O Alecrim Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Natal (RN). A sua Sede fica localizada na Rua dos Caicós (antiga Avenida Sete), nº 1.722, no bairro Alecrim, em Natal/RN.
História
Fundado no domingo, do dia 15 de agosto de 1915, por um grupo de rapazes formado por Lauro Medeiros, Pedro Dantas, Cel. Solon Andrade, José Firmino, Lauro Medeiros, Humberto Medeiros, Gentil de Oliveira, José Tinoco, João Café Filho, Juvenal Pimentel e Miguel Firmino.
O local da fundação foi o sítio Vila Maria, pertencente a Cândido Medeiros, na atual Rua General Fonseca e Silva, próximo da atual Igreja São Pedro em Natal/RN, no então longínquo bairro do Alecrim (na época o bairro era considerado zona rural de Natal-RN). Lauro Cândido de Medeiros foi o 1º presidente.
A ideia inicial que motivou a fundação do clube esmeraldino tinha como objetivo principal ajudar de forma filantrópica as crianças pobres do bairro que lhe deu origem. Com efeito, o clube esmeraldino fundou e manteve uma escola noturna para essas crianças.
Dessa forma o Alecrim atendia a um apelo de uma campanha nacional patrocinada pelo Presidente da República do Brasil Venceslau Brás, que tinha como objetivo erradicar o analfabetismo no país.
No início o time era formado por negros e índios
Além do mais, na época, jogadores e torcedores de ABC e América de Natal faziam parte da elite da cidade, enquanto o Alecrim FC era composto basicamente por negros e descendentes de índios(moradores do bairro), o que os expunham a todo tipo de preconceito, que aliás, era muito comum no início do desenvolvimento do esporte bretão em nosso país.
O Vingador
O Alecrim nos anos 60 era chamado de “o vingador” do futebol do Rio Grande do Norte, pois os times de outros estados quando vinham a Natal ganhavam de ABC e América de Natal e perdiam para o esquadrão esmeraldino.
Exemplo de força do clube verde nesta década foi o caso do Rampla Júnior do Uruguai que numa excursão ao Brasil estava invicto: 0 a 0 com o Americano (RJ); 2 a 1 no Democrata de Governador Valadares (MG); 2 a 0 no Fortaleza (CE); 1 a 1 com o Treze (PB); 2 a 2 com o Náutico de Recife; vindo a perder finalmente para o Alecrim por 1 a0 com gol do artilheiro Rui.
Único Presidente da República a jogar num clube de futebol
O Alecrim é o único clube da história do futebol brasileiro que teve um (futuro) presidente da república jogando em suas fileiras. Trata-se de João Café Filho, 18º presidente do Brasil(1954-1955). Café Filho foi goleiro titular da onzena “periquito” em 1918 e 1919.
Mané Garrincha
O Alecrim teve a honra de ter contado com Garrincha por uma partida, foi no dia 4 de fevereiro de 1968, no estádio Juvenal Lamartine. O craque das “pernas tortas”, usou a camisa 7 do Alecrim num amistoso contra o Sport de Recife, que venceu por 1 a 0, gol de Duda.
Com público de mais de 6 mil pagantes, e renda de Cr$ 21.980,00, o Alecrim formou com: Augusto; Pirangi, Gaspar, Cândido e Luizinho; Estorlando e João Paulo; Garrincha (Zezé), Icário, Capiba (Elson) e Burunga.
O rubro-negro pernambucano jogou com: Delcio; Baixa, Bibiu, Ticarlos e Altair; Valter e Soares; Bife, Cici, Duda (autor do gol) e Canhoto. Nesse amistoso, o Sport lançou, para testes, os jogadores Garcia (pertencente ao Riachuelo de Natal) e Evaldo (pertencente ao América de Natal).
Augusto; Pirangi, Gaspar, Cândido e Luizinho; Estorlando e João Paulo; Garrincha (Zezé), Icário, Capiba (Elson) e Burunga
Grandes personagens
Os grandes dirigentes, baluartes e abnegados da história do Alecrim foram: Bastos Santana, Severino Lopes, Lauro Cândido de Medeiros, Humberto Medeiros, Cel. Veiga, Cel. Pedro Selva, Silvio Tavares, Clóvis Motta, Joca Motta,Cel.Veiga, Walter Dore, Brás Nunes, Rubens Massud, Wober Lopes Pinheiro, Gabriel Sucar, Cel. Solon Andrade, além do grande patrono Monsenhor Walfredo Gurgel.
Sete vezes campeão Potiguar
O clube potiguar é heptacampeão estadual: 1924, 1925, 1963, 1964, 1968, 1985 e 1986. Quatro vezes campeão do Torneio Início(1926, 1961, 1966 e 1972); e um título do Campeonato Potiguar da 2ª Divisão de 2022.
O Verdão é o 3º clube potiguar com maior número de participações na Série A, com 3 participações. Ao todo são 11 participações em campeonatos nacionais, sendo as mais recentes a Série D, em 2011, e a Copa do Brasil de 2015.
Participou da elite do futebol nacional em 1963, 1964 e 1986, sendo o único representante do estado nas três ocasiões. Nas primeiras participações do Verdão, a CBD (Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF), ainda denominava o Campeonato Brasileiro de “Taça Brasil”. Em 1986, na terceira participação, já era chamado de Brasileiro.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
Colaborou: Adeilton Alves
FOTOS: Tribuna do Norte
FONTES: site do clube – texto de Carlos Alberto N. de Andrade, Prof. da Universidade do Estado do RN
O Guarani Esporte Clube é uma tradicional agremiação da Cidade de Divinópolis (MG). Fundado no dia 20 de setembro de 1930, como Guarani Sport Club, quando José de Oliveira reuniu os amigos para a formação de um time de futebol.
Em 1936, com o surgimento da LMDD(Liga Municipal de Desportos de Divinópolis) o Guarani entrou no campeonato da cidade, e mandava seus jogos em um campo onde hoje é a sede da Copasa, entre os bairros Esplanada e Bela Vista.
Os primeiros anos de história do Guarani foram marcados pela rivalidade com o Ferroviário, time da cidade que contava com os funcionários da Rede Ferroviária Estadual, setor forte da indústria em Divinópolis. Neste período o Guarani consolidou o seu nome no futebol divinopolitano e da região centro-oeste.
Em 1954 foi inaugurada a iluminação do Farião, fato marcante para um clube do interior de Minas. Um dos motivos maiores foi para fazer frente a torcida do Ferroviário, o rival da cidade. Nesta ocasião houve um amistoso contra o Botafogo-RJ, um dos maiores times da época, para comemorar a inauguração.
O curioso é que no Botafogo daquele amistoso, estava presente um jogador que viria a ser um dos maiores atletas que o Brasil já viu: Garrincha, ainda novo e desconhecido, pisou no Farião pela primeira vez.
