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Associação Atlética Mocoembu – Dois Córregos (SP): Campeão Paulista Amador de 1995!

A Associação Atlética Mocoembu é uma agremiação do município de Dois Córregos, que fica no Interior do estado de São Paulo, localizado a 265 km da capital. A sua população é 27.704 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2021.  

Brasão de Dois Córregos

Seu nome de origem Tupi – Guarani, se encontra no Hino Oficial da Cidade de Dois Córregos:

A caminho d’oeste a bandeira

Brava gente das Minas Gerais

De São Paulo a pousada tropeira

Mocoembu num instante se faz


Do tupi a primeira morada

Entre rios do planalto a capela

Mira e Lopes em guapa jornada

Mocoembu eis o nome da terra


Dois Córregos, amado torrão

Teu passado o amor construiu

De São Paulo um pedaço de chão

Espelhando este imenso Brasil.


Sob a luz do divino a pousada

De Dois Córregos fez-se a cidade

O botão da roseira plantada

Em escolas e indústrias se abre


Nesse vale do fundo e lajeado

Tanta gente acolheu extremosa

Filhos teus de tão rico legado

Nos deixou esta terra gloriosa


Dois Córregos, amado torrão

Teu passado o amor construiu

de São Paulo um pedaço de chão

Espelhando este imenso Brasil.

Breve história da A.A. Mocoembu

A “Veterana” foi fundada no domingo, do dia 19 de dezembro de 1920. Cinco anos depois, o Mocoembu foi reorganizado, mas a data de fundação não foi alterada.

A sua Sede fica na Avenida Dom Pedro I, nº 382, no Centro de Dois Córregos (SP). O nome do seu Estádio Custódio Caldeira, homenageia o desportista que possuía a hipoteca do campo e que numa demonstração de verdadeiro desportista, cedeu o citado penhor à A.A. Mocoembu.

Foto da década de 50

Campeonato Paulista do Interior

A partir daí, por duas décadas (1925-45), o clube realizou amistosos e partidas patrocinadas pela extinta ACEA de Jaú.

Em 1947, disputou o Campeonato Paulista do Interior (Amador), organizado pela FPF (Federação Paulista de Futebol), de forma ineterupta até 1974.

Já disputando o Campeonato Paulista do Interior, em 1949, o Mocoembu ficou com o Vice-campeonato da Zona, perdendo para o Bocaína Futebol Clube, no Estádio Arthur Simões, na cidade de Jaú.

Vice-campeão estadual do Interior de 1952

No Campeonato Paulista do Interior de 1951, ficou com título da Zona 5. Seguindo na mesma competição, em 1952, se sagrou bicampeão da Zona, Campeão do grupo 2 e Vice-Campeão Amador do Estado, perdendo o título para o Amparo Atlético Clube por 3 a 1, no Estádio da Rua Javari, na capital de São Paulo. No Campeonato Paulista do Interior de 1953, a Associação Atlética Mocoembu foi outra vez vice-campeão da Zona.

Campeão Paulista Amadora de 1995

Outras conquistas, com o título do Campeonato Amador de 1988, e um dos mais relevantes, o título de Campeão Estadual Amadora de 1995, promovido pela Federação Paulista de Futebol.

Sob o comando de Milton Depícoli, na primeira fase, disputada com campeões da região de Bauru, entre eles o fortíssimo Esporte Clube Leônico, Campeão Amador de Bauru, saiu-se vencedora a “Veterana” de Custódio Caldeira, em Dois Córregos, qualificando-se para a próxima etapa.

Nas Oitavas de final, já eliminatória, no 1º compromisso jogou com equipe da cidade de Vera Cruz, da região de Marília, empatando sem abertura de contagem no jogo de ida e vencendo por 5 a 1 em Dois Córregos.

Estádio Custódio Caldeira, em Dois Córregos

Nas Quartas de final, o adversário foi uma excelente equipe da cidade de Tarumã, da região de Assis, quase divisa com o Paraná, em que o Mocoembu também empatou o jogo de ida sem abertura de contagem e venceu o jogo de volta, em casa, pelo placar mínimo.

Pelas Semifinais, foi contra equipe da cidade de São Vicente, do litoral paulista, agora com inversão de mando, porque o primeiro jogo foi realizado em Dois Córregos.

O compromisso em casa o Mocoembu venceu por 3 a 1, porém perdeu o segundo, em São Vicente, pelo placar mínimo, classificando-se para a final no saldo de gols das duas partidas.

No 1º jogo, no domingo, do dia 26 de novembro de 1995, a A.A. Mocoembu empatou sem gols com o Estrela do Mar/Savema, no Estádio Martins Pereira em São José dos Campos.

No jogo de volta, no domingo, do dia 03 de dezembro de 1995, a A.A. Mocoembu bateu o Estrela do Mar/Savema, pelo placar de 2 a 0, no Estádio Custódio Caldeira, em Dois Córregos, conquistando o título!

A Associação Atlética Mocoembu formou assim: Fedato; Brela, Evaristo, Marcão, e Maia; Moino (Val depois Marquinho Caniato), Rê e David; Zão, Lao (Claudinho) e Cobrinha. Técnico: Milton Depícoli.

