Arquivo da categoria: Rio de Janeiro

Distintivo raro de 1920: Sport Club Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ)

Sport Club Rio de Janeiro foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no dia 15 de Maio de 1914, a sua Sede ficava sediada na Rua São Francisco Xavier com Avenida Boulevard 28 de Setembro, em Vila Isabel. Em 1922, a sua Sede se encontrava na Rua Santa Luiza, nº 125, no bairro Engenho Velho (atualmente Tuijuca). Mandava seus jogos no extinto campo da Rua Morais e Silva, na Tijuca. Possuía as cores branca, azul e preta.

Entre os fundadores destacam-se Ernâni Silva de Almeida (presidente), Belmiro Alves (vice-presidente), Paulo Ramos Paz “Pazinho” (secretário), Guilherme Silva (tesoureiro), Waldemar Macieira (1° procurador), Carleto Botelho (2° procurador), Nicanor Tourinho (capitão-geral), Eliézer Leite (vice-capitão), Alberto Silva (comissão de sindicância), Arnaud Reis (comissão de sindicância) e Arsênio Brousse (comissão de sindicância).

Praça de Esportes da Rua Moares e Silva

O Sport Club Rio de Janeiro inaugurou o seu campo, no domingo, do dia 24 de novembro de 1918. O valoroso club da 2ª Divisão da Liga Metropolitana, O seu novo e excelente campo ficava situado na Rua Moraes e Silva, no bairro do Engenho Velho (depois passou para a Tijuca e atualmente no bairro do Maracanã).

A Vida Sportiva destacou: “O lindo ‘ground’ que está situado em uma optima zona proxima do centro, se bem que seja pequeno é, no entanto, uma obra elegante dentro das regras hygienicas e desportivas.

A “Vida Sportiva” publicando hoje algumas photographias do bello campo nada mais faz do que render uma justa homenagem ao esforço dos queridos ‘sportsmen’ componentes do Sport Club Rio de Janeiro”.

Foi reorganizado em 2 de julho de 1914, com as cores preto e branco. A partir de 1920 se tornou azul e branco. Em 1915, filiou-se á Associação Brasileira Sports Athleticos (ABSA), fazendo bela figura no campeonato. Em 1916, continuou na A. B. S. A., conseguindo o terceiro lugar. Neste ano, o S. C. Rio de Janeiro derrotou, em seu último jogo returno, o campeão invencível Americano, por 3 a 2, depois de um prélio movimentado.

Em 1917, filiando-se á L. M. D. T (Liga Metropolitana de Desportos Terrestres) conduziu-se de forma brilhante; embora não conseguindo o título de campeão, obteve boa colocação, proporcionando-lhe passar á 2ª Divisão, devido ao aumento de clubes em cada divisão.

Em 1918, foi o 3º colocado do Campeonato Carioca da Terceira Divisão. Conseguiu o acesso à Segunda Divisão ao derrotar o último colocado da Segunda DivisãoPaladino Foot-Ball Club por 6 a 1 na repescagem.

A diretoria de 1918 do S. C. Rio de Janeiro estava assim constituída:

Presidente, Horacio Werner;

Vice-presidente, Francisco da Cruz Vianna;

1° secretario, Pedro Lopes Macieira Sobrinho;

2° secretario, Domingos da Silva Manno;

1º thesoureiro, José Nunes Ribeiro;

2° thesoureiro, Carlos Leopoldo de Souza;

Procurador, Carlos Medeiros de Mello;

Conselho fiscal, Mario Guerra, Alipio Borges e Dermeval Freitas Gonçalves;

Commissão de syndicancia, Raul Portugal, Alvaro Leite Gomes e Arnaldo Reis.

Os seus quadros de football:

1º team: Roberto Ramos de Oliveira – Gustavo Moraes Vasconcellos e João Gomes Menezes – Armando Reis (cap.), Eurico Pinheiro Guerra, Arthur Machado Filho – Francisco Vianna Filho, Waldemar Alves Bragança, Emilio Champion, Carlito de Oliveira e Luciano Alver Bragança.

2º team: Horace Smith – Saint Clair Faria e Oswaldo Faria – Goamerges Silva, Oscar Couto e José Pinto Rodrigues – Humberto Malagutti de Souza, Ary Monteiro Amarante, Adalberto Santos Ribeiro, Oswaldo Carneiro e Alfredo José Vieira.

O quadro de honra:

Socios honorarios – Antonio de Miranda, Dr. Souza Silva, W Sylvester e Dr. Julio Fur- tado.

Socios benemeritos – José Nunes Ribeiro, Francisco Vianna Filho, Belmiro Alves, Horacio Werner e Alvaro Pereira da Costa.

Fundadores – Attila Ferraz, Ernaei Ferraz, Frederico Monken, Belmiro Alves, José Moreno Rodrigues, Arthur Soa- res, Nestor Soares, Alvaro Gomes, Paulo Ramos Paz e outros cujos nome nos escaparam.

