O Rio Branco Futebol Clube é uma agremiação do município de Conceição de Macabu, que fica na região Norte Fluminense, a 227 km da capital do estado do Rio de Janeiro. Fundado no sábado, do dia 15 de março de 1952, a sua população é de 27.224 habitantes, segundos o censo do IBGE/2010.
A sua Sede e a Praça de Esportes ficam localizados na Avenida Victor Sence, nº 283, no bairro Paraíso, em Conceição Macabu. As suas cores: vermelho, azul e branco.
A sua Praça de Esportes (capacidade para 600 pessoas, com vestiários, refletores), fica situado entre os bairros da Garapa e da Vila Nova (marcando a divisão desses bairros), foi inauguradono dia 23 de Junho de 1917.
O “Tricolor Macabuense” foi Fundado no domingo, do dia 15 de Fevereiro de 1914, por alunos do Instituto Rio Branco. É o clube mais antigo em atividade no Norte Fluminense e um dos mais antigos do interior do estado do Rio de Janeiro.
Outro orgulho é que Policarpo Ribeiro, o ‘Poly’, atuou no Rio Branco e, posteriormente, jogou no Americano de Campos, onde foi convocado pela Seleção Brasileira para disputar a I Copa do Mundo de futebol, em 1930, no Uruguai.
Foi num amistoso entre o Rio Branco de Macabu e o Americano de Campos, que despertou o interesse da equipe campista, que por fim acabou contratando o craque macabuense.
Quem foi o craque Poly?
Natural de Conceição de Macabu, Policarpo Ribeiro de Oliveira, nasceu em 26 de Janeiro de 1909 e faleceu aos 77 anos, em Campos dos Goytacazes, em 13 de Agosto de 1986.
Conhecido por ‘Poly’, foi um atacante rápido e habilidoso, que surgiu no Rio Branco de Macabu. Aos 15 anos, se transferiu para o Americano de Campos, em 1924, onde jogou por duas décadas até 1944.
Até hoje, ‘Poly’ foi o 1º e único jogador do Alvinegro Campista a ser convocado para a Seleção Brasileira. Participou da I Copa do Mundo de 1930, onde jogou na partida de estreia, na segunda-feira, do dia 14 de Julho de 1930, entre Brasil e Iugoslávia. No final, o escrete canarinho acabou derrotado pelo placar de 2 a 1.
Filiado na década de 50, na Federação Fluminense de Desportos (FFD) e na Liga Macabuense de Desportos (LMD), fundada na quarta-feira, do dia 03 de Abril de 1957. O Rio Branco disputou diversas edições do Campeonato Citadino Conceição de Macabu, organizado pela LMD.
FOTOS:Página no Facebook “Macabu: História & Memória” – Acervo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
FONTES: O Fluminense (RJ) – Livro “Imagens da Nossa Terra”, de autoria de Godofredo Guimarães Tavares – Jornal A Gazeta de Macabu (22/02/1914) – Livro “ABC Macabu”, de Marcelo Abreu Gomes
por Fernando Alécio Diretor de Memória e Cultura do C. N. Marcílio Dias
Funcionário do banco Inco, Achilles Pagnoncelli chegou a Itajaí em 1959, aos 19 anos, transferido da agência de Concórdia, onde nasceu em 20 de setembro de 1940. Na cidade natal, jogava pelo time do Guaycurus e seu apurado faro de gol começou a despertar o interesse de clubes de outras regiões de Santa Catarina.
A vinda para Itajaí foi uma operação articulada pelo diretor de recursos humanos do banco, Ary Garcia, que também era diretor do Marcílio Dias. “A transferência visava, no fundo, possibilitar que eu jogasse no Marcílio”, explicou o craque em depoimento ao livro Torneio Luiza Mello — Marcílio Dias Campeão Catarinense de 1963.
