No Torneio Início da Liga Bahiana, foi realizado na tarde de domingo, do dia 25 de março de 1923, no Estádio Arthur Morais, ‘Campo da Graça’, em Salvador/BA. No final, o Club Bahiano de Tennis se sagrou campeão.
A competição, organizada pela Liga Bahiana de Desportos Terrestres (LBDT), contou com a participação de oito equipes, todos da capital Salvador:
Associação Athletica da Bahia;
Auto Bahia Foot-Ball Club;
Botafogo Sport Club;
Club Bahiano de Tennis;
Fluminense Football Club;
Sport Club Victoria;
Sport Club Ypiranga;
Sport Club São Bento.
Uma tarde festiva em Salvador
Foi uma festa encantadora a que se efetuou no domingo 25 de março, com o início do Campeonato do Centenário da Bahia, organizada cuidadosamente pelos cronistas esportivos dos jornais e revistas locais. Uma tarde fresca e autenticamente esportiva, agradável a deliciosa, preludiava os prélios de entusiasmos nos gramados da Desportiva, á Graça.
Na hora certa de principiar a luta entre os quadros detentores do torneio, as arquibancadas floriam de vultos femininos nas Geraes movimentava-a onda de torcedores contumazes nestes embates interessantes.
Damos minuciosamente os resultados dos jogos, com os seus respectivos vencedores:
1º jogo – Empate sem gols, e o Bahiano vence o Yankee por 3 escanteios a 1. Foi uma luta movimentada cheia de entusiasmo.
2º jogo –Botafogo vence o Internacional por 2 gols a 1. O quadro alvirrubro demonstrou superioridade absoluta na pugna.
3º jogo –Associação vence o Fluminense por 2 gols 0 (3 a 1 em escanteios). Foi disputadíssima, no entanto este prélio.
4º jogo –Ypiranga vence com enorme custo, aliás brilhantemente, o Auto Bahia depois de duas prorrogações de tempo, por 2 gols 1(1 a 1 em escanteios). Foi a partida mais movimentada.
5º jogo –Victoria vence facilmente o Democrata, por 1 gol a 0(2 a 0 em escanteios). Houve muita animação entre torcedores de rubro-negro.
6º jogo –Bahiano vence o São Bento por 1 escanteio a 0, após empate sem gols. Foi uma das mais brilhantes partidas da tarde.
7º jogo –Botafogo vence heroicamente a Associação, por 2 gols 0(1 a 0 em escanteios). Houve muito entusiasmo nas arquibancadas.
8º jogo – Após empate em 1 a 1, o Ypiranga vence com bastante esforço, o Victoria por 1 a 0 em escanteios. Bela partida.
9º jogo –Bahiano vence o Botafogo, por 1 gol a 0 (1 a 0 em escanteios). Foi uma partida movimentadíssima e brilhante.
10° jogo –(Honra – bronzes artísticos e taça do Estado). Vence após um prélio disputadíssimo, Bahiano de Tennis o seu contendor a Ypiranga, que jogou com bravura, por 2 gols a 0(1 a 0 em escanteios).
Escalação do time campeão
Finda esta partida empolgante e admirável, os cronistas esportivos entraram em campo e fizeram as ofertas dos prêmios, que couberam ao glorioso quadro da Barra-Avenida. O dr. Mario Gama, secretario deste clube, falou agradecendo, sendo levantados vivas aos clubes filiados à Liga e aos cronistas, que tão bem e distintamente organizaram o Torneio Início.
Os prêmios foram oferecidos aos clubes vencedores, em nome dos patronos de cada jogo, pelos cronistas Amado Coutinho(Diário de Notícias), Aristóteles Gomes(A Tarde), Assis Curvello (Semana Sportiva) e Aureo Contreiras (Renascença).
O jornalista Mattos Filho, representou em campo o presidente do Centro dos Chronistas, falando na entrega da Taça do Estado da Bahia. O quadro vencedor do Torneio Início de 1923, formou com os seguintes atletas:
Club Bahiano de Tennis: Zinho; Varella e Perez; Sampaio, Antoninho e Arlindo; Carlinhos, Seabrinha, Barriere, Petiot e Dórea.
Premiações
Prêmios ao Club Bahiano de Tennis – Bronze do Estado da Bahia (Honra), Bronze da Casa Ingleza, Taça Alfredo Ornellas, Taça Armir Gordilho, Bronze Carlos Silva e Taça Rodrigues & Fernandes.
Prêmios ao Sport Club Ypiranga – (2º lugar no Torneio) Taça Ângelo Sá e o Bronze José Maria de Souza Teixeira.
ARTE: desenho do uniforme e escudo – Sérgio Mello
FOTOS: Revista Renascença (BA)
FONTES: Anotações do autor – Revista Renascença (BA)
Vila Guilherme é um distrito situado na zona norte do município de São Paulo e é administrado pela subprefeitura de Vila Maria.
História do bairro
Inicialmente, as terras da hoje Vila Guilherme, denominada à época “Tapera”, pertenciam ao Capitão-mor Jerônimo Leitão, que as repassou como sesmaria (terreno inculto ou abandonado que os reis de Portugal distribuíam a colonos ou cultivadores) para o donatário Salvador Pires de Almeida e a seus descendentes.
Já no século XIX, chegaram ao Barão de Ramalho e, por herança, à sua filha, Joaquina Ramalho Pinto de Castro, que as vendeu a Guilherme Braun da Silva. Esse, por último, as loteou em sítios e chácaras, que foram vendidas principalmente a imigrantes portugueses, impulsionando o seu desenvolvimento.
Na quinta-feira, do dia 12 de setembro de 1912, o comerciante fluminense Guilherme Braun da Silva, adquiriu junto a Dona Joaquina Ramalho Pinto de Castro, herdeira do Dr. Joaquim Inácio Ramalho, o “Barão de Ramalho”, uma área de cerca de 115 alqueires de terra, que ia do rio Tietê até a estrada da Bela Vista, oficializando-se tal data como a fundação do bairro de Vila Guilherme.
Associação Atlética Aliança Paulista
A Associação Atlética Aliança Paulista é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). O “Clube da Amizade” foi Fundado no sábado, do dia 19 de dezembro de 1925, por um grupo de amigos portugueses moradores do bairro da Vila Guilherme.
A sua 1ª sede foi no Bar do “Pedalada”, na Rua Chico Pontes com a Rua Joaquina Ramalho, na Vila Guilherme. O salão de festas (bailes) nos fundos do Armazém de Secos & Molhados, do Sr. Antônio (Campeão), na Rua Maria Cândida esquina com a Rua Joaquina Ramalho. Onde foram realizados bailes de carnaval, casamentos e lindas festas..
Depois inaugurou a sua nova Sede social (do lado do Bar do Sidônio), no sábado, do dia 20 de novembro de 1954, na Rua Maria Cândida, nº 1.142 (Fundos), em Vila Guilherme, com um baile, com a presença de familiares dos associados. Tinha seu salão de festas na Rua Amazonas da Silva(atualmente chamada: Rua Lagoa Panema, bem em frente à Escola Santa Tereza), na Vila Guilherme.
O endereço atual da Sede social fica situado na Rua Laurindo Sbampato, nº 235 – Chácara Cuoco. Bairro de Vila Guilherme, em São Paulo/SP.
Aliás, a vida social no clube era movimentada. Com a realização de bailes, shows, carnaval, festas juninas, etc. O clube também patrocinado a Corrida de Rua Noturna chamada “A.A. Aliança Paulista”, com amplo destaque nos principais jornais da cidade e com a grande número de corredores e o público compareciam em grande número. Em julho de 1957, o clube se filiou a Federação Paulista e Atletismo (FPA).
O seu campo de futebol situava-se na Rua Joaquina Ramalho (esquina com a Rua Pedra Sabão), onde há hoje um prédio de apartamentos de nome “Morada da Fonte”.
Mas o clube não vivia apenas do esporte. A cultura também tinha espaço. Em janeiro de 1958, o professor Solon Borges dos Reis (presidente do Centro do Professorado Paulista) doou 100 livros para a riquíssima Biblioteca do clube.
Curiosidades
Em Assembleia Geral ordinária realizada na quarta-feira, do dia 19 de janeiro de 1944, foi eleita e empossada a nova diretoria da Associação Atlética Aliança Paulista, para o exercício de 1944, cuja constituição é a seguinte:
Presidente: Albertino José da Costa Filho;
1º vice-presidente: Teodoro de Almeida;
2º vice-presidente: Alfredo Augusto Pires;
Secretário geral: Mario Antero Sebastião;
1º Secretário: Antônio Rueda Martins Filho;
2º Secretário: Americo Augusto Fernandes;
1º Tesoureiro: Augusto Abdias;
2º Tesoureiro: Eduardo Cordeiro;
Diretor de esportes: José Americo Sebastião;
Comissão fiscal: Batista Cucera, Tomaz Castro Andrade e Joaquim dos Reis;
Comissão de Sindicância: Alberto Simões, Manuel Pinto e Mario Gouveia Marquez.
Aliança Paulista goleou por 10 a 0 a Estrela do Tucuruvi
No domingo, do dia 14 de novembro de 1948, o esquadrão dirigido por Djalma dia a dia mais se destaca no futebol extraoficial. Jogando em seu campo, com o Estrela de Tucuruvi, “desmontou” o seu leal adversário pela expressiva contagem de 10 a 0. Na preliminar, o Aliança Paulista goleou o oponente pelo placar de 4 a 0.
Toca, o ex-ponta-direita da seleção de Sant’Ana, foi o “artilheiro” com 7 belíssimos tentos; Leopoldo, duas vezes e Pinguim, um gol, completaram a contagem.
O Aliança Paulista alinhou-se com a seguinte constituição: Hugo; Né e Alfredo II; Caldarelli, Luiz e Rodolfo; Saguí, Alfredo I, Leopoldo, Toca e Pinguim. Técnico: Djalma.
Aliança Paulista ingressou na Federação Paulista
Na quinta-feira, do dia 03 de março de 1955, a Associação Atlética Aliança Paulista solicitou filiação ao Departamento Varzeano da Federação Paulista de Futebol (FPF). Em 1942, contava com número de 40 sócios. Em 1940 a 1944, disputava as competições organizadas pela Sub-Liga Esportiva de Sant’Anna, onde fez campanhas modestas.
