Arquivo da categoria: Escudos

Arsenal Futebol Clube – Lorena (SP): disputou o Paulista Amador do Interior de 1956

Por Sérgio Mello

O Arsenal Futebol Clube foi uma agremiação do município de Lorena, situado na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte do estado de São Paulo. Sua população é de 84.855 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2020. A localidade está a uma distância da capital de 180 km.

O Mais Querido foi Fundado na quinta-feira, do dia 27 de Janeiro de 1949. Apesar da escassez de informações, vale mencionar que disputou algumas edições do do Campeonato Citadino de Lorena, organizado pela Liga Municipal de Futebol de Lorena (LMFL), como, por exemplo em 1955, quando participaram sete equipes:

Guarani Futebol Clube; Operário Futebol Clube; Independência Futebol Clube; Joana D’Arc Esporte Clube e Arsenal, todos de Lorena, e dois de fora: Brasil Industrial (Guaratinguetá) e Santa Terezinha Futebol Clube (Aparecida).

Acervo de Waldomiro Junho

Jogou o Paulista Amador do Interior

Disputou o Campeonato Paulista Amador do Interior de 1956, organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF). Na quinta-feira, do dia 14 de junho de 1956, a FPF divulgou os grupos, no qual o Arsenal ficou no Setor 7 com Sede da Liga Municipal de Futebol de Lorena, juntamente com nove equipes:

7 de Setembro Futebol Clube (Lorena);  

Esporte Clube Hepacaré (Lorena);

Guarany Futebol Clube (Lorena);

Hôrto Florestal Futebol Clube (Lorena);

Independência Futebol Clube (Lorena);

Joana D’Arc Esporte Clube (Lorena);

União Operária Futebol Clube (Lorena);  

Cachoeira Futebol Clube (Cachoeira Paulista);   

Esporte Clube Estrela (Piquete).

Time base de 1958: Marçal; Cornélio (Juca) e Aldo; Coutinho, João Lopes (Tião) e Cidão (Cuca); China (Marcondes ou Agostinho), Adeildo (Sérgio Leite), Caubi (Timoteo ou Pacheco), Garcia (Botina) e Lobato (Floriano ou Caloi).

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Waldomiro Junho

FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – Página no Facebook “Lorena em Fotos Antigas”

Escudos raros de 1932 e 1962: Fluminense Futebol Clube – Belo Horizonte (MG)

Escudo de 1932

Por Sérgio Mello

Fluminense Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). O Tricolor de Lagoinha foi Fundado na segunda-feira, do dia 06 de Novembro de 1922. A sua Sede ficava localizada na Rua Itapecerica, nº 469, no Bairro de Lagoinha, na região noroeste de Belo Horizonte/MG. No Estatuto do Fluzão constavam algumas curiosidades como as opções para quem desejasse se tornar sócio.

A pessoa deveria, no mínimo 14 anos, e a ‘joia’ (entrada) de Cr$ 30,00 (trinta cruzeiros) e a mensalidade de Cr$ 10,00 (dez cruzeiros) ou optar em ser um ‘Sócio Remido’. Para isso deveria desembolsar a bagatela de Cr$ 1.000,00 (um mil cruzeiros). Na elite do futebol Mineiro, o Fluminense participou de três edições: 19261931 e 1932.

Em agosto de 1926, o Palestra se desligou da Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT) e formou, com outros clubes suspensos, a Associação Mineira de Esportes Terrestres (AMET). No mesmo ano foi realizado o campeonato, com oito clubes, entre eles o Fluminense FC, foi organizado a partir de setembro. A escassez de jornais do período tornou praticamente impossível o levantamento de resultados.

Papel timbrado de 22 de janeiro de 1932

BICAMPEÃO DA SEGUNDONA

Em 1927, com a pacificação, o Tricolor de Lagoinha retornou à LMDT e disputou o Campeonato Mineiro da 2ª Divisão, terminando na 5ª colocação. No ano seguinte (1928), o Fluzão teve uma campanha melhor e terminou em 3º lugar.

Enfim, em 1929, o Fluminense alcançou o ápice, conquistando o seu primeiro título: campeão do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão. No entanto, o que restou foi só a taça, uma vez que a conquista não rendeu o acesso para a elite mineira.

Em 1930, o Tricolor de Lagoinha mostrou que o título não foi um mero acaso, conquistando o Bicampeonato.  Mas para subir ainda precisa disputar um playoff, melhor de três, com o Palmeiras, lanterna da série A.

No primeiro jogo, no dia 07 de dezembro de 1930, o Fluminense goleou o Palmeiras por 6 a 1, gols de VaváCuriol (quatro vezes) e Zezé; com Saul marcando o de honra para a equipe palmeirense.

Na segunda partida, no dia 14 de dezembro, num jogão de oito gols, Palmeiras e Fluminense empataram em 4 a 4. Gols de Alcides (dois), Liberato e Lucrécio para o time palmeirense; enquanto Curiol e Vavá marcaram duas vezes cada um para o Fluzão.