Sua estreia se deu no dia 11 de outubro de 1959, na goleada de 5 a 0 aplicada pelo Rubro Anil sobre o Estiva, pelo Torneio Prefeito Carlos de Paula Seára, no estádio do Almirante Barroso, ao entrar no lugar de Antoninho Carvalho. Com o manto rubro anil, Aquiles (como seu nome era escrito nos jornais) não tardou para se tornar um dos ídolos da torcida. Artilheiro nato, formou com Idésio e Renê um trio que impunha terror aos goleiros. Juntos, os três atacantes somam mais de 300 gols pelo clube.
Em 1962, Aquiles foi um dos destaques do time no Campeonato Sul-Brasileiro. Marcou quatro gols na competição, o mais lembrado deles diante do Internacional de Porto Alegre, no 28 de fevereiro, uma quarta-feira à noite. Na época o Estádio Doutor Hercílio Luz não possuía iluminação noturna e o jogo foi realizado em Blumenau, no estádio da Alameda Rio Branco. Aos 32 minutos do segundo tempo, Sombra passou por três adversários e tocou para Idésio. Este serviu Aquiles, que chutou forte para as redes e decretou a vitória marcilista por 1 a 0.
Outro gol de Aquiles especialmente lembrado ocorreu em 17 de junho de 1964, contra o Coritiba do então jovem goleiro Raul Plassmann, no amistoso que marcou a inauguração do sistema de iluminação do Estádio Doutor Hercílio Luz. O Marcílio venceu por 1 a 0. Neste jogo, Aquiles foi observado pelo técnico do Internacional, Sérgio Moacir Torres, que indicou sua contratação ao clube gaúcho.
Além de gols, Aquiles também colecionou títulos no Marcílio Dias, sagrando-se tetracampeão da Liga Itajaiense (1960, 1961, 1962 e 1963) e campeão catarinense de 1963. Participou de todos os 18 jogos da campanha do título estadual e marcou 11 gols, quatro deles no massacre de 8 a 1 sobre o Paysandu, em Brusque. Também deixou sua marca em outra goleada, novamente em Brusque, desta vez contra o Carlos Renaux, anotando um dos gols da vitória por 4 a 1 no jogo que garantiu o título com uma rodada de antecipação, no dia 23 de fevereiro de 1964.
Duas semanas depois, em 8 de março de 1964, voltaria a fazer gols decisivos: balançou as redes duas vezes na final do torneio da Liga Itajaiense de 1963, na vitória por 3 a 2 sobre o Almirante Barroso, no Estádio Doutor Hercílio Luz. A vitória valeu ao Marcílio Dias a Taça Lauro Müller e a conquista do campeonato citadino pelo quarto ano consecutivo.
Internacional (1964)
O ímpeto goleador de Aquiles chamou a atenção de grandes clubes e ele foi contratado pelo Internacional em junho de 1964 por 10 milhões de cruzeiros, mas ficou pouco tempo em Porto Alegre. Fez seu primeiro jogo com a camisa colorada no empate sem gols contra o Grêmio Atlético Farroupilha, em Pelotas, no dia 9 de agosto de 1964, pelo Campeonato Gaúcho.
Onze dias depois, em 20 de agosto, o centroavante catarinense disputaria seu primeiro e único Grenal: vitória do Inter por 2 a 0, num amistoso realizado no Estádio Olímpico em homenagem ao Dia do Cronista. Naquela partida, Aquiles jogou improvisado no meio-campo, o que prejudicou seu rendimento no clássico. Aquiles atuou em apenas quatro jogos pelo Internacional, de acordo com o Almanaque Colorado, de Alessandro Moraes.
O Marcílio não viu a cor da grana da transferência e a cobrança virou uma anedota. Em 1966, o presidente Antônio Célio Moreira mandou o então diretor jurídico do clube, Delfim de Pádua Peixoto Filho (ex-presidente da Federação Catarinense de Futebol, falecido em 2016 na tragédia da Chapecoense) ir a Porto Alegre cobrar a dívida. O Inter alegou que não possuía dinheiro e ofereceu dois jogadores. Moreira não aceitou e ordenou que Delfim executasse a dívida judicialmente. “Foi a cobrança mais rápida na história da Justiça de Porto Alegre. O oficial era gremista e o juiz também”, contou Delfim, entre risos, em depoimento ao já mencionado livro sobre o título estadual de 1963.
