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Aliança Atlética FNM – Duque de Caxias (RJ): disputou o Campeonato Fluminense de Clubes Campeões Municipais de 1962

Por Sérgio Mello

O Aliança Atlética FNM (Fábrica Nacional de Motores) foi uma agremiação da cidade de Duque de Caxias, localizado na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Fundado, no ‘Dia do Trabalhador’, na quinta-feira, do dia 1º de Maio de 1952, por funcionários da extinta Fábrica Nacional de Motores S.A., o Aliança Atlética FNM (ou Fenemê).

A sua Sede social e a Praça de Esportes ficavam próximos a fábrica, localizados na Vila Operária, no Km 23, às margens da Estrada de Petrópolis, no Distrito de Xerém, em Duque de Caxias.

A construção da Fábrica Nacional de Motores (FNM) foi iniciada em 1940, no governo de Getúlio Vargas, na cidade de Duque de Caxias (RJ), distrito de Xerém.  Ela foi idealizada pelo Brigadeiro Antônio Guedes Muniz, tendo sido oficialmente fundada em 13 de junho de 1942, para a construção de motores aeronáuticos, que seriam utilizados em aviões de treinamento militar. 

Era a época da II Guerra Mundial, e em troca da utilização de bases militares no nordeste brasileiro, o governo norte americano deu incentivos financeiros e assistência técnica, para a construção tanto da FNM, como da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).

A fábrica foi instalada próxima à escarpa da Serra do Mar, pois a localização amorteceria os custos da produção, por conter a temperatura e pressão ideal para a construção dos motores. O terreno obtinha fácil acesso à Rodovia Rio-Petrópolis e à Estrada de Ferro Rio d’Ouro, facilitando o contato com a capital federal e com a chegada de técnicos e funcionários e transporte de equipamentos. Além disso, os rios Capivari, Mato Grosso e Saracuruna banhavam a região, gerando assim, a água industrial necessária para abastecer a FNM.

Como forma de diversão e entretenimento nas horas de folga, os operários resolveram fundar agremiações sociais e esportivas, como o Aliança Atlética FNM, a Associação Atlética Piauí e o Vila Nova Futebol Clube. Cada clube foi criado por trabalhadores nascidos fora do estado que batizaram seus respectivos clubes com nomes ligados as suas origens. Muitos ônibus vinham de localidades vizinhas para enfrentar os três times fenemenses.

Com o incentivo da indústria estatal de motores, o Aliança da FNM disputava inúmeros torneios contra agremiações amadoras de Duque de Caxias e times de empresas estatais, como o da antiga Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).

Em 1977, a FNM foi vendida para a Fiat. Anos depois, a fábrica de Xerém, encerrando as suas atividades.

Na década de 50, a Fábrica Nacional de Motores S.A., tinha uma Coluna no jornal Folha de Caxias, e nela (1958) foi citado que o clube era rubro-cinza. Posteriormente, passou a utilizar o azul e amarelo.

O futebol era o carro-chefe do Fenemê, mas também promovia atividades recreativas e culturais, atraindo públicos de fora da cidade, como as confraternizações de 1º de maio, data que se celebra o Dia do Trabalhador e o Carnaval, sempre regadas com muita dança e animação.

Campeonato Fluminense de Clubes Campeões Municipais de 1962

No começo, o time de futebol realizou diversos amistosos, quadrangulares até que em 1962, participou da competição mais importante da sua história: Campeonato Fluminense de Clubes Campeões Municipais, que reunia os campeões dos campeonatos dos municípios do estado do Rio de Janeiro.  

Alguns participantes: Americano Futebol Clube (Macaé); Esperança Futebol Clube (Nova Friburgo); Associação Atlética Cabofriense (Cabo Frio); Fluminense Futebol Clube (São João da Barra); Teresópolis Futebol Clube (Teresópolis).

No final de maio de 1961, foi empossada a nova diretoria da Alliança Atlética F.N.M. Seus componentes:

Presidente – Jader Campos da Silva, Vice-presidente – Wilton Wendling;

1º Secretário – Aládio Costa;

1º Tesoureiro – Luís Gonzaga Frazão;

Diretor social – Antônio Gomes de Oliveira;

Diretores de Esportes – Athelo Pinheiro e Wilson Vasconcelos;

Procurador – Hélio Pereira de Araujo.

Clube desaparece na década de 70

As últimas notícias do clube se limitavam alguns jogos de outras equipes disputadas no campo da Aliança Atlética FNM até 1973. A partir daí mais nenhuma linha citou algo sobre essa simpática agremiação duquecaxiense.  

Algumas Formações

Time base de 1955: Pepê (Wantuil); Nilson e Jair; Garrincha (Pepe), Aurino e Tito (Otavio); Waltrudes (Adail), Tatão, Béca (Adelino), Noir, Ayrton.

Time base de 1956: Chico (Pepê); Getúlio (Adail) e Wilson; Otávio, Edmar e Pimpão (Ita); Maurício, Nortista, Aurélio, Zezé (Esmeraldino) e Noir (Jair).

Time base de 1957: Chico (Pepê); Airton e Getúlio (Juquinha); Tatão (Edmar), Jorge (Faria) e Ribamar (Josafá); Waltrudes, Adelino (Jorginho), Leandro, (Luiz Carlos), Noir e Lídio.

Time base de 1958: Pepê (Chico); Milsinho (Zuquinha) e Ribamar (João); Farias, Josafá e Adahyr; Luiz Carlos (Messias), Curimba (Adelmo), Ailton (Samuel), Aurélio (José) e Noir.

Time base de 1959: 103 (Pepê ou Jonas); Waltrudes (Izaias ou Zezinho) e Gois (Ribamar); Hélio (Messias), Pedro (Lamparina) e Girardi (Adahyr); Bittencourt (Zezinho), Agenor (Luiz Carlos), Frazão (Valmir ou Airton), Josias o ‘Caçula’ (Heraldo), Correia (Leandro) e Nélson (Mirim).

Time base de 1961: Iquimar (Beto); Isaías, Lamparina (Ribamar) e Mauro (Ivan); Sérgio (Lúcio) e Jorge (Siqueira); Airton (Maninho), Walmir (Samuel), Wanderley (Marinho), Leandro e Gilberto (Luiz Carlos).

ARTE: desenho do escudo e uniformes – Sérgio Mello

FOTOS: Diário da Noite (RJ)

FONTES: Correio da Manhã (RJ) – Folha de Caxias (RJ) – Diário da Noite (RJ) – História da ALFA – FNM – Jornal GGN (RJ) – O Fluminense (RJ) – O Jornal (RJ) – Página no Facebook “Retratos do Futebol Fluminense”, de Orlindo Farias – Última Hora (RJ)

Fotos raras, Crônica e ficha-técnica: Brasil 5 x 1 Paraguai, válido pela Taça Oswaldo Cruz de 1958

Brasil: De Sordi, Oreco, Dino Sani, Zózimo Gylmar, Bellini e o técnico Vicente Feola (em pé); Mário Américo (massagista), Joel, Didi, Vavá, Dida e Zagallo.