Aliança vice-campeão do Torneio Início Setor 27
No domingo, do dia 17 de julho de 1955, na grande final do Torneio Início do Setor 27 (Campeonato Varzeano de Santana), o Aliança Paulista acabou sendo derrotado por 2 a 1, pelo GDR Vasco da Gama, do bairro da Vila Guilherme, no campo do Vasco.
Na estreia do torneio, o Aliança venceu o Tupy por 3 a 0. O campeão ficou com a Taça Ari Silva, enquanto o Aliança recebeu a Taça João Carlos Tabeiras pelo vice. Os gols foram de Gabriel e Bodinho. Na arbitragem ficaram a cargo de Gilberto Gatto, Marcelino Arruda e Antônio de Carvalhos.
Em 1956, disputou o Campeonato Varzeano da FPF(Federação Paulista de Futebol), do Setor 12 – Tatuapé.
Aliança Paulista é campeão Invicto do Campeonato Varzeano da FPF, do Setor 10 (Vila Guilherme – Carandiru) de 1957
O Campeonato Varzeano, válido do Setor 10 (Vila Guilherme – Carandiru) de 1957, organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF) foi uma disputa acirrada do início ao fim. O Doze de Setembro começou liderando, mas depois o CDRVasco da Gama (Vila Guilherme) assumiu a ponta até o Aliança Paulista colar e brigar pelo título até o fim.
No final, o clube lusitano comandos por Jorge Faiad e José Maria dos Anjos superaram o rival e carimbaram o título sem sofrer nenhuma derrota. Abaixo vamos destacar alguns resultados nessa belíssima campanha do Aliança Paulista.
Participaram desse torneio as seguintes agremiações:
Grêmio Dramático Recreativo Vasco da Gama (Vila Guilherme);
Guaracininga Futebol Clube (Vila Guilherme);
Herói Brasil Futebol Clube (Vila Izolina);
Sociedade Esportiva Palmeirinha (Carandiru);
Flor da Espanha Futebol Clube(Carandiru).
No domingo, do dia 07 de julho de 1957, goleou o Herói Brasil FC (Vila Izolina) pelo placar de 7 a 0. Nos Segundos Quadro nova goleada, dessa vez por 8 a 0.
Os gols foram assinalados por Dado, Túlio e Dado, dois gols cada um; e Vermelho um tento. O Aliança Paulista jogou com: Dito; Adriano e Tico; Júlio, Vermelho e Milton; Silvio, João, Túlio, Moraes e Dado. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
No domingo, do dia 21 de julho de 1957, nova goleada. Dessa vez em cima do Guaracininga FC pelo placar de 7 a 3. Nos Segundos Quadro também venceu: 1 a 0. Os gols foram marcados por Túlio, cinco vezes; Silvio e Xim, um gol cada; enquanto Adilson, duas vezes, e Bolinha fizeram os tentos do Guaracininga.
No domingo, do dia 28 de julho de 1957, o Aliança Paulista jogou manteve a invencibilidade ao golear o Brasil FC por 5 a 0. Nos Segundos Quadro goleada de 9 a 2. Os gols foram: Dado, duas vezes; Túlio, Xim e Júlio, um tento cada.
No domingo, do dia 25 de agosto de 1957, num jogão que valia a liderança, na preliminar da Portuguesa x Ipiranga (pelo Campeonato Paulista), o Aliança Paulista venceu o CDRVasco da Gama (Vila Guilherme), por 2 a 1, no Estádio do Canindé.
O árbitro foi Remy Zangrossi, auxiliado por Álvaro André Pestana Teixeira e Bernardino José Valente. Os gols do Aliança Paulista, que alcançou a 7ª partida invicta, foram do destaque do jogo: Anibal, autor dos dois gols.
O Aliança Paulista formou: Dito; Milton e Tico; João, Zé Preto e Júlio; Silvio, Anibal, Túlio, Xim e Dado. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
No domingo, do dia 1º de setembro de 1957, o Aliança Paulista chegou a 8ª partida invicta, ao vencer o Corinthians por 2 a 0. Com isso, assumiu a liderança isolada, uma vez que o CDRVasco da Gama (Vila Guilherme) ficou no empate com o Palmeirinha.
O árbitro foi Mario Fonseca de Oliveira. Os gols foram de Anibal e Tico. O time jogou: Dito; Junqueira e Tico; Vermelho, João, Zé Preto e Milton; Lando, Anibal, Túlio, Júlio e Dado. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
No domingo, do dia 15 de setembro de 1957, pelo returno, o Aliança Paulista voltou a golear o Herói Brasil FC (Vila Izolina) pelo placar de 4 a 0. Nos Segundos Quadro outra goleada: 5 a 0.
Na manhã de domingo, do dia 13 de outubro de 1957, o Aliança Paulista derrotou o Palmeirinha FC por 3 a 0. Com esse resultado se sagrou campeão do Campeonato Varzeano, válido do Setor 10 (Vila Guilherme – Carandiru) de 1957, assegurando o seu lugar no Torneio dos Campeões (batizado como Torneio Mendonça Falcão). Ao todo foram 18 jogos sem sofrer nenhuma derrota!
O árbitro foi Luiz Diepedro. Os três gols foram assinalados pelo craque Anibal. O time jogou: Dito; Junqueira e Tico; João, Zé Preto e Cabeção; Silvio, Xim, Túlio, Anibal e Dado. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
Torneio Mendonça Falcão de 1958
Na sexta-feira dia 7 de fevereiro de 1958, teve início o Torneio Mendonça Falcão (Torneio dos Campeões), organizado pelaFPF (Federação Paulista de Futebol). Os jogos eram em caráter eliminatório. Ou seja: venceu, segue. Perdeu está eliminado.
Pela 1ª fase, em jornada dupla: às 19 horas, entre o Grêmio Esportivo XV de Novembro da Barra Funda5 x 6Associação Atlética Aliança Paulista. Depois, às 21 horas, Chavantes Futebol Clube1 x 2 Grêmio Maranhense. Os jogos foram no Estádio Rodolfo Crespi (propriedade do Clube Atlético Juventus), na da Rua Javari, na Mooca.
O adversário era “osso duro de roer”: tricampeão da Barra Funda e campeão invicto do certame, mas o Aliança Paulista não se intimidou e num jogo de 11 gols, venceu o XV de Novembro da Barra Funda por 6 a 5.
Os gols foram de Túlio e Dado, dois gols; e Moraes e Canhoteiro, um tento cada. O time jogou: Dema; Tico e Milton; Tino, Zé Preto e Júlio; Silvio, Túlio, Canhoteiro, Moraes e Dado. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
Na 2ª fase, na terça-feira, às 21 horas, dia 25 de fevereiro de 1958, no Estádio Rodolfo Crespi (propriedade do Clube Atlético Juventus), o Aliança Paulista enfrentou o Grêmio Maranhense, na da Rua Javari, na Mooca.
E, o Aliança Paulista acabou sofrendo uma goleada totalmente inesperada e acabou dando adeus ao torneio ao perder por 8 a 0. Os gols foram de Neguinho e Acácio, duas vezes cada; Clodo, Ciloca, Cação e Bolinha, um tento cada, para a equipe grená.
Jogou na preliminar entre o São Paulo F.C. (SP) x America F.C. (RJ)
No sábado, do dia 29 de março de 1958, na preliminar da vitória do São Paulo FC sobre o America Football Club (RJ), por 4 a 0, válido pelo Torneio Roberto Gomes Pedroza de 1958, no Estádio do Pacaembu, o Aliança Paulista enfrentou o Sete de Setembro de Água Rasa. A Renda foi de Cr$ 144.045,00, com um Público de 4.337 pagantes.
O Aliança Paulista derrotou pelo Sete de Setembro por 4 a 3. O árbitro foi Walter Marques, auxiliado por Manoel Alvares Sanches Filho e Ubirajara B. de Souza. Os gols foram marcados: Túlio, duas vezes; Dado e Zé Preto, um tento cada. O time formou: Dema; Tico e Tino (Adriano); João, Zé Preto e Milton; Silvio (Canhoteiro), Nelson Dadinho, Paes (Xim), Túlio, Moraes e Dado. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
Jovem promessa se transferiu para o São Paulo F.C.
Em maio de 1958, o São Paulo Futebol Clube contratou uma jovem revelação da Associação Atlética Aliança Paulista. Nelson Cordeiro, o Dadinho, de 17 anos, considerado uma das melhores pontas esquerdas do futebol varzeano. O centroavante, Túlio e o meia Zé Preto também treinaram (teste) no Tricolor Paulista.
Campeonato Varzeano da FPF de 1958
O Campeonato Varzeano, válido do Setor 10 (Vila Guilherme – Carandiru) de 1958, organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF), contou com a presença das seguintes agremiações:
Associação Atlética Vila Izolina (Vila Izolina);
Grêmio Esportivo São Sebastião (Vila Guilherme);
Vila Pizotti Futebol Clube(Vila Guilherme);
Marcilio Franco Futebol Clube;
Sociedade Esportiva Vila Santa Luzia;
Flor da Espanha Futebol Clube(Vila Guilherme).
Pela 1ª rodada, do Aliança Paulista estreou com vitória, no domingo, do dia 17 de agosto de 1958, ao vencer o Flor da Espanha FC por de 4 a 2. Nos Segundos Quadro também triunfou por 4 a 0. Os gols foram de Picete, duas vezes; Cláudio e Túlio, um gol cada.
O time jogou: Dema; Milton e Tico; Anibal, Zé Preto e Júlio; Silvio, Gilberto, Túlio, Cláudio e Picete.
Pela 2ª rodada, do Aliança Paulista, fora de casa, no domingo, do dia 24 de agosto de 1958, acabou derrotado pelo São Sebastião por de 1 a 0, no campo do São Sebastião. O gol foi assinalado pelo meia Carioca.
O Aliança Paulista seguiu somando vitórias: 2 x 0Vila Pizzotti FC (1º/09/58); 5 x 2Vila Izolina (12/10/58); 6 x 0SE Vila Santa Luzia (18/10/58); 2 x 0SE Vila Santa Luzia (30/11/58). Infelizmente, com o fim da temporada de 1958, a partir da temporada de 1959, A Gazeta Esportiva não tem essa sequencia disponibilizada para pesquisa, o que impediu a conclusão desse certame. Em 1990, conquistou o Troféu Atlas.
