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Escudo raro de 1948: Esporte Clube Limoeiro – Limoeiro do Norte (CE)

Por Sérgio Mello

O Esporte Clube Limoeiro é uma agremiação do município de Limoeiro do Norte, localizado no Vale do Jaguaribe, no estado do Ceará. Com uma população de 59.515 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010.

Nasce o expoente do futebol limoeirense

O “Cavalo de Aço do Vale” foi Fundado no domingo, do dia 1º de novembro de 1942, por um grupo de desportistas na antiga Rua Nova (atual: Rua Cônego Climério Chaves), s/n, no Centro da cidade.

A sua Sede social e o Estádio José de Oliveira Bandeira, o “Bandeirão”, com capacidade para 5 mil pessoas, ficam localizados na Rua Coronel Alexandrino, nº 2.395, no bairro Popular, em Limoeiro do Norte/CE.

A 1ª reunião se realizou por volta das 14 horas, e sua 1ª Diretoria, após vários contatos reservados na praça capitão João Enes ao lado do obelisco comemorativo a fundação da então Vila de Limoeiro foi eleita por unanimidade ficando assim constituída: 

Presidente – Edilberto Chagas e Silva;

Vice-presidente – José Marcelino de Almeida;

1º Secretario – Meton Maia e Silva;

2º Secretario – Joaquim Rodrigues Loureiro;

1º Tesoureiro – Aniceto Carneiro;

Diretor de Esportes – Antônio Lage Maia;

Orador oficial – Rufino Maia e Silva. 

Na reunião estiveram presentes presidentes de clubes locais e grande número de desportistas que participaram das assinaturas da primeira ata, tendo como ambiente, gentilmente cedido, a sala principal da residência do Sr. Alexandre Carneiro.

Primeiro jogo

Na tarde de sábado, do dia 28 de novembro de 1942, aconteceu a primeira partida, na Praça de Esportes, do Tabajara Sport Club (imóvel de propriedade do Cel. José Jerônimo de Oliveira, que cedeu gentilmente).

O adversário foi o conjunto suburbano do Palestra Football Club de Arraial, e o jogo terminou empatado em dois golsEsporte Clube Limoeiro, que estreou envergando camisas brancas e faixa azul horizontal, além de possuir belíssima bandeira foi à seguinte: Gerardo Passarinho; Chico Tomaz e Soares; Estevam Alves, Lirio Remigio e Rufino; Raimundo Tomaz, Horácio, Farjado, Djalma Osterne e Cidinho.

No ano seguinte o clube é reorganizado

No domingo, do dia 3 de outubro de 1943, no paço municipal a Rua Cel. Malveira, no Centro, realizou-se uma reunião preparatória para reorganização da agremiação sócio esportiva, biênio 1943/44 sendo constituído após parecer do dinâmico e grande desportista Mario Braga Brasil especialmente convidado e alto funcionário do IAPC cidadão de solida formação moral e esportiva e de profundos conhecimentos, um conselho executivo o qual unanimemente aprovado, ficou com a seguinte constituição: 

Presidente – Dr. Manuel Castro Filho;

Secretario – Mario Braga Brasil;

Tesoureiro – José Rodrigues Loureiro Chaves;

Diretor de Esportes – Meton maia e Silva;

Orador oficial – José Osterne Junior

Em virtude de inúmeros afazeres, o desportista José Rodrigues Loureiro no início de 1944 deixa a tesouraria por meio de uma solicitação oficial sendo substituído pelo Sr. Raimundo Fidelis Maia que teve como adjunto o jovem estudante José Cupertino de Freitas. Como cronometrista foi convidado o Sr. Raimundo Maia de Freitas.

Clube ajuda a fundar a Liga de Limoeiro

Durante este período a diretoria do esporte promoveu interessantes jogos amistosos inclusive com clubes de municípios vizinhos como Morada Nova, oportunidade em que houve estreita cordialidade esportiva entre as duas cidades jaguaribanas, valendo ressaltar por outro lado os eventos sociais e os primeiros contatos para juntamente com outros clubes locais tratar-se da fundação na quarta-feira, do dia 02 de julho de 1947, a Liga Desportiva de Limoeiro do Norte (LDLN), que como 1º Presidente o médico Dr. Francisco de Andrade Carneiro.

Limoeiro vence o Ceará, em Fortaleza

(esquerda para a direita) Rufino e Lírio, notáveis jogadores de futebol do Esporte Clube Limoeiro e da Seleção Limoeirense. Lírio, fez o gol mais bonito da história do Esporte Clube Limoeiro, dentro do Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, na vitória sobre o Ceará, em 1948.

No domingo, a tarde, do dia 18 de abril de 1948, em pleno estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, em amistoso, o Esporte Clube Limoeiro, venceu, de virada, o poderoso Ceará Sporting Club pelo placar de 3 a 2. Os gols foram de Alfredinho, duas vezes, e Lírio Remígio, de cabeça para o Limoeiro; enquanto Mitotonio e Jurandir descontaram para o alvinegro. Alfredinho que na década de 50 jogou no Santos ao lado de Pelé.

Os primeiros títulos, entre 1944 a 1956

O Esporte Clube Limoeiro se sagrou Campeão do Campeonato Limoeirense de Futebol de 1956, ao derrotar o Paissandu. Com o arrombamento do Açude Orós ocorreu uma cheia no Vale do Jaguaribe e o clube parou as atividades.

Nesse primeiro momento o Esporte Clube Limoeiro conquistou os seguintes títulos:

Campeão do Torneio São Silvestre (realizado no Parque Duque de Caxias, no domingo, do dia 31 de dezembro de 1944);

Campeão do Torneio Relâmpago (promovido pela LDLN em 1948);

Vice-campeão limoeirense de futebol, em 1947 e 1948;

Campeão da Copa Jaguaribana de 1952;

Campeão do Torneio Quadrangular de 1956 (conquistando a Taça “Walter Sátiro” Ex-Maguari E.C de Fortaleza, representado pelo desportista Luiz Pitombeira).

Após se licenciar forçosamente, Limoeirense volta à ativa

Foram quase três décadas inativo. Na quinta-feira, do dia 1º de novembro de 1984, aconteceu a primeira reunião para retornar o Esporte Clube Limoeiro ao futebol limoeirense estiveram presentes os desportistas:

De Assis Gurgel, Rubio Vieira, Antônio Lourenço, Mazé Faheina, Wilson Ricardo, Denizar Freitas, Sargento Silva Filho, Ricardo Rodrigues, João Eudes Saraiva, Ricardo Antônio, Nilvaldo Saraiva e Dr. Tarcisio.

A primeira partida, após voltar às atividades, aconteceu na terça-feira, do dia 7 de Maio de 1985, quando o Esporte Clube Limoeiro venceu o Calouros do Ar pelo placar de 1 a 0.

Tricampeão Citadino

O “Cavalo de Aço do Vale” se sagrou Tricampeão do Campeonato Citadino de Limoeiro do Norte: 1987, 1988 e 1989. Nas 3 conquistas derrotou o Fluminense do Sítio Socorro. Voltou a ser campeão nos anos 1992 e 1994 derrotando Palmeiras do Arraial.