Retorno ao Marinheiro
Em 1965, o atacante estava de volta ao Marcílio Dias. Permaneceu até fevereiro de 1967, quando rescindiu o contrato e recebeu passe livre. Em maio daquele ano, Aquiles “atravessou a avenida” e foi jogar no rival Almirante Barroso. Retornou pela terceira vez ao Marinheiro em 1969 e reencontrou Idésio, que também regressava ao clube naquela temporada. De acordo com dados apurados pelo pesquisador Gustavo Melim, Aquiles soma mais de 230 jogos e mais de 115 gols em suas três passagens pelo Marcílio Dias, estando entre os três maiores artilheiros da história do clube.
por Fernando Alécio Diretor de Memória e Cultura do C. N. Marcílio Dias
Filho de Honorato Silvério Santana e Martinha Silveira Santana, nasceu em 9 de outubro de 1935, em Itajaí, aquele que seria um dos grandes nomes da história do Clube Náutico Marcílio Dias. Joel Honorato Santana (também conhecido como Joel I para não confundir com o companheiro de time Joel Reis Alves, o Joel II) atuava tanto de médio como de zagueiro e fez sua estreia num jogo oficial de competição com apenas 15 anos de idade.
Naquele 15 de abril de 1951, o Marinheiro do técnico Leleco venceu o Grêmio Esportivo Olímpico pelo Torneio Extra da Liga Blumenauense de Futebol, no Estádio Doutor Hercílio Luz, com o seguinte time: Castro; Ari Cartola e Gaya; Vitor, Joel e Schoenau; Oscar (Sedú), Adãozinho, Dirceu, Wanildo e Rainha (Curitiba). O gol foi marcado por Oscar Maes.
Caxias (1954–1957)
No dia 15 de março de 1954, Joel assinou contrato com o Caxias Futebol Clube, de Joinville, onde viveu momentos de glória, sagrando-se bicampeão catarinense (1954 e 1955). Participou de todas as 14 partidas da campanha do bicampeonato estadual, tendo inclusive marcado um gol no empate em 2 a 2 contra o Palmeiras, em Blumenau, no dia 13 de maio de 1956, em jogo do Campeonato Catarinense de 1955.
Além dos títulos estaduais, também conquistou os títulos do campeonato da Liga Joinvillense de Desportos de 1954 e 1955. No time alvinegro, Joel atuou ao lado de Ivo Meyer, com quem anos depois formaria a melhor dupla de zaga da história do Marcílio Dias.
Internacional (1957–1959)
Em 24 de fevereiro de 1957, Joel disputou um amistoso pelo Internacional de Porto Alegre. O adversário foi nada menos que a seleção uruguaia, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Apesar da derrota colorada por 3 a 1, o desempenho do catarinense agradou aos dirigentes do time gaúcho, que acertaram a contratação em definitivo de Joel junto ao Caxias. E ele não demorou para conquistar seu primeiro título pelo novo clube: o Torneio Início, no dia 6 de maio.
O primeiro jogo oficial de Joel com a camisa colorada ocorreu em 14 de julho de 1957, no empate em 2 a 2 contra o Aimoré, no Estádio Taba Índia, em São Leopoldo, válido pelo Campeonato Citadino de Porto Alegre. Pela mesma competição, Joel participou de seu primeiro “Grenal”: foi no dia 23 de dezembro, com vitória do Inter por 2 a 1 no Estádio Olímpico.
