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Escudo raro de 1956: Clube Atlético Operário – Mafra (SC)

Por Sérgio Mello

Clube Atlético Operário é uma agremiação da cidade de Mafra (SC). Fundado 12 de Maio de 1897, como clube social (Clube Zeppelin) , ou seja, Sociedade Esportiva e Recreativa dos Operários Mafrenses (SEROM). Vinte e três anos depois mudou o nome: Em 12 de outubro de 1920, passou a se chamar: Clube Atlético Operário.

A sua Sede ficava Largo Lauro Müller (atual: Praça Lauro Müller), entre as ruas Felipe Schmidt, Ten. Ary Rauen, Comerciante Jamal Matar e Av. Pref. Frederico Heyse – Centro – Mafra (SC).

O Largo Lauro Müller de Mafra, em Santa Catarina, foi transformado em Praça Lauro Müller pela Lei Ordinária nº 54, de 5 de dezembro de 1949. A sua Praça de Esportes ficava situado na Rua Pedra Amarela, s/n, no Jardim Moinho, em Mafra (SC).

Nestes anos de glória, este clube tem muito, o que comemorar no futebol catarinense e no planalto norte, onde sempre foi uma força e até hoje é muito respeitado, quantos jogadores, que marcaram época neste clube, desfilaram seu futebol no estádio Alfredo Herbst, o popular Pedra Amarela.

Há de destacar o centroavante Chiquinho, entrou para a história do Operário, como principal artilheiro do Campeonato Catarinense de 1978, depois foi contratado pelo Figueirense de Florianópolis.

Nos áureos tempos dos anos 60, envergavam a camisa operariana com muito brilho, o zagueiro Tutão, fez tanto pelo futebol mafrense, que tem ginásio, que leva seu nome no alto de Mafra, além de Nego Tião, centroavante DilceuRexGuimarãesFubáLisandro o xerife e Mano, entre outros.

Nos anos 70, há de enaltecer, Tutinho, Nelinho, Airton Torto, Camiseta, Geada, Nereu Tatara, Nereu Baum, os laterais João Stock e Mario Bartnack, no meio de campo XepaBrandeburgo, o zagueiro Henrique a maioria deles citados, já faleceram, mas marcaram seu nome no glorioso Operário.

Nos anos 90 o Operário disputou a 2ª divisão de profissionais, época que o clube começou a ser administrado pela Sociedade Esportiva e Recreativa Operários Mafrenses (Zeppelin). A maioria dos jogadores eram prata da casa, Tarcísio, Hilário, Abel, Partala, Partalinha, Silvio Lanski, Mineiro, Odir, Edson Eckel, Dejair, Loriel, Miguelzinho e Marcelo.

Escudo raro da década de 60

Hoje o Operário continua no auge do profissionalismo, devido à paixão de Edmar Heiler por este clube, onde depois de vários anos, voltamos ao cenário catarinense. No ano de 1999 ressurgiu na Série C, fazendo uma ótima campanha, ficando entre os semifinalistas, fez jogos memoráveis contra Guarani de Palhoça e XV de Outubro de Indaial. No ano de 2015 o Operário comprou a vaga do Canoinhas Atlético Clube e ressurgiu na Série B do Catarinense.

ESTÁDIO

estádio Alfredo Herbst o popular Pedra Amarela, terreno doado pela família Herbst, recebeu jogos memoráveis, os famosos Peri-Ope, o clássico das multidões, onde até hoje é lembrado, por quem teve o privilégio de assistir estes confrontos, parava a cidade de Mafra aos domingos a certeza de jogos emocionantes, muitas vezes acabava em pancadaria.

HISTÓRIA DESTE CLÁSSICO

Tantas histórias marcaram este clássico Peri-Ope, em campo jogadores que marcaram seus nomes no futebol mafrense, muitos deles já não estão mais em nossos meios. Em 1961 neste clássico houve até trocas de tiros entre um policial e um jogador do Peri. Estava 1 a 0 no primeiro tempo para o Peri, quando o juiz marcou um pênalti. Aí o Jogador Kid do Peri, chamou o juiz de ladrão e foi expulso. Até a polícia precisou ser chamada para que o jogador deixasse o campo pelo lado da torcida do Operário.

O estádio estava cheio. Na sequência o jogador ainda agrediu um policial que disparou dois tiros, que por sorte não acertou ninguém. O jogador saiu correndo em ziguezague. Em seguida dois policiais pegaram o jogador que ainda acertou um soco em um deles. A partida virou uma confusão. Na época não existia cartão amarelo nem vermelho. O Juiz acabou tendo que chamar o Exército para terminar com a pancadaria e a partida terminou ali mesmo.

Equipe Juvenil do C.A. Operário de 1975

PROFISSIONAL

Clube Atlético Operário foi profissionalizado em 1977, sendo incluído no Campeonato Catarinense de profissional, recebendo equipes de ponta de Santa Catarina, Figueirense, Avaí, Joinville, Comerciário (hoje Criciúma)Chapecoense, entre outras, apresentando uma boa campanha.

Em 1978 passou a disputar as finais do campeonato catarinense, após sagrar-se campeão de sua chave e encerrou sua participação dentre os primeiros colocados.

TÍTULOS

Tem quatro títulos da Liga Esportiva Catarinense do Campeonato Regional da Zona Norte, em 1947/48/56 e 1962.