Limoeiro debuta na esfera profissional

Em 1994, sob a presidência de João Gadelha do Reis o Esporte Clube Limoeiro se filiou na Federação Cearense de Futebol (FCF), e ingressou no futebol profissional. Logo de cara, foi campeão do Torneio Seletivo (Equivalente ao Campeonato Cearense da 2ª Divisão). A competição contou com a participação de oito equipes:

Associação Atlética Novo Palmeiras (Pacajus);

Associação Esportiva Cearazinho (Paracuru);

Centro Esportivo Ubajarense (Ubajara);

Esporte Clube Limoeiro (Limoeiro do Norte);

Esporte Clube Vasco da Gama (Iguatu);

Maguari Esporte Clube (Capistrano);

Sociedade Esportiva União (Russas);

Uruburetama Futebol Clube (Uruburetama).

Na grande final, Esporte Clube Limoeiro e Uruburetama Futebol Clube decidiram em dois jogos (ida e volta) o título. Nos seus domínios, no sábado, do dia 24 de setembro de 1994, o Limoeiro não saiu de um empate sem gols.

Na partida de volta, no sábado, do dia 1º de outubro de 1994, novo empate, dessa vez em 1 a 1.  Com isso, o campeão foi definido na disputa de penalidades. E o Limoeiro levou a melhor, vencendo por 5 a 4, se sagrando Campeão da Segundona, e assegurando o seu lugar na 1ª Divisão Cearense.

Limoeiro jogou na Elite do Futebol Cearense por cinco temporadas

A estreia aconteceu no dia 28 de maio de 1995, vencendo o Quixadá por 3 a 0, no Estádio Bandeirão, em Limoeiro. No final, o clube terminou o Campeonato Cearense da 1º Divisão, em 8º lugar.

Em 1996, o Esporte Clube Limoeiro voltou a fazer um Estadual regular e repetiu a colocação anterior: 8ª posição. Em 1997, o “Cavalo de Aço do Vale” não repetiu as campanhas anteriores terminado na 12º colocação no Estadual.

Em 1998, o Limoeiro fez excelente campanha no Estadual, terminando em 5º lugar, e, conquistando o direito de um voo maior: disputar uma competição nacional.

Na estreia do Brasileiro da Série C, Limoeiro ficou em 7º lugar

Dessa forma, o Limoeiro estreou no Campeonato Brasileiro da Série C de 1998, chancelado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Na primeira fase o Limoeiro ficou em 1º lugar do Grupo 03 (juntamente com Icasa-CE, Potiguar de Mossoró-RN, Baraúnas-RN, Campinense-PB e Juazeiro-BA) com 16 pontos conquistados.

Vale salientar que o Cavalo de Aço foi o único cearense a passar da fase inicial da competição (Icasa foi eliminado no mesmo grupo do Esporte, enquanto Fortaleza e Ferroviário foram eliminados no grupo 02), tornando-se o time cearense de melhor campanha daquele campeonato.

Nas fases seguintes o Limoeiro eliminou o Picos (PI), com vitórias nas duas partidas do mata a mata, e o Confiança (SE), eliminando um dos maiores times do futebol sergipano em pleno estádio Batistão em Aracaju.

No primeiro jogo da 4ª fase, marcado por uma intensa chuva no local da partida, contra o Anapolina de Goiás, no estádio Jonas Duarte na cidade de Anápolis, o Limoeiro sofreu um revés de 5 a 0. No jogo de volta no Bandeirão o Limoeiro não conseguiu reverter a vantagem goiana e empatou em 1 a 1, sendo eliminado da competição nacional.

Num total de 66 clubes participantes, o Esporte Clube Limoeiro terminou na 7ª colocação no geral: foram 16 jogos com 26 pontos; foram oito vitórias, dois empates e seis derrotas; marcando 27 gols, sofrendo 29 e um saldo de menos dois.

Estadual de 1999, time acaba rebaixado

Após uma sequência de belas campanhas, o Esporte Clube Limoeiro acabou amargando um senhor revés. No Campeonato Cearense da 1ª Divisão de 1999, terminou em 9º lugar e foi rebaixado para 2º Divisão. Em 2000, na Segundona Cearense, o “Cavalo de Aço do Vale” ficou em 9º lugar e por falta de apoio encerrou suas atividades profissionais.

Limoeiro revelou grandes craques

Durante as cinco temporadas (1995 a 99), o Esporte Clube Limoeiro revelou vários jogadores: Dude (8x Campeão Cearense pelo Fortaleza), Chiquinho (Campeão Cearense pelo Fortaleza e chegou a jogar no Vasco da Gama), Mazinho Lima (Passagens por Fortaleza, Ceará, Avaí e outros), Fabricio Ceará (Chegou a jogar em Portugal).

De volta as origens

Entre os anos de 2001 e 2012 o Limoeiro disputou o Campeonato Citadino de Limoeiro do Norte e outras competições amadoras. Em 2012, encerrou suas atividades amadoras.

Limoeiro volta a esfera profissional

Após quatro anos inativo, o Esporte Clube Limoeiro retornou a esfera profissional. Em 2016, o clube com muita dificuldade, pagou 70 mil reais a FCF. Dessa forma, retornou ao futebol profissional e foi vice-campeão cearense da 3º Divisão do Campeonato Cearense. Neste mesmo disputou a Copa Fares Lopes.

Já em 2017, o Limoeiro voltou disputar o Campeonato Cearense da 2º Divisão, onde terminou como 6º colocado. Em 2018, acabou na modesta 8ª posição.  Em 2019, o time fez uma campanha sofrível, terminado na última colocação com apenas três pontos (três empates).

Após um ano sabático, o Limoeiro retornou ao Estadual da 3ª Divisão de 2021. No entanto, a campanha foi péssima: quatro jogos e quatro derrotas. Em 2022, nova campanha pífia, ficando na lanterna no geral.

Em 2023, a história se repetiu e o Esporte Clube Limoeiro terminou na última colocação. Nesse ano (2024), enfim, “Cavalo de Aço do Vale” está galopando como um cavalo de “pura raça” e não mais como um “pangaré”. O Limoeiro realizou três jogos e conquistou o mesmo número de vitórias: 1 a 0, no Tianguá (em casa); 2 a 1, no Terra e Mar (fora); 2 a 0, no Itarema (em casa).

ARTES: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Fabiano Batista

FOTO: Página do Instagram – NE Camisas

FONTES: Rsssf Brasil – Futebol Cearense – Globo Esporte – Federação Cearense de Futebo

Dez de Abril Futebol Clube – Rio de Janeiro (RJ): Sete participações no Departamento Autônomo!

Por Sérgio Mello

O Dez de Abril Futebol Clube foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A sua Sede social ficava localizado na Estrada Cruz das Almas, nº 59, no bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio/RJ.

Fundado no domingo, do dia 10 de Abril de 1955. As suas cores: verde, amarelo e azul. O clube contava com as categorias de Aspirantes e Amadores. O sócio de nº 1 foi o Sr. Antônio Martins.

A 1ª Diretoria do Dez de Abril foi construída pelos seguintes membros:

Presidente – Antônio Martins;

Vice-presidente – Atenor José da Silva;

Secretário – Benedito Oliveira;

Tesoureiro – Sebastião Estêves Ferreira;

Diretor de Esportes – Benedito de Oliveira Grijó.