Algumas Formações:
Time base de 1948:Hugo; Né e Alfredo II; Caldarelli, Luiz e Rodolfo; Saguí, Alfredo I, Leopoldo, Toca e Pinguim. Técnico: Djalma.
Time base de 1949:Hugo (Janela); Rodolfo (Mano) e Nezinho; Moura, Caldarelli e Bororó (Osmar); Pacheco (Saguí), Osvaldinho, Neno, Júlio e Toca (Mau).
Time base de 1952:Mario (Janela); Pox (Ditó ou Rubens) e Rueda Cordeiro (Tico); Paulo (Guerra), Valdemar (Pacheco) e Luiz (Adão); Talarico (Nelson), Zé Mau (Esquerdinha), Fausto (Olavo), Júlio (Geraldo) e Mingo (Pinheiro).
Time base de 1953:Mario (Né ou Baliza); Pox e Tico (Renato); Luiz (Dacio), Paulo (Guerra) e Rubens (Adão); Nelson (Pacheco), Talarico (João), Zé Mau (Olavo), Júlio (Wilson) e Mingo (Milton).
Time base de 1954:Wilson (Mario); Pox (Renato ou Mano) e Rueda (Noilton ou Tico); Paulo (Uberaba), João (Moacir) e Júlio; Pacheco (Dema), Talarico (Osvaldo), Fernando, Gomes (Mozart) e Carneiro (Bororó).
Time base de 1955:Mario (Dema); Renato (Bastião) e Tico; Pox (Jorge), Júlio (João ou Luiz) e Carneiro (Wette); Pacheco (Cordão), Moacir (Pacheco), Fernando (Cabide), Gomes (Talarico ou Teiga) e Mozart (Viana ou Osvaldo). Técnicos: Alfredinho e Osvaldo.
Time base de 1957:Dito (Mario); Adriano (Junqueira) e Tico; Vermelho, João (Zé Preto) e Milton (Cabeção); Silvio (Anibal), Moraes (Xim), Túlio, Olavo (Dado) e Júlio. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
Time base de 1958:Dema; Tico e Milton; Tino, Zé Preto e Júlio; Moraes (Anibal), Silvio (Tala ou Cláudio), Canhoteiro (Nelson Dadinho), Túlio (Gilberto) e Dado (Eden ou Picete). Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
ARTES: escudo e uniforme – Sérgio Mello
FOTOS: A Gazeta Esportiva (SP) – Acervo de Zézinho Barbeiro– blog do clube
FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – Correio Paulistano (SP) – Diário da Noite (SP) – Jornal de Notícias (SP) – Facebook – Site do clube – Edgard Martins
Após ter sido realizado na Argentina (1916) e Uruguai (1917), respectivamente, a 3ª edição do Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1919, aconteceu no Brasil. Na realidade a competição deveria ter acontecido um ano antes, porém devido a epidemia mundial de gripe espanhola adiou em um ano. A doença vitimou mais de 50 milhões de pessoas pelo mundo, só no Brasil matou mais de 35 mil.
Para fazer bonito, o Estádio da Rua Guanabara (atual Estádio das Laranjeiras e de propriedade do Fluminense), foi construído para o torneio, com capacidade para 25 mil torcedores, na época era o maior estádio das Américas. Localizado na Rua Guanabara, atual Rua Pinheiro Machado, no bairro das Laranjeiras, situado na Zona Sul do Rio/RJ.
O torneio contou com a participação de quatro países: Brasil, Argentina, ChileeUruguai. O regulamento simples, todos contra todos e aquele que somasse mais pontos ficaria com o título.
Brasil estreia com goleada
Na tarde de domingo, às 15 horas, do dia 11 de maio de 1919, a Seleção Brasileira não tomou conhecimento e goleou o Chile pelo placar de 6 a 0, no Estádio das Laranjeiras, que estava lotado. Os gols foram assinalados por Haroldo, uma vez; Neco, duas vezes e Arthur Friedenreich, que balançou as redes em três oportunidades.
Seleção Brasileira: Marcos de Mendonça; Píndaro e Bianco; Sérgio Pires, Amílcar e Gallo; Menezes, Neco, Arthur Friedenreich, Haroldo e Arnaldo. Comissão Técnica: Arnaldo da Silveira (capitão), Amílcar, Mário Pollo, Affonso de Castro e Ferreira Vianna Netto.
Chile: Guerrero; Gatica e Poirier; Baez, Baeza e Gonzalez; Fuentes, Dominguez, Francia, Muñoz e Varas.
Segundo jogo e nova vitória
A segunda partida, aconteceu na tarde de domingo,às 15h30min., do dia 18 de maio de 1919, quando o Brasil bateu a Argentina por 3 a 1, novamente com o Estádio das Laranjeiras estava abarrotado. Os gols da partida, foram assinalados por Heitor, Amílcar e Millon para os brasileiros e Carlos Izaguirre fez o de honra para “Los Hermanos”. O árbitro da partida foi o uruguaio A. Minoli.
Seleção Brasileira: Marcos de Mendonça; Píndaro e Bianco; Sérgio Pires, Amílcar e Fortes; Millon, Heitor, Arthur Friedenreich, Neco e Arnaldo. Comissão Técnica: Arnaldo da Silveira (capitão), Amílcar, Mário Pollo, Affonso de Castro e Ferreira Vianna Netto.
Argentina: Isola; Castagnola e Reys; Mattozzi, Uslenghi e Martin; Calomino, Laiolo, Clarke, Izaguirre e Perinetti.
Brasil e Uruguai ficam no empate
Brasileiros e uruguaios venceram os seus dois jogos e se enfrentaram para definir quem ficaria com a taça! De um lado, a Celeste lutando pelo seu 3º título e do outro, a Seleção Canarinho buscando uma inédita conquista.
Na tarde de sábado, às 15h30min., do dia 25 de maio de 1919, bola rolando e o que se viu foi uma partida truncada e muito disputada. Final de jogo e o empate em 2 a 2, no Estádio das Laranjeiras (adivinha? Casa cheia!). O árbitro foi o chileno R. L. Todd.
Nos 18 primeiros minutos houve uma grande superioridade dos uruguaios que abriram dois gols com Isabelino Gradín e H. Scarone. Com o desenrolar da peleja o Brasil conseguiu reequilibrar a partida. Mas foi no segundo tempo, que a Seleção Canarinho voltou com tudo, chegando ao empate com dois gols de Neco.
Seleção Brasileira: Marcos de Mendonça; Píndaro e Bianco; Sérgio Pires, Amílcar e Fortes; Millon, Neco, Arthur Friedenreich, Heitor e Arnaldo. Comissão Técnica: Arnaldo da Silveira (capitão), Amílcar, Mário Pollo, Affonso de Castro e Ferreira Vianna Netto.
Uruguai: Saporiti; Varella e Foglino; Vauzzino, Zibecchi e Nagun; H. Scarone, Carlos Scarone, Carlos, Gradin e Maran.Técnico: Severino Castillo.
Reunião definiu o jogo-extra
Após o resultado, no período da tarde e começo da noite, os Srs. Hector Gomes, presidente da Confederacion Sudamericana, B. Pereyra e R. Mibelli, delegados uruguaios, tiveram uma conferência com a diretoria e membros da comissão terrestre da Confederação Brasileira, tendo ficado resolvido:
a) desempatar o Campeonato Sul- Americano na próxima quinta-feira, 29 do corrente;
b) começar a prova ás 2 horas da tarde em virtude das prorrogações que podem ir até 3 horas, de acordo com o regulamento;
c) propor o Sr. J. Barbera, juiz argentino, para servir no desempate.
Jogo-extra e prorrogação: veio o título inédito para o Brasil
Apesar do Brasil ter um saldo melhor (8 a 3), o regulamento previa nesse caso, um jogo-extra e, se persistisse o empate: prorrogação. Então, na tarde de quinta-feira,às 14 horas, do dia 29 de maio de 1919, Brasil e Uruguai voltaram a campo para definir o campeão.
Após 150 minutos (com direito a duas prorrogações), o Brasil superou o desgaste físico e bateu o Uruguai por 1 a 0, ficando com o inédito título do Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1919.
A partida terminou empatado em 0 a 0. Veio a prorrogação e um novo empate sem ninguém ter balançado as redes. Aí veio a 2ª prorrogação! Não precisa ser um gênio para deduzir o nível absurdo de esgotamento físico e emocional dos dois lados. A partir daí o que restou foi a famosa frase: “Coração na ponta da chuteira”, a Seleção Brasileira foi para cima.
Aos 2 minutos do primeiro tempo da segunda prorrogação saiu o gol do Brasil. Neco avança pelo lado esquerdo e dá excelente lançamento para Arthur Friedenreich, que muito bem colocado, chutou firme a meia-altura, sem chance para o arqueiro uruguaio Cayetano Saporiti, que viu a bola morrer no fundo das redes.
Um baixinho invocado, de pele escura, olhos caros, filho de funcionário público e com mãe negra aproveitou a situação para anotar o gol do título brasileiro: Arthur Friedenreich, nascia ali o 1º herói do futebol brasileiro, para o delírio de 27.500 torcedores presentes no Estádio das Laranjeiras.
Artilharia foi verde e amarela
Os brasileirosArthur Friedenreich e Neco foram os artilheiros do Campeonato Sul-Americano de 1919, com quatro gols cada um. Além da dupla outros quatro brasileiros também deixaram a sua marca na competição: Haroldo, Heitor, Amílcar e Millon, com um gol cada.
Curiosidades pós-jogo
Após o apito final da partida, apesar dos esforços empregados pelos policiais não conseguiram evitar que os torcedores brasileiros invadissem o gramado para carregar nos ombros os jogadores brasileiros pelo inédito título.
A Taça Rio Branco foi oferecida pelo Ministro do Exterior, o Dr. Domício da Gama, fez a entrega ao Dr. Arnaldo Guinle, presidente da Confederação Brasileira de Desportos, uma rica e artística taça destinada ao campeão.