Em 1961, quando na ocasião foi vice-campeão mineiro, o Guarani perdeu o título nas últimas duas rodadas. O torneiro era disputado por pontos corridos. A equipe divinopolitana só ficou atrás do Cruzeiro, campeão daquele ano. Era a melhor campanha do clube até então, o que fortaleceu ainda mais a paixão do divinopolitano pelo Bravo Bugre. Em 1964, o Guarani conquista o título do Torneio Início, vencendo o Atlético na decisão por pênaltis, após empate de 0 a 0 no tempo normal.
Após idas e vindas entre o amadorismo e o profissionalismo, o time se tornou profissional de forma definitiva em 1976. No ano de 1979 o atacante Fernando Roberto foi o artilheiro da competição, marcando 15 gols, ficando a frente de nomes como Reinaldo, Éder e tantos outros.
Em 1981, obtém seu melhor desempenho em competições nacionais, terminando na 4ª colocação da Taça de Bronze, equivalente atual Campeonato Brasileiro daSérie C.
Em 1994, o conquista o título do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão. No time capitaneado por Brandãozinho, diversos nomes que entraram para a galeria de ídolos do clube, como Assis, Hgamenon, Renato Paulista, Tarcísio e vários outros. Para este campeonato, foram inscritas dez equipes de todo o estado, a maior parte composta por história e tradição no futebol estadual.
A década de 2000 foi muito positiva para o Guarani. Apesar de começar no Módulo 2 em 2000 e conseguir o vice campeonato da competição, ao perder o título para o Mamoré de Patos de Minas, o time conquistou feitos grandiosos nessa década, mostrando para Minas e para o Brasil a força da torcida e da camisa vermelha que tanto representa do Centro Oeste Mineiro.
Em 2001 o Bugre estava novamente na Elite, porém não conseguiu se manter. A força que o impulsiona pra cima mais uma vez empurrou o Bugre para o título mineiro do Módulo II, numa campanha impecável. No time, nomes como Glaysson, Hgamenon, Maurício, Maurinho Veras, Lela, Helbert e diversos que marcaram seus nomes na galeria de campeões alvirrubros.
De 2003 a 2009 o Bugre permaneceu na elite, sempre travando grandes duelos com Atlético, Cruzeiro, América e todos do interior. Sua melhor campanha neste período, foi no ano de 2008, onde Brandãozinho comandou o time numa heróica campanha que terminou com a 5ª colocação. Neste time, nomes como Jajá (artilheiro do campeonato com 7 gols), Willian César, Haender, Eládio, Micão, Cafu, entre outros.
Em 2009 porém a equipe não repetiu a boa campanha do ano anterior e foi rebaixado ao Módulo II. Uma grave crise financeira e administrativa se abateu sobre o clube que parecia abandonado. E assim ficaria, não fosse a união que se fez para tirar o Bugre dessa situação.
Edílson de Oliveira, presidente na década de 80 e comandante de grandes campanhas com o clube, retornou após muito tempo, para provar mais uma vez que a camisa vermelha de Divinópolis tem força!
Após um início de campeonato em que o time parecia não ir muito longe, o Guarani reagiu na hora certa, e contra tudo saiu vencedor, Campeão Mineiro mais uma vez, provando que a História e a Tradição desse clube são imortais.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
Colaborou: Fabiano Rosa Campos
FONTES & FOTO: redes sociais do clube – Arquivo Público da Prefeitura de Divinopolis (MG)
A Liga de Sports da Marinha (LSM) é a entidade desportiva máxima da Marinha, localizado na cidade do Rio de Janeiro (RJ). O processo de fundação de entidades esportivas e clubes ampliou-se de maneira significativa no Brasil nos anos iniciais do século XX. Esse movimento chegou também às Forças Armadas.
Apesar de alguns esportes já serem praticados de forma corriqueira por oficiais e praças da Marinha, até 1915 não existia nenhuma regulamentação institucional dessas práticas.
Preocupados em centralizar a organização desses jogos e normatizar a participação dos militares da MB, um grupo de oficiais se reuniu no Clube Naval e Fundou na quinta-feira, do dia 25 de Novembro de 1915, cuja regulamentação institucional se deu por meio do Aviso nº 1, de 4 de janeiro de 1916.
O Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), com sede na Avenida Brasil, nº 10.590 – bairro da Penha, na Zona Norte do Rio (RJ), teve sua origem na Liga de Sports da Marinha, que foi Posteriormente, pelo Decreto nº 24.581, de 5 de julho de 1934, a Liga de “Sports” da Marinha passou a ser subordinada a então Diretoria do Pessoal da Marinha, que mais tarde foi extinta pelo Decreto-Lei nº 2.296, de 10 de junho de 1940, mesmo ato que criou o Departamento de Educação Física da Marinha.
Historicamente, a Marinha do Brasil possui uma tradição de inovar no que tange aos investimentos multiesportivos, o que ocorre desde a criação da Liga de Sports da Marinha (LSM).
Enquanto o Exército Brasileiro focava em uma tendência moo esportiva em 1915, com a Liga Militar de Football do Exército (fundado em 22 de junho de 1915), a Marinha diversificava o processo de gestão esportiva apostando em modalidades aquáticas, como natação, water polo, remo e vela.
Os ditos esportes militares, exercícios físicos funcionais voltados à tropa, foram traduzidos para o campo competitivo e inseridos como atividades da LSM, assim como o próprio futebol, que foi adotado como esporte e serviu, além de prática interna, como mecanismo de duelo de performance atlética entre Exército e Marinha.
O início do século XX foi marcado pela criação de diversas ligas, que passaram a regular o esporte no país e acabaram por fundar a Federação Brasileira de Sportem 1914; após um biênio, essa entidade se converteria na Confederação Brasileira de Desportos (CBD).
O Departamento de Educação Física da Marinha foi extinto pelo Decreto-Lei nº 7.467, de 16 de abril de 1945 e foi reativado pelo Decreto-Lei nº 9.265, de 17 de maio de 1946, como Departamento de Esportes da Marinha, denominação esta alterada para Centro de Esportes da Marinha pelo Decreto nº 32.742, de 7 de maio de 1953.
O Centro de Esportes da Marinha teve, novamente, sua denominação alterada para Centro de Educação Física da Marinha pelo Decreto nº 70.161, de 18 de fevereiro de 1972.
Finalmente, passou a ter a denominação atual, Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), pelo Decreto nº 73.058, de 31 de outubro de 1973.
Posteriormente, suas atividades foram regulamentadas pelo Decreto nº 76.687, de 27 de novembro de 1975, que foi revogado pelo Decreto nº 84.781, de 11 de junho de 1980 e alterado pela Portaria nº 110, de 30 de janeiro de 1986, do então Ministro da Marinha, tendo sido, posteriormente, regulamentada pela Portaria nº 20, de 6 de fevereiro de 1997.
A citada Portaria de regulamentação foi revogada pela Portaria nº 63, de 6 de novembro de 1998, do Comando de Operações Navais (ComOpNav), que aprovou uma nova regulamentação.
Por intermédio da Portaria nº 120, de 31 de março de 2008, foi transferida a subordinação do CEFAN para o Comando de Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN).
