EM PÉ (esquerda para a direita): Gerson, Oswaldo, Nilton Santos, Rubinho, Ávilla e Juvenal; AGACHADOS (esquerda para a direita): Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha.
No domingo, do dia 19 de Dezembro de 1948, ocorreu o encontro do Botafogo, atual Campeão Carioca de 1948, e o Sport Club Internacional, Porto Alegre/RS, Bicampeão Gaúcho de 1947-48, no Estádio General Severiano, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio. A equipe com Jayme Moreira Filho, Sergio Paiva, Waldir Amaral e Ademar Pimenta transmitiram o jogo pela Rádio Nacional.
EM PÉ (esquerda para a direita): Ivo, Nena, Maravilha, Alfeu, Viana e Abigail; AGACHADOS (esquerda para a direita): Tesourinha, Ghizzoni, Adãozinho, Vilalba e Carlitos.
No final, o Botafogo goleou o Inter de Porto Alegre pelo placar de 6 a 2. Destaque para o alvinegro Juvenal que foi a grande figura em campo. Osvaldinho que substituiu Pirilo, demonstrou magníficas condições técnicas.
BOTAFOGO FR (RJ) 6 X 2 S.C. INTERNACIONAL (RJ)
LOCAL
Estádio General Severiano, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio (RJ)
CARÁTER
Amistoso Nacional de 1948
DATA
Domingo, do dia 19 de Dezembro de 1948
HORÁRIO
15 horas
RENDA
Cr$ 108.772,00
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Mário Viana
BOTAFOGO
Oswaldo; Gerson (Marinho) e Nilton Santos (Sarno); Rubinho (Ivan), Ávilla (Berascochea) e Juvenal (Adão); Paraguaio, Geninho, Osvaldinho, Otávio e Braguinha (Reinaldo). Técnico: Zezé Moreira
INTER/RS
Ivo; Nena e Maravilha; Alfeu (Guizzone), Viana e Abigail; Tesourinha, Ghizzoni (Segura), Adãozinho, Vilalba (Roberto) e Carlitos. Técnico: Carlos Volante
GOLS
Vilalba aos 40 segundos (Inter); Juvenal aos 7 minutos (Botafogo); Otavio aos 11 e 28 minutos (Botafogo); Osvaldinho aos 22 minutos (Botafogo), no 1º Tempo. Osvaldinho aos 9 minutos (Botafogo); Adãozinho aos 12 minutos (Inter); Paraguaio aos 25 minutos (Botafogo), no 2º Tempo.
FOTOS: A Noite (RJ) – Correio da Manhã (RJ)
FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Diário de Notícias (RJ)
A CBD (Confederação Brasileira de Desportos), por meio do técnico Aymoré Moreira convocou 29 jogadores, na terça-feira, do dia 05 de Fevereiro de 1963, para o Sul-Americano da Bolívia (atual Copa América), que transcorreu entre os dias 10 a 31 de março daquele ano.
O chefe da delegação Canarinho foi Edgar Leite de Castro; secretário, Edson de Oliveira; delegado, Abílio de Almeida; médico e supervisor, Hilton Gosling; técnico, Aymoré Moreira; assistente, Mario Celso de Abreu, o Marão; dentista, Mário Trigo; massagista, Eduardo Santana, “Pai Santana”; sapateiro e cozinheiro, Aristides; roupeiro e almoxarife, Ubirajara Ferreira.
A relação dos jogadores convocados:
Mineiros:Marcial (goleiro, Atlético-MG); Procópio (zagueiro, Atlético-MG); Massinha (lateral-direito, Cruzeiro); Geraldino (lateral-esquerdo, Cruzeiro); Hilton Oliveira (ponta-esquerda, Cruzeiro); Rossi (atacante, Cruzeiro); Luís Carlos (atacante, Cruzeiro); Amaury (cabeça-de-área, Cruzeiro); Marco Antonio (atacante, América Mineiro); Ari (América Mineiro); Nerival (meia, Cruzeiro); Fifi (meia-atacante, Atlético-MG).
Cariocas:Ubirajara (goleiro, Bangu); Mario Tito (zagueiro, Bangu); Itamar (lateral-esquerdo, America); Jorge (lateral-direito, America); Altamiro (atacante, São Cristóvão).
Paulistas:Henrique (goleiro, Corinthians); Ferrari (lateral-esquerdo, Palmeiras); Tarciso (zagueiro, Palmeiras); Píter (zagueiro, Comercial de Ribeirão Preto); Ílton Vaccari (meia, Guarani); Almir da Silva (atacante, Taubaté); Tião Macalé (meia, Guarani); Joaquinzinho (Juventus); e Oswaldo (atacante, Guarani).
Seleção Brasileira de Futebol (1963) EM PÉ (esquerda para a direita): Henrique (Corinthians/SP), Jorge (America/RJ), Mario Tito (Bangu/RJ), Ílton Vaccari (Guarani/SP), Píter (Comercial-SP) e Itamar (Madureira); AGACHADOS (esquerda para a direita): Altamiro (São Cristóvão/RJ), Flávio Minuano (Inter/RS), Joaquinzinho (Juventus/SP), Tião Macalé (Guarani/SP), Oswaldo (Guarani/SP) e “Pai” Santana (massagista).