No terceiro e último jogo, no dia 21 de dezembro, o Fluminense vencia o Palmeiras por 1 a 0, até os 30 minutos da etapa final, quando o árbitro marcou um pênalti a favor do Tricolor de Lagoinha. Inconformados, os palmeirenses abandonaram o campo e o Flu foi confirmado o vencedor, garantindo o acesso para a elite mineira.

Escudo de 1962

TERCEIRO LUGAR NA PRIMEIRONA

Em 1931, com as desistências de AméricaVilla Nova e Sete de Setembro, o Fluminense mostrou bom futebol, e terminou na 3ª colocação, atrás somente de Atlético e do campeão Palestra. Em 1932, esteve entre os clubes fiéis à mentora original e jogou o campeonato da LMDT, ficando em 6º lugar com 13 pontos, em oito jogos (quatro vitórias, cinco empates e cinco derrotas; marcando 34 gols, sofrendo 30 e um saldo de quatro).

Depois dessas duas temporadas na 1ª Divisão Mineira, o Fluminense optou em retornar ao amadorismo. Coincidência ou não, em 1933, foi implantado o futebol profissional e muitos clubes na época eram resistentes a esse modelo.

Possivelmente foi o caso do Tricolor de Lagoinha. O clube existiu durante um tempo até paralisar suas atividades. Acabou retornando em 1948, mas sem nenhum destaque desapareceu em definitivo sem deixar rastro.

ARTE: Desenho dos escudos e uniformed – Sérgio Mello

FOTOS: Acervo de Fabiano Rosa Campos

FONTES: Rsssf Brasil – pesquisador e historiador, Vitor Dias – Estatuto do Clube – Folha Esportiva

Vila João Jorge Futebol Clube – Mauá (SP): Fundado em 1952

Escudo e uniforme no título do Campeonato Mauense de 1957

Por Sérgio Mello

O Vila João Jorge Futebol Clube (atual: Juá Sociedade Esportiva e Cultural) é uma agremiação do município de Mauá, situado na região metropolitana de São Paulo. Pertence ao ABC Paulista – com uma população de 472.912 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2022 – a 26 km da capital do estado de São Paulo.

Diversas reuniões foram realizadas para discutir a criação de clube, até que, numa destas reuniões realizadas na casa de José Stella (atual av. Castelo Branco) resolveram fundar na sexta-feira, do dia 25 de janeiro de 1952, por trabalhadores da extinta empresa Cerâmica João Jorge Figueiredo, é um dos mais antigos e tradicionais clubes de Mauá.

A escolha do nome foi uma mescla de homenagem ao bairro e à empresa. Após a fundação, seus dirigentes procederam à escolha das cores, da aquisição do uniforme, do campo, dos jogos e demais assuntos à vida do novo time de Mauá.

Os fundadores foram Ismael Viana de Freitas, Ivo Pasianot, José Stella, Rubens de Souza (o primeiro presidente), Benedito Fagundes da Costa, Ângelo Rossinelli, Jacir Viana de Freitas, Jorge Brasuski, David Teixeira, José Manoel, Clide Viana de Freitas, Vicente Loro, Domingos Loro e Carlos Ferreira Camargo.

A sua Sede social fica localizada no Jardim Zaíra. O seu 1º Presidente foi o Sr. Rubens de Souza. O seu campo fica localido na Avenida Washington Luiz, nº 1.361, na Vila Magini, em Mauá/SP.

Breve história: um time de muitas famílias

A história do Vila João Futebol Clube, o Juá, é a síntese da união dos trabalhadores da cerâmica Miranda Coelho e das famílias residentes próximas à Fábrica Grande, onde trabalhava boa parte daqueles jovens sonhadores que ousaram criar um time de futebol.

Seu surgimento ocorre num período em que Mauá era um pacato distrito com pouco mais de 10 mil habitantes e seus moradores, em sua maioria trabalhadores das indústrias ceramistas, pertencentes a grupos e familiares próximos.

Desde a fundação, em suas primeiras formações e como em boa parte de sua história, são constantes as presenças de jogadores e dirigentes pertencentes as mesmas famílias.

Nessa septuagenária jornada, constatamos a presença das famílias Pasianot, Gomes, Passini, Loro, Camargo, Trova, Stella, Lourenção, Viana, Brás Pereira, Bagnara, Rodrigues, Moreira, Brazuski, Rosinelli, Teixeira, Xavier e outras, em todas as fases do Juá.

Família Pasianot

Οs Pasianot chegaram a Mauá em 1923. O pioneiro membro dessa família na cidade foi Emilio Pasianot, pai de dois nomes importantes da história do Juá (Dino e Ivo), que era italiano com breve passagem pela França.

Ao chegar no Brasil em 1922, Emilio encontrou seus demais familiares em Batatais, interior de São Paulo, mas pouco ficou na cidade, pois logo no ano seguinte mudou-se para Pilar, como era denominada Mauá.