Em 1919, foi vice-campeão da Segunda Divisão. O campeão e promovido à elite foi o Palmeiras Athletico Clube. Foi 6º lugar no Campeonato Carioca da Segunda Divisão, em 1920, em certame vencido pelo Carioca Foot-Ball Club.

Ainda em 1920, o Sport Club Rio de Janeiro prestou uma homanegem a bandeira do estado do Rio, alterando as suas cores. O uniforme passou a ser listrado na verticais nas cores azul e branco, enquanto o seu distintivo passou a ter o fundo na cor vermelha.

Em 1921, é campeão da Série A da Segunda Divisão. Na fase final perde para o Bonsucesso Futebol Clubecampeão da Série B, o título do campeonato. No mesmo ano conquista o Torneio Início da Segunda Divisão. 

Em 1922, faz fraca campanha e termina em sexto lugar na classificação da Série A, sendo eliminado na fase inicial. Em 1923, faz novamente má campanha e termina em último no campeonato. Em 1926 foi extinto. Em 1925, foi fundado o Sport Club Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, na Zona Sul fo Rio. Porém, não tem nenhuma relação.

“Hymno do Sport Club Rio de Janeiro”

(Musica da Canção do Soldado) – Letra de Moacyr Lafayette Chagas

Nós somos do glorioso Rio Janeiro.
Fieis defensores,
Nosso pavilhão garboso
Mostra altaneiro
Suas nobres côres.
 
Seguimos o mesmo trilho,
Cheios de crença,
Na altiva idéa,
– Cercal-o de intenso brilho,
Na gloria immensa,
Numa epopea!
 
Emblema das nossas tradições,
Das luctas, de nosso aureo, passado,
Tremula desfraldado,
Victorioso e evacionado
Em meio das multidões…
 
Inda se escuta,
Por onde vais,
– Eil-o nobre quando lucta,
– Sonhador, si reina a paz,
Cante o valor,
O mundo inteiro,
Do bi-color,
Sport Club Rio de Janeiro.
Publicado na Vida Sportiva, em 1918

Colaborou: Pedro Varanda

FONTES: Arquivo pessoal – O Malho (RJ) – Vida Sportiva (RJ) – Jornal do Commercio (RJ)

Flamengo Universitário – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1929!

O Flamengo Universitário (FU) foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A sua Sede social ficava na Rua São José, nº 39, no bairro do Centro da cidade do Rio. Fundado no sábado, do dia 14 de Setembro de 1929, por um grupo de desportistas e sócios do Clube de Regatas Flamengo. Um fato curioso é que a escolha das cores do clube foram o amarelo, azul e preto.

Abaixo a reportagem do jornal Diário de Notícias que contou um pouco sobre a história do Flamengo Universitário:

Flamengo Universitário! Estes nomes são um brado de guerra no seio do amadorismo puro.

Fundado a 14 de setembro de 1929, data do aniversário do dedicado rubro-negro Flavio Costa (Costinha), ο Flamengo Universitário tem sabido viver uma vida să e útil aos sports citadinos, pelo alevantado exemplo de sportividade baseado no mais rigoroso amadorismo, que os seus componentes têm dado aos sportmen cariocas.

O Flamengo Universitário é composto exclusivamente de associados do Club de Regatas do Flamengo, do qual ele é uma como que legitima projeção.

ONDE SE “BATE O 31” COM INSISTENCIA…

O número de seus associados é limitado a 31. Quem não andar depressa tem que ficar á espera de vaga… Lá é assim.

ARREDEM, PROFISSIONAES!

Nascido no seio de agremiação de verdadeiros amadores o C. R. Flamengo – o Flamengo Universitário tem absoluta aversão pelo profissionalismo. Todos os sócios pagam uma mensalidade de 3$000, da qual não escapam nem os próprios jogadores. Camisas, calções, meias, shooteiras, tudo, enfim, corre por conta de cada player.

Além disso, não há verba para taxis… Isto quer dizer que esse vitorioso e original club tem como princípio fundamental de sua existência o amadorismo. Volta, assim, aos tempos áureos do football carioca, quando cada jogador pagava, modestamente, o seu Nickel ao o condutor de bonde, se não queria ir a pé, sem esperar pela “benevolência” de seus clubes…

VÁRIOS SÓCIOS “IMPORTANTES” ELIMINADOS

O lema do Flamengo Universitário é este: “dura lex, sed lex“. Quem não pagar a mensalidade – zaz! olho da rua, eliminado por falta de pagamento. Existem, presentemente, cinco vagas, abertas com a eliminação, por aquelle motivo, dos “importantes” sócios: Fernandinho, Eloy, Roberto Sampaio, Saes e Newton, que não quiseram “entrar com os caraminguás“.