Revogada esta última, passou à subordinação do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN), por meio da Portaria nº 65, de 24 de fevereiro de 2010, e tendo suas atividades e organização estruturadas pelo presente Regulamento, aprovado pela Portaria nº 81, de 7 de junho de 2016, do CGCFN, revogada pela Portaria nº 30, de 14 de maio de 2020, do CGCFN, que acrescentou em sua organização uma Assessoria de Sustentabilidade e um Elemento de Controle Interno.
Desde sua criação, o CEFAN tem orientação voltada para o desporto e o aperfeiçoamento físico dos militares da Marinha do Brasil (MB), preparando atletas para competições de nível nacional e internacional.
Torneio dos Campeões de 1937
No futebol, a Liga de Sports da Marinha (LSM) fez alguns amistosos, como no domingo, do dia 14 de Janeiro de 1934, quando enfrentou a Seleção Paulista, onde acabou derrotada pelo placar de 3 a 2, no Estádio General Severiano, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio/RJ.
O Torneio dos Campeões de 1937 foi promovido pela Federação Brasileira de Futebol (não pela CBD) com os campeões estaduais de 1936. Assim, os campeões estaduais de 1936 de São Paulo e Rio de Janeiro foram aqueles que ganharam os campeonatos patrocinados pela APEA – Associação Paulista de Esportes Athléticos e Liga Carioca de Futebol, respectivamente.
Houve uma Seletiva entre o Aliança FC, campeão da cidade de Campos dos Goytacazes, o time da Liga de Sports da Marinha e o Rio Branco de Vitória/ES, que e classificou para disputar o Torneio.
No 1º jogo da Seletiva (eliminatório), na noite dequarta-feira, do dia 06 de janeiro de 1937, a Seleção daLiga de Sports da Marinha foi até Campos dos Goytacazes, e venceu o Alliança Football Club pelo placar de2 a 0. Os gols foram assinalados pelos dianteiros Paranhos e Aldo. Os grandes destaques da partida foram Mascotte, Paranhos, Fraga e Chaves. Roberto Porto (Liga Carioca) foi o árbitro do jogo.
Liga de Sports da Marinha: Perpetuo; Batistaca e Fraga (cap.); Chaves, Jorcelyno e Appolinário; Mascotte, Paranhos, Sessenta, Aldo e Gaúcho. Técnico: Nicolas Ladany. Reservas: Belmiro, Veiga, 29, Fraga II, Pará e Estanislao.
Na 2ª e última partidadaSeletiva (eliminatório), no domingo, do dia 10 de janeiro de 1937, o Rio Branco recebeu a visita da a Liga de Sports da Marinha,noEstádio Punare Bley, em Vitória/ES. A partida terminou empatada sem gols.
Com isso, o jogo foi para a prorrogação e o Rio Branco venceu por 2 a 0. Renato abriu o placar aos 7 minutos do 1º tempo da prorrogação e Caxambu definiu o marcador na etapa final. Roberto Porto foi o árbitro da peleja, que expulsou o capitão da Liga, Fraga.
Rio Branco: Dias; Humberto e Vicente; Allemão, José Pereira e Manduquinha; Marcionilio (Thales), Alcy, Caxambú, Lucinio (cap.) e Renato.
Liga de Sports da Marinha: Belmiro; Batistaca e Fraga (cap.); Chaves, Jorcelyno e Appolinário; Mascotte, Paranhos, Sessenta, Aldo e Pará. Técnico: Nicolas Ladany. Reservas: Perpetuo, Veiga, 29, Fraga II, Gaúcho e Estanislao.
Com isso, a Liga de Sports da Marinha não conseguiu acesso a chave principal do Torneio dos Campeões de 1937. O Atlético Mineiro se sagrou campeão. Uma curiosidade é que na quarta-feira, do dia 25 de Agosto de 2023, se reuniram o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues e dirigentes do Galo, onde foi sacramenta homologação do Campeonato Brasileiro de Clubes como título nacional. Com isso, o Atlético Mineiro passou a ter três títulos do Campeonato Brasileiro: 1937, 1971 e 2021.
Recorte da imagem: Moisés H G Cunha
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
FONTES: Revista do CEFAN/CDM Podium Naval, Ano II/ Nº02 “Centenário da Liga Sports da Marinha” – Diário de Notícias (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – O Globo Sportivo (RJ) – O Imparcial (RJ)
A Liga Campineira de Futebol (LCF) é a entidade esportiva máxima da cidade de Campinas, situada no Interior do estado de São Paulo a 99 km da capital. A sua população é de 1.139.047 habitantes, segundo o XIII Recenseamento Geral do Brasil, mais conhecido como Censo 2022, a cargo do IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Foi Fundado na quinta-feira, do dia 28 de fevereiro 1935, e a sua Sede atual, desde 1989, localizado na Rua Prefeito Faria Lima, nº 200, no bairro São Bernardo, em Campinas (SP). As suas cores correspondem a bandeira da cidade: amarelo e azul.
Breve História
O futebol amador de Campinas, a nível de entidade de administração desportiva, iniciou-se de maneira precária, sem nomenclatura, oficialmente em 1907, que promoveu um campeonato, sendo campeã a Associação Athletica Campineira.
Em 1912, seis clubes reuniram-se e fundaram a denominada Liga Operaria de Foot-Ball Campineira (LOFC), promovendo o segundo campeonato campineiro de futebol.
Em 1916, foi fundada a Associação Campineira de Foot-Ball, organizando-se um novo campeonato. O Guarani foi o campeão neste ano e nos anos de 1919 e 1920. Em 1934 o campeão foi o Campinas F C.
Nasce a Liga Campineira de Futebol
Seleção Campineira de 1963
Na quinta-feira, do dia 28 de fevereiro 1935, na residência do Dr. Francisco Ursaia, presidente e representando a Associação Athletica Ponte Preta, com a presença do presidente do Guarany Futebol Clube, João Mezzalira, fundaram a definitiva Liga Campineira de Futebol (LCF), assumindo o controle do desunido futebol local, que se filiou a Liga Paulista de Futebol, entidade oficial no Estado de São Paulo, filiada à Confederação Brasileira de Desportos (CBD).
Nesta fundação, o presidente da referida Liga Paulista, Pedro Baldassari, nomeou como seu representante o Dr. Jose Carlos da Silva Freire para participar deste ato de fundação.
Os presentes definiram que a recém fundada Liga Campineira de Futebol seria dirigida neste início por uma Junta Provisória composta por quatro membros, Dr. Francisco Ursaia e Orlando Fernandes de Oliveira, representantes da Associação Athletica Ponte Preta e João Mezzalira e Durval F G Castanho, representantes do Guarany Futebol Clube, até a eleição da diretoria definitiva.
Estiveram presentes na fundação da Liga Campineira de Futebol, além dos já referidos, os senhores João Baptista de Camargo Castro, Nestor Rocha, Francisco Antonio Dias e Oscar Barreto, diretores da Associação Athletica Ponte Preta e os senhores Álvaro Pontes Carvalho, João Savioli, Miguel Cantareiro e Carlos Carcani, diretores do Guarani Futebol Clube.