O atleta itajaiense também participou da goleada de 5 a 1 que o time gaúcho aplicou no Santos de Pelé, no amistoso realizado em 25 de setembro de 1958, no Estádio dos Eucaliptos. Em sua passagem pelo Internacional, Joel disputou 55 partidas, sendo presença constante nas escalações coloradas principalmente na temporada de 1958.
Marcílio Dias (1959–1966)
Em julho de 1959, Joel retorna ao clube que o revelou para se tornar um dos pilares da fase mais gloriosa da história do Marcílio Dias. A reestreia pelo Marinheiro se deu em grande estilo, em 19 de julho de 1959, na vitória por 4 a 2 sobre o Paysandu de Brusque, no Estádio Doutor Hercílio Luz, em jogo do segundo turno do Campeonato Catarinense.
Nos primeiros dois anos após seu retorno, Joel atuava como médio, o volante dos tempos atuais. A partir de meados de 1961, sob o comando do técnico Ada Pfeilsticker, passou a jogar como zagueiro. Ao lado de Ivo Meyer, com quem já havia atuado no Caxias de Joinville, formou aquela que é considerada a melhor dupla de zaga que o Marcílio Dias já teve.
Joel conquistou quatro vezes o título da Liga Itajaiense (1960, 1961, 1962 e 1963). Marcou um gol importante no dia 1º de julho de 1962. Marcílio e Barroso duelavam na final do campeonato da Liga Itajaiense e o rival vencia por 1 a 0. Joel, de cabeça, marcou o gol de empate. Idésio Moreira fez 2 a 1 e garantiu o título para o Rubro Anil.
Também foi vice-campeão do Campeonato Sul-Brasileiro de 1962, torneio que reuniu os campões e vices dos três estados sulinos. E foi o capitão do time na conquista do Campeonato Catarinense de 1963. De acordo com o livro Torneio Luiza Mello — Marcílio Dias Campeão Catarinense de 1963, Joel atuou em todas as 18 partidas do Marinheiro na competição.
No total, Joel atuou em mais de 240 partidas e fez três gols pelo Rubro Anil, conforme dados levantados pelo pesquisador Gustavo Melim Gomes. O último jogo oficial de Joel com a camisa do Marcílio Dias foi no empate sem gols diante do Metropol, no Estádio Euvaldo Lodi, em Criciúma, pelo Campeonato Catarinense, no dia 17 de julho de 1966.
Joel faleceu em 11 de outubro de 1997, em Porto Alegre, onde fixou residência após pendurar as chuteiras.
Colaboraram: Adalberto Klüser e Gustavo Melim Gomes
A partir de agora, em cinco postagens, vamos contar de como o meia Didi saiu do Fluminense, se transferindo para o Botafogo. Depois as suas estreias pelo Glorioso em quatro partes: 1ª vez vestindo a camisa do Botafogo, no estado do Rio de Janeiro; depois jogando fora do RJ; em território estrangeiro e finalizando, atuando diante do seu torcedor, no Maracanã!
Você sabia contra quem Didi estreou nessas partidas? Não? Então venha conhecer cada história, todas as quatro partidas com ficha-técnica e outras curiosidades! Vamos viajar no tempo e relembrar cada história!
O início de 1956, o Fluminense e o craque Didi, demonstraram que a relação estava desgastada e o fim estava próximo. Desde que Benício Ferreira Filho (ex-vice-presidente do Fluminense), a pedido de Didi, atuou como mediador para a renovação de contrato, uma série de versões circulou.
No entanto, as negociações com o presidente do clube, Jorge Amaro de Freitas não avançaram e a diretoria decretou que o jogador não jogaria mais pelo Fluminense. Então, na terça-feira, do dia 28 de Fevereiro de 1956, o então vice-presidente do Fluminense, Adolfo Marques, em entrevista para o Jornal dos Sports, afirmou, categoricamente, que o meia Didi estava fora dos planos do clube.