ILUMINAÇÃO

Uma das maiores aspirações do torcedor mafrense, foi realizado em maio de 1980, com a inauguração do sistema de inauguração do estádio Alfredo Herbst, foi uma festa que ficou marcada no esporte, com a participação de várias autoridades políticas.

Dentre as autoridades destacamos o governador do estado, Jorge Konder Bornhauser o prefeito mafrense Plácido Gaissler, que muito lutou para realizar este sonho da iluminação no estádio.

Time posado da década de 60.

MAIOR PÚBLICO

Foi o maior público registrado até hoje no estádio Alfredo Herbst, estava totalmente tomado, faltava lugares para acomodar a fanática torcida operariana, mais de 3 mil torcedores fizeram parte desta festa de inauguração da iluminação.

Na ocasião o Mafra Atlético Clube, que passou a denominar-se, esta agremiação em 21 de setembro de 1979, enfrentou o Joinville Esporte Clube, pelo Campeonato Catarinense da divisão especial, naquela época não existia segunda divisão.

Com nomes consagrados na equipe do MAC, o goleiro Roberto, o meio campista Luiz Everton, os atacantes Chiquinho e Mauricio, apontou o empate em 00 a 00, contra a consagrada equipe do JEC, comandado pelo técnico Velha, o goleiro Borrachinha o meio campista Nardela e o atacante Zé Carlos Paulista.

FAMÍLIAS MARCANTES

Quantas famílias marcaram seu nome na história do Operário, onde destacamos, Herbst, Pigatto, Mann, Oscar Scholze, Abelardo Luiz de Oliveira, Weinschutz, Álvaro Weber, Cavalheiro, Arthur Sallai, Tadeu Munhoz, Boetcher e Heiler, entre tantas outras que de alguma forma, contribuíram e estão contribuindo, para com esta agremiação, que é a paixão do torcedor mafrense.

ARTE: Desenhos dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

COLABOROU: Cícero Alves Urbanski

FONTES & FOTOS: Página do Facebook “C.A. Operário Mafrense” – Blog Camisa 10 – Click Rio Mafra – Página do clube no Facebook – Página do Instagram “Torcida Fanáticos do Glorioso

Escudo de 1932: Caxias Futebol Clube – Joinville (SC)

Por Sérgio Mello

O Caxias Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Joinville (SC). A Sede e o Estádio Ernesto Schlemm Sobrinho, o “Ernestão” (capacidade para 5 mil pessoas) estão localizados na Rua Coronel Francisco Gomes, nº 1.000, no Bairro Bucarein, em Joinville (SC). A sua mascote é o Pingüim.

O “Gualicho Alvinegro” foi Fundado na terça-feira, do dia 12 de Outubro de 1920, por vários simpatizantes de um esporte que então ainda dava seus primeiros passos na Manchester Catarinense. Vários clubes se iniciavam na nova arte, sendo o mais proeminente o América Futebol Clube, fundado seis anos antes.

Entre os pequenos de então se encontravam o Vampiro e o Teutônia. Seus adeptos resolveram juntar forças para fundar uma agremiação maior. Reunidos na propriedade dos Marquardt, na esquina das ruas São Pedro (atual Ministro Calógeras) e São Paulo, Antônio Vian, Armandos Paul, Edgar Schneider, Felipe Zattar, Genoviano Rodrigues, Jaser Vieira, Joaquim das Neves, João Lorenzi, Osvaldo Marquardt, Paulo Kock e Rigoletto Conti fizeram surgir o Caxias Futebol Clube, nome dado em homenagem ao Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro.

As cores escolhidas foram o branco do Teutônia e o preto do Vampiro. Surgia assim um adversário à altura do alvirrubro. Seu 1º presidente foi Osvaldo Marquardt. O primeiro prélio registrado entre aqueles que se tornariam os maiores rivais do futebol joinvilense se deu no campo do América, então situado na Rua do Mercado (atual Av. Procópio Gomes), esquina com a atual Rua Padre Kolb, onde hoje está o SENAI.

Foi disputado no domingo, do dia 6 de março de 1921, como parte das festas pelo 70º aniversário da cidade. E o alvinegro ganhou por 2 a 1. Marcaram Afonso Kruger e Waldemar Moreira para o Caxias, descontando Alfredinho Zattar para o América. O time do primeiro clássico foi: Paschoa, Camarão, Braga, Mané Gaspar, Paulo Koch, Joaquim da Neves, Carlos Butschardt, Afonso Kruger, Carlos Lopes, Candinho e Waldemar Moreira.

Abaixo um breve resumo da história do clube entre as década de 30 a 50:

No domingo, do dia 16 de Abril de 1933, o Caxias inaugurava seu Estádio. Depois de ocupar o antigo campo do Vampiro (que ficava na atual Rua Orestes Guimarães, onde hoje se encontra a Fiação Joinvilense) e um terreno emprestado, na Rua Imaruhy (atual Henrique Meyer, onde hoje está o Hotel Tannenhoff), o Caxias resolveu investir na aquisição de uma área própria.

O local escolhido foi o terreno onde até hoje está o seu estádio, na Rua Coronel Francisco Gomes. Pertencia a Ernesto Schlemm Sobrinho, que o vendeu em condições extremamente favoráveis. O pagamento foi concluído somente em 1947.