Nessa partida um desfalque: o médio-volante titular, Arnaldo Zangaletti, que estava suspenso com o terceiro cartão amarelo recebido no primeiro compromisso da final.

FOTOS: Página do clube no Facebook – Acervo Mauro Valdo e Foto de Romelio Ninno Jr. “Bomba”

FONTES: Blogspot Pequenos Gigantes do Futebol – Jornal Independente Online – Página do clube no Facebook

União Jabaquara Futebol Clube – São Caetano do Sul (SP): Fundado em 1944

O União Jabaquara Futebol Clube é uma agremiação do município de São Caetano do Sul, que fica na Zona Sudeste da Grande São Paulo. Com uma população de 161.127 habitantes (segundo o Censo do IBGE/2019), fica a 13 km da capital paulista.

O “Jabuca” e/ou “O Leão da Vila” foi Fundado na quinta-feira, dia 20 de Julho de 1944. As suas cores vermelho, amarelo e azul é uma homenagem a bandeira de São Caetano do Sul.

A sua Sede e a Praça de Esportes ficam na Rua Hélio Benedete (antiga Avenida Prosperidade), nº 800, no bairro Vila Prosperidade, em São Caetano do Sul.

Dois anos após sua fundação, o Jabaquara iniciava sua trajetória vitoriosa (1946)

Nasce o União Jabaquara

Sua criação foi resultado do desentendimento ocorrido entre alguns associados da SBER Vila Prosperidade, em reunião na sede do clube. Na época, o presidente Cláudio Alcon, enfatizou: “A partir da meia-noite de hoje o Vila Prosperidade não tem mais nenhum sócio”.

Foi a gota d’água que muitos esperavam e não demorou para marcarem uma reunião de emergência no Bar dos Pereiras. Compareceram esportistas do bairro: Guilherme Maiotto, o Gambinha, Ellio Benedetti, Mário Rodrigues, Pedro Izquierdo Vadillo, conhecido como Perico, Zé Pirulão, Pedro Loureiro, Daniel Loureiro, Eduardo Loureiro, Braguinha, Zé Fofo, Elísio Arnesi, Nenê Arnesi, Hermelindo Beraldo, Francisco Testa, Eduardo Amaral, Luis Mori, Mário Mori, Aldo Mori, Isaac, Oswaldo Polastre, José de Carvalho, Garrincha, Tarcísio, Cupim Segato, Álvaro (cunhado do Cupim), José Marchiori, Octávio Marchiori, José Bernardi, Genarino Aguzzi e muitos outros.

Devido a cisão com o Vila Prosperidade ficou decidida a formação de outro clube, cujo nome deveria ser de um time dos chamados pequenos e que tivesse como mérito principal o fato de ter vencido um dos chamados grandes do Campeonato Paulista de Profissionais, como o Corinthians, Palmeiras e São Paulo, o chamado Trio de Ferro do futebol profissional do Estado.

Coincidência ou não a proeza aconteceu com uma goleada histórica do Jabaquara Atlético Clube (ex-Hespanha), sobre o São Paulo FC, pela contagem de 4 a 1, concretizando assim no dia 20 de julho de 1944, o nascimento do União Jabaquara Futebol Clube, que viria posteriormente cumprir uma trajetória de conquistas no futebol amador da cidade de Santo André.

Dinho (em pé), Daniel e Pedro, todos da família Loureiro, em 1948

Famoso apresentado de tevê ajudou na construção da sede

Como o Jabaquara que não tinha local para suas reuniões, foi graças ao arrojo e desprendimento daqueles que o fundaram, que com a cara e coragem, começaram a construção da tão sonhada sede social, quando aconteceu um fato interessante e inédito.

O saudoso animador e apresentador de televisão, Manoel de Nóbrega, participou de uma reunião, em 1945, realizada em cima de caibros e montes de entulho, quando o mesmo solicitou apoio a um candidato ao Senado Federal e doou Cr$.20.000,00 (vinte mil cruzeiros), importância destinada ao pagamento do telhado da sede.

Isso para sorte e alívio de Pedro Izquierdo Vadillo, o Perico, que havia emprestado sua indenização recebida da Usina São José, e já não tinha esperanças de reaver aquela importância.

Assim, em muito pouco tempo, o Jabaquara tornou-se um dos clubes de maior número de torcedores em toda região do ABC, com uma trajetória marcada por grandes realizações e conquistas, culminando com a obtenção de vários títulos de campeão amador de Santo André, nas diversas categorias, desde mirim até o adulto.

Equipe principal do Jabaquara, em 1948

Plebiscito faz clube mudar para São Caetano do Sul

Em 1966, o União Jabaquara passou a disputar os campeonatos promovidos pela Liga Sancaetanense de Futebol (LSF), ex-Liga de Esportes de São Caetano do Sul (Lescs), pois, com o plebiscito de 1963, o Bairro Prosperidade passou a pertencer à cidade de São Caetano do Sul, onde continuou sua marcha vitoriosa de conquistas inesquecíveis, firmando-se, seguramente, como o clube de uma das maiores torcida da cidade, fato que se perpetua até hoje.