Sede: Estrada Cruz das Almas, nº 59, em Santa Cruz, na cidade do Rio/RJ

Campeão do Torneio Início de Santa Cruz de 1958

No domingo, do dia 12 de outubro de 1958, foi realizado o Torneio Início do Campeonato do bairro Santa Cruz. Participaram cinco clubes: Alvinegro, Distinta, Dez de Abril, Colonial e Guanabara.

Na grande final, o Dez de Abril se sagrou campeão ao derrotar o Esporte Clube Guanabara pelo placar de 4 a 2. Os quadros que disputaram o Torneio Início tiveram as seguintes formações:

ALVINEGRO: Jorge; Hélio, Oladir, Roberto, Queirós e Jair; Evanir, Francisco, Queomeriano, Joaquim e Nilton.

COLONIAL: José; Domício e Hélcio; Altamir, Hamilton e Jorge; Gilberto, Enéas, Adilton, João e Nicanor.

DEZ DE ABRIL: Alberto; João e Paulo; João II, Ubirajara e Paulo II; Luís, Sérgio, Nedir, Edison e Dalphino.

DISTINTA: Francisco; Nelson e Joaquim; Sandoval, Sebastião e Archimedes; Alvir, José, Almir, Martins e Nilson.

GUANABARA: Edésio; Manuel e José; Alcir, Ernani e Edir; Antônio, José II, Leoci, Afrânio e Jurandir.

A antiga sede, atualmente, conta com uma parte onde fica uma igreja e na outra parte tem um bar

Curiosidades do Dez de Abril

Em 1967, desde o carnaval, o Dez de Abril estava sob intervenção. Com cerca de 100 sócios, as decisões eram tomadas pela Ala Renovadora, com 46 pessoas, sob a presidência de Altamiro da Silva Gomes.

O contava com O clube sobrevivia, além do dinheiro vindo dos sócios, de dois bailes realizados por mês. Como não possuía um campo, a equipe mandava os seus jogos no Estádio do Oriente, por meio de aluguel mensal.    

Até essa data (1967), o clube tinha cedido dois jogadores para o futebol profissional do Bangu Atlético Clube: Jorge e Carlinhos. Em relação aos títulos, o Dez de Abril se sagrou Campeão da Disciplina do DA de 1962.

Em 1967, o Dez de Abril Futebol Clube contava com 30 jogadores federados: Pardinho, Cid, Dedeca, Delé, Bernardo, Lourenço, Chico, Edir, Caixote, Ubirajara, Ubirata, Jorge, Gelsinho, Antônio, Altes, Sinhô, Odinho, Cizico, Muca, Cacildo, Sérgio e Luís.

Sete participações no DA

Apesar de contar com poucos sócios, as despesas aumentando a cada mês e as receitas dos jogos ficam aquém dos gastos, simples que, sejam com a lavagem dos uniformes.

O Dez de Abril disputou na década de 60, sete edições do Campeonato Carioca de Futebol Amador do Departamento Autônomo (DA), chancelado pela Federação Carioca de Futebol (FCF):

1961 (Série Aristides Ferreira); 1962 (Série Adriano Costa); 1963 (Série Altamiro Bastos); 1964 (Série Henrique Campos); 1965 (Série Agostinho de Freitas); 1966 (Série Isolina Sofia) e 1967 (Série IV Centenário de Santa Cruz).  

Dez de Abril pede licença para nunca mais

Na sexta-feira, do dia 22 de Março de 1968, a diretoria do Dez de Abril Futebol Clube enviou um oficio ao Departamento Autônomo (DA), solicitando a licença por dois anos e o Sr. João Ellis Filho, Diretor Geral da entidade, homologou o pedido.

O modesto clube resistiu o que foi possível. Com pouca grana e somado as campanhas ruins, a direção saiu da competição de 1968. A expectativa era retornar em 1970, mas a intenção não se confirmou. Sem destaque, o Dez de Abril desapareceu silenciosamente, sem deixar vestígios.

Algumas formações:

Time base de 1958: Alberto; João e Paulo; João II, Ubirajara e Paulo II; Luís, Sérgio, Nedir, Edison e Dalphino.

Time base de 1962: Cid; Badinho, Dedeca, Tio e Otávio; Zezinho e Tuiste; Beto, Sérgio (Hilton), Beto II e Serica.

Time base de 1964: Duque; Agenor, Antônio, Almir e Décio; Cléber e Dilson; Valdir, Ailton, Lourenço e Emanuel.

Time base de 1967: Luís; Delê, Osvaldo (Dexeda), Cheiroso e Inho; Amauri e Bolinha; Baiano (Nilton), Ailton (Dilon), Jorge (Zeca) e Luís Carlos (Celinho).

ARTE: escudo e uniforme – Sérgio Mello

FOTOS: O Globo Sportivo (RJ) – Google Maps

FONTES: A Luta Democrata (RJ) – A Noite (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – O Globo Sportivo (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – Tribuna da Imprensa (RJ) – Última Hora (RJ)

Colégio Militar – Fortaleza (CE): Disputou o Estadual da 1ª Divisão de 1938

Por Sérgio Mello

O Colégio Militar foi uma agremiação da cidade de Fortaleza (CE). Fundado no domingo, do dia 1º de Junho de 1919. A sua Sede ficava no regimento, localizado na Avenida Santos Dumont, nº 485, no bairro da Aldeota, em Fortaleza/CE.

O time fez parte do Campeonato Cearense da 1ª Divisão de 1938, organizado pela Associação Desportiva Cearense (ADC), quando terminou na honrosa 5ª colocação, o time era formado, basicamente, por alunos do colégio.

Ao contrário do que estamos acostumados a ver, no Colégio Militar os jogadores não eram chamados pelos nomes ou mesmo pelos apelidos. Na verdade, eram chamados pelos números de matrícula dos alunos do Colégio Militar.

A competição contou com a participação de 12 clubes, divididos em dois grupos de seis equipes cada:

No Grupo A: América, Cavalaria, Ceará Sporting Club, Ginásio São João, Maguari e Penarol Sport Club.

No Grupo B: Carioca, Colégio Militar, Estrela do Mar Foot-Ball Club, Ferroviário Atlético Clube, Fortaleza Sporting Club e Iracema. Abaixo alguns resultados:

Colégio Militar de 1938

Colégio Militar 3 x 2 Ferroviário

Local: Campo do Prado – Fortaleza (CE).

Data: quinta-feira, do 21 de abril de 1938.

Árbitro: Agenor Ramos Pinto (ADC).

Colégio Militar: 110; 255 e 243; 43, 308 e 66; 295, 97, 29, 221 e 157.

Ferroviário: Gumercindo, Tomé e Baiano; Boinha, Gonzaga e Zimba; Pirão, Barroso, Procopio, 56 e Izaquiel.

Gols: 221, duas vezes, e 295 um tento (Colégio Militar). Procópio com dois gols (Ferroviário).

Colégio Militar 4 x 4 Carioca

Local: Campo do Prado – Fortaleza (CE).