Finalmente dissipou-se a dúvida quanto ao treino da seleção brasileira, na quinta-feira, do dia 1º de maio de 1958. Como o Ministério do Trabalho não houvesse concretizado a sua proposta para que o prélio tivesse lugar no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). A C.B.D. (Confederação Brasileira de Desportos) resolveu atender ao pedido do SESI, de São Paulo a fim de que a exibição se realize no Pacaembu.

Assim sendo os craques nacionais, depois de seu retorno de Araxá (MG), se apresentarão primeiramente aos olhos da torcida bandeirante. No domingo, do dia 4 de maio, todavia, estarão em atividade no Rio, para enfrentar a representação paraguaia no primeiro jogo pela Taça Oswaldo Cruz. A segunda peleia está confirmada para São Paulo, na quarta-feira, do dia 7 de maio.

A entidade brasileira convidou o árbitro austríaco, Erwin Hiergger para apitar a peleja, no Maracanã. Com a impossibilidade em atender o convite, a CBD acabou escolhendo o árbitro carioca Alberto da Gama Malcher (Federação Metropolitana de Futebol).

Paraguai: Aurelio González (Técnico), Edelmiro Arévalo, Juan Vicente Lezcano, Ignacio Achucarro, Salvador Villalba, Elígio Echagüe e Ramón Mayeregger (em pé); Juan Bautista Agüero, José del Rosario Parodi, Jorgelino Romero, Óscar Aguilera, Florencio Amarilla e o massagista.

Cr$ 50,00: arquibancadas na estreia do selecionado

Abertura dos portões do Maracanã às 12:45 horas, por ocasião da partida entre brasileiros e paraguaios – Aprovada a tabela de preços dos ingressos

A C.B.D. anunciou, ontem, preços dos ingressos para a parti da de apresentação do escrete brasileiro, frente ao do Paraguai, dia 4 de maio, no Estádio do Maracanã, na primeira partida da série de duas, pela posse do troféu “Oswaldo Cruz”.

Tais preços deverão prevalecer, também, por ocasião do segundo cotejo, dia 7, no Pacaembu. A tabela aprovada é a seguinte:

Camarotes: Cr$ 750,00;

Camarotes laterais: Cr$ 400,00;

Cadeiras numeradas: Cr$ 150,00;

Cadeiras sem número: Cr$ 80.00;

arquibancadas: Cr$ 50,00;

Gerais: Cr$ 20,00;

Militares e menores: Cr$ 15,00.

Garrincha (reserva), Mário Américo (massagista), Joel, Dida, De Sordi, Zagallo, Oreco, Didi, Dino Sani, Vavá (encoberto), Zózimo, Gylmar, Bellini, Vicente Feola (encoberto) e o juiz Alberto da Gama Malcher (ao fundo)

Programou a C. B. D. a venda antecipada dos ingressos, nos Teatros Municipal e João Caetano, a partir das seguintes datas: Cadeiras, 28 do corrente; Arquibancadas, 2 de maio, e as demais, das 9 horas em diante, do dia do jogo, nas bilheterias do próprio Estádio do Maracanã.

A preliminar desse encontro reunirá as equipes do Cruzeiro do Sul e do S. C. Maracanã. O cotejo entre as representações do Brasil e do Paraguai terá início às 15,30 horas e os portões do Estádio estarão abertos a partir das 12:45 horas.

De acordo com o regulamento da Taça “Oswaldo Cruz”, se houver empate após os dois jogos, permanecerá em poder do detentor.

Joel, Didi, Vavá, Dida e Zagallo, o ataque brasileiro

Crônica na integra do jogo, pelo Diário de Notícias

NÃO deixa de ser algo significativa uma vitória de um selecionado nacional sobre outro, por 5 a 1. E quando se trata de selecionados que se preparam para uma final de Taça do Mundo, um triunfo em tais proporções traz sempre algo de alentador.

Alentador, sim, deve ter sido para quantos assistiram o encontro de domingo, aquele resultado de 5 a 1 a favor da equipe brasileira. Porque, afinal de contas, ganhando de tal forma de uma equipe que já fora, inclusive, apontada como uma das favoritas do Mundial e que viera de uma vitória sobre os argentinos, em Assunção, seguida de uma derrota vendida a peso de grandes esforços, em Buenos Aires, os paraguaios deixam-nos o consolo de que, pelo menos não deverá ser o Brasil o concorrente mais fraco dentre os sul-americanos.

Vamos considerar, com excesso de otimismo, brilhantíssima a vitória do nosso quadro domingo último. Foi de certo, uma vitória espetacular, a tanto elevou-a o marcador de 5 a 1. Mas, devemos ter em conta que os números expressam mais a precariedade da defesa e do ataque paraguaios do que, propriamente, perfeição do trabalho do nosso conjunto.

Partindo-se desse ponto, temos que os brasileiros se impuseram, realmente, e realmente mereceram o triunfo. Fizeram-se senhores da situação logo aos primeiros dez minutos de jogo e manobram como bem entenderam, superando com surpreendente facilidade os homens da defesa contrária, que não apresentaram a menor ideia de coe são nem de valor individual, e aniquilando por completo a ação dos atacantes, dentre os quais José Parodi e Romero mostraram-se mais agressivos que os seus companheiros.

Joel, Dida e Zagallo, os jogadores do Flamengo

Tendo assinalado, sem maiores preocupações depois do primeiro tento, três a zero na primeira etapa, os brasileiros, provavelmente desestimulados pela fraqueza do adversário, desinteressaram-se do marcador, o que não lhes Impediu de marcar mais dois tentos, enquanto os paraguaios. graças a uma falta máxima do viril Belini, conseguiram o seu tento de honra, para fixar o marcador, finalmente, em 5 a 1.

OS SEIS TENTOS

Brasil 1 a 0 – Foi Zagallo que abriu a contagem, aos 12 minutos; recebendo um passe de Dino Sani, que invadira a área pela direita, o ponteiro rubro-negro, num belo ‘mergulho’ cabeceou, abrindo o placar.

Brasil 2 a 0 – Aos 13 minutos, um tiro de Dida levou a bola a resvalar nos pés do zagueiro Lescano e voltar aos de Vavá, que acompanhava Dida; emendando violentamente, Vavá assinalou o segundo.

Brasil 3 a 0 – Aos 33 minutos Dida, aproveitando um centro de Dino, de fora da área, desviou a bola com o calcanhar para ampliar.

Brasil 3 a 1 – O tento do Paraguai surgiu nos 33 minutos do segundo tempo. Arevalo, depois de impressionante e resistência dos demais jogadores (o mal é continental…) cobrando uma falta máxima de Belini em Pelayo.

Brasil 4 a 1 – Aos 37 minutos, aproveitando a bola rebatida na trave, na cobrança de um escanteio, Pelé (entrou aos 24 minutos do 2º tempo), que entrara em lugar de Dida, marcou o quarto tento.

Brasil 5 a 1 – Е, aоs 39 minutos, Zagallo, valendo-se de uma rebatida do guardião Mayeregger, assinalou o quinto e último tento brasileiro.

De Sordi, Vavá e Oreco

Destaques

Entre os brasileiros, que tiveram, como dissemos, uma tarefa cômoda, agradou especialmente, o trabalho de Dino e Zózimo, na defesa, e Didi, Vavá e Pelé, no alaque. É certo que Dida mostrou-se um elemento oportunista: Pelé foi, porém, mas agressivo, emprestou mais vida às investidas dos brasileiros nos poucos momentos em que esteve em campo.