Títulos conquistados

O Jabaquara conquistou no período em que disputou torneios e campeonatos em Santo André, vários títulos importantes e, após 1966. O Jabaquara deu início à marcha vitoriosa em São Caetano do Sul, sendo Supercampeão da Divisão Especial em 1971; Campeão Municipal Amador em 1979, 1985, 1989 e 1990.

Vice-Campeão em 1986, 1995 e 1996; 3º lugar em 1992, 1993 e 1994; 4º lugar em 1988; 5º lugar em 1991 e 11º lugar em 1997. Na categoria Juniores, após 1977 o Jabaquara foi campeão em 1984, 1986 e 1997. Nos Veteranos foi campeão em 1984, 1989, 1992 e 1996.

E temos vários títulos de quando éramos filiados a Liga de Santo André. Só que eles inexplicavelmente não registraram nada“, protestou o presidente do clube, Francisco Nieto, que foi jogador do clube de 1963 até 1984, e depois assumiu como técnico, cargo que ocupou por 17 anos antes de assumir a presidência.

Em 1951, o Jabaquara sagrou-se campeão em Santo André, onde disputou o campeonato amador da categoria principal

União Jabaquara muda de nome

Na quarta-feira, do dia 20 de dezembro de 1972 o clube teve sua denominação mudada para Centro Recreativo e Esportivo União dos Amigos (CREUA), do Bairro Prosperidade, fruto das fusões determinadas pelas autoridades municipais da época.

Com isso o União Jabaquara foi extinto na fusão com a SERB Vila Prosperidade e com a Sociedades Amigos de Bairro, fato veementemente contestado pelos antigos jabaquarenses, inconformados com a extinção do nome de três agremiações, todas com raízes no cenário esportivo e político da região do ABC.

Ficou determinado pelos poderes constituídos que os clubes que não tivessem aderido às fusões, estavam impossibilitados de disputar campeonatos ou torneios oficiais promovidos pela Liga Sancaetanense de Futebol.

Nove anos depois clube volta a usar o nome de fundação

Em junho de 1981, os verdadeiros jabaquarenses resolveram fundar novamente o União Jabaquara Futebol Clube. Mal orientados, foram informados da impossibilidade do clube ter o mesmo nome, em virtude de sua extinção, quando da fusão ocorrida em 1972, quando na verdade apenas a data de fundação não poderia ser repetida, mas o nome não existia mais e, portanto, estava liberado.

Assim, na sexta-feira, do dia 5 de junho de 1981, a Sociedade Esportiva Recreativa União Jabaquara (SERU), foi fundada, nome que não agradava aos torcedores, mas, pelo menos, seria o nome Jabaquara que estaria disputando pelo Bairro Prosperidade.

Esta entidade, também teve expressiva campanha de conquistas de títulos, contando com a mesma animada e às vezes, fanática torcida, que permanece até hoje levando alegria aos estádios onde a equipe se apresenta.

Nesta reunião, o Jabaquara através de fusão, fez surgir no futebol profissional a AD São Caetano

Assim surgiu a Associação Desportiva São Caetano

Na segunda-feira, do dia 4 de dezembro de 1989, ano em que a SERU Jabaquara se sagrou campeã nas categorias Principal, Veteranos e Juniores. Na oportunidade comentava-se sobres a possibilidade da fundação de uma equipe profissional na cidade e, numa iniciativa do prefeito Luiz Olinto Tortorello, com o apoio de centenas de esportistas e de toda comunidade, o Jabaquara, através da sua diretoria comandada pelo saudoso Roberto Righeto, o Turú, concordou e mudou sua denominação para Associação Desportiva São Caetano, entidade que até hoje representa o Município no cenário esportivo profissional do Estado de São Paulo.

Tal acontecimento se deu por causa de exigência estatutária imposta pela Federação Paulista de Futebol (FPF), para a disputa da 3ª Divisão de Profissionais, já que para filiar-se, a entidade deveria ter disputado os três últimos campeonatos amadores da sua cidade e estar filiado à Liga Sancaetanense de Futebol (LSF).

Quando foi dado o parecer do presidente do Conselho Deliberativo da entidade, Carlos Roberto de Jesús Polastro, o Carlão, a data que se mantém viva é 20 de julho de 1944! Assim, já que não é possível recuperá-la legalmente, tanto faz a de 5 de junho de 1981, como qualquer outra data, até a de 29 de dezembro de 1989.

Assim, o Conselho Deliberativo, por unanimidade dos seus membros, aprovou o nascimento da Associação Desportiva São Caetano. Mas o nome Jabaquara continuou e continua vivo na memória de todos.

Aliás, Carlos Roberto Polastro, compôs o hino que ficou conhecido no país inteiro quando o São Caetano foi um dos protagonistas do futebol nacional no início dos anos 2000.