Eleição da 1ª Diretoria da LCF
Na quinta-feira, do dia 02 de maio de 1935, foi realizada a Assembleia Geral para a eleiçãoda Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho de Julgamentos da Liga Campineira de Futebol, em sua Sede(Palacete Dias) situada a Rua General Osório, nº 1.118/ Salas 8 e 9, no Centro de Campinas/SP (foi utilizado entre 1935 a 1940). Foram eleitos os seguintes desportistas:
Presidente – Salvador Ovídio de Arruda;
Vice-Presidente – Miguel Cantareiro;
Secretário Geral – Orlando F. de Oliveira;
1º Secretário – Manoel Mattos Pereira;
2º Secretário – Jose Velloni;
1º Tesoureiro – Heitor Silva;
2º Tesoureiro – Alberto Wonrath;
Conselho Fiscal – Luiz Picolotto, Antonio Bento Gonçalves, Jose Alves, Jose Rezze e Vicente Paschoal Junior.
Conselho de Julgamentos – João Trorello Reginato, Oscar Barreto, Antonio P. Azevedo, Miguel Nucci, João Palma, Edgar Ariani, Jarbas de Carvalho Asbahr e Amadeu Tomazine, que tomaram posse na segunda-feira, do dia 06 de maio de 1935.
Esta 1ª Diretoria assumiu a direção da entidade tendo como ativo financeiro a importância de R$ 130.000,00 (cento e trinta mil réis). A diretoria, em sua primeira reunião de trabalho, criou as seguintes comissões:
Comissão de Sindicância –Jacintho Pinto, Alberto F. Marques, Pedro Bonfiglio Zinni, Ricardo Pompermayer e Abel Augusto Dias.
Comissão de Esportes –Ângelo Beluomini, Alberto Simões Augusto, Jose Nogueira Junior, Salvador Amaral e Luiz Payolla.
Comissão de Justiça –Jose Tauil, Vicente Ghilardi, Carlos Serafim, Eugenio Zimaroe Aníbal Sbragia Porto.
Ranking dos maiores campeões
Nº
CLUBES
TÍTULOS
1º
Guarani F.C.
09
E.C. Gazeta
09
3º
A.A. Ponte Preta
08
4º
S.R.C. Parques das Universidades
04
5º
E.C. Alessandra
03
6º
C.A. Valinhense
02
Souza F.C.
02
A.D.C. Kleber
02
A.A. Alvorada
02
Clube Rhodia
02
Yara Clube
02
A.D. Guara
02
D.F.S. Vila Rica
02
C.R. Flamengo
02
Cruzeiro F.C.
02
A.E. Acadêmicos
02
Parque Brasília F.C.
02
7º
A.D. Rigesa
01
Floresta F.C.
01
E.C. Juventude Paulista
01
Jabaquara F.C.
01
Vila Nova FC
01
E.C. Santa Odila
01
Bonfim S.R.
01
Flamengo F.C.
01
U.C. Vila Teixeira
01
Esportiva Santalucense
01
S.R.E. Vila Marieta
01
Botafogo F.C.
01
Unidos P.A.F.C.
01
G Santa Isabel
01
A.A. Boa Vista
01
S.C. Advocacia
01
Tricolor V.P.
01
E.C. Cruzeirinho
01
Cofa Vila Costa e Silva
01
S.E. Campos Elíseos
01
D.P.Z. Futebol Clube
01
Recorte do documento: Moisés H G Cunha
ARTE: desenhos dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
O Aliança Atlética FNM (Fábrica Nacional de Motores) foi uma agremiação da cidade de Duque de Caxias, localizado na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Fundado, no ‘Dia do Trabalhador’, na quinta-feira, do dia 1º de Maio de 1952, por funcionários da extinta Fábrica Nacional de Motores S.A., o Aliança Atlética FNM (ou Fenemê).
A sua Sede social e a Praça de Esportes ficavam próximos a fábrica, localizados na Vila Operária, no Km 23, às margens da Estrada de Petrópolis, no Distrito de Xerém, em Duque de Caxias.
A construção da Fábrica Nacional de Motores (FNM) foi iniciada em 1940, no governo de Getúlio Vargas, na cidade de Duque de Caxias (RJ), distrito de Xerém. Ela foi idealizada pelo Brigadeiro Antônio Guedes Muniz, tendo sido oficialmente fundada em 13 de junho de 1942, para a construção de motores aeronáuticos, que seriam utilizados em aviões de treinamento militar.
Era a época da II Guerra Mundial, e em troca da utilização de bases militares no nordeste brasileiro, o governo norte americano deu incentivos financeiros e assistência técnica, para a construção tanto da FNM, como da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).
A fábrica foi instalada próxima à escarpa da Serra do Mar, pois a localização amorteceria os custos da produção, por conter a temperatura e pressão ideal para a construção dos motores. O terreno obtinha fácil acesso à Rodovia Rio-Petrópolis e à Estrada de Ferro Rio d’Ouro, facilitando o contato com a capital federal e com a chegada de técnicos e funcionários e transporte de equipamentos. Além disso, os rios Capivari, Mato Grosso e Saracuruna banhavam a região, gerando assim, a água industrial necessária para abastecer a FNM.
Como forma de diversão e entretenimento nas horas de folga, os operários resolveram fundar agremiações sociais e esportivas, como o Aliança Atlética FNM, a Associação Atlética Piauí e o Vila Nova Futebol Clube. Cada clube foi criado por trabalhadores nascidos fora do estado que batizaram seus respectivos clubes com nomes ligados as suas origens. Muitos ônibus vinham de localidades vizinhas para enfrentar os três times fenemenses.
Com o incentivo da indústria estatal de motores, o Aliança da FNM disputava inúmeros torneios contra agremiações amadoras de Duque de Caxias e times de empresas estatais, como o da antiga Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).
Em 1977, a FNM foi vendida para a Fiat. Anos depois, a fábrica de Xerém, encerrando as suas atividades.
Na década de 50, a Fábrica Nacional de Motores S.A., tinha uma Coluna no jornal Folha de Caxias, e nela (1958) foi citado que o clube era rubro-cinza. Posteriormente, passou a utilizar o azul e amarelo.
O futebol era o carro-chefe do Fenemê, mas também promovia atividades recreativas e culturais, atraindo públicos de fora da cidade, como as confraternizações de 1º de maio, data que se celebra o Dia do Trabalhador e o Carnaval, sempre regadas com muita dança e animação.
Campeonato Fluminense de Clubes Campeões Municipais de 1962
No começo, o time de futebol realizou diversos amistosos, quadrangulares até que em 1962, participou da competição mais importante da sua história: Campeonato Fluminense de Clubes Campeões Municipais, que reunia os campeões dos campeonatos dos municípios do estado do Rio de Janeiro.
Alguns participantes: Americano Futebol Clube (Macaé); Esperança Futebol Clube (Nova Friburgo); Associação Atlética Cabofriense (Cabo Frio); Fluminense Futebol Clube (São João da Barra); Teresópolis Futebol Clube (Teresópolis).