Data: terça-feira, do 03 de maio de 1938.

Árbitro: Aécio de Menezes (ADC).

Renda: 1:394$500 Réis.

Colégio Militar: 110; 252 e 243; 43, 308 e 97; 295, 331, 29, 221 e 157.

Carioca: Zequinha, Cazuqué e Bidico; Gedeão, Odilon e Chico; Teixeira, Zé Dágua, Nicolau, Liberato e Clóvis.

Gols: 1º tempo terminou empatado em um gol; No 2º tempo – 221, três vezes (Colégio Militar); Nicolau, duas vezes e Teixeira um tento (Carioca).

Fortaleza 5 x 3 Colégio Militar

Local: Campo do Prado – Fortaleza (CE).

Data: domingo, do 15 de maio de 1938.

Árbitro: Agenor Ramos (ADC).

Fortaleza: Zé Augusto, Pé Duro e Cabral; Jaburu, Babau (Corado) e Carinha; Róseo, Vem-vem, Alemão, Bacurim e Sérgio.

Colégio Militar: 110; 252 e 243; 43, 308 e 97; 295, 331, 29, 221 e 157.

Gols: Fred, três vezes, Jombrega e Vem-vem, um tento cada (Fortaleza); 221, de pênalti, 295 e 97 (Colégio Militar).

No domingo, do dia 24 de julho de 1938, o Colégio Militar e o Ferroviário ficam no empate em 3 a 3, no Campo do Prado, em Fortaleza (CE). Na quinta-feira, do dia 08 de dezembro de 1938, o Colégio Militar sofreu uma sonora goleada para o Estrela do Mar pelo placar de 8 a 0, no Campo do Prado, em Fortaleza (CE). A partida teve arbitragem do Sr. José Augusto Lopes, o ‘Zé Augusto’. Os gols da peleja foram assinalados por Dandoca e Joãozinho, com dois gols cada e Masseteiro foi o destaque com quatro tentos para o Estrela do Mar.

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

Fotos e Colaboração: Fabiano Batista

FONTES: Instagram “Câmara de Histórias”, de Ciro Câmara – Blog do Marcão – jornal O Povo – História do Campeonato Cearense de Futebol

1º escudo de 1925: Associação Atlética Caldense – Poços de Caldas (MG)

A Associação Atlética Caldense é uma agremiação da cidade de Poços de Caldas, que fica a 461 km da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais. A localidade conta com uma população de 163.742 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2022.

Breve histórico

O futebol bretão surgiu em Poços de Caldas, em 1904, graças ao sr. Paulino de Souza, que foi um dos fundadores do Football Club Caldense. Posteriormente surgiram o Local Football Club e o Internacional Football Club (extinto em fevereiro de 1925).

Alguns remanescentes dessas agremiações: Após as comemorações do Dia da Independência, numa noite fria e chuvosa um grupo, liderados pelos senhores Fosco Pardini (presidente do Grambinus F.B.C.), Affonso Junqueira (ex-presidente do Internacional F.B.C.), João de Moura Gavião (presidente do Local F.B.C.) e Hugo de Vasconcellos Sarmento (presidente da Liga Caldense de Football), se uniram no Bar do Mendonça, no fundo Cineteatro Polytheama para fundar a Associação Athletica Caldense, na segunda-feira, do dia 07 de Setembro de 1925, para a disputa do Campeonato Citadino de Poços de Caldas.

Primeira Diretoria da Caldense

A Associação Athletica Caldense definiu a sua 1ª Diretoria que foi constituída pelos seguintes membros:

Presidente – João de Moura Gavião;

Vice-presidente – professor Hugo Sarmento;

1º Secretário – Romeu Chiacchio;

2º Secretário – Cherubim Borelli;

Tesoureiro – Caetano Pereira;

Procurador – Flamínio Maurício;

Diretor Esportivo – Octávio Mantovani;

Comissão de Sindicância – João de Oliveira Carmo, Antônio Ricci Júnior, Domingos Lamberti, Vitor Fortunato e Adolpho Guetti

Reorganizado em 1926

Apesar das dificuldades enfrentadas no começo, a associação despertou grande interesse da juventude de Poços de Caldas pelo futebol. No sábado, do dia 03 de abril de 1926 a Associação Athletica Caldense se fundiu com o Gambrinus Football Club para dar origem ao grêmio esportivo social.

Os jogos aconteciam no Chalet Procópio, um campinho de terra localizado na propriedade do Coronel Cristiano Osório de Oliveira, fazendeiro que morava em São João da Boa Vista.

Foto: 28 de maio de 1927
Aspecto da festa oferecida, em homenagem ao Presidente da A.A. Caldense, o Sr.  Fosco Pardini, em Poços de Caldas/MG

Aquisição do 1º estádio

Em 1929, uma comissão chefiada pelo prefeito Carlos Pinheiros foi a São João da Boa Vista e conseguiu junto ao Coronel Cristiano Osório a cessão do imóvel a título precário.

Com o falecimento de Cristiano Osório em 1938, a diretoria alviverde resolveu homenageá-lo cinco anos depois, em 1943, com a mudança do nome do estádio, de Chalet Procópio para Estádio Coronel Cristiano Osório.

Em 1947, a diretoria do presidente José Anacleto Pereira conseguiu da família de Cristiano Osório um comando de uso, com o prazo de 20 anos, para as instalações do clube.

Sedes sociais

A Caldense teve sede em diferentes locais ao longo dos anos: Palacete Cobra, na praça Pedro Sanches; antigo Cassino Gibimba, de 1938 a 1942; no Polytheama, na avenida Francisco Salles até 1959; edifício Imperial até 1962 e, finalmente, em 1962 junto ao estádio Cristiano Osório, na gestão do presidente Antônio Megale.

O terreno da sede social foi obtido no mesmo ano, após uma negociação entre Caldense, Prefeitura e a família de Cristiano Osório, onde a “Veterana” passou a ser a dona definitiva do espaço.

Essa transação foi realizada graças ao empenho do prefeito David Benedicto Ottoni que, com a aprovação da Câmara Municipal, se comprometeu em troca a proceder o arruamento da chácara Osório pela prefeitura. Com a posse do imóvel, vários melhoramentos foram realizados pelas diretorias subsequentes, como a construção da piscina.

Entre 1960 e 1961 o futebol da Veterana teve repercussão nacional pela campanha de 1957 com uma sequência de partidas invictas, o que proporcionou uma onda de entusiasmo entre associados e moradores de Poços de Caldas.

Lutando em seu próprio estádio, que foi durante muitas décadas o palco de memoráveis vitórias do Verdão, e com a construção das quadras cobertas que possibilitaram a realização dos saudosos Jogos Abertos de Poços de Caldas, a Caldense pôde se destacar nos meios esportivos, tornando-se orgulho dos poços-caldenses de nascimento e de coração.

Debutou na Elite do Futebol Mineiro em 1972

Na década de 70, a equipe profissionalizou o departamento de futebol e viveu sua era de ouro. Chegou à elite do Campeonato Mineiro da 1ª Divisão pela primeira vez em 1972. Foi tetracampeã do interior (1974, 1975, 1976 e 1977) e conquistou títulos de diversos torneios regionais.