Diz o Augusto Gonçalves, o distinto sportman que pontifica no seio desse grêmio suigeneris, que não se pode “filar” um cigarro sequer. Quem cometer esse “crime” ė apontado logo como um provável profissional… Não existem, também, ali, os clássicos “mordedores“, que, para “agredirem” os bolsos dos conhecidos, simulam, quotidianamente, ter “esquecido” a carteira em casa…

OS “AZES” DO FLAMENGO UNIVERSITARIO

Four” de azes!… Aquele reduto de sinceros amadores tem também os seus “azes”. O “az de copas” é o João de Deus Candiota, presidente do club: o “az de ouros” o Raphael Candiota, thesoureiro; o “az de espadas” o director de sports, Alfredo Mazzeu, e o “az de paus“, Fernando Pinheiro, secretario.

Entretanto, o Augusto Gonçalves é uma das figuras mais destacadas da confraria, não só pela sua operosidade e inteligência, como pelo seu arraigado amor ao club. Chega-se a dizer até que o Augusto é uma espécie de “mamãe” do Flamengo Universitário… Honra seja feita a esse sportsman: ele merece esse “titulo” pelo carinho que dispensa ao seu grêmio.

OS ACTUAES SOCIOS QUITES

O Augusto Gonçalves é o número 1 e os associados que se lhe sucedem são os seguintes, nesta ordem:

João de Deus Candiota (2), Raphael Candiota (3), Francisco Bath (4), Nilo Arcos (5), Flavio Costa (6), Ayres Vieira (7), Moderato II (8), Lino Martinez (9), Alfredo Mazzeu (10), Alcides Horta (11), Jorge Torres (12), Ernani Van Erven (13), Conrado Van Erven (14), Carlos Douro (15), Angenor (16), Darcy (17), Pedro Fortes (18), Helcio Paiva (19), Pinheiro Machado (20), Ruy Machado (21), Fernando Pinheiro (22), Roberto Ferreira (23), Affonso Segreto (24), Amado Benigno (25), Leoxegildo Amaral (26).

Existem cinco logares vagos. Quem quiser ser sócio precisa ser associado do C. R. Flamengo e estar quite. Estas são as condições “sine qua non“…

OS NOVOS DIRIGENTES DO F. U.

Serão empossados hoje os novos dirigentes do valoroso club, que são os seguintes:

DIRECTORIA – Presidente, João de Deus Candiota; secretario, Fernando Pinheiro; thesoureiro, Raphael Candiota, e sports, Alfredo Макzeu.

CONSELHO DELIBERATIVO Augusto Gonçalves, Flavio Costa, Nilo Arcos, Francisco Bath e Ayres Vieiγα.

COMO SE ACEITA UM SÓCIO NOVO

Assistimos, ontem, a aceitação de Cassilandro para sócio do F. U. O Augusto Gonçalves estava em companhia de mais dois rubros-negros. Como Cassilandro demonstrasse desejos de entrar para ο F. U., ο Augusto indagou:

– Fulano, você aprova a entrada do Cassilandro?

– Sim foi a resposta.

– E você, Sicrano, acha que Cassilandro deverá entrar?

– Νᾶο.

– Pois bem, concluiu o Augusto, eu voto a favor.

E o Cassilandro foi admitido como sócio por quatro votos contra dois!…

O Flamengo Universitário não gasta dinheiro com propostas e em sua secretaria não ha o regimen da papelada…

O GRANDE BANQUETE DE 40 TALHERES NA “LA TOSCANA”

Será realizado, hoje, à noite, no restaurante “La Toscana”, o banquete comemorativo do segundo aniversário da fundação do clube. Estão todos “promptos”.. para as “comidas”… Apesar disso vae haver “champagne”, vinho branco de Angra dos Reis e “tutti quanti” seja necessário para consolar o estomago.

Durante as “comidas” será empossada a nova diretoria, que como sempre – vae prometer o início de uma nova fase de fecunda atividade…

A “GAIOLA DOURADA”…

O Flamengo Universitário tem sua sede á rua São José n. 39 (loja), onde está estabelecido o leiloeiro Candiota. Isto mostra que os dirigentes do F. U. têm um espirito pro- a fundamente prático. Se amanhã ou depois o F.U. estiver em aperturas, vai tudo ao correr do Marcello…

AS CORES DO FLAMENGO UNIVERSITÁRIO

As cores do F.U. são estas: camisa amarello, calção azul Marinho e o escudo amarelo com as iniciais FU em preto.

FONTE: Diário de Notícias (RJ)

Inédito! Club Athletico Praiano – Rio de Janeiro (RJ): Fundado nos anos 30!

O Club Athletico Praiano foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O Grêmio da faixa azul” foi Fundado no início da década de 30. A sua Sede ficava localizado no bairro de Ipanema, na Zona Sul do Rio.

Alguns presidentes: Sr. Ubiratan Napoleão (1933), Jorge Dias Vaz (1937). Além do futebol, o clube também possuía uma equipe de ciclismo, natação e atletismo.

O seu grande rival era o Oceano Football Club. Quando se enfrentavam os jornais destacavam o clássico como “O Fla-Flu de Ipanema”.

Em 1935 e 1936, disputou o Campeonato Carioca do Sport Menor (Campeonato Inter-Clubs), pela chave Zona Zona Sul, patrocinado pelo Gazeta de Notícias.