Os demais ele mentos, regulares, apenas Oreco falhou muito. Em conjunto, nossa defesa apresentou-se mais falha do que ataque. Entre os guaranis, salientaram-se Arevalo e Exchague, na defesa, e José Parodi e Romero, no ataque.

Juan Bautista Agüero, José del Rosario Parodi, Jorgelino Romero, Óscar Aguilera e Florencio Amarilla, o quinteto avançado da Seleção do Paraguai

ARBITRAGEM

Funcionou na arbitragem o sr. Alberto Gama Malcher. Teve um trabalho suave, dado o comportamento amistoso dos jogadores, embora fossem assinalados alguns “fouls” e deixasse de marcar outros. Eunápio de Queirós e Frederico Lopes funcionaram como auxiliares.

Na preliminar, os quadros Maracanã e Cruzeiro do Sul empataram por 2 a 2. Foi apurada a renda de Cr$ 4.306.000.30, correspondente a 75.646 ingressos pagos, possivelmente umas oitenta mil pessoas terão assistido ao encontro de domingo.

BRASIL        5        X        1        PARAGUAI

LOCALEstádio Mario Filho, o ‘Maracanã’, no Rio de Janeiro (RJ)
CARÁTERTaça Oswaldo Cruz de 1958
DATADomingo, do dia 4 de maio de 1958
HORÁRIO15 horas e 15 minutos (de Brasília)
RENDACr$ 4.306.030,00
PÚBLICO75.646 pagantes
ÁRBITROAlberto da Gama Malcher (BRA)
AUXILIARESEunápio de Queirós (FMF) e Frederico Lopes (FMF)
BRASILGilmar; De Sordi, Bellini, Zózimo e Oreco; Dino Sani e Didi; Joel, Vavá, Dida (Pelé) e Zagallo. Técnico: Vicente Feola
PARAGUAIRamón Mayeregger, Edelmiro Arévalo e Juan Vicente Lezcano (Darío Segovia); Salvador Villalba, Ignacio Achucarro e Elígio Echagüe; Juan Bautista Agüero, José del Rosario Parodi, Jorgelino Romero (Raúl Aveiro), Óscar Aguillera e Florencio Amarilla (Gilberto Penayo). Técnico: Aurélio González
GOLSZagallo aos 12 minutos (BRA); Vavá aos 13 minutos (BRA); Dida aos 33 minutos (BRA); no 1º tempo. Edelmiro Arévalo, de pênalti, aos 33 minutos (PAR); Pelé aos 37 minutos (BRA); Zagallo aos 38 minutos (BRA), no 2º tempo.
PRELIMINARMaracanã 2 x 2 Cruzeiro do Sul
Joel e Zagallo

No segundo jogo, na quarta-feira, do dia 7 de maio de 1958, no Estádio do Pacaembu, terminou empatado sem abertura de contagem. Com esse resultado, a Seleção Brasileira se sagrou campeã da Taça Oswaldo Cruz.

TRABALHO DE PEQUISA: Sérgio Mello

FOTOS: Acervo de Amir Otoni de Oliveira

FONTES: Correio da Manhã (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – O Jornal (RJ) –Tribuna da Imprensa (RJ)

Inédito!! Syrio Athletico Club (Syrio e Libanez A.C.) – Rio de Janeiro (RJ): Disputou 5 edições do Campeonato Carioca, entre 1925 a 1930!

Por Sérgio Mello

Syrio e Libanez Athletico Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no dia 1º de Junho de 1921, no Bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio, com o nome de “Syrio Athletico Club” até a quarta-feira, do dia 19 de Março de 1924, quando alternou para nomenclatura Syrio e Libanez A.C.

As suas cores eram o vermelho, o preto e o branco. Seu uniforme era em estilo cobra-coral, ou seja, listrado na horizontal em vermelho e preto separado por linhas brancas mais finas. O Syrio e Libanez disputou a elite do futebol carioca Cinco vezes: 1925, 1926, 1928, 1929 e 1930.

História do Syrio A.C.

Vencendo sacrifícios galgando escolhos relegando amarguras, força só disso capaz a mocidade sempre altaneira, trepidante e corajosa, inúmeros jovens syrios, fazendo parte do alto commercio syrio-libanez desta capital, numa demonstração de interesse patriótico e carinho pela colônia a que pertencem, resolveram fundar uma instituição sportiva, cujo nome, só por si, é um programa definido, para a cultura da educação physica.

Os preliminares para a organização do Club, como estudos dos estatutos, sede e mais medidas tendentes à formação completa da agremiação, seguem seus tramites.

Aliás, conforme ideias expendidas em sessão já realizada, a primeira, tudo faz prever um sucesso próximo o alcance desse “desideratum“, a que não tem poupado esforços o dr. Luiz Abi-Nader, que tem sido de uma dedicação e esforços inigualáveis, no conseguimento desse empreendimento, já realizado.

FUNDAÇÃO

Já em tempos, A RAZÃO, por seu representante desta secção, deu alguns informes positivos sobre a criação do Syrio Athletico Club, informes, aliás, gentilmente cedidos pelo distinto medico dr. Luiz Abi-Nader, que, nessa ocasião, se mostrou entusiasmado pelo valor que essa sociedade, devido aos seus fins, vinha conseguir, num congraçamento ainda mais íntimo entre a família syrio-libaneza.

Efectivamente, ele encontrou a boa vontade e a disposição em tudo, por parte daqueles para quem apelara, vindo agora a ver uma das suas mais gratas ideias satisfatoriamente alcançadas.

Convocados por si e por alguns adeptos do desporto, reuniram-se, ontem (quarta-feira, do dia 1º de junho de 1921), diversos vultos representativos do alto commercio syrio, do mundo das letras e pessoas gradas da colônia, na sede da Sociedade Beneficente Beyrouthense, gentilmente cedida por sua diretoria, constituindo-se dessa forma a 1ª assembleia geral.

Facil é imaginar o intercâmbio de sugestões trocadas e em geral aprovadas, ficando desde logo constituída a sua diretoria, eleita sob os mais intensos aplausos e geral satisfação.

1º Presidente do Syrio Athletico Club: Dr. Luiz Abi-Nader

De facto, após votação rápida e unanime, estava constituída a 1ª Diretoria que presidirá os destinos do Syrio Athletico Club. fundado, portanto, sob os auspícios mais promissores de um futuro risonho.

Presidente – dr. Luiz Abi-Nader;

Vice-presidente – Bady Tanili;

1º Secretario – Nacim Curi (no mês seguinte: Jamir Muanis);

2º Secretario – Camillo Baden;

1º Thesoureiro – Dieb Maluy;

2º Thesoureiro – Aziz Nacach;

Procurador – Demétrio Caram.

Inscreveram-se muitos sócios e, pelo incremento que toma no seio da colônia a fundação do club, é fácil de prever, como já dissemos, a sua estabilidade definitiva.

Como órgão que somos do reflexo de tudo que interessa e possa servir a digna colônia syrio-libaneza do Brasil, estas linhas servirão, desde logo, para apresentação aos nossos colegas e entidades desportivas da America do Sul do Syrio Athletico Club, que saberá, estamos certos, glorificar o seu pavilhão quando tremular agitado pela brisa percussora das futuras vitórias.