Fui vice-presidente do São Caetano quando o time foi fundado. Até assumiu a presidência por seis meses. Quando fomos campeões da terceira divisão em 1990, percebi que não tínhamos um hino. Daí comecei a compor“, recordou Polastro. Segundo o aposentado, o hino do Azulão ficou pronto em maio de 1991.

O prefeito Luiz Olinto Tortorello ladeado por João Tessarini, o saudoso Turú e o atual presidente Bernardino

Renascimento da SERU Jabaquara

A determinação de uma plêiade de esportistas e o grande amor que sempre dedicaram ao Leão da Vila Prosperidade, como é carinhosamente conhecido por causa da garra e espírito de luta dos seus torcedores, fez renascer o clube querido.

Assim é que, na sexta-feira, do dia 29 de dezembro de 1989, foi fundada a Sociedade Esportiva Recreativa União Jabaquara, retornando com força total ao cenário esportivo regional, que hoje, depois de muitas lutas e tentativas junto ao poder público municipal, finalmente recebeu das mãos do prefeito Luiz Tortorello o tão sonhado estádio distrital, dotado de arquibancadas, amplos vestiários, cantina, sala para guarda de material, etc.

Centro Esportivo Recreativo Roberto Righeto

Nome do estádio

Numa justa homenagem a um dos seus mais ilustres colaboradores, o local recebeu o nome de Centro Esportivo Recreativo Roberto Righeto, conhecido como Turú.

Mas algo estava faltando para completar a alegria desses abnegados, o retorno do antigo e tradicional nome que foi homologado pela Liga Sancaetanense de Futebol (LSF) e Federação Paulista de Futebol (FPF): União Jabaquara Futebol Clube, grandeza e orgulho do futebol amador de São Caetano do Sul.

O presidente do Leão da Vila disse que a equipe tem a maior torcida da cidade. “Agora diminuiu um pouco. Porém, nas finais dos torneios, levamos 1.500 pessoas para o campo“, afirmou Nieto. O dirigente declarou que no começo da década de 1990, cerca de 8 mil pessoas compareciam aos jogos do time.

Último título de campeão da categoria principal conquistado pelo União Jabaquara, em 1990

Presidentes

Desde a fundação até hoje, dezenas de nomes ilustres e abnegados passaram pela presidência do hoje União Jabaquara FC (alguns dos quais sem registro). Foram destacados alguns nomes até 1972, data em que foram realizadas as fusões em São Caetano do Sul:

Guilherme Maiotto, o Gambinha, Luis Mori, Mário Rodrigues, Ellio Benedetti, Eduardo Amaral, Aparecido Cabral, Milton e Benedito Polastro. Depois vieram: Manoel Maximiano David (77/78), Irineu Bernardo Serafim (79/80), Silvio Fernandes (81/82), Abraão de Souza Mello (83/84), Edmilson Zambone (84/85), Carlos Roberto de Jesús Polastro (86/87), Roberto Righetto (88/89), Roberto Righetto e Bernardino José dos Santos (90/9l), Bernardino José dos Santos (92/93), Bernardino José dos Santos (94/95), cujo mandato foi prorrogado até 1996 e ainda cumprindo mandato no período (97/98).

FOTOS: Acervos de Pedro Loureiro e Gilson S.SantosMeu acervo

FONTES: Álbum na época pertencia – Diário do Grande ABC – Revista Raízes

Amistoso Nacional de 1948: Sete de Setembro (MG) venceu o C.A. Ypiranga (SP), na capital mineira!

O Sete de Setembro de Futebol e Regatas comemorando seu 35º aniversário da sua gloriosa existência, fez realizar, na tarde de terça-feira, do dia 7 de Setembro de 1948 (data esta que também é comemorado o Dia da Independência do Brasil), um jogo de futebol entre seu esquadrão principal e o Clube Atlético Ypiranga, de São Paulo, quadro que desfruta de invejável cartaz na Paulicéia, dada a campanha regularíssima que vem cumprindo no certame bandeirante.

O inglês Mr. Dewine foi árbitro da partida

Além do encontro interestadual, o público teve outro atrativo: o árbitro deste embate será internacional, pois vem de ser escolhido Mr. Dewine para se exibir em Belo Horizonte/MG.

O representante da Federação Mineira obteve permissão do Colégio de Árbitros para a ida de um juiz britânico, tendo os três ingleses feito um sorteio entre si pera indicar – quem apitaria em Belo Horizonte. O indicado foi Mr. Dewine, que teve excelente atuação, segundo os jornais cariocas, enquanto os jornais paulistas classificaram como péssima.

Foto colorizada
Após a partida, os jogadores dos dois clubes, segurando a bandeira do Brasil, foram saudar os torcedores presentes no Estádio Alameda, em Belo Horizonte/MG

Sete venceu o Ypiranga

O Sete de Setembro marcouseu aniversário com brilhante e expressiva vitória sobre o Ypiranga, de São Paulo. O score de 3 a 1 diz bem do merecimento do triunfo do modesto, mas brioso conjunto mineiro que, agindo com  extraordinário entusiasmo logrou abater seu valoroso adversário, que vinha de invicta temporada na Bahia (3 a 1, no Vitória; 7 a 3, no Esporte Clube Ypiranga e 5 a 0, no Esporte Clube Bahia, campeão dos campeões do Nordeste) e ocupa o segundo posto do campeonato paulista.