Vindo do interior, Emilio foi trabalhar nas indústrias cerâmicas (primeiro na Vilela, depois na Cerâmica Mauá), casando-se em 1925 com Maria Furlan. Os três primeiros filhos (Nelson, Ermenegildo e Dino) nasceram em Mauá.

Em razão de compromissos profissionais, mudou com esposa e filhos para Mogi das Cruzes em 1933; naquela cidade nasceram seus demais filhos: Ivo, Ilda e Eunice.

A família Pasianot retornou a Mauá em 1945 e Emilio foi trabalhar na João Jorge Figueiredo, depois Cerâmica Miranda Coelho. Seus filhos Dino e Ivo Pasianot também trabalharam na indústria cerâmicas de Mauá, jogaram futebol e fizeram história no Vila João Jorge, desde a fundação do clube.

Fábrica Grande: cerâmica, futebol e pioneirismos

Com 70 anos de existência no futebol amador de Mauá, o antigo time dos trabalhadores da Fábrica de Louças João Jorge Figueiredo, hoje Juá Sociedade Esportiva e Cultural, revelou grandes nomes para o desporto local. Honrando a tradição operária, suas primeiras formações foram agrupadas apenas para as disputas dos torneios do dia 1º de Maio, competição que, desde os anos 50, reunia os times das fábricas de louças, porcelanas, cerâmicas e das pedreiras, as principais atividades económicas de Mauá naquela época.

O Juá Sociedade Esportiva e Cultural surgiu no maior e mais populoso bairro de Mauá, o Jardim Zaira que, antes de ser loteado, correspondia a uma parte da propriedade rural denominada Sitio Bocaina.

Inserida entre o rio Tamanduateí e a atual estrada de Sapopemba, no interior dessa área instalou-se a Fábrica Grande, pioneira no ramo de louças no município, onde atualmente está o SESI 079.

Em atividade desde Fábrica Grande oferecia moradia aos dores que residiam no entorno da Ali fixaram residência os Viola, os Bagnara e outras pioneiras famílias como os Bechelli, os Loro, os Boyago, Passini, Lourenção, os Mariotto, entre outros, sobrenomes presentes na constituição do Vila João Jorge FC, o primeiro time de futebol local.

Dessa forma, surge o primeiro núcleo populacional no bairro, ao longo da então estrada do Corumbê, posteriormente denominada Miranda Coelho, mais tarde Avenida Um e hoje, Avenida Presidente Castelo Branco.

No final da década de 40, o Sitio Bocaina, então pertencente à João Jorge Figueiredo, foi adquirido pela família Sadek, cujos irmãos e sócios, dentre os quais Chafik Mansur Sadek, ali iniciaram um loteamento popular. De acordo, decidiram também homenagear a matriarca da família, nomeando o loteamento como Zaira Mansur Sadek, popularmente conhecido como Jardim Zaira. A partir do Juá e da Fábrica Grande, outros times ali surgiram.

Primeiro jogo

Em 1952, um excelente time que em sua primeira partida oficial goleou o São João Futebol Clube pelo placar de 8 a 2. O Vila João Jorge formou assim: Dimas; Agostinho, Bugrão, Ivo e Miguel; Domingos, Joãozinho e Orlando; João Bonassorte, Ditinho e Ditinho II.

Primeiro título

Inicialmente, o time era formado por jogadores juvenis, mas com a filiação do Juá na liga de Santo André (a Liga de Mauá só seria fundada em 1958) e a participação do clube em competições como a Taça Cidade de Mauá, a equipe foi reforçada, conquistando assim vários títulos, sendo o primeiro deles em 1955, quando o então Vila João Jorge levantou o troféu da Taça Cidade de Mauá.

Foto posada (Acervo de Celso Stella) de 1958: do Vila João Jorge FC, no antigo campo do Juá (atual SESI 079).
EM PÉ (esquerda para direita): Jeremias, Ernesto, Dinão, Milton, Talin, Bugrão, Américo, Ville Passine, José Stella e Nhéco (Ismael Viana de Freitas);
AGACHADOS (esquerda para direita): Mingão, Xavier, Landão, Clide, Ditinho, Adolfo Leardini e Carlinhos.

O 1º Campeão do Campeonato Citadino de Mauá

Em 1957, a Liga Santoandreense de Futebol (LSF), criou a então chamada “Divisão Mauá”, com a participação de 10 clubes, todos da cidade recém emancipada.

Até então, a Liga de Mauá ainda não havia sido criada, por isso o campeonato foi organizado pela liga da cidade vizinha, mas tanto para os antigos como para os novos dirigentes e simpatizantes do Juá, aquele foi sim o primeiro campeonato mauaense de futebol, conquistado justamente pelo Vila João Jorge FC, numa decisão vencida pela equipe do Zaíra contra o forte time da Porcelana Real.

Os campeões de 1957: Fábio; Heitor, Bugre, Carlinhos e Pedro; Parmejani, Dadinho e Ivo; Xavier, Clide e Ditinho.