A partida inaugural, foi contra o Coritiba (clube que aniversaria no mesmo dia do Caxias), com vitória alvinegra por 3 a 1. O 1º gol dessa peleja foi assinalada pelo atacante caxiense, Bananeiro.

ANOS 30

A década de 30 foi uma época conturbada para o futebol catarinense. A Federação Catarinense de Desportos (FCD – nome da LSCDT a partir de 1927) sofria forte oposição por não estar conseguindo organizar as competições no estado. Em várias edições do torneio estadual não houve participação de equipes do interior e em outras ocorreram muitos protestos por favorecimento aos times de Florianópolis.

Assim outras associações de clubes foram formadas no Estado. A ACD, Associação Catarinense de Desportos, reunia os clubes do norte do Estado. Filiou-se à CBD (Confederação Brasileira de Desportos), credenciando-se a ser o representante catarinense no futebol brasileiro. O mesmo não ocorria com a FCD, que então não estava filiada à CBD. Comprovando a tese da representatividade da ACD, no Campeonato Brasileiro de Seleções o Estado de Santa Catarina foi representado por uma seleção formada apenas por jogadores de clubes filiados a essa Associação.

No Campeonato promovido pela ACD o Caxias foi o campeão, ficando o América com o segundo posto. A formação do alvinegro Campeão Estadual de 1935 era a seguinte: Otávio, Lauro, Reco, Onça, Emílio, Boca, Meyer, Marinheiro, Raul Schmidlin, Ata e Parucker.

Na década de 30 o Caxias dominou amplamente a cena no futebol de Joinville, conquistando todos os títulos da cidade de 1935 a 1939. No Estadual, foi Vice-campeão em 1937 (perdeu a final para o Figueirense por 2 a 1) e terceiro colocado em 1938 e 1939.

Foi marcada para o Caxias pelos Vice-campeonatos. Em 1941 perdeu a final para o Figueirense por 3 a 0. Em 1945 venceu o Avaí por 2 a 0 em Joinville. No jogo de volta a equipe azurra da capital venceu por 7 a 2 no tempo normal e por 2 a 0 na prorrogação.

Caxias Futebol Clube campeão Estadual de 1929

ANOS 40 & 50

No campeonato citadino, levantou os títulos de 1940, 1941, 1944,1945 e 1946. Além de não ganhar o campeonato da cidade desde 1946, o Caxias assistiu o arqui-rival ganhar dois títulos estaduais na década anterior. Os anos 50 começaram mantendo o que se desenhara em 1947 e 1948: o América foi o Campeão Estadual de 1951 e 1952, depois de ter ganhado os títulos citadinos.

Era preciso fazer alguma coisa. E a diretoria do Alvinegro montou um time invejável para o campeonato de 1953. Trouxe, entre outros, o consagrado Teixeirinha. Considerado o melhor jogador catarinense da época, Nildo Teixeira de Melo, o Teixeirinha, havia jogado em grandes clubes do futebol brasileiro, onde consolidou sua fama de grande craque barriga-verde.

Vice-campeão estadual de 1952 no Carlos Renaux de Brusque, chegou ao Caxias como a grande esperança de quebrar a hegemonia do América. E não decepcionou, sendo o grande nome do Caxias na temporada. Porém no último jogo do campeonato da cidade o Caxias precisava ganhar do América para levantar o título.

Quase conseguiu. Com um gol de Renê em completo impedimento, validado pelo árbitro Arthur Lange, ex-jogador do Caxias, o América chegou ao tri-campeonato. O estadual foi ganho pelo Carlos Renaux, com o rubro de Joinville ficando em segundo.

Para 1954 o Caxias juntou um elenco que acabou se transformando naquele que muitos consideram o melhor time do futebol catarinense de todos os tempos. Foi campeão invicto da cidade, com uma campanha incrível: 13 jogos (12 vitórias e 1 empate), marcando 39 gols e sofrendo apenas 8.

Vencida a competição doméstica, era preciso encarar o desafio de ganhar o Estadual, depois de quase 20 anos. A campanha foi igualmente impressionante:

Quartas de finais

Baependy 2 x 4 Caxias

Caxias 10 x 0 Baependy 

Semifinais

Caxias 2 x 1 Carlos Renaux

Carlos Renaux 1 x 2 Caxias 

Finais

Caxias 6 x 3 Ferroviário

Ferroviário 2 x 2 Caxias

Caxias 7 x 0 Ferroviário 

O time base tinha: Puccini; Hélio e Ivo Meyer; Joel, Gungadin e Arno Hoppe; Euzébio, Didi, Juarez, Periquito e Vi.

O atacante Juarez foi o artilheiro do certame, com uma marca estupenda: 18 gols em 7 jogos. Juntamente com Vi (Leôncio Vieira, filho do legendário Cilo, campeão estadual em 1929) saiu do Caxias para jogar por muitos anos no Grêmio de Foolball Portoalegrense.

Ambos vestiram a camisa da Seleção Brasileira em torneios sul-americanos. Foram escolhidos pela torcida gremista para a o “Grêmio de todos os tempos”. Uma curiosidade: o Grêmio os queria imediatamente após o término do campeonato catarinense.

Estavam com as passagens marcadas para ir diretamente de Florianópolis para a capital gaúcha. Depois da goleada no jogo final, a torcida exigiu sua presença para a comemoração do título e ambos vieram a Joinville antes de embarcar para terras gaúchas.