FILIAÇÃO NA LIGA METROPOLITANA

Na quarta-feira, do dia 30 de novembro de 1921, o clube solicitou filiação à Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), na sede situada: Rua Buenos Aires, nº 136/ 2º andar, no Centro do Rio, enviando os documentos exigidos pela entidade, tendo pago imediatamente a taxa de 2 contos de réis.

Nesse período, o Syrio Athletico Club já estava terminando as obras de conclusão do seu campo à Rua Professor Gabizo, nº 201, no bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio (RJ). O clube já contava com cerca de 500 sócios, não apenas sírios, mas também brasileiros e de outras nacionalidades.  

Além do futebol o Syrio A. Club cultivará todos os demais sports terrestres, para o que construirá em sua magnifica praça de sports, as arenas para isso apropriadas.

É do programa do Syrio a criação também de uma seção náutica o pensam seus dirigentes filia-lo a Federação B. S. do Remo. Sabemos que nenhum empecilho obstará a entrada do Syrio na Metropolitana, tal a sua elevada e perfeita organização. Será mais um concorrente as duas vagas da Série B da 3ª Divisão, para o torneio official de 1922.

1º team base de 1923: Ablen, Jayme, Cesar, Vieira, Gilbertoni e Hugo; Guilherme, Papaesinho, Muniz, Amphrisio, Fernandes, Champion, Álvaro, Alberto, Pinto e Apparicio.

2º team base de 1923: Tuffy, Jorge, Paesleme, Hernandes, Borges, Oliveira, Gentil, Mahfuz, Betinho, Henrique, Kafuri, Aziz, Neme, Santos, Manhães, Vicente e Nicola.

CLUBE ALTERNA O NOME: SYRIO E LIBANEZ ATHLETICO CLUB

A diretoria do Syrio Libanez Athletico Club em assembla geral realizada na quarta-feira, do dia 19 de Março de 1924, resolveu:

a) attender ao pedido da colônia irmā Libaneza, solicitando a inclusão do seu nome ao do Syrio Athletico Club, por unanimidade fazer usar desta data em diante o nome de Syrio Libanez e Athletico Club;

b) officiar a Liga Metropolitana Desportos Terrestres pedindo a sua desligação, atendendo a deliberação da mesma assembleia;

c) oficiar a nova entidade Associação Metropolitana Esportes Athleticos, solicitando, mediante a resposta dos 16 quesitos, a inclusão do seu nome no quadro dos seus filados.

Para mais informações sobre o Syrio Libanez e Athletico Club clique nessa outra postagem feita pelo História do Futebol: https://historiadofutebol.com/blog/?p=103322

ARTE: desenhos dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

Colaboraram: Auriel de Almeida – Pedro Varanda

FOTOS: Mundo Desportivo (RJ)

FONTES: A Noite (RJ) – A Razão (RJ) – Jornal do Brasil (RJ) – Jornal do Commercio Edição da Tarde (RJ) – Mundo Desportivo (RJ) – O Imparcial (RJ) – O Paiz (RJ)

Campeonato Fluminense de Seleções de 1947: Campos dos Goytacazes foi o campeão!

Por Sérgio Mello

O Campeonato Fluminense de Football de Seleções de 1947, teve uma final eletrizante, sendo definido na terceira e decisiva partida.

E quem ‘soltou o grito de Campeão‘ foi o selecionado de Campos dos Goytacazes que goleou a Seleção de Petrópolis pelo placar de 6 a 0, ficando com o título do Campeonato Fluminense de Football de Seleções de 1947.

Vamos contar um pouco dessa final, numa melhor de três, que acabou sendo decida no começo da temporada de 1948.

Petrópolis sai na frente

Na melhor de três, o 1º jogo foi realizado no domingo, do dia 1º de fevereiro de 1948, e o Petrópolis venceu o Campos, pelo placar de 2 a 1, na Região Serrana. Renda Cr$ 14.428,00. Os gols foram de Jardel e Zezinho para os petropolitanos; enquanto Cliveraldo fez o tento de honra dos campistas. O árbitro foi Belgrano dos Santos.

Petrópolis: Jorge; Dadai e Neri; Alaor, Geraldo e Dumas; Quadrelli, Zezinho, Milton, Jardel e Didi.

Campos: Cabrita; Catosca e Jarbas; Votinha, José Alves e Hugo; Chico Leão, Cesar, Amaro, Santana e Cliveraldo.

Campos vence e deixa decisão empatada

Na “Pérola da Paraíba”, foi realizado o 2º jogo no domingo, do dia 15 de fevereiro de 1948. A Seleção de Campos bateu Petrópolis por 5 a 3, em Campos dos Goytacazes. Os gols foram assinalados por Cliveraldo, Santana e Amaro (três gols) para o escrete campista; enquanto Quadrelli (duas vezes) e Jardel marcaram para os petropolitanos.

O árbitro foi Francisco de Assis. O “velhoChico apresentou várias falhas, as quais, felizmente não interferiu no resultado da peleja. A Renda foi de Cr$ 12.365,00, uma das melhores do certame.

Campos: Cabrita; Catosca e Jarbas; Votinha, José Alves e Hugo; Chico Leão, Cesar, Amaro, Santana e Cliveraldo.

Petrópolis: Jorge; Dadai e Neri; Geraldo, Waldir e Dumas; Quadrelli, Zezinho, Juquinha, Jardel e Nelson.

Campos goleia e fica com o título de 1947

Diante de uma assistência das mais numerosas, realizou-se na tarde de domingo, do dia 22 de fevereiro de 1948, no Estádio Caio Martins, a finalíssima entre Petrópolis e Campos, em decisão do título de campeão do Estado do Rio.

E a partida, embora os petropolitanos não tenham de modo algum confirmado as suas atuações anteriores, agradou principalmente pela soberba atuação dos campistas e que lhes valeu um triunfo espetacular. O árbitro foi José Fernandes Duarte, que teve boa atuação.

A partida

Logo de início os campistas deixaram patenteados que dificilmente seriam derrotados. E isso porque o seu quadro se locomovia dentro do gramado como uma máquina, tal a harmonia de suas linhas.

Por outro lado, a intermediária de Campos numa esplendida atuação foi a mola propulsora de todo o quadro, quer avançando, quer recuando punham em prática um ótimo trabalho técnico.

E depois de aberta contagem, os campistas passaram a controlar a partida não dando tréguas aos petropolitanos, cuja retaguarda, com a intermediária atuando fracamente, era impotente para impedir a contagem que foi subindo até a casa dos seis.

A seleção de Petrópolis não se exibiu bem. Fracassou, mais uma vez, a linha intermediária que, como não podia deixar de ser, influiu na atuação de todo o conjunto.

A vanguarda agindo isoladamente não conseguiu se entender e a retaguarda não pode evitar a goleada, pelas arrancadas fulminantes pelos flancos e bem concluídos pelo centroavante campista.

Assim sendo, o triunfo campista foi lógico tecnicamente, e brilhante pela lisura e bravura nos seus jogadores. E não resta dúvida que o título de campeão ou campeões nunca expressou tão bem um feito como esse conquistado pela representação de Campos.

Os tentos

Aos 7 minutos, os campistas abriram a contagem por intermédio de Santana. Aos 40 minutos, Amaro marca o 2º tento e um minuto depois Cliveraldo encerra a contagem do 1º tempo.