O dia que Élio Bernardi jogou pelo Juá

O Prefeito de Mauá duas vezes, Élio Bernardi foi atleta profissional e marcou época no futebol mauaense com a camisa 5 do AA Industrial. No domingo, do dia 19 de junho de 1955, numa excursão do Juá à cidade mineira de Ouro Fino, Bernardi (na condição de vice-prefeito de Mauá) jogou todo o segundo tempo como jogador do Juá e mesmo tendo realizado um bom jogo com a camisa tricolor, não evitou a derrota por 3 a 1 dos mauaenses frente ao Esporte Clube Ourofinense. Carlinhos fez o único gol do Vila João Jorge.

Outros títulos

Sua rica trajetória no futebol amador de Mauá é marcada por títulos. No Campeonato Citadino de Mauá, foram seis títulos: 1957; 1960 e 1961 ambos divido com a Associação Atlética Industrial; 1962, 1963 e 1965.

Em 1966, se sagrou campeão do Torneio de aniversário da Liga Mauaense de Futebol; Campeão do Galo de Ouro de 1960 e 1961; campeão de veteranos de 1970 e 1985; campeão do Máster Cinquentão de 2014; campeão mauaense da Divisão Intermediária (2º divisão) de 1995 e muitos outros.

Vila João Jorge FC mudou de nome

A partir de agosto de 1990, na gestão do Presidente Antonio Rodrigues Moreira, o clube alterou o nome para Juá Sociedade Esportiva e Cultural. Na verdade, havia tempos que a equipe era conhecida como Juá em razão da existência desse fruto espinhoso encontrado nos morros na beira do campo onde mandava seus jogos, hoje Bairro Cerqueira Leite.

1º gol do Rei Pelé

O lateral Vicente Loro, o popular Bugre, foi um dos lendários atletas a vestir a camisa do tradicional time do Jardim Zaíra. Em 1956, Vicente Loro “Bugre” estava na histórica partida realizada em Santo André, quando o Corinthians local foi goleado pelo Santos por 7 a 1. Bugrão foi testemunha presente do primeiro gol de Pelé como atleta profissional.

Dias atuais

O Juá possui um dos melhores campos de várzea de Mauá, palco de importantes passagens do futebol local. Atualmente o Juá disputa o Campeonato Citadino de Mauá da 2º Divisão e um dos clubes organizadores da Copa Amizade, torneio que envolve diversos clubes da região.

Colaborou: Waldomiro Junho

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

FOTOS: Acervo de Celso Stella

FONTES: Imprensa ABC – Livro “De Vila joão Jorge a Juá – 70 anos de história no futebol de Mauá 1952 a 2022”, de Daniel Alcarria – Facebook “Mauá memória fotos antigas” e “história da cidade”.

Inédito! Club Athletico Renascença – Belo Horizonte (MG): Fundado em 1934

Por Sérgio Mello

 O Club Athletico Renascença foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). Fundado na quarta-feira, do dia 25 de dezembro de 1934. A sua Sede social ficava localizado na Rua Panema, nº 39, no bairro Villa Renascença (atual Renascença), em Belo Horizonte/MG.

Acervo de Fabiano Rosa Campos

 Não encontrei informações sobre essa equipe. Por ter sido encontrado (papel timbrado) nos arquivos do Sport Club Siderurgica, presumo que tenha disputado competições na região. Caso alguém tenha informações sobre essa equipe, por gentileza compartilhe conosco!

ARTE: escudo e uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FONTE: Papel timbrado do clube

Esporte Clube Mineração Geral do Brasil – Mogi das Cruzes (SP): Duas edições do Campeonato Paulista Amador do Interior, na década de 50

Por Sérgio Mello

O Esporte Clube Mineração Geral do Brasil foi uma agremiação da cidade de Mogi das Cruzes, localizado na Região Metropolitana de São Paulo a Alto Tietê, no estado de São Paulo. Com uma população de 449.955 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2022.

O “Clube do Aço” foi Fundado no início da década de 40, por funcionários da Usina de Mineração Geral do Brasil Ltda. A sua Sede ficava na Avenida Cavalheiro Nami Jafet, na Vila Industrial, em Mogi das Cruzes/SP.

Praça de Esportes

Em 1942, a empresa Mineração Geral do Brasil, adquiriu o terreno para a construção de uma usina siderúrgica. Uma área com 2 milhões de m² recebeu a unidade da empresa, um conjunto de 550 moradias para funcionários e um campo de futebol.

O Estádio Cavalheiro Nami Jafet foi erguido e administrado pelo Esporte Clube Mineração Geral do Brasil. Em 1957, na presidência de Jamil Harage, o clube transformou o local em um centro esportivo, com a instalação de outras estruturas esportivas, como pista de atletismo. Atualmente o local fica o Estádio Municipal Francisco Ribeiro Nogueira, com capacidade para 14.384 pessoas.