ARTE: desenhos do escudo, uniforme e mascote – Sérgio Mello

FOTO:Acervo de Adalberto Klüser (papel timbrado)

FONTES: Site do clube- Blog Caxienses Fanáticos – Página do clube no Facebook

Amistoso Nacional de 1985: S.E.R. Santa Cruz, de Concórdia (SC) 0 X 7 Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense (RS)

Por Sérgio Mello

A delegação do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense seguiu para Concórdia, às 13 horas, na terça-feira, do dia 30 de abril de 1985, em ônibus especial, num percurso de 441 km, com chegada na cidade por volta das 19h30min., do mesmo dia.

O técnico Rubens Minelli confirmou o time que treinou no coletivo na segunda-feira (29/04): “É o que temos de melhor no momento“. O Grêmio começa uma nova fase, reconhece. Uma etapa de jogos amistosos e treinos que deverão organizar o time para o Campeonato Gaúcho.

Porém, ele alerta: “Não podemos nos esquecer das excursões. Bons resultados nelas trazem vantagens ao clube, pois poderão ser marcadas novas viagens em outros anos”, revelou Minelli.

Aliás, o Grêmio embarca sexta-feira (03/05) para a primeira delas, com dois jogos marcados contra a Seleção do Peru e outros a serem confirmados. Muitos vão depender destes dois primeiros.

Para Renato Portaluppi, esse amistoso tem um sabor especial. Começam a falar em novas convocações para a Seleção Brasileira, e ele não perde a esperança: “Eu jogo sempre, é bom para mostrar as nossas condições“, diz.

Foto: Página no Facebook “História do Futebol de Santa Catarina”

No dia seguinte, feriado do “Dia do Trabalhador”, na tarde da quarta-feira, do dia 1º de maio de 1985, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense enfrentou a modesta Sociedade Esportiva e Recreativa Santa Cruz, no Estádio Domingos Machado de Lima (Capacidade para 5 mil pessoas), na Rua Dr. Maruri, nº 14, no Centro de Concórdia/SC.

No final, o Tricolor Gaúcho não encontrou dificuldades para golear o seu oponente pelo placar de 7 a 0. Os gols da partida foram assinalados por Caio Júnior e Osvaldo, com dois tentos cada; Renato Portaluppi, Cléber Gaúcho e Paulo César Magalhães, com um gol cada.

Palco do jogo: Estádio Municipal Domingos Machado de Lima, em Concórdia/SC

ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

FOTOS: Página no Facebook “História do Futebol de Santa Catarina” – Acervo do Tripadvisor

FONTES: Grêmiopedia – O Pioneiro (RS)

Foto rara, de 1958: Seleção Catarinense Universitária

O Campeonato Brasileiro de Seleções Universitárias era uma tradição nas décadas de 50 e 60. A foto (abaixo) registra a Seleção Catarinense (FCDU – Federação Catarinense do Desporto Universitário) antes de jogo no estádio Adolfo Konder, em Florianópolis, em 1958.

O começo do desporto universitário no Brasil

Numa época de Glenn Miller, II guerra mundial e cultura da borracha, o Brasil ainda possuía muito do período dos barões do café, seus latifúndios e suas políticas intervencionistas na realidade nacional.

O esporte era algo deixado para poucos que ousavam se lançar em sonhos amadores, pelo simples prazer de tornar real do desejo de ver o Brasil ganhar alguma medalha olímpica, ou até mesmo (quem sabe?) uma copa do mundo de futebol. Tempos difíceis, doces tempos…

Em agosto de 1938, ocorreu a I Olimpíada Universitária Brasileira, na cidade de São Paulo. O evento contou com a participação de estudantes universitários cariocas, mineiros e paulistas, representando uma região de grande industrialização e forte poder político, onde se concentrava, também, a maior parte da população brasileira da época.

Esse é primeiro informe sobre a prática oficial de esportes no espaço universitário brasileiro, noticiado pela imprensa. Considerando-se a evolução do esporte no meio universitário neste período, os representantes de diversos estados da federação interessados no assunto apresentaram, no Congresso Nacional de Estudantes ocorrido na cidade do Rio de Janeiro, uma moção que teve aprovação unânime e que pode ser lida na sua íntegra, no box ao lado.

Corria, neste momento, o mês de agosto de 1939 e muito se trabalhou pelo esporte universitário nos elegantes salões do Hotel Suisso, localizado no mais carioca dos bairros, o da Glória.

EM PÉ (esquerda para a direita): Cláudio, não identificado, Torrado, Laudares, Élcio e Aníbal Gomes;
 
AGACHADOS (esquerda para a direita): Alberto, Toinho, Amante, Wirna e Erasmo.

Um pouco depois, precisamente a 28 de setembro de 1939, no Palácio dos Campos Elísios, em São Paulo, acontece o I Congresso Brasileiro de Desporto Universitário, patrocinado pelo Presidente da República e presidido pelo Interventor Federal do Estado.

O Congresso ficou reunido até o dia 04 de outubro do mesmo ano e efetivou, entre outras providências, a aprovação dos estatutos da entidade, o pedido de reconhecimento da entidade pelo governo federal, realizando ainda a eleição da diretoria para o biênio1940/42. Estiveram presentes a este congresso representações do Distrito Federal (Cidade do Rio de Janeiro), São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Estado do Rio e Bahia.