O treinador no Sul-Americano foi Mario Celso, o ‘Marão’, tendo Aymoré Moreira na supervisão.
Os convocados se apresentaram no domingo, do dia 10 de Fevereiro de 1963, na Sede da CBD, de onde seguiram para a Colônia de Férias do SESC, em Venda Nova, em Belo Horizonte/MG para o início dos treinos.
Curiosidade
Na lista apresentada pela CBD, o lateral-esquerdo Itamar, constava como jogador do Madureira Atlético Clube, porém, um mês antes da convocação o atleta tinha sido vendido para o America Football Club.
No sábado, do dia 02 de Fevereiro de 1963, a diretoria do Tricolor Suburbano recebeu o valor de Cr$ 3 milhões e mais os passes de dois jogadores: Nai e Domingos e o direito de escolher outro jogador do elenco do America, caso Domingos não quisesse se transferir para Conselheiro Galvão.
Segundo o contrato firmado, O America pagou a ItamarCr$ 1 milhão, a título de luvas, e mais um salário mensal de Cr$ 70 mil.
Sobre a foto: Brasil A x Cruzeiro e Brasil B x Atlético-MG
Na tarde da segunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963, a Seleção Brasileira foi divida entre A (titulares) e B (reservas). Então, a Seleção A enfrentou o Cruzeiro, empatando em 1 a 1. Já a Seleção B jogou e venceu o Atlético Mineiro pelo placar de 3 a 1.
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Barro Preto, em BH
Ambos os jogos-treinos, foram realizados no Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira(capacidade para 15 mil pessoas, de propriedade do Cruzeiro), no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte.
Um público regular, que gerou uma Renda de Cr$ 336.600,00, com ingresso vendidos a Cr$ 100,00.
O ensaio constou de quatro etapas, a primeira e terceira reservada a Seleção A x Cruzeiro e as demais para a Seleção B x Atlético-MG.
1ª Etapa
Na primeira fase, que teve a duração de 30 minutos, Seleção A e Cruzeiro empataram em um tento, com gols de Ari para o Escrete Canarinho aos 10 minutos, em jogada individual, iludiu vários adversários, terminando por passar por Norival e chutar, sem defesa para Tonho. Em seguida, após boa troca de passes entre Elmo e Emerson, culminou com ótimo lançamento para Antoninho que marcou para Raposa.
2ª Etapa
Depois, foi à vez da Seleção B x Atlético-MG, que durou meia-hora, sem abertura de contagem.
3ª Etapa
Retornaram a Seleção A e Cruzeiro, por mais 30 minutos, o melhor momento foi um pênalti a favor do Brasil, aos 8 minutos, mas que o goleiro Mussula voou, espalmando para escanteio. O placar permaneceu inalterado, ficando em 1 a 1.
4ª Etapa
Para finalizar, mais meia-hora para Seleção B x Atlético-MG. Logo aos 5 minutos, o Brasil abriu o placar. Joaquinzinho fez excelente passe para Altamiro que driblou o goleiro e colocou a bola rente a trave.
Aos 26 minutos, Oswaldo escapou pela direita e deu passe para Flávio Minuano, que se aproveitou da indecisão de Bueno para marcar o segundo da Seleção.
Dois minutos depois, era a vez de Flávio Minuano fazer ótimo lançamento para Joaquinzinho que tocou na saída do arqueiro atleticano. Nos acréscimos, Mario Jorge deu chute fraco, mas o goleiro Ubirajara falhou, permitindo o gol de honra do Galo.
Treinador gostou do que viu
O técnico Aymoré Moreira não pode contar com o zagueiro Procópio Cardoso, Almir e Luís Carlos, todos lesionados. O treinador gostou do desempenho: “Pouco a pouco, vamos armando a seleção ideal“, completou Aymoré, que no dia seguinte dispensou o meia Fifi, do Atlético-MG, por não ter se apresentado juntamente com os demais atletas.
Sul-Americano de 1963: Brasil faz campanha ruim
Apesar da satisfação de Aymoré Moreira, o desempenho no Sul-Americano de Futebol, na Bolívia, foi decepcionante. Sete países participaram do torneio onde se enfrentaram em turno único.
A Seleção Brasileira terminou na 4ª posição, com cinco pontos em seis jogos: duas vitórias, um empate e três derrotas; marcando 12 gols, sofrendo 13 e um saldo negativo de um. A campeã invicta foi a Bolívia (11 pontos), com o Paraguai em segundo (nove), e a Argentina na 3ª colocação (sete).
