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Foto rara de 1956: ASAS Esporte Clube – Campo Grande (MS)

Por Sérgio Mello

O ASAS Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Campo Grande (MS). Fundado em 1955, a sua Sede ficava na Avenida Duque de Caxias, nº 2.905, no Bairro de Amambaí, em Campo Grande. A 1ª Diretoria foi composta da seguinte maneira:

Presidente de Honra – Cel. Ari Saião Caldeira;

Presidente – Luiz Gonzaga Del Nero;

Vice-presidente – João Batista de Campos;

Tesoureiro – Alan Chaves Rachel;

Secretário – Mair Vieira;

Técnico – Maurício Peludo.

HISTÓRIA

Na década de 40 as unidades militares implantadas no sul de Mato Grosso, em diversas cidades, disputam entre si, torneios alusivos as datas cívicas e comemorativas da pátria. Essas festas esportivas (em várias modalidades) representam um verdadeiro congraçamento das instituições militares da região, especialmente da cidade de Campo Grande/MS.

No início da década de 50 as disputas militares nas unidades cresceram  e numa viagem da equipe da Base Aérea de Campo Grande, para mais uma jornada esportiva, na cidade de Jardim, aflorou no meio da rapaziada que compunha a equipe,  a feliz teria um quadro para representá-lo nos campeonatos de futebol da cidade.

Decorria o ano de 1955, quando o comandante da Base Aérea de Campo Grande, Coronel Ari Saião Caldeira recebeu em seu gabinete uma comissão composta dos atletas da instituição:

cabo Alan Chaves Rachel, tenente Luiz Gonzaga Del Nero, sargento Elizeu Ferreira Anunciação, sargento José de Castro Barros, sargento Mair Vieira Almeida, sargento Maurício Peludo e o civil Nilton Castro que, não somente apoiou a luminosa ideia, como determinou providências para a formação do quadro de futebol.

Assim surgiu o ASAS Esporte Clube, nome que homenageia o símbolo maior da Aeronáutica brasileira, o avião.

Campeão Invicto do Campeonato Varzeano de 1956

O ASAS Esporte Clube, formado pelos militares do Destacamento da Base Área de Campo Grande, sagrou-se campeão invicto de 1956 do certame varzeano daquela cidade de Mato Grosso.

Na foto (acima), times dos Primeiros e Segundos Quadros do ASAS e mais os dirigentes que vemos juntamente com as suas vitoriosas equipes: o tenente Del Nero, presidente; sargento Bizzi, diretor técnico; sargento Bulhões; diretor social e sargento Mauricio Peludo, treinador.

O quadro principal do ASAS totalizou 32 vitorias e três empates e o secundário somou 33 vitorias e dois empates, realizando, portanto, excepcional campanha no ano que findou.

ASAS Esporte Clube – Campeão Invicto de 1963
EM PÉ (esquerda para a direita): Galvão, Miralha, Pedro César, Atanásio, Tachinha e Jacaré;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Alan, Pafúncio, Miguel, Cuiabano e Décio.

Campeão Citadino de 1963

O ASAS Esporte Clube foi dono de campanhas memoráveis, todavia, nenhuma foi comparada a de 1963 quando levantou o título de campeão do Campeonato Citadino de Campo Grande/MS, organizado pela LEMC (Liga Esportiva Municipal Campo-grandense), invicto, transformando-se num time imbatível naqueles idos.

Outros títulos vieram somente com a chegada do profissionalismo no Estado, em 1972. O ASAS Esporte clube deixou de existir, porém enquanto durou, honrou de sobremaneira, o símbolo, os emblemas e as cores da Base Aérea de Campo Grande.

 

Foto do ASAS Esporte Clube do ano de 1959 (Abaixo os nomes): 
EM PÉ (esquerda para a direita): Caldeiras, Dequinha, Espíndola, Alan, Galvão, Vicente, Genilton, Pintinha e Edisel;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Castro (técnico), Arantes, Gabriel, Moura, Cucharinha e Jacaré.
 

As Cores do escudo e Uniformes

As cores do ASAS Esporte Clube eram camiseta laranjada, golas brancas, calções brancos e meias brancas até 1958, porém com a mudança das cores da aeronáutica brasileira, o quadro da Base Aérea ganhou uma padronagem azul na jaqueta, escudo branco no formato de duas asas, calções brancos e meias brancas.

O ASAS sempre vencendo, ganhou fama e logo foi convidado para ingressar no bloco de elite dos clubes de futebol da cidade, isto é, disputar o famoso campeonato da LEMC (Liga Esportiva Municipal Campo-grandense).

 FONTES E FOTOS: Livro ‘A História do Futebol Campo-grandense’, de autoria Reinaldo Alves de Araújo – A Gazeta Esportiva (SP)

1º Escudo!! Operário Futebol Clube – Campo Grande (MS)

Escudo e uniforme de 1938

Por Sérgio Mello

O Operário Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Campo Grande (MS). A sua Sede social fica localizado na Rua Dr. Eduardo Olímpio Machado, nº 300, no bairro de Monte Castelo, em Campo Grande (MS).

O “Galo” foi Fundado no domingo, do dia 21 de agosto de 1938, por representantes da construção civil liderados pelo pintor Plínio Bittencourt. O time foi criado por cidadãos comuns que buscavam espaço na sociedade brasileira regida pelo Estado Novo.

Preto no Branco: Vasco da Gama e Operário quebraram barreiras políticas e sociais para revolucionar o futebol

Operário do Povo

Operários criavam um clube de origem popular, combatendo o preconceito para disseminar o esporte bretão que na época era praticado apenas pela elite. A instituição do povo, mostraria o seu valor durante o período do futebol amador da cidade com as conquistas da Liga Campo-Grandense em 1942 e 1945 e mais tarde, dando fim ao enorme jejum de 21 anos, levantando a taça de 1966 a última da era amadora.