Estádio Ronaldão é inaugurado em 1979

Com a ascensão da equipe, o Cristiano Osório ficou pequeno. Na terça-feira, do dia 04 de setembro de 1979, foi inaugurado o Estádio Municipal Dr. Ronaldo Junqueira, o “Ronaldão”, com capacidade atual para 7.600 pessoas, na Avenida João Pinheiro, s/n, no Centro da cidade. Na ocasião, a Caldense acabou derrotada pelo Sport Club Corinthians Paulista pelo placar de 3 a 0. Basílio foi o autor do 1º gol no estádio.

Velho estádio virou a Sede social

O antigo estádio Cristiano Osório foi desativado dois anos depois, em 1981. Em seu lugar foram construídas quadras de tênis, de peteca, um parque infantil, assim como uma nova piscina para atender o número de associados que a cada ano crescia. A sua Sede social está localizada na Rua Pernambuco, nº 1.145, no Centro de Poços de Caldas/MG.

Centro de Treinamento Ninho dos Periquitos

Posteriormente, o clube adquiriu, no bairro Parque Pinheiros, uma área de treinamento para o futebol profissional, denominada Centro de Treinamento Ninho dos Periquitos, situado na Avenida Presidente Wenceslau Braz, s/n, no Parque Pinheiros, em Poços de Caldas/MG.

A Caldense inaugurou o CT em dezembro de 1995, o local conta com alojamento, campos de futebol, academia, refeitório, vestiários, escritório e piscina para a preparação dos jogadores.

Foto: Acervo de Renan Muniz

Campeão Mineiro da 1ª Divisão de 2002

Em 2002, a Caldense conseguiu o maior título de sua história, o Campeonato Mineiro. Com uma campanha brilhante na competição de pontos corridos, a equipe verde e branca mostrou toda sua capacidade em jogos memoráveis. Na rodada final, venceu o Nacional de Uberaba por 2 a 0 e levantou a taça.

Lembrando que a competição não contou com o Trio de Ferro: Atlético, Cruzeiro e América, que naquele período jogaram a terceira e última edição da Copa Sul-Minas.

Vice-campeão do Supercampeonato Mineiro de 2002

Depois do torneio regional disputaram o Supercampeonato Mineiro, juntamente com o Mamoré e a Caldense, Campeã estadual de 2002. A Veterana voltou a fazer uma bela campanha, terminando com o mesmo número de pontos do Cruzeiro: nove. Acabou com o vice-campeonato, pois no critério saldo de gols foi superado pela Raposa por cinco contra dois.  

Vice-campeão Estadual de 2015

Em 2004 obteve o título de campeã do interior em uma trajetória marcante. Na temporada de 2015, a Veterana realizou uma campanha incrível no Campeonato Mineiro. Chegou invicta na final contra o Atlético Mineiro e foi superada por 2 a 1 com um gol irregular, sendo vice-campeã e campeã do interior.

Nos últimos anos a Veterana fez grandes campanhas no estadual, chegou à semifinal em 2020, venceu Cruzeiro, Atlético e América. Em 2021, e novamente foi semifinalista. Em 2022, disputou o título do interior diante do Athletic, de São João Del Rei.

Um polo esportivo, cultural e social

No esporte especializado, a Caldense alcançou inúmeros feitos. Sediou treinos das seleções brasileiras de basquete, vôlei, futsal, tênis de mesa. Conquistou incontáveis títulos nas mais diversas modalidades.

Na parte social, se destaca pela realização de bailes e eventos. Já recebeu apresentações ao longo dos anos de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Titãs, Engenheiros do Hawaí, Chacrinha, Costinha e muitas outras celebridades.

A Caldense oferece treinos de basquete, vôlei, futsal, handball, tênis de campo, tênis de mesa, cricket, natação, beach tennis, peteca, futebol society, squash e artes marciais.

Atualmente a Caldense é um dos clubes sociais mais bem estruturados do país, e um dos maiores de Minas Gerais. Conta com 2.980 sócios quotistas e 11.677 dependentes, totalizando um quadro associativo de mais de 14.650 pessoas.

Curiosidade: Essa camisa, que completará esse ano 100 anos, está à venda. Para maiores informações basta acessar a página clube no Instagram.

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FOTOS: O Malho (RJ) – TV Caldense

FONTES: Site oficial do clube – Diário Nacional (SP)

Escudo raro de 1956: Usina Ceará Atlético Clube – Fortaleza (CE)

Por Sérgio Mello

Usina Ceará Atlético Clube foi uma agremiação da cidade de Fortaleza (CE). Localizado no Bairro Otávio Bonfim, a equipe alvianil foi Fundado no dia 1º de Setembro de 1949, por funcionários da Indústria Têxtil Siqueira Gurgel Companhia Limitada, para a prática, em especial, do futebol.

Conhecido como Time Fabril, mandava seus jogos no seu Estádio Teófilo Gurgel, localizado na esquina Avenida Duque de Caxias com a José Bastos, no Centro de Fortaleza/CE.

A década de 50 é marcada pelo presença do Usina nas disputas do Campeonato Cearense de Futebol, em seu 1º ano de disputa em 1953 termina na 5ª posição. No ano seguinte fica na oitava colocação. Em 1955 repetiu a dose, terminando em quinto lugar.

Fábrica Siqueira Gurgel, onde surgiu o Usina Ceará A.C.

Os bons resultados, ajudaram para o maior investimento do Usina Ceará A.C., que veio para disputar dos estaduais e entrar na história do futebol cearense. Em 1956 fica com o vice-campeonato do estadual, que teria dois turnos, mais por ausência de datas foi disputado por um turno único e tendo o Gentilândia como campeão, o artilheiro foi Luis Martins da equipe fabril com 10 gols.

Em 1957 conquista o segundo turno e disputa a final com o vencedor do primeiro turno Ceará, perdendo a primeira partida da final, vencendo a segunda partida e perdendo a terceira e decisiva partida com o famoso gol de mão de Honorato para o alvinegro.

Usina Ceará enfrentou o Botafogo de Mané Garrincha

Na quarta-feira, do dia 16 de julho de 1958, o poderoso Botafogo (RJ) estreou no Norteste do País, derrotando o Usina do Ceará, em Fortaleza, por 3 a 1. Já no primeiro tempo os cariocas venciam por 2 a 0. ambos os tentos marcados pelo ponteiro Garrincha.

Na segunda parte, Rossi marcou o terceiro ponto dos alvinegros, enquanto Honorato assinalava o gol único do Usina do Ceará. Formou o Botafogo: Ernani; Cacá, Tome e Nilton Santos (Ney); Beto e Servilio; Mané Garrincha (Garrinchinha), Didi (Rossi), Paulinho, Quarentinha (Edson) e Neivaldo. Técnico: João Saldanha.

Terceiro lugar no Cearense

No ano seguinte fica apenas na quinta colocação e em 1959 na terceira colocação do estadual. Em 1960 em 6ª lugar do estadual. Em 1961 conquista o terceiro turno do estadual e disputa mais uma final com o Ceará, jogo único e derrota por 1 a 0.

