Arquivo da categoria: Campeonatos Históricos

Excursão de 1966: C.F. Os Belenenses, de Lisboa (Portugal), onde disputou o Torneio Quadrangular de Belo Horizonte

O Clube de Futebol Os Belenenses, de Lisboa (Portugal), Fundado no dia 23 de setembro de 1919, comandado pelo técnico brasileiro Jorge Vieira veio para uma série de sete jogos, no Brasil, sem três jogadores convocados para disputar a Copa do Mundo na Inglaterra, em 1966: o goleiro José Pereira, o lateral direito Rodrigues e o zagueiro Vicente.

No Campeonato Português de 1965/66, o Belenenses terminou na 7ª colocação ao lado do Varzim, ambos com 25 pontos. O campeão foi o Sporting Lisboa, com 42 pontos, enquanto o Benfica ficou com o vice, com 41.

O clube luso embarcou rumo ao Brasil para um total de sete jogos, passando por seis estados (Nordeste, Sudeste e Sul): pelo Recife/PE, São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Porto Alegre/RS e Brasília/DF.  

Técnico Jorge Vieira

Clube português comandado por brasileiro desembarcou no Recife/PE  

A Delegação do Belenenses, desembargou no Aeroporto dos Guararapes, no Recife, na manhã da quinta-feira, o dia 12 de maio de 1966, chefiada pelo dirigente Manuel Trindade; os dirigentes Fernando Cordeiro e Ernani Pinheiro; o treinador brasileiro Jorge Vieira; o massagista, João Silva; e mais 19 jogadores:

Gomes e Serrano (goleiros), Sá Pinto, Alberto Luís (ex-Portuguesa de Desportos/SP), Quaresma e Caneira (zagueiros); Carlos Pedro (ex-defensor do America/RJ), Santana, Cardoso (médios); Adelino, Pedras, Valdir (ex-Vitória/BA e Fluminense), Estêves, Ramos, Alfredo, Pedroso, Simão (natural de Moçambique), Teodoro e Pereira (atacantes). O Benfica cedeu para essa excursão dois atletas: Santana, 30 anos, e Pedras, enquanto o Porto emprestou Valdir.

A delegação ficou hospedada no Hotel São Domingos, na Praça Maciel Pinheiro, no bairro de Boa Vista, no Recife/PE.

Uma curiosidade foi o ex-defensor do America do Rio, Carlos Pedro serviu de guia e ajudou os companheiros lusos a trocar de Escudos (moeda da época de Portugal) por Cruzeiros (moeda da época do Brasil), além de matar a saudade de nove meses do Guaraná e do cafezinho brasileiro.

Antes de desembarcar em Belo Horizonte/MG, o Belenenses realizou dois jogos em território brasileiro: no , derrota para o Santa Cruz, no Recife/PE (domingo, às 16 horas, do dia 15 de maio de 1966), por 2 a 1, no estádio José do Rêgo Maciel, o Arruda, no Recife/PE. Pelo jogo, o clube luso recebeu, livre de impostos, a cota de US$ 7 mil dólares (cerca de 15 mil cruzeiros).

EM PÉ (esquerda para a direita): Reginaldo, Nilton, Agra, Carlos, Norberto e Valter Serafim;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Josenildo, Terto, Manuel, Erandir e Fernando José.

SANTA CRUZ F.C. (PE)   2        X        1        C.F. OS BELENENSES (POR)

LOCALEstádio José do Rêgo Maciel, o Arruda, no Recife/PE
CARÁTERAmistoso Internacional
DATADomingo, dia 15 de maio de 1966
HORÁRIO16 horas
RENDACr$ 8.496.000,00
PÚBLICO2.832 pagantes
ÁRBITROErilson Gouveia (FPF)
AUXILIARESAlécio Siqueira (FPF) e Louralber Monteiro (FPF)
SANTA CRUZVálter; Reginaldo, Nilton, Carlos e Norberto; e Agra e Terto; Uriel, Manuel, Erandir e Fernando José. Técnico: Alexandre Borges
BELENENSESGomes; Sá Pinto, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Adelino (Estêves) e Santana; Valdir, Carlos Pedro, Pedras e Ramos. Técnico: Jorge Vieira.
GOLSErandir (Santa Cruz) aos 15 minutos; Pedras (Belenenses) aos 35 minutos do 1º Tempo. Erandir (Santa Cruz) aos 12 minutos no 2º Tempo.

Uma semana depois, com uma temperatura mais amena, de aproximadamente 13º graus césios, o Belenenses voltou a campo. Dessa vez o adversário foi a Seleção Paulista (devido diversos jogadores estarem servindo a Seleção Brasileira, visando a Copa do Mundo de 1966, o selecionado paulista foi formado por reservas), em São Paulo/SP, no domingo, às 16 horas, do dia 22 de maio de 1966. No final, os paulistas venceram pelo placar de 3 a 1, no Estádio do Pacaembu.  Os preços dos ingressos: Cr$ 2 mil as gerais e Cr$ 3 mil as arquibancadas.

SELEÇÃO PAULISTA (BRA)     3        X        1        C.F. OS BELENENSES (POR)

LOCALEstádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo/SP
CARÁTERAmistoso Internacional
DATADomingo, dia 22 de maio de 1966
HORÁRIO16 horas
RENDACr$ 22.242.000,00
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROArmando Marques (o trio teve uma boa atuação)
AUXILIARESGerminal Alba e Wilson Antônio Medeiros
EXPULSÃORenato (Paulista) aos 27 minutos do 2º tempo, por um pontapé sem bola em Alberto Luiz (Belenenses)
SEL. PAULISTAFélix; Osvaldo Cunha (Renato), Mauro, Jurandir e Edilson; Swing e Ademir da Guia (Benê); Almir, Babá, Coutinho (Ivair) e Tupãzinho. Técnico: Aimoré Moreira.
BELENENSESGomes; Sá Pinto, Quaresma, Caneiras e Alberto Luiz; Cardoso e Santana; Adelino (Alfredo), Carlos Pedro, Pedras, Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLSTupãzinho (Paulistas), aos 16 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), aos 45 minutos do 1º Tempo. Tupãzinho (Paulistas), de pênalti, aos 17 minutos; Renato (Paulistas), aos 25 minutos do 2º Tempo.

Balanço da primeira semana no Brasil

Após os dois jogos, o treinador brasileiro afirmou que a equipe portuguesa sentiu muito a diferença de clima (no Recife um clima quente e em São Paulo uma temperatura melhor), mas prometeu que o time iria melhorar para os próximos jogos. A delegação do Belenenses teve problemas para sair de São Paulo em direção a capital mineira, onde ficou hospedado no Brasil Palace Hotel.

O motivo foi a falta de aviões da capital paulista para Belo Horizonte. Por isso, a delegação precisou se deslocar para o Rio de Janeiro e depois seguir em direção a capital de Minas Gerais.

Torneio Quadrangular de BH de 1966   

O Torneio Quadrangular Internacional de BH, em 1966, reuniu o América Mineiro, Atlético Mineiro, Cruzeiro e o Belenenses de Portugal. Na realidade, a competição seria “Torneio Pentagonal”, pois os organizadores contavam com a presença dos clubes acima e mais do West Bromwich Albion Football Club, mas o time inglês acabou desistindo dias antes.

A razão pelo qual torneio não teve as três, mas sim duas rodadas, não foi explicado pelos organizadores. O que foi apurado, nos jornais da época foi que na segunda rodada, os organizadores calcularam um prejuízo de cerca de Cr$ 6 milhões, o que talvez tenha feito com que a competição fosse abreviada. 

Com isso, a rodada inaugural programada para começar na quarta-feira, acabou sendo transferida para o dia seguinte: quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966.

Pela 1ª rodada, com arbitragem de Juan de La Pasión Artês, 35 anos (Federação Mineira de Futebol), às 19h30min., o Cruzeiro bateu o América pelo placar de 2 a 1.

Cruzeiro Esporte Clube
EM PÉ (esquerda para a direita): Pedro Paulo, Neco, Wilson Piazza, William, Procópio e Raul;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Natal, Tostão, Davi, Dirceu Lopes e Hilton Oliveira.

CRUZEIRO E.C. (MG)      2        X        1        AMÉRICA F.C. (MG)

LOCALEstádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG. 
CARÁTERTorneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATAQuinta-feira, do dia 26 de maio de 1966
HORÁRIO19 hora e 30 minutos
RENDACr$ 15.988.000,00
PÚBLICO8.610 pagantes
ÁRBITROJuan de La Pasión Artês (FMF)
CRUZEIROTonho; Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Wilson Piazza (Zé Carlos) e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (Celton), Evaldo, Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
AMÉRICA-MGZé Ernesto; Luisinho (Hamilton), Haroldo (Zé Horta), Zé Luís e Murilo; Edson e Ney (Eduardo); Ernani, Samuel, Araken e Nilo. Técnico: Dorival Knipel, ‘Yustrich’.
GOLSMarco Antônio (Cruzeiro), aos 25 minutos, no 1º Tempo. Samuel (América Mineiro), aos 15 minutos; Marco Antônio (Cruzeiro), aos 37 minutos; no 2º Tempo.  