Uma “seca” de títulos, que o Operário voltaria a enfrentar mais de 30 anos depois desse feito. Após o Bicampeonato Sul-Mato-Grossense (em 1996 e 1997) o Operário ficou 21 anos sem levantar o título do campeonato estadual e só voltou a soltar o grito de campão “entalado na garganta” em 2018, justamente no ano das comemorações dos 80 anos de existência do clube.

O atual Presidente do Conselho Deliberativo do Operário, Estevão Petrallas se lembra de uma história envolvendo a torcedora símbolo do Operário que esteve presente durante todo esse jejum.

Eu me lembro do último episódio na cidade de Rio Brilhante, quando nós recebemos o Operário com uma dívida de 12 mil reais perante a justiça desportiva e a perda de mando de seis jogos. Estávamos jogando a Série B e eu assisti ao jogo, atrás do gol juntamente com Dona Maria Preta. E ela dizia, ‘seu Petrallas, eu vou morrer e não vou ver esse operário campeão’ e eu disse, Dona Maria não morre não, que nós vamos ser campeão”, se lembra Estevão.

A comemoração realizada no Rádio Clube Cidade, foi um verdadeiro marco para o Operário Futebol Clube, que enfim, pode reescrever a sua própria história apagando as injustiças cometidas com aqueles operários da construção civil que fundaram o clube e que foram impedidos de jogar futebol naquele mesmo lugar ainda no período do amadorismo.

Foto posada de 1938

O Operário nasceu de um clube social chamado Clube dos 30, que era visto como o clube para o povão bailar. Já que o Rádio Clube pertencente a elite, acabou sendo fechado por perseguição política e por conta disso, muitos dos seus integrantes, mais tarde, ajudariam a fundar o Operário Futebol Clube. Estevão se recordou desse fato inusitado durante a comemoração dos 80 anos do Galo.

O clube surgiu na Mato Grosso onde hoje é o Sinduscon, Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e a festa foi no Rádio Clube porque era onde os operarianos não tinham espaço para que pudesse adentrar, porque era o clube da elite e o Operário era o clube do povão, então não tinha como ter acesso. E lembramos desse fato rapidamente durante a comemoração, claro sem causar nenhum constrangimento, porque não era o foco”, lembra Estevão.

Seu eterno rival, o Esporte Clube Comercial foi fundado por comerciantes e estudantes do Colégio Dom Bosco juntamente com o esportista Etheócles Ferreira tempos depois, em 15 de março de 1943.

Operário Campeão da Liga Municipal de Campo Grande de 1942

O escritor Reginaldo Alves Araújo que escreveu o livro: Futebol Uma Fantástica Paixão, a história do futebol campo-grandense tomo 1, cita a definição da Liga Municipal de Campo Grande de 1951.

Na ocasião, o Operário perdeu o título para o Comercial e a torcida operariana atribuiu a derrota, as cores do uniforme que foram modificadas pelo então Presidente do Operário, Silvio Andrade, justamente no embate decisivo. Após o apito final, o lado “preto e branco” das arquibancadas ficou tão irritado que arrancou o conjunto vestido pelos jogadores para atear fogo, numa demonstração de enorme insatisfação com o resultado, o que de modo geral, mostra um pouco do tamanho da dimensão da rivalidade que envolve o clássico Comerário.

Na década de 70, o Colorado se profissionalizou para a disputa da Seletiva para o Campeonato Brasileiro, se tornando o primeiro clube do estado do Mato Grosso a disputar a elite do futebol brasileiro em 1973. No mesmo ano em que seu arquirrival disputou a primeira divisão do nacional, o Galo da Bandeirantes conquistou o seu primeiro torneio internacional. Operário campeão da Taça Seleção União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Foi nessa época que o Operário uniu forças para poder competir no ano seguinte.

O clube de trabalhadores que talvez não tivesse condições nem de fazer o seu documento. E a gente tem histórias de um diretor da época em que sua mulher estava gravida, e ele aguardando o nascimento do filho, ele investiu todo esse dinheiro na Federação Mato-Grossense de Futebol”, relembra Estevão.

Escudo atual

Em 2023 o clássico Comerário completou 50 anos de rivalidade profissional. Foi no dia 20 de janeiro de 1973 pela tradicional Taça Campo Grande, que o estádio Morenão foi palco da partida histórica entre o Operário Futebol Clube e Esporte Clube Comercial, segundo registros do jornalista Marcelo Nunes.

Esse jogo foi num sábado à noite, começou às 21h30 e teve 6 mil e 71 pagantes para uma renda de 51 mil e 35 cruzeiros. Esse jogo foi 1 a 0 para o Operário e gol foi marcado pelo Pinho, aos 30 minutos do segundo tempo em um chute de fora da área. O árbitro foi o Mário Vinhas e os assistentes foram o Ladislau de Oliveira e Agnaldo de Barros, o trio do Rio de Janeiro”, relata Marcelo.

Marcelo Nunes é jornalista e tem mãos o maior acervo de registros da história do clássico Comerário com mais de 20 anos de pesquisa intensas computados, incluindo os jogos da era do amadorismo e partidas amistosas entre os dois clubes. Pesquisa que segundo ele próprio teve o apoio dos companheiros, Ricardo Paredes, Edna de Souza, Artur Mário, Elson Pinheiro e Marquinhos. Marcelo ainda tem o desejo de publicar o livro: “História dos Comerários”, obra na qual começou a escrever, mas que ainda não foi finalizada.

Torcida Esquadrão celebra os 83 anos do Operário

Ao todo o Operário conta com 10 participações na 1ª Divisão nacional, tendo como marcante a campanha de 1977, quando o Galo derrubou gigantes dos gramados e terminou com um honroso e inesquecível 3 º lugar.

Criação de Mato Grosso do Sul

A Lei Complementar 31, que previa a divisão do estado do Mato Grosso foi oficializada em 11 de outubro de 1977. Porém, a lei sancionada pelo então Presidente da República Ernesto Geisel, só entraria em vigor em 1979. Com isso, o Operário foi impedido de ser hexacampeão estadual, justamente por conta da criação do estado de Mato Grosso do Sul. O Operário conquistou 6 títulos consecutivos em 76,77,78 (Mato-grossense) e 79,80,81 (Sul-mato-grossense).

