A delegação do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense seguiu para Concórdia, às 13 horas, na terça-feira, do dia 30 de abril de 1985, em ônibus especial, num percurso de 441 km, com chegada na cidade por volta das 19h30min., do mesmo dia.
O técnico Rubens Minelli confirmou o time que treinou no coletivo na segunda-feira (29/04): “É o que temos de melhor no momento“. O Grêmio começa uma nova fase, reconhece. Uma etapa de jogos amistosos e treinos que deverão organizar o time para o Campeonato Gaúcho.
Porém, ele alerta: “Não podemos nos esquecer das excursões. Bons resultados nelas trazem vantagens ao clube, pois poderão ser marcadas novas viagens em outros anos”, revelou Minelli.
Aliás, o Grêmio embarca sexta-feira (03/05) para a primeira delas, com dois jogos marcados contra a Seleção do Peru e outros a serem confirmados. Muitos vão depender destes dois primeiros.
Para Renato Portaluppi, esse amistoso tem um sabor especial. Começam a falar em novas convocações para a Seleção Brasileira, e ele não perde a esperança: “Eu jogo sempre, é bom para mostrar as nossas condições“, diz.
No dia seguinte, feriado do “Dia do Trabalhador”, na tarde da quarta-feira, do dia 1º de maio de 1985, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense enfrentou a modesta Sociedade Esportiva e Recreativa Santa Cruz, no Estádio Domingos Machado de Lima(Capacidade para 5 mil pessoas), na Rua Dr. Maruri, nº 14, no Centro de Concórdia/SC.
No final, o Tricolor Gaúcho não encontrou dificuldades para golear o seu oponente pelo placar de 7 a 0. Os gols da partida foram assinalados por Caio Júnior e Osvaldo, com dois tentos cada; Renato Portaluppi, Cléber Gaúcho e Paulo César Magalhães, com um gol cada.
ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
FOTOS: Página no Facebook “História do Futebol de Santa Catarina” – Acervo do Tripadvisor
RAIO-X de todas as partidas do Grêmio contra Seleções nacionais, ao longo de sua história (1911-2024)
O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense ao longo da sua história já entrou em campo para enfrentar seleções nacionais em 54 oportunidades. E, os números são favoráveis ao Tricolor Gaúcho, com um aproveitamento de 42,6% de vitórias: foram 23 vitórias (42,6%), 19 empates (35,2%) e 12 derrotas (22,2%); marcando 82 gols (média de 1,5 gol por partidas), sofrendo 65 tentos (média de 1,2 gol por partidas) e um saldo positivo de 17 gols.
Nesse percurso, o Grêmio teve como melhor desempenho uma invencibilidade de 14 jogos (1982-1993); enquanto a pior performance foi um jejum sem vitórias de seis partidas (1969-1980)
ANOS
CLUBE
RE
SUL
TADOS
PAÍSES
1911
Grêmio
0
X
3
Uruguai
1916
Grêmio
2
X
1
Federação Atlética do Uruguai
1949
Grêmio
2
X
1
Guatemala
1949
Grêmio
2
X
0
Guatemala
1949
Grêmio
5
X
3
Guatemala
1949
Grêmio
4
X
0
Guatemala
1949
Grêmio
1
X
1
Guatemala
1949
Grêmio
4
X
1
El Salvador
1949
Grêmio
4
X
0
El Salvador
1949
Grêmio
2
X
1
Honduras
1949
Grêmio
5
X
0
Costa Rica
1953
Grêmio
3
X
3
México
1956
Grêmio
0
X
0
Argentina
1959
Grêmio
1
X
1
Uruguai
1959
Grêmio
0
X
2
Argentina
1961
Grêmio
1
X
0
Grécia
1961
Grêmio
1
X
2
Bulgária
1961
Grêmio
0
X
2
União Soviética (URSS)
1962
Grêmio
0
X
1
Bulgária
1962
Grêmio
0
X
4
Bulgária
1962
Grêmio
5
X
2
Romênia
1962
Grêmio
1
X
5
União Soviética (URSS)
1962
Grêmio
0
X
3
União Soviética (URSS)
1966
Grêmio
2
X
0
União Soviética (URSS)
1968
Grêmio
1
X
1
Romênia
1969
Grêmio
1
X
0
Hungria
1969
Grêmio
0
X
3
Peru
1969
Grêmio
1
X
1
Peru
1975
Grêmio
0
X
1
Uruguai
1976
Grêmio
2
X
2
Uruguai
1977
Grêmio
1
X
1
Uruguai
1980
Grêmio
1
X
1
Uruguai
1981
Grêmio
3
X
2
El Salvador
1981
Grêmio
2
X
0
Honduras
1982
Grêmio
0
X
0
Peru
1982
Grêmio
0
X
2
Honduras
1982
Grêmio
1
X
1
El Salvador
1982
Grêmio
2
X
1
El Salvador
1984
Grêmio
1
X
0
Argélia
1985
Grêmio
0
X
0
Peru
1985
Grêmio
2
X
2
Peru
1985
Grêmio
3
X
2
Bolívia
1985
Grêmio
1
X
1
Honduras
1985
Grêmio
4
X
1
Honduras
1988
Grêmio
2
X
0
Honduras
1988
Grêmio
2
X
0
Honduras
1988
Grêmio
2
X
2
Costa Rica
1992
Grêmio
1
X
1
Guatemala
1992
Grêmio
1
X
1
Honduras
1992
Grêmio
1
X
1
Honduras
1993
Grêmio
1
X
0
Irã
1993
Grêmio
0
X
2
Irã
1994
Grêmio
1
X
0
Tailândia
1994
Grêmio
0
X
0
Nigéria
O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense também enfrentou Combinados Internacionais, com um excelente aproveitamento de 71,4% de vitórias. Foram sete jogos, com cinco vitórias (71,4%), um empate (14,3%) e uma derrota (14,3%); 22 gols pró (média de 3,1 gols por partidas), cinco tentos contra (média de 0,7 gol por partidas) e um saldo de 17 gols.