FOTO: Acervo ‘Foto Anacleto/ND’

FONTES: Federação Catarinense do Desporto Universitáriosite ndmais.com.br

Liga Joinvilense de Desportos – Joinville (SC), existiu entre 1942 a 1955.

A LJD – Liga Joinvilense de Desportos (atual “Liga Joinvilense de Futebol”) é a entidade máxima da cidade de Joinville, localizado na região norte do estado de Santa Catarina.

Com uma população de 604.708 habitantes, segundo o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2021, Joinville está a 180 km da capital Florianópolis.   

Breve história

Após um torneio realizado no campo do Cruzeiro, o senhor Alfredo Gresser reuniu alguns presidentes de clubes em sua residência e propôs uma nova reunião na sede do América Futebol Clube para criação de uma liga de futebol na cidade.

Seleção de Joinville que enfrentou amistosamente o Sport Recife/PE, e acabou derrotado por 5 a 3, no dia 25 de janeiro de 1942

A reunião aconteceu na quinta-feira, do dia 8 de agosto de 1935, porém, nada ficou decidido. Foi então marcado um novo encontro entre os dirigentes, no mesmo local, para na terça-feira, do dia 20 de agosto de 1935. Nascia assim a Associação Catarinense de Desportes (ACD). Empossando assim, a primeira diretoria, constituída por:

Presidente – Alfredo Gresser;

Vice-presidente – Salvador Soares;

Secretário geral – Frederico Schwarts;

1º secretário – Avelino P. R. Da Silva;

Dito – Alcino Maia;

Tesoureiro – Wlaislau Wittitz;

Dito – Oscar Fischer.

Após a reunião, a nova Liga começou a organizar a sua 1ª competição: o Torneio Início. Ele foi disputado no domingo, do dia 1º de setembro de 1935, com 6 equipes: Caxias, América, Cruzeiro, G.E. Joinville, Glória e São Luiz. O Caxias foi o campeão desse torneio.

Sucedendo o Torneio Início, aconteceram as disputas do primeiro campeonato organizado pela ACD, com a taça transitória. Esse troféu levava o mesmo nome da outra disputa nos campeonatos estaduais de 1927 até 1930 pela FCD (Federação Catarinense de Desportos) e que ficou em poder do Avaí.

Com uma boa equipe, o Caxias foi campeão estadual, pela ACD, enquanto o Figuerense ficou com o titulo pela FCD. É importante informar que em 1935, a ACD, que estava filiada a Federação Brasileira de Sports tinha relevância estadual e não meramente municipal.

ACD foi uma entidade paralela a FCD entre 1935 e 1936 tendo inclusive representado Santa Catarina no Campeonato Brasileiro de 1935. No fim de 1936, houve a pacificação e a ACD passou a ser subordinada a FCD.

A estreia do Caxias na competição, aconteceu contra o Glória, de quem ganhou por 2 a 1. Em jogo disputado no domingo, do dia 27 de outubro de 1935, o Caxias derrotou o São Luiz por 2 a 0 e confirmou o seu primeiro título pela ACD.

Entidade altera a nomenclatura duas vezes num espaço de uma década

Na quarta-feira, do dia 13 de maio de 1942, a Associação Catarinense de Desportes (ACD) muda o nome para LJD (Liga Joinvilense de Desportos). Treze anos depois, nova mudança: na quinta-feira, do dia 10 de novembro de 1955, passou a se chamar: LJF (Liga Joinvilense de Futebol), que permanece até os dias atuais. A sua Sede atual fica localizado na Rua Nove de Março, nº 337/Salas 301 e 302, no Centro de Joinville/SC.

Colaborou: Cicero Urbanski Alves

FOTO: Sport Illustrado (RJ)

FONTES: Rsssf Brasil – Liga Joinvilense de Futebol

Seleção Mineira, com jogadores juiz-foranos, eliminou Santa Carina, no Brasileiro de 1960

A foto dessa postagem contém uma curiosidade interessante. A Seleção Mineira de futebol em 1960, foi representada pelos jogadores da Seleção da Liga de Juiz de Fora para a disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de Football. O Jornal dos Sports fez uma nota sobre tal fato:

O Selecionado Mineiro, constituído dos cracks da Liga de Juiz de Fora, estará amanhã (segunda-feira, do dia 11 de janeiro de 1960) realizado um bom ‘test’ de suas possibilidades para intervir no Campeonato Brasileiro, dando combate à representação do Social, na cidade mineira de Santos Dumont. Os socialistas possuem um bom quadro e poderão opor série resistência, aos comandados de Soares Pais. Este, por sua vez, deverá experimentar a formação ideal do Scratch, para ver como se porta, na contenda”.

Selecionado Mineiro, fora de casa, surpreendem Catarinenses

EM PÉ (esquerda para a direita): Soares Pais (técnico), Klebis (América, de Barbacena), Faninho (Tupi, de Juiz de Fora), Aderbal (Olimpic, de Barbacena), Hélio (Tupinambás, de Juiz de Fora), Djalma (Sport, de Juiz de Fora) e Professor Ítalo (Preparador Físico).
AGACHADOS (esquerda para a direita): Odir (Sport, de Juiz de Fora), França (Tupi, de Juiz de Fora), Celinho (América, de Barbacena), Mauro, Jorge Onça (Tupi, de Juiz de Fora) e Toledo (Tupi, de Juiz de Fora).