Preços durante a competição: o valor da arquibancada estava 5$000 (cinco mil réis) e a geral 3$000 (três mil réis). A cerveja 1$300 (um mil e trezentos réis); água mineral 1$000 (um mil réis); soda 600 réis e guaraná 800 réis. Os Bondes que levaram a maioria dos torcedores custavam 200 réis.
Tabela dos jogos do Sul-Americano de 1919
1ª Rodada:
Domingo, 11 de maio, às 15 horas
Brasil
6
X
0
Chile
Estádio das Laranjeiras
3ª-feira, 13 de maio (feriado), às 14 horas
Uruguai
3
X
2
Argentina
Estádio das Laranjeiras
2ª Rodada:
Sábado, 17 de maio, às 14 horas
Uruguai
2
X
0
Chile
Estádio das Laranjeiras
Domingo, 18 de maio, às 15h30min.
Brasil
3
X
1
Argentina
Estádio das Laranjeiras
3ª Rodada:
5ª-feira, 22 de maio, às 15h30min.
Argentina
4
X
1
Chile
Estádio das Laranjeiras
Domingo, 25 de maio, às 15h30min.
Brasil
2
X
2
Uruguai
Estádio das Laranjeiras
Jogo-Extra:
5ª-feira, 29 de maio, às 14 horas
Brasil
1
X
0
Uruguai
Estádio das Laranjeiras
BRASIL 1 X 0 URUGUAI
LOCAL
Stadium da Rua Guanabara, no bairro das Laranjeiras, na Zona Sul do Rio/RJ
CARÁTER
Final do Campeonato Sul-Americano de 1919
DATA
Quinta-feira, do dia 29 de maio de 1919
HORÁRIO
14 horas (de Brasília)
RENDA
Não divulgado
PÚBLICO
27.500 pagantes
ÁRBITRO
Juan Pedro Barbera (ARG)
AUXILIARES
Ernesto Matozzi (ARG) e Armindo Castagnola (ARG)
BRASIL
Marcos de Mendonça (Fluminense); Píndaro (Flamengo) e Bianco (Palestra Itália, atual Palmeiras); Sérgio Pires (Paulistano-SP), Amílcar (Corinthians) e Fortes (Fluminense); Millon (Santos), Neco (Corinthians), Friedenreich (Paulistano), Heitor (Palestra Itália-SP) e Arnaldo (Santos). Comissão Técnica: Arnaldo da Silveira (capitão), Amílcar, Mário Pollo, Affonso de Castro e Ferreira Vianna Netto.
URUGUAI
Cayetano Saporiti; Manuel Varela e Alfredo Foglino; Rogelio Naguil, Alfredo Zibechi e José Vanzzino; José Pérez, Héctor Scarone, Angel Romano, Isabelino Gradín e Rodolfo Marán. Técnico: Severino Castillo.
GOL
Arthur Friedenreich, aos 2 minutos (Brasil), no 1º Tempo da segunda prorrogação.
Classificação Final do Sul-Americano 1919
Nº
PAÍSES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
BRASIL
7
4
3
1
–
12
3
9
2º
Uruguai
5
4
2
1
1
7
5
2
3º
Argentina
2
3
1
–
2
7
7
0
4º
Chile
0
3
–
–
3
1
12
–11
Elenco da Seleção Brasileira no Sul-Americano de 1919
ATLETAS
CLUBES
Marcos de Mendonça
Fluminense F.C. (RJ)
Píndaro de Carvalho
C.R. Flamengo (RJ)
Bianco Gambini
S.S. Palestra Itália (SP)
Sérgio Pires
C.A. Paulistano (SP)
Amílcar Barbuy
S.C. Corinthians Paulista (SP)
Fortes Filho
Fluminense F.C. (RJ)
Adolpho Millon
Santos F.C. (SP)
Neco
S.C. Corinthians Paulista (SP)
Arthur Friedenreich
C.A. Paulistano (SP)
Heitor Domingues
S.S. Palestra Itália (SP)
Arnaldo Silveira
Santos F.C. (SP)
Dyonísio
C.A. Ypiranga (SP)
Palamone
A.A. Mackenzie College (SP)
Laís
Fluminense F.C. (RJ)
Picagili
S.S. Palestra Itália (SP)
Martins
São Cristóvão A.C. (RJ)
Carregal
C.R. Flamengo (RJ)
Arlindo
America F.C. (RJ)
Haroldo
Santos F.C. (SP)
Gallo
C.R. Flamengo (RJ)
Luiz Menezes
Botafogo F.C. (RJ)
Junqueira
C.R. Flamengo (RJ)
A Comissão Técnicacomposta por Arnaldo da Silveira (capitão), Amílcar, Mário Pollo, Affonso de Castro e Ferreira Vianna Netto convocaram 22 jogadores, todos o eixo Rio São Paulo: sendo 10 cariocas e 12 paulistas.
O clube mais cedeu jogadores foi o Flamengo com quatro atletas. Depois com três jogadores: Palestra Itália, Santos e Fluminense. Na sequencia, com dois atletas o Paulistano e o Corinthians. Com um jogador, cinco clubes: Botafogo, America, São Cristóvão, Mackenzie College e Ypiranga.
DESENHOS DOS ESCUDOS E UNIFORMES: Sérgio Mello
FOTOS: O Malho (RJ) – Arquivo Nacional – Vida Sportiva (RJ)
FONTES: CBF – Wikipédia – O Malho (RJ) – Vida Sportiva (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – Correio da Manhã (RJ)
Após a separação do estado de Mato Grosso, no dia 1º de janeiro de 1979(quando passou a ter dois estados: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), aconteceu o 1º Campeonato Matogrossense da Primeira Divisão daquele ano.
Nessa divisão a Federação Matogrossense de Futebol (FMF), perdeu duas agremiações importantes: Operário Futebol Clube e o Esporte Clube Comercial, ambos da cidade de Campo Grande (agora capital do novo estado de MS). A partir de agora vamos contar como aconteceu esse Estadual de 1979, que foi o “divisor de águas”, no futebol Matogrossense.
Na segunda-feira, do dia 23 de abril de 1979, ficou decidido, na Federação Matogrossense de Futebol (FMF), que o certame começaria dia 13 de maio, pois o União não aceitou enfrentar o Mixtono dia 5 de maio, data do aniversário de Rondonópolis.
O presidente da FMF, Carlos Orione informou que o Comercial de Poconé não disputaria nenhuma competição na temporada, pois se encontrava sem nenhuma condição (financeira) de retornar ao profissionalismo.
A única novidade no primeiro certame, a ser promovido pela entidade FMF foi o representante do município de Cáceres. Portanto, a FMF confirmou que o Campeonato Estadual da 1ª Divisão seria composto por sete equipes:
Barra do Garças Futebol Clube (Barra do Garças);
Clube Esportivo Operário Várzea-grandense (Várzea Grande);
Clube Esportivo Dom Bosco (Cuiabá);
Estrela D’Oeste Futebol Clube (Cáceres);
Mixto Esporte Clube (Cuiabá);
Palmeiras Esporte Clube (Cuiabá);
União Esporte Clube (Rondonópolis).
O representante de Cáceres foi o Estrela D’Oeste F.C.
Importante fazer um esclarecimento: pesquisando o jornal “O Estado de Mato Grosso (MT)” ficou claro que o representante da cidade de Cáceres no Estadual não foi o Cáceres Esporte Clube, mas sim o Estrela D’Oeste Futebol Clube.
As pistas surgiram antes e depois da participação do time. Cerca de um mês antes da estreia no Campeonato Matogrossense, na matéria acima, o presidente do Cáceres Esporte Clube, Silvio Pinheiro da Silva estava empenhado em mudar o nome do clube para Estrela D’Oeste Futebol Clube.
No decorrer da competição, o jornal “O Estado de Matogrosso” colocava repetidas vezes o nome de Cáceres Esporte Clube, criando a ideia para quem lê que o clube não conseguiu alterar o nome. Mas da matéria sobre a campanha do Mixto (15/09/1979), os dois jogos diante do representante da cidade de Cáceres foi Estrela D’Oeste Futebol Clube(possivelmente os dados foram repassado pelo MIxto).
Tabela definida
O Conselho Arbitralda FMF se reuniu na noite da sexta-feira, do dia 27 de abril de 1979, às 20 horas, com as agremiações, onde foi definido a tabela e regulamento do Campeonato Matogrossense da 1ª Divisão de 1979. A primeira rodada foi definida para começar no domingo, do dia 13 de maio. O campeão do certame regional receberá o Troféu “Frederico Carlos Soares de Campos”, então governador do estado de Mato Grosso.
Uma inovação no Regulamento do certame: “O clube que atuar irregular (jogador com três cartões amarelos ou sem contrato), poderá ser multado em 5 mil cruzeiros, desde que o Tribunal de Justiça Desportiva da FMF venha comprovar a irregularidade”. Alguns jogos foram transmitidos pela TV Centro América.
O Primeiro Turno transcorreu entre o dia 13 de maio a 17 de junho. Foram 38 gols em 21 jogos, o que deu uma média de 1,8 gol por partida. No final, melhor para o União Esporte Clube de Rondonópolis, que terminou na liderança isolada, garantindo o Troféu “Archimedes Pereira Lima” e também um ponto de bonificação para a Fase Final do Estadual. Abaixo, os resultados dos 21 jogos do turno. O atacante do União de Rondonópolis, Gilson Lira foi o artilheiro do turno com 5 gols em seis jogos.
Primeiro Turno
1ª Rodada
Domingo, 13 de maio
16 horas
Palmeiras
1
X
0
Operário-VG
Cuiabá
Domingo, 13 de maio
15h30min.
União
1
X
0
Mixto
Rondonópolis
Domingo, 13 de maio
15h30min.
Barra do Garças
0
X
1
Dom Bosco
Barra do Garças
2ª Rodada
4ª-feira, 16 de maio
21 horas
Dom Bosco
1
X
1
União
Cuiabá
3ª Rodada
Domingo, 20 de maio
15h30min.
Estrela D’Oeste
0
X
0
Palmeiras
Cáceres
Domingo, 20 de maio
15h30min.