SELEÇÃO BRASILEIRA ‘A’ 1 X 1 CRUZEIRO (MG)
LOCAL
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Jogo-treino
DATA
Segunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963
RENDA
Cr$ 336.600,00
PÚBLICO
3.366 pagantes
ÁRBITRO
Graça Filho (FMF – Federação Mineira de Futebol)
AUXILIARES
José do Patrocínio (FMF) e Lúcio Alves (FMF)
BRASIL A
Marcial (Henrique); Massinha, William, Cláudio e Geraldino; Ílton Vaccari e Amaury; Nerival, Rossi, Marco Antônio e Ari. Técnico: Aymoré Moreira
CRUZEIRO
Tonho (Mussula); Juca, Raul (Vavá), Benito Fantoni (Dilsinho) e Jairo; Nuno e Nelsinho (Raul); Antoninho, Elmo, Émerson (Dirceu) e Norival. Técnico: Leonízio Fantoni, ‘Niginho’
GOLS
Ari aos 10 minutos (Brasil); Antoninho aos 11 minutos (Cruzeiro), no 1º Tempo
SELEÇÃO BRASILEIRA ‘B’ 3 X 1 ATLÉTICO MINEIRO (MG)
LOCAL
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Jogo-treino
DATA
Segunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963
RENDA
Cr$ 336.600,00
PÚBLICO
3.366 pagantes
ÁRBITRO
Graça Filho (FMF – Federação Mineira de Futebol)
AUXILIARES
José do Patrocínio (FMF) e Lúcio Alves (FMF)
BRASIL B
Henrique (Ubirajara); Jorge, Mario Tito, Píter e Itamar; Ílton Viccari e Tião Macalé; Altamiro, Joaquinzinho, Flávio Minuano e Oswaldo.
ATLÉTICO-MG
Fábio; Coelho, Eduardo, Bueno e Klébis; Dinar (Zico) e Fifi (Afonsinho); Toninho (Maurício), Nilson (Carlinhos), Mário Jorge e Noêmio. Técnico: Wilson de Oliveira
GOLS
Altamiro aos 5 minutos (Brasil); Flávio Minuano aos 26 minutos (Brasil); Joaquinzinho aos 28 minutos (Brasil); Mário Jorge aos 37 minutos (Atlético-MG), no 2º Tempo.
Pesquisa, texto e redesenho do escudo e uniforme: Sérgio Mello
FOTO: Acervo de Memória Setembrina (@setedesetembrofcbh)
FONTES: Jornal dos Sports – Diário de Notícias (RJ) – Correio da Manhã (RJ)
O Grêmio Foot-Ball Santanense é uma agremiação da cidade de Santana do Livramento (RS). O Carapintada foi Fundando no dia 11 de Junho de 1913, e o seu Estádio é o Honório Nunes, com capacidade para 8 mil pessoas.
Atualmente licenciado, GFB Santanense tem como maior feito na sua história o inédito título do Campeonato Gaúcho de 1937. A equipe tem bateu na trave duas vezes ao ficar com o vice-campeonato em 1939 e 1948.
Por três vezes jogadores do Grêmio Foot-Ball Santanense foram os principais artilheiros do Campeonato Gaúcho: Hortêncio Souza e Tom Mix (1937) e Mauro (1993, com 19 gols). Na 2ª Divisão, Mauro também se sagrou artilheiro em 1990, com 19 gols.
Na galeria de troféus há uma conquista Internacional. Foi em 1975, quando o time se sagrou campeão da Copa Internacional Rubens Hoffmeister, na Holanda.
Já numa fase difícil, o Carapintadaficou em segundo lugar no Gauchão da Série B em 1991, e campeão e vice-campeão da Terceirona em 1967 e 2000 respectivamente.
Graças a muitos de seus jogadores e diretores, conseguiram através de campanhas dignas em toda sua história, fixar a marca inconfundível com forte identidade no estado, a camisa vermelha com as mangas brancas faz com que esse detalhe se diferencie de todos os outros times alvirrubros do Rio Grande do Sul.
Depois de algumas boas campanhas nos anos 90 na elite do futebol gaúcho, caiu para a Segunda Divisão em 1999 tendo um fraco desempenho no ano seguinte caindo para a Terceira Divisão Gaúcha. Em 2001, conseguiu o acesso para a Segundona. Contudo em 2003, o Grêmio Foot-Ball Santanense desistiu de competir, encerrando as atividades no futebol profissional. Em 2009 voltou a participar de competições municipais de futebol amador, sete e futsal.
Foto rara da década de 10
A última grande revelação do clube foi Claudiomiro Salenave Santiago que surgiu como meia-armador, e depois se consagrou no futebol brasileiro como volante e posteriormente zagueiro.
Já no Campeonato Citadino de Santana do Livramento, o Grêmio Foot-Ball Santanense: possui 19 títulos: 1922, 1923, 1925, 1933, 1935, 1936, 1937, 1938, 1939, 1946, 1948, 1953, 1957, 1961, 1962, 1963, 1967, 1975 e 1977.
O clube só fica atrás do grande rival: 14 de Julho com 40 títulos e tetra campeão Regional. Depois aparece o Armour com 7 campeonatos e campeão da 2ª divisão da FGF; Fluminense com quatro e o Independente com um caneco.