Duas participações no Paulista Amador do Interior

Há registros de que o Esporte Clube Mineração Geral do Brasil tenha disputado, pelo menos, oito edições do Campeonato Paulista Amador do Interior: 1944, 1945, 1949, 1955, 1956, 1957, 1958 e 1959.

No Campeonato Amador do Interior da Zona e Setor 1 de 1957, dirigido pela Liga Municipal de Futebol de Mogi das Cruzes, o E. C. Mineração Geral do Brasil, terminou na 5ª colocação. Abaixo a classificação final.

Esporte Clube Concordia Poaense, 3 pontos perdidos (Campeão);

Vila Santista, Futebol Clube, 7;

Suzano Futebol Clube, 9;

Esporte Clube Mineração Geral do Brasil, 14;

Guararema Futebol Clube, 12;

Cia. Suzano Papel e Celulose Futebol Clube, 19;

Esporte Clube Itamarati, 19;

Sociedade Esportiva Salesopolense, 21.

No Campeonato Amador do Interior da Zona e Setor 1 de 1958, o Esporte Clube Mineração Geral do Brasil fez parte do Setor 2: Mogi das Cruzes (Liga Municipal de Futebol de Mogi das Cruzes), juntamente com as seguintes equipes:

Esporte Clube Brasil Viscosel; Esporte Clube Itamarati; Vila Santista Futebol Clube (todos de Mogi das Cruzes); Guararema Futebol Clube (Guararema) e Suzano Futebol Clube (Suzano).

Time base de 1956: Leão (Castilho); Duílio e Sabiá; Peluda, Chico (Macaco) e Marino; Fumaça (Nei), Vernize, Piolim, Moacir e Chico (Orlando).  

Time base de 1958: Antônio (Samarone); Luiz (Puigo) e Oswaldo; Aparecido, Pazi (Cazinho) e Duílio (Sabiá); Antônio (Milton), Walter (Nilton), Moacyr (Garoto), João (Darcy) e Francisco.  

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Rodolfo Kussarev

FOTOS: Acervo de Waldomiro Junho

FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – Jornal de Notícias (SP)

Escudo e uniforme de 1956/57: Botafogo Futebol Clube – Ribeirão Preto (SP)

Por Sérgio Mello

O Botafogo Futebol Clube é uma agremiação da cidade Ribeirão Preto, localizado a 315 km da capital do estado de São Paulo. Conta com uma população de 698.642 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022.

O “Pantera” foi Fundado no sábado, do dia 12 de outubro de 1918, por meio da fusão dos três times da Vila Tibério: União Paulistano, Tiberense e Ideal Football Club.

A escolha do Nome

As lendas contam que os representantes do clube não conseguiam entrar em acordo quanto ao nome do novo clube e com os ânimos exaltados alguém teria dito que caso não houvesse consenso o melhor era “botá fogo” em tudo e desistir da fusão.

Cores

As cores escolhidas foram preta, branca e vermelha. O uniforme principal é todo branco, com uma faixa horizontal tricolor na camisa. O segundo uniforme possui camisa com listras verticais nas três cores, calção preto e meias vermelhas. Manda seus jogos no Estádio Santa Cruz, que tem capacidade para 28.900 pessoas.

Breve história

No início do século XX, na cidade de Ribeirão Preto (cidade do interior do estado de São Paulo), os primeiros times de futebol representando os bairros da cidade começaram a se estabelecer.

No caso da Vila Tibério, em vez de um, eram três os times que representavam o bairro: União Paulistano, Tiberense e Ideal Football Club. Isso fazia com que os bons jogadores do bairro se diluíssem entre os três, diminuindo assim sua competitividade quando jogavam contra equipes de outros bairros.

Para contornar esta situação, um grupo ligado ao Ideal Football Club convocou representantes do União Paulistano e do Tiberense para uma reunião, com o intuito de propor uma fusão do trio.

Com o consenso pela fusão, o Botafogo Football Club do Rio de Janeiro foi lembrado, e optaram por homenageá-lo com um nome homônimo ao novo time de Ribeirão Preto.

Há também uma versão que garante que chegar ao consenso nesta reunião não estava sendo fácil e, em um dado momento, um dos presentes teria ameaçado a fusão e dito que botaria fogo em todos os documentos que ali estavam; tal ameaça, de acordo com essa visão, teria inspirado o nome do time.

O 1º Presidente foi Joaquim Gagliano, que na ocasião também era funcionário da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Isso facilitou o caminho para que Gagliano conseguisse junto a alguns funcionários da Companhia o primeiro custeio para a aquisição de material esportivo.

As três cores, branco, preto e vermelho, foram tanto uma homenagem ao homônimo carioca (alvinegro) quanto para aludir às cores da bandeira paulista (o alvinegro somado ao vermelho).

Campeão do Centenário de Ribeirão Preto de 1956

A 1ª partida foi disputada em Franca, outra cidade do interior de São Paulo (distante cerca de 90 quilômetros de Ribeirão Preto), contra o Esporte Clube Fulgêncio: vitória por 1 a 0.