“Ficou assentado que Didi assinará com o Fluminense pelos 18 mil cruzeiros mensais. Logo após, entretanto, o passe dele será colocado à venda. Porque já havíamos decidido, em definitivo, que Didi não mais vestirá a camisa tricolor”, revelou Adolfo Marques.
Em menos de 24 horas, o Botafogo entrou na disputa
No dia seguinte, na quarta-feira,do dia 29 de Fevereiro de 1956, membros da diretoria do Botafogo, Roberto Estelita e João Saldanha, já tinham entrado em contato com o Fluminense, abrindo as negociações para contratar o meia Didi.
A diretoria do Fluminense pediu 2 milhões de cruzeiros, para vender o craque. Já o Botafogo fez uma contra-proposta de 1 milhão e meio. Alguns veículos informaram que a proposta ainda incluíam dois jogadores: Ruarinho e João Carlos. Informação essa negada de forma peremptória pelo alvinegro.
Didi reforça o Botafogopela “bagatela” de Cr$ 1.757.000,00
Sem perder tempo, na madrugada de sexta-feira,do dia 02 de Março de 1956, as duas diretorias chegaram a um acordo e o craque Didi trocou as Laranjeiras pelo bairro vizinho: Botafogo. Na reunião que decidiu o futuro do craque, estiveram presentes: Roberto Estelita e João Saldanha, pelo Botafogo, enquanto o viceAdolfo Marques e o presidenteJorge Amaro de Freitas representaram o Fluminense.
Na noitede quinta-feira,do dia 1º de Março de 1956, começou agitado. Por volta das 20 horas, Waldir Pereira, o ‘Didi’, então aos 27 anos e cinco meses, esteve na Sede de General Severiano, para acertar as bases salariais: 20 mil cruzeiros mensais. Mas ainda recebeu por fora, a título de luvas, esse valor não foi revelado.
Às 22h10min, Roberto Estelita e João Saldanha, chegaram para uma reunião nas Laranjeiras, onde foram recebidos pelo vicetricolor, Adolfo Marques. Em seguida seguiram para a sala da presidência, e lá foi iniciado a reunião com Jorge Amaro de Freitas. A reunião durou cerca de duas horas até que houve o desfecho final.
Assim, ficou o valor das cifras:1 milhão e 757 mil cruzeiros. Essa importância refere-se respectivamente a 1 milhão e 600 mil cruzeiros pelo passe e 157 mil cruzeiros para liquidar a dívida que o jogador havia contraído com os tricolores.
Oriundo de Piçarras, então bairro de Itajaí, o ponta-esquerda Agenor Eugênio Rodrigues começou no Tiradentes da Barra do Rio, transferindo-se para o Marcílio Dias em 1955. No ano seguinte foi para o Carlos Renaux, onde atuou ao lado de Teixeirinha e Idésio, dois dos maiores craques do futebol catarinense. Em 1960, o talento de Agenor despertou interesse no futebol nacional e ele foi para o São Paulo. No Tricolor Paulista, atuou em 119 partidas e fez 31 gols, de acordo com o Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa.
Agenor com a camisa do Carlos Renaux e Idésio com a camisa do Marcílio Dias. Foto: FGML
Dois destes gols foram marcados no lendário estádio La Bombonera, em Buenos Aires. No dia 25 de janeiro de 1961, o estádio foi palco de uma partida entre Boca Juniors e São Paulo, válida pelo Torneio Internacional de Verão. O Tricolor Paulista atropelou o time da casa e venceu por 5 a 1, com dois gols de Baiano, dois gols de Agenor – o primeiro de falta – e um de Gonçalo. Também participaram do torneio Corinthians, Vasco, Flamengo, Nacional (URU), Cerro (URU) e River Plate (ARG). O Flamengo foi o campeão.