TODOS OS CAMPEÕES CITADINOS DE SANTANA DO LIVRAMENTO:
1906 – 14 de Julho
1907 – 14 de Julho
1908 – 14 de Julho
1909 – 14 de Julho
1910 – 14 de Julho
1911 – 14 de Julho
1912 – 14 de Julho
1913 – 14 de Julho
1914 – 14 de Julho
1915 – 14 de Julho
1916 – 14 de Julho
1917 – 14 de Julho
1918 – 14 de Julho
1919 – 14 de Julho
1920 – 14 de Julho
1921 – 14 de Julho
1922 – Grêmio Santanense
1923 – Grêmio Santanense
1924 – 14 de Julho
1925 – Grêmio Santanense
1926 – Independente
1927 – 14 de Julho
1928 – 14 de Julho
1929 – 14 de Julho
1930 – 14 de Julho
1931 – 14 de Julho
1932 – 14 de Julho
1933 – Grêmio Santanense
1934 – 14 de Julho
1935 – Grêmio Santanense
1936 – Grêmio Santanense
1937 – Grêmio Santanense (incluindo o Estadual de 1937)
1938 – Grêmio Santanense
1939 – Grêmio Santanense
1940 – Fluminense
1941 – 14 de Julho
1942 – Armour F.C.
1943 – 14 de Julho
1944 – 14 de Julho
1945 – 14 de Julho
1946 – Grêmio Santanense
1947 – Fluminense
1948 – Grêmio Santanense
1949 – 14 de Julho
1950 – Fluminense
1951 – 14 de Julho
1952 – 14 de Julho (incluindo o Regional de 1952)
1953 – Grêmio Santanense
1954 – Armour F.C.
1955 – 14 de Julho
1956 – 14 de Julho
1957 – Grêmio Santanense
1958 – 14 de Julho (incluindo o tricampeonato Regional)
1959 – 14 de Julho
1960 – 14 de Julho
1961 – Grêmio Santanense
1962 – Grêmio Santanense
1963 – Grêmio Santanense
1964 – 14 de Julho
1965 – 14 de Julho
1966 – 14 de Julho
1967 – Grêmio Santanense (incluindo o campeonato Regional)
1968 – Armour F.C.
1969 – Armour F.C.
1970 – Armour F.C.
1971 – Armour F.C.
1975 – Grêmio Santanense
1977 – Grêmio Santanense
1980 – Armour F.C. (incluindo o campeonato da 2ª Divisão da FGF)
por Fernando Alécio Diretor de Memória e Cultura do C. N. Marcílio Dias
Funcionário do banco Inco, Achilles Pagnoncelli chegou a Itajaí em 1959, aos 19 anos, transferido da agência de Concórdia, onde nasceu em 20 de setembro de 1940. Na cidade natal, jogava pelo time do Guaycurus e seu apurado faro de gol começou a despertar o interesse de clubes de outras regiões de Santa Catarina.
Jorginho e Aquiles no Guaycurus. Ambos jogariam depois no Marcílio Dias. Acervo Fernando Alécio.
A vinda para Itajaí foi uma operação articulada pelo diretor de recursos humanos do banco, Ary Garcia, que também era diretor do Marcílio Dias. “A transferência visava, no fundo, possibilitar que eu jogasse no Marcílio”, explicou o craque em depoimento ao livro Torneio Luiza Mello — Marcílio Dias Campeão Catarinense de 1963.
Ficha de Aquiles na Federação Catarinense de Futebol. Acervo Fernando Alécio.
Sua estreia se deu no dia 11 de outubro de 1959, na goleada de 5 a 0 aplicada pelo Rubro Anil sobre o Estiva, pelo Torneio Prefeito Carlos de Paula Seára, no estádio do Almirante Barroso, ao entrar no lugar de Antoninho Carvalho. Com o manto rubro anil, Aquiles (como seu nome era escrito nos jornais) não tardou para se tornar um dos ídolos da torcida. Artilheiro nato, formou com Idésio e Renê um trio que impunha terror aos goleiros. Juntos, os três atacantes somam mais de 300 gols pelo clube.
Renê, Idésio e Aquiles. Acervo Fernando Alécio
Em 1962, Aquiles foi um dos destaques do time no Campeonato Sul-Brasileiro. Marcou quatro gols na competição, o mais lembrado deles diante do Internacional de Porto Alegre, no 28 de fevereiro, uma quarta-feira à noite. Na época o Estádio Doutor Hercílio Luz não possuía iluminação noturna e o jogo foi realizado em Blumenau, no estádio da Alameda Rio Branco. Aos 32 minutos do segundo tempo, Sombra passou por três adversários e tocou para Idésio. Este serviu Aquiles, que chutou forte para as redes e decretou a vitória marcilista por 1 a 0.
Outro gol de Aquiles especialmente lembrado ocorreu em 17 de junho de 1964, contra o Coritiba do então jovem goleiro Raul Plassmann, no amistoso que marcou a inauguração do sistema de iluminação do Estádio Doutor Hercílio Luz. O Marcílio venceu por 1 a 0. Neste jogo, Aquiles foi observado pelo técnico do Internacional, Sérgio Moacir Torres, que indicou sua contratação ao clube gaúcho.
Gol de Aquiles no goleiro Raul Plassmann do Coritiba em 1964. Acervo Gustavo Melim.
Além de gols, Aquiles também colecionou títulos no Marcílio Dias, sagrando-se tetracampeão da Liga Itajaiense (1960, 1961, 1962 e 1963) e campeão catarinense de 1963. Participou de todos os 18 jogos da campanha do título estadual e marcou 11 gols, quatro deles no massacre de 8 a 1 sobre o Paysandu, em Brusque. Também deixou sua marca em outra goleada, novamente em Brusque, desta vez contra o Carlos Renaux, anotando um dos gols da vitória por 4 a 1 no jogo que garantiu o título com uma rodada de antecipação, no dia 23 de fevereiro de 1964.