O 1º título conquistado foi o de Campeão do Interior da 1ª Região, em 1928, o que credenciou o Botafogo Futebol Clube à disputa da Taça Competência, contra o Palestra Itália, campeão do Campeonato Paulista organizado pela APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos).

Em 1956 e 1957 vieram as conquistas que confirmaram o estabelecimento do time como uma potência de sua região: foi campeão do Centenário de Ribeirão Preto (com vitória sobre o Comercial Futebol Clube por 4 a 2), da Taça dos Invictos do Interior (que pela primeira vez era oferecida a um time de fora da capital) e do Campeonato Paulista da 2ª Divisão, credencial para a disputa da divisão principal.

Hino do clube

Até os anos 70, o time não teve hino oficial, mas algumas marchinhas que aludiam ao clube. Em 1972, na gestão de Ricardo Christiano Ribeiro – que naquela oportunidade assumia o cargo de presidente pela primeira vez –, foi criado um concurso para a escolha de um hino oficial. Dentre 13 concorrentes, o campeão do concurso foi um composto pelo próprio Christiano Ribeiro, sobre letra de Horvildes Simões.

“Botafogo, Botafogo
Orgulho de Ribeirão
Sua fibra, sua raça
Mantém a nossa tradição
A bravura, da sua gente
Acende nossos corações
Grandioso Botafogo
Celeiro de campeões
Foi a Vila, Vila Tibério
O berço do tricolor
Crescendo sempre, se consagrando
Na glória da região
Sem preconceito, tem branco e preto nela
Vermelho representa o sangue do Pantera
Nossa bandeira altaneira, varonil
Vai tremulando pelo céu do meu Brasil
O tricolor de Santa Cruz ninguém engole
Porque a galera do Pantera não é mole”

Mascote

A mascote é uma pantera, instituída após o título de Campeão do Interior da 1ª Região, conquistado em 1928, momento em que a equipe passou a ser conhecida como “Pantera da Mogiana”.

Já o primeiro estádio foi o Luiz Pereira, inaugurado em 24 de fevereiro de 1924, que em seus primeiros anos era chamado de “campo da Vila Tibério”, “campo do Botafogo”, “Fortim da Vila” e “Madeirão”.  

Nos anos 60, foi construído o Estádio Santa Cruz, inaugurado em 21 de janeiro de 1968 em um amistoso contra a Seleção da Romênia, vencido pelos anfitriões por 6 a 2.

Dois dos jogadores que são fortemente associados ao Botafogo Futebol Clube, onde começaram suas carreiras como profissionais, são os irmãos Sócrates (1974-78 e 1989) e Raí (1984-87).

Craques da terrinha

Nascidos em Ribeirão Preto, Sócrates e Raí viram suas carreiras ganharem projeção nacional em suas passagens pelo Sport Club Corinthians e pelo São Paulo Futebol Clube, respectivamente.

Outros jogadores que também se destacaram em suas passagens pelo Pantera em todos os tempos foram o meia Tim (1930-34 e 1948-49), o lateral-esquerdo e zagueiro Dicão (1956-59 e 1960), o goleiro Machado (1954-66), o lateral-direito Eurico (1964-68), o zagueiro Manoel (1971-83), o centroavante Geraldão (1970-75), o atacante Didi (1980-81 e 1988), o centroavante Nélson (1985-92) e o goleiro Doni (2001).

Grande rival

O principal rival é o Comercial Futebol Clube, e o derby que ambos protagonizam é conhecido como “Come-Fogo”. Foram realizados 27 jogos entre 1920 e 1936, que é considerada como a fase amadora do confronto.

À altura de 2015, a soma de todas partidas indica que o Botafogo possuí 61 vitórias; enquanto Comercial venceu 49 e constam 57 empates, tendo o Botafogo assinalado 212 gols contra 208 tentos do Comercial.

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

FOTOS: A Gazeta Esportiva (1957) – Acervo de Cartões Postais de Toninho Sereno

FONTES: Prefeitura de Ribeirão PretoHistória do futebol no Brasil, T. Mazzoni (2007) – Minienciclopédia do Futebol Brasileiro, Igor Ramos – Botafogo: uma história de amor e glórias, Ribeirão Preto, SP: I. Ramos, 2008 – Site oficial do Botafogo de Ribeirão Preto – Paulo Nascimento

Industrial Esporte Clube – Pedro Leopoldo (MG): enfrentou o Cruzeiro E.C. e a Seleção Mineira, na década de 50!

Por Sérgio Mello

O Industrial Esporte Clube foi uma agremiação do Município Pedro Leopoldo, que fica a 46 km da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais. A localidade conta com uma população de 62.580 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2022.

Fundado no quinta-feira, do dia 18 de Maio de 1939, por funcionários da fábrica de tecidos da Companhia Industrial de Belo Horizonte. Décadas depois alterou para Industrial Futebol Clube.