O jogo, que leve por palco o Estádio da Alameda, em Belo Horizonte/MG, apresentou duas fases distintas. Uma, o primeiro tempo, falho e descolorido; outra, a fase complementar, com um Sete voluntarioso e cheio de fibra, suprindo com o “coração” algumas falhas técnicas de sua equipe.

Os “setembrinos“, contrariando todas as previsões, depois de um primeiro tempo igual, em que ambos os contendores se esforçaram sem êxito por abrir a contagem, assumiram, no período final, inteiro controle das ações e chegou a marcar dois a zero, dando mesmo a impressão de que marcaria ampla contagem.

O Ipiranga, entretanto, ante a ameaça de uma derrota desmoralizante, se lançou todo inteiro ao ataque, tanto que seu tento de honra foi logrado pelo zagueiro Alberto, por ocasião de um escanteio. O Sete de Setembro, no entretanto, voltou à carga e veio a obter mais um gol, com que se encerrou o marcador.

Mazinho e Pradinho, da linha média do Sete

Os gols da partida

O 1º gol somente veio a se registar aos 14 minutos do segundo tempo, por intermédio de Rui. Aos 20 minutos, Esmerindo aumenta a contagem e aos 26 minutos, Alberto, na cobrança de um escanteio. obtém o único tento do Ipiranga. Aos 39 minutos, novamente Esmerindo vence Rafael, que substituíra Osvaldo, dando números finais a peleja.

Foi esta sem dúvida, o melhor presente que poderiam oferecer os atletas setembrinos à sua operosa diretoria, capitaneada pelo vereador-presidente Antônio Lunardi, esportista que vem proporcionando ao clube da Floresta dias de gala e magnificas realizações.

A atuação do Sete de Setembro, um espetáculo à parte na magnifica tarde esportiva, foi perfeita, marcando com precisão e segurança. Pelo jogo, o Clube Atlético Ypiranga recebeu a cota de 30 mil cruzeiros livres de hospedagem e transporte.   

Sete de Setembro F.R. (MG)     3        X        1        C.A. Ypiranga (SP)

LOCALEstádio Otacílio Negrão de Lima, “Alameda” (antigo campo do América MG), em Belo Horizonte/MG
CARÁTERTaça Sete de Setembro
DATATerça-feira, do dia 7 de setembro de 1948
HORÁRIO15 horas (de Brasília)
RENDACr$ 36.000,00 (trinta e seis mil cruzeiros)
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROO inglês, Mr. Dewine
AUXILIARESGeraldo Fernandes (FMF) e Graça Filho (FMF)
SETE DE SETEMBRORandolfo; Corsino e Oldack; Pradinho, Tim e Mazinho; Esmerindo, Ferreira, Rui, Nelsinho e Caldeirão. Técnico: Americo Tunes.
YPIRANGAOsvaldo (Rafael); Alberto e Giancoli; Reinaldo, Renato (Celso) e Belmiro; Liminha, Rubens, Silas, Bibe (Castro) e Valter. Técnico: Otavio Modolin.
GOLSRui aos 14 minutoa (Sete); Esmerindo aos 20 e 39 minutos (Sete); Alberto aos 26 minutos (Ypiranga), no 2º Tempo.

FOTOS: Acervo de Fabiano Rosa Campos, presidente do Sete de Setembro F.C.

FONTES: Sport Illustrado (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – Jornal de Notícias (SP)

Botafogo Futebol Clube – Indaiatuba (SP): Fundado em 1952

INDAIATUBA

A palavra “Indaiatuba” significa, em tupi-guarani, região coberta de indaiás, que são palmeiras de pequeno porte.

Indaiatuba, inicialmente denominada “Votura(à beira do rio Votura), era ponto de passagem de tropas constituídas no século 18. Na quinta-feira, do dia 9 de dezembro de 1830, tornou-se, por decreto do Imperador, sede de uma das Freguesias de Vila de Itu, ganhando autonomia política em relação a Itu e recebendo a denominação de Freguesia de Indaiatuba.

Foi instituída como cidade na quarta-feira, do dia 19 de dezembro de 1906.

Faz limites ao norte com Monte Mor e Campinas: ao sul, com Salto e Itu; ao leste com Itupeva e a oeste com Elias Fausto.

A distância aproximada da cidade de São Paulo para Indaiatuba é de 115 km, aproximadamente 1 hora e 16 minutos de carro.

BOTAFOGO FUTEBOL CLUBE

O Botafogo Futebol Clube, glorioso alvinegro da cidade de Indaiatuba, foi fundado no domingo, do dia 16 de março de 1952. A sua sede é localizada na Rua Senhor Patrício Pereira de Oliveira, nº 1880, em Vila Areal.

Campeão varzeano nos anos de 1973 (invicto), 1975 e 1976.

EM PÉ (esquerda para a direita): Nerico, Toni, Bodinho, Rubão, Ringo, Zé Carlo e Rebite;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Tingo, Miúdo, Nelsindo, Ademir, Robertinho e Di Carmona.