Na fase final logo no início Amaro consigna o 4º tento. Aos 13, novamente Cliveraldo marca o 5º e aos 26 Amaro marca o 6º e último tento da série campista.

O governador do Estado presente ao jogo

Entre outras autoridades assinalamos à presença do governador do Estado do Rio, Sr. Macedo Soares (Partido Social Democrático, governou de 24/02/1947 a 30/01/1951). E também o Dr. Mário Mota, presidente da FFD (Federação Fluminense de Desportos).

SELEÇÃO DE CAMPOS (RJ)     6        X        0        SELEÇÃO DE PETRÓPOLIS (RJ)

LOCALEstádio Caio Martins, em Niterói (RJ)
CARÁTERFinal do Campeonato Fluminense de Football de Seleções de 1947
DATADomingo, dia 22 de fevereiro de 1948
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICOСr$ 27.235,00
ÁRBITROSr. José Fernandes Duarte (Liga Iguaçuana)
CAMPOSCabrita; Catosca e Jarbas; Votinha, José Alves e Hugo; Chico Leão, Cesar, Amaro, Santana e Cliveraldo. Técnico: Cezar
PETRÓPOLISJorge; Dadai e Neri; Waldir, Evaldo Dumas; Anadrelli, Zezinho, Zequinha, Jardel e Didi.
GOLSSantana aos sete minutos (Campos); Amaro aos 40 minutos (Campos); Cliveraldo aos 41 minutos (Campos), no 1º Tempo. Amaro aos três e 26 minutos (Campos); Cliveraldo aos 13 minutos (Campos), no 2º Tempo.

FONTE E FOTOS: A Noite (RJ) – Jornal dos Sports (RJ)

Sete de Setembro F.C., do Leblon – Rio de Janeiro (RJ): Nove edições do Departamento Autônimo, nos anos 60

Por Sérgio Mello

O Sete de Setembro Futebol Clube foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O “Rubro-AnilFoi fundado na segunda-feira, do dia 07 de Setembro de 1942 (Dia da Independência). A 1ª Diretoria foi constituída com os seguintes membros:

Presidente – Manuel Pereira;

Vice-presidente – José Romeu;

Secretário – Gerson Cardoso;

Tesoureiro – Agenor Palhares;

Diretor de Esportes – Dinorá Garcia;

Diretor Social – José Paula de Jesus;

Diretor de Património – Henrique Gomes da Silva.

Fachada da sede do Sete de Setembro F. C., na Avenida Afrânio de Melo Franco, no Leblon. Sobre a porta está o letreiro luminoso com o nome do clube.

Sede social inaugurada em 1954

A sua Sede social {avaliada em 1967, em NCr$ 20.000,00 (vinte mil cruzeiros novos)}, ficava localizado na Avenida Afrânio de Melo Franco, nº 345, na Favela da Praia do Pinto, no bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio/RJ.

Foi inaugurada na noite de sábado, do dia 4 de dezembro de 1954, graças ao entusiasmo e a dedicação dos seus antigos associados, dentre eles: Manoel Pereira, José de Almeida Neto, Mário Correia, Djalma Dutra, Manoel Julião, Wilson Palhares, José Custódio, Celso Maltes, Sebastião Jonas e Felix Domingues.

Para comemorar o grande acontecimento, a diretoria organizou um programa que constará de sessão solene, às 20 horas e 30 minutos, sendo inicialmente feita a benção pelo Padre Campos Góis, vigário da matriz de São Judas Tadeu.

A seguir, tomou posse a nova diretoria e, após serão entregues os títulos honoríficos e dos benfeitores do tradicional e vitorioso clube.

Após a solenidade, que contou com a presença de várias autoridades esportivas, aconteceu o grande baile de gala. O Sete de Setembro, em sinal de gratidão, entregou os títulos de sócios beneméritos ao nosso colega da Televisão Tupi, José Maria Scassa; aos desportistas Antônio Avelar, Álvaro da Costa Melo, Adriano Rodrigues, João Assis, Silvio Pacheco, Ariosto Semeraro, Antônio Moreira Leite, Carlos Alberto Del Castillo e Manoel Pereira, os quais, com valiosas doações, contribuíram para a construção de uma sede confortável.

Além do futebol, o clube oferecia ao associado: Bailes, jogos de salão, cinema e excursões. O seu uniforme era: camisa azul, com gola e punhos vermelhos. Calções vermelhos.

Quer jogar? É só ligar!

No ano de 1949, saíram algumas notas, onde o Sete comunicava que para quem desejasse enfrentá-los, deveriam entrar em contato pelo telefone: 27-5601, e falar com o Sr. Gesny Cardoso ou Néca, das 17 às 20 horas.

Triunfos na excursão à Rio Bonito/RJ

No domingo, do dia 1º de Maio de 1949, na cidade fluminense de Rio Bonito, o encontro entre o Sete de Setembro F. C. versus o Motorista F. C. daquela localidade. Chefiados pelo veterano Néca, o clube carioca, desde a sua chegada pela manhã, foi logo cercado de inúmeras gentilezas pelos desportistas locais.

À tarde, antes do início da partida, no centro do gramado, foram trocadas as flâmulas dos clubes. Na partida principal, entre os primeiros quadros do grêmio do Leblon e do Motorista, promotor da excursão, ο team praiano, exibindo-se com maior destaque, conquistou brilhante vitória sobre a valente equipe do Motorista, que ofereceu enorme resistência para ser vencida por 2 a 0. Os gols foram assinalados por Batista e Jair.

O Primeiro Quadros do Sete, atuou com a seguinte formação: Fifito; Horácio e Mineiro; Alaor, Grita e Caboclo; Jair, Izidro, Baiano, Bibinha e Batista.

Motorista: Saquarema; Nem e Vavá; Paulo, Ademar e Brandão; Baiano, Waldir, Bombo, Cabeleira e Melquiades.

O segundo team do Sete, também venceu por 3 a 1, e jogou da seguinte maneira: Wilson; Jagunço e José; Herminho, Gesmi e Cachoeira; Zeca, Nilton, Constantino, Padeiro e Paraíba.

Sete x Céres de Bangu

Na segunda-feira, do dia 04 de julho de 1955, o Sete de Setembro enfrentou o Céres, em Bangu. O quadro principal jogou: Fifito; Bibinha e Brôa (Caboco); Getúlio, Tizil e Raimundo (Luiz); Djalma; Jair, Flávio (Baiano), Tião (Vandinho) e Joãozinho. Segundo Quadro formou: Edgard (Graça); Mário e Walter; Jagunço, Cláudio e Sérgio; Carlinhos, Milton, Norival, Murilo e Batista.

Número de sócios e subvenção

Em 1967, o Sete contava com 500 sócios, entre contribuintes e atletas, no valor mensal de NCr$ 2,00 (dois cruzeiros novos). Nome do sócio n.º 1 foi Wilson Palhares Marinho. O clube contava com as categorias: Amador, Aspirante, Infanto-juvenil e Juvenil.

Entre 1942 a 1960, o clube era subvencionado (recebia um incentivo governamental). Quando a capital passou para Brasília a subvenção foi suspensa até 1967, quando voltou a receber a verba.