Há exatos 34 anos, o Operário vencia o Campeonato Brasileiro
Operário Campeão Módulo Branco do Brasileiro de 1987

No polêmico ano de 1987, o Alvinegro fez história e se tornou o primeiro time do MS a vencer uma competição nacional. O Módulo Branco do Brasileiro daquele ano, ainda não é reconhecido pela CBF, mas, segue sendo motivo de orgulho para os operarianos. Até hoje, o Operário Futebol Clube é o maior do estado de Mato Grosso do Sul com 12 títulos estaduais.

FONTE E FOTOS: site de clubeSem Retranca

Campeonato Matogrossense da 1ª Divisão de 1979: 1ª competição após a divisão dos estados de MT e MS. O Mixto Esporte Clube foi o campeão!

Mixto Esporte Clube: Campeão Matogrossense de 1979
EM PÉ (esquerda para a direita): Ernani, Jorge Aguiar, Luiz Carlos, Arildo, Miro e Jorge Macedo;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Gonçalves, Fabinho, Bife, José Luiz, Toninho Campos e Bochecha
(massagista).

Após a separação do estado de Mato Grosso, no dia 1º de janeiro de 1979 (quando passou a ter dois estados: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), aconteceu o 1º Campeonato Matogrossense da Primeira Divisão daquele ano.

Nessa divisão a Federação Matogrossense de Futebol (FMF), perdeu duas agremiações importantes: Operário Futebol Clube e o Esporte Clube Comercial, ambos da cidade de Campo Grande (agora capital do novo estado de MS). A partir de agora vamos contar como aconteceu esse Estadual de 1979, que foi o “divisor de águas”, no futebol Matogrossense.

Na segunda-feira, do dia 23 de abril de 1979, ficou decidido, na Federação Matogrossense de Futebol (FMF), que o certame começaria dia 13 de maio, pois o União não aceitou enfrentar o Mixto no dia 5 de maio, data do aniversário de Rondonópolis.

O presidente da FMF, Carlos Orione informou que o Comercial de Poconé não disputaria nenhuma competição na temporada, pois se encontrava sem nenhuma condição (financeira) de retornar ao profissionalismo.

Estádio Governador José Fragelli, o “Verdão”

A única novidade no primeiro certame, a ser promovido pela entidade FMF foi o representante do município de Cáceres. Portanto, a FMF confirmou que o Campeonato Estadual da 1ª Divisão seria composto por sete equipes:

Barra do Garças Futebol Clube (Barra do Garças);

Clube Esportivo Operário Várzea-grandense (Várzea Grande);

Clube Esportivo Dom Bosco (Cuiabá);

Estrela D’Oeste Futebol Clube (Cáceres);

Mixto Esporte Clube (Cuiabá);

Palmeiras Esporte Clube (Cuiabá);

União Esporte Clube (Rondonópolis).

O representante de Cáceres foi o Estrela D’Oeste F.C.

Importante fazer um esclarecimento: pesquisando o jornal “O Estado de Mato Grosso (MT)” ficou claro que o representante da cidade de Cáceres no Estadual não foi o Cáceres Esporte Clube, mas sim o Estrela D’Oeste Futebol Clube.

As pistas surgiram antes e depois da participação do time. Cerca de um mês antes da estreia no Campeonato Matogrossense, na matéria acima, o presidente do Cáceres Esporte Clube, Silvio Pinheiro da Silva estava empenhado em mudar o nome do clube para Estrela D’Oeste Futebol Clube.

No decorrer da competição, o jornal “O Estado de Matogrosso” colocava repetidas vezes o nome de Cáceres Esporte Clube, criando a ideia para quem lê que o clube não conseguiu alterar o nome. Mas da matéria sobre a campanha do Mixto (15/09/1979), os dois jogos diante do representante da cidade de Cáceres foi Estrela D’Oeste Futebol Clube (possivelmente os dados foram repassado pelo MIxto).

Tabela definida

O Conselho Arbitral da FMF se reuniu na noite da sexta-feira, do dia 27 de abril de 1979, às 20 horas, com as agremiações, onde foi definido a tabela e regulamento do Campeonato Matogrossense da 1ª Divisão de 1979. A primeira rodada foi definida para começar no domingo, do dia 13 de maio. O campeão do certame regional receberá o Troféu “Frederico Carlos Soares de Campos”, então governador do estado de Mato Grosso.

Uma inovação no Regulamento do certame: “O clube que atuar irregular (jogador com três cartões amarelos ou sem contrato), poderá ser multado em 5 mil cruzeiros, desde que o Tribunal de Justiça Desportiva da FMF venha comprovar a irregularidade”. Alguns jogos foram transmitidos pela TV Centro América.

O Primeiro Turno transcorreu entre o dia 13 de maio a 17 de junho. Foram 38 gols em 21 jogos, o que deu uma média de 1,8 gol por partida. No final, melhor para o União Esporte Clube de Rondonópolis, que terminou na liderança isolada, garantindo o Troféu “Archimedes Pereira Lima” e também um ponto de bonificação para a Fase Final do Estadual. Abaixo, os resultados dos 21 jogos do turno. O atacante do União de Rondonópolis, Gilson Lira foi o artilheiro do turno com 5 gols em seis jogos.