Uma das últimas notícias sobre o Club Athletico Praiano aconteceu no domingo, do dia 22 de maio de 1938, enfrentou o Ceres Futebol Clube, no bairro de Bangu, na Zona Rural (atual Zona Oeste).

Algumas Formações

Time de 1936: Geraldo; Marques e João; Severiano, Thomé e Elpídio; Odilon, Antônio, Cardeal, Soares e Sylvo.

Time de 1937 (Primeiros Quadros): Benedicto; Nacional e Nariz; Rapha (Mosquete), Thomé e Sylvio; Bahiano, Antonico, Dorico (Aurelio), Cardeal e Paulista.

Time de 1937 (Segundos Quadros): Geraldo; Torgado (Donô) e China (Mô); Jorge, Henrique e Cabral; Odilon (Albino), Artelino (Toni), Tião, Olegário (Mario) e Vivi.

 FOTOS: Álbum Bala Favorita de 1935 – Time posado (Gazeta de Notícias)

 FONTES: A Noite (RJ) – Beira-Mar: Copacabana, Ipanema e Leme (RJ) – Diário da Noite (RJ) – Gazeta de Notícias (RJ) – Jornal dos Sports (RJ)

Foto rara de 1978: No dia que o Leite Glória derrotou o poderoso America Football Club, do Rio (RJ)

Após o encerramento do Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1978, os clubes cariocas, como de costume naquela época, realizavam uma série de amistosos a fim de arrecadar dinheiro para manter e poder pagar o seu elenco. E, nesses jogos eram comuns os grandes clubes enfrentarem equipes menores no interior do Rio e, até equipes amadoras.    

E, no America Football Club – então treinando no Estádio Volnei Brauney, no bairro do Andaraí – confirmou uma série de amistosos, dentre eles, contra o Grêmio Recreativo Esportivo Glória.  

E quem era o GRE Glória ou Leite Glória? Foi uma agremiação Fundada em 1971, por funcionários da fábrica Leite em Pó Glória. A sua Sede e o campo ficavam localizados dentro da empresa, na Avenida Presidente Dutra, nº 733, na Cidade Nova, em Itaperuna, no Noroeste Fluminense do estado do Rio de Janeiro.  

O elenco do Leite Glória, todos trabalhavam na empresa, onde disputavam o Campeonato Citadino de Itaperuna, no qual lideravam o certame. E, convidaram o poderoso America do Rio para um amistoso.

A diretoria do Mecão acertou quatro amistosos: 7 de dezembro diante do Leite Glória, em Itaperuna; 10 de dezembro diante do Serrano, em Petrópolis; 14 de dezembro diante do Seleção de Três Rios, em Três Rios; 17 de dezembro diante do Volta Redonda, na cidade do Aço. O America recebeu Cr$ 120 mil por apresentação.

Clube da Campos Sales seguiu para O Noroeste do estado

A delegação americana seguiu num ônibus especial, às 8 horas da manhã da quarta-feira, do dia 06 de dezembro de 1978, onde ficou hospedado no Hotel Raposo, localizado a 20 km de Itaperuna. Hoje, com as estradas numa condição melhor, essa mesma viagem demora mais ou menos em 5 horas e 18 minutos, aproximadamente 318,2 km (via BR-116 e BR-393).

Para essa partida, o técnico Jaime Valente aproveitou para levar alguns jogadores juvenis: os zagueiros Zé Paulo, Lauro e Jorge Lima; o apoiador Duarte e o goleiro Jurandir. Completando os reservas: Álvaro, Peixoto e Silvinho, por terem nascido na cidade e o zagueiro Alex, foram homenageados pela Prefeitura de Itaperuna.

Deu Leite Glória na cabeça!

 
EM PÉ (esquerda para a direita): Zé Luiz, Expedito, Célio, Mário Venâncio, Adênis e Capucha.
AGACHADOS (esquerda para a direita): Daniel, Pacote, Alcebíades, Fofinho e Adãozinho.

A partida foi realizada naquela noite (06/12/1978), às 21 horas, no Estádio Jair Bittencourt, no Centro de Itaperuna. E, para a surpresa de muitos, o time valente e aguerrido do Leite Glória acabou derrotando o America do Rio pelo placar de 2 a 1, levando o bom público presente ao delírio!

O America começou melhor e abriu o marcador aos 23 minutos, por intermédio de Léo Oliveira. A alegria só durou por nove minutos, quando o ponta direita Daniel deixou tudo igual aos 32 minutos. Sete minutos depois, pênalti a favor do Leite Glória! Fofinho, cobrou com categoria, estabelecendo a virada. Na etapa final, o America até tentou, mas esbarrou no bom sistema defensivo do GRE Glória.

Fim de jogo, e, certamente, o Grêmio Recreativo Esportivo Glória festejou a maior vitória da sua história. Após a partida, os donos da casa receberam o  Troféu Prefeito Orlando Tavares (então prefeito da cidade de Itaperuna, entre 1977 a 1983. Essa era a terceira vez que Orlando Tavares tinha sido prefeito da cidade. Antes foi prefeito em 1962 e 1967 a 1971).