ANOS
CLUBE
RE
SUL
TADOS
PAÍSES
1955
Grêmio
7
X
0
Sel. Payssandu
1961
Grêmio
0
X
2
Silésia
1961
Grêmio
1
X
1
Cracóvia
1962
Grêmio
2
X
1
Macedônia
1962
Grêmio
1
X
0
Macedônia
1981
Grêmio
4
X
0
Sel. Maldonado
1981
Grêmio
7
X
1
Sel. Tegucigalpa
Ao todo, somando essas duas listas (Seleções nacionais e combinados internacionais), o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense realizou 61 jogos, com 28 vitórias (45,9%), 20 empates (32,8%) e 13 derrotas (21,3%); marcando 104 gols (média de 1,7 gol por partidas), sofrendo 70 tentos (média de 1,2 gol por partidas) e um saldo positivo de 34 gols.
O Clube de Futebol Os Belenenses, de Lisboa (Portugal),Fundado no dia 23 de setembro de 1919, comandado pelo técnico brasileiro Jorge Vieira veio para uma série de sete jogos, no Brasil, sem três jogadores convocados para disputar a Copa do Mundo na Inglaterra, em 1966: o goleiro José Pereira, o lateral direito Rodrigues e o zagueiro Vicente.
No Campeonato Português de 1965/66, o Belenenses terminou na 7ª colocação ao lado do Varzim, ambos com 25 pontos. O campeão foi o Sporting Lisboa, com 42 pontos, enquanto o Benfica ficou com o vice, com 41.
O clube luso embarcou rumo ao Brasil para um total de sete jogos, passando por seis estados(Nordeste, Sudeste e Sul): pelo Recife/PE, São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Porto Alegre/RS e Brasília/DF.
Clube português comandado por brasileiro desembarcou no Recife/PE
A Delegação do Belenenses, desembargou no Aeroporto dos Guararapes, no Recife, na manhã da quinta-feira, o dia 12 de maio de 1966, chefiada pelo dirigente Manuel Trindade; os dirigentes Fernando Cordeiro e Ernani Pinheiro; o treinador brasileiro Jorge Vieira; o massagista, João Silva; e mais 19 jogadores:
Gomes e Serrano (goleiros), Sá Pinto, Alberto Luís (ex-Portuguesa de Desportos/SP), Quaresma e Caneira (zagueiros); Carlos Pedro (ex-defensor do America/RJ), Santana, Cardoso (médios); Adelino, Pedras, Valdir (ex-Vitória/BA e Fluminense), Estêves, Ramos, Alfredo, Pedroso, Simão (natural de Moçambique), Teodoro e Pereira (atacantes). O Benfica cedeu para essa excursão dois atletas: Santana, 30 anos, e Pedras, enquanto o Porto emprestou Valdir.
A delegaçãoficou hospedada noHotel São Domingos, na Praça Maciel Pinheiro, no bairro de Boa Vista, no Recife/PE.
Uma curiosidade foi o ex-defensor do America do Rio, Carlos Pedro serviu de guia e ajudou os companheiros lusos a trocar de Escudos (moeda da época de Portugal) por Cruzeiros (moeda da época do Brasil), além de matar a saudade de nove meses do Guaraná e do cafezinho brasileiro.
Antes de desembarcar em Belo Horizonte/MG, o Belenenses realizou dois jogos em território brasileiro: no 1º, derrota para o Santa Cruz, no Recife/PE (domingo, às 16 horas, do dia 15 de maio de 1966), por 2 a 1, no estádio José do Rêgo Maciel, o Arruda, no Recife/PE. Pelo jogo, o clube luso recebeu, livre de impostos, a cota de US$ 7 mil dólares (cerca de 15 mil cruzeiros).
SANTA CRUZ F.C. (PE) 2 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio José do Rêgo Maciel, o Arruda, no Recife/PE
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 15 de maio de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Cr$ 8.496.000,00
PÚBLICO
2.832 pagantes
ÁRBITRO
Erilson Gouveia (FPF)
AUXILIARES
Alécio Siqueira (FPF) e Louralber Monteiro (FPF)
SANTA CRUZ
Válter; Reginaldo, Nilton, Carlos e Norberto; e Agra e Terto; Uriel, Manuel, Erandir e Fernando José. Técnico: Alexandre Borges
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Adelino (Estêves) e Santana; Valdir, Carlos Pedro, Pedras e Ramos. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Erandir (Santa Cruz) aos 15 minutos; Pedras (Belenenses) aos 35 minutos do 1º Tempo. Erandir (Santa Cruz) aos 12 minutos no 2º Tempo.
Uma semana depois, com uma temperatura mais amena, de aproximadamente 13º graus césios, o Belenenses voltou a campo. Dessa vez o adversário foi a Seleção Paulista (devido diversos jogadores estarem servindo a Seleção Brasileira, visando a Copa do Mundo de 1966, o selecionado paulista foi formado por reservas), em São Paulo/SP, no domingo, às 16 horas, do dia 22 de maio de 1966. No final, os paulistas venceram pelo placar de 3 a 1, no Estádio do Pacaembu. Os preços dos ingressos: Cr$ 2 mil as gerais e Cr$ 3 mil as arquibancadas.
SELEÇÃO PAULISTA (BRA) 3 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo/SP
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 22 de maio de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Cr$ 22.242.000,00
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Armando Marques (o trio teve uma boa atuação)
AUXILIARES
Germinal Alba e Wilson Antônio Medeiros
EXPULSÃO
Renato (Paulista) aos 27 minutos do 2º tempo, por um pontapé sem bola em Alberto Luiz (Belenenses)
SEL. PAULISTA
Félix; Osvaldo Cunha (Renato), Mauro, Jurandir e Edilson; Swing e Ademir da Guia (Benê); Almir, Babá, Coutinho (Ivair) e Tupãzinho. Técnico: Aimoré Moreira.