Estádio Governador José Fragelli, o “Verdão” em 1979

Primeiro Turno

1ª Rodada

Domingo, 13 de maio16 horasPalmeiras1X0Operário-VGCuiabá
Domingo, 13 de maio15h30min.União1X0MixtoRondonópolis
Domingo, 13 de maio15h30min.Barra do Garças0X1Dom BoscoBarra do Garças

2ª Rodada

4ª-feira, 16 de maio21 horasDom Bosco1X1UniãoCuiabá

3ª Rodada

Domingo, 20 de maio15h30min.Estrela D’Oeste0X0PalmeirasCáceres
Domingo, 20 de maio15h30min.Barra do Garças1X1UniãoBarra do Garças

4ª Rodada   

4ª-feira, 23 de maio21 horasOperário-VG2X1Barra do GarçasVargem Grande

5ª Rodada

Domingo, 27 de maio16 horasMixto0X0PalmeirasCuiabá
Domingo, 27 de maio15h30min.Estrela D’Oeste2X2Barra do GarçasCáceres
Domingo, 27 de maio15h30min.União2X1Operário-VGRondonópolis

6ª Rodada   

4ª-feira, 30 de maio21 horasDom Bosco0X0PalmeirasCuiabá

7ª Rodada

Domingo, 03 de junho16 horasDom Bosco0X0Operário-VGCuiabá
Domingo, 03 de junho15h30min.Estrela D’Oeste1X2UniãoCáceres
Domingo, 03 de junho15h30min.Barra do Garças3X1PalmeirasBarra do Garças

8ª Rodada   

4ª-feira, 06 de junho21 horasMixto3X0Estrela D’OesteCuiabá

9ª Rodada

Domingo, 10 de junho16 horasOperário-VG0X0Estrela D’OesteVargem Grande
Domingo, 10 de junho15h30min.Barra do Garças2X1MixtoBarra do Garças
Domingo, 10 de junho15h30min.União2X0PalmeirasRondonópolis

10ª Rodada

5ª-feira, 14 de junho16 horasMixto0X0Operário-VGCuiabá
5ª-feira, 14 de junho15h30min.Estrela D’Oeste0X2Dom BoscoCáceres

11ª Rodada 

Domingo, 17 de junho16 horasDom Bosco2X2MixtoCuiabá

Classificação final do Primeiro Turno

CLUBESPGJVEDGPGCSG
União10642945
Dom Bosco8624633
Barra do Garças66222981
Mixto56132651
Operário-VG5613234-1
Palmeiras5613225-3
Estrela D’Oeste363339-6

Tabela do Returno definido

Na sexta-feira, dia 08 de junho de 1979, às 20 horas, ocorreu a reunião do Conselho Arbitral da FMF juntamente com os representantes dos clubes para definir a tabela do Segundo Turno.

Contudo, a tabela não foi aprovada, pois optaram em aguardar do presidente da FMF, Carlos Orione à Cuiabá, sobretudo no aspecto financeiro. Em razão disso, foi transferido para a sexta-feira, dia 15 de junho de 1979. Com todas as questões pendentes equacionadas foi divulgada a tabela do returno.

Segundo Turno

1ª Rodada

Domingo, 24 de junho15h30min.Estrela D’Oeste1X0Operário-VG *Cáceres
Domingo, 24 de junho15h30min.União1X1Barra do GarçasRondonópolis
Domingo, 24 de junho16 horasPalmeiras0X5MixtoCuiabá

* Na noite da quinta-feira, do dia 19 de julho de 1979, o Operário-VG ganhou os pontos no Tapetão. Por 5 votos a zero, O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), deu os pontos da partida para o Operário-VG, por considerar que o Cáceres ter cometido irregularidades de dois atletas (Fernando e Marco Antonio) e mais o fato de ter participado com apenas 10 jogadores (registrados na Federação).

2ª Rodada

4ª-feira, 27 de junho19 horasDom Bosco0X0Barra do GarçasCuiabá
4ª-feira, 27 de junho21 horasOperário-VG1X1UniãoCuiabá

3ª Rodada

Domingo, 1º de julho15h30min.Barra do Garças1X1Estrela D’OesteBarra do Garças
Domingo, 1º de julho15h30min.União0X0Dom BoscoRondonópolis
Domingo, 1º de julho15h30min.Operário-VG1X0PalmeirasCuiabá

4ª Rodada

Domingo, 08 de julho15h30min.Barra do Garças1X1Operário-VGBarra do Garças
Domingo, 08 de julho15h30min.União2X0Estrela D’OesteRondonópolis
Domingo, 08 de julho16 horasDom Bosco0X1MixtoCuiabá

5ª Rodada

4ª-feira, 11 de julho19 horasPalmeiras2X3Estrela D’OesteCuiabá
4ª-feira, 11 de julho21 horasMixto4X1Barra do GarçasCuiabá

6ª Rodada

Domingo, 15 de julho15 horasPalmeiras1X4Barra do GarçasCuiabá
Domingo, 15 de julho17 horasDom Bosco2X2Operário-VGCuiabá
Domingo, 15 de julho15 horasEstrela D’Oeste1X1MixtoCáceres

7ª Rodada

4ª-feira, 18 de julho21 horasPalmeiras0X4Dom BoscoCuiabá

8ª Rodada

Domingo, 22 de julho15 horasPalmeiras2X2UniãoCuiabá
Domingo, 22 de julho17 horasOperário-VG0X1MixtoCuiabá

9ª Rodada

4ª-feira, 25 de julho19 horasDom Bosco2X0Estrela D’OesteCuiabá
4ª-feira, 25 de julho21 horasMixto4X0UniãoCuiabá

Classificação final do Segundo Turno

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Mixto1165116214
Dom Bosco76231835
Operário-VG76231651
Barra do Garças66141880
União6614168-2
Estrela D’Oeste4612359-4
Palmeiras1615519-14

No final do returno, o Mixto Esporte Clube de Cuiabá, foi o campeão, assegurando um ponto de bonificação para a Fase Final do Estadual. A rodada dupla (na preliminar o Dom Bosco bateu o Cáceres por 2 a 0), o Mixto goleou o União de Rondonópolis pelo placar de 4 a 0, no Estádio Verdão.

O público foi de 4.152 pagantes e uma Renda de Cr$ 112.870,00. O árbitro foi Antônio Ângelo, auxiliado por Armindo Antunes e Oséias Leme Vieira. Os gols foram de Bife, três vezes, e Miro completaram para o Alvinegro da Vargas.

Mixto: Ernane; Luiz Carlos (Jorge Aguiar), Miro, Jorge e Remo; Fabinho, Márcio e Pastoril; Gonçalves, Bife (Hideraldo) e Adilson. Técnico: Milton Buzetto.