Barra do Garças
1
X
1
União
Barra do Garças
4ª Rodada
4ª-feira, 23 de maio
21 horas
Operário-VG
2
X
1
Barra do Garças
Vargem Grande
5ª Rodada
Domingo, 27 de maio
16 horas
Mixto
0
X
0
Palmeiras
Cuiabá
Domingo, 27 de maio
15h30min.
Estrela D’Oeste
2
X
2
Barra do Garças
Cáceres
Domingo, 27 de maio
15h30min.
União
2
X
1
Operário-VG
Rondonópolis
6ª Rodada
4ª-feira, 30 de maio
21 horas
Dom Bosco
0
X
0
Palmeiras
Cuiabá
7ª Rodada
Domingo, 03 de junho
16 horas
Dom Bosco
0
X
0
Operário-VG
Cuiabá
Domingo, 03 de junho
15h30min.
Estrela D’Oeste
1
X
2
União
Cáceres
Domingo, 03 de junho
15h30min.
Barra do Garças
3
X
1
Palmeiras
Barra do Garças
8ª Rodada
4ª-feira, 06 de junho
21 horas
Mixto
3
X
0
Estrela D’Oeste
Cuiabá
9ª Rodada
Domingo, 10 de junho
16 horas
Operário-VG
0
X
0
Estrela D’Oeste
Vargem Grande
Domingo, 10 de junho
15h30min.
Barra do Garças
2
X
1
Mixto
Barra do Garças
Domingo, 10 de junho
15h30min.
União
2
X
0
Palmeiras
Rondonópolis
10ª Rodada
5ª-feira, 14 de junho
16 horas
Mixto
0
X
0
Operário-VG
Cuiabá
5ª-feira, 14 de junho
15h30min.
Estrela D’Oeste
0
X
2
Dom Bosco
Cáceres
11ª Rodada
Domingo, 17 de junho
16 horas
Dom Bosco
2
X
2
Mixto
Cuiabá
Classificação final do Primeiro Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
União
10
6
4
2
–
9
4
5
2º
Dom Bosco
8
6
2
4
–
6
3
3
3º
Barra do Garças
6
6
2
2
2
9
8
1
4º
Mixto
5
6
1
3
2
6
5
1
5º
Operário-VG
5
6
1
3
2
3
4
-1
5º
Palmeiras
5
6
1
3
2
2
5
-3
7º
Estrela D’Oeste
3
6
–
3
3
3
9
-6
Tabela do Returno definido
Na sexta-feira, dia 08 de junho de 1979, às 20 horas, ocorreu a reunião do Conselho Arbitralda FMF juntamente com os representantes dos clubes para definir a tabela do Segundo Turno.
Contudo, a tabela não foi aprovada, pois optaram em aguardar do presidente da FMF, Carlos Orione à Cuiabá, sobretudo no aspecto financeiro. Em razão disso, foi transferido para a sexta-feira, dia 15 de junho de 1979. Com todas as questões pendentes equacionadas foi divulgada a tabela do returno.
Segundo Turno
1ª Rodada
Domingo, 24 de junho
15h30min.
Estrela D’Oeste
1
X
0
Operário-VG *
Cáceres
Domingo, 24 de junho
15h30min.
União
1
X
1
Barra do Garças
Rondonópolis
Domingo, 24 de junho
16 horas
Palmeiras
0
X
5
Mixto
Cuiabá
* Na noite da quinta-feira, do dia 19 de julho de 1979, o Operário-VG ganhou os pontos no Tapetão. Por 5 votos a zero, O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), deu os pontos da partida para o Operário-VG, por considerar que o Cáceres ter cometido irregularidades de dois atletas (Fernando e Marco Antonio) e mais o fato de ter participado com apenas 10 jogadores (registrados na Federação).
2ª Rodada
4ª-feira, 27 de junho
19 horas
Dom Bosco
0
X
0
Barra do Garças
Cuiabá
4ª-feira, 27 de junho
21 horas
Operário-VG
1
X
1
União
Cuiabá
3ª Rodada
Domingo, 1º de julho
15h30min.
Barra do Garças
1
X
1
Estrela D’Oeste
Barra do Garças
Domingo, 1º de julho
15h30min.
União
0
X
0
Dom Bosco
Rondonópolis
Domingo, 1º de julho
15h30min.
Operário-VG
1
X
0
Palmeiras
Cuiabá
4ª Rodada
Domingo, 08 de julho
15h30min.
Barra do Garças
1
X
1
Operário-VG
Barra do Garças
Domingo, 08 de julho
15h30min.
União
2
X
0
Estrela D’Oeste
Rondonópolis
Domingo, 08 de julho
16 horas
Dom Bosco
0
X
1
Mixto
Cuiabá
5ª Rodada
4ª-feira, 11 de julho
19 horas
Palmeiras
2
X
3
Estrela D’Oeste
Cuiabá
4ª-feira, 11 de julho
21 horas
Mixto
4
X
1
Barra do Garças
Cuiabá
6ª Rodada
Domingo, 15 de julho
15 horas
Palmeiras
1
X
4
Barra do Garças
Cuiabá
Domingo, 15 de julho
17 horas
Dom Bosco
2
X
2
Operário-VG
Cuiabá
Domingo, 15 de julho
15 horas
Estrela D’Oeste
1
X
1
Mixto
Cáceres
7ª Rodada
4ª-feira, 18 de julho
21 horas
Palmeiras
0
X
4
Dom Bosco
Cuiabá
8ª Rodada
Domingo, 22 de julho
15 horas
Palmeiras
2
X
2
União
Cuiabá
Domingo, 22 de julho
17 horas
Operário-VG
0
X
1
Mixto
Cuiabá
9ª Rodada
4ª-feira, 25 de julho
19 horas
Dom Bosco
2
X
0
Estrela D’Oeste
Cuiabá
4ª-feira, 25 de julho
21 horas
Mixto
4
X
0
União
Cuiabá
Classificação final do Segundo Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto
11
6
5
1
–
16
2
14
2º
Dom Bosco
7
6
2
3
1
8
3
5
3º
Operário-VG
7
6
2
3
1
6
5
1
4º
Barra do Garças
6
6
1
4
1
8
8
0
5º
União
6
6
1
4
1
6
8
-2
5º
Estrela D’Oeste
4
6
1
2
3
5
9
-4
7º
Palmeiras
1
6
–
1
5
5
19
-14
No final do returno, o Mixto Esporte Clube de Cuiabá, foi o campeão, assegurando um ponto de bonificação para a Fase Final do Estadual. A rodada dupla (na preliminar o Dom Bosco bateu o Cáceres por 2 a 0), o Mixto goleou o União de Rondonópolis pelo placar de 4 a 0, no Estádio Verdão.
O público foi de 4.152 pagantes e uma Renda de Cr$ 112.870,00. O árbitro foi Antônio Ângelo, auxiliado por Armindo Antunes e Oséias Leme Vieira. Os gols foram de Bife, três vezes, e Miro completaram para o Alvinegro da Vargas.
Mixto: Ernane; Luiz Carlos (Jorge Aguiar), Miro, Jorge e Remo; Fabinho, Márcio e Pastoril; Gonçalves, Bife (Hideraldo) e Adilson. Técnico:Milton Buzetto.
União: Rubio; Pindu, Jurandir, Mauro e Nélson; Di Deus, Pintinho e Chundi;Alencar, Gilson Lira (Carlos Eduardo) e Joãozinho. Técnico: China.
Classificação final dos dois Turnos
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto
16
12
6
4
2
22
7
15
2º
União
16
12
5
6
1
15
12
3
3º
Dom Bosco
15
12
4
7
1
14
6
8
4º
Barra do Garças
12
12
3
6
3
17
16
1
4º
Operário-VG
12
12
3
6
3
9
9
0
6º
Estrela D’Oeste
7
12
1
5
6
8
18
-10
7º
Palmeiras
6
12
1
4
7
7
24
-17
Quarta e última Vaga
Como Barra do Garças e Operário-VG terminaram eempatados, no somatório dos dois turnos, foi necessário a realização de um jogo-extra para definir a quarta vaga. No domingo, às 16 horas, do dia 29 de julho de 1979, foi definido em jogo único a última da Quadrangular Final do Campeonato Matogrossense. E, quem ficou com a vaga foi o Operário de Varge Grande que venceu o Barra do Garças, por 1 a 0, no Estádio Verdão, em Cuiabá. O gol da classificação foi assinalado por Marco Aurélio, na primeira etapa.
Quadrangular Final (1º Turno)
1ª Rodada
4ª-feira, 1º de agosto
21 horas
Mixto
1
X
0
União
Cuiabá
2ª Rodada
domingo, 5 de agosto
16 horas
Dom Bosco
2
X
2
Mixto
Cuiabá
domingo, 5 de agosto
16 horas
União
0
X
0
Operário-VG
Rondonópolis
3ª Rodada
4ª-feira, 8 de agosto
21 horas
Dom Bosco
1
X
1
Operário-VG
Cuiabá
4ª Rodada
domingo, 12 de agosto
16 horas
Mixto
1
X
2
Operário-VG
Cuiabá
domingo, 12 de agosto
16 horas
União
2
X
0
Dom Bosco
Rondonópolis
Classificação do Quadrangular final do 1º Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Operário-VG
4
3
1
2
–
3
2
1
2º
União
4
3
1
1
1
2
1
1
3º
Mixto
4
3
1
1
1
4
4
0
4º
Dom Bosco
2
3
–
2
1
3
5
-2
Com os resultados, o Operário de Vargem Grande assegurou o seu lugar na decisão do Estadual de 1979, com o título da Fase Final do Primeiro Turno.
Quadrangular Final (2º Turno)
1ª Rodada
domingo, 19 de agosto
15h30min.
União
0
X
0
Mixto
Rondonópolis
domingo, 19 de agosto
17 horas
Operário-VG
1
X
1
Dom Bosco
Cuiabá
2ª Rodada
4ª-feira, 22 de agosto
21 horas
Operário-VG
3
X
1
União
Cuiabá
3ª Rodada
domingo, 26 de agosto
17 horas
Mixto
3
X
1
Dom Bosco
Cuiabá
4ª Rodada
domingo, 2 de setembro
15 horas
Dom Bosco
5
X
1
União
Cuiabá
domingo, 2 de setembro
17 horas
Operário-VG
1
X
2
Mixto *
Cuiabá
* O árbitro da partida, Olandir Rondon marcou um pênalti (segundo a reportagem do jornal “O Estado de Mato Grosso” foi inexistente) a favor do Operário-VG. A decisão revoltou os jogadores do Mixto que abandonaram o campo. O TJD de FMF após 2 meses definiu multa ao Mixto, sem a perda de pontos.