Pelo Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, na tarde de domingo, do dia 17 de janeiro de 1960, a Seleção Mineira fez bonito, e venceu a Seleção de Santa Catarina pelo placar de 1 a 0, no Estádio Adolfo Konder, em Florianópolis/SC.

Com o estádio superlotado, a renda girou em torno de 600 mil cruzeiros. O árbitro foi o carioca Alberto da Gama Malcher, da Federação Metropolitana de Football (FMF), teve um bom desempenho.

O placar só não foi maior, em virtude de duas chances de “ouro” desperdiçadas pelos atacantes Mauro e Célio, principalmente o segundo, que já havia batido, inclusive, o goleiro Gianetti e chutou a bola pela linha de fundo.

O único gol da partida, aconteceu aos 4 minutos da fase complementar, por intermédio de Jorge Guimarães, aproveitando passe magnifico de Mauro. As seleções formaram com os seguintes atletas:

Santa Catarina – Gainetti; Roberto (Marreco), Ivo e Antoninho; Zilton e Nelinho; Galego, Valério, Idésio, Teixeirinha e Almerindo.

Minas Gerais – Hélio; Klebis, Djalma e Aderbal; Francinha e Faninho; Odir, Mauro, Celinho, Jorge Guimarães e Toledinho. Técnico: Soares Pais.   

Após estar perdendo por dois gols, Mineiros reagem e a arrancam a classificação

O jogo de volta, aconteceu na tarde de domingo, do dia 24 de janeiro de 1960, quando após estar atrás do placar por dois a zero, o Scratch Mineiro empatou em 2 a 2 com a Seleção de Santa Catarina, realizado no Estádio José Procópio Teixeira (propriedade do Sport Club), em Juiz de Fora/MG.

Com o resultado, os mineiros representados pelos atletas juiz-foranos conquistaram a classificação para a fase seguinte do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1960.

O árbitro foi o carioca Alberto da Gama Malcher, da Federação Metropolitana de Football (FMF), que teve excelente atuação. A Renda foi boa, somando 780 mil cruzeiros.

Logo aos 7 minutos, Galego apanhou a bola pela direita e centrou, entrando o centroavante Idézio, para marcar gol de abertura de contagem para os catarinenses. E assim, terminou o primeiro tempo.

Na etapa final, aos 3 minutos, Galego lançou em profundidade para Almerindo, que passou por dois marcadores e soltou uma bomba, ampliando o marcador para os catarinenses.

Quando parecia perdido, os Mineiros diminuíram aos 19 minutos. Toledinho recebeu pela esquerda, fugiu para a linha de fundo e deu recuado para Ipojucan, que na corrida, marcou o gol.

Nove minutos depois, veio o empate. Uma hábil manobra do ataque mineiro, feira por Celinho, e Ipojucan, que recebeu no bico da área e fuzilou, sem chances para o arqueiro catarinense Gianetti.

Minas Gerais – Hélio; Klebis, Djalma e Aderbal; Francinha e Faninho; Odir, Mauro (Ipojucan), Celinho, Jorge Guimarães e Toledinho. Técnico: Soares Pais

Santa Catarina – Gainetti; Nelinho, Ivo e Antoninho; Valério e Zilton; Roberto, Galego, Teixeirinha, Idézio, e Almeirindo.


FOTO: Acervo de José Leôncio Carvalho

FONTE: Jornal dos Sports

Clube Náutico Riachuelo – Florianópolis (SC): ajudou a fundar o Avaí Futebol Clube, em 1923

O Clube Náutico Riachuelo (CNR) é uma agremiação da cidade de Florianópolis (SC). Sua Sede está localizada na Rua Antônio Pereira Oliveira Neto (Parque Náutico Walter Lange), s/n – Garagem 1 (próximo da Ponte Colombo Salles), no Centro de Florianópolis.

Fundado na sexta-feira, do dia 11 de junho de 1915, por militares da marinha, que desejavam ver a implantação no estado, o remo, onde se tornou o pioneiro. O seu nome foi uma homenagem a “Batalha Naval do Riachuelo, ocorrido em 11 de junho de 1865”, evento histórico da Guerra do Paraguai.

As cores escolhidas: azul celeste e branco. Em 1936, o timoneiro Décio Couto se torna o 1º catarinense a disputar os Jogos Olímpicos em Berlim, na Alemanha nazista.

Riachuelo ajudou a fundar Federação Catharinense de Remo

Na quinta-feira, do dia 23 de janeiro de 1919, foi Fundado, em Florianópolis, a Federação Catharinense de Remo (FCR), tendo como membros fundadores o Clube Náutico Riachuelo, Clube Náutico Francisco Martinelli, Clube de Regatas Florianópolis (Aldo Luz).

A sua 1ª diretoria foi composta por: João Pedro de Oliveira Carvalho (Presidente, então Prefeito de Florianópolis); Sr. Lauro Linhares (vice-presidente), Celso de Almeida Coelho (secretário) e Paschoal Simone (tesoureiro).

O Clube Náutico Riachuelo foi o 1º campeão Estadual de Remo, e, no total 23 títulos: 1918, 1923, 1930, 1934, 1936, 1938, 1939, 1947, 1965, 1966, 1967, 1968, 1972, 1973, 1974, 1976, 1977, 1978, 1979, 1980, 1981, 2021 e 2022.