União: Rubio; Pindu, Jurandir, Mauro e Nélson; Di Deus, Pintinho e Chundi;Alencar, Gilson Lira (Carlos Eduardo) e Joãozinho. Técnico: China.

Classificação final dos dois Turnos

CLUBESPGJVEDGPGCSG
1ºMixto161264222715
União161256115123
Dom Bosco15124711468
Barra do Garças 121236317161
Operário-VG1212363990
Estrela D’Oeste712156818-10
Palmeiras612147724-17

Quarta e última Vaga

Como Barra do Garças e Operário-VG terminaram eempatados, no somatório dos dois turnos, foi necessário a realização de um jogo-extra para definir a quarta vaga. No domingo, às 16 horas, do dia 29 de julho de 1979, foi definido em jogo único a última da Quadrangular Final do Campeonato Matogrossense. E, quem ficou com a vaga foi o Operário de Varge Grande que venceu o Barra do Garças, por 1 a 0, no Estádio Verdão, em Cuiabá. O gol da classificação foi assinalado por Marco Aurélio, na primeira etapa.

Quadrangular Final (1º Turno)

1ª Rodada

4ª-feira, 1º de agosto21 horasMixto1X0UniãoCuiabá

2ª Rodada

domingo, 5 de agosto16 horasDom Bosco2X2MixtoCuiabá
domingo, 5 de agosto16 horasUnião0X0Operário-VGRondonópolis

3ª Rodada

4ª-feira, 8 de agosto21 horasDom Bosco1X1Operário-VGCuiabá

4ª Rodada

domingo, 12 de agosto16 horasMixto1X2Operário-VGCuiabá
domingo, 12 de agosto16 horasUnião2X0Dom BoscoRondonópolis

Classificação do Quadrangular final do 1º Turno

CLUBESPGJVEDGPGCSG
1ºOperário-VG4312321
União43111211
Mixto43111440
Dom Bosco232135-2

Com os resultados, o Operário de Vargem Grande assegurou o seu lugar na decisão do Estadual de 1979, com o título da Fase Final do Primeiro Turno.

Quadrangular Final (2º Turno)

1ª Rodada

domingo, 19 de agosto15h30min.União0X0MixtoRondonópolis
domingo, 19 de agosto17 horasOperário-VG1X1Dom BoscoCuiabá

2ª Rodada

4ª-feira, 22 de agosto21 horasOperário-VG3X1UniãoCuiabá

3ª Rodada

domingo, 26 de agosto17 horasMixto3X1Dom BoscoCuiabá

4ª Rodada

domingo, 2 de setembro15 horasDom Bosco5X1UniãoCuiabá
domingo, 2 de setembro17 horasOperário-VG1X2Mixto *Cuiabá
* O árbitro da partida, Olandir Rondon marcou um pênalti (segundo a reportagem do jornal “O Estado de Mato Grosso” foi inexistente) a favor do Operário-VG. A decisão revoltou os jogadores do Mixto que abandonaram o campo. O TJD de FMF após 2 meses definiu multa ao Mixto, sem a perda de pontos.

Classificação do Quadrangular final do 2º Turno

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Mixto5321523
Dom Bosco33111752
Operário-VG33111541
União131228-6

Após muitas idas e vindas, o TJD da FMF deu ganho de causa para o Operário-VG, porém a punição foi uma multa ao Mixto e não a perda dos pontos. Com isso, foi definido que as duas equipes teriam que jogar para definir o campeão Estadual de 1979. Ficou decidido que a decisão seria numa melhor de 4 pontos, nas datas de 5, 9, 12 e 16 de dezembro.

Classificação do Quadrangular final (dois turnos)

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Mixto96321963
Operário-VG76231862
Dom Bosco5613210100
União5612349-5

Empate no primeiro jogo

O 1º jogo da decisão, na quarta-feira, às 21 horas, do dia 5 de dezembro de 1979, teve o árbitro carioca José Aldo Pereira, auxiliado por Benedito Pio dos Santos (MT), na bandeira vermelha, e Airton de Sousa Franco (MT), na bandeira amarela, no Estádio Verdão, em Cuiabá.

No final, Mixto e Operário-VG ficaram no empate em 1 a 1. Os gols saíram na segunda etapa: Bife abriu o placar aos 28 minutos para o Mixto. E no “apagar das luzes”, Cacá deixou tudo igual aos 46 minutos para o “Chicote”.  

O jogo foi muito faltoso, com oito cartões amarelos: Arildo, Ernani e Marcinho (Mixto) e Gaguinho, Ernane, Cacá, Joílson e Edval (Operário-VG). E, dois cartões vermelhos: Ernane (Operário-VG) e Marcinho (Mixto). O público foi de 12.019 pagantes, com uma Renda Cr$ 481.790,00. Na Preliminar o Dom Bosco goleou por 6 a 2 a Seleção Matogrossense Juvenil.

Mixto: Ernane; Arildo, Jorge Aguiar, Miro e Remo; Fabinho, Márcio e Udelson; Gonçalves, Bife e Toninho Campos (Adavilson). Técnico: Milton Buzetto.

Operário-VG: Veludo; Gilmar, Edval, Paulino e Joílson; Gaguinho, Tim e Ruiter; Cacá, Ramon e Ernane. Técnico: Zé Maria.

Operário-VG vence e fica a um ponto do título

Infelizmente, o 2º jogo da decisão, no domingo, às 16 horas, do dia 9 de dezembro de 1979, vencida pelo Operário-VG por 2 a 0, diante do Mixto, no Estádio Verdão, em Cuiabá, não foi possível encontrar a ficha-técnica do jogo, uma vez que a página do dia não está disponibilizada no jornal “O Estado de Mato Grosso (MT)”. Com o resultado o Operário-VG chegou aos três pontos e só precisaria de mais um ponto para ficar com o título.

Mixto vence o terceiro jogo e a decisão fica para o último encontro

Na 3ª partida, na quarta-feira, às 21 horas, do dia 12 de dezembro de 1979, o Mixto devolveu a derrota pelo mesmo placar e bateu o Operário-VG por 2 a 0, no Estádio Verdão, em Cuiabá.