Classificação do Quadrangular final do 2º Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto
5
3
2
1
–
5
2
3
2º
Dom Bosco
3
3
1
1
1
7
5
2
3º
Operário-VG
3
3
1
1
1
5
4
1
4º
União
1
3
–
1
2
2
8
-6
Após muitas idas e vindas, o TJD da FMF deu ganho de causa para o Operário-VG, porém a punição foi uma multa ao Mixto e não a perda dos pontos. Com isso, foi definido que as duas equipes teriam que jogar para definir o campeão Estadual de 1979. Ficou decidido que a decisão seria numa melhor de 4 pontos, nas datas de 5, 9, 12 e 16 de dezembro.
Classificação do Quadrangular final (dois turnos)
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto
9
6
3
2
1
9
6
3
2º
Operário-VG
7
6
2
3
1
8
6
2
3º
Dom Bosco
5
6
1
3
2
10
10
0
4º
União
5
6
1
2
3
4
9
-5
Empate no primeiro jogo
O 1º jogo da decisão, na quarta-feira, às 21 horas, do dia 5 de dezembro de 1979, teve o árbitro carioca José Aldo Pereira, auxiliado por Benedito Pio dos Santos (MT), na bandeira vermelha, e Airton de Sousa Franco (MT), na bandeira amarela, no Estádio Verdão, em Cuiabá.
No final, Mixto e Operário-VG ficaram no empate em 1 a 1. Os gols saíram na segunda etapa: Bife abriu o placar aos 28 minutos para o Mixto. E no “apagar das luzes”, Cacá deixou tudo igual aos 46 minutos para o “Chicote”.
O jogo foi muito faltoso, com oito cartões amarelos: Arildo, Ernani e Marcinho (Mixto) e Gaguinho, Ernane, Cacá, Joílson e Edval (Operário-VG). E, dois cartões vermelhos: Ernane (Operário-VG) e Marcinho (Mixto). O público foi de 12.019 pagantes, com uma Renda Cr$ 481.790,00. Na Preliminar o Dom Bosco goleou por 6 a 2 a Seleção Matogrossense Juvenil.
Mixto: Ernane; Arildo, Jorge Aguiar, Miro e Remo; Fabinho, Márcio e Udelson; Gonçalves, Bife e Toninho Campos (Adavilson). Técnico: Milton Buzetto.
Operário-VG: Veludo; Gilmar, Edval, Paulino e Joílson; Gaguinho, Tim e Ruiter; Cacá, Ramon e Ernane. Técnico: Zé Maria.
Operário-VG vence e fica a um ponto do título
Infelizmente, o 2º jogo da decisão, no domingo, às 16 horas, do dia 9 de dezembro de 1979, vencida pelo Operário-VG por 2 a 0, diante do Mixto, no Estádio Verdão, em Cuiabá, não foi possível encontrar a ficha-técnica do jogo, uma vez que a página do dia não está disponibilizada no jornal “O Estado de Mato Grosso (MT)”. Com o resultado o Operário-VG chegou aos três pontos e só precisaria de mais um ponto para ficar com o título.
Mixto vence o terceiro jogo e a decisão fica para o último encontro
Na 3ª partida, na quarta-feira, às 21 horas, do dia 12 de dezembro de 1979, o Mixto devolveu a derrota pelo mesmo placar e bateu o Operário-VG por 2 a 0, no Estádio Verdão, em Cuiabá.
O público foi de 14.140 pagantes e uma Renda de Cr$ 579.545,00. O árbitro foi paulista Dulcídio Wanderley Boschilla, auxiliado por Airton de Sousa Franco (MT) e Aramando Camarinha (MT). Os gols foram assinalados por Bife e Adavilson, no segundo tempo. Foram três cartões amarelos: Odenir (Operário-VG) e Luiz Carlos e Udelson (Mixto).
Mixto: Ernane; Luiz Carlos, Jorge Aguiar, Miro e Remo; Fabinho, Márcio e Udelson; Gonçalves, Bife e Adavilson (Toninho Campos). Técnico: Milton Buzetto.
Operário-VG: Veludo; Gilmar, Edval, Paulino e Justino; Joel Diamantino, Tim e Ruiter (Luizinho); Cacá, Ernane (Marco Aurélio) e Odenir. Técnico: Zé Maria.
Como ficou a decisão?
Com esse resultado, as duas equipes estão rigorosamente empatados com três pontos. Com isso, na última partida, quem vencesse ficaria com o título. Em caso de empate, prorrogação de 30 minutos (15 minutos cada tempo) e se persistir a igualdade o campeão será definido na disputa de pênaltis.
Mixto bate o Operário-VG é fica com o título Estadual de 1979
No 4º e último jogo da decisão, no domingo, às 17 horas, do dia 16 de dezembro de 1979, o Mixto derrotou o Operário-VG por 1 a 0, no Estádio Verdão, em Cuiabá. Com esse resultado, o Mixto se sagrou campeão do Campeonato Matogrossense da 1ª Divisão de 1979.
O gol que deu o título saiu aos 32 minutos do segundo tempo, por intermédio do atacante Bife, que terminou o Campeonato Matogrossense como artilheiro isolado com 12 gols. O presidente do Mixto, Lino Miranda pagou o prêmio de 20 mil pela conquista do título.
O jogo foi dos mais nervosos e muitas oportunidades de gols foram perdidas, notadamente por parte do clube varzeagrandense que teve a oportunidade de mostrar novamente a ausência de finalizadores em sua equipe.
O resultado foi justo, já que o alvinegro teve melhor participação que o seu adversário no decorrer do tumultuado Campeonato Matogrossense, competição de alto valor histórico, já que foi o primeiro certame disputado pós-divisão de Mato Grosso (em 11 de outubro de 1977, o então Presidente-General Ernesto Geisel assinou o documento decretando a emancipação político-administrativa do até então Estado de Mato Grosso. Data lembrada por ambos Estados, o feriado de divisão de MT e MS é um marco de independência principalmente da Região Sul em relação a Cuiabá. Em 1º de Janeiro de 1979, a separação foi oficializada).
Após o gol de Bife, a torcida alvinegra iniciou um verdadeiro carnaval nas dependências da praça esportiva e que se prolongou fora do Verdão até às primeiras horas da madrugada da segunda-feira.
Jogos das Finais
4ª-feira, 5 de dezembro
21 horas
Mixto
1
X
1
Operário-VG
Cuiabá
domingo, 9 de dezembro
16 horas
Operário-VG
2
X
0
Mixto
Cuiabá
4ª-feira, 12 de dezembro
21 horas
Mixto
2
X
0
Operário-VG
Cuiabá
domingo, 16 de dezembro
17 horas
Operário-VG
0
X
1
Mixto
Cuiabá
Curiosidades do Estadual de 1979
Os Times base
Barra do Garças: Agnaldo; Cabral (Marrom), Paulo Alves, Nelson e Wilson Soares; Ayres, Almir (Bomba) e Alisson; Ary Paghetti (Careca), Edivan (Polaco ou Deucy) e Carlos (Ricardo). Técnico: Joel Santos
Estrela D’Oeste: Jony (Aguimar); Bota (Décio), Bill, Bideu e Dito (Fernando ou Décio); João Carlos, Hélio e Batista (Marco Antonio); Baianinho (Té ou Canhento), Gérson Lopes (Helinho) e Neca (Claudeci). Técnico: Nivaldo Santana
Dom Bosco: Mão de Onça (Lula); Tuca (Lenine), Altivo (Eden), Walter e Serginho (Amaury); Fidélis, Ismael (Nene) e Lopes (Adilson); Babá, Barga (Bosco) e Juju. Técnico: Décio Leal (Depois Álvaro Scolfaro)
Mixto: Ernani; Luiz Carlos (Arildo), Miro, Jorge Aguiar e Remo (Bauer); Fabinho, Márcio (Osvaldo ou Udelson) e Pastoril (Jonas); Gonçalves (Deucy), Bife (Hideraldo ou Adavilson) e Toninho Campos. Técnico: Hélio Machado (Depois Milton Buzetto)
Operário-VG: Veludo; Zé Maria (Jota Alves), Zé Augusto (Edval), Gaguinho (Joílson) e Justino (Zé Mario); Tim (Mosca), Mario (Joel Diamantino) e China (Marquinhos); Ernane (Polula), Marco Aurélio (Luizinho ou Davi) e Odenir (Bernardo). Técnico: Aristeu Rezende (Depois Alceu Provatti e em seguida Totinha e por fim Zé Maria)
Palmeiras: Washington; Nide (Maurício), Pereira (Avanil), Tadeu e Herivelton; Nunes, Tupã (Leandro) e Pelego; Careca, Jair e Vieira (Wilson). Técnico: Damasceno (depois Ademir Moreira)
União: Almeida (Rubio); Silva (Pindu), Jurandir (Nando), Mauro (Aguiar) e Nélson (Índio); Di Deus (Durcelino), Chundi e Pintinho;Alencar (China), Gilson Lira (Carlos Eduardo) e Luisinho (Joãozinho). Técnico: China
Estádios utilizados
Estádio Engenheiro Lutero Lopes (Rondonópolis)
Estádio José Fragelli, o “Verdão” (Cuiabá)
Estádio Presidente Eurico Gaspar Dutra (Cuiabá)
Estádio Luiz Geraldo da Silva, o “Geraldão” (Cáceres)
Estádio José Valeriano da Costa (Barra do Garças)
Artilheiro, título inédito, premiação e séria lesão
O atacante do Mixto, Bife, foi o artilheiro do Campeonato Matogrossense com 12 gols. O presidente do Mixto, Lino Miranda pagou o prêmio de 20 mil pela conquista do título.
O técnico do Mixto, Milton Buzetto, então com 42 anos, após passagens pelo Juventus/SP (1971-75), Corinthians/SP (1975-76), Guarani/SP (1976-77) e Goiás/GO (1978-79), conquistou o seu 1º título Estadual.