Em 1962 conquista o segundo turno do estadual e disputa o triangular final com Ceará e Fortaleza,o Usina empata em 1 a 1 com o Ceará, 1 a 1 e com o empate de 2 a 2 com o Fortaleza, dar adeus ao título de 1962.

Com a derrota do Fortaleza no último jogo, a equipe fabril fica na segunda colocação final. Em 1963 fica na quarta colocação do estadual atrás do trio de ferro da capital, no ano seguinte repete a mesma colocação sendo o ano de seu último campeonato estadual.

Títulos

  • Campeão da Copa Suburbana: 1950;

Campeão da Torneio Companhia Johnsen: 1951;

Campeão da 2ª Divisão: 1951;

Torneio Início do Ceará: 1954;

Campeão do Torneio Quadrangular: 1955;

Vice-Campeão Cearense : 1956, 1957, 1961 e 1962;

Segundo Turno do Cearense : 1957 e 1962;

Terceiro Turno do Cearense : 1961.

ARTE: escudo e uniforme – Sérgio Mello

FOTO: Blog Zé Duarte Futebol Antigo

FONTES: Última Hora (RJ) – Revista do Esporte (RJ) – Blog Zé Duarte Futebol Antigo

Bangu Esporte Clube – Quixadá (CE): Revelou o craque Pacoti

O Bangu Esporte Clube foi uma agremiação de Quixadá, a maior cidade do sertão central do estado do Ceará. Situado a 187 km da capital de Fortaleza, conta com uma população de 87.728 habitantes, segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2019.  

Bangu em maio de 1960
EM PÉ (esquerda para a direita): Dedé (treinador), Tião da Baladeira, Tadeu Costa, Estrampão, Santos, Dote e Fransquinho Tavares;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Nivaldo, Adão e Silva;
SENTADOS (esquerda para a direita): Macaúba, Mafia e Pneu Fino.

Foi fundado no sábado, do dia 02 de fevereiro de 1952, com o nome de Santa Cruz. O 1º Presidente foi o Sr. José Linhares da Páscoa. Alguns dias depois, o então atleta João Eudes Costa escreveu cartas aos grandes times solicitando vestimentas para os atletas.

Apenas o Bangu do Rio foi o único quem atendeu ao pedido. Com isso, em homenagem ao clube carioca alterou o nome para Bangu Esporte Clube. A estreia do novo uniforme aconteceu na terça-feira, do dia 19 de fevereiro de 1952, quando o Bangu de Quixadá derrotou o juvenil do Ceará Sport Club, pelo placar de 3 a 2. Os gols foram assinalados por Pacoti, João Eudes Costa (conhecido como Eudes II) e Nilson.

Bangu derrota Fortaleza

No domingo, do dia 25 de Julho de 1954, em amistoso, o Bangu bateu o poderoso Fortaleza pelo placar de 3 a 2, em Quixadá/CE.

No Vasco da Gama, Pacoti conseguiu o título do Super Supercampeonato Carioca de 1958

Bangu revelou o craque ‘Pacoti’

Indiscutivelmente, a maior joia do alvirrubro quixadaense foi Francisco Nunes Rodrigues, o Pacoti. Centroavante do Vasco da Gama (1958/59) e do Sporting de Lisboa (1961/62/63), morreu no dia 18 de novembro de 2021, aos 87 anos, em Fortaleza. O ex-atleta foi vítima de uma parada cardíaca.  

Pacoti vivia em Fortaleza (CE), na Praia de Iracema. Lá o “Pelé Branco do Vasco” era funcionário da AGAPE (Associação de Garantia ao Atleta Profissional do Estado do Ceará) e administrava interesses no estádio Presidente Vargas.

Pacoti nasceu na cidade de Quixadá (CE), na quinta-feira, do dia 28 de dezembro de 1933. Ele era casado, não teve filhos, mas tinha quatro adorados sobrinhos que o chamavam de avô.

Pacoti teve passagens pelos seguintes clubes: Bangu de Quixadá/CE (1952/53); Nacional de Fortaleza/CE (1954); Ferroviário de Fortaleza/CE (1955/56/57); Sport do Recife/PE (1958); Portuguesa Santista (1960); Olaria do Rio de Janeiro (1964); Valência da Venezuela (1965/66). No fim dos anos 60, voltou ao Ferroviário, onde encerrou a carreira.

Colaboraram: Fabiano Batista – Rodrigo S. Oliveira Eugênio Fonseca

FOTOS: Blog Retalhos de Quixadá – Terceiro Tempo

FONTES: Blog Amadeu Filho – Blog Retalhos de Quixadá – Tardes de Pacaembu

Sociedade Esportiva Unidos do Petróleo – Crateús (CE): enfrentou Fortaleza S.C. e Ceará S.C.

A Sociedade Esportiva Unidos do Petróleo foi uma agremiação do município de Crateús, que fica na região oeste do estado do Ceará. Localizado a 350 km da capital (Fortaleza), possui uma população de 75.394 habitantes, segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2021.

Em 1974, Marcelo Dias de Carvalho adquiriu o Posto Petrobrás, na Rua Frei Vidal da Penha, no bairro São José. Cinco anos depois, por influência de amigos, Fundou na quarta-feira, do dia 09 de Maio de 1979, a Sociedade Esportiva Unidos do Petróleo, conhecido por “Puma do Sertão”, que teve existência até 2003, quando ‘fechou às portas’.

Unidos do Petroleo, de 1986 (Foto: Nicolau Matos)

No começo, o amor pelo esporte atraia grande público nos jogos, principalmente no clássico local contra o maior rival: Associação Esportiva São Vicente. Esse encontro alavancava o comercio crateopolitano, se tornando uma importante fonte de renda do município. 

Unidos do Petroleo, anos 80 (Foto: Nicolau Matos)

Confrontos contra Fortaleza e Ceará

O Unidos do Petróleo enfrentou o Fortaleza três vezes na sua história: foram duas derrotas e um empate; marcando dois gols, sofrendo cinco e um saldo negativo de três. Abaixo as fichas-técnicas:

S.E. UNIDOS DO PETRÓLEO (CE)      1        X        2        FORTALEZA S.C. (CE)

LOCALEstádio Municipal de Crateús (CE)
CARÁTERAmistoso estadual
DATADomingo, do dia 17 de maio de 1981
PÚBLICO E RENDANão divulgado
ÁRBITROAbdoral Eufrasino (FCF)
UNIDOS DO PETRÓLEOTarcísio; Pedro Hélio, Saviote, Lauro e Dercy; Pombinha, Fito e Zureta (Milton); Eleasar, Zé Raimundo (Zé Ivan) e Maranhão.
FORTALEZAWashington (Wálter); Alexandre, Totô, Pinheirense e Clésio; Dudé (Biliu), Odilon (Limão) e Tiquinho; Mazolinha, Dedé e Chico Explosão (Cesídio). Técnico: Jálber de Carvalho  
GOLSOdilon e Fito (Fortaleza); Lauro, contra, (Unidos do Petróleo)
CURIOSIDADEPombinha (Unidos do Petróleo) desperdiçou um pênalti.
Unidos do Petroleo x Fortaleza, em 1983

S.E. UNIDOS DO PETRÓLEO (CE)      1        X        1        FORTALEZA S.C. (CE)

LOCALEstádio Municipal de Crateús (CE)
CARÁTERAmistoso estadual
DATADomingo, do dia 02 de outubro de 1983
PÚBLICO E RENDANão divulgado
ÁRBITROManoel Messias (FCF)
UNIDOS DO PETRÓLEOGilberto; Chico Calunga, Valdecir, Barbosa e Mauro; Basílio, Pombinha (Carlos Alberto) e Silva; Júnior, João Lacochia (Galote) e Joãozinho.
FORTALEZASérgio Monte; Caetano (Toninho), Pedro Basílio, Tadeu (Luís Augusto) e Sabiá; Gilmar Furtado (Jaime I), Wecsley (Ribamar) e Marco Antônio (Viegas); Édson (Izoni), Luizinho das Arábias (Maurício III) e Geraldinho (Lenilson). Técnico: Paulo Emílio
GOLSViegas aos 26 minutos (Fortaleza); Joãozinho aos 31 minutos (Unidos do Petróleo), do 2º Tempo.