Alguns dirigentes fundam o Avaí Futebol Clube

No sábado, do dia 1º de setembro de 1923, alguns dirigentes do clube, também adeptos do futebol que iniciava como a principal modalidade oficial catarinense, resolveram criar uma equipe denominado Avahy Foot-Ball Club (atual: Avaí Futebol Clube), sendo o seu nome também dado em homenagem à memorável “Batalha do Avaí, ocorrido no Paraguai, em 11 de dezembro de 1868”. As cores seguiram as mesmas: Alviceleste.

A 1ª partida oficial realizada pelo Avaí teve atletas vestindo a camisa do Clube Náutico Riachuelo. Em 1964, o Riachuelo participou do Campeonato Amadores da Grande Florianópolis. A partir daí cada agremiação seguiu caminhos distintos! O Riachuelo seguiu no remo, enquanto o Avaí trilhou no futebol bretão até os dias atuais.  

Colaborou: Laércio Becker

FONTES: Wikipédia – site do Riachuelo – site do Avaí FC – Livro “Desde Jutaí e Juruá – Uma História Centenária”, da autora Denise Becker – Federação de Remo do Estado de Santa Catarina (Feresc) – O Estado de Florianópolis (SC)

Inédito!! Grêmio Esportivo 14 de Julho – Xanxerê (SC): Disputou o Estadual de 1964

O Grêmio Esportivo14 de Julho foi uma agremiação do município de Xanxerê (com uma população de 50.309 habitantes, segundo o censo do IBGE/2017) que fica a 508 km da capital de Florianópolis, no estado de Santa Catarina. Anteriormente, Xanxerê era um Distrito da cidade de Chapecó, até ser emancipado no sábado, do dia 27 de Fevereiro de 1954.  

O “Áureo-anil Xanxerense” foi Fundado em 1959, com o nome de Grêmio Esportivo Renner pelo Sr. Olavo Meyer. O 1º Presidente foi o Sr. Nilo Munareti. Na gestão de Olavo Mayer mudou o nome para Grêmio Esportivo 14 de julho.

A equipe mandava os seus jogos no Estádio Olavo Meyer, localizado entre as ruas Itá e Carlos Antoniole, no bairro dos Esportes, em Xanxerê. Atualmente, o estádio foi demolido e no seu lugar foi erguido o Ginásio Ivo Sguissardi.

Presidido pelo Dr. Almiro de Miranda, a Liga Esportiva Chapecoense (LEC), de Chapecó, se filiou a Federação Catarinense de Futebol (FCF), em Março de 1961. As equipes que faziam parte da LEC: Atlético Chapecó, Independente, Grêmio Comercial, Guaicará, Diadema (Xaxim) e 14 de Julho (Xanxerê).

Posteriormente se filiou à Liga Esportiva Oeste Catarinense (LEOC). A partir de 1966, o Grêmio Esportivo 14 de julho se filiou à Liga Esportiva Xanxerense (LEX).

Campeonato Catarinense, da Zona 4 de 1964

Em 1964, o 14 de Julho, de Xanxerê disputou a Zona 4, do Campeonato Catarinense, juntamente com mais 11 equipes: Associação Atlética Videirense (Videira), Associação Imaribo (Tangará), Atlético Chapecó (Chapecó), Cruzeiro Atlético Clube (Joaçaba), Esporte Clube Alvorada (Videira), Esporte Clube Hervalense (Herval d’Oeste), Esporte Clube Torino (Tangará), Grêmio Caçadorense (Caçador), Grêmio Esportivo Comercial (Joaçaba), Sociedade Esportiva e Recreativa Sadia (Concórdia) e Vasco da Gama Futebol Clube (Caçador).

A “estreia“, na tarde de domingo, do dia 15 de Março de 1964,no Estádio Municipal de Caçador, o 14 de Julho acabou não comparecendo e perdendo por W.O. para o Vasco da Gama.

Então, uma semana depois, jogando no seu Estádio (Olavo Meyer), o 14 de Julho venceu a Associação Imaribo (Tangará). Novamente nos seus domínios, na tarde de domingo, do dia 29 de Março de 1964, o 14 de Julho foi derrotado pelo Atlético Chapecó (Chapecó).  

Pela 4ª rodada, no domingo, do dia 05 de Abril de 1964, o 14 de Julho foi até Videira e venceu Esporte Clube Alvorada por 2 a 0, no Estádio Municipal Luiz Leoni. Na 5ª rodada, no domingo, do dia 12 de Abril de 1964, o 14 de Julho perdeu para o Grêmio Caçadorense, pelo placar de 2 a 0, no Estádio Municipal Caçador.

Válido pela 6ª rodada, na tarde de domingo, do dia 19 de Abril de 1964, o 14 de Julho voltar a jogar no Estádio Olavo Meyer, em Xanxerê. No entanto, a Associação Atlética Videirense (Videira), não tomou conhecimento e goleou pelo placar de 5 a 2.  

Na 7ª rodada, na tarde de domingo, do dia 03 de Maio de 1964, o 14 de Julho venceu o Esporte Clube Torino (Tangará), no Estádio Olavo Meyer, em Xanxerê. Não foi encontrado o resultado da 8ª rodada, na tarde de domingo, do dia 10 de Maio de 1964, entre o 14 de Julho e Cruzeiro Atlético Clube (Joaçaba), no Estádio Olavo Meyer, em Xanxerê.