No final de maio de 1961, foi empossada a nova diretoria da Alliança Atlética F.N.M. Seus componentes:
Presidente – Jader Campos da Silva, Vice-presidente – Wilton Wendling;
1º Secretário – Aládio Costa;
1º Tesoureiro – Luís Gonzaga Frazão;
Diretor social – Antônio Gomes de Oliveira;
Diretores de Esportes – Athelo Pinheiro e Wilson Vasconcelos;
Procurador – Hélio Pereira de Araujo.
Clube desaparece na década de 70
As últimas notícias do clube se limitavam alguns jogos de outras equipes disputadas no campo da Aliança Atlética FNM até 1973. A partir daí mais nenhuma linha citou algo sobre essa simpática agremiação duquecaxiense.
Algumas Formações
Time base de 1955: Pepê (Wantuil); Nilson e Jair; Garrincha (Pepe), Aurino e Tito (Otavio); Waltrudes (Adail), Tatão, Béca (Adelino), Noir, Ayrton.
Time base de 1956: Chico (Pepê); Getúlio (Adail) e Wilson; Otávio, Edmar e Pimpão (Ita); Maurício, Nortista, Aurélio, Zezé (Esmeraldino) e Noir (Jair).
Time base de 1957: Chico (Pepê); Airton e Getúlio (Juquinha); Tatão (Edmar), Jorge (Faria) e Ribamar (Josafá); Waltrudes, Adelino (Jorginho), Leandro, (Luiz Carlos), Noir e Lídio.
Time base de 1958: Pepê (Chico); Milsinho (Zuquinha) e Ribamar (João); Farias, Josafá e Adahyr; Luiz Carlos (Messias), Curimba (Adelmo), Ailton (Samuel), Aurélio (José) e Noir.
Time base de 1959: 103 (Pepê ou Jonas); Waltrudes (Izaias ou Zezinho) e Gois (Ribamar); Hélio (Messias), Pedro (Lamparina) e Girardi (Adahyr); Bittencourt (Zezinho), Agenor (Luiz Carlos), Frazão (Valmir ou Airton), Josias o ‘Caçula’ (Heraldo), Correia (Leandro) e Nélson (Mirim).
Time base de 1961: Iquimar (Beto); Isaías, Lamparina (Ribamar) e Mauro (Ivan); Sérgio (Lúcio) e Jorge (Siqueira); Airton (Maninho), Walmir (Samuel), Wanderley (Marinho), Leandro e Gilberto (Luiz Carlos).
ARTE: desenho do escudo e uniformes – Sérgio Mello
FOTOS:Diário da Noite (RJ)
FONTES: Correio da Manhã (RJ) – Folha de Caxias (RJ) – Diário da Noite (RJ) – História da ALFA – FNM – Jornal GGN (RJ) – O Fluminense (RJ) – O Jornal (RJ) – Página no Facebook “Retratos do Futebol Fluminense”, de Orlindo Farias – Última Hora (RJ)
O Syrio e Libanez Athletico Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no dia 1º de Junho de 1921, no Bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio, com o nome de “Syrio Athletico Club” até a quarta-feira, do dia 19 de Março de 1924, quando alternou para nomenclatura Syrio e Libanez A.C.
As suas cores eram o vermelho, o pretoe o branco. Seu uniforme era em estilo cobra-coral, ou seja, listrado na horizontal em vermelho e preto separado por linhas brancas mais finas. O Syrio e Libanez disputou a elite do futebol cariocaCinco vezes: 1925, 1926, 1928, 1929 e 1930.
História do Syrio A.C.
Vencendo sacrifícios galgando escolhos relegando amarguras, força só disso capaz a mocidade sempre altaneira, trepidante e corajosa, inúmeros jovens syrios, fazendo parte do alto commercio syrio-libanez desta capital, numa demonstração de interesse patriótico e carinho pela colônia a que pertencem, resolveram fundar uma instituição sportiva, cujo nome, só por si, é um programa definido, para a cultura da educação physica.
Os preliminares para a organização do Club, como estudos dos estatutos, sede e mais medidas tendentes à formação completa da agremiação, seguem seus tramites.
Aliás, conforme ideias expendidas em sessão já realizada, a primeira, tudo faz prever um sucesso próximo o alcance desse “desideratum“, a que não tem poupado esforços o dr. Luiz Abi-Nader, que tem sido de uma dedicação e esforços inigualáveis, no conseguimento desse empreendimento, já realizado.
FUNDAÇÃO
Já em tempos, A RAZÃO, por seu representante desta secção, deu alguns informes positivos sobre a criação do Syrio Athletico Club, informes, aliás, gentilmente cedidos pelo distinto medico dr. Luiz Abi-Nader, que, nessa ocasião, se mostrou entusiasmado pelo valor que essa sociedade, devido aos seus fins, vinha conseguir, num congraçamento ainda mais íntimo entre a família syrio-libaneza.
Efectivamente, ele encontrou a boa vontade e a disposição em tudo, por parte daqueles para quem apelara, vindo agora a ver uma das suas mais gratas ideias satisfatoriamente alcançadas.
Convocados por si e por alguns adeptos do desporto, reuniram-se, ontem (quarta-feira, do dia 1º de junho de 1921), diversos vultos representativos do alto commercio syrio, do mundo das letras e pessoas gradas da colônia, na sede da Sociedade Beneficente Beyrouthense, gentilmente cedida por sua diretoria, constituindo-se dessa forma a 1ª assembleia geral.
Facil é imaginar o intercâmbio de sugestões trocadas e em geral aprovadas, ficando desde logo constituída a sua diretoria, eleita sob os mais intensos aplausos e geral satisfação.
1º Presidente do Syrio Athletico Club:Dr. Luiz Abi-Nader
De facto, após votação rápida e unanime, estava constituída a 1ª Diretoria que presidirá os destinos do Syrio Athletico Club. fundado, portanto, sob os auspícios mais promissores de um futuro risonho.
Presidente – dr. Luiz Abi-Nader;
Vice-presidente – Bady Tanili;
1º Secretario – Nacim Curi (no mês seguinte: Jamir Muanis);
2º Secretario – Camillo Baden;
1º Thesoureiro – Dieb Maluy;
2º Thesoureiro – Aziz Nacach;
Procurador – Demétrio Caram.
Inscreveram-se muitos sócios e, pelo incremento que toma no seio da colônia a fundação do club, é fácil de prever, como já dissemos, a sua estabilidade definitiva.
Como órgão que somos do reflexo de tudo que interessa e possa servir a digna colônia syrio-libaneza do Brasil, estas linhas servirão, desde logo, para apresentação aos nossos colegas e entidades desportivas da America do Sul do Syrio Athletico Club, que saberá, estamos certos, glorificar o seu pavilhão quando tremular agitado pela brisa percussora das futuras vitórias.
FILIAÇÃO NA LIGA METROPOLITANA
Na quarta-feira, do dia 30 de novembro de 1921, o clube solicitou filiação à Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), na sede situada: Rua Buenos Aires, nº 136/ 2º andar, no Centro do Rio, enviando os documentos exigidos pela entidade, tendo pago imediatamente a taxa de 2 contos de réis.