A nota triste da partida foi o ponteiro esquerdo do Mixto, Toninho Campos, que entrou no lugar de Gonçalves, no segundo tempo. Com menos de cinco minutos em campo, teve a infelicidade em um lance casual contra o zagueiro Edval.
Ele avançou pela esquerda, tentou fintar o zagueiro operariano, quando este, na tentativa de lhe tirar a bola, entrou de carrinho e acertou as pernas de Toninho Campos.
Na euforia da vitória, o médico Waldemir Olavarria de Pinho não percebeu a gravidade da contusão do mineiro e o levou para o vestiário onde enfaixou o local atingido.
Como as dores eram insuportáveis, o jogador foi melhor examinado quando se constatou fratura na perna esquerda. A previsão foi de 60 dias (cerca de dois meses) de inatividade.
Classificação Geral do Matogrossense de 1979
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto*
30
22
11
7
4
35
16
19
2º
Operário-VG
22
22
6
10
6
20
19
1
3º
União
21
18
6
8
4
19
21
-2
4º
Dom Bosco
20
18
5
10
3
24
16
8
5º
Barra do Garças
12
12
3
6
3
17
16
1
6º
Estrela D’Oeste
7
12
1
5
6
8
18
-10
7º
Palmeiras
6
12
1
4
7
7
24
-17
*Mixto Esporte Clube Campeão Matogrossense da 1ª Divisão de 1979
FOTO: Acervo de Sérgio Santos
FONTES: O Estado de Mato Grosso (MT) – Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Pernambuco (PE)
No Campeonato Paraense de 1917, o Brasil terminou na 3ª colocação, com 11 pontos. Nos Segundos Quadros a campanha foi ruim, ficando em 5º lugar, com seis pontos.
O Clube do Remo e o Paysandu Sport Club terminaram empatados com 18 pontos. Com isso, foi necessário um jogo-extra para definir o campeão. No domingo, do dia 16 de dezembro de 1917, o Clube do Remo bateu o Paysandu por 3 a 1, conquistando o Pentacampeonato (1913, 1914, 1915, 1916 e 1917).
Na temporada seguinte, aconteceu o 1ºTorneio Initium de 1917, organizado pela Liga Paraense de Sports Terrestres (LPST), no domingo, às 15 horas e 18 minutos, do dia 06 de maio de 1917, no Estádio da Curuzu (propriedade do Paysandu Sport Club), em Belém.
O torneio contou com a participação de sete clubes, todos situados na cidade de Belém (PA):
Brasil Sport Club;
Clube do Remo;
Guarany Football Club;
Panther Football Club;
Paysandu Sport Club;
Fênix Sport Club (o alviverde também chamado de Phenix Sport Club);
União Sportiva.
Regulamento
Os jogos terão a duração de 20 minutos (10 minutos cada tempo, sem descanso. Os times apenas trocarão de lado). Entre o fim de um jogo para o começo do seguinte, apenas um intervalo de 5 minutos. A exceção será a grande final, cujo intervalo será de 15 minutos.
Se a partida terminar empatada, o critério de desempate será o maior número de escanteios. Se o empate persistir, terá prorrogação de forma indeterminada de 10 em 10 minutos até que aconteça um gol ou um escanteio que determine o vencedor. Nenhum team poderá substituir um ou mais jogadores durante toda a disputa do Torneio.
JOGOS
RE
SUL
TA
DOS
ESCANTEIOS
ARBITROS
AUXILIARES
1º
Remo
1
X
1
Paysandu
0 x 1
Carlos Berneaud
Luiz Soares e Arlindo Oliveira
2º
Brasil
4
X
0
Fênix
1 x 0
Galdino Araújo
Dulcídio Barata e Armando Bemfica
3º
Panther
0
X
1
União
0 x 0
Abel de Barros
Raymundo Barreiros e Carlos Ferreira Lopes
4º
Guarany
1
X
3
Paysandu
0 x 6
Carlos Berneaud
Luiz Soares e Arlindo Oliveira
5º
Brasil
1
X
0
União
0 x 0
Abel de Barros
Dulcídio Barata e Armando Bemfica
6º
Paysandu
1
X
0
Brasil
2 x 2
Galdino Araújo
Raymundo Barreiros e Carlos Ferreira Lopes
Na estreia, Paysandu bate o Remo
No jogo de abertura, às 15h18min., o Paysandu eliminou o Clube do Remo. Após empate em 1 a 1, o Papão Bicolor venceu por 1 escanteio a 0. Logo aos três minutos, após passe de Astrogildo, Aguiar chutou cruzado para abrir o placar para o Paysandu. Aos 11 minutos, Americo centrou na área para Ludgards que acertou um belo chute para deixar tudo igual.
Na etapa final, Aurélio investe absolutamente sobre Armindo que prepara para devolver a bola. Na eminencia de perder a jogada, o zagueiro remista acaba jogando a bola para escanteio, que acabou dando a vitória ao Paysandu.
Clube do Remo: Archimedes; Armindo e Lulu; Coronel, Tobias e Carlito; Ludgards, Djalma, Cicero, Balcia e Americo.
Paysandu: João; Genaro e Corrêa; Guimarães, Suisso e Joaquim; Astrogildo, Aurélio, Aguiar, Dorinho e Arthur.
Brasil goleia Fênix
No segundo jogo, às 15h46min., o Brasil começou com o pé direito, ao golear o Fênix pelo placar de 4 a 0. Os gols foram de Xeréo aos 5 minutos, Froylan aos 9 minutos. Na etapa final, João aos 14 minutos. Um minuto depois o Brasil obteve um escanteio aumentando a vantagem. Aos 20minutos, novamente João fez o quarto e último gol do Brasil.
Brasil: Cícero Câmara; Mamede e Cazuza; Serrão, Flávio e Pellado; Bernardino Braga, Aranha, Xaréo, João e Froylan Barata.
Fênix: Floriano; Coelho e Gomes; Casimiro, Furtado e Raymundo; Martiniano, Ondiva, Dedé (Cap.), Amorim e Euclydes. Reservas: Gregório, Bahia e Henrique.
União vence Panther
No terceiro jogo, às 16h12min., o União Sportiva bateu o Panther Club, pelo marcador de 1 a 0. Numa partida equilibrada do início ao fim, as defesas levaram a melhor sobre os atacantes. O único gol, saiu na segunda etapa, aos 5 minutos.
Panther Club: A. Santos; Crispim e Wandick; Onias, Xavier e Tiburcio; Cassiano, Pau, Armando, Enéas e Rocha.
União Sportiva: Roberto; Três e Euzébio; Clodoaldo, Pedro e Lamparina; Parimé, Alfredo, Joia, Ninito e Coelho. Reservas: Elderico Andrade, Henrique, Anisio, Antônio e Jacques.
Paysandu vence de virada e avança
A definição do último semifinalista, às 16h39min., o Paysandu levou a melhor sobre o Guarany, vencendo pelo placar de 3 a 1. Logo no começo, o Guarany abriu o placar, após o zagueiro Suisso cometer um pênalti. Brito bateu e fez!
Após cobrança de escanteio, Dorinho testou para deixar tudo igual. Aos seis minutos, Astrogildo fez o tento da virada do Paysandu. Na etapa final, aos seis minutos, Arthur assinalou o terceiro gol.
Guarany: Julio; Thompson e Careca; Eugenio, Manoel e Arthur; Brito, Joaquim, Guarany, Nelson e Ladeira.
Paysandu: João; Genaro e Corrêa; Guimarães, Suisso e Joaquim; Astrogildo, Aurélio, Aguiar, Dorinho e Arthur.
Brasil vence está na final
No 1º jogo da Semifinal, às 17h05min., O Brasil Sport derrotou o União Sportiva pelo placar mínimo (1 a 0), e avançou para a grande final. O único gol saiu ainda na etapa inicial, aos 10 minutos por intermédio de Aranha. Na segunda etapa, nada aconteceu que modificasse o placar.
Brasil: Cícero Câmara; Mamede e Cazuza; Serrão, Flávio e Pellado; Bernardino Braga, Aranha, Xaréo, João e Froylan Barata.
União Sportiva: Roberto; Três e Euzébio; Clodoaldo, Pedro e Lamparina; Parimé, Alfredo, Joia, Ninito e Coelho. Reservas: Elderico Andrade, Henrique, Anisio, Antônio e Jacques.
Paysandu derrota o Brasil e fica com o título do 1º Torneio Initium
Na decisão, que começou às 17h36min., o Paysandu suou, mas bateu o Brasil Sport pelo placar de 1 a 0, conquistando o título do Torneio Initium da LPST de 1917.
Aos 2 minutos da etapa inicial, Suisso intercepta a bola lança para Astrogildo que centrou na área. O zagueiro Mamede na tentativa de cortar a jogada acaba cometendo pênalti. Arthur cobrou firme para abrir o placar para o Papão Bicolor.
Apesar de ter criado boas chances de empatar, a pontaria deu a desejar para a equipe aurinegra. No segundo tempo, Arthur chegou a marcar o gol, mas a arbitragem marcou impedimento de Astrogildo, que participara da jogada.
Paysandu: João; Genaro e Corrêa; Guimarães, Suisso e Joaquim; Astrogildo, Aurélio, Aguiar, Dorinho e Arthur.
Brasil: Cícero Câmara; Mamede e Cazuza; Serrão, Flávio e Pellado; Bernardino Braga, Aranha, Xaréo, João e Froylan Barata.
No Campeonato Paraense de 1916, o Brasil fez uma bela campanha, com vitórias marcantes, como diante do Guarany pelo placar de 5 a 2, no domingo, do dia 14 de maio de 1916.
Chegou no último jogo, com a “faca e o queijo na mão” para ficar com o título, no domingo, do dia 26 de novembro de 1916, quando enfrentou o Panther-Club, precisando de um simples empate para se sagrar campeão.
A tabela de classificação mostrava que o Brasil e o Remo dividiam a liderança com 12 pontos, porém o clube remista já tinha feito a sua partida final, enquanto o Brasil teria mais uma partida e com um mero empate ficaria com o título.