Aquiles com a faixa de campeão do centenário (Liga Itajaiense de 1960). Acervo Fernando Alécio.
Duas semanas depois, em 8 de março de 1964, voltaria a fazer gols decisivos: balançou as redes duas vezes na final do torneio da Liga Itajaiense de 1963, na vitória por 3 a 2 sobre o Almirante Barroso, no Estádio Doutor Hercílio Luz. A vitória valeu ao Marcílio Dias a Taça Lauro Müller e a conquista do campeonato citadino pelo quarto ano consecutivo.
Internacional (1964)
O ímpeto goleador de Aquiles chamou a atenção de grandes clubes e ele foi contratado pelo Internacional em junho de 1964 por 10 milhões de cruzeiros, mas ficou pouco tempo em Porto Alegre. Fez seu primeiro jogo com a camisa colorada no empate sem gols contra o Grêmio Atlético Farroupilha, em Pelotas, no dia 9 de agosto de 1964, pelo Campeonato Gaúcho.
Carta de despedida da diretoria do Marcílio Dias a Aquiles, na qual destaca que foi um atleta exemplar. Acervo Gustavo Melim.
Onze dias depois, em 20 de agosto, o centroavante catarinense disputaria seu primeiro e único Grenal: vitória do Inter por 2 a 0, num amistoso realizado no Estádio Olímpico em homenagem ao Dia do Cronista. Naquela partida, Aquiles jogou improvisado no meio-campo, o que prejudicou seu rendimento no clássico. Aquiles atuou em apenas quatro jogos pelo Internacional, de acordo com o Almanaque Colorado, de Alessandro Moraes.
O Marcílio não viu a cor da grana da transferência e a cobrança virou uma anedota. Em 1966, o presidente Antônio Célio Moreira mandou o então diretor jurídico do clube, Delfim de Pádua Peixoto Filho (ex-presidente da Federação Catarinense de Futebol, falecido em 2016 na tragédia da Chapecoense) ir a Porto Alegre cobrar a dívida. O Inter alegou que não possuía dinheiro e ofereceu dois jogadores. Moreira não aceitou e ordenou que Delfim executasse a dívida judicialmente. “Foi a cobrança mais rápida na história da Justiça de Porto Alegre. O oficial era gremista e o juiz também”, contou Delfim, entre risos, em depoimento ao já mencionado livro sobre o título estadual de 1963.
Retorno ao Marinheiro
Em 1965, o atacante estava de volta ao Marcílio Dias. Permaneceu até fevereiro de 1967, quando rescindiu o contrato e recebeu passe livre. Em maio daquele ano, Aquiles “atravessou a avenida” e foi jogar no rival Almirante Barroso. Retornou pela terceira vez ao Marinheiro em 1969 e reencontrou Idésio, que também regressava ao clube naquela temporada. De acordo com dados apurados pelo pesquisador Gustavo Melim, Aquiles soma mais de 230 jogos e mais de 115 gols em suas três passagens pelo Marcílio Dias, estando entre os três maiores artilheiros da história do clube.
por Fernando Alécio Diretor de Memória e Cultura do C. N. Marcílio Dias
Filho de Honorato Silvério Santana e Martinha Silveira Santana, nasceu em 9 de outubro de 1935, em Itajaí, aquele que seria um dos grandes nomes da história do Clube Náutico Marcílio Dias. Joel Honorato Santana (também conhecido como Joel I para não confundir com o companheiro de time Joel Reis Alves, o Joel II) atuava tanto de médio como de zagueiro e fez sua estreia num jogo oficial de competição com apenas 15 anos de idade.
Ficha de Joel na FCF, com data de nascimento errada. Acervo Fernando Alécio
Naquele 15 de abril de 1951, o Marinheiro do técnico Leleco venceu o Grêmio Esportivo Olímpico pelo Torneio Extra da Liga Blumenauense de Futebol, no Estádio Doutor Hercílio Luz, com o seguinte time: Castro; Ari Cartola e Gaya; Vitor, Joel e Schoenau; Oscar (Sedú), Adãozinho, Dirceu, Wanildo e Rainha (Curitiba). O gol foi marcado por Oscar Maes.
O jovem Joel com apenas 15 anos é o último em pé. Acervo Gustavo Melim
Caxias (1954–1957)
No dia 15 de março de 1954, Joel assinou contrato com o Caxias Futebol Clube, de Joinville, onde viveu momentos de glória, sagrando-se bicampeão catarinense (1954 e 1955). Participou de todas as 14 partidas da campanha do bicampeonato estadual, tendo inclusive marcado um gol no empate em 2 a 2 contra o Palmeiras, em Blumenau, no dia 13 de maio de 1956, em jogo do Campeonato Catarinense de 1955.
Em pé: Juca, Puccini, Ivo Meyer, Hoppe, Hélio e Joel. Agachados: Filo, Boca, Cleuson, Didi e Carioca.