Por se tratar de um clube da principal empresa da cidade, o Industrial possuía uma estrutura de dar inveja aos adversários, como lembra Francisco de Paula Pires, o popular “Chico Gordura“, de 74 anos, que foi ponta direita e centroavante do tricolor de Pedro Leopoldo.

O industrial era como se fosse um time profissional. Quando você ia jogar, já tinha sua chuteira e camisa para cada jogador. Por ser da Fábrica de Tecidos tinha tudo organizado. Então era um time que podia considerar profissional por causa da condição que a Fábrica dava”, disse.

Parte dos funcionários morava em uma vila de trabalhadores que ficava ao redor da empresa, conhecida como “Quadro”, e para o lazer dos que viviam lá, foi criado um clube recreativo que contava com diversos espaços para prática de esporte, entre eles um campo de futebol utilizado pelo time do Industrial.

O espaço era chamado de Campo dos Eucaliptos, pelo fato do gramado ser rodeado pela espécie de árvore, o que gerava uma grande sombra no relvado, além de um belo visual. Ao fundo corria o Ribeirão da Mata.

O Industrial também possuía times masculinos e femininos de Basquete e Vôlei. O time encerrou as atividades na década de 80, devido a venda do espaço em que ficava seu campo e problemas internos na empresa.

Rivais da cidade

Era composto por trabalhadores da fábrica de tecido, a primeira da cidade, e seus familiares. Suas cores eram iguais às do Fluminense. Os seus grandes rivais eram o Sport Clube Pedro Leopoldo e Pedro Leopoldo Atlético Clube. Após a fusão desses dois, o rival passou a ser Pedro Leopoldo Futebol Clube.

No final da década de 50, destacam-se a dupla de ataque Gilberto e Pelau, que deixou o Industrial para jogar no Cruzeiro Esporte Clube. Este último, até hoje figura na lista dos 15 maiores artilheiros da Raposa

Enfrentou o Cruzeiro e a Seleção Mineira

Por falar nos anos 50, Industrial Esporte Clube enfrentou Cruzeiro Esporte Clube, em amistosos, quatro vezes. Foram uma vitória e três derrotas; marcando três gols, sofrendo oito e um saldo de menos cinco.

Domingo – 31 de dezembro de 1950Industrial2X3Cruzeiro
Domingo – 22 de maio de 1955Industrial0X2Cruzeiro
Domingo – 31 de setembro de 1955Industrial0X3Cruzeiro
Domingo – 17 de fevereiro de 1957Industrial1X0Cruzeiro

Na sexta-feira, do dia 07 de dezembro de 1956, o Industrial  enfrentou a Seleção de Minas Gerais. Porém, acabou sendo impiedosamente goleado por 10 a 1. Tomazinho, cinco vezes; Nilo, duas vezes; Mucio, Tati e Nelsinho, um tento cada; enquanto Mandegá fez o tento de honra do Industrial.  

Seleção Mineira: Danton; Anísio e Oswaldo (Rui); Afonso (Gerson), Mucio (Adésio) e Heraldo (Hélio), Paulinho, Nelsinho (Nilo), Tomazinho, Alfredo (Omar) e Tati. Técnico: Ricardo Diez.

ARTES: escudos e uniformes – Sérgio Mello

FOTOS: site Futebol de Pedro Leopoldo –

FONTES: site Futebol de Pedro Leopoldo – Estado de Minas (MG) – Lavoura e Commercio (MG)

Escudo Raro de 1967 e 1972: URT de Patos de Minas (MG)

Por Sérgio Mello

Escudo de 1972

A U.R.T. (União Recreativa dos Trabalhadores) é uma agremiação da cidade de Patos de Minas (MG). Foi Fundado no domingo, do dia 09 de Julho de 1939, surgiu em uma reunião de amigos, composta por um grupo de senhores e senhoras, no prédio de propriedade do Sr. Jovino Fernandes Canedo, na antiga rua Industrial (atual: Rua Vereador João Pacheco), com presença de inúmeras pessoas, inclusive o Professor Zama Maciel, que abriu a sessão para organizar uma entidade recreativa e esportiva, contando com membros do Sindicato Operário de Patos de Minas

O seu 1º Presidente foi Júlio Fernandes, eleito no mesmo dia da fundação e empossado no dia 5 de Agosto do mesmo ano. O nome União Recreativa dos Trabalhadores – a União como era chamada de início e depois URT – foi sugerido pelo Sr. Divino Londi, um dos participantes do Sindicato Operário.

Comissões

A comissão de festas contava com João Formiga, Adélio de Lélis Ferreira, Elizeu de Lélis Ferreira, Cremilda Albino e Maria Melo, nomes apontados pelo Sr. Abderram Araújo. A comissão de esportes: Vicente Pedro da Silva, Augusto Cândido da Silva, Tito Silva, Zilda Escolástica da Silva e Joana da Silva Melo, por proposição de Dolor Lourenço. Na Comissão de Sindicância: Zama Maciel, Divino Londe, José Albino da Silva, Manoel Honório Rodrigues, Domingos Flávio, José Augusto de Melo, Abderram Araújo e Samuel Moreira Pinto.