Seu Zezinho é eleito presidente

Na terça-feira, do dia 15 de agosto de 1961, foi eleito para presidente do Sete de Setembro, o sr. José de Almeida Netto (Zezinho). Para vice-presidente, foi eleito o sr. Nelson Campos da Silveira.

A chapa vitoriosa denominada “velha guarda“, que lutou pela volta do seu ex-presidente o sr. José de Almeida Netto, já presidiu o clube por mais de duas vezes contou com o apoio e o prestigio das figuras mais tradicionais da simpática agremiação:

os veteranos: Néca, Zé Cavaquinho, Izidin, Henrique, Neis Nascimento, Prego, Manuel Julião, Antônio Chagas e Tininho. Além dos atletas: Flávio, Vandinho, Djalma, Beleza, Nilton, Tião Naval, Nelson Borges, Fifito, Raimundo, Getúlio, Jagunço, Amaro, Arlindo e Dario. E das associadas: Zizita, Nail e Sebastiana.

Títulos do Sete de Setembro

Campeão invicto da Copa “A Manhã”: 1947;

Campeão da Série Zona Sul do Torneio Octacílio Rezende: 1948;

Campeão da Série Zona Sul do Torneio promovido pelo jornal “A Manhã”: 1949;

Vice-campeão do Torneio promovido pelo jornal “A Manhã”: 1949;

Tricampeão Amador e Aspirante do Campeonato da Liga Esportiva da Zona Sul: 1955, 1956 e 1957;

Bicampeão da Disciplina do Departamento Autônomo: 1964 e 1965.

Craque Adílio

Adílio foi o principal craque revelado

O Sete de Setembro Futebol Clube já alguns craques: Valdemar (Vasco da Gama), Norival (Campo Grande); Domingos (São Cristóvão); Caboclo e Louro (Portuguesa Carioca).

O principal nome revelado pelo Sete foi, sem dúvidas, Adílio de Oliveira Gonçalves, o Adílio, filho do Sr. Sebastião Peixoto Gonçalves e Laíde de Oliveira. Em 1964, com apenas 7 anos, jogava pelo Sete quando enfrentou o Clube de Regatas Flamengo.

Apesar do seu time ter sido goleado por 5 a 1, Adílio foi o destaque do Sete. Após a partida, o menino bom de bola foi chamado para ficar na Escolinha do Flamengo. Adílio relembrou a emoção: “Puxa, que alegria eu senti”, revelou.

Como o “Rubro-Anil” não contava com um campo próprio, mandava os seus jogos no campo do Marilis Futebol Clube, situado no bairro do Caju, na Zona Norte do Rio/RJ.

Disputou nove edições do Departamento Autônomo

Na quarta-feira, do dia 10 de fevereiro de 1960, o Sete de Setembro ingressou no Departamento Autônomo (DA), da Federação Metropolitana de Football (FMF). O clube disputou nove edições do DA: 1960, 1961 (Série Fedders), 1962 (Série Moacir Pereira), 1963 (Série Durval Figueiredo), 1964 (Série Almir dos Santos), 1965 (Série Eudomílio Dultra), 1966 (Série Sami Jorge) e 1968 (Série Deputado Vitorino James) e 1969 (Série CND).

Em 1967, o Sete se afastou das competições de futebol do Departamento Autônomo. Para poder atender outros setores do clube, seus dirigentes preferiram ficar pelo menos duas temporadas de fora.

Para a temporada de 1968, o clube contava número de 28 jogadores (Amadores e Aspirantes) para jogar o Departamento Autônomo: Juca, Gilson, Irênio, Nilo, Antônio, Armando, Mosquito, Miltinho, 28, Acl, Sebastião, Padeirinho, Adilson, João Batista, Biú, Moacir, Carlos Maia.

Diretoria de 1967

Presidente – Arlindo Barbosa Estêves; Vice-presidente – Nélson Campos da Silveira; Secretário – Gessi Barbosa da Silva; 2º Secretário – Luís Carlos Pedreira; Tesoureiro – Celso Maltez; 1º Diretor de Esportes – José Custódio; 2º Diretor de Esportes – Sebastião Pitz.

Algumas formações:

Time base de 1946: Athayde; Zé Bode e Toti; Félix, Carlos e Bonito; Hilário, Caboco, Romeu, Jesmes e Padeirinho.

Time base de 1947: Francisco; Quinha e Navalha; Tião, Grita e Bonitão; Papeti (Jair), Geraldo, Baianinho, Izidro e Jesmes.

Time base de 1948: Pomba; Horácio e Mineiro; Noberto, Frank e Agenor; Padeirinho, Egídio, Jair, Leleu (Baiano) e Batista (Bibinha).

Time base (1º Quadros) de 1949: Fifito (Jorge); Horácio e Mineiro; Alaor (Cachoeiro), Grita (Tião) e Caboclo; Jair, Izidro (Carango), Baiano, Bibinha (Bill) e Batista (Gesny).

Time base (2º Quadros) de 1949: Wilson; Jagunço e José; Herminho, Gesmi e Cachoeira; Zeca, Nilton, Constantino, Padeiro e Paraíba.

Time base (1º Quadros) de 1950: Fifito; Jesmes II e Mineiro (Ermínio); Caboclo, Grita e Jesmes I; Jair (Nelson), Baiano (Nilton), Izidro (Bill), Geraldo (Tião) e Bibinha (Batista).

Time base (2º Quadros) de 1950: Beleza (Gonçalo); Raimundo (Jagunço) e Zé Martins (Zé Waldemar); Roberto (Telço), Júlio (Barba Russa) e Sarrafo (Djalma); Luiz, Caxoeira (Baiano II), Zeca, Oswaldo (Padeiro) e Gesny.

Time base (1º Quadros) de 1955: Fifito; Bibinha e Broa (Caboco); Getúlio, Tizil e Raimundo (Luiz); Djalma; Jair, Flávio (Baiano), Tião (Vandinho) e Joãozinho.

Time base (2º Quadros) de 1955: Edgard (Graça); Mário e Walter; Jagunço, Cláudio e Sérgio; Carlinhos, Milton, Norival, Murilo e Batista.

Time base de 1962: Fico; Álvaro e Campista; Antônio, Nilo e Meton; Naval, Djalma, Batista, Bimba e Nilton.

Time base de 1963: Joca (Adão); Jorge (Renato) e Tiziu; Irênio, Nilo (Miltinho) e Mesquita (Reinaldo); Armando, Antônio (Mosquito), César (Alcir), Alceu e Antenor.

Time base de 1965: Osvaldo (Baianinho); Luís Carlos (Brás), Baiano, Miltinho e Didinho (Nilo); Tiziu (Pereira) e Paulinho (Antônio); Sérgio (Cutico), Armando (Piauí), Nelson (Dunga ou 28) e Wilson (Sebastião).

Time base de 1966: Adão; Jorge (Gil ou Zé Carlos), Luís (Coca ou Brás), Miltinho (Hugo) e Antena (Serginho); Paulinho (Tiana ou Mosquito) e João Batista (Toninho); Zaldo (Miguel), Rocinho (Antônio), Hércules (Antenor) e Tônio (Jurandir). Técnico: Sebastião.

Time base de 1968: Naval; Paulinho, Hugo, Luís Carlos e Nilo (Hamilton); Nei e João; Antônio, Ari (Armando), Luizinho e Antenor.