S.E. UNIDOS DO PETRÓLEO (CE)      0        X        2        FORTALEZA S.C. (CE)

LOCALEstádio Municipal de Crateús (CE)
CARÁTERAmistoso estadual
DATADomingo, do dia 18 de janeiro de 1987
PÚBLICO3.500 pagantes
ÁRBITROJosé Maria Silva (FCF)
UNIDOS DO PETRÓLEOOswaldo; Chico Calunga, Valdecir, Adércio (Pedro Basílio) e Catita; Basílio (Zé Antônio), Carlos Alberto e Henrique; Robervânio (Rildo), China e Silva.
FORTALEZADário I; Expedito, Pedro Basílio (Adércio), Marcelo Ivo e Jorge Henrique; Erivando, Jacinto (Marcos Durango) e Alberto III; Gilson, Marcão (Belfort) e Da Silva. Técnico: Newton Albuquerque
GOLSExpedito aos 10 minutos (Fortaleza); Alberto III aos 22 minutos (Fortaleza); do 1º Tempo.
Unidos do Petroleo x Ceará, em 1983

Há registro de um confronto contra o Ceará Sporting Club, Segunda-feira, do dia 19 de outubro de 1981. Num jogão de quatro gols, o Unidos do Petróleo acabou derrotado pelo placar de 3 a 1, no Estádio Municipal Governador Virgílio Távora, o “Mirandão“, no bairro do Mirandão, em Crato/CE. 

CEARÁ S.C. (CE)             3        X        1        S.E. UNIDOS DO PETRÓLEO (CE)

LOCALEstádio Municipal Governador Virgílio Távora, no bairro do Mirandão, em Crato/CE 
CARÁTERAmistoso Estadual
DATASegunda-feira, do dia 19 de outubro de 1981
PÚBLICO E RENDANão divulgado
ÁRBITROAbdoral Eufrásio (FCF)
CEARÁ S.C.Dário I (Dalmir); João Carlos II (Reinaldo II), Amílton Silva, Lula Pereira e Waldemir; Alves, Nicácio (Barretos) e Ademir Patrício; Getúlio, Marciano (Josué) e Ramon (Jorge Luís Cocota). Técnico: Caiçara.
UNIDOS DO PETRÓLEOMendengo; Paulinho, Valdecir, Lauro e Derci; Basílio, Pompinha e Zito (Quim); Eliseu (Piauí), Leal e Joãozinho.
GOLSWaldemir aos 4 minutos (Ceará), no 1º Tempo. Ademir Patrício aos 6 e 15 minutos (Ceará); Leal aos 31 minutos (Unidos do Petróleo), no 2º Tempo.
Crédito: Eugênio Fonseca

Nos seus 23 anos de existência, a Sociedade Esportiva Unidos do Petróleo conquistou nove títulos, entre 1980 a 2002. Destaque para o Bicampeonato da Taça Região Norte.

ARTE: desenho do escudo e uniformes – Sérgio Mello

Colaboraram: Fabiano Batista e Rodrigo Santana

FOTO: Acervo do ex-jogador Basílio Oliveira

FONTES: Blog do Júnior Bonfim – Página no Facebook “Crateús em Todos os Tempos” – Almanaque do FortalezaEugênio Fonseca

Inédito!! Brazil Foot-Ball Club – Maceió (AL): Disputou o Estadual de 1920

O Brazil Foot-Ball Club foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL). Fundado no sábado, do dia 02 de dezembro de 1916, nas cores alvinegras. Posteriormente, foi reorganizado no domingo, do dia 10 de Setembro de 1922, alterando as cores para verde e amarelo. A sua Sede social ficava localizado na Rua Floriano Peixoto, nº 24, no bairro Ipioca, em Maceió (AL).

No domingo, do dia 25 de novembro de 1917, no ground do Centro Sportivo Eneas Campello um match dos segundos times do Eneas Campello e do Brazil Foot Ball Club, que teve arbitragem de Félix Lima Júnior.

Eneas Campello: Antonio ; Buarque e Hyppolito; Veronja, João Luiz e Raymundo Santos; Valente, Antonio II e Malta Pereira.

Brazil: Baena; Carvalho e Moacyr; Waldomiro, Durval e Salustiano II; Sizenando, Rodrigues, J. Sonto, J. Paulo e Aparício.

Referee: Salustiano Correia.

No domingo, do dia 2 de dezembro de 1917ocorreu uma partida amistosa entre os Primeiros e Segundos Teams do Brazil Foot Ball Club, em comemoração ao seu primeiro aniversário de fundação.

1º Team: Raphael; Osny e J. Bittencourt; Conde, C. Doria e Waldomiro; Salustiano (1º), Tunico, Julio Pitotinha e Archimedes.

2º Team: Baena; Elefante e Camelo; Palito, Durval e Sanum; Molengo, Minas Gerais, Julinho, Baiá e Carioca.

Disputou o Estadual de 1920

No futebol, o clube jogou o Campeonato de Maceió (depois ganhou o status de o Estadual) da 1ª Divisão de 1920, organizado pela Liga Alagoana de Desportos (LAD). O CRB se sagrou campeão, enquanto o Brazil terminou na 4ª colocação, num total de cinco equipes participantes.

Brazil derrota o campeão Alagoano

O jornal Vida Sportiva assim contou a história da peleja que foi elizado na tarde do domingo, do dia 12 de dezembro de 1920, no campo do CRB (Club de Regatas Brasil): um encontro amistoso entre os primeiros e segundos quadros do club local, campeão sem derrotas da L. A. D. e os mesmos quadros do Brazil Foot-Ball Club o penúltimo da tabella do campeonato.

Nos segundos quadros venceu o CRB por 1 a 0 e nos primeiros coube a vitória ao glorioso Brazil por 2 a 1. O jogo dos primeiros teams esteve admirável pois o Brazil Foot-Ball Club apesar da grande falta de treino, está com um team que, diga-se de passagem, dificilmente será vencido em Maceió.

A equipe do Brazil jogou desfalcada dos seus ótimos elementos Archimedes, Medeiros, A. Miguel e Barboza este último entrou em campo, mas após 10 minutos de jogo é inutilizado pelo center forward alvirrubro.