Pela 9ª rodada, na tarde de domingo, do dia 24 de Maio de 1964, o 14 de Julho foi até Concórdia e foi batido pela Sociedade Esportiva e Recreativa Sadia por 1 a 0. Na 10ª rodada, na tarde de domingo, do dia 31 de Maio de 1964, no Estádio Olavo Meyer, em Xanxerê, o 14 de Julho perdeu para o Grêmio Esportivo Comercial (Joaçaba), por 3 a 1.

Na 11ª rodada, na tarde de domingo, do dia 07 de Junho de 1964, em Joaçaba, o 14 de Julho arrancou importante vitória sobre o Esporte Clube Hervalense (Herval d’Oeste), pelo placar de 1 a 0.

As rodadas 12ª (na tarde de domingo, do dia 14 de Junho de 1964, em Xanxerê, entre o 14 de Julho e Vasco da Gama Futebol Clube, de Caçador) e a 13ª (na tarde de domingo, do dia 21 de Junho de 1964, entre o 14 de Julho e Associação Imaribo, do Distrito de Monte Carlo, de Tangará) não encontramos os resultados.

A partida da 14ª rodada, na tarde de domingo, do dia 12 de Julho de 1964, em Xanxerê, o 14 de Julho e Atlético Chapecó, foi adiado. Pela 15ª rodada, na tarde de domingo, do dia 24 de Maio de 1964, o 14 de Julho e o Esporte Clube Hervalense (Herval d’Oeste), empataram em 1 a 1, em Xanxerê.  

Na 16ª rodada, na tarde de domingo, do dia 19 de Julho de 1964, o 14 de Julho bateuo Grêmio Caçadorense (Caçador), pelo placar de 3 a 0, no Estádio Olavo Meyer, em Xanxerê.

Pela 17ª rodada, na tarde de domingo, do dia 26 de Julho de 1964, o 14 de Julho voltoua ser goleado pela Associação Atlética Videirense, pelo placar de 5 a 1, no Estádio Luiz Leoni, em Videira.

A 18ª rodada, na tarde de domingo, do dia 02 de Agosto de 1964, em Xanxerê, a partida entre o 14 de Julho ea Sociedade Esportiva e Recreativa Sadia foi adiada. Pela 19ª rodada, na tarde de domingo, do dia 09 de Agosto de 1964, o 14 de Julho foi até Tangará e perdeu para o Esporte Clube Torino, por 4 a 3.

Na 20ª rodada, na tarde de domingo, do dia 23 de Agosto de 1964, em Xanxerê, o 14 de Julho venceu o Esporte Clube Alvorada (Videira), por 2 a 0. Pela 21ª rodada, na tarde de domingo, do dia 06 de Setembro de 1964, o Grêmio Esportivo Comercial derrotou o 14 de Julho por 2 a 0, no Estádio Municipal Oscar Rodrigues da Nova, em Joaçaba. Não foi encontrado o resultado da 22ª rodada, na tarde de domingo, do dia 20 de Setembro de 1964, entre Cruzeiro Atlético Clube e 14 de Julho, no Estádio Municipal Oscar Rodrigues da Nova, em Joaçaba.

Classificação final, da 4ª Zona do Campeonato Catarinense de 1964

CLUBESPONTOS GANHOS
Caçadorense33
Atlético Chapecó32
SER Sadia31
Comercial30
Cruzeiro29
Vasco da Gama28
Hervalense21
14 de Julho20
Videirense20
10ºTorino14
11ºAlvorada13
12ºImaribo11

* Avançaram para a fase seguinte, os cinco primeiros colocados

Foto rara de 1967 – Time juvenil do 14 de Julho de Xanxerê, no Estádio Olavo Mayer (no fundo aparece o Jockey Clube Xanxerense)

Em 1968, A. C Chapecó na Divisão Especial

A Federação Catarinense de Futebol, informou mudanças profundas no sistema de disputas do campeonato estadual de profissionais. Foi criada uma divisão especial, reunindo 22 clubes catarinenses, sendo 14 do litoral e centro e oito do oeste catarinense. Entre os representantes oestinos da divisão especial estão Chapecó, 14 de Julho de Xanxerê, Cruzeiro e Comercial de Joaçaba e outro de Caçador, Videira e Concórdia.

Clube se fundiu ao Sete de Setembro em 1985

O Grêmio Esportivo 14 de Julho existiu até 1985, quando se fundiu ao Clube Sete de Setembro, também de Xanxerê (fundado no dia 07 de setembro de 1958), dando origem o “Sede Campestre 14 de Julho do Clube Cultural Recreativo e Esportivo 7 de Setembro“.

Atualmente, o Clube hoje possui duas sedes, a social localizada na Rua Celistre de Campos, 68 , centro e a sede campestre localizada na rua Dirceu Giordani Bairro Jardim Tarumã, em Xanxerê.

Trabalho de pesquisa: Sérgio Mello, Cícero Urbanski e Adalberto Klüser

FOTO: Acervo de Jorge Migliorini

FONTES: Wikipédia – O Estado de Florianópolis (SC) – Jornal Folha d’Oeste Esportiva (SC) – A Nação (SC) – site do Clube 7 Xanxerê