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto, Quaresma, Caneiras e Alberto Luiz; Cardoso e Santana; Adelino (Alfredo), Carlos Pedro, Pedras, Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Tupãzinho (Paulistas), aos 16 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), aos 45 minutos do 1º Tempo. Tupãzinho (Paulistas), de pênalti, aos 17 minutos; Renato (Paulistas), aos 25 minutos do 2º Tempo.
Balanço da primeira semana no Brasil
Após os dois jogos, o treinador brasileiro afirmou que a equipe portuguesa sentiu muito a diferença de clima (no Recife um clima quente e em São Paulo uma temperatura melhor), mas prometeu que o time iria melhorar para os próximos jogos. A delegação do Belenenses teve problemas para sair de São Paulo em direção a capital mineira, onde ficou hospedado no Brasil Palace Hotel.
O motivo foi a falta de aviões da capital paulista para Belo Horizonte. Por isso, a delegação precisou se deslocar para o Rio de Janeiro e depois seguir em direção a capital de Minas Gerais.
Torneio Quadrangular de BH de 1966
O Torneio Quadrangular Internacional de BH, em 1966, reuniu o América Mineiro, Atlético Mineiro, Cruzeiro e o Belenenses de Portugal. Na realidade, a competição seria “Torneio Pentagonal”, pois os organizadores contavam com a presença dos clubes acima e mais do West Bromwich Albion Football Club, mas o time inglês acabou desistindo dias antes.
A razão pelo qual torneio não teve as três, mas sim duas rodadas, não foi explicado pelos organizadores. O que foi apurado, nos jornais da época foi que na segunda rodada, os organizadores calcularam um prejuízo de cerca de Cr$ 6 milhões, o que talvez tenha feito com que a competição fosse abreviada.
Com isso, a rodada inaugural programada para começar na quarta-feira, acabou sendo transferida para o dia seguinte: quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966.
Pela 1ª rodada, com arbitragem de Juan de La Pasión Artês, 35 anos (Federação Mineira de Futebol), às 19h30min., o Cruzeiro bateu o América pelo placar de 2 a 1.
CRUZEIRO E.C. (MG) 2 X 1 AMÉRICA F.C. (MG)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966
HORÁRIO
19 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 15.988.000,00
PÚBLICO
8.610 pagantes
ÁRBITRO
Juan de La Pasión Artês (FMF)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Wilson Piazza (Zé Carlos) e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (Celton), Evaldo, Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
AMÉRICA-MG
Zé Ernesto; Luisinho (Hamilton), Haroldo (Zé Horta), Zé Luís e Murilo; Edson e Ney (Eduardo); Ernani, Samuel, Araken e Nilo. Técnico: Dorival Knipel, ‘Yustrich’.
GOLS
Marco Antônio (Cruzeiro), aos 25 minutos, no 1º Tempo. Samuel (América Mineiro), aos 15 minutos; Marco Antônio (Cruzeiro), aos 37 minutos; no 2º Tempo.
Na sequência, com arbitragem de Silvio Gonçalves David (Federação Mineira de Futebol), às 21h15min., o Atlético Mineiro venceu o Belenenses por 3 a 1, no Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 3 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966
HORÁRIO
21 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 15.988.000,00
PÚBLICO
8.610 pagantes
ÁRBITRO
Silvio Gonçalves David (FMF)
EXPULSÕES
Tião (Atlético); Alberto Luiz e Alfredo (Belenenses)
ATLÉTICO-MG
Hélio (Luizinho); Canindé (Dawson), Vânder e Décio Teixeira; Ayrton e Bouglê (Paulista); Ronaldo, Santana, Roberto Mauro e Tião. Técnico: Gradim.
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto (Estêves), Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Caneira (Ramos) e Santana; Adelino (Alfredo), Carlos Pedro, Pedras e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Santana (Atlético) aos 5 e 12 minutos; Tião (Atlético) aos 17 minutos; Adelino (Belenenses) aos 43 minutos do 1º Tempo.
Na 2ª rodada, no domingo, do dia 29 de maio de 1966, começou com a preliminar. Nele, o Atlético Mineiro não teve dificuldades para vencer o América Mineiro por 3 a 0, no Mineirão. Destaque para o atacante Roberto Mauro, autor de dois gols, e Ronaldo marcou o outro tento para o Galo.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 3 X 0 AMÉRICA F.C. (MG)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Domingo, do dia 29 de maio de 1966
RENDA
Cr$ 20.801.000,00
PÚBLICO
11.579 pagantes
ÁRBITRO
Hamlet Pernisa (FMF)
ATLÉTICO-MG
Luizinho; Warlei, Dari, Vânder (Grapete) e Décio Teixeira; Ayrton e Bouglê; Ronaldo (Viladoniga), Santana, Roberto Mauro e Tião. Técnico: Gradim.
AMÉRICA-MG
Mussula; Hamilton (Luisinho), Haroldo (Zé Horta), Zé Luís e Murilo; Edson e Ney (Eduardo); Ernani, Samuel, Araken (Mosquito) e Nilo. Técnico: Dorival Knipel, ‘Yustrich’.
GOLS
Ronaldo (Atlético), aos 44 minutos, no 1º Tempo. Roberto Mauro (Atlético), aos 26 e 33 minutos, no 2º Tempo.
Na partida de fundo, o Cruzeiro goleou o Belenenses por 5 a 2 (na etapa inicial a Raposa venceu por 3 a 1. Logo aos 11 minutos Marco Antônio abriu o placar para a Raposa. Aos 35 minutos, Pedras arriscou um chute de fora da área. A bola bateu na trave, e, no rebote, o brasileiro Valdir deixou tudo igual para os portugueses.
Porém, aos 40 minutos, Evaldo recolocou o Cruzeiro em vantagem. Cinco minutos depois, após um cruzamento de HiltonOliveira, Marco Antônio ampliou para a Raposa o placar na primeira etapa.