Na sequência, com arbitragem de Silvio Gonçalves David (Federação Mineira de Futebol), às 21h15min., o Atlético Mineiro venceu o Belenenses por 3 a 1, no Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.

Atlético Mineiro
EM PÉ (esquerda para a direita): Canindé, Hélio, Grapete, Vander, Vanderlei e Warley Ornelas;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Buião, Lacy, Paulo Santana, Edgard Maia e Tião.

ATLÉTICO MINEIRO (MG)         3        X        1        C.F. OS BELENENSES (POR)

LOCALEstádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG. 
CARÁTERTorneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATAQuinta-feira, do dia 26 de maio de 1966
HORÁRIO21 hora e 30 minutos
RENDACr$ 15.988.000,00
PÚBLICO8.610 pagantes
ÁRBITROSilvio Gonçalves David (FMF)
EXPULSÕESTião (Atlético); Alberto Luiz e Alfredo (Belenenses)
ATLÉTICO-MGHélio (Luizinho); Canindé (Dawson), Vânder e Décio Teixeira; Ayrton e Bouglê (Paulista); Ronaldo, Santana, Roberto Mauro e Tião. Técnico: Gradim.
BELENENSESGomes; Sá Pinto (Estêves), Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Caneira (Ramos) e Santana; Adelino (Alfredo), Carlos Pedro, Pedras e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLSSantana (Atlético) aos 5 e 12 minutos; Tião (Atlético) aos 17 minutos; Adelino (Belenenses) aos 43 minutos do 1º Tempo.

Na 2ª rodada, no domingo, do dia 29 de maio de 1966, começou com a preliminar. Nele, o Atlético Mineiro não teve dificuldades para vencer o América Mineiro por 3 a 0, no Mineirão. Destaque para o atacante Roberto Mauro, autor de dois gols, e Ronaldo marcou o outro tento para o Galo.

ATLÉTICO MINEIRO (MG)         3        X        0        AMÉRICA F.C. (MG)

LOCALEstádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG. 
CARÁTERTorneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATADomingo, do dia 29 de maio de 1966
RENDACr$ 20.801.000,00
PÚBLICO11.579 pagantes
ÁRBITROHamlet Pernisa (FMF)
ATLÉTICO-MGLuizinho; Warlei, Dari, Vânder (Grapete) e Décio Teixeira; Ayrton e Bouglê; Ronaldo (Viladoniga), Santana, Roberto Mauro e Tião. Técnico: Gradim.
AMÉRICA-MGMussula; Hamilton (Luisinho), Haroldo (Zé Horta), Zé Luís e Murilo; Edson e Ney (Eduardo); Ernani, Samuel, Araken (Mosquito) e Nilo. Técnico: Dorival Knipel, ‘Yustrich’.
GOLSRonaldo (Atlético), aos 44 minutos, no 1º Tempo. Roberto Mauro (Atlético), aos 26 e 33 minutos, no 2º Tempo.  

Na partida de fundo, o Cruzeiro goleou o Belenenses por 5 a 2 (na etapa inicial a Raposa venceu por 3 a 1. Logo aos 11 minutos Marco Antônio abriu o placar para a Raposa. Aos 35 minutos, Pedras arriscou um chute de fora da área. A bola bateu na trave, e, no rebote, o brasileiro Valdir deixou tudo igual para os portugueses.

Porém, aos 40 minutos, Evaldo recolocou o Cruzeiro em vantagem. Cinco minutos depois, após um cruzamento de Hilton Oliveira, Marco Antônio ampliou para a Raposa o placar na primeira etapa.

No segundo tempo, logo aos 9 minutos, Marco Antônio marcou o quarto gol cruzeirense. Aos 28 minutos, o brasileiro Carlos Pedro cobrou falta de fora da área, acertando um belo chute, diminuindo a desvantagem.  Mas, aos 41 minutos, Dirceu Lopes deu belo passe para Marco Antônio, que marcou o seu quarto gol, tocando para o fundo das redes, dando números finais a peleja.

CRUZEIRO E.C. (MG)      5        X        2        C.F. OS BELENENSES (POR)

LOCALEstádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG. 
CARÁTERTorneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATADomingo, do dia 29 de maio de 1966
RENDACr$ 20.801.000,00
PÚBLICO11.579 pagantes
ÁRBITROJosé Alberto Teixeira (FMF)
AUXILIARESDoraci Jerônimo (FMF) e Jarbas de Castro (FMF)
CRUZEIROTonho (Raul); Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Zé Carlos e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (João José), Evaldo (Batista), Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
BELENENSESGomes (Serrano); Estêves, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Adelino (Côrrea); Teodoro, Pedras, Santana e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLSMarco Antônio (Cruzeiro), aos 11 e 45 minutos; Valdir (Belenenses), aos 35 minutos; Evaldo (Cruzeiro), aos 40 minutos, no 1º Tempo. Marco Antônio (Cruzeiro), aos 9 e 41 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), aos 28 minutos, no 2º Tempo.  

Cruzeiro foi o campeão do Torneio Quadrangular de BH 1966

Após duas rodadas, o Cruzeiro Esporte Clube se sagrou campeão do torneio. A questão que não ficou claro foi qual critério definiu o título para a Raposa. Afinal, Atlético Mineiro e Cruzeiro venceram seus dois jogos, somando quatro pontos, sendo que o Galo marcou seis gols, sofrendo um e um saldo de cinco; enquanto a Raposa marcou sete tentos, sofrendo três e um saldo de quatro.

Nos 14 periódicos pesquisados, nenhum mencionou a razão do Cruzeiro ter ficado com o título. Caso alguém possua a informação (sem achismo, por favor!), peço que nos informem!

Marco Antônio o goleador máximo do Torneio

O artilheiro do Torneio Quadrangular Internacional de BH, em 1966, foi o atacante Marco Antônio, do Cruzeiro, com incríveis seis gols em dois jogos, uma média exata de três tentos por partida. Abaixo os goleadores do torneio.  

6 gols – Marco Antônio (Cruzeiro);

2 gols – Santana e Roberto Mauro (Atlético)

1 gol – Samuel (América Mineiro); Tião e Ronaldo (Atlético); Adelino, Valdir e Carlos Pedro (Belenenses); Evaldo (Cruzeiro).

Em amistoso, Flamengo goleia o Belenenses

Depois enfrentou o Flamengo, às 21h30min., na quinta-feira, do dia 02 de junho. Acabou goleado pelo rubro-negro por 4 a 1, no Estádio Mario Filho, Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

Os gols foram assinalados por Fio Maravilha (Flamengo), aos 27 minutos do primeiro tempo. Juarez aos 4 minutos e César Lemos aos 11 e 17 minutos, para o rubro-negro; enquanto o brasileiro Carlos Pedro, de pênalti, aos 40 minutos, fez o tento de honra do time luso, na etapa final.

C.R. Flamengo
EM PÉ (esquerda para a direita): Murilo, Itamar, Jayme Valente, Valdomiro, Carlinhos Violino e Paulo Henrique;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Luiz Luz (massagista), Carlos Alberto, Nelsinho Rosa, Almir Pernambuquinho, Silva Batuta e Osvaldo ‘Ponte Aérea’.

C.R. FLAMENGO (RJ)     4        X        1        C.F. OS BELENENSES (POR)

LOCALEstádio Mário Filho, o Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro/RJ
CARÁTERAmistoso Internacional
DATAQuinta-feira, do dia 02 de junho de 1966
HORÁRIO21 hora e 30 minutos
RENDACr$ 6.900.560,00
PÚBLICO7.600 pagantes
ÁRBITROGualter Portela Filho
AUXILIARESNivaldo Santos e Arnaldo César Coelho
EXPULSÃORenato (Paulista) aos 27 minutos do 2º tempo, por um pontapé sem bola em Alberto Luiz (Belenenses)
FLAMENGOFranz; Nelsinho (Mário Braga), Luís Carlos, Jayme Valente e Leon; Carlinhos Violino (Derci) e Juarez; Carlos Alberto, Fio Maravilha (Paulo Alves), César Lemos (Almir Pernambuquinho) e Osvaldo II. Técnico: Aimoré Moreira.
BELENENSESSerrano; Estêves (Carneiras), Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Teodoro (Alfredo), Pedras, Adelino e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLSFio Maravilha (Flamengo), aos 27 minutos do 1º Tempo; Juarez (Flamengo), aos 4 minutos; César Lemos (Flamengo), aos 11 e 17 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), de pênalti, aos 40 minutos do 2º Tempo.
Grêmio F.B.P.A.
EM PÉ (esquerda para a direita): Arlindo, Cléo, Ortunho, Altemir, Airton e Áureo;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Vieira, Joãozinho, Alcindo, Sérgio Lopes e Volmir.

Sexto jogo e nova derrota: Grêmio 3 a 0, no Olímpico

O Belenenses voltou a campo para enfrentar o Grêmio, no domingo, do dia 5 de junho, às 16 horas, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS. O Tricolor Gaúcho bateu o clube luso pelo placar de 3 a 0. Gols foram marcados por Joãozinho, Paraguaio e Volmir.