O CRB por intermédio de Sidney, Abel, Gallo e Pedro desenvolveu em jogo brutal e perigoso que talvez fosse a causa única da sua primeira derrota deste anno.

Ao contrário dos seus adversários, os alvinegros mantiveram-se sempre com lealdade desenvolvendo um jogo franco e leal conseguindo empatar a peleja durante o primeiro meio tempo, dada a saída para o segundo meio tempo os alvinegros que até aqui se tinham mantido sempre em defensiva, exerceram forte pressão sobre o seu terrível contendor que viu a sua barra varada por duas vezes consecutivas.

Depois destes feitos dos brazileiros o CRB desenvolve cerrado ataque sobre barra de Lula que se houve com maestria. Quando apenas faltavam 5 minutos para terminar a peleja, A. Gondim do CRB com um feliz tiro ao ângulo esquerdo do goal brazileiro, consegue o seu único e último ponto da tarde, os goals do Brazil, foram conquistados pelos destemidos: Oscar Calheiros e Araujo.

O CRB também jogou desfalcado de M. Gomes o Zé Azevedo, o que aliás nada influiu, pois foram muito bem substituídos.

Algumas Diretorias

No mês de novembro de 1920, o Brazil Foot-ball Club elegeu a nova diretoria, que assim ficou constituída:

Presidente de honra – Antonio de Souza Almeida;

Presidente – Manoel Roberto de Araujo;

Vice-presidente – José Eusebio de Barros;

1° Secretario – Tancredo Silva;

2º Secretario – José Angetunes Netto;

Vice-thesoureiro – Luiz Falo Sobrinho;

Thesoureiro – Raphael Anrias de Almeida;

Director de Sport – Hildebrando Silva;

Vice-director de Sport – Vicente dos Santos Camelio;

Orador – Raul Falcão;

Commissão Fiscal – Pedro Henes Moreira, Salustiano Eusebio de Barros, Anthenor Marques e Apparicio Lins;

Archivista – Bernarline Lopes.

Empossou-se, em janeiro de 1923, a diretoria do Brazil Foot-ball Club, a qual é assim constituída:

Presidente de honra – Dr. Ernandi Teixeira Basto; Vice-presidente de honra – Alberto Mello; Presidente – José Fernandes de Barros Lima Filho; Vice-presidente – Salustiano Eusebio de Barros; 1º Secretario – Joaquim Maciel Filho; 2º Secretario – José Farias de Almeida; Thesoureiro – Durval Prado; Orador – dr. Alfredo de Barros Lima Junior.

Brazil derrota Sport Club Viçosense

Os viçosenses encheram-nos de gratas satisfações. Como é sabido do programa publicado no nosso nº passado e em avulsos fizemos-lhes carinhosa recepção, dando-se o encontro do nosso povo com suas Embaixada e equipe na Rua General Clodoaldo da Fonseca, às 19 horas, do sábado, do dia 22 de setembro de 1923.

Está na estima publica a imponência do préstito até a sede da Municipalidade onde discursaram os oradores oficiais do nosso club Brazil Foot-ball Club e do Viçosa, Sport Club Viçosense e o seu prosseguimento no palacete da hospedagem, ne rua Dr. Fernandes Lima, onde foram aqueles ilustres e queridos amigos cumulados de obséquios até o seu retorno.

No domingo, do dia 23 de setembro de 1923, pelas 5 da manhã, foi celebrada Missa Campal de inauguração do Campo esportivo do Brazil Foot-ball Club comparecendo ali seleta e empolgante assistência de fieis.

A imponência do ato divino juntara-se o cortejo solene das duas músicas e cânticos festivos de envolta aos treinos saudosos e inocentes dos passarinhos, as romper d’alva, hora em que terminou a função sagrada.

Ao meio dia foi oferecido um banquete à exma. Embaixada e aos sportmans estranhos tomando parte na mesa as principais autoridades locais, havendo, nessa ocasião, brindes pelos oradores das equipes.

Às 14 horas, a sessão cívica e oferta da bandeira auriverde ao B. F. C. por suas gentis torcedoras, sendo interpretes da oferta e agradecimento a senhorinha Marilli Moraes e o ilustre sportman Dr. Henrique Costa.

Às 15 horas, em seguida, o empenho das duas esquadras no belo e vasto campo do B. F. C. Travado o combate, que foi renhido, um “schot” do Mendes deu a glória de vencedor ao nosso team com a “score” de 1 a 0, terminando o tempo com o congraçamento generoso e desapaixonado dos nossos jogadores e amigos com os Viçosenses.

Referiu (árbitro) a partida o sr. Dalmario Souza.

Seguiram-se festas de regozijo na segunda-feira, do dia 24 de setembro de 1923, combateu novamente, em nosso gramado a Sport Club Viçosense com a C. S. P. levando de vencida o Viçosa com a contagem de 2 a 1 contra o Club Sportivo Palmeiras.

Atuou a disputa o sr. Dr. Henrique Costa.

Acima de qualquer feição partidária, frisamos aqui a nossa glória pela aproximação cordial das famílias viçosenses e palmeirenses.

Povo culto e de vistas avançadas, aplicou-nos mais ume vez, recebendo nossos obséquios de hospedagem com máxima fidalguia e intuitos alevantados de congraçamento social entre esta e a sua bela cidade.

A eminente Embaixada que se compunha dos mais primorosos elementos sociais viçosenses marcou, entre nós, ume época de saudosas recordações pela diplomacia de seus egrégios membros, notadamente os exmos. Drs. Brandão Villela e Arnaldo Marta.

Nossa querida Palmeira, pois, sem pretender ofender tão distintos amigos, ganhou duplamente com a visita de Viçosa sportiva.

Ganhou no combate de seus sportmans e muito mais ainda pela felicidade de hospedar cavalheiros tão distintos e ilustrados.

Saudosamente separados da honrosa visita fazemos votos porque em breve tenhamos o gozo de visita-los, ainda uma vez, em seus penates para receber-lhes os influxos amigos e maior estreiteza de relações e simpatias.

Seguem-se es equipes que tomaram parte nos jogos:

Entre as justas alegrias deste povo excelentemente católico e sumamente que se compõe esta primorosa Paróquia de Palmeira vai ser realizada hoje som faustosas pompas litúrgicas encantadora e excepcional mente piedosa festa do Sagrado Coração

A considerar a grandeza dos quatro Centros do Apostolado da Oração de nossa Matriz, Palmeira de Fora.

Brazil: Costa; Horácio e Mello; João, Álvaro (Cap.) e Leão; Jolino, Mendes, Leite e Anatólio  e Augusto.

Viçosense: Zécypriano; M. Vieira e J. Viegas; Chaves, Nouziho e Zémetta; Otheniel, Leodegerio, Zécarnauba (Cap.), L. Viegas e Lepido.

C. S. P.: José; Floriano e Olympio; Ferro, Cerqueira e Canuto; Arestides, Alypio, Passos (cap), Hermelindo e Moura.

FONTES: Diário de Pernambuco (PE) – Diário do Povo (AL) – O Malho (RJ) – Vida Sportiva (RJ) – O Índio (AL)