O público foi de 14.140 pagantes e uma Renda de Cr$ 579.545,00. O árbitro foi paulista Dulcídio Wanderley Boschilla, auxiliado por Airton de Sousa Franco (MT) e Aramando Camarinha (MT). Os gols foram assinalados por Bife e Adavilson, no segundo tempo. Foram três cartões amarelos: Odenir (Operário-VG) e Luiz Carlos e Udelson (Mixto).

Mixto: Ernane; Luiz Carlos, Jorge Aguiar, Miro e Remo; Fabinho, Márcio e Udelson; Gonçalves, Bife e Adavilson (Toninho Campos). Técnico: Milton Buzetto.

Operário-VG: Veludo; Gilmar, Edval, Paulino e Justino; Joel Diamantino, Tim e Ruiter (Luizinho); Cacá, Ernane (Marco Aurélio) e Odenir. Técnico: Zé Maria.

Como ficou a decisão?

Com esse resultado, as duas equipes estão rigorosamente empatados com três pontos. Com isso, na última partida, quem vencesse ficaria com o título. Em caso de empate, prorrogação de 30 minutos (15 minutos cada tempo) e se persistir a igualdade o campeão será definido na disputa de pênaltis.

Mixto bate o Operário-VG é fica com o título Estadual de 1979

No 4º e último jogo da decisão, no domingo, às 17 horas, do dia 16 de dezembro de 1979, o Mixto derrotou o Operário-VG por 1 a 0, no Estádio Verdão, em Cuiabá. Com esse resultado, o Mixto se sagrou campeão do Campeonato Matogrossense da 1ª Divisão de 1979.

O gol que deu o título saiu aos 32 minutos do segundo tempo, por intermédio do atacante Bife, que terminou o Campeonato Matogrossense como artilheiro isolado com 12 gols. O presidente do Mixto, Lino Miranda pagou o prêmio de 20 mil pela conquista do título.

O jogo foi dos mais nervosos e muitas oportunidades de gols foram perdidas, notadamente por parte do clube varzeagrandense que teve a oportunidade de mostrar novamente a ausência de finalizadores em sua equipe.

O resultado foi justo, já que o alvinegro teve melhor participação que o seu adversário no decorrer do tumultuado Campeonato Matogrossense, competição de alto valor histórico, já que foi o primeiro certame disputado pós-divisão de Mato Grosso (em 11 de outubro de 1977, o então Presidente-General Ernesto Geisel assinou o documento decretando a emancipação político-administrativa do até então Estado de Mato Grosso. Data lembrada por ambos Estados, o feriado de divisão de MT e MS é um marco de independência principalmente da Região Sul em relação a Cuiabá. Em 1º de Janeiro de 1979, a separação foi oficializada).

Após o gol de Bife, a torcida alvinegra iniciou um verdadeiro carnaval nas dependências da praça esportiva e que se prolongou fora do Verdão até às primeiras horas da madrugada da segunda-feira.     

Jogos das Finais

4ª-feira, 5 de dezembro21 horasMixto1X1Operário-VGCuiabá
domingo, 9 de dezembro16 horasOperário-VG2X0MixtoCuiabá
4ª-feira, 12 de dezembro21 horasMixto2X0Operário-VGCuiabá
domingo, 16 de dezembro17 horasOperário-VG0X1MixtoCuiabá

Curiosidades do Estadual de 1979

Os Times base

Barra do Garças: Agnaldo; Cabral (Marrom), Paulo Alves, Nelson e Wilson Soares; Ayres, Almir (Bomba) e Alisson; Ary Paghetti (Careca), Edivan (Polaco ou Deucy) e Carlos (Ricardo). Técnico: Joel Santos

Estrela D’Oeste: Jony (Aguimar); Bota (Décio), Bill, Bideu e Dito (Fernando ou Décio); João Carlos, Hélio e Batista (Marco Antonio); Baianinho (Té ou Canhento), Gérson Lopes (Helinho) e Neca (Claudeci). Técnico: Nivaldo Santana

Dom Bosco: Mão de Onça (Lula); Tuca (Lenine), Altivo (Eden), Walter e Serginho (Amaury); Fidélis, Ismael (Nene) e Lopes (Adilson); Babá, Barga (Bosco) e Juju. Técnico: Décio Leal (Depois Álvaro Scolfaro)

Mixto: Ernani; Luiz Carlos (Arildo), Miro, Jorge Aguiar e Remo (Bauer); Fabinho, Márcio (Osvaldo ou Udelson) e Pastoril (Jonas); Gonçalves (Deucy), Bife (Hideraldo ou Adavilson) e Toninho Campos. Técnico: Hélio Machado (Depois Milton Buzetto)

Operário-VG: Veludo; Zé Maria (Jota Alves), Zé Augusto (Edval), Gaguinho (Joílson) e Justino (Zé Mario); Tim (Mosca), Mario (Joel Diamantino) e China (Marquinhos); Ernane (Polula), Marco Aurélio (Luizinho ou Davi) e Odenir (Bernardo). Técnico: Aristeu Rezende (Depois Alceu Provatti e em seguida Totinha e por fim Zé Maria)

Palmeiras: Washington; Nide (Maurício), Pereira (Avanil), Tadeu e Herivelton; Nunes, Tupã (Leandro) e Pelego; Careca, Jair e Vieira (Wilson). Técnico: Damasceno (depois Ademir Moreira)

União: Almeida (Rubio); Silva (Pindu), Jurandir (Nando), Mauro (Aguiar) e Nélson (Índio); Di Deus (Durcelino), Chundi e Pintinho;Alencar (China), Gilson Lira (Carlos Eduardo) e Luisinho (Joãozinho). Técnico: China

Estádios utilizados

Estádio Engenheiro Lutero Lopes (Rondonópolis) 

Estádio José Fragelli, o “Verdão” (Cuiabá)

Estádio Presidente Eurico Gaspar Dutra (Cuiabá)

Estádio Luiz Geraldo da Silva, o “Geraldão” (Cáceres)

Estádio José Valeriano da Costa (Barra do Garças)

Artilheiro, título inédito, premiação e séria lesão

O atacante BIFE foi o artilheiro do certame

O atacante do Mixto, Bife, foi o artilheiro do Campeonato Matogrossense com 12 gols. O presidente do Mixto, Lino Miranda pagou o prêmio de 20 mil pela conquista do título.