Incêndio na Favela da Praia do Pinto abalou o clube

Localizada em uma das áreas mais valorizadas da cidade, a Favela da Praia do Pinto se tornou alvo prioritário da campanha de erradicar de favelas que era movida então pelo governo do estado da Guanabara.

Na madrugada do domingo, do dia 11 de maio de 1969, enquanto se realizavam os preparativos para a remoção dos moradores para outros bairros, ocorreu um Incêndio que destruiu mil barracos e deixou mais de 9 mil pessoas desabrigadas (na época, a favela abrigava 15 mil habitantes).

O incêndio acelerou os trabalhos de remoção da população para Conjuntos Habitacionais em Cordovil, Cidade de Deus, Cruzada São Sebastião e para abrigos da Fundação Leão XIII. E, por tabela colocou um ponto final para o Sete de Setembro Futebol Clube.

Apesar de perder a sede, o Sete de Setembro lutou e ainda disputou o Departamento Autônomo (DA) de 1969. No final, terminou na última colocação da Série CND. A partir daí o clube não resistiu e acabou desaparecendo em definitivo.

ARTE: desenho do uniforme – Sérgio Mello

FOTOS: O Globo Sportivo (RJ) – Correio da Manhã (RJ)

FONTES: A Manhã (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Globo Sportivo (RJ) – Rio Memorias

Nôvo México Futebol Clube – Rio de Janeiro (RJ): Três participações no Departamento Autônomo

Por Sérgio Mello

O Nôvo México Futebol Clube foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no domingo, do dia 1º de Maio de 1955, tinha a sua Sede social localizado na Rua Alfazema, lote 17 – bairro de Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio/RJ.

As suas cores era o azul e amarelo. O clube, que possuía a categoria de Aspirantes e Amadores, não contava com campo próprio, mandava os seus jogos em campo alugado do Cruzeiro

A primeira diretoria foi constituída pelos seguintes membros:

Presidente – Wilson Olegário;

Secretário – Erci Carvalho;

Tesoureiro – Clélio Mendonça.

Em 1967, o clube contava com o número de associados de 300 e mais 100 sócios proprietários. O nome do 1º sócio: Wilson Olegário. Foi vice-campeão do Torneio Início do DA de 1967.

Dos jogadores revelados, dois se tornaram profissional: Vermelho e Rubinho. Além do futebol, o Nôvo México também oferecia ao associado: Futebol de salão, baile e tênis de mesa.

Ainda em 1967, o clube contava com 30 jogadores federados: Jorge, Anão, Vandiniro, Jorge Canhoto, Visguinho, Coelho, Rubinho, Gegê, Serjão, Carlos, Jorginho e Babá, ao Bangú e Élson ao Ubá de Minas Gerais.

Time base de 1967: Jorge II (Djalma); Pequedê (Adão), Frajola (Valtinho), José Almir (Marcos) e Francisco (Carlinhos); Ademar (Sérgio) e Alberto (Babá); Ismael (Rubinho), Zezinho (Coelhinho), Deni (Gegé) e Tim (Jorge). Técnico: Carlos Alberto.

Disputou três edições do Departamento Autônomo

Em 1963 e 1964, disputou as duas primeiras edições do Campeonato de Futebol Amador do Estado da Guanabara. Em 1965, o clube ingressou no Departamento Autônomo, da Federação Carioca de Futebol (FCF), onde disputou em 1965, 1966 (Série Valfredo Lopes)e 1967 (Série Pedro Machado da Silva).

A Série Valfredo Lopes do DA, em 1966, o Nôvo México terminou na 3ª colocação, com nove pontos perdidos. O Time base de 1966: Jorge (Zezinho ou Jaci); Adão (Jair), Damião, Vandinho (Antônio) e Wilson; Sérgio (Vander), Coelho (Luís) e Maurício (Gerson); Gegê (Moreira), Jurandir e Canhoto (Rodrigues). Técnico: Carlos Alberto depois Antônio Carlos.

Vice-campeão do Torneio Início do DA de 1967

Pelas semifinais do Torneio Início do DA, no domingo, às 15 horas, do dia 09 de abril de 1967, o Nôvo México bateu o Manufatura, no campo do Pavunense, na Pavuna. Na grande final, acabou sendo derrotado pelo Senhor dos Passos pelo placar de 2 a 1, ficando em 2º lugar.

Após uma série de indisciplinas, no dia 26 de setembro de 1967, a diretoria solicitou o afastamento à Direção-Geral do DA, por dois anos. Após esse período, o clube não retornou e desapareceu sem deixar vestígios.

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

FOTOS: Tribuna da Imprensa (RJ) – O Globo Sportivo (RJ)

FONTES: A Luta Democrática (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Globo Sportivo (RJ)

Dez de Abril Futebol Clube – Rio de Janeiro (RJ): Sete participações no Departamento Autônomo!

Por Sérgio Mello

O Dez de Abril Futebol Clube foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A sua Sede social ficava localizado na Estrada Cruz das Almas, nº 59, no bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio/RJ.

Fundado no domingo, do dia 10 de Abril de 1955. As suas cores: verde, amarelo e azul. O clube contava com as categorias de Aspirantes e Amadores. O sócio de nº 1 foi o Sr. Antônio Martins.

A 1ª Diretoria do Dez de Abril foi construída pelos seguintes membros:

Presidente – Antônio Martins;

Vice-presidente – Atenor José da Silva;

Secretário – Benedito Oliveira;

Tesoureiro – Sebastião Estêves Ferreira;

Diretor de Esportes – Benedito de Oliveira Grijó.

Sede: Estrada Cruz das Almas, nº 59, em Santa Cruz, na cidade do Rio/RJ

Campeão do Torneio Início de Santa Cruz de 1958

No domingo, do dia 12 de outubro de 1958, foi realizado o Torneio Início do Campeonato do bairro Santa Cruz. Participaram cinco clubes: Alvinegro, Distinta, Dez de Abril, Colonial e Guanabara.

Na grande final, o Dez de Abril se sagrou campeão ao derrotar o Esporte Clube Guanabara pelo placar de 4 a 2. Os quadros que disputaram o Torneio Início tiveram as seguintes formações:

ALVINEGRO: Jorge; Hélio, Oladir, Roberto, Queirós e Jair; Evanir, Francisco, Queomeriano, Joaquim e Nilton.

COLONIAL: José; Domício e Hélcio; Altamir, Hamilton e Jorge; Gilberto, Enéas, Adilton, João e Nicanor.

DEZ DE ABRIL: Alberto; João e Paulo; João II, Ubirajara e Paulo II; Luís, Sérgio, Nedir, Edison e Dalphino.

DISTINTA: Francisco; Nelson e Joaquim; Sandoval, Sebastião e Archimedes; Alvir, José, Almir, Martins e Nilson.

GUANABARA: Edésio; Manuel e José; Alcir, Ernani e Edir; Antônio, José II, Leoci, Afrânio e Jurandir.

A antiga sede, atualmente, conta com uma parte onde fica uma igreja e na outra parte tem um bar

Curiosidades do Dez de Abril

Em 1967, desde o carnaval, o Dez de Abril estava sob intervenção. Com cerca de 100 sócios, as decisões eram tomadas pela Ala Renovadora, com 46 pessoas, sob a presidência de Altamiro da Silva Gomes.