No segundo tempo, logo aos 9 minutos, Marco Antônio marcou o quarto gol cruzeirense. Aos 28 minutos, o brasileiro Carlos Pedro cobrou falta de fora da área, acertando um belo chute, diminuindo a desvantagem. Mas, aos 41 minutos, Dirceu Lopes deu belo passe para Marco Antônio, que marcou o seu quarto gol, tocando para o fundo das redes, dando números finais a peleja.
CRUZEIRO E.C. (MG) 5 X 2 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Domingo, do dia 29 de maio de 1966
RENDA
Cr$ 20.801.000,00
PÚBLICO
11.579 pagantes
ÁRBITRO
José Alberto Teixeira (FMF)
AUXILIARES
Doraci Jerônimo (FMF) e Jarbas de Castro (FMF)
CRUZEIRO
Tonho (Raul); Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Zé Carlos e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (João José), Evaldo (Batista), Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
BELENENSES
Gomes (Serrano); Estêves, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Adelino (Côrrea); Teodoro, Pedras, Santana e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Marco Antônio (Cruzeiro), aos 11 e 45 minutos; Valdir (Belenenses), aos 35 minutos; Evaldo (Cruzeiro), aos 40 minutos, no 1º Tempo. Marco Antônio (Cruzeiro), aos 9 e 41 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), aos 28 minutos, no 2º Tempo.
Cruzeiro foi o campeão do Torneio Quadrangular de BH 1966
Após duas rodadas, o Cruzeiro Esporte Clube se sagrou campeão do torneio. A questão que não ficou claro foi qual critério definiu o título para a Raposa. Afinal, Atlético Mineiro e Cruzeiro venceram seus dois jogos, somando quatro pontos, sendo que o Galomarcou seis gols, sofrendo um e um saldo de cinco; enquanto a Raposamarcou sete tentos, sofrendo três e um saldo de quatro.
Nos 14 periódicos pesquisados, nenhum mencionou a razão do Cruzeiro ter ficado com o título. Caso alguém possua a informação (sem achismo, por favor!), peço que nos informem!
Marco Antônio o goleador máximo do Torneio
O artilheiro do Torneio Quadrangular Internacional de BH, em 1966, foi o atacante Marco Antônio, do Cruzeiro, com incríveis seis gols em dois jogos, uma média exata de três tentos por partida. Abaixo os goleadores do torneio.
6 gols – Marco Antônio (Cruzeiro);
2 gols – Santana e Roberto Mauro (Atlético)
1 gol – Samuel (América Mineiro); Tião e Ronaldo (Atlético); Adelino, Valdir e Carlos Pedro (Belenenses); Evaldo (Cruzeiro).
Em amistoso, Flamengo goleia o Belenenses
Depois enfrentou o Flamengo, às 21h30min.,na quinta-feira, do dia 02 de junho. Acabou goleado pelo rubro-negro por 4 a 1, no Estádio Mario Filho, Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.
Os gols foram assinalados por Fio Maravilha (Flamengo), aos 27 minutos do primeiro tempo. Juarez aos 4 minutos e César Lemos aos 11 e 17 minutos, para o rubro-negro; enquanto o brasileiro Carlos Pedro, de pênalti, aos 40 minutos, fez o tento de honra do time luso, na etapa final.
C.R. FLAMENGO (RJ) 4 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Mário Filho, o Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro/RJ
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Quinta-feira, do dia 02 de junho de 1966
HORÁRIO
21 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 6.900.560,00
PÚBLICO
7.600 pagantes
ÁRBITRO
Gualter Portela Filho
AUXILIARES
Nivaldo Santos e Arnaldo César Coelho
EXPULSÃO
Renato (Paulista) aos 27 minutos do 2º tempo, por um pontapé sem bola em Alberto Luiz (Belenenses)
FLAMENGO
Franz; Nelsinho (Mário Braga), Luís Carlos, Jayme Valente e Leon; Carlinhos Violino (Derci) e Juarez; Carlos Alberto, Fio Maravilha (Paulo Alves), César Lemos (Almir Pernambuquinho) e Osvaldo II. Técnico: Aimoré Moreira.
BELENENSES
Serrano; Estêves (Carneiras), Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Teodoro (Alfredo), Pedras, Adelino e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Fio Maravilha (Flamengo), aos 27 minutos do 1º Tempo; Juarez (Flamengo), aos 4 minutos; César Lemos (Flamengo), aos 11 e 17 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), de pênalti, aos 40 minutos do 2º Tempo.
Sexto jogo e nova derrota: Grêmio 3 a 0, no Olímpico
O Belenenses voltou a campo para enfrentar o Grêmio, no domingo, do dia 5 de junho, às 16 horas, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS. O Tricolor Gaúcho bateu o clube luso pelo placar de 3 a 0. Gols foram marcados por Joãozinho, Paraguaio e Volmir.
GRÊMIO F.B.P.A. (RS) 3 X 0 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 05 de junho de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Não divulgado
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Alberto Silva (boa atuação)
GRÊMIO
Arlindo; Altemir, Airton, Áureo (Paulo Sousa) e Ortunho; Cléo (Paíca) e Sérgio Lopes; Jorginho, Adão (Joãozinho e depois Paraguaio), Volmir e Vieira. Técnico: Luís Engelke.
BELENENSES
Serrano; Quaresma, Caneiras, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Teodoro, Adelino (Alfredo), Pedras, Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Joãozinho (Grêmio), aos 24 minutos do 1º Tempo. Paraguaio (Grêmio) aos 37 minutos; Volmir (Grêmio) aos 39 minutos do 2º Tempo.
Enfim, a primeira vitória: 2 a 1, no Cruzeiro
No seu último jogo em território brasileiro, enfim, a primeira e única vitória. Na quarta-feira, do dia 08 de junho, às 19 horas, voltou a enfrentar o Cruzeiro/MG, no Estádio Nacional, em Brasília/DF.
O Belenenses venceu a Raposa pelo placar de 2 a 1. Os gols foram assinalados por Pedras e Valdir para os portugueses, enquanto Zé Carlos fez o tento de honra dos mineiros.