Infelizmente, não encontrei o resultado desse jogo entre o Brasil e o Panther-Club. O que sabemos é que o título de 1916 consta com o Clube do Remo. Como teve o desfecho essa competição, segue um mistério. Nos Segundos Quadros, o Clube do Remo (15 pontos) também ficou com o título, enquanto Panther-Club e Brasil dividiram a 2ª colocação com oito pontos.
O Torneio Magalhães Pinto, foi realizado entre os dias 3 a 6 de fevereiro de 1966 (quinta-feira a domingo). A competição contou com a participação do Atlético Mineiro, Cruzeiro, Flamengo e a Seleção da U.R.S.S. (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), que fez uma excursão pelo continente sul-americano, visando a preparação para a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra.
O América Mineiro tentou participar, mas…
Um fato curioso, foi que o América Mineiro tentou participar do quadrangular. Para isso tentou junto a Federação Mineira de Futebol (FMF), transferir o seu jogo da Campeonato Mineiro referente ao ano de 1965, do dia 05 de fevereiro de 1966, diante do Valeriodoce para outra data.
Inclusive, o clube enviou o representante o Sr. Lauro Gentil para uma reunião na sede da CBD (Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF), terça-feira, às 19h30min., do dia 19 de janeiro de 1966. Apesar do esforço do Coelho, a resposta definitiva foi de que seria impossível a sua inclusão no quadrangular.
A Seleção Uruguaia foi cogitada a disputar
Sem cobrar cota, revertendo a arrecadação das partidas em benefício das vítimas das enchentes no Rio, a Seleção do Uruguai veio ao Brasil a fim de excursionar para realizar vários amistosos. Com isso foi cogitado a sua entrada no Torneio Magalhães Pinto de 1966, o que elevaria o número para cinco equipes. Porém, no final a Celeste não participou.
Os soviéticos livres, leves e soltos em Belo Horizonte
Na noite de terça-feira, do dia 1º de fevereiro de 1966, os jogadores do selecionado soviético saíram do Brasil Palace Hotel, onde estavam hospedados em Belo Horizonte/MG, informando que “iriam numa recepção”.
No entanto, foi descoberto, que na realidade os russos foram no Cine Art-Palace, assistir a um filme de strip-tease, chamado: “Noites Quentes do Oriente” (filme italiano, que revela a vida noturna em países orientais), que é impróprio para menores de 18 anos.
Cruzeiro e URSS estreiam com goleada e decidem o título
O Torneio Magalhães Pinto, teve a sua jornada dupla, na quinta-feira, do dia 03 de fevereiro de 1966. A diretoria do Cruzeiro que havia prometido um “bicho” de Cr$ 200 mil para cada jogador em caso de vitória, pelo visto motivou os jogadores.
Após um primeiro tempo equilibrado, com empate em dois gols, o Cruzeiro voltou para a etapa final e goleou o Flamengo pelo placar de 6 a 2, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CRUZEIRO E.C. (MG) 6 X 2 C.R. FLAMENGO (RJ)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Torneio Magalhães Pinto de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 03 de fevereiro de 1966
HORÁRIO
21 horas e 15 minutos (de Brasília)
RENDA
Cr$ 74.470.000,00 (setenta e quatro milhões e quatrocentos e setenta mil cruzeiros)
PÚBLICO
36.121 pagantes
ÁRBITRO
Joaquim Gonçalves (CBD)
AUXILIARES
Juan de La Passion Artês (FMF) e José Teixeira dos Santos (FMF)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, William (Celton), Vavá e Neco; Wilson Piazza e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (Natal), Tostão, Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
FLAMENGO
Valdomiro; Murilo, Ditão (Jayme Valente), Luís Carlos e Paulo Henrique; Carlinhos e Jarbas (Mansilha); Neves, César Lemos (Aírton), Silva Batuta e Rodrigues (Osmar). Técnico: Armando Renganeschi.
GOLS
Silva Batuta aos 20 e 27 minutos (Flamengo); Dirceu Lopes aos 24 minutos (Cruzeiro); Tostão aos 37 minutos (Cruzeiro), no 1º Tempo. Wilson Piazza, de pênalti, aos 18 minutos (Cruzeiro); Tostão aos 22 e 41 minutos (Cruzeiro); Marco Antônio aos 29 minutos (Cruzeiro), no 2º Tempo.
Na partida de fundo, a diretoria bem que tentou motivar seus jogadores com a promessa de pagar Cr$ 200 mil pela vitória diante do selecionado soviético e mais Cr$ 300 mil pelo título.
Porém, o que se viu foi um Atlético Mineiro ser goleado pela União Soviética pelo placar de 6 a 1, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte/MG. Após um primeiro tempo com cinco tentos a zero, os russos retornaram num ritmo menor assegurando o direito de decidir o título contra o Cruzeiro.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 1 X 6 SELEÇÃO DA U.R.S.S.
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Torneio Magalhães Pinto de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 03 de fevereiro de 1966
HORÁRIO
19 horas e 15 minutos (de Brasília)
RENDA
Cr$ 74.470.000,00 (setenta e quatro milhões e quatrocentos e setenta mil cruzeiros)
PÚBLICO
36.121 pagantes
ÁRBITRO
Armando Marques (CBD/RJ)
AUXILIARES
Doraci Jerônimo (FMF) e José Alberto (FMF)
ATLÉTICO-MG
Osias; Canindé, Zé Borges (Vander), Bueno e Dawson; Aírton e Bougleux; Buião (Ronaldo), Toninho, Noventa e Ronaldo. Técnico: Paulo Amaral
URSS
Kavazashivilli; Ponomaryov, Shesternyov, Afonin e Danilov; Malafeev (Voronin) e Jussanov (Biba); Chislenko, Slava Metreveli, Kopaev (Serebrianikov) e Meshki (Jmelnitski). Técnico: Nikolay Morozov
GOLS
Kopaev a 1 e aos 16 minutos (URSS); Jussanov aos 4 minutos (URSS); Chislenko aos 19 minutos (URSS); Meshki aos 26 minutos (URSS), no 1º Tempo. Kopaev aos 12 minutos (URSS); Toninho aos 15 minutos (Atlético-MG), no 2º Tempo.
A jornada dupla, de o Torneio Magalhães Pinto de 1966, no domingo, do dia 06 de fevereiro de 1966, começou com a disputa do 3º lugar, entre Flamengo e Atlético Mineiro, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
No final, melhor para o Rubro-negro carioca que bateu o Galo pelo placar de 1 a 0, ficando com a 3ª colocação do torneio.
O primeiro tempo, foi fraco, com o Atlético um pouco melhor. No segundo tempo, com a entrada de Aírton na vaga de Carlinhos Violino, o Flamengo melhorou e dominou o jogo. Após perder uma série de gols, aos 37 minutos, saiu o gol.
Aírton dominou a bola na intermediária adversária e passou a César Lemos, na entrada da área. O ponta-de-lança deu um drible de corpo em Vander e, já com Luisinho batido, chutou rasteiro. A bola bateu no pé da trave e sobrou limpa para Neves que tocou alto para o gol, antes de entrar a bola resvalou na cabeça de Aírton, mas o árbitro assinalou o tento para Neves.
O Galo ainda tentou o empate, mas o rubro-negro por pouco não ampliou o marcador. Fim de jogo e o Flamengo ficou com a terceira colocação, enquanto o Atlético terminou na 4ª posição.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 0 X 1 C.R. FLAMENGO (RJ)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Disputa do 3º lugar do Torneio Magalhães Pinto de 1966
DATA
Domingo, do dia 06 de fevereiro de 1966
HORÁRIO
15 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 104.704.000,00 (cento e quatro milhões e setecentos e quatro mil cruzeiros)
PÚBLICO
52.422 pagantes
ÁRBITRO
Joaquim Gonçalves (CBD)
AUXILIARES
Luís Pereira (FMF) e José Teixeira (FMF)
ATLÉTICO-MG
Luisinho; Canindé, Vander, Bueno e Dawson; Aírton e Bougleux; Ronaldo, Toninho, Noventa (Henrique Frade e depois Paulista) e Noêmio (Pio). Técnico: Paulo Amaral
FLAMENGO
Valdomiro (Franz); Leon, Luís Carlos, Jayme Valente e Paulo Henrique; Carlinhos (Aírton) e Jarbas; Neves, César Lemos, Silva Batuta e Rodrigues. Técnico: Armando Renganeschi.
GOL
Neves aos 37 minutos (Flamengo), no 2º Tempo.
Na partida de fundo, foi definido o grande campeão do Torneio Magalhães Pinto de 1966. E a Seleção da União Soviética bateu o Cruzeiro pelo placar de 1 a 0, e ficou com o título, na tarde de domingo, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
O gol da partida saiu aos 5 minutos da etapa final. O tento foi marcado pelo veterano atacante soviético Ivanov, que, mesmo sem condições físicas, encheu o pé numa bola que lhe foi passada por Banishevski, com o goleiro fora do gol, viu a bola morrer no fundo das redes.
A URSS ganhou cota de 24 mil dólares pelas duas exibições, correndo por conta da FMF (Federação Mineira de Futebol), as despesas com estadia, alimentação e, inclusive, diversões (cinema).
CRUZEIRO E.C. (MG) 0 X 1 SELEÇÃO DA U.R.S.S.
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Final do Torneio Magalhães Pinto de 1966
DATA
Domingo, do dia 06 de fevereiro de 1966
HORÁRIO
17 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 104.404.000,00 (cento e quatro milhões e quatrocentos e quatro mil cruzeiros)
PÚBLICO
52.432 pagantes
ÁRBITRO
Armando Marques (CBD/RJ)
AUXILIARES
Juan de La Passion Artês (FMF) e Doraci Gerônimo (FMF)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, William, Vavá e Neco; Wilson Piazza e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (Natal), Tostão, Marco Antônio (João José) e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
URSS
Lev Yashin, ‘Aranha Negra’; Ponomaryov, Shesternyov, Afonin e Guetmanov; Voronin e Jusainov (Serebrianikov); Slava Metreveli (Chislenko), Ivanov (Biba), Banishevskiy e Meshki (Kopaiev). Técnico: Nikolay Morozov
GOL
Ivanov aos 5 minutos (URSS), no 2º Tempo.
FOTOS: Estado de Minas (MG) – Acervo de Cláudio Aldecir – Revista Cruzeiro – Acervo pessoal