Agenor com o manto são-paulino. Foto: terceirotempo.com.br
Agenor ficou no São Paulo até 1965 e depois defendeu outras equipes, como Nacional, Prudentina e Batatais, entre outras. Encerrou a carreira em 1968 e nos últimos anos vivia em Itajaí, onde faleceu no dia 16 de fevereiro de 2018, aos 79 anos. Eis a nota de pesar publicada no site oficial do Marcílio Dias:
“O Clube Náutico Marcílio Dias lamenta profundamente o falecimento do ex-jogador Agenor Eugênio Rodrigues, ocorrido em 16 de fevereiro de 2018. Nascido em 13 de setembro de 1938 em Piçarras, então bairro de Itajaí, Agenor iniciou a carreira como ponta-esquerda no Tiradentes da Barra do Rio, transferindo-se para o Marcílio Dias em 1955. No ano seguinte foi para o Carlos Renaux de Brusque e em 1960 para o São Paulo Futebol Clube. Aos familiares, nossos sinceros votos de condolências.“
Fonte:
Baú do Marcílio – http://baudomarcilio.blogspot.com.br
Nome: Dirceu Batista
Nascimento: 08/05/1952 – Pedro Leopoldo (MG)
Posição: Médio Volante
Período em que jogou: 1970/73 Cruzeiro; 1971 Atlético (Três Corações); 1972 Flamengo (Varginha); 1973/74 Operário; 1975/77 Dom Bosco; 1978/80 Valério Doce (MG); 1980/83 Operário; 1983 Tremendão (Cáceres); 1984 Dom Bosco
Dirceu Batista foi mais um dos que marcaram época no futebol de Mato Grosso. Começou em 1970 no Cruzeiro e por lá ficou até 1973, vindo no mesmo ano para o Operário de Várzea Grande e fez sua estréia em 21 de janeiro contra o Palmeiras do Porto, pelo Torneio Integração. Em 1975 foi para o Dom Bosco para jogar até 1978, quando foi para o Valério Doce, de Minas Gerais. Em 1980 voltou para Mato Grosso, defender o Operário novamente. Dirceu Batista ainda defendeu o Tremendão de Cáceres (1983) e em 1984 foi para o Dom Bosco para encerrar a brilhante carreira. Apesar de médio-volante fazia seus gols. Ganhou o campeonato mato-grossense de 1973 pelo tricolor. Após parar de jogar futebol, Dirceu Batista tornou-se servidor público em Várzea Grande, onde mora até hoje. Sem dúvida um dos maiores jogadores da história de Mato Grosso.
Fonte: Arquivo Pessoal e Dirceu Batista
Nome: João Pires Modesto
Nascimento: 30/03/1943 – 01/01/1993 – Cuiabá (MT)
Posição: Zagueiro/Lateral Direito
Período em que jogou: 1959 Cruzeiro; 1959/61 Atlético; 1962/64 Mixto; 1964/68 Operário; 1969 Dom Bosco; 1970/72 Mixto; 1972 Operário
João Pires Modesto, o JK, foi um dos maiores jogadores de todos os tempos do futebol cuiabano. Jogou de 1959 a 1972, por diversos clubes de Cuiabá. Começou a carreira no antigo Cruzeiro e transferiu-se em seguida para o Atlético Mato-grossense, onde jogou por três anos e foi campeão cuiabano de 1960. Em 1962 foi para o Mixto, ficando outras três temporadas e ganhou seu segundo título. No ano de 1964 foi para o Operário, formar junto com outros craques o chamado Rolo Compressor. Pela equipe de Várzea Grande ganhou os campeonatos cuiabanos de 1964/67/68 e o Torneio dos Campeões de 1964. Em 1969 foi para o Dom Bosco, seu único clube sem títulos. Voltou para o alvinegro em 1970 e foi campeão mais uma vez. Fez parte do time do Mixto que disputou o Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão, contra a Ponte Preta, em 1971. Em 1972 voltou ao Operário, onde ganhou seu último título e encerrou a carreira. Era presença constante nas seleções Cuiabana. JK sem dúvidas marcou época e até hoje é lembrado como um dos grandes craques do nosso futebol.
Fonte: Arquivo Pessoal