Nesse período, o Syrio Athletico Club já estava terminando as obras de conclusão do seu campo à Rua Professor Gabizo, nº 201, no bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio (RJ). O clube já contava com cerca de 500 sócios, não apenas sírios, mas também brasileiros e de outras nacionalidades.
Além do futebol o Syrio A. Club cultivará todos os demais sports terrestres, para o que construirá em sua magnifica praça de sports, as arenas para isso apropriadas.
É do programa do Syrio a criação também de uma seção náutica o pensam seus dirigentes filia-lo a Federação B. S. do Remo. Sabemos que nenhum empecilho obstará a entrada do Syrio na Metropolitana, tal a sua elevada e perfeita organização. Será mais um concorrente as duas vagas da Série B da 3ª Divisão, para o torneio official de 1922.
1º team base de 1923: Ablen, Jayme, Cesar, Vieira, Gilbertoni e Hugo; Guilherme, Papaesinho, Muniz, Amphrisio, Fernandes, Champion, Álvaro, Alberto, Pinto e Apparicio.
2º team base de 1923: Tuffy, Jorge, Paesleme, Hernandes, Borges, Oliveira, Gentil, Mahfuz, Betinho, Henrique, Kafuri, Aziz, Neme, Santos, Manhães, Vicente e Nicola.
CLUBE ALTERNA O NOME: SYRIO E LIBANEZ ATHLETICO CLUB
A diretoria do Syrio Libanez Athletico Club em assembla geral realizada na quarta-feira, do dia 19 de Março de 1924, resolveu:
a) attender ao pedido da colônia irmā Libaneza, solicitando a inclusão do seu nome ao do Syrio Athletico Club, por unanimidade fazer usar desta data em diante o nome de Syrio Libanez e Athletico Club;
b) officiar a Liga Metropolitana Desportos Terrestres pedindo a sua desligação, atendendo a deliberação da mesma assembleia;
c) oficiar a nova entidade Associação Metropolitana Esportes Athleticos, solicitando, mediante a resposta dos 16 quesitos, a inclusão do seu nome no quadro dos seus filados.
ARTE: desenhos dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
Colaboraram: Auriel de Almeida – Pedro Varanda
FOTOS: Mundo Desportivo (RJ)
FONTES: A Noite (RJ) – A Razão (RJ) – Jornal do Brasil (RJ) – Jornal do Commercio Edição da Tarde (RJ) – Mundo Desportivo (RJ) – O Imparcial (RJ) – O Paiz (RJ)
O América Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Fortaleza (CE). Fundado na quinta-feira, do dia 11 de Novembro de 1920, tem a sua Sede social localizada na Avenida Monsenhor Bruno, nº 1.341, no bairro da Aldeota, em Fortaleza (CE).
O Mecão se filiou à FCF(Federação Cearense de Futebol), em 1921 e ficou até 1927. Depois retornou em 1933 a 1935; voltou em 1938. Dois anos depois um novo retorno (1940/1942). Em 1948 teve o período mais longo, ficando até 2007. Voltou em 2009 a 2010 e por fim de 2012 a 2015.
Nesse período, as maiores conquistas do Mecão foram os títulos do Campeonato Cearense da 1ª Divisão de 1935 e 1966 (além de campeão de futebol, também levantou as taças de futsal, basquete e vôlei). Nos anos de 1933, 1934, 1940, 1943, 1948 e 1954 o América foi vice-campeão estadual.
Em 1967, com a conquista estadual no ano anterior, o América assegurou a sua participação na Taça Brasil(principal competição nacional daquela época). O América ficou no Grupo Norte da Zona Norte, vencendo as duas finais contra o Paysandu SC, de Belém (campeão do Pará), por 1 a 0.
Em outubro de 1967, diante de um público de 40 mil pessoas, o América acabou eliminado da competição, após uma derrota, em casa, diante o Náutico Capibaribe (PE), pelo placar de 1 a 0.
História contada pelos ex-jogadores: Anibal e Aloisio
Para o Campeonato Cearense da 1ª Divisão de 1920, a Liga contava com quatro clubes: Ceará, Fortaleza, Bangú e Guarany. Em novembro de 1920, era fundado por um pequeno grupo de rapazes, o América Futebol Clube, sem, entretanto, maiores ambições para com o futuro do pequeno grêmio.
O América, nascido em 20, projetou-se em 1921 na Liga Secundária, sagrando-se campeão da categoria. E nesse mesmo ano. 1921, estando as forças políticas do futebol em pé de igualdade, o Ceará ao lado do Bangu e o Fortaleza formando dupla com o Guarany, manobrou o Ceará, com êxito, no sentido de promover o campeão da Liga Secundária para a Primeira Divisão. E foi assim: que, quase sem o pretender, o América se viu na primeira linha do nosso futebol, em 1921. Por conta do Ceará Sporting.
O “VOVÔ” E SEUS “NETINHOS”
Em entrevista feita em 1970, os ex-jogadores contaram a história do clube. Data daí, pelo depoimento de Anibal Bonfim e Aloisio Ribeiro, o apelido de “Vovô” com que ainda hoje é conhecido e tratado carinhosamente o Ceará. Como surgiu o termo “Netinhos”?
– “Silvio Gentil, presidente do Ceará, ficou eufórico com a sua jogada política, elevando o América de categoria e ficando com mais um voto para impor suas decisões na Primeira Divisão. E tomou-se de simpatias pelo América, para que muito contribuía; também, Crisantho Moreira da Rocha, que, estudante de Medicina no Rio, era ardoroso torcedor do America carioca, sendo, por aqui, torcedor e diretor do Ceará Sporting…”
– “Sempre que se encontrava com a turma americana Silvio Gentil, um notável desportista, costumava dizer: “como vão os meus meninos endiabrados, os meus netinhos?”
E foi daí, do fato de sermos chamados de NETINHOS pelo Presidente do Ceará, que nós do América começamos a chamar a Silvio Gentil de nosso “Vovô”, apelido que, com o tempo, se passou para o próprio clube, muito adequado, por sinal, por ser o Ceará o mais antigo grêmio do futebol cearense”.
OS FUNDADORES DO AMERICA
O Estatuto do América Futebol Clube, de 1952 pela então diretoria presidida por José Mario Mamede: O Art. 1. da “Carta Magna” rubra diz textualmente:
Art. 1. – O AMERICA FOOT-BALL CLUB (A.F.C)
– Fundado nesta cidade de Fortaleza a 11 de novembro de 1920, por Aloisio Gondim Ribeiro, Juvenal Pompeu de Souza Magalhães, Acrísio Faria de Miranda, Miguel de Aguiar Picanço, Dagoberto Rodrigues, Benicio Carneiro Girão, Anibal Câmara Bonfim,José Lino da Silveira, Aécio de Borba Vasconcelos, Marcílio Braune, Lívio Correia Amaro, José de Borba, Vládine Pompeu, João Ramos de Carvalho, Cláudio Vilela Lima, Galba Gomes Gurgel, José Xerez, Herialdo Maia Cunha, José Chagas de Oliveira, Mileide Morais, Gianpaolo Damasceno, Alberto Damasceno e entre outros.