Arte: escudo e uniforme – Sérgio Mello

FONTES: Google – Botafogo bar do Tite

Esporte Clube Avro Paulista – São Paulo (SP): Campeão do Campeonato Paulista de Amadores da Capital de 1947

O Esporte Clube Avro Paulista foi uma agremiação da cidade de São Paulo. Fundado em Setembro de 1945, graças ao esforços dos funcionários do Serviço de Obras da 4ª Zona Aérea. Constituída a Primeira Diretoria, com os seguintes membros:

Presidente – Major Alberto Rodrigues Gomes;

Vice-Presidente – Tenente Humberto dos Santos Maito;

Secretário Geral – Ciro José Monteiro Brizola;

1º Secretário – Edmur Alvarez Machado;

2º Secretário – José Maciel;

Tesoureiro – Henrique Maia.

No começo da agremiação, possuíam dois departamentos: futebol e bola ao cesto (basquetebol). No futebol foram formados os Primeiros e Segundos Quadros, onde realizaram diversos amistosos contra as equipes de Fuselagem do Parque de Aeronáutica de São Paulo, da Contabilidade da Estrada de Ferro Sorocabana e do Banco Cruzeiro do Sul, estando invicto nesses jogos.  

Na quarta-feira, do dia 13 de fevereiro de 1946, o Departamento Amador da Federação Paulista de Futebol, admitiu na Segunda Divisão, os clubes: Vila Esperança Futebol Clube (campeão da Divisão Varzeana de 1945) e o Avro Paulista.  

Campeão do Torneio Início de 1946

A estreia aconteceu no Torneio Início da 2ª Divisão Amadora da Capital, diante do União Vila Esperança Futebol Clube, no domingo, às 13 horas, do dia 7 de abril de 1946, realizado no campo do Clube Atlético Juventus. O Avro Paulista. Fez uma bela campanha, conquistando o seu primeiro título em sua curta história.

Na estreia do Campeonato Paulista Amador da 2ª Divisão de 1946, o Avro Paulista não tomou conhecimento do Clube Atlético Vila Mazzei e goleou, em casa, por 3 a 0. Os gols foram assinalados por Waldemar, duas vezes, e Vale.

O time formou assim: Mandi; Alemão e Vale; Nunes, Barbosa e Quati; Aranha, Jayme, Waldemar, Laine e Pavão.

Nos Segundos Quadros, o Avro Paulista também venceu pelo placar de 3 a 2.

Campeão da 1ª Divisão de Amadores da Capital de 1947

A maior conquista do Esporte Clube Avro Paulista aconteceu em 1947, quando se sagrou campeão da 1ª Divisão de Amadores da Capital. A competição contou a participação de 10 agremiações:  

Clube Atlético Vila Mazzei;

Clube Esportivo Macabi;

Clube Recreativo Maria Zélia;

Clube Atlético Silvicultura;

Esporte Clube Avro Paulista;

Esporte Clube Vigor;

Lauzane Paulista Futebol Clube;

Minas Gerais Futebol Clube;

Oliveira Futebol Clube;

União Vila Esperança Futebol Clube.

O Jornal de Notícias (SP), contou assim: “No campo do C. E. Rae, na Ponte Pequena, realizou-se na tarde de ontem (domingo, do dia 21 de setembro de 1947) o prélio entre os quadros do E. C. Avro Paulista e os respectivos do C. A. Vila Mazzei.

O prélio, cujo desenrolar decorreu bastante animado, veio a terminar com o triunfo favorável ao Avro Paulista pela contagem de 3 a 2, que desta forma sagrou-se campeão da 1ª Divisão de Amadores da Capital de 1947. Pavão duas vezes, e Jaime, foram os marcadores dos tentos do ‘onze’ principal vencedor que alinhou: Mandi; Waldemar e Vale; Carde, Barbosa e Bala; Ivo, Orlando, Jaime, Claudio e Pavão. Na partida dos Segundos Quadros verificou-se empate de 1 a 1”.

Classificação Final (Primeiros Quadros)

CLUBESPGJVEDGPGCSG
E.C. Avro Paulista2816124472027
União Vila Esperança F.C.2216943391920
E.C. Vigor2116934361521
Lauzane Paulista F.C.2016844332211
C.R. Maria Zélia171673633303
C.A. Vila Mazzei15166372627-1
Oliveira F.C.13164573337-4
Minas Gerais F.C.51621311648-32
E.C. I.B. Macabi3161141226745
Obs.: O Clube Atlético Sivicultura foi desclassificado. O Minas Gerais Futebol Clube desistiu do Campeonato no final do returno.   