GRÊMIO F.B.P.A. (RS)    3        X        0        C.F. OS BELENENSES (POR)

LOCALEstádio Olímpico, em Porto Alegre/RS
CARÁTERAmistoso Internacional
DATADomingo, dia 05 de junho de 1966
HORÁRIO16 horas
RENDANão divulgado
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROAlberto Silva (boa atuação)
GRÊMIOArlindo; Altemir, Airton, Áureo (Paulo Sousa) e Ortunho; Cléo (Paíca) e Sérgio Lopes; Jorginho, Adão (Joãozinho e depois Paraguaio), Volmir e Vieira. Técnico: Luís Engelke.
BELENENSESSerrano; Quaresma, Caneiras, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Teodoro, Adelino (Alfredo), Pedras, Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLSJoãozinho (Grêmio), aos 24 minutos do 1º Tempo. Paraguaio (Grêmio) aos 37 minutos; Volmir (Grêmio) aos 39 minutos do 2º Tempo.

Enfim, a primeira vitória: 2 a 1, no Cruzeiro

No seu último jogo em território brasileiro, enfim, a primeira e única vitória. Na quarta-feira, do dia 08 de junho, às 19 horas, voltou a enfrentar o Cruzeiro/MG, no Estádio Nacional, em Brasília/DF.

O Belenenses venceu a Raposa pelo placar de 2 a 1. Os gols foram assinalados por Pedras e Valdir para os portugueses, enquanto Zé Carlos fez o tento de honra dos mineiros.

CRUZEIRO E.C. (MG)      1        X        2        C.F. OS BELENENSES (POR)

LOCALEstádio Nacional, o Pelezão, em Brasília/DF
CARÁTERAmistoso Internacional
DATAQuarta-feira, do dia 08 de junho de 1966
HORÁRIO19 horas
RENDANão divulgado
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROArnaldo César Coelho
AUXILIARESIdélcio Gomes de Almeida (FDB) e Rubens Pacheco (FDB – Federação Desportiva de Brasília)
EXPULSÃOAlberto Luiz (Belenenses)
CRUZEIROTonho; Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Zé Carlos (Wilson Piazza) e Wilson Almeida (Natal); Marco Antônio, Evaldo, Dirceu Lopes e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
BELENENSESGomes (Serrano); Sá Pinto, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Adelino (Alfredo), Pedras, Valdir e Côrrea. Técnico: Jorge Vieira.
GOLSZé Carlos (Cruzeiro), aos 19 minutos; Pedras (Belenenses), aos 36 minutos, no 1º Tempo. Valdir (Belenenses), 15 minutos, no 2º Tempo. 

Balanço de excursão do clube português

No final, a passagem do Clube de Futebol Os Belenenses, de Lisboa (POR) foi decepcionante. Foram sete jogos, com uma vitória e seis derrotas; oito gols pró, 21 tentos contra e um saldo negativo de 13.

O artilheiro do Clube de Futebol Os Belenenses, nos sete jogos, em território brasileiro foi o carioca Carlos Pedro (ex-America do Rio) com três gols. Depois outro brasileiro, Valdir (ex-Vitória/BA e Fluminense) e o português Pedras, com dois tentos. Por fim, Adelino com gol marcado.

Na manhã da quarta-feira, no dia 14 de junho de 1966, a Delegação do Belenenses retornou para Portugal. À uma hora da madrugada, pela Varig com escala em Caracas (Venezuela) e de lá até Lisboa pela KLM, chegando na capital portuguesa às 21 horas da quarta-feira, hora local.

Colaboraram: Carlos Eduardo Magalhães, Arthur Mendes e Rodrigo S. Oliveira

FOTOS: Revista do Esporte (RJ) – Arquivo Cobra Coral

FONTES: Almanaque do Cruzeiro Esporte Clube 1919-2013, de Henrique Ribeiro – A Tribuna (SP) – Correio da Manhã (RJ) – Correio Brasiliense (DF) – Cruzeiropedia.org – Diário da Manhã (PE) – Diário de Notícias (RJ) – Diário de Pernambuco (PE) – Diário da Tarde (PR) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Jornal (RJ) – Tribuna da Imprensa (RJ)

Escudos raros de 1926 e 1980: Operário Ferroviário Esporte Clube – Ponta Grossa (PR)

Escudo de 1980

O Operário Ferroviário Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Ponta Grossa (PR). O “Fantasma” foi Fundado na quarta-feira, do dia 1º de Maio de 1912, no Dia do Trabalhador, sendo o 2º clube mais antigo do estado em atividade.

Ponta Grossa, uma das maiores cidades do Paraná com mais de 300 mil habitantes, é considerada o berço do futebol paranaense, pois foi aqui na Princesa dos Campos que em 1909 disputou-se o 1º jogo de futebol oficial da história do Paraná, entre ponta-grossenses e curitibanos, com vitória de 1 a 0 para o time da casa.

Primeiro time

Em 1913, foi formado o 1º time da história do Operário para as disputas de jogos amistosos e das primeiras competições locais e estaduais. A escalação da equipe, neste ano, foi a seguinte: José Moro; Pedro Azevedo e Alexandre Bach; Henrique Piva, João Simonetti e Souza; Ewaldo Meister, Adolfo Piva, Holger Mortensen e Ernesto.

Escudo de 1926

Escolha do nome

O 1º nome, que durou até 1914, foi Foot-ball Club Operário Ponta-grossense, depois foi alterado para Operário Foot-ball Club. A escolha do nome há algumas teses. Alguns defendem que o Operário se originou de outra equipe esportiva, o Tiro de Guerra Ponta Grossense, enquanto para outros, decorreu do Riachuelo Sport Club.

Entretanto, a variante frequentemente mais aceita é que o clube surgiu de um grupo de operários ferroviários que trabalhavam nos escritórios e oficinas da Rede Viação Paraná – Santa Catarina, em Vila Oficinas.

A partir de 1926, nova alteração no nome, agora para Operário Sport Club, mudança essa motivada provavelmente para atrair um número maior de novos sócios, capitalizando recursos para se transformar também em um clube social.

Apenas em 1933, após a inclusão do clube social dos ferroviários, que nunca tinha entrado em atividade oficial esportivamente, chegou-se ao nome definitivo: Operário Ferroviário Esporte Clube.

As cores e os uniformes

Segundo o pioneiro sr. Abel Ricci a cor do uniforme principal, não modificada até os dias atuais, foi ideia do senhor Alberto Scarpim: “trata-se de uma homenagem às raças branca e negra, que sempre terão vez em nossa agremiação”.

Essa atitude de busca de harmonia entre todos causou imediata simpatia pelo clube, lembrando que em 1912, apenas 24 anos após a promulgação da Lei Áurea, pouquíssimos times no país aceitavam jogadores negros em suas formações.

O Operário Ferroviário é considerado um dos pioneiros clubes no Brasil a ter tal postura civilizada. A camisa alvinegra listrada verticalmente com calções pretos aparece desde então nos campos e corações de todos nós, sem nenhuma mudança nas cores nesses cem anos de história.

Posteriormente como segundo uniforme surge a camisa branca com calções brancos e mais recentemente como terceiro uniforme a camisa e calções todos pretos.

Como surgiu a alcunha “Fantasma”

A mascote e símbolo do Operário Ferroviário é o Fantasma. Esse apelido, Fantasma da Vila, foi dado pelo meio esportivo de Curitiba logo nos primeiros anos de jogos do Operário contra os times da capital do estado, retornando sempre nos ressurgimentos do Alvinegro, pois observava-se que os visitantes ficavam assustados com a garra do time de Ponta Grossa e geralmente perdiam as partidas em Vila Oficinas, tanto que na sua primeira temporada de atividades regulares contra outras equipes, em 1914, o Operário Ferroviário passou o ano todo invicto. Estava formada a lenda do Fantasma.

Primeira diretoria

Na segunda-feira, do dia 07 de abril de 1913, o jornal Diário dos Campos, destacou a eleição da 1ª diretoria do clube. “Temos a honra de levar ao vosso conhecimento que hoje, em Vila Oficinas, com grande número de pessoas propensas a fundação de uma sociedade esportiva de foot ball, em sessão ordinária foi eleita a primeira diretoria desta associação denominada de Foot Ball Club Operário Pontagrossense, que deverá reger os destinos do mesmo durante o primeiro ano de sua fundação“.

Presidente – Raul Lara;

Vice-presidente – Oscar Wanke;

1º Secretário – Antônio Joaquim Dantas;

2º Secretário – João Gotardello;

1º Tesoureiro – Joaquim Eleutério;

2º Tesoureiro – Álvaro Eleutério;

1º Capitão – Victorio Maggi;

2º Capitão – Oscar Marques;

Fiscal de campo – João Simonetti.

Pioneiros do Operário Ferroviário Esporte Clube, assim como Pedro Azevedo, Henrique Piva, João Hoffman Júnior, Ewaldo Meister, Álvaro Meister, Adolfo Piva, José Antônio Moro, Frederico Dias Júnior, Alexandre Bach, Abel Ricci, João Fernandes de Castro, Michel Farhat, Cesário Dias, Oscar Serra, Inácio Lara, Ricardo Wagner, Alberto Scarpim, Frederico Holzmann, Francisco Barbosa, Holger Mortensen em meio a tantos outros que contribuíram para manter aceso o ideal operário naqueles primeiros tempos.