O America, que recebeu a cota de Cr$ 60 mil (sessenta mil cruzeiros) pela partida, retornou ao Rio, na manhã da quinta-feira, dia 07 de dezembro de 1978. Para o Mecão apenas mais um amistoso, mas para os jogadores do Leite Glória uma eterna e linda lembrança!

America: Carlos Afonso; Zé Paulo (Alex), Heraldo, Jorge Lima e Jorge Valença; Wilson, Léo Oliveira e Silvinho; Hugo, Paulo César e Renato. Técnico: Jaime Valente.

GRE Glória: Adênis; Mário Venâncio, Expedito, Zé Luís e Capucha; Célio, Pacote e Alcebíades; Daniel, Fofinho e Adãozinho. Técnico: Ayres Lopes.

Colaborou: Orlindo Farias, de “Retratos do Futebol Fluminense”

FOTO: Acervo de Aryllion Magalhães Queres

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – O Fluminense (RJ) – Tribuna da Imprensa (RJ)

Inédito!! Penha Circular Football Club – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1929

O Penha Circular Football Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado na quarta-feira, do dia 1º de Maio de 1929, com o nome de  Sport Club Penha Circular.

A sua Sede ficava localizada na Travessa Melchiades, nº 18, na Penha Circular, na Zona Norte do Rio, inaugurada na noite de sábado, do dia 29 de outubro de 1932. Posteriormente, se mudou para a Rua Francisco Ennes, nº 133, na Penha Circular, na Zona Norte do Rio.

Além do futebol, o Penha Circular ainda disputava as competições no Ping-Pong (Tênis de Mesa). Na terça-feira, do dia 13 de Julho de 1932, foi instalado uma Junta Governativa para dirigir durante algum tempos destinos do clube.

Presidente – Eleuterio Cavalcanti;

Thesoureiro – Alfredo Santa’Anna;

Secretario – Rubens Mendonça;

Procurador – Mario Seccarelli;

Diretor Sportivo – Humberto Magalhães.

Em agosto de 1933, estava participando das competições organizadas pela Liga Sportiva Athletica Leopoldinense (LSAL), com outras sete equipes: Athletico Club Cordovil, Rio de Janeiro Football Club, Magé Football Club (sede na Rua Magé, nº 8, na Penha), Alliados da Penha Football Club, Alliados do Ideal Football Club, Belisario Penna Football Club, Cortume Carioca Football Club (Penha).

No final, Magé ficou com o título, enquanto o Alliados do Ideal ficou com o vice. Nos Segundos Quadros, o campeão foi o Cordovil, enquanto o Magé terminou em segundo lugar. No Torneio Início da LSAL, Alliados do Ideal levantou a taça, quando bateu na final o Cordovil.

Já em 1934, o Magé Football Club ficou o título, com o Athletico Club Cordovil terminou com o vice. Nos Segundos Quadros as posições se inverteram: o Athletico Club Cordovil foi o campeão, enquanto o Magé Football Club ficou em segundo lugar.

Classificação Final (Primeiros Quadros)

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Magé F.C.21121011   
Rio de Janeiro1212525   
Cordovil1012345   
Alliados do Ideal912336   
Penha Circular81248   
Belisario Penna512219   

Classificação Final (Segundos Quadros)

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Cordovil2312111   
Magé F.C.1912912   
Alliados do Ideal1812741   
Rio de Janeiro1012426   
Penha Circular812246   
Belisario Penna612228   

Em 1935, disputou o Campeonato Carioca do Sport Menor, pela chave Zona da Leopoldina.

Em 1938, “Sport Club Penha Circular” era filiado a Liga de Sports da Penha, subordinado a Federação Athletica Suburbana (FAS). Participaram sete clubes: Maravilha Football Club (Penha), Associação Sportiva Penha, União da Penha Football Club, Em Cima da Hora Football Club, Fortaleza Football Club (Penha) e Sport Club Independente.

Algumas formações

Time base de 1930: Bahiano; Pedro e Ernani; Mario, Targino e Bacurau; Negrito, Humberto, Casanova, Oliveira e Gallo.

Time base de 1932 (Primeiros Quadros): Ramos (Waldemiro); Enéas (Antônio) e Broquella (Chatô ou Light); Armando (Mario), Neves (Odilon) e Corrô (Bacurau ou Bidiu); Helio (Bolão), Octacilio (Oswaldo), Jayme (Domingos), Tito (Barata ou Russo) e Gilberto (Caio).

Time base de 1932 (Segundos Quadros): Marcos (Propheta ou Maroca); Juca e Gaúcho (João II); Arthur II (Barcellar), Humberto (Mario) e Bahia (Bacellar); Negrito (Lecarelli), Mendes (Arthur I), Mendonça, João II (Cotocô) e Benjamin (Furquilha).

