiro e Magalhães.

Time de 1959: Marcondes; Jau e Bodú; Dati, Peró e Mario; Jorge, Dedé, Air, José Peixeiro e Morango.

FONTES: Diário Oficial – Acervo Gláucio Marcelo – O Estado de Mato Grosso

Escudo dos anos 20-30: Liga Desportiva Parahybana (LDP)

O verde veio originado da extinta Liga Sportiva Parahybana de 1916. Em 1919 a 1925 criaram a Lida Desportiva Parahybana usando o Verde e Branco e as letras em negro apenas para destacar, mas, a seleção era alviverde. Durante o Campeonato Brasileiro de Seleções a Paraíba enfrentou creio que em 1925 um selecionado que usava cores semelhantes e não havia outro uniforme, tiveram que comprar outro em vermelho e branco no comercio.

Depois deste retorno a liga sofreu outro problema que já vinha se arrastando desde 1923 quando Cabo Branco e América tiveram acirramento de ânimos e convivência. Não há uma data especifica, quando o selecionado paraibano migrou de vez para o uniforme vermelho e branco, mas em 1927 ele já é chamado de seleção alvirrubro. O selecionado paraibano jamais foi tricolor, nem na época do verde, mesmo usando detalhes em preto.

Na Paraíba, sempre foi berço de grandes desenhistas, arquitetos e pintores. Então na década de 20, marcas e publicidades sempre foram bem desenhadas por aqui. Este escudo mais “sofisticado” encontrei pela primeira vez numa publicação de 1931.

Porém, é totalmente vermelho. Pelo que entendi! Já a versão rubro-negra do selecionado surge no ano de 1947. Mas, até 1950, a FPF usava algumas variações de escudos. Ora com as letras brancas e fundo totalmente vermelho, ora vermelho com as letras FPF pretas.

O que importava para o pessoal era ver a seleção nas cores rubro-negra. Não havia tanta preocupação em manter a fidelidade na padronização do escudo, já que a própria seleção mal o usava, preferindo ter apelas as letras LPF ou FPF no uniforme!

 

FONTES: Julio Cesar (Pesquisador do Futebol Paraibano) Annuario dos Desportos no Brasil