Com isso, formando uma sociedade desportiva e recreativa, constituída de número ilimitado de sócios, com personalidade Jurídica de duração indeterminada e se regerá por estes Estatutos.
PRIMEIRO TÍTULO
Fundado em 20, no ano seguinte, como já ficou dito, o América sagrou-se campeão da Liga Secundária. Em 1969, com quase meio século não houvesse decorrido de lá para cá, Aloisio Ribeiro, o extrema esquerda Lulú dos seus tempos, e Anibal Câmara Bonfim, o grande centerfoward, recordam, com absoluta clareza, o time que foi campeão de 21 na categoria secundária.
– “Era este, o time, dizem categóricos: Benicio Girão (que foi o primeiro goleiro do America e morreu recentemente em 1969, na cidade de Sobral, onde era comerciante); Acrísio Miranda (também falecido, este no Rio) e Gaminha; Antônio Siqueira, Godofredo Fernandes e Juvenal Pompeu; Moésia Rolim (que foi Oficial do Exército, líder revolucionário do “tenentismo” e famoso orador), Sátiro Rodrigues, Anibal Bonfim, Barcelos e Aloisio Ribeiro (o Lulú).
AS CAMISAS NEM SEMPRE FORAM RUBRAS
Mas, um ano depois, Crisantho Moreira da Rocha chegava do Rio, cada vez mais empolgado pelo America carioca(que foi campeão de 22 – anos do centenário da Independência – no campeonato carioca) e trouxe um jogo de camisas vermelhas, com o escudo branco contendo as inicias do clube, exatamente iguais ás dos seu homônimo do Rio de Janeiro.
O primeiro Jogo de camisas do América, presente de Crisantho Moreira da Rocha, custou-lhe a importância de 330 mil réis, que representariam 33 centavos em 1969.
AS LUVAS DO QUINDERÉ
Outra interessante curiosidade: o América não surgiu com suas tradicionais camisas rubras. Em 1921, na Liga Secundária, seu uniforme era azul e branco, em listras verticais.
Guindado à Primeira Divisão por conta de um “golpe” político do Ceará, o América não possuía, contudo, condições técnicas à altura dos dois maiorais de então, ο Ceará e o Fortaleza.
Lulú recorda, com o olhar perdido na saudade, um Jogo do América com o Fortaleza, al por volta de 1921. Vez por outra, Anibal interfere, relembra algum episódio, faz alguma objeção, tece outras considerações.
– “Humberto Ribeiro foi, sem dúvida alguma, o maior jogador do futebol cearense, e talvez do próprio futebol brasileiro, no passado e se jogasse hoje (1969), um fenômeno como Pelé, ou como Tostão, pois não era escurinho.
Era o deus do Fortaleza, o maior craque da cidade, um ídolo do seu clube, respeitado pelos demais. O Fortaleza ia enfrentar o pequenino América, que apenas começava na Primeira Divisão.
Jogo fácil, facílimo para o time tricolor, composto dos melhores azes do nosso futebol de então, contra os “netinhos“, a meninada endiabrada (e desde então o América ganhou também o apelido de “Diabo rubro”).
O jogo ofereceu uma novidade: o goleiro do Fortaleza, o Quinderé(dono da livraria que tinha seu nome), entrou de luvas, à moda europeia. Bola vai, bola vem, eu peguei um bom passe (quem fala é o Lulú), Investi e atirei com força e com sorte. Gol! Quase desmaiei de alegria.
Não queria acreditar no que estava vendo. Fizera um gol no Fortaleza! Humberto Ribeiro veio de lá, deu uma bronca tremenda no Quinderé e exigiu que tirasse as luvas…”. No final o vencedor foi: “O Fortaleza acabou ganhando. Ninguém aguentava um time que tinha o Humberto Ribeiro como centerfoward”…
OUTRO TÍTULO EM 1923
Depois de explicar o que era a imponência e a expressão do Torneio Inicio naqueles idos, com a maior frequência pública e torcidas organizadas de moças elegantes da sociedade, Anibal e Aloisio revelam que em 1923 o América conquistou a sua primeira grande glória.
Sagrou-se campeão do Torneio Início daquele ano, com uma equipe formada por Ubiratam Negreiros(Irmão da saudoso Ubirajara e hoje funcionário do Banco do Brasil no Rio de Janeiro), Acrísio Miranda e Antônio Bessa; Eduardo Martins(e às vezes Antônio Araripe), Pão Doce e Juvenal Pompeu(este era o capitão do time); Deó (Moesia Rolini já viajara para o sul, como militar), Gilberto, Abelardo, Anibal Bomfim e Lulú(Aloisio Ribeiro).
EM FAVOR DOS FLAGELADOS
Com algumas raras fotografias, que tratam com o maior cuidado e carinho, os dois amigos desportistas vão contando novos episódios da gloriosa trajetória do América Foot-Ball Club no cenário esportivo de nossa terra.
RECORDA ANIBAL:
– “Em 1932, uma seca terrível assolou o Ceará. Era Interventor o Capitão Carineiro de Mendonça, que tudo, fez para atende raos flagelados. Dentre multas medidas, programou e realizou um torneio de futebol de craques veteranos. O América formou sua equipe e eu o Lulù vestimos novamente a Jaqueta rubra.
E esse time tal…”
“E vão identificando um a um os jogadores. Um dos zagueiros, é o ex-Interventor do Estado e ex-Prefeito de Fortaleza, Acrísio Moreira da Rocha, irmão de Crisantho, um dos beneméritos do América, o goleiro ainda era Ubiratan Negreiros; Euclides Laurentino, o popular Tom Mix, doublé de craque e compositor popular, veterano funcionário da Policia Civil e figura obrigatória das missas na Igreja do Rosário; e industrial Chico Figueiredo, também de camisa de goleiro, embora como jogador (Informação dos seus contemporâneos) não fosse grande coisa; José Bonfim, irmão de Jorge e de Lúcio era médio muito vigoroso-esclarecem, Eduardo Martins, velho funcionário da Prefeitura; Anibal e Lulú, ainda no vigor da juventude, nessa fase Imprecisa do homem, entre os 30 e os 40 anos, em que ninguém a olha nu será capaz de observar um sinal de velhice e vários outros estão presentes na histórica fotografia, que vai enriquecer esta reportagem.
CAMPEÃO DE 35 E DE 66
O América voltou a ser campeão em 1935 e depois em 1966. Quero saber de Anibal Bonfim e de Aloisio Ribeiro como reagem as emoções de um jogo de hoje, principalmente nos jogos em que o América Intervém:
mais muito entusiasmo. Fui, depois de jogador, árbitro da Federação por muitos anos, nos tempos do Capitão Juremir. E acho que, tanto como jogador, quanto como Juiz, deixe meu nome.
Recordo um jogo Ceará x Fortaleza, duríssimo como sempre, decisiva como quase sempre, e que não tinha juiz que desejasse apitar. O velho campo do Prado cheio, uma assistência enorme e quase a hora do jogo começar e não havia ainda juiz.