Títulos

Aclamado Campeão Ponta-grossense pela invencibilidade em todo o ano – 1914

Campeão da Segunda Divisão da Liga Sportiva Paranaense – 1916

Bicampeão invicto da Taça Abraham Glasser – 1918/1919

Na época do amadorismo: Campeão da Liga Regional Ponta-grossense 23 vezes em 32 campeonatos disputados

Campeão do Interior do Torneio Estadual do Centenário da Independência do Brasil – 1922

Vice-campeão Paranaense do Torneio Estadual do Centenário da Independência do Brasil – 1922

Campeão do Torneio Início do Interior – 1956

Campeão do Torneio Início Profissional da Federação Paranaense de Futebol – 1927 e 1956

Campeão do Torneio Profissional Quadrangular do Interior – 1956

Campeão do Torneio Quadrangular Barros Júnior – 1964

Campeão da Taça Sul – Torneio Incentivo – 1975

Campeão do Torneio da Amizade – 1980

Campeão da Segunda Divisão Paranaense – 1969

Campeão do Interior do Paraná em 1923, 1924, 1925, 1926, 1929, 1930, 1932, 1934, 1936, 1937, 1938, 1940, 1947, 1958, 1990 e 1991

Vice-campeão Paranaense em 1923, 1924, 1925, 1926, 1929, 1930, 1932, 1934, 1936, 1937, 1938, 1940, 1958, 1961

Campeão Paranaense da Zona Sul – 1961

Campeão Paranaense – 2015

Campeão da Taça FPF Sub-23 – 2016

Campeão Brasileiro – Série D – 2017

Campeão Paranaense – Segunda Divisão – 2018

Campeão Brasileiro – Série C – 2018

Campanhas em competições nacionais

Torneio Interclubes dos Campeões Sul-Brasileiros 1962 – 5° lugar

Campeonato Brasileiro – Copa Brasil 1979 – 88º lugar entre 94 participantes

Campeonato Brasileiro – Taça de Prata 1980 – 53º lugar entre 64 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 1989 – 11º lugar entre 96 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 1990 – 5º lugar entre 24 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 1991 – 29º lugar entre 64 participantes

Campeonato Brasileiro – Série C 1992 – 6º lugar entre 20 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2010 – 6º lugar entre 40 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2011 – 24º lugar entre 40 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2015 – 8º lugar de 40 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2017 – 1º lugar entre 68 participantes

Campeonato Brasileiro – Série C 2018 – 1º lugar entre 20 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 2019 – 10º lugar entre 20 participantes

Campanhas recentes

2009 – Conquista do Acesso à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense

2010 – 5º lugar no Campeonato Paranaense, primeiro campeonato na primeira divisão desde o licenciamento de 1994, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2010

2010 – 6º lugar no Campeonato Brasileiro da Série D

2011 – 3º lugar no Campeonato Paranaense, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2011 e para Copa do Brasil de 2012

2011 – 24º lugar no Campeonato Brasileiro da Série D

2012 – Participação na Copa do Brasil 2012

2012 – 6° lugar no Campeonato Paranaense – artilheiro da competição: o atacante do Operário Ferroviário, Nivaldo José da Costa, o Baiano, com 13 gols

2013 – 6° lugar no Campeonato Paranaense

2014 – 9° lugar no Campeonato Paranaense

2015 – Campeão Paranaense – Campeão Estadual, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2015 e para Copa do Brasil de 2016

2016 – Campeão da Taça FPF Sub-23 – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2017

2017 – Campeão Brasileiro – Série D – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série C 2018

2018 – Campeão Paranaense – Segunda Divisão – conquista do acesso à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense 2019

2018 – Campeão Brasileiro – Série C – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série B 2019

 Estádio Germano Krüger

A construção do estádio do Operário Ferroviário e da sede do clube se deu em um terreno próximo à rede ferroviária. Germano Ewaldo Krüger, um grande incentivador das práticas esportivas que assumiu a chefia das oficinas da Rede Viária Paraná – Santa Catarina na década de 30, além de acompanhar dedicadamente o clube propôs a mudança do seu primeiro campo utilizado para os jogos, ao lado das oficinas, para um terreno mais ao largo dos trilhos.

Mandou, então, canalizar um olho d’água ali existente para se aproveitar um espaço bem maior que acomodasse arquibancadas, sede social e outras benfeitorias para os associados.

Na entrega do novo estádio, em outubro de 1941, Germano Krüger exercia um dos três mandatos que conquistou como presidente do Operário, recebendo na década de 60 a homenagem de dar seu nome ao Estádio de Vila Oficinas do Operário Ferroviário, com capacidade para 10.632 pessoas, localizado na Rua Padre Nóbrega, nº 265, no bairro Vila das Oficinas, em Ponta Grossa (PR).

FOTOS: Site do clube – Rouparia do Garcia – Acervo do Futebol Do Interior Paranaense – Profissionais (Luiz Souza)

FONTES: Site oficial do clube – Wikipédia – Diário dos Campos, de Ponta Grossa (PR)

Seleção Mineira, com jogadores juiz-foranos, eliminou Santa Carina, no Brasileiro de 1960

A foto dessa postagem contém uma curiosidade interessante. A Seleção Mineira de futebol em 1960, foi representada pelos jogadores da Seleção da Liga de Juiz de Fora para a disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de Football. O Jornal dos Sports fez uma nota sobre tal fato:

O Selecionado Mineiro, constituído dos cracks da Liga de Juiz de Fora, estará amanhã (segunda-feira, do dia 11 de janeiro de 1960) realizado um bom ‘test’ de suas possibilidades para intervir no Campeonato Brasileiro, dando combate à representação do Social, na cidade mineira de Santos Dumont. Os socialistas possuem um bom quadro e poderão opor série resistência, aos comandados de Soares Pais. Este, por sua vez, deverá experimentar a formação ideal do Scratch, para ver como se porta, na contenda”.

Selecionado Mineiro, fora de casa, surpreendem Catarinenses

EM PÉ (esquerda para a direita): Soares Pais (técnico), Klebis (América, de Barbacena), Faninho (Tupi, de Juiz de Fora), Aderbal (Olimpic, de Barbacena), Hélio (Tupinambás, de Juiz de Fora), Djalma (Sport, de Juiz de Fora) e Professor Ítalo (Preparador Físico).
AGACHADOS (esquerda para a direita): Odir (Sport, de Juiz de Fora), França (Tupi, de Juiz de Fora), Celinho (América, de Barbacena), Mauro, Jorge Onça (Tupi, de Juiz de Fora) e Toledo (Tupi, de Juiz de Fora).

Pelo Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, na tarde de domingo, do dia 17 de janeiro de 1960, a Seleção Mineira fez bonito, e venceu a Seleção de Santa Catarina pelo placar de 1 a 0, no Estádio Adolfo Konder, em Florianópolis/SC.

Com o estádio superlotado, a renda girou em torno de 600 mil cruzeiros. O árbitro foi o carioca Alberto da Gama Malcher, da Federação Metropolitana de Football (FMF), teve um bom desempenho.

O placar só não foi maior, em virtude de duas chances de “ouro” desperdiçadas pelos atacantes Mauro e Célio, principalmente o segundo, que já havia batido, inclusive, o goleiro Gianetti e chutou a bola pela linha de fundo.

O único gol da partida, aconteceu aos 4 minutos da fase complementar, por intermédio de Jorge Guimarães, aproveitando passe magnifico de Mauro. As seleções formaram com os seguintes atletas:

Santa Catarina – Gainetti; Roberto (Marreco), Ivo e Antoninho; Zilton e Nelinho; Galego, Valério, Idésio, Teixeirinha e Almerindo.

Minas Gerais – Hélio; Klebis, Djalma e Aderbal; Francinha e Faninho; Odir, Mauro, Celinho, Jorge Guimarães e Toledinho. Técnico: Soares Pais.   

Após estar perdendo por dois gols, Mineiros reagem e a arrancam a classificação

O jogo de volta, aconteceu na tarde de domingo, do dia 24 de janeiro de 1960, quando após estar atrás do placar por dois a zero, o Scratch Mineiro empatou em 2 a 2 com a Seleção de Santa Catarina, realizado no Estádio José Procópio Teixeira (propriedade do Sport Club), em Juiz de Fora/MG.

Com o resultado, os mineiros representados pelos atletas juiz-foranos conquistaram a classificação para a fase seguinte do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1960.

O árbitro foi o carioca Alberto da Gama Malcher, da Federação Metropolitana de Football (FMF), que teve excelente atuação. A Renda foi boa, somando 780 mil cruzeiros.

Logo aos 7 minutos, Galego apanhou a bola pela direita e centrou, entrando o centroavante Idézio, para marcar gol de abertura de contagem para os catarinenses. E assim, terminou o primeiro tempo.

Na etapa final, aos 3 minutos, Galego lançou em profundidade para Almerindo, que passou por dois marcadores e soltou uma bomba, ampliando o marcador para os catarinenses.

Quando parecia perdido, os Mineiros diminuíram aos 19 minutos. Toledinho recebeu pela esquerda, fugiu para a linha de fundo e deu recuado para Ipojucan, que na corrida, marcou o gol.

Nove minutos depois, veio o empate. Uma hábil manobra do ataque mineiro, feira por Celinho, e Ipojucan, que recebeu no bico da área e fuzilou, sem chances para o arqueiro catarinense Gianetti.