O contava com O clube sobrevivia, além do dinheiro vindo dos sócios, de dois bailes realizados por mês. Como não possuía um campo, a equipe mandava os seus jogos no Estádio do Oriente, por meio de aluguel mensal.    

Até essa data (1967), o clube tinha cedido dois jogadores para o futebol profissional do Bangu Atlético Clube: Jorge e Carlinhos. Em relação aos títulos, o Dez de Abril se sagrou Campeão da Disciplina do DA de 1962.

Em 1967, o Dez de Abril Futebol Clube contava com 30 jogadores federados: Pardinho, Cid, Dedeca, Delé, Bernardo, Lourenço, Chico, Edir, Caixote, Ubirajara, Ubirata, Jorge, Gelsinho, Antônio, Altes, Sinhô, Odinho, Cizico, Muca, Cacildo, Sérgio e Luís.

Sete participações no DA

Apesar de contar com poucos sócios, as despesas aumentando a cada mês e as receitas dos jogos ficam aquém dos gastos, simples que, sejam com a lavagem dos uniformes.

O Dez de Abril disputou na década de 60, sete edições do Campeonato Carioca de Futebol Amador do Departamento Autônomo (DA), chancelado pela Federação Carioca de Futebol (FCF):

1961 (Série Aristides Ferreira); 1962 (Série Adriano Costa); 1963 (Série Altamiro Bastos); 1964 (Série Henrique Campos); 1965 (Série Agostinho de Freitas); 1966 (Série Isolina Sofia) e 1967 (Série IV Centenário de Santa Cruz).  

Dez de Abril pede licença para nunca mais

Na sexta-feira, do dia 22 de Março de 1968, a diretoria do Dez de Abril Futebol Clube enviou um oficio ao Departamento Autônomo (DA), solicitando a licença por dois anos e o Sr. João Ellis Filho, Diretor Geral da entidade, homologou o pedido.

O modesto clube resistiu o que foi possível. Com pouca grana e somado as campanhas ruins, a direção saiu da competição de 1968. A expectativa era retornar em 1970, mas a intenção não se confirmou. Sem destaque, o Dez de Abril desapareceu silenciosamente, sem deixar vestígios.

Algumas formações:

Time base de 1958: Alberto; João e Paulo; João II, Ubirajara e Paulo II; Luís, Sérgio, Nedir, Edison e Dalphino.

Time base de 1962: Cid; Badinho, Dedeca, Tio e Otávio; Zezinho e Tuiste; Beto, Sérgio (Hilton), Beto II e Serica.

Time base de 1964: Duque; Agenor, Antônio, Almir e Décio; Cléber e Dilson; Valdir, Ailton, Lourenço e Emanuel.

Time base de 1967: Luís; Delê, Osvaldo (Dexeda), Cheiroso e Inho; Amauri e Bolinha; Baiano (Nilton), Ailton (Dilon), Jorge (Zeca) e Luís Carlos (Celinho).

ARTE: escudo e uniforme – Sérgio Mello

FOTOS: O Globo Sportivo (RJ) – Google Maps

FONTES: A Luta Democrata (RJ) – A Noite (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – O Globo Sportivo (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – Tribuna da Imprensa (RJ) – Última Hora (RJ)

Rio Branco Esporte Clube – Rio de Janeiro (RJ): Disputou três edições do Departamento Autônomo

Por Sérgio Mello

O Rio Branco Esporte Clube foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no sábado, do dia 15 de novembro de 1947, por um grupo de desportistas do bairro de Santa Cruz. A razão da escolha do nome foi que um dos fundadores morou, na cidade de Alegre, no Espírito Santo. Lá existia um clube com esse nome e prestaram uma homenagem.

A 1ª Diretoria do Rio Branco E.C. foi constituída pelos seguintes membros:

Presidente – Joaquim Batista;

Vice-presidente – Brás Augusto;

Tesoureiro – Honório Rodrigues Barreto;

Secretário – José Antônio Cesário de Melo;

Diretor de Esportes – Casimiro Fernandes da Silva;

Diretor-Social – Francisco Lemos.

As cores escolhidas foi o azul e amarelo. A sua Sede social ficava localizado na Estrada Môrro do Ar (atual: Avenida Padre Guilherme Decaminada), nº 49, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio/RJ.

Em 1967, o clube contava com 200 sócios, contribuintes, pagando NCr$0,50 mensais. O Sócio nº1 foi o Sr. Brás Augusto. Além do futebol, o clube realizava boliche, tênis de mesa e Bailes.

Em 1967, o clube contava com 55 atletas inscritos: Alim, Agrinaldo, Adair, Arino, Ailton, Antônio, Alvacir, Αnísio, Carlos Brás, Carlos Roberto, Carlos, Deocleciano, Daniel, Ezilo, Edinaldo, Ênio, Félix, Francisco, Gessi, Geraldo, Geneci, Genésio, Geraldo, Humberto, José de Oliveira, José Pereira, José Antunes, Jorge, João Moreira, João Eneas, João, José Carlos, Jair, Jorge, Costa, Jorge Roberto, Laci, Luís, Laércio, Maurício, Manuel, Mauri, Nélson, Osvaldo, Odário, Petronilio, Videl, Valdir, Valdir II, William e Wilson.

A Diretoria do Rio Branco E.C., no ano de 1967, contava seguintes componentes:

Presidente – Brás Augusto;

Vice-presidente – Nadir Vargas;

Tesoureiro – Cândido Fonseca;

2º Tesoureiro – Castor Fernandes da Silva;

Diretor de Esportes – José da Silva;

Secretário – Jaci dos Santos;

Diretor Social – Antônio Honorato do Carmo;

Assessor da Presidência – Gibson Nogueira;

Conselho Deliberativo:

Presidente – Edmundo Holzer;

Secretário – Vidal Carlos da Silva;

Membros – Hafez Asael Maleck, Jorge da Silva e Acendino Francisco de Jesus.

O Rio Branco está incluído entre os cinco principais clubes do subúrbio de Santa Cruz. Apesar de sua modesta sede e não ter campo para disputar os jogos do Campeonato do Departamento Autônomo, o Rio Branco tem um valente quadro de futebol estando entre os primeiros na tábua de colocações da série IV Centenário de Santa Cruz

O Rio Branco contava com as categorias de Infanto-juvenil, Aspirantes e Amadores. Como o clube não possuía campo próprio, mandava os seus jogos no campo do Guanabara. O Rio Branco faturou vários títulos entre os torneios dos clubes independentes.

Disputou o Campeonato Carioca de Futebol Amador, pelo Departamento Autônomo, em 1966 (Série Isolina Sofia), 1967 (Série IV Centenário), 1968 (Série Gladstone José de Almeida).

Em 1967, o clube participando do Departamento Autônomo, disputou a Série IV Centenário de Santa Cruz, foi um dos finalistas do Torneio Início. O time base era formado assim: Mulato (Sulapa); Manuel, Carvalho, Carlinhos e Valci (Grisola); Bozano e Didal (Catarino); Élson (Umberto), Natalino (Laércio), Dida e Amauri (Anísio).

FONTES: Diário de Notícias (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Globo Esportivo (RJ)