O técnico do Mixto, Milton Buzetto, então com 42 anos, após passagens pelo Juventus/SP (1971-75), Corinthians/SP (1975-76), Guarani/SP (1976-77) e Goiás/GO (1978-79), conquistou o seu 1º título Estadual.

A nota triste da partida foi o ponteiro esquerdo do Mixto, Toninho Campos, que entrou no lugar de Gonçalves, no segundo tempo. Com menos de cinco minutos em campo, teve a infelicidade em um lance casual contra o zagueiro Edval.

Ele avançou pela esquerda, tentou fintar o zagueiro operariano, quando este, na tentativa de lhe tirar a bola, entrou de carrinho e acertou as pernas de Toninho Campos.

Na euforia da vitória, o médico Waldemir Olavarria de Pinho não percebeu a gravidade da contusão do mineiro e o levou para o vestiário onde enfaixou o local atingido.

Como as dores eram insuportáveis, o jogador foi melhor examinado quando se constatou fratura na perna esquerda. A previsão foi de 60 dias (cerca de dois meses) de inatividade.

Classificação Geral do Matogrossense de 1979

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Mixto *30221174351619
Operário-VG2222610620191
União21186841921-2
Dom Bosco2018510324168
Barra do Garças121236317161
Estrela D’Oeste712156818-10
Palmeiras612147724-17
* Mixto Esporte Clube Campeão Matogrossense da 1ª Divisão de 1979

FOTO: Acervo de Sérgio Santos

FONTES: O Estado de Mato Grosso (MT) – Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Pernambuco (PE)

Inédito!! Associação Athletica Typographica – Cuiabá (MT): Fundado em 1934

A Associação Athletica Typographica (A.A. TYP.) foi uma agremiação da cidade de Cuiabá (MT). Fundado na segunda-feira, do dia 16 de Julho de 1934, pela classe dos typographos de Cuiabá, por iniciativa da primeira entidade esportiva da cidade: Liga Sportiva Cuyabana (LSC). A sua Sede social localizada na Rua Candido Mariano, nº 19, no bairro Bosque, em Cuiabá/MT.

No dia seguinte, foi eleita a 1ª Diretoria para o Biênio de 1934-35, a qual ficou assim constituída:

Presidente de honra – Major José Joaquim Graciano de Pina Filho;

Presidente – Raymundo Ernesto de Figueiredo;

Vice-presidente – J. Hovah de Pinho Maciel Epaminondas;

1º Secretário – Felix Lopes de Almeida;

2º Secretário – Acelino de Paula Carneiro;

Thesoureiro – João Gervasio Viegas;

Diretor-Sportivo – Savio Amarante;

Captain-geral – Jorge Thedim Costa;

Orador Official – Bel. Ezequiel P. R. Siqueira;

Conselho Fiscal – Jacintho Anastacio M. Mendonça; Antonio Evangelista e Manoel Francisco de Miranda;

Conselho Deliberativo – Carmindo Germano de Campos; João Plínio de Oliveira e Ismael Baptista Sigarini.

Cerca de dois meses antes, tinha sido fundado o Mixto Esporte Clube (20/05/1934), o maior campeão do estado de Mato Grosso e de Cuiabá até então: com 24 títulos estaduais, 12 a mais que o Operário-VG, segundo maior campeão do estado.

Acervo de Sérgio Santos

Na quinta-feira, do dia 30 de maio de 1935, na casa do Sr. Luiz Antonio de Figueiredo, à Praça General Mallet, no bairro do Quilombo, em Cuiabá, a festa da entrega da bandeira da Associação Athletica Typographica.

Nesse ano (1935), o clube fazia parte da Liga Sportiva Cuyabana (LSC), juntamente com outras quatro equipes: Americano Sport Club (rubro-negro); Club Esportivo Dom Bosco (alvianil); Paulistano Football Club (azul, vermelho e branco); Sport Club Destemido (Auri-verde).

A Associação Athletica Typographica, teve um período efêmero no futebol. Apesar da escassez de informações sabe que jogou o Campeonato Cuiabano de 1936 (7º e último lugar) e 1937 (7º e último lugar), organizado pela Liga Sportiva Cuyabana (LSC).

Colaborou: Sérgio Santos

FONTES: Wikipédia – Rsssf Brasil – site Primeira Página – A Violeta (MT) – A Cruz (MT) – O Matto Grosso (MT) – Jornal do Commercio (MT)

Sport Clube Internacional – Cuiabá (MT): uma participação do Estadual de 1989

O Sport Clube Internacional foi uma agremiação da cidade de Cuiabá (MT). O “Colorado Cuiabano” foi Fundado na segunda-feira, do dia 17 de Outubro de 1977. O seu CGC: 03.934.148/0001-91. A agremiação foi considerada Utilidade Pública, por meio da Lei Municipal nº 1.756 de 12 de Novembro de 1980 e, no ano seguinte, por meio da Lei Estadual nº 4.310 de Junho de 1981.

O “Colorado Cuiabano” obteve a sua melhor campanha em 1988, quando ficou com o Vice do Campeonato Mato-grossense da 2ª Divisão, perdendo o título para o Sinop Esporte Clube.

Acervo de Sérgio Santos

O Inter jogou pela primeira e única vez o Campeonato Mato-grossense da 1ª Divisão de 1989, que contou com a participação de 11 clubes: Associação Atlética Vasco da Gama (Tangará da Serra); Barra do Garças Futebol Clube (Barra do Garças); Cáceres Esporte Clube (Cáceres); Clube Esportivo Dom Bosco (Cuiabá); Clube Esportivo Operário (Várzea Grande); Esporte Clube Independente (Poxoréu); Grêmio Esportivo Jaciara (Jaciara); Mixto Esporte Clube (Cuiabá); Sinop Futebol Clube (Sinop) e União Esporte Clube (Rondonópolis).