Minas Gerais – Hélio; Klebis, Djalma e Aderbal; Francinha e Faninho; Odir, Mauro (Ipojucan), Celinho, Jorge Guimarães e Toledinho. Técnico: Soares Pais

Santa Catarina – Gainetti; Nelinho, Ivo e Antoninho; Valério e Zilton; Roberto, Galego, Teixeirinha, Idézio, e Almeirindo.


FOTO: Acervo de José Leôncio Carvalho

FONTE: Jornal dos Sports

Pôster Raro: C.R. Vasco da Gama Bicampeão da Taça Guanabara de 1976 e 1977

EM PÉ (esquerda para a direita): Orlando Fantoni (técnico), Orlando Lelé, Mazarópi, Carlos Roberto Zanata, Geraldo, Jair Bragança, “Não identificado“, Gaúcho, Fernando, Marco Antonio e Eduardo Santana “Pai Santana” (massagista);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Roberto Dinamite, Luís Augusto, Zandonaide, Gilson Paulino, Argeu, Ramon, Dirceu “Formiguinha”, Zé Mário, Silvinho e Abel.

Foto posada do Clube de Regatas Vasco da Gama Bicampeão da Taça Guanabara de 1976 e 1977. O time base foi o seguinte: Mazzaropi; Orlando Lelé, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata (Paulo Roberto ou Helinho) e Dirceu “Formiguinha” (Guina ou Zandonaide); Wilsinho (Luís Fumanchu), Roberto e Ramón (Paulinho). Técnico: Orlando Fantoni.

Abaixo a campanha do Machão da Colina, Campeão da Taça Guanabara de 1977!

DataAdversárioPlacarGols-Vasco
27.03.1977Goytacaz2-1Roberto(2)
03.04.1977Bangu6-0Ramón(2), Orlando(2), Roberto, Luís Fumanchu
06.04.1977Campo Grande4-0Roberto, Ramón, Luís Fumanchu, Orlando
10.04.1977América0-1
13.04.1977Olaria3-0Roberto, Dirceu, Luís Fumanchu
17.04.1977Madureira7-1Zanata(2), Luís Fumanchu, Roberto(2), Ramón(2)
24.04.1977Flamengo3-0Zanata, Roberto(2)
27.04.1977São Cristóvão3-0Roberto, Ramón, Marco Antônio
01.05.1977Volta Redonda1-0Zanata
08.05.1977Fluminense1-0Ramón
15.05.1977Portuguesa3-1Roberto, Luís Fumanchu, Dirceu
18.05.1977Bonsucesso2-1Roberto(2)
25.05.1977Americano3-0Ramón(2), Roberto
29.05.1977Botafogo2-0Roberto Dinamite (2)

FOTO: Arquivo pessoalRevista Placar

FONTES: Wikipédia – NetVasco

Copa do Mundo de Futebol: Ranking atualizado entre 1930 a 2022!!

A 22ª edição da Copa do Mundo de Futebol, de 2022, no Catar, organizado pela FIFA (Federação Internacional de Futebol), chegou ao fim. A Argentina chegou ao seu 3º título. Após o empate no tempo normal (2 a 2), e nova igualdade na prorrogação (1 a 1), com a França, a decisão foi para a disputa de penalidades (foi a terceira vez que o campeão foi conhecido nos pênaltis! Em 1994, o Brasil bateu a Itália e em 2006 a Itália levou a melhor diante da França).

Os argentinos levaram a melhor e bateram os franceses por 4 a 2, ficando com o título após 36 anos de jejum. Na disputa pelo 3º lugar, a Croácia venceu Marrocos por 2 a 1.

Em relação aos números algumas curiosidades!

Após o último jogo, a Copa do Mundo conta com um total de 956 jogos realizados, com um total de 2.699 gols, o que dá uma média de 2,82 gols por partida. Vale lembrar que essa média não caiu e nem subiu, mas se manteve.

A Seleção Brasileira e a Alemanha entraram nessa edição empatadas, na 1ª colocação no quesito: número de jogos. Como os alemães caíram na fase de grupos, agora o Brasil jogou 114 jogos, dois a mais do que os alemães (112).

O Brasil lidera com o maior número de vitórias (76 vezes), melhor ataque (237), e melhor média de gols marcados (2,08 contra 2,07 da Alemanha).

Argentina sobe uma posição

A bela campanha de “Los Hermanos” somado a ausência da Itália (pela segunda copa seguida), ajudou a ultrapassar o rival. Agora a Argentina ocupa a 3ª posição, com 158 pontos (dois a mais que a esquadra Azurra).

Mudança no ‘Top Ten’

Apesar da campanha ter sido decepcionante, a Bélgica é o novo integrante entre os 10 primeiros. Os Belgas passaram a Suécia (73 contra 70) e agora ocupam a 10ª colocação.

Croácia sobe o “elevador”

Em relação a Croácia vale lembrar que desde a sua primeira participação  em Copas, que foi em 1998 (terminou na 3ª colocação), esteve presente em 2002, 2006, 2014, 2018 (vice-campeã) e 2022 (3º lugar). Só não disputou em 2010. Com apenas seis edições, os croatas já ocupam a 19ª posição, superando seleções com mais participações.

Marrocos faz história

Na Copa de 1982, o desempenho de Camarões despertou a “profecia” de que um país do continente africano chegaria entre os quatro primeiros e/ou quiçá se sagraria campeão!

Quarenta anos depois, o título não veio, mas Marrocos conseguiu a melhor colocação na história de um representante da África: terminou na 4ª colocação.

A campanha histórica rendeu uma subida no Ranking! Agora o selecionado marroquino ocupa a 31ª posição, com 22 pontos, se tornando a segunda melhor do continente. A melhor ranqueada da África é Camarões, em 30º lugar, com 23 pontos.

Catar atingiu marca negativa

Se sobrou grana para erguer cidades modernas, estádios luxuosos, organização, faltou futebol para o selecionado catariano. Após perder os seus três jogos, marcando um gol e sofrendo sete, o Catar terminou na lanterna do Grupo A.

A vergonha não parou por aí, e o selecionado catariano foi a primeira a ser eliminada, na segunda rodada, e ficando como a segunda seleção a organizar uma Copa do Mundo a ser eliminada na fase de grupos.

A 1ª foi África do Sul em 2010. Porém os sul-africanos venceram um jogo, empataram outro e perderam uma vez. Com isso, a pior campanha de um país sede ficou, com folga, para o Catar.   

Mbappe é o artilheiro e Messi o melhor jogador

No que tange os prêmios individuais, o francês Kylian Mbappe foi o goleador máximo com 8 gols. Já Lionel Messi, que terminou em 2º lugar na artilharia com 7 gols, foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo do Catar.

Mbappe também subiu no ranking de maiores artilheiros em Copas do Mundo. O francês está em 5º lugar, com 12 gols ao lado do Rei Pelé. Na frente só outro francês Just Fontaine e o argentino Lionel Messi (13 gols), o alemão Gerd Müller (14 tentos), Ronaldo Fenômeno (15 gols) e outro alemão: Miroslav Klose (16 gols).  

A seleção da Copa de 2022

Apesar do vice, a França teve o maior número de jogadores: quatro. Depois, vem a surpreendente Marrocos com três atletas. Por fim, Croácia e Argentina com dois jogadores cada um. O melhor técnico foi o argentino Scaloni.   

Goleiro – Bono (Marrocos)

Lateral direito – Hakimi (Marrocos)

Zagueiro Central – Upamecano (França)

Quarto zagueiro – Gvardiol (Croácia)

Lateral esquerdo – Theo Hernández (França)

1º Volante – Amrabat (Marrocos)

2º Volante – Enzo Fernández (Argentina)

Meia – Luka Modrić (Croácia)

Atacante – Messi (Argentina)

Atacante – Griezmann (França)

Atacante – Mbappé (França)

Técnico – Lionel Scaloni (Argentina)

Ranking das Copas do Mundo de Futebol da FIFA, entre 1930 a 2022

.PAÍSESPGJVEDGPGCSGMG
BRASIL2471147619192371081292,1
ALEMANHA2251126821232321301022,1
ARGENTINA15888471724152101511,7
ITÁLIA1568345211712877511,6
FRANÇA1317339142013685511,9
INGLATERRA1187432222010468361,4
ESPANHA1106731171910875331,6
HOLANDA104553014119652441,7
URUGUAI88592513218976131,5
10ºBELGICA73512110206974-51,4
11ºSUÉCIA70511913198073071,6
12ºRÚSSIA67451910167754221,7
13ºMÉXICO666017152862101-391,0
14ºPORTUGAL57351706126141201,7
15ºPOLÔNIA57381706154950-11,3
16ºIUGOSLÁVIA56371608136046141,6
17ºSUÍÇA50411408195573-181,3
18ºHUNGRIA48321503148757302,7
19ºCROÁCIA47301308094333101,4
20ºREP. TCHECA41331205164749-21,4
21ºÁUSTRIA40291204134347-41,5
22ºCHILE40331107154049-091,2
23ºESTADOS UNIDOS35360808193964-251,1
24ºDINAMARCA33230906083129021,4
25ºPARAGUAI31270710103038-81,2
26ºCORÉIA DO SUL31380710213978-291,0
27ºCOLÔMBIA30220903103230021,5
28ºROMÊNIA29210805083032-21,4
29ºJAPÃO27250706122533-81,0
30ºCAMARÕES23260508132247-250,8
31ºMARROCOS22220507102025-50,9
32ºNIGÉRIA21210603122330-71,1
33ºCOSTA RICA21210605102239-171,0
34ºESCÓCIA19230407122541-161,1
35ºSENEGAL18120503041617-11,3
36ºGANA18150503071823-51,2
37ºPERU18170503102133-121,3
38ºEQUADOR17130502061414001,1
39ºBULGÁRIA17260308152253-310,8
40ºTURQUIA16100501042017032,0
41ºAUSTRÁLIA16200404121737-200,8
42ºARÁBIA SAUDITA14190402131444-300,7
43ºIRLANDA DO NORTE14130305051323-101,0
44ºTUNÍSIA14180305101426-120,8
45ºIRLANDA (EIRE)1413020803101000,8
46ºIRÃ13180304111331-180,7
47ºARGÉLIA12130303071319-61,0
48ºCOSTA DO MARFIM10090301051314-11,5
49ºÁFRICA DO SUL10090204031116-51,2
50ºNORUEGA09080203030708-11,0
51ºAlemanha Oriental0806020202050500,8
52ºGRÉCIA08090202060520-150,3
53ºUCRÂNIA07050201020507-21,0
54ºSÉRVIA07090201060915-61,0
55ºPAÍS DE GALES07080104030510-50,6
56ºESLOVÁQUIA04040101020507-21,3
57ºESLOVÊNIA04060101040510-50,8
58ºCORÉIA DO NORTE04070101050621-150,9
59ºCUBA04030101010512-71,7
60ºBÓSNIA E HERZEGOVINA03030100020404001,0
61ºJAMAICA03030100020309-61,0
62ºHONDURAS03090003060314-110,3
63ºNOVA ZELÂNDIA03060003030414-100,7
64ºANGOLA02030002010102-10,3
65ºISRAEL02030002010103-20,3
66ºEGITO02070002050512-70,7
67ºISLÂNDIA01030001020205-30,7
68ºKUWAIT01030001020206-40,7
69ºTRINIDAD E TOBAGO01030001020004-40,0
70ºBOLÍVIA01060001050120-190,2
71ºIRAQUE00030000030104-30,3
72ºTOGO00030000030106-50,3
73ºINDONÉSIA00010000010006-60,0
 74ºQATAR00030000030107-60,3
75ºSÉRVIA E MONTENEGRO00030000030210-80,7
76ºPANAMÁ00030000030211-90,7
77ºEMIRADOS ARABES00030000030211-90,7
78ºCHINA00030000030009-90,0
79ºCANADÁ00060000060212-100,3
80ºHAITI00030000030214-120,7
81ºREP. DEM. DO CONGO00030000030014-140,0
82ºEL SALVADOR00060000060122-211,2
PG – Pontos Ganhos
J – Jogos
V – Vitórias
E – Empates
D – Derrotas
GP – Gols pró
GC – Gols Contra
SG – Saldo de Gols
MG – Média de Gols

FONTES: Arquivo pessoal – FIFA

Torneio Internacional de Verão de 1973: Fluminense se sagrou campeão!! Gérson ‘Canhotinha de Ouro’ foi o artilheiro!

EM PÉ (esquerda para a direita): Félix, Toninho Baiano, Pintinho, Bruñel, Assis e Marco Antônio;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Marquinhos, Kléber, Dionísio, Manfrini e Lula.

POR: Sérgio Mello

A segunda e última edição, do Torneio Internacional Verão de 1973, aconteceu entre os dias 27 de janeiro a 04 de fevereiro de 1973. A competição contou com a presença de quatro equipes (duas equipes cariocas e dois times argentinos):

Fluminense Football Club, Clube de Regatas Vasco da Gama, Asociación Atlética Argentinos Juniors (ARG)Club Atlético Atlanta (ARG). As equipes se enfrentaram em um turno único e o campeão seria aquele com o maior número de pontos. 

Regulamento

Por jogo, só seriam permitidas duas substituições em cada time, conforme a recomendação da FIFA. Se o torneio terminar empatado entre três clubes, será campeão o que tiver o melhor saldo de gols. Se persistir, vale o gol-average e ainda o sorteio está previsto em última hipótese.

No caso do torneio terminar empatado entre dois clubes, haverá uma partida extra, com prorrogação de 30 minutos (15 minutos cada tempo), caso termine empatado. E, se a igualdade persistir, a decisão será nos pênaltis para definir o campeão!

Vasco estreia com o pé direito

Técnico do Vasco: Mário Travaglini

O Torneio Internacional Verão de 1973, começou com um clássico do futebol Sul-Americano, no sábado, do dia 27 de Janeiro de 1973, entre o Vasco da Gama e o Argentinos Juniors/ARG, na noite de sábado, no aprazível Estádio de São Januário.

Com gol de Jorge Carvoeiro, a Cruz de Malta começou bem e venceu por 1 a 0. O Vasco apresentou um maior volume de jogo, buscando criar as principais jogadas pelas pontas.

O gol da vitória

Aos 30 minutos, Tostão penetrou e cruzou na área. A bola bateu no goleiro Spilinga e sobrou para , que passou para Jorge Carvoeiro que tocou para o fundo do barbante.

C.R. VASCO DA GAMA (RJ)       1          X         0          A.A. ARGENTINOS JUNIORS (ARG)

LOCALEstádio de São Januário, no bairro São Cristóvão (atual bairro Vasco da Gama), na Zona Norte do Rio (RJ)
CARÁTERTorneio Internacional de Verão de 1973
DATASábado, do dia 27 de Janeiro de 1973
HORÁRIO21 horas e 15 minutos
RENDACr$ 54.905,00
PÚBLICOcerca de 5 mil pessoas
ÁRBITROJosé Aldo Pereira (FCF)
AUXILIARESMoacir Miguel dos Santos (FCF) e José Muniz Brandão (FCF)
VASCOAndrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Eberval; Alcir Portela e Ademir (Gaúcho); Jorge Carvoeiro, Tostão (Roberto), Dé Aranha e Amarildo. Técnico: Mário Travaglini
ARGENTINOS JUNIORSSpilinga; Marenda, Urchevik, Sosa e Montenegro; Tardivo e Pékerman (Alvarez); Rodriguez (Moreno), Cicarello, Cordero e Zurviria. Técnico: Juan Fiori
GOLJorge Carvoeiro aos 30 minutos (Vasco), no 2º Tempo
Técnico do Fluminense: Zezé Moreira

Fluzão bate Atlanta na estreia

Na estreia, no começo da noite de domingo, do dia 28 de Janeiro de 1973,o Fluminense derrotou o Atlanta/ARG por 1 a 0. O gol da vitória saiu dos pés do craque Gérson ‘Canhotinha de Ouro’, numa cobrança de falta magistral.

O gol do Canhotinha

Aos 26 minutos, Jair foi derrubado na entrada da área. Falta assinada pela arbitragem. Gérson ajeitou com carinho e bateu com categoria, colocando a bola no ângulo direito do goleiro Carballo, que nada pode fazer. Após o gol, o Tricolor criou boas chances, mas sem êxito. Na etapa final, o jogo ficou morno e o placar permaneceu inalterado.

FLUMINENSE F.C. (RJ)   1          X         0          C.A. ATLANTA (ARG)

LOCALEstádio de São Januário, no bairro São Cristóvão (atual bairro Vasco da Gama), na Zona Norte do Rio (RJ)
CARÁTERTorneio Internacional de Verão de 1973
DATADomingo, do dia 28 de Janeiro de 1973
HORÁRIO18 horas
RENDACr$ 18.960,00
PÚBLICO1.833 pagantes
ÁRBITROLuís Carlos Félix (FCF)
AUXILIARESGeraldino César (FCF) e Luís Carlos Oliveira (FCF)
FLUMINENSEFélix; Toninho, Abel, Assis e Marco Antonio; Denílson e Gérson; Cafuringa, Jair (Jeremias), Didi e Lula (Zé Roberto). Técnico: Zezé Moreira
ATLANTACarballo; Cortez, Pecoraro, Gutierrez e Lopez; Rodriguez e Fuentes; Ibañez, Caño, Gomez Voglino e Candau (Papalardo). Técnico: Rodolfo Petinoti
GOLGérson aos 26 minutos (Fluminense), no 1º Tempo.

Vasco não sai do zero com o Atlanta

EM PÉ (esquerda para a direita): Andrada, Paulo César, Moisés, Alcir Portela, Miguel, Alfinete e Jacinto Ferreira (massagista);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Jorge Carvoeiro, Suingue, Tostão, Silva Batuta e Gilson Nunes.

A 2ª rodada, na noite de quarta-feira, do dia 31 de Janeiro de 1973,o Vasco não conseguiu furar o “ferrolho” do Atlanta/ARG, e ficou no empate sem gols, no Estádio de São Januário.

O Jornal dos Sports não perdoou e abriu a matéria: “Jogo bisonho, medíocre, o antifutebol. O torcedor carioca não merece assistir a partida como a de ontem à noite. Os argentinos entraram em campo dispostos a tudo para não perder e, quando o árbitro encerrou o jogo, o time inteiro do Atlanta trocava cumprimentos entre seus próprios jogadores. Pobre futebol argentino, que vive da violência  e da catimba“. 

C.R. VASCO DA GAMA (RJ)       0          X         0          C.A. ATLANTA (ARG)

LOCALEstádio de São Januário, no bairro São Cristóvão (atual bairro Vasco da Gama), na Zona Norte do Rio (RJ)
CARÁTERTorneio Internacional de Verão de 1973
DATAQuarta-feira, do dia 31 de Janeiro de 1973
HORÁRIO21 horas e 15 minutos
RENDACr$ 41.825,00
PÚBLICO3.956 pagantes
ÁRBITRONivaldo dos Santos (FCF)
AUXILIARESArtur Ribeiro de Araújo (FCF) e Wilson Dias Durão (FCF)
VASCOAndrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Fidélis; Alcir Portela (Gaúcho) e Ademir (Roberto); Jorge Carvoeiro, Tostão, Dé Aranha e Amarildo. Técnico: Mário Travaglini
ATLANTACarballo; Gutierrez, Pecoraro, Cortez e Rodriguez (Diaz); Lopez (Alvarez) e Fuentes; Ibañez, Caño, Gomez Voglino e Candau. Técnico: Rodolfo Petinoti
GOLNenhum

Empate teve expulsão e tentativas de agressão ao árbitro

Argentinos Juniors
EM PÉ (esquerda para a direita): Tardivo, Urchevik, Pekerman, Marenda, Spilinga e Nicieza;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Cicarello, Pinasco, Moreno, Cordero e Carlos López.

No encerramento da 2ª rodada, na noite de quinta-feira, do dia 1º de Fevereiro de 1973, foi à vez do Fluminense não superar a retranca portenha e empatou em 1 a 1 com o Argentinos Juniors/ARG, no Estádio de São Januário.

Gols no 2º tempo

O primeiro tempo se resumiu numa única chance, desperdiçada por Gérson. Na etapa final, logo aos 4 minutos, Didi deu passe errado para Gérson, que não conseguiu alcançar a bola. Pékerman dominou e tocou para Zuviria que centrou na área. Moreno entrou entre a defesa Tricolor e testou firme para abrir o placar.  

Aos 18 minutos, o Fluzão empatou. Toninho correu pela direita e cruzou. A bola bateu na trave, e, no rebote, Gérson emendou para o fundo das redes. Segundo gol do Tricolor na competição e o 2º tento do Canhotinha de Ouro.

No momento que Gérson saia para comemorar o seu gol, Tardivo o atingiu, mas o árbitro não viu. Pouco depois, Tardivo voltou a agredir Gérson, mas dessa vez acabou expulso.

Revoltados, os argentinos tentaram agredir o árbitro Walquir Pimentel e o jogo ficou paralisado por alguns minutos. No retorno, o Fluminense melhorou e até pressionou, mas não conseguiu marcar e o resultado ficou mesmo no um a um.  

FLUMINENSE F.C. (RJ)               1          X         1          A.A. ARGENTINOS JUNIORS (ARG)

LOCALEstádio de São Januário, no bairro São Cristóvão (atual bairro Vasco da Gama), na Zona Norte do Rio (RJ)
CARÁTERTorneio Internacional de Verão de 1973
DATAQuinta-feira, do dia 1º de Fevreiro de 1973
HORÁRIO21 horas e 15 minutos
RENDACr$ 11.190,00
PÚBLICO1.108 pagantes
ÁRBITROWalquir Pimentel (FCF)
AUXILIARESVálter Gino (FCF) e Joel Cavalcanti (FCF)
CARTÃO VERMELHOTardivo (Argentinos Juniors)
FLUMINENSEJorge Vitório; Toninho, Silveira, Assis e Marco Antonio; Denílson e Gérson; Cafuringa, Jair (Jeremias), Didi (Libânio) e Zé Roberto. Técnico: Zezé Moreira
ARGENTINOS JUNIORSSpilinga; Urchevik, Marenda, Sosa e Montenegro; Tardivo e Pékerman; Rodriguez (Alvarez), Cicarello (Moreno), Cordero e Zurviria. Técnico: Juan Fiori
GOLMoreno aos 4 minutos (Argentinos Juniors); Gérson aos 18 minutos (Fluminense), no 2º Tempo
Club Atletico Atlanta
EM PÉ (esquerda para a direita): Hugo Carballo, Alejandro Onnis, Héctor López, Santiago Rico, Ramón Ledesma e Osvaldo Gutiérrez;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Miguel A. Papalardo, Aldo Rodríguez, Horacio Ibáñez, Rubén Cano e Juan A. Gómez Voglino.

jogo entre o Argentinos Juniors e Atlanta foi cancelado

Oficialmente, Vasco da Gama e Fluminense, de comum acordo, resolveram cancelar a partida preliminar entre as duas equipes argentinas. O presidente do Vasco, Agathyrno da Silva Gomes disse que o jogo seria desnecessário por não ter mais nenhuma influência no título do Torneio Internacional de Verão.

Além disso, seria uma despesa a mais e os dois times argentinos não acrescentariam nada à renda do jogo. Sobre a participação das equipes argentinas, o dirigente reconheceu que foram duas equipes fracas.

Extraoficialmente, os dirigentes Tricolores e Cruzmaltinos não gostaram da postura dos ‘hermanos’ que acabaram por manchar a competição com catimba, antijogo e jogo violento. Por isso, optaram em cancelar o jogo. Com isso, os argentinos deixaram de faturar parte da renda da partida.

Para a grande final, o presidente vascaíno colocou os ingressos à venda: arquibancada a Cr$ 10,00 (tanto para os sócios ou não sócios).  

Fluzão derrota o Vasco é fatura o título

A decisão ficou entre o Fluminense e Vasco da Gama, no domingo, do dia 04 de Fevereiro de 1973, no Estádio de Januário. Melhor para o Tricolor das Laranjeiras que venceu por 1 a 0, com o gol assinado por Lula no final da partida.

Gol no finzinho do jogo

Aos 43 minutos, quando o jogo parecia caminhar sem gols, veio o lance decisivo. Alcir Portela errou o passe e a bola sobrou para Jair, que abriu para Toninho na direita. O lateral centrou na área para Silveira, que num drible de corpo, tirou Moisés da jogada. A bola sobrou para Lula, que colocou no canto, sem chances para o goleiro argentino Andrada.

Gérson ‘Canhotinha de Ouro’

Curiosidade O meia tricampeão do Mundo em 1970, GérsonCanhotinha de Ouro’ fechou como o artilheiro do Torneio Internacional de Verão de 1973, com dois gols. Geralmente, o meia tem como característica colocar os companheiros na cara do gol, mas dessa vez Gérson foi o goleador do time.

FLUMINENSE F.C. (RJ)               1          X         0          C.R. VASCO DA GAMA (RJ)

LOCALEstádio de São Januário, no bairro São Cristóvão (atual bairro Vasco da Gama), na Zona Norte do Rio (RJ)
CARÁTERTorneio Internacional de Verão de 1973
DATADomingo, do dia 04 de Fevereiro de 1973
HORÁRIO17 horas
RENDACr$ 82.655,00
PÚBLICO7.829 pagantes
ÁRBITROJosé Mário Vinhas (FCF)
AUXILIARESAluísio Felisberto da Silva (FCF) e Eduardo Meneses (FCF)
CARTÃO VERMELHOCafuringa (Fluminense)
VASCOAndrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Alfinete (Fidélis); Alcir Portela e Ademir; Jorge Carvoeiro, Tostão, Dé Aranha e Amarildo. Técnico: Mário Travaglini
FLUMINENSEFélix; Toninho, Silveira, Assis e Marco Antônio; Denílson e Gérson; Cafuringa, Jair, Didi (Abel) e Lula. Técnico: Zezé Moreira
GOLLula aos 43 minutos (Fluminense), no 2º Tempo.

CLASSIFICAÇÃO FINAL

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Fluminense53210312
Vasco da Gama33111110
Argentinos Juniors1201112-1
Atlanta1201101-1

Renda e Público

Torneio Internacional de Verão de 1973, teve um público total, nos três jogos, de 19.726 pagantes, que deu uma média de 3.945 por partida. A Renda dos cinco jogos, gerou um montante de Cr$ 199.493,00, que deu uma média de Cr$ 39.898,60 por partida.

FOTOS: World Soccer – Revista Placar – Acervo pessoal

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Notícias (RJ)

Torneio Internacional de Verão de 1972: Flamengo é campeão! Fio Maravilha faz golaço e ganha música de Jorge Ben Jor

EM PÉ (esquerda para a direita): Aloísio, Fred, Ubirajara, Reyes, Liminha e Paulo Henrique;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Mineiro (Massagista), Rogério, Zé Mario, Narciso Doval, Caio Cambalhota e Paulo César Caju.

Por: Sérgio Mello

O Torneio Internacional de Verão de 1972, foi realizado entre os dias 15 a 20 de janeiro de 1972. O evento contou com a participação de três equipes: Clube de Regatas Flamengo, Clube de Regatas Vasco da Gama e o Sport Lisboa e Benfica (Portugal).

As equipes se enfrentaram em um turno único e o campeão seria aquele com o maior número de pontos. Os três jogos foram realizados no imponente estádio do Maracanã.

Técnico do Flamengo: Zagallo

Regulamento

Por jogo, só seriam permitidas duas substituições em cada time, conforme a recomendação da FIFA. Se o torneio terminar empatado entre três clubes, será campeão o que tiver o melhor saldo de gols. Se persistir, vale o gol-average e ainda o sorteio está previsto em última hipótese.

No caso do torneio terminar empatado entre dois clubes, haverá uma partida extra, com prorrogação de 30 minutos (15 minutos cada tempo), caso termine empatado. E, se a igualdade persistir, a decisão será nos pênaltis para definir o campeão!

Preços dos Ingressos para os três jogos:

Camarote lateral – Cr$ 100,00;

Camarote de curva – Cr$ 60,00;

Cadeira especial – Cr$ 30,00;

Cadeira numerada lateral – Cr$ 20,00;

Cadeira sem número atrás do gol – Cr$ 12,00;

Arquibancada – Cr$ 7,00;

Geral – Cr$ 2,00;

Mengão estreia com vitória

O Benfica desembarcou no Rio de Janeiro, a fim de disputar o Torneio Internacional de Verão de 1972. Na ocasião, o clube português vinha de goleada sobre o rival Sporting, por 3 a 0, válido pelo Campeonato Português da 1ª Divisão de 1972/73. Para se ter uma ideia, os Encarnados sob o comando do inglês Jimmy Hagan disputou 14 jogos, vencendo todos, liderando com folga: 28 pontos.

No final, o Benfica se sagrou campeão Português invicto: 58 pontos em 30 jogos, com 28 vitórias e dois empates; marcando 101 gols, sofrendo 13 e um saldo pomposo de 88 gols.   

No sábado, às 21 horas e 15 minutos, do dia 15 de Janeiro de 1972, o jogo de abertura foi entre o Clube de Regatas Flamengo e Sport Lisboa e Benfica, de Portugal, no estádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro homônimo, situado na zona Norte do Rio.

O Mengão derrotou o Benfica por 1 a 0, com um golaço de placa! Aos 33 minutos, do segundo tempo, o zagueiro paraguaio Reyes tomou a bola de Jordão e tocou no meio de campo para Samarone.

Este que tocou para Rogério que lançou na intermediária para Fio. O atacante passou na corrida por Rui Rodrigues, e, quando o goleiro Zé Henrique saiu para tentar interceptar, Fio deu o ‘drible da vaca’ (jogou a bola de um lado e pegou no outro) e tocou para o fundo das redes, levando a torcida rubro-negra ao puro êxtase!   

Fio Maravilha

Tá sabendo? O gol de Fio, inspirou na criação da canção de Jorge Ben

Curiosidade nº 1 – nessa partida, o gol do atacante rubro-negro Fio (que tinha completado 27 anos, quatro dias antes), acabou inspirando o cantor e compositor Jorge Ben Jor, que compôs a música “Fio Maravilha“. A partir daí, o jogador passou a ser conhecido por Fio Maravilha.

Essa canção homônima, grande sucesso nacional, vencedora do Festival Internacional da Canção de 1972 (na voz de Maria Alcina), que narra o feito contra a equipe portuguesa:

Tabelou, driblou dois zagueiros/ Deu um toque driblou o goleiro/ Só não entrou com bola e tudo/ Porque teve humildade em gol“. O gol (“de anjo, um verdadeiro gol de placa”, segundo Jorge Ben).

Curiosidade nº 2 – Detalhe que o contrato de Fio Maravilha com o Flamengo já havia expirado há 15 dias, que o renovou em razão do golaço. Fio Maravilha falou sobre a jogada que resultou no golaço:

Quando eu recebi a bola do Rogério, eu vim, consegui driblar os dois zagueiros, e os beques correndo atrás de mim. Aqui o goleiro saiu, eu fiz que ia para o meio do gol, para o meio da área, inverti e saí pelo lado esquerdo, o goleiro caiu… Em cima da marca da pequena área, eu toquei para o gol. Porque eu não quis correr o risco de tropeçar, acontecer alguma coisa, e perder. E daqui fiz o gol e saí para a galera“, revelou

C.R. FLAMENGO (RJ)       1          X         0          S.L. BENFICA (POR)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro homônimo, situado na zona Norte do Rio (RJ)
CARÁTERTorneio Internacional de Verão de 1972
DATASábado, do dia 15 de Janeiro de 1972
HORÁRIO21 horas e 15 minutos
RENDACr$ 283.847,00
PÚBLICO44.282 pagantes (44.440 presentes)
ÁRBITROAirton Vieira de Morais (FCF – Federação Carioca de Futebol)
AUXILIARESGeraldino César (FCF) e Artur Ribeiro de Araújo (FCF)
FLAMENGOUbirajara; Aluísio, Fred, Reyes e Paulo Henrique; Liminha e Rodrigues Neto; Rogério, Caio Cambalhota (Samarone), Paulo César Caju e Arílson (Fio Maravilha). Técnico: Mario Jorge Lobo Zagallo
BENFICAZé Henrique; Malta da Silva, Messias, Rui Rodrigues e Artur; Toni (Eurico) e Vitor Martins (Adolfo); Nenê, Jordão, Diamantino e Simões. Técnico: Jimmy Hagan
GOLFio aos 33 minutos (Flamengo), no 2º Tempo.
EM PÉ (esquerda para a direita): Malta da Silva, Messias, Toni, Rui Rodrigues, Artur e Zé Henrique.
AGACHADOS (esquerda para a direita): Nenê, Vitor Martins, Jordão, Diamantino e Simões.

Vascão perde na estreia para o Benfica 

Na terça-feira, às 21h15min., do dia 18 de Janeiro de 1972, o Clube de Regatas Vasco da Gama enfrentou o “feridoSport Lisboa e Benfica (Portugal), no Maracanã. Sem apresentar um ritmo de jogo, o Vasco acabou derrotado pelo Benfica pelo placar de 2 a 0, e ficou com poucas chances de ficar com o título.

Um gol em cada tempo

Aos 24 minutos do primeiro tempo, Toni entregou a Eusébio, que de primeira tocou para Jordão. Renê estava na jogada, para a cobertura, mas furou. Jordão pegou a bola, invadiu a área, e, mesmo acossado por Alfinete, tocou forte, de perna esquerda, no centro do gol, batendo Andrada, que sairá no seu encalço.     

Aos 20 minutos da etapa final, Nenê passou por Alfinete, foi à linha de fundo e tocou para trás. Simões recebeu livre na marca do pênalti e não teve nenhum trabalho em chutar de perna direita e rasteiro, no canto direito do goleiro argentino Andrada, que nada pode fazer.

Técnico do Benfica: Jimmy Hagan

C.R. VASCO DA GAMA (RJ)       0          X         2          S.L. BENFICA (POR)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro homônimo, situado na zona Norte do Rio (RJ)
CARÁTERTorneio Internacional de Verão de 1972
DATATerça-feira, do dia 18 de Janeiro de 1972
HORÁRIO21 horas e 15 minutos
RENDACr$ 136.961,00
PÚBLICO22.097 pagantes
ÁRBITROJosé Aldo Pereira (FCF – Federação Carioca de Futebol)
AUXILIARESAloísio Felisberto (FCF) e Neri José Proença (FCF)
VASCOAndrade; Fidélis, Moisés, Renê e Alfinete; Alcir Portella e Buglê (Adilson); Luís Carlos, Roberto (Jaílson), Ferreti e Pastoril. Técnico: Zizinho
BENFICAZé Henrique; Malta da Silva, Messias, Rui Rodrigues e Artur; Toni e Simões; Nenê, Jordão (Zeca), Eusébio (Adolfo) e Diamantino. Técnico: Jimmy Hagan
GOLSJordão aos 24 minutos (Benfica), no 1º Tempo. Simões aos 20 minutos (Benfica), no 2º Tempo.

Mengão bate o Vasco e fica com o título

No feriado da quinta-feira, às 18 horas, do dia 20 de Janeiro de 1972, jogaram o Clube de Regatas Flamengo e o Clube de Regatas Vasco da Gama, no Maracanã para definir quem ficaria com o caneco. No final, o Rubro-negro venceu o Vasco por 1 a 0, e se sagrou campeão do Torneio Internacional de Verão de 1972.

O gol do título

Aos 32 minutos do primeiro tempo, Rogério entrou pela direita e cruzou sobre a área. A defesa do Vasco bobeou e Paulo César Caju, num mergulho sensacional, cabeceou no canto esquerdo do goleiro Andrada para abrir o placar.

C.R. FLAMENGO (RJ)       1          X         0          C.R. VASCO DA GAMA (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro homônimo, situado na zona Norte do Rio (RJ)
CARÁTERTorneio Internacional de Verão de 1972
DATAQuinta-feira, do dia 20 de Janeiro de 1972
HORÁRIO18 horas
RENDACr$ 170.637,00
PÚBLICO29.381 pagantes
ÁRBITROJosé Marçal Filho (FCF – Federação Carioca de Futebol)
AUXILIARESJosias Miranda Paulino (FCF) e José Silveira (