Time base de 1933 (Primeiros Quadros): Ramos (Cap. Ou Aymoré); Eduardo (Carola) e Chatô (Ismael); Mario, Odilon (Andrade) e Gallo; Armando (Bombeiro), Oswaldo (Humberto), Targino (Aguiar), Dominguinhos (Sabino) e Alfredo (Caio).

Time base de 1933 (Segundos Quadros): Vicente; Juca e Viz; Arthur, Nunes (Baptista) e Armando; Arlindo, Alcino, Delphim, Jayme e Geraldo.

Time base de 1934 (Primeiros Quadros): Waldemar; Caio e Andrade; Theophilo, Angelo e Walfrido; Bolão, Oswaldo, Alvarenga, Sabino, Gallo, Alcino e Mario I.

Time base de 1934 (Segundos Quadros): Arthur II; Antonio e Coelho; Carlos, Manoel e Nunes; Mario, Gilberto, João, Geraldo e Arthur I.

Time base de 1935: Moraes (Quincas); Bolinha e Eduardo (Arnaldo); Mario (Cap.), Humberto (Viz) e Walfrido; Bolão, Jayme, Ângelo, João e Gallo (Sabino).

Time base de 1936: Moraes (Joaquim); Bangu (Batico) e Walfrido; Estrella (Edwiges), Humberto (Mosquito ou Aloysio) e Mario II (Viz); Bolão (Barata), Mario I (Waldimiro), Jayme, João e Nilo (Netto).

Time base de 1937: Tinoco; Vadinho e Mineiro; Humberto, Cadinho e Barata; Bolão, Sabino, Jayme, João e Esquerdinha.

Time base de 1938: Moraes; Alfredo (Bebê) e Tamarino; Targino (Fernando), Joaquim e Ruy (Barata); Bolão, Cláudio, Jayme, Sabino (Russo) e Esquerdinha.

IMAGEM: Álbum Bala Favorita de 1935

FONTES: A Manhã (RJ) – Diário Carioca (RJ) – Diário da Noite (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Jornal (RJ) – O Radical (RJ)

Primavera Futebol Clube – Queimados (RJ): Fundado em 1963

Por André Luiz Pereira Nunes

O Primavera Futebol Clube é uma agremiação do município de Queimados, situado na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Com uma população de 152.311 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2021, está a 45 km de distância da capital do Rio.

Fundado no domingo, do dia 15 de setembro de 1963, a sua Sede está situada na Rua Queimados, nº 26, no bairro Primavera, em Queimados. As suas cores: verde e branca. Seus maiores rivais são o Vila Central, Delamare e o Dragagem.

Na década de 70, o Primavera disputava o Campeonato Citadino Iguaçuano da Segunda Divisão, organizado pela Liga de Desportos de Nova Iguaçu (LDNI), onde teve o seu melhor desempenho.

Em 1974, o time se sagrou campeão Iguaçuano da 2ª Divisão, deixando o rival Intimidade, do Parque Flora, com o vice-campeonato.

Vale ressaltar que Campeonato Citadino Iguaçuano da Segunda Divisão era composta por equipes cujos campos eram abertos, ou seja, não eram murados. Para ascender à elite, precisavam, não só ganhar a Segundona, como reformar seu campo ou alugar algum em condições exigidas.

Atualmente, o Primavera se encontra filiado à Liga de Desportos de Queimados e disputa preferencialmente as competições de veteranos. Atualmente é presidido por Nilton de Souza.

FONTES: Diversos jornais do Rio

Fraternidade Futebol Clube – São João de Meriti (RJ): Fundado em 1956

Por André Luiz Pereira Nunes

O Fraternidade Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de São João de Meriti, situado na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Com uma população de 473.385 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2021 está a 25 km da capital do Rio.

Fundado no domingo, do dia 1º de janeiro de 1956. O Fraternidade foi uma tradicional agremiação social-esportiva do bairro de Venda Velha, em São João de Meriti, e criado pela família Teles de Menezes, a mesma que dá nome a bairros e logradouros da cidade, como Vilar dos Teles.

Tradicionalmente o clube era composto por diversos membros da família. Sua sede, localizada na Rua Quintino, 18, era colada à garagem de ônibus da empresa Beira-Mar. Já o campo ficava em frente. Hoje essa praça de esportes é ocupada pelo antigo depósito do extinto supermercados Sendas, filial 49.

Pedro Jeremias da Silveira Menezes, conhecido como Doquinha, foi o principal mantenedor da agremiação ao longo dos anos.

O Fraternidade mantinha forte rivalidade no bairro de Venda Velha e arredores com outras equipes tradicionais da cidade como Olímpico, Santana, Sumaré, Palmeirinha, Novo Brasil, entre outras.

O time se filiou e disputou diversos certames promovidos pela Liga de Desportos de São João de Meriti, sobretudo nos anos 70 e 80 e revelou atletas, como Nei Conceição, Osmar, Nílson Dias e Puruca.

Em 1974, o Fraternidade se sagrou vice-campeão da segunda divisão do campeonato meritiense ao capitular numa melhor de três pontos diante do Trio de Ouro.