Além dos títulos estaduais, também conquistou os títulos do campeonato da Liga Joinvillense de Desportos de 1954 e 1955. No time alvinegro, Joel atuou ao lado de Ivo Meyer, com quem anos depois formaria a melhor dupla de zaga da história do Marcílio Dias.
Internacional (1957–1959)
Em 24 de fevereiro de 1957, Joel disputou um amistoso pelo Internacional de Porto Alegre. O adversário foi nada menos que a seleção uruguaia, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Apesar da derrota colorada por 3 a 1, o desempenho do catarinense agradou aos dirigentes do time gaúcho, que acertaram a contratação em definitivo de Joel junto ao Caxias. E ele não demorou para conquistar seu primeiro título pelo novo clube: o Torneio Início, no dia 6 de maio.
Joel posa com o manto colorado. Acervo FGML/Colorização: 1909 em Cores
O primeiro jogo oficial de Joel com a camisa colorada ocorreu em 14 de julho de 1957, no empate em 2 a 2 contra o Aimoré, no Estádio Taba Índia, em São Leopoldo, válido pelo Campeonato Citadino de Porto Alegre. Pela mesma competição, Joel participou de seu primeiro “Grenal”: foi no dia 23 de dezembro, com vitória do Inter por 2 a 1 no Estádio Olímpico.
Joel no Inter em 1957. Em pé: Ezequiel, La Paz, Florindo, Barradas, Zangão e Joel; Agachados: Joaquinzinho, Larry, Bodinho, Chinesinho e Canhotinho. Acervo 1909 em Cores
O atleta itajaiense também participou da goleada de 5 a 1 que o time gaúcho aplicou no Santos de Pelé, no amistoso realizado em 25 de setembro de 1958, no Estádio dos Eucaliptos. Em sua passagem pelo Internacional, Joel disputou 55 partidas, sendo presença constante nas escalações coloradas principalmente na temporada de 1958.
Marcílio Dias (1959–1966)
Em julho de 1959, Joel retorna ao clube que o revelou para se tornar um dos pilares da fase mais gloriosa da história do Marcílio Dias. A reestreia pelo Marinheiro se deu em grande estilo, em 19 de julho de 1959, na vitória por 4 a 2 sobre o Paysandu de Brusque, no Estádio Doutor Hercílio Luz, em jogo do segundo turno do Campeonato Catarinense.
Nos primeiros dois anos após seu retorno, Joel atuava como médio, o volante dos tempos atuais. A partir de meados de 1961, sob o comando do técnico Ada Pfeilsticker, passou a jogar como zagueiro. Ao lado de Ivo Meyer, com quem já havia atuado no Caxias de Joinville, formou aquela que é considerada a melhor dupla de zaga que o Marcílio Dias já teve.
1961 — Joel Reis, Antoninho, Cleuson, Zé Carlos, Ivo Meyer e Joel Santana; Renê, Idésio, Aquiles, Laranjinha e Jorginho. Acervo FGML/CNMD
Joel conquistou quatro vezes o título da Liga Itajaiense (1960, 1961, 1962 e 1963). Marcou um gol importante no dia 1º de julho de 1962. Marcílio e Barroso duelavam na final do campeonato da Liga Itajaiense e o rival vencia por 1 a 0. Joel, de cabeça, marcou o gol de empate. Idésio Moreira fez 2 a 1 e garantiu o título para o Rubro Anil.
Joel cumprimenta jogador do Metropol, observado pelo árbitro Romualdo Arppi Filho, em 23 de janeiro de 1962. Acervo FGML/CNMD
Também foi vice-campeão do Campeonato Sul-Brasileiro de 1962, torneio que reuniu os campões e vices dos três estados sulinos. E foi o capitão do time na conquista do Campeonato Catarinense de 1963. De acordo com o livro Torneio Luiza Mello — Marcílio Dias Campeão Catarinense de 1963, Joel atuou em todas as 18 partidas do Marinheiro na competição.
Joel, ao lado de Zé Carlos e Sombra, recebe medalha de campeão do Torneio Luiza Mello da própria senhora Luiza Mello. Acervo FGML/CNMD.
No total, Joel atuou em mais de 240 partidas e fez três gols pelo Rubro Anil, conforme dados levantados pelo pesquisador Gustavo Melim Gomes. O último jogo oficial de Joel com a camisa do Marcílio Dias foi no empate sem gols diante do Metropol, no Estádio Euvaldo Lodi, em Criciúma, pelo Campeonato Catarinense, no dia 17 de julho de 1966.
Joel faleceu em 11 de outubro de 1997, em Porto Alegre, onde fixou residência após pendurar as chuteiras.