FONTES: Rsssf Brasil – Sérgio Santos

Escudo raro de 1972: Comercial Esporte Clube – Poconé (MT)

O Comercial Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Poconé (MT). A sua Sede social ficava na Rua Salvador Marques, nº 282, no Centro de Poconé. O ‘Zebu do Norte’ foi Fundado na quafta-feira, do dia 03 de Maio de 1967, por fazendeiros liderados por Manoel Gomes de Arruda, conhecido como Neco Falcão. As suas cores são vermelho e branco.

Nascido em Poconé, no dia 20 de fevereiro de 1931, Neco era um farmacêutico e odontólogo, formado no Rio de Janeiro, que colaborou na fundação da Sociedade Beneficência Poconeana (Hospital Geral de Poconé).

Acervo de Sérgio Santos

Posteriormente foi Prefeito Municipal de Poconé em duas gestões: a 1ª de 1967 a 1970 e a 2ª de 1973 a 1977. Na sua primeira gestão como prefeito construiu o Estádio Manoel Gomes de Arruda. Neco Falcão morreu aos 80 anos, em 2011. A partida inaugural foi no dia 01 de março de 1970, na vitória do Comercial de Poconé por 5 a 2 sobre o Cacimba do Leite do Cuiabá.

Quatro anos depois o Comercial de Poconé inaugurou outro estádio. O Estádio Municipal Luiz Geraldo da Silva, conhecido como Geraldão, em Cáceres foi inaugurado no dia 06 de outubro de 1974, entre Seleção de Cáceres e Comercial de Poconé.

Após 40 anos longe do futebol profissional,  o Comercial de Poconé foi reativado. O clube vem se reestruturando para retornar futuramente as disputas profissionais, organizada pela Federação Matogrossense de Futebol (FMF).

COLABOROU: Sérgio Santos

FONTES & FOTO: Site Craques do Rádio (MT) – Olho no Esporte MT – Olhar Esportivo – Revista Placar – Craques do Rádio

Escudo Raro: Vasco da Gama Esporte Clube – Tangará da Serra (MT)

O Vasco da Gama Esporte Clube é uma agremiação do município de Tangará da Serra (conta com uma população de 106. 434 habitantes), que fica a 240 km da capital (Cuiabá) do estado do Mato Grosso.

O “Vasquinho de Tangará” foi Fundado na sexta-feira, do dia 13 de Junho de 1980. A sua Sede fica localizada na Rua Doze (Esquina Com 17), s/n, no Jardim do Lago Tangará da Serra/MT.

Acervo de Sérgio Santos

O Vasco da Gama disputou o Campeonato Mato-Grossense da 1ª Divisão, organizado pela FMF (Federação Mato-grossense de Futebol) em três oportunidades: 1987, 1988 e 1989.

EM PÉ (esquerda para a direita):João Tubaina, Arielzo, Bezerra, Rosalvo, Magrão e Manezinho;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Merica, Nego Ju, Juarez Preto, Wilbun e Gilsinho.

COLABOROU: Sérgio Santos

FOTOS: site Diário da Serra (Sede) – Página no Facebook “Craques Do Rádio”  

FONTES: Wikipédia – Solutudo

Escudo inédito de 1995!! Cáceres Esporte Clube – Cáceres (MT)

O Cáceres Esporte Clube é uma agremiação do município de Cáceres (população de 94.861 habitantes), que fica a 214 km da capital (Cuiabá) do estado de Mato Grosso. Localizado na mesorregião Centro-Sul do estado e na microrregião do Alto Pantanal.

O “Crocodilo do Pantanal” ou “Gigante do Oeste” Foi Fundado na segunda-feira, do dia 10 de Janeiro de 1977. Suas cores são o azul e o branco. A equipe manda os seus jogos no Estádio Municipal Luiz Geraldo da Silva, o “Geraldão”, que possui capacidade para receber 6.500 mil pessoas.

EM PÉ (esquerda para a direita): Jacozinho, Ronaldo, João Mário, Lé e Ronaldo Silva;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Cícero, Miro, Valdecir, Ailton, Thinelo e Toty.

O Cáceres participou de 15 edições do Campeonato Mato-Grossense de Futebol, estreando ainda em 1977, e ausentou-se no ano seguinte. Voltou à ativa em 1979, entretanto o “Crocodilo do Pantanal” licenciar-se-ia novamente, agora entre 1980 e 1986.

Reativou o futebol profissional em 1987 e desde então, disputou outras 14 edições do campeonato, sem resultados expressivos. Problemas financeiros obrigaram a Federação Mato-Grossense de Futebol a punir o Cáceres em 2001, e o clube permaneceu inativo até 2008, quando disputou a Segunda Divisão estadual.

Em 2010, o Cáceres teve um desempenho fraco, onde sofreu 65 gols e marcou apenas 9, perdendo os 13 jogos que disputou – a maior derrota foi um 14 a 0 para o Sorriso Esporte Clube, em março do mesmo ano (terceira maior goleada na história do campeonato, empatada com Mixto x Tangará, em 2009).

Acervo de Sérgio Santos

Durante a campanha, o “Gigante do Oeste” chegou a recorrer a uniformes de clubes amadores, pois o uniforme oficial do “Crocodilo” havia sido retido por uma lavadeira. Tal como ocorreu em 2001, o Cáceres ameaçou ter a participação no Campeonato Matogrossense da Segunda Divisão barrada pela FMF, desta vez por “falta de competitividade“, mas a equipe não se inscreveu. Desde então, o “Crocodilo do Pantanal” permanece fora das competições profissionais.

Estádio Municipal Luiz Geraldo da Silva, o “Geraldão”, com capacidade para 6.500 mil pessoas

FOTO: Página no Facebook “Craques Do Rádio” (time posado) – Ronivon Barros (Estádio Geraldão)

COLABOROU: Sérgio Santos

FONTES: Wikipédia – Página do clube no Facebook