Classificação Final (Segundos Quadros)

CLUBESPGJVEDGPGCSG
C.R. Maria Zélia28161321541242
Lauzane Paulista F.C.27161231461234
C.A. Vila Mazzei17167361933-14
E.C. Avro Paulista171665537334
União Vila Esperança F.C.16165651924-5
Minas Gerais F.C.13165382021-1
E.C. Vigor10163491729-12
E.C. I.B. Macabi91641112864-36
Oliveira F.C.71623111820-2

Posteriormente, o Esporte Clube Avro Paulista disputou ainda em 1947, o Torneio dos Campeões Amadores da Capital, com outras cinco equipes: Sociedade Esportiva Palmeiras, Associação Atlética Vila Deodoro, Salada Futebol Clube, Cerâmica Futebol Clube e Esporte Clube União S. Teles.  A competição foi em turno único, e o Palmeiras foi o campeão, com a Vila Deodoro ficou em segundo.

De 1942 a 1958, o Torneio dos Campeões Amadores da Capital foi disputado entre os vencedores do Campeonato Amador da Capital, os vencedores do Campeonato Varzeano da Capital, os vencedores da Associação Classista de Esportes Atléticos (ACEA, Associação Atlética Desportiva de Classe), e os vencedores da Liga Esportiva de Comércio e Indústria (LECI, Liga Desportiva do Comércio e Indústria).

Classificação Final

CLUBESPGJVEDGPGCSG
S.E. Palmeiras10551129
A.A. Vila Deodoro6532811-3
Salada F.C.45231394
E.C. Avro Paulista452310100
Cerâmica F.C.4523610-4
E.C. União S. Teles2514511-6

Na quinta-feira, do dia 22 de Julho de 1948, o clube, com a competição em andamento, solicitou o seu afastamento do Campeonato da Divisão Principal da Série B, alegando dificuldade na ordem técnica. O Departamento Técnico da Federação Paulista de Futebol aceitou, mas pelo regulamento o Avro Paulista acabou rebaixado para o Departamento Varzeano da FPF.

Time base de 1946: Mandi (Walter); Erasto (Dotti ou Alemão) e Zuza (Afonso ou Vale); Quati (Zelão), Barbosa e Nunes (Claudio); Waldemar (Aranha ou Pascoal), Tico (Silva), Tavares (Fevereiro), Jayme (De Pato ou Laine) e Antoninho (Pavão).

Time base de 1947: Mandi; Waldemar e Vale; Carde, Barbosa e Bala; Ivo, Orlando, Jaime, Claudio e Pavão.

Time base de 1948: Fubá; Alemão e Anibal; Waldemar, Barbosa e Bala; Ivo, Orlandinho, Jaime, Cláudio e Pavão.

Colaborou: Rodrigo S. Oliveira

FOTO: Escola de Aviação São Paulo – Brasil “Papel Pega-Mosca” (28/09/1946) – Arquivo Campo de Ação

FONTES: Correio Paulistano (SP) – Jornal de Notícias (SP) – Diário da Noite (SP)

Associação Atlética Portuguesa Vila Mariana – São Paulo (SP): Fundado em 1936

A Associação Atlética Portuguesa Vila Mariana é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado na sexta-feira, do dia 28 de fevereiro de 1936.

Quando a Escola de Samba Barroca da Zona Sul foi fundada na quarta-feira, do dia 07 de agosto de 1974, os seus ensaios eram realizados no terreno (barranco) cedido pela Portuguesinha, como é conhecida a AA Portuguesa de Vila Mariana.

Isso perdurou até o ano de 1977, quando foi inaugurada a quadra da escola de samba.

Estádio da Portuguesinha

Atualmente a Portuguesinha possui a Escolinha de Futebol Portuguesa Vila Mariana, situada na sua Sede (própria) localizado na Rua Jorge Tibiriçá, nº 700, no bairro Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo.  

FONTE & FOTOS: Acervo pessoal  

Clube Desportivo Democrático da Vila Mazzei – São Paulo (SP): Fundado em 1938

Anos atrás, nas margens do rio Tietê, havia muito mato e várzea. Poucas construções, além do Clube de Regatas Tietê e Clube Esperia.  E naquelas margens surgiram muitos campos de futebol.

Campos ora verdes, ora cheios de água. Campos, várias vezes encharcados, onde apareceram craques da bola, forjando a base do que seria o nosso futebol brasileiro. E, foi no sábado, do dia 01 de outubro de 1938 que nasceu o Clube Desportivo Democrático.

Em um lugar um pouco distante da várzea do rio Tietê, mas perto de um local onde o verde da natureza ainda imperava. A Serra da Cantareira. Assim como vários outros times, o Democrático nasceu durante uma reunião de amigos.

Foto da década de 60

No Democrático, o pontapé inicial foi dado por Tito, da família Cersósimo. O lugar? A Rua Purus, perto de onde hoje se encontra o metrô Tucuruvi.

O nome do time não deixa margem para dúvidas: uma escolha democrática, e suas cores vermelho e amarelo fazem referência à bandeira da Espanha.

A estreia deu-se contra o Az de Espada, do vizinho bairro do Jaçanã. O time do primeiro jogo foi este: Pepe; Neves e Ferrinho; Valão, Pedaço e Maripá; Tacinho, Lampião, Feitiço, Américo e Ameriquinho.

Outros craques também fizeram parte da história do Democrático, tais como Latoca, Coqueiro, Gasosa, Mingau, Brucutu, Doriva, Cida, Careca, Chimu, Siriri e tantos mais.