Estava afastado da ADC (hoje FCD) por conta de uma história de “colégio de árbitros” que haviam criado e como que não concordavam. Eis que se aproximam de mim o Capitão Juremir e o sr. Pedro Riquet que era então o Presidente do Fortaleza. Entregam-se o apito, me exigem que eu seja o juiz. Fui e tudo correu muito bem, graças a Deus. No final, o Ceará venceu por 4 a 3, em um jogo emocionante”.
PRIMEIRO CAPITÃO
Anibal Bonfim fala menos, parece não gozar de uma memória tão privilegiada quanto a do companheiro, embora mais moço que ele. Mas recorda muita coisa, com bastante precisão nos detalhes.
“Fui o primeiro “capitão” do time do América. Depois de mim, foi que velo o Juvenal. Portanto, tenho uma afinidade muito grande com o América. Mas perdi quase por completo o contacto com o velho e querido clube. Outras gerações, outras áreas sociais ocuparam o comando do América. E a gente vai ficando esquecido… Sabe como é!
Mas ainda torce pelo América?
“Vou sempre ao estádio. E quando o Fortaleza não está jogando, torço pelo América, sempre… Divido o meu coração entre o tricolor e o meu América”.
O AMERICA DE 1921
Na foto, uma das formações de 1921
Na foto, uma das suas primeiras equipes, em 1921, onde Anibal Bonfim, que era o center-forward e Aloisio Ribeiro, ponta esquerda. O mais alto (o quarto da esquerda para a direita) era Ubiratan Negreiros, que foi Procurador Juridico da Prefeitura de Fortaleza.
OS VETERANOS RUBROS EM 1932
Na foto, uma das formações de 1932
Ano mau para o Ceará. O então interventor Carneiro de Mendonça promoveu um torneio entre os veteranos dos clubes da Primeira Divisão, com renda em favor dos flagelados. Eis aí a equipe do América que participou daquela jornada há 37 anos passados…
Agachados, com um sorriso próprio da juventude, o zagueiro Acrísio Moreira da Rocha, que depois foi Interventor do Estado (cargo correspondente a Governador, no período que antecedeu à redemocratização de 1945) e Prefeito eleito de Fortaleza para dois mandatos de quatro anos.
O goleiro, sentado, é Ubiratan Negreiros, Irmão do saudoso Dr. Ubirajara Negreiros, que foi um dos baluartes do América. Em pé, bancando o goleiro à direita o hoje industrial Chico Figueiredo, que não era senão reserva, pois não era bom de bola… Lulu (Aloisio Ribeiro) e Anibal Bonfim, nossos informantes para esta reportagem, estão na linha dianteira, onde aparece também o popular Tom Mix (Euclides Laurentino, o segundo da esquerda para a direita, em pé).
ARTE: desenhos dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
Colaborou: Fabiano Batista
FOTOS:Jornal Unitário (CE)
FONTES: Federação Cearense de Futebol (FCF) – reportagem de Ronald Proença do Jornal Unitário (CE)
O Grêmio Esportivo Piquerobiense foi uma agremiação do município de Piquerobi que fica a 619 km da capital do estado de São Paulo. A localidade possui uma população de 3.686 habitantes, segundo estimativa do IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2016.
A palavra “Piquerobi” deriva do ‘tupi antigo’: pikyroby, que significa “piquiras (uma espécie de peixe miúdo) verdes“, por meio da composição de pikyra(piquira) e oby(verde).
O “Fantasma do Sertão” foi Fundado na 2ª-feira, do dia 21 de Setembro de 1953. O CNPJ foi aberto no dia 23 de Janeiro de 1981. A sua Sede social ficava localizado na Rua Dr. Pedro de Tolêdo, s/n – Centro – Piquerobi (SP). As suas cores: azul e branco.
No mesmo dia em que foi fundado, ocorreu uma assembleia geral, que elegeu a 1ª Diretoria do Grêmio Esportivo Piquerobiense:
Presidente de honra – Marcelo Dassie (então prefeito do município);
Presidente – Claudio Corral;
Vice-presidente – Manoel Ferreira Reis;
1º Tesoureiro – Arnaldo De Haro;
2º Tesoureiro – André Corral;
1º Secretário – Amador Bueno de Camargo;
2º Secretário – Francisco Fróis de Morais Neto;
Diretor esportivo – Antônio Fróis de Morais e Silva;
Conselho Fiscal – Carlos Furlan, Danilo Campanhole e André Bonilho Barnabé. Suplentes: Antonio Carreira Bernardino Filho, Conrado Izidoro Paludetto e Antonio Gianelli.
Foto: Acervo da Prefeitura de Piquerobi
Estádio Municipal de Piquerobi
Cumprindo promessas feitas em 1953, o sr. Marcelo Dassie, prefeito municipal de Piquerobi, construiu o Estádio Municipal, terminando no final de fevereiro de 1954.
EM PÉ (esquerda para a direita): Nelson, Ipojucam,Lomba, Paulista, Zelio, Edson, Brandão, Antoninho, Joãozinho, Pavão, Saul, Julio Bariani (presidente) e Osvaldo Pirnia (Massagista).
Campeonato Paulista do Interior
Jogou quatro edições do Campeonato Amador do Interior do estado de São Paulo, organizado pela FPF(Federação Paulista de Futebol): 1955, 1956, 1957, e 1958.
Foi campeão da Zona 12, do Setor 44, do Campeonato Amador do Interior do estado de São Paulo de 1955,com seis vitórias em sete jogos. A conquista veio após vencer o Clube Atlético Indiano pelo placar de 1 a 0. No final, terminou na 3ª colocação daquele ano.
No Campeonato Amador do Interior do estado de São Paulo de 1956, o Fantasma do Sertão ficou na Zona 14, do Setor 45 sediado na Série B da Liga Prudentina de Futebol, com os seguintes clubes:
Fada Futebol Clube (Santo Anastacio);
Esporte Clube Corinthians (Presidente Venceslau);
Esporte Clube Fluvial (Presidente Epitácio);
Grêmio Esportivo Piquerobiense(Piquerobi).
Algumas Formações:
Time base de 1954:Toni (Dedé); Vigota (Mario ou Pedrinho) e Ferrer (Milton); Chico (Doro), Nelsinho e Pedrão (Amorim); Lauro (Mauro), Zinho (Paulo), Jaime (Ipojucam ou Brandão), Joãozinho (Sinho) e Antoninho (Euclides).
Time base de 1955:Toni; Pedrinho e Ferrer; Chico, Saul e Amorim (Reynaldo); Paulinho, Brandão, Carlinhos, Joãozinho e Antoninho.
Time base de 1957:Augusto; Chico e Maciel; Saul, Pavão e Pedrão; Ezequias, Bacaninha, Pedrinho, Antoninho e Adinil.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
Colaborou: Waldomiro Junho
FOTO: Acervo Grêmio Esportivo (SP)
FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – Correio Paulistano (SP) – Grêmio Esportivo (SP) – Mundo Esportivo (SP)