CRUZEIRO E.C. (MG) 1 X 2 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Nacional, o Pelezão, em Brasília/DF
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Quarta-feira, do dia 08 de junho de 1966
HORÁRIO
19 horas
RENDA
Não divulgado
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Arnaldo César Coelho
AUXILIARES
Idélcio Gomes de Almeida (FDB) e Rubens Pacheco (FDB – Federação Desportiva de Brasília)
EXPULSÃO
Alberto Luiz (Belenenses)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Zé Carlos (Wilson Piazza) e Wilson Almeida (Natal); Marco Antônio, Evaldo, Dirceu Lopes e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
BELENENSES
Gomes (Serrano); Sá Pinto, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Adelino (Alfredo), Pedras, Valdir e Côrrea. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Zé Carlos (Cruzeiro), aos 19 minutos; Pedras (Belenenses), aos 36 minutos, no 1º Tempo. Valdir (Belenenses), 15 minutos, no 2º Tempo.
Balanço de excursão do clube português
No final, a passagem do Clube de Futebol Os Belenenses, de Lisboa (POR) foi decepcionante. Foram sete jogos, com uma vitória e seis derrotas; oito gols pró, 21 tentos contra e um saldo negativo de 13.
O artilheiro do Clube de Futebol Os Belenenses, nos sete jogos, em território brasileiro foi o carioca Carlos Pedro (ex-America do Rio) com três gols. Depois outro brasileiro, Valdir(ex-Vitória/BA e Fluminense) e o português Pedras, com dois tentos. Por fim, Adelino com gol marcado.
Na manhã da quarta-feira, no dia 14 de junho de 1966, a Delegação do Belenenses retornou para Portugal. À uma hora da madrugada, pela Varig com escala em Caracas(Venezuela) e de lá até Lisboa pela KLM, chegando na capital portuguesa às 21 horas da quarta-feira, hora local.
Colaboraram: Carlos Eduardo Magalhães, Arthur Mendes e Rodrigo S. Oliveira
FOTOS: Revista do Esporte (RJ) – Arquivo Cobra Coral
FONTES: Almanaque do Cruzeiro Esporte Clube 1919-2013, de Henrique Ribeiro – A Tribuna (SP) – Correio da Manhã (RJ) – Correio Brasiliense (DF) – Cruzeiropedia.org – Diário da Manhã (PE) – Diário de Notícias (RJ) – Diário de Pernambuco (PE) – Diário da Tarde (PR) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Jornal (RJ) – Tribuna da Imprensa (RJ)
O Grêmio Recreativo e Esportivo Reservense é uma agremiação da cidade de São Lourenço do Sul (RS). O clube Alvinegro foi Fundado no dia 10 de Janeiro de 1918, fica na Loc. São João da Reserva, s/n – 6º Subdistrito, em São Lourenço do Sul(RS).
Algumas fotos raras foram enviadas pelo Hugo Neutzling, neto do craque que fez história no Reservense: Huguinho Neutzling. Nas fotos, aparecem algumas lendas como o goleiro Darci Levien, Huguinho Neutzling, Renato Brancher, entre outros.
FOTOS: Acervo de Hugo Neutzling
FONTES: Blog do clube – Página do clube no Facebook
A delegação da URSS desembarcou na segunda-feira, do dia 14 de fevereiro de 1966, em Porto Alegre/RS, onde ficou hospedada no City Hotel. Na capital gaúcha, os soviéticos aproveitaram a terça-feira de folga (15/02/66), passeios pelo Centro de Porto Alegre, fazendo compras na Rua dos Andradas e tirando fotos na Praça XV de Novembro. Alguns preferiram das uma volta de ônibus e outros foram ao cinema.
Preços dos Ingressos
No sábado, do dia 12 de fevereiro de 1966, foram divulgados os quatro locais de venda e valores dos ingressos para o jogo entre o Grêmio versus URSS. Na Sede do Grêmio (5º andar do Edifício Brasília); na Drogaria Panitz (Rua dos Andradas, nº 1211); Casa Herrmann (Rua dos Andradas, esquina com a Rua Uruguai); Sociedade Gondoleiros, no 4º distrito.
Cadeiras Numeradas
Cr$ 5.000,00
Arquibancadas
Cr$ 2.000,00
½ Arquibancadas
Cr$ 1.500,00
Associados gremistas
Cr$ 1.500,00
Dependentes de sócios
Cr$ 1.000,00
Sócios juvenis
Cr$ 1.000,00
Sócios infantis
Cr$ 1.000,00
Na sua sétima e última partida em território brasileiro, a Seleção Soviética acabou derrotada pelo Grêmio de Foot-Ball Porto Alegrense, então tetracampeão Gaúcho, pelo placar de 2 a 0, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS. Os gols foram assinalados por Alcindo, sendo que o último foi um golaço!
Crônica do jogo
Noiada de gala viveu o público metropolitano na noite de ontem (16/02/66), quando o Grêmio, confirmando o cartaz de grande esquadrão de futebol, dobrou a Seleção da União Soviética, pelo marcador de dois a zero. O onze treinado por Luiz Engelke, deu mais uma grande satisfação ao seu quadro social, com a meritória vitória obtida diante da União Soviética.
Os primeiros 45 minutos foram de ações parelhas, com as defensivas sobrepujando os ataques. Os visitantes, procuraram com muita vontade o último reduto tricolor, mas foram barrados, pelos companheiros de Aírton.
Na etapa complementar, embora o jogo tenha decaído muito em sua parte técnica, quase no final da partida, Alcindo, acordou a torcida presente ao estádio, com belo tento conquistado.
Aos 28 minutos, após uma falha de Shesternyov, o avante tricolor marcou o primeiro da noite. Aos 34 minutos, Alcindo, sem ângulo, após bater dois adversários, deixou Banikov, sem chances de defesa. Um golaço!
Os russos que jogaram bem na primeira fase, na etapa final, exaustos e sem preparo físico, foram cedendo terreno, dando oportunidade para que a equipe do Olímpico tomasse conta das ações. Fim de jogo, e a vitória do Grêmio foi justa diante de uma excelente Seleção de futebol.