FONTES: Meu acervo – Jornal SP Norte

Escudos Inéditos de 1913 e 1918!!! Santos Futebol Clube – Santos (SP): Bicampeão 1962 e 1963!

Distintivo de 1918

O Santos Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Santos (uma população de 418.608 habitantes, segundo o censo do IBGE/2022), situado a 77 km da capital do estado de São Paulo.  A sua Sede e o Estádio Urbano Caldeira, ‘Vila Belmiro’ (Capacidade: 17.923 pessoas), estão localizados na Rua Princesa Isabel, s/n, na Vila Belmiro, em Santos/SP.

Fundação: Uma breve história

A reunião histórica que gerou a sua Fundação aconteceu na tarde do domingo, 14 de abril de 1912, na sede do Clube Concórdia, na antiga Rua do Rosário, 18 (hoje rua João Pessoa, 8/10), no Centro da cidade.

A iniciativa para a fundação fora de três esportistas da cidade, Francisco Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior. Eles convidaram a todos os interessados para participar da reunião inaugural do novo clube, que foi constituído para ser destinado a prática do futebol, que no começo do século passado estava engatinhando no Brasil. São considerados como sócios-fundadores todos os 39 participantes dessa reunião.

Foto de 1918

As cores iniciais: azul e branco

No dia da fundação, o nome da entidade foi sugerido por Edmundo Jorge de Araújo: Santos Foot-Ball Club e as cores dos uniformes da nova agremiação, que seria presidida no primeiro ano de existência por Sizino Patusca, eram o azul e o branco, com fios dourados entre elas.

Um ano depois passou a ser alvinegro

Na segunda-feira, do dia 31 de março do 1913, as cores foram alteradas, por sugestão de Paulo Peluccio, passaram a ser calção branco e camisa listrada de branco e preto. O Conselho Deliberativo do Clube teve início no dia 28 de janeiro de 1932 e o 1º Presidente foi Flamínio Levy.

No começo de sua gloriosa caminhada entra para a vida do clube, Urbano Vilella Caldeira Filho, um homem que dedicou toda a vida ao time que tanto amou até o falecimento, no ano de 1933.

Urbano Caldeira

Urbano Caldeira foi atleta, técnico, dirigente e hoje é um dos patronos do Santos Futebol Clube. Em sua homenagem o nome do estádio que foi erguido, no ano de 1916, leva seu nome como reconhecimento de seu amor ao Alvinegro Praiano.

Distintivo de 1913

Passagem efêmera do União F.C.

As primeiras conquistas importantes na história do time começaram em 1913 com a conquista do campeonato santista, repetindo o feito em 1915, jogando como o apelido de “União Futebol Clube” por imposição da diretoria da Associação Paulista de Esportes Atléticos.

Ataque dos 100 gols

No ano de 1927 surge no time um ataque que até hoje não foi superado em jogos do campeonato paulista, com uma média de 6,25 gols por partida e que ficou eternizado como o time do “Ataque dos 100 gols”. Ataque esse que era formado por Omar, Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista.

Foto de 1913

Edson Arantes do Nascimento, Pelé

O 1º Campeonato Paulista vencido pelo Santos aconteceu em 1935, título esse conquistado na casa do adversário na capital paulista. A equipe volta a ganhar os certames paulistas em 1955 e 1956 e novamente no ano de 1958, quando então já tinha em suas fileiras um garoto apelidado de Pelé (que chegou no clube em 1956), que nos anos seguintes se tornaria o melhor jogador de futebol em todos os tempos.

Bicampeão Mundial

Na chamada “Década de Ouro”, nos anos 60, o time conquistou o mundo exibindo um futebol digno de aplausos, com conquistas constantes, não só no futebol brasileiro como também no planeta.

A coroação maior desse time ícone da cidade de Santos aconteceu no ano de 1962, quando o Alvinegro mais famoso do mundo venceu todos os certames mais importantes disputados nesse ano e sagrando-se no ano seguinte Bicampeão Mundial. A FIFA outorgou ao clube o título de “O melhor time do século nas Américas”.

Principais títulos

Nos dias atuais o Santos Futebol Clube possui oito títulos brasileiros: 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004. Nos campeonatos paulistas foram 22 conquistas, na Taça Libertadores da América foram três conquistas e nos Mundiais Interclubes foram duas conquistas.

Craques da Vila

Revelando jogadores como Joel Camargo, Clodoado, Edu, Pita, João Paulo, Juary, Araken Patusca, Antoninho, Pelé, Robinho, Paulo Henrique Ganso e Neymar o time continua sendo o orgulho de toda a gente Alvinegra nos seus 111 anos de história.

P.S.: O escudo no uniforme dos atletas, é meramente uma ilustração, uma vez que naquela época os jogadores do Santos, a exceção do goleiro, não utilizavam o distintivo na camisa.

Desenho dos escudos e uniformes: Sérgio Mello

FOTOS: Acervo do pesquisador santista, Marcelo Fernandes

FONTES: Diversos jornais paulistas – Site do clube