Foto da antiga Sede do Fraternidade

O time-base era formado por Delson; Izidro, Paulo, Zé Carlos e Arsênio; Luiz Alavanca e Camilo; Bira, Jorge, Romualdo e Hermes. O segundo lugar, contudo, foi suficiente para ascender a equipe para a divisão principal de São João de Meriti.

O Fraternidade disputou a primeira divisão de São João de Meriti, sem brilho, em 1975 e 1976. A partir de 1977, a equipe passou a disputar também a categoria de veteranos e juvenil, promovida pela liga local.

Em 1979, retorna pela última vez à disputa da primeira divisão meritiense. Seu time-base era formado por Crispim; Cambura, Roger, Bonga e Antônio; Buda e Souza; Cacareco, Edmur, Jorge e Nazário.

Contudo, por falta de estrutura, sua campanha é bastante insatisfatória, tendo faltado a vários jogos da tabela, inclusive na categoria juvenil, sendo eliminado do certame juntamente com o Vila Jurandir.

O Fraternidade, portanto, passa a se dedicar apenas à categoria de veteranos até 1982, quando cessam as suas atividades.

Zuza e Leco, atletas do clube

Até hoje os mais antigos sentem falta das rodas de conversa e das tardes musicais do clube, um dos mais renomados de Venda Velha.

FONTES: Diversos jornais do Rio de Janeiro

Intimidade Futebol Clube – Nova Iguaçu (RJ): Fundado em 1972

Por André Luiz Pereira Nunes

O Intimidade Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Nova Iguaçu (população de 785.867 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2022), situado na Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro.

História

Fundado no domingo, do dia 17 de setembro de 1972, o Rubro-negro do Parque Flora, o “Amor do Parque“, como era chamado pelos seus inúmeros torcedores e admiradores, foi uma das maiores expressões do futebol iguaçuano.

Sua sede ficava localizada na Alameda Acássia, nº 11, no bairro de Parque Flora, onde eram realizados inúmeros bailes dançantes, festas e solenidades, onde lotavam os salões do clube.

O Intimidade se notabilizou ainda por uma imensa claque de torcedores e torcedoras, que compareciam em massa aos jogos para incentivar os atletas. E estes, por sua vez, não decepcionavam. O time promoveu memoráveis campanhas nos anos em que esteve presente nos certames promovidos pela Liga de Desportos de Nova Iguaçu (LDNI).

Claudeci, o “Truaca”

Vice-campeão de 1974

Sua estreia ocorreu em 1974 no Campeonato Citadino de Nova Iguaçu da Segunda Divisão. Vale frisar que os times que não possuíam campos fechados, atuavam no segundo escalão, caso do Intimidade. Nesse mesmo ano, a agremiação, então comandada pelo lendário treinador Manuel Robalinho, se classificou para a fase final da competição juntamente com o Unidos de Santa Rita e o Primavera, de Queimados, se sagrando vice-campeão ao capitular diante dos queimadenses.

A agremiação foi eleita como clube-revelação de 1974 da Liga de Desportos de Nova Iguaçu. Sua importância era tamanha que seus atacantes Muçum, Dibarro e Paulo Preto, mesmo atuando num clube da Segunda Divisão de Nova Iguaçu, eram convocados para a Seleção Iguaçuana, que na época disputava o campeonato municipal de seleções.

Seu time-base de 1974 era composto por Bira; Joviano, Itamar, Cici e Rudá; Mair e Gico; Camundongo, Dibarro, Muçum e Paulo Preto. Técnico: Manoel Robalinho.

Vice-campeão do II Torneio de Integração Otacílio Rezende de 1975

Em 1975, o Intimidade foi convidado a integrar o II Torneio de Integração Otacílio Rezende, promovido pelo Departamento Autônomo (DA) e a Liga de Desportos de Nova Iguaçu. O certame ainda contou com as participações do Nova Cidade, de Nilópolis, Roial, da Ilha do Governador, e Anchieta. Os nilopolitanos foram os vencedores do torneio, enquanto o Intimidade, surpreendentemente, ficou com o vice-campeonato.

Outro Vice na Segundona Iguaçuana de 1975

Na categoria principal, o time foi novamente vice-campeão ao capitular por 3 a 0 diante do Unidos de Santa Rita, que se sagrou vencedor. Ambos teriam o direito de ascender à elite do futebol iguaçuano, mas apenas o campeão resolveu disputar a Primeira Divisão, pois a ascenção acarretava em inúmeros gastos em reforma ou aluguel de campo fechado.

Seu time-base: Bira; Joviano, Rudá, Cici e Itamar; Mair e Gico; Camundongo, Di Barro, Paulo Preto e Muçum. Técnico: Jorge Pousada.

Campeão Inédito da Segunda Divisão de Nova Iguaçu de 1976

Em 1976, finalmente o Intimidade colocou as suas mãos na taça ao bater o São Lázaro, de Vila de Cava, por 3 a 1. Seu time-base era: Bira; Paraná, Zé Antônio, Itamar e Nair; Cici e Israel; Badeco, Avestruz, Rudá e Sérgio. Técnico: Alípio Moura.