GRÊMIO (RS) 2 X 0 URSS
LOCAL
Estádio Olímpico, na Av. Dr. Carlos Barbosa, s/n, no bairro Medianeira, em Porto Alegre/RS
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Quarta-feira, do dia 16 de Fevereiro de 1966
HORÁRIO
21 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 47.621.500,00 (quarenta e sete milhões, seiscentos e vinte e um mil e quinhentos cruzeiros)
PÚBLICO
30 mil pagantes
ÁRBITRO
Armando Marques (CBD/RJ)
AUXILIARES
Jaime Soligo (FRGF) e Sady Belotto Mello (FRGF)
CARTÃO VERMELHO
Khusainov (URSS)
GRÊMIO
Alberto; Altemir, Aírton, Áureo e Ortunho; Cléo e Sérgio Lopes; Jorginho Martins (Vieira), João Severiano (Paulo Lumumba), Alcindo e Volmir. Técnico: Luiz Engelke
U.R.S.S.
Banikov; Ponomariov, Shesternyov, Usatore e Danilov; Valery Voronin e Biba (Sabo); Chislenko (Slava Metreveli), Khusainov (Khmelnitsky), Ivanov e Malofeyev (Serebryanilov). Técnico: Nikolay Morozov
GOLS
Alcindo aos 28 e 34 minutos (Grêmio), no 2º Tempo.
PRELIMINAR
Grêmio (Juvenil) 7 x 0 Atlético Veranense (Veranópolis)
FOTOS: Jornal do Dia (RS) – Assis Hoffmann, da Agência RBS
FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Notícias (RS) – Jornal do Dia (RS)
No domingo, do dia 19 de Dezembro de 1948, ocorreu o encontro do Botafogo, atual Campeão Carioca de 1948, e o Sport Club Internacional, Porto Alegre/RS, Bicampeão Gaúcho de 1947-48, no Estádio General Severiano, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio. A equipe com Jayme Moreira Filho, Sergio Paiva, Waldir Amaral e Ademar Pimenta transmitiram o jogo pela Rádio Nacional.
No final, o Botafogo goleou o Inter de Porto Alegre pelo placar de 6 a 2. Destaque para o alvinegro Juvenal que foi a grande figura em campo. Osvaldinho que substituiu Pirilo, demonstrou magníficas condições técnicas.
BOTAFOGO FR (RJ) 6 X 2 S.C. INTERNACIONAL (RJ)
LOCAL
Estádio General Severiano, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio (RJ)
CARÁTER
Amistoso Nacional de 1948
DATA
Domingo, do dia 19 de Dezembro de 1948
HORÁRIO
15 horas
RENDA
Cr$ 108.772,00
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Mário Viana
BOTAFOGO
Oswaldo; Gerson (Marinho) e Nilton Santos (Sarno); Rubinho (Ivan), Ávilla (Berascochea) e Juvenal (Adão); Paraguaio, Geninho, Osvaldinho, Otávio e Braguinha (Reinaldo). Técnico: Zezé Moreira
INTER/RS
Ivo; Nena e Maravilha; Alfeu (Guizzone), Viana e Abigail; Tesourinha, Ghizzoni (Segura), Adãozinho, Vilalba (Roberto) e Carlitos. Técnico: Carlos Volante
GOLS
Vilalba aos 40 segundos (Inter); Juvenal aos 7 minutos (Botafogo); Otavio aos 11 e 28 minutos (Botafogo); Osvaldinho aos 22 minutos (Botafogo), no 1º Tempo. Osvaldinho aos 9 minutos (Botafogo); Adãozinho aos 12 minutos (Inter); Paraguaio aos 25 minutos (Botafogo), no 2º Tempo.
FOTOS: A Noite (RJ) – Correio da Manhã (RJ)
FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Diário de Notícias (RJ)
A CBD (Confederação Brasileira de Desportos), por meio do técnico Aymoré Moreira convocou 29 jogadores, na terça-feira, do dia 05 de Fevereiro de 1963, para o Sul-Americano da Bolívia (atual Copa América), que transcorreu entre os dias 10 a 31 de março daquele ano.
O chefe da delegação Canarinho foi Edgar Leite de Castro; secretário, Edson de Oliveira; delegado, Abílio de Almeida; médico e supervisor, Hilton Gosling; técnico, Aymoré Moreira; assistente, Mario Celso de Abreu, o Marão; dentista, Mário Trigo; massagista, Eduardo Santana, “Pai Santana”; sapateiro e cozinheiro, Aristides; roupeiro e almoxarife, Ubirajara Ferreira.
A relação dos jogadores convocados:
Mineiros:Marcial (goleiro, Atlético-MG); Procópio (zagueiro, Atlético-MG); Massinha (lateral-direito, Cruzeiro); Geraldino (lateral-esquerdo, Cruzeiro); Hilton Oliveira (ponta-esquerda, Cruzeiro); Rossi (atacante, Cruzeiro); Luís Carlos (atacante, Cruzeiro); Amaury (cabeça-de-área, Cruzeiro); Marco Antonio (atacante, América Mineiro); Ari (América Mineiro); Nerival (meia, Cruzeiro); Fifi (meia-atacante, Atlético-MG).
Cariocas:Ubirajara (goleiro, Bangu); Mario Tito (zagueiro, Bangu); Itamar (lateral-esquerdo, America); Jorge (lateral-direito, America); Altamiro (atacante, São Cristóvão).
Paulistas:Henrique (goleiro, Corinthians); Ferrari (lateral-esquerdo, Palmeiras); Tarciso (zagueiro, Palmeiras); Píter (zagueiro, Comercial de Ribeirão Preto); Ílton Vaccari (meia, Guarani); Almir da Silva (atacante, Taubaté); Tião Macalé (meia, Guarani); Joaquinzinho (Juventus); e Oswaldo (atacante, Guarani).
O treinador no Sul-Americano foi Mario Celso, o ‘Marão’, tendo Aymoré Moreira na supervisão.