Colaboraram: Adalberto Klüser e Gustavo Melim Gomes
16.04 – Independente 1×4 Gramadense
21.04 – Montenegro 4×1 Independente
24.04 – Nova Petrópolis 0x0 Montenegro
30.04 – Independente 1×1 Nova Petrópolis
30.04 – Gramadense 3×1 Montenegro
07.05 – Gramadense 2×2 Nova Petrópolis
14.05 – Montenegro 1×1 Nova Petrópolis
21.05 – Independente 2×1 Montenegro
22.05 – Nova Petrópolis 0x2 Gramadense
28.05 – Nova Petrópolis 2×0 Independente
28.05 – Montenegro 0x1 Gramadense
04.06 – Gramadense 3×0 Independente
Chave 2
16.04 – Sandense 2×1 Ivoti
17.04 – 15 De Novembro 3×2 Taquarense
17.04 – Parobé 0x0 Cairú
21.04 – Ivoti 1×1 Taquarense
21.04 – Cairú 0x0 15 De Novembro
21.04 – Sandense 1×0 Parobé
24.04 – Ivoti 2×2 Cairú
24.04 – Taquarense 2×3 Sandense
24.04 – 15 De Novembro 1×0 Parobé
30.04 – Cairú 0x0 Sandense
30.04 – Ivoti 1×1 15 De Novembro
01.05 – Taquarense 2×1 Parobé
07.05 – Parobé 2×3 Ivoti
07.05 – Sandense 0x3 15 De Novembro
14.05 – Ivoti 1×1 Sandense
14.05 – Cairú 1×1 Parobé
14.05 – Taquarense 1×1 15 De Novembro
18.05 – Cairú 0x1 Taquarense
21.05 – Taquarense 1×2 Ivoti
22.05 – 15 De Novembro 0x3 Cairú
22.05 – Parobé 4×3 Sandense
28.05 – Cairú 1×0 Ivoti
28.05 – Sandense 2×2 Taquarense
28.05 – Parobé 6×1 15 De Novembro
04.06 – Sandense 1×2 Cairú
04.06 – 15 De Novembro 1×1 Ivoti
04.06 – Parobé 2×0 Taquarense
11.06 – 15 De Novembro 2×1 Sandense
11.06 – Ivoti 0x5 Parobé
11.06 – Taquarense 1×2 Cairú
Chave 3
09.04 – Império 2×3 Juventus
09.04 – Brasil 3×1 Paineira
09.04 – Rio Grande 0x0 Beija-Flor
16.04 – Unidos Perquim 3×1 Império
16.04 – Beija-Flor 5×0 Paineira
16.04 – Juventus 2×3 Rio Grande
21.04 – Paineira 2×5 Unidos Perquim
23.04 – Beija-Flor 0x1 Unidos Perquim
23.04 – Rio Grande 7×1 Paineira
23.04 – Juventus 1×2 Brasil
30.04 – Unidos Perquim 1×1 Juventus
30.04 – Brasil 1×1 Rio Grande
30.04 – Paineira 1×2 Império
07.05 – Paineira 0x3 Juventus
07.05 – Unidos Perquim 0x1 Brasil
07.05 – Império 0x1 Beija-Flor
14.05 – Rio Grande 1×1 Unidos Perquim
14.05 – Juventus 2×1 Beija-Flor
14.05 – Brasil 2×0 Império
21.05 – Juventus 1×2 Império
21.05 – Paineira 0x1 Brasil
21.05 – Beija-Flor 3×1 Rio Grande
28.05 – Império 1×0 Unidos Perquim
28.05 – Paineira 1×2 Beija-Flor
28.05 – Rio Grande 3×1 Juventus
02.06 – Império 1×0 Rio Grande
02.06 – Beija-Flor 2×3 Brasil
04.06 – Unidos Perquim 4×1 Paineira
04.06 – Rio Grande 1×0 Império
04.06 – Brasil Cxc Beija-Flor
11.06 – Unidos Perquim 3×0 Beija-Flor
11.06 – Paineira Oxwo Rio Grande
11.06 – Brasil 2×1 Juventus
18.06 – Juventus 0x0 Unidos Perquim
18.06 – Rio Grande 0x0 Brasil
18.06 – Império 1×0 Paineira
25.06 – Juventus Woxo Paineira
25.06 – Brasil 0x2 Unidos Perquim
25.06 – Beija-Flor 3×4 Império
02.07 – Unidos Perquim 2×3 Rio Grande
02.07 – Beija-Flor 0x1 Juventus
02.07 – Império 0x1 Brasil
2ª Fase – Campeonato Regional
Chave 4
23.07 – Montenegro 3×2 Independente
23.07 – Nova Petrópolis 2×2 Gramadense
30.07 – Independente 1×1 Nova Petrópolis
30.07 – Gramadense 4×3 Montenegro
06.08 – Montenegro 3×0 Nova Petrópolis
06.08 – Independente 1×0 Gramadense
13.08 – Nova Petrópolis 1×1 Independente
13.08 – Montenegro 0x3 Gramadense
20.08 – Independente 3×1 Montenegro
20.08 – Gramadense 2×0 Nova Petrópolis
27.08 – Nova Petrópolis 1×1 Montenegro
27.08 – Gramadense 0x2 Independnete
Chave 5
23.07 – 15 De Novembro 2×1 Parobé
23.07 – Sandense 1×3 Cairú
06.08 – 15 De Novembro 1×0 Sandense
13.08 – Parobé 1×2 Sandense
13.08 – Cairú 2×1 15 De Novembro
20.08 – Parobé 4×0 Cairú
27.08 – Sandense 2×1 Parobé
27.08 – 15 De Novembro 1×1 Cairú
03.09 – Parobé 3×0 15 De Novembro
03.09 – Cairú 1×1 Sandense
10.09 – Sandense 2×1 15 De Novembro
10.09 – Cairú 0x2 Parobé
Chave 6
24.07 – Unidos Perquim 4×0 Brasil
24.07 – Império 3×1 Rio Grande
30.07 – Brasil 1×0 Império
30.07 – Unidos Perquim 1×1 Rio Grande
06.08 – Rio Grande 5×0 Brasil
06.08 – Império 0x1 Unidos Perquim
20.08 – Brasil 0x2 Unidos Perquim
20.08 – Rio Grande 1×1 Império
28.08 – Império 1×0 Brasil
28.08 – Rio Grande 2×3 Unidos Perquim
04.09 – Brasil 3×1 Rio Grande
04.09 – Unidos Perquim 1×1 Império
Sociedade Esportiva Recreativa São Gabriel (São Gabriel)
Três Passos Atlético Clube (Três Passos)
Vasco da Gama Futebol Clube (Farroupilha)
1ª Fase – Campeonato Regional
Chave 1 – Região Fronteira
20.03 – Universal 0x1 14 De Julho
27.03 – São José (Ca) 2×0 Universal
03.04 – São Gabriel 1×0 14 De Julho
10.04 – São José (Ca) 2×0 São Gabriel
17.04 – 14 De Julho 3×1 São José (Ca)
24.04 – São Gabriel 0x1 Universal
08.05 – 14 De Julho 2×3 Universal
15.05 – São José (Ca) 2×1 14 De Julho
22.05 – Universal 2×0 São José (Ca)
Chave 2 – Região Sul
27.03 – Arroio Grande 0x4 São José (Poa)
03.04 – Guarany 6×1 Arroio Grande
10.04 – Internacional 1×4 Guarany
17.04 – São José (Poa) 0x0 Guarany
17.04 – Arroio Grande 0x1 Internacional
24.04 – Internacional 2×1 São José (Poa)
01.05 – São José (Poa) 1×0 Internacional
08.05 – Internacional 2×0 Arroio Grande
08.05 – Guarany 1×1 São José (Poa)
14.05 – Guarany 1×1 Internacional
22.05 – Arroio Grande 0x3 Guarany
02.06 – São José (Poa) 7×1 Arroio Grande
Chave 3 – Região Centro
27.03 – Taquariense 3×1 Novo Hamburgo
03.04 – Pinheiros 1×0 Taquariense
10.04 – Taquariense 0x0 15 De Novembro
17.04 – Pinheiros 1×1 15 De Novembro
21.04 – Novo Hamburgo 1×1 Pinheiros
24.04 – 15 De Novembro 1×2 Novo Hamburgo
01.05 – Novo Hamburgo 1×3 15 De Novembro
08.05 – Pinheiros 0x3 Novo Hamburgo
22.05 – 15 De Novembro 2×1 Taquariense
29.05 – Taquariense 0x1 Pinheiros
05.06 – Novo Hamburgo 1×2 Taquariense
12.06 – 15 De Novembro 1×1 Pinheiros
19.06 – Universal 2×0 Internacional
25.06 – Guarany 2×0 Universal
03.07 – 14 De Julho 0x1 Internacional
24.07 – 14 De Julho 0x1 Universal
31.07 – Guarany 2×0 Internacional
06.08 – 14 De Julho 1×0 Guarany
14.08 – Guarany 2×1 14 De Julho
21.08 – Internacional 0x0 Guarany
28.08 – Universal 1×1 14 De Julho
07.09 – Internacional 1×2 14 De Julho
11.09 – Universal 1×0 Guarany
18.09 – Internacional Cxc Universal
Chave 7 – Região Centro
25.06 – São José (Poa) 0x1 Cruzeiro
26.06 – 15 De Novembro 1×0 Vasco da Gama
02.07 – Pinheiros 1×4 São José (Poa)
09.07 – São José (Poa) 0x2 15 De Novembro
09.07 – Pinheiros 1×1 Vasco da Gama
16.07 – Cruzeiro 1×3 15 De Novembro
24.07 – 15 De Novembro 2×1 Pinheiros
30.07 – Cruzeiro 1×0 Pinheiros
31.07 – Vasco da Gama 2×1 São José
11.08 – Vasco da Gama 1×1 Cruzeiro
13.08 – São José (Poa) 5×1 Pinheiros
14.08 – 15 De Novembro 1×1 Cruzeiro
21.08 – Vasco da Gama 1×0 15 De Novembro
24.08 – Cruzeiro 2×0 São José (Poa)
27.08 – Pinheiros 2×2 15 De Novembro
27.08 – Cruzeiro 1×1 Vasco da Gama
04.09 – Vasco da Gama 0x1 Pinheiros
10.09 – Pinheiros 1×2 Cruzeiro
14.09 – 15 De Novembro 1×0 São José (Poa)
17.09 – São José (Poa) Cxc Vasco da Gama
25.09 – Palmeirense 0x0 15 De Novembro
01.10 – Vasco da Gama 1×2 Palmeirense
09.10 – 15 De Novembro 0x2 Vasco da Gama
16.10 – Palmeirense 0x0 Vasco da Gama
22.10 – Vasco da Gama 3×2 15 De Novembro
29.10 – 15 De Novembro 1×1 Palmeirense