URT de 1972 (Acervo José Mauro Versiani), formado somente com os jogadores da cidade. 
EM PÉ (esquerda para a direita): Celso Cocão, Bico, Cacá, Fernandinho, Cascudo e Tega;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Nogueira, Sabará, Otinho, Léo e Tê.

Arrecadação

A mensalidade estipulada foi de 5 mil réis para os homens e de 2 mil e 500 réis para as senhoras e senhoritas. A jóia para os não fundadores era de 8 mil réis, sendo isento os fundadores desta contribuição.

As cores

As cores preto e branco foram escolhidas para simbolizarem o clube, propostas por José Augusto de Melo. Outras cores sugeridas na oportunidade, vermelha e branca, azul e amarelo. Segundo o Sr. Messias Feliciano em 1940/41 as cores já eram azul e branco.

A União Recreativa dos Trabalhadores é o mais representativo time de futebol da cidade de Patos de Minas e maior torcida da região do Alto Paranaíba e do Triângulo Mineiro, gozando deste prestígio por sua história, tradição e títulos.

Maior campeão regional, com títulos de destaque estadual já conquistados, o Trovão Azul, como também é conhecido, tem como objetivo imposto pela atual Diretoria Executiva um processo de reestruturação ambicioso buscando estar próximo às modernas organizações empresariais, sendo gerido com ética e compromisso econômico.

Escudo de 1967

Sede e o Estádio

A sua Sede está localizada na Rua Joaquim das Chagas, nº 688, no bairro da Várzea, em Patos de Minas. A equipe manda os seus jogos no Estádio Zama Macial, “Arena DB – DanBred“, com capacidade para 4.858 pessoas (duas fotos abaixo).

Títulos

A conquista do bicampeonato do Alto-Paranaíba nos anos 1955 e 1956. O título do Amador em 1980, após muitos anos sem uma conquista na Categoria. O Troféu conquistado no Centenário de Patos de Minas em 1992, nos jogos contra o rival Mamoré e o bicampeonato da Taça Minas Gerais em 1999 e 2000, propiciando a participação na Copa do Brasil em 2000 e 2001.

Em 2000, estreou contra uma grande equipe: o Fluminense, do Rio de Janeiro, e só perdeu no Maracanã, tendo conseguido um empate no estádio Zama Maciel por 1 a 1, gol de Ditinho. Em 2001, a URT foi eliminada pelo Mixto de Cuiabá, logo na 1ª fase.

Em 2005 foi a 3ª colocada no Campeonato Mineiro, tendo como presidente Romero Meira, ficando atrás apenas do Ipatinga e do Cruzeiro. Em 2006, o clube novamente participou da Copa do Brasil, após a grande campanha no Campeonato Mineiro de 2005. Na estreia, jogou contra o Londrina e classificou-se a 2ª fase, vencendo os paranaenses no primeiro jogo por 3 x 2 no Estádio Zama Maciel e empatando no Estádio do Café. Na 2ª fase, o clube jogou contra outro time grande, o Santos Futebol Clube, dentro de casa, e perdeu por 3 a 1, sendo eliminado. O autor do gol da equipe foi Ditinho.

URT de 1967 (Acervo de Didi Sousa Sousa)
EM PÉ (esquerda para a direita): Clenio (treinador), Zé Geraldo, Pão, Tinda, Bajoso, Lúcio e Neto;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Pelezinho, Guilherme, Hélio, Natal e Nem.

Ditinho é um dos maiores ídolos da história da “veterana“. Foi artilheiro por duas vezes do Campeonato Mineiro da 1ª Divisão em 1999 e 2000, digno de estar eternizado nas bandeiras do nossa maior torcida, a “TOPA“.

O principal rival da equipe é o Esporte Clube Mamoré. Também mantém rivalidades com o Uberaba Sport Club, Associação Atlética Caldense e Uberlândia Esporte Clube.

HINO

Letra e música: Ibraim Francisco de Oliveira (participou de várias diretorias da Veterana, inclusive como presidente)

É União Recreativa dos Trabalhadores
Azul e Branco são as suas cores, time de garra e de tradição
Velha Mangueira, com mil bandeiras sempre a tremular
E a galera sempre a vibrar, com as conquistas do seu campeão
URT, tu és o símbolo de união, tu és a glória do esporte rei.
É o mais querido da região.
Salve a celeste, esquadra azul do gigante forte.
É nos gramados desde o sul ao norte
Mostrando raça e exibição
Lutar, vencer, é este o lema que lhe deu as glórias
Grandes conquistas faz a sua história
Salve a celeste, salve o campeão
URT, tu és o símbolo de união, tu és a glória do esporte rei.
É o mais querido da região.

ARTE: Escudo e uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FOTOS: Acervos José Mauro Versiani e Didi Sousa Sousa

FONTES: Site do clube – Site do clube – AG Esporte – Manchete EsportivaAta da Sessão de fundação da União Recreativa dos Trabalhadores