Os convocados se apresentaram no domingo, do dia 10 de Fevereiro de 1963, na Sede da CBD, de onde seguiram para a Colônia de Férias do SESC, em Venda Nova, em Belo Horizonte/MG para o início dos treinos.
Curiosidade
Na lista apresentada pela CBD, o lateral-esquerdo Itamar, constava como jogador do Madureira Atlético Clube, porém, um mês antes da convocação o atleta tinha sido vendido para o America Football Club.
No sábado, do dia 02 de Fevereiro de 1963, a diretoria do Tricolor Suburbano recebeu o valor de Cr$ 3 milhões e mais os passes de dois jogadores: Nai e Domingos e o direito de escolher outro jogador do elenco do America, caso Domingos não quisesse se transferir para Conselheiro Galvão.
Segundo o contrato firmado, O America pagou a ItamarCr$ 1 milhão, a título de luvas, e mais um salário mensal de Cr$ 70 mil.
Sobre a foto: Brasil A x Cruzeiro e Brasil B x Atlético-MG
Na tarde da segunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963, a Seleção Brasileira foi divida entre A (titulares) e B (reservas). Então, a Seleção A enfrentou o Cruzeiro, empatando em 1 a 1. Já a Seleção B jogou e venceu o Atlético Mineiro pelo placar de 3 a 1.
Ambos os jogos-treinos, foram realizados no Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira(capacidade para 15 mil pessoas, de propriedade do Cruzeiro), no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte.
Um público regular, que gerou uma Renda de Cr$ 336.600,00, com ingresso vendidos a Cr$ 100,00.
O ensaio constou de quatro etapas, a primeira e terceira reservada a Seleção A x Cruzeiro e as demais para a Seleção B x Atlético-MG.
1ª Etapa
Na primeira fase, que teve a duração de 30 minutos, Seleção A e Cruzeiro empataram em um tento, com gols de Ari para o Escrete Canarinho aos 10 minutos, em jogada individual, iludiu vários adversários, terminando por passar por Norival e chutar, sem defesa para Tonho. Em seguida, após boa troca de passes entre Elmo e Emerson, culminou com ótimo lançamento para Antoninho que marcou para Raposa.
2ª Etapa
Depois, foi à vez da Seleção B x Atlético-MG, que durou meia-hora, sem abertura de contagem.
3ª Etapa
Retornaram a Seleção A e Cruzeiro, por mais 30 minutos, o melhor momento foi um pênalti a favor do Brasil, aos 8 minutos, mas que o goleiro Mussula voou, espalmando para escanteio. O placar permaneceu inalterado, ficando em 1 a 1.
4ª Etapa
Para finalizar, mais meia-hora para Seleção B x Atlético-MG. Logo aos 5 minutos, o Brasil abriu o placar. Joaquinzinho fez excelente passe para Altamiro que driblou o goleiro e colocou a bola rente a trave.
Aos 26 minutos, Oswaldo escapou pela direita e deu passe para Flávio Minuano, que se aproveitou da indecisão de Bueno para marcar o segundo da Seleção.
Dois minutos depois, era a vez de Flávio Minuano fazer ótimo lançamento para Joaquinzinho que tocou na saída do arqueiro atleticano. Nos acréscimos, Mario Jorge deu chute fraco, mas o goleiro Ubirajara falhou, permitindo o gol de honra do Galo.
Treinador gostou do que viu
O técnico Aymoré Moreira não pode contar com o zagueiro Procópio Cardoso, Almir e Luís Carlos, todos lesionados. O treinador gostou do desempenho: “Pouco a pouco, vamos armando a seleção ideal“, completou Aymoré, que no dia seguinte dispensou o meia Fifi, do Atlético-MG, por não ter se apresentado juntamente com os demais atletas.
Sul-Americano de 1963: Brasil faz campanha ruim
Apesar da satisfação de Aymoré Moreira, o desempenho no Sul-Americano de Futebol, na Bolívia, foi decepcionante. Sete países participaram do torneio onde se enfrentaram em turno único.
A Seleção Brasileira terminou na 4ª posição, com cinco pontos em seis jogos: duas vitórias, um empate e três derrotas; marcando 12 gols, sofrendo 13 e um saldo negativo de um. A campeã invicta foi a Bolívia (11 pontos), com o Paraguai em segundo (nove), e a Argentina na 3ª colocação (sete).
SELEÇÃO BRASILEIRA ‘A’ 1 X 1 CRUZEIRO (MG)
LOCAL
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Jogo-treino
DATA
Segunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963
RENDA
Cr$ 336.600,00
PÚBLICO
3.366 pagantes
ÁRBITRO
Graça Filho (FMF – Federação Mineira de Futebol)
AUXILIARES
José do Patrocínio (FMF) e Lúcio Alves (FMF)
BRASIL A
Marcial (Henrique); Massinha, William, Cláudio e Geraldino; Ílton Vaccari e Amaury; Nerival, Rossi, Marco Antônio e Ari. Técnico: Aymoré Moreira
CRUZEIRO
Tonho (Mussula); Juca, Raul (Vavá), Benito Fantoni (Dilsinho) e Jairo; Nuno e Nelsinho (Raul); Antoninho, Elmo, Émerson (Dirceu) e Norival. Técnico: Leonízio Fantoni, ‘Niginho’
GOLS
Ari aos 10 minutos (Brasil); Antoninho aos 11 minutos (Cruzeiro), no 1º Tempo
SELEÇÃO BRASILEIRA ‘B’ 3 X 1 ATLÉTICO MINEIRO (MG)
LOCAL
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Jogo-treino
DATA
Segunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963
RENDA
Cr$ 336.600,00
PÚBLICO
3.366 pagantes
ÁRBITRO
Graça Filho (FMF – Federação Mineira de Futebol)
AUXILIARES
José do Patrocínio (FMF) e Lúcio Alves (FMF)
BRASIL B
Henrique (Ubirajara); Jorge, Mario Tito, Píter e Itamar; Ílton Viccari e Tião Macalé; Altamiro, Joaquinzinho, Flávio Minuano e Oswaldo.