Mais uma vez o time não quis ascender à Primeira Divisão do Campeonato Citadino de Nova Iguaçu devido à falta de recursos. Apenas o São Lázaro utilizou desse direito.

Campeão Citadino de Aspirantes de 1978

Em 1977, o Intimidade ficou fora da fase final da Segunda Divisão Iguaçuana ao perder a vaga, no tribunal, para o Cajueiros. O campeão daquela edição foi o Canarinhos. O time-base foi: Beline; Moacir, Zé Antônio, Luizinho e Paulo; Rudá, Cristiano e Alcântara; Samuel, Cici e Edson

Em 1978, ocorreu outra campanha aquém do esperado para o Rubro-negro do Parque Flora. O vencedor daquela edição foi o Arrastão, de Mesquita, e vice, o Social Júnior.

Contudo, o time, comandado por Joviano, venceu o Campeonato de Aspirantes (segundos quadros), em 1978.  No mesmo ano, o “Amor do Parque” se sagrou campeão invicto, de segundos quadros (aspirantes) ao bater o Aliados, no campo deste, em Santa Eugênia, pelo placar de 5 a 1.

Bicampeão Iguaçuano da 2ª Divisão  

Em 1979, depois de uma campanha de 7 meses, o Intimidade se consagrou novamente campeão do Campeonato Citadino de Nova Iguaçu da Segunda Divisão, disputada inicialmente por 22 clubes.

A fase final, no entanto, foi integrada ainda por Palmares, Cajueiro, Divineia, Ouro Fino, Iguaçuano (ex-Funeral), Interlúcia e Vila São Miguel. O time-base campeão era composto por Jaudeir; Joviano, Parará, Zé Luiz e Carlão; Joca, Aurélio e Muçum; Rudá, Dibarro e Henrique. Técnico: Demétrio

Em seu último jogo, na fase final, a equipe goleou o Cajueiro por 4 a 0, no campo do Cabuçu e a festa se estendeu até de madrugada na sede e nas ruas do Parque Flora.

Debuta da Elite do Futebol Iguaçuano, se sagrando campeão nos Aspirantes

Em 1980, finalmente o Intimidade estreou na elite do futebol iguaçuano. O time era composto por Maurício; Joviano, Adonias, Mauricinho e Carlão; Joca, Luquinha e Muçum; Henrique, Dibarro e Benjamin. Técnico: Demétrio.

O “Amor do Parque” fez campanha bastante ruim, tendo a defesa mais vazada. O campeão foi o Morro Agudo e vice o Laterizi. No mesmo ano o time novamente vence os segundos quadros (aspirantes).

Clube se licencia do Campeonato Iguaçuano

Em 1981, o clube declinou da disputa da Campeonato Citadino de Nova Iguaçu da 1ª Divisão, participando apenas do Torneio da Amizade, entre times que estavam fora da Copa da Baixada, e composto também por Cabuçu, Heliópolis e Aliados.

O Intimidade sofreu várias derrotas e retumbantes goleadas, sendo essa a pior fase de sua história. Seu time era formado por Cláudio; Joviano, Jorge Teixeira, Valdecir e Carlão; Joca, Garrote e Muçum; Henrique, Luquinha e Cléber. Técnico: Jorge Pousada.

A sua última aparição no futebol, em 1982

Em 1982, de volta à Segunda Divisão do Futebol Iguaçuano, o Intimidade não chegou à fase final do certame. Foi a última participação do clube no campeonato iguaçuano.

Crise acaba colocando um ponto final no Intimidade

Em 1983, não só a agremiação, como a Liga de Desportos de Nova Iguaçu estavam em profunda crise. No caso da entidade que rege o futebol do município, a gestão de Nilton Casimiro era extremamente contestada devido a vários fatores, tais quais, a demora dos recursos julgados pela Junta de Justiça Desportiva, a qualidade da arbitragem e o consequente afastamento de clubes como Morro Agudo, Cabuçu, Potyguar e o próprio Intimidade, além de outros que se profissionalizaram, como Miguel Couto e Heliópolis.

No que tange ao Intimidade, a antiga direção, capitaneada por nomes históricos, como Joviano Henrique de Souza Filho, Luiz Pousada e Wanderley, deu lugar a uma nova administração que só afundou o clube, culminando por encerrar as suas atividades.

Uma linda história que deixou saudades

O Intimidade Futebol Clube, reconhecido como de utilidade pública em 27 de setembro de 1974, e das festas, pagodes, carnavais, do bloco Unidos do Flora, ficou definitivamente no passado.

Sua sede se encontra abandonada até os dias de hoje. A alegria e a pujança são relembradas pelos antigos sócios e admiradores que lamentam o fim deste tão simpático clube, responsável pela união de tantas famílias e pela alegria de tantas pessoas.

FONTES: Diversos jornais cariocas