ATLÉTICO-MG
Fábio; Coelho, Eduardo, Bueno e Klébis; Dinar (Zico) e Fifi (Afonsinho); Toninho (Maurício), Nilson (Carlinhos), Mário Jorge e Noêmio. Técnico: Wilson de Oliveira
GOLS
Altamiro aos 5 minutos (Brasil); Flávio Minuano aos 26 minutos (Brasil); Joaquinzinho aos 28 minutos (Brasil); Mário Jorge aos 37 minutos (Atlético-MG), no 2º Tempo.
Pesquisa, texto e redesenho do escudo e uniforme: Sérgio Mello
FOTO: Acervo de Memória Setembrina (@setedesetembrofcbh)
FONTES: Jornal dos Sports – Diário de Notícias (RJ) – Correio da Manhã (RJ)
O Grêmio Foot-Ball Santanense é uma agremiação da cidade de Santana do Livramento (RS). O Carapintada foi Fundando no dia 11 de Junho de 1913, e o seu Estádio é o Honório Nunes, com capacidade para 8 mil pessoas.
Atualmente licenciado, GFB Santanense tem como maior feito na sua história o inédito título do Campeonato Gaúcho de 1937. A equipe tem bateu na trave duas vezes ao ficar com o vice-campeonato em 1939 e 1948.
Por três vezes jogadores do Grêmio Foot-Ball Santanense foram os principais artilheiros do Campeonato Gaúcho: Hortêncio Souza e Tom Mix (1937) e Mauro (1993, com 19 gols). Na 2ª Divisão, Mauro também se sagrou artilheiro em 1990, com 19 gols.
Na galeria de troféus há uma conquista Internacional. Foi em 1975, quando o time se sagrou campeão da Copa Internacional Rubens Hoffmeister, na Holanda.
Já numa fase difícil, o Carapintadaficou em segundo lugar no Gauchão da Série B em 1991, e campeão e vice-campeão da Terceirona em 1967 e 2000 respectivamente.
Graças a muitos de seus jogadores e diretores, conseguiram através de campanhas dignas em toda sua história, fixar a marca inconfundível com forte identidade no estado, a camisa vermelha com as mangas brancas faz com que esse detalhe se diferencie de todos os outros times alvirrubros do Rio Grande do Sul.
Depois de algumas boas campanhas nos anos 90 na elite do futebol gaúcho, caiu para a Segunda Divisão em 1999 tendo um fraco desempenho no ano seguinte caindo para a Terceira Divisão Gaúcha. Em 2001, conseguiu o acesso para a Segundona. Contudo em 2003, o Grêmio Foot-Ball Santanense desistiu de competir, encerrando as atividades no futebol profissional. Em 2009 voltou a participar de competições municipais de futebol amador, sete e futsal.
A última grande revelação do clube foi Claudiomiro Salenave Santiago que surgiu como meia-armador, e depois se consagrou no futebol brasileiro como volante e posteriormente zagueiro.
Já no Campeonato Citadino de Santana do Livramento, o Grêmio Foot-Ball Santanense: possui 19 títulos: 1922, 1923, 1925, 1933, 1935, 1936, 1937, 1938, 1939, 1946, 1948, 1953, 1957, 1961, 1962, 1963, 1967, 1975 e 1977.
O clube só fica atrás do grande rival: 14 de Julho com 40 títulos e tetra campeão Regional. Depois aparece o Armour com 7 campeonatos e campeão da 2ª divisão da FGF; Fluminense com quatro e o Independente com um caneco.
TODOS OS CAMPEÕES CITADINOS DE SANTANA DO LIVRAMENTO:
1906 – 14 de Julho
1907 – 14 de Julho
1908 – 14 de Julho
1909 – 14 de Julho
1910 – 14 de Julho
1911 – 14 de Julho
1912 – 14 de Julho
1913 – 14 de Julho
1914 – 14 de Julho
1915 – 14 de Julho
1916 – 14 de Julho
1917 – 14 de Julho
1918 – 14 de Julho
1919 – 14 de Julho
1920 – 14 de Julho
1921 – 14 de Julho
1922 – Grêmio Santanense
1923 – Grêmio Santanense
1924 – 14 de Julho
1925 – Grêmio Santanense
1926 – Independente
1927 – 14 de Julho
1928 – 14 de Julho
1929 – 14 de Julho
1930 – 14 de Julho
1931 – 14 de Julho
1932 – 14 de Julho
1933 – Grêmio Santanense
1934 – 14 de Julho
1935 – Grêmio Santanense
1936 – Grêmio Santanense
1937 – Grêmio Santanense (incluindo o Estadual de 1937)
1938 – Grêmio Santanense
1939 – Grêmio Santanense
1940 – Fluminense
1941 – 14 de Julho
1942 – Armour F.C.
1943 – 14 de Julho
1944 – 14 de Julho
1945 – 14 de Julho
1946 – Grêmio Santanense
1947 – Fluminense
1948 – Grêmio Santanense
1949 – 14 de Julho
1950 – Fluminense
1951 – 14 de Julho
1952 – 14 de Julho (incluindo o Regional de 1952)
1953 – Grêmio Santanense
1954 – Armour F.C.
1955 – 14 de Julho
1956 – 14 de Julho
1957 – Grêmio Santanense
1958 – 14 de Julho (incluindo o tricampeonato Regional)
1959 – 14 de Julho
1960 – 14 de Julho
1961 – Grêmio Santanense
1962 – Grêmio Santanense
1963 – Grêmio Santanense
1964 – 14 de Julho
1965 – 14 de Julho
1966 – 14 de Julho
1967 – Grêmio Santanense (incluindo o campeonato Regional)
1968 – Armour F.C.
1969 – Armour F.C.
1970 – Armour F.C.
1971 – Armour F.C.
1975 – Grêmio Santanense
1977 – Grêmio Santanense
1980 – Armour F.C. (incluindo o campeonato da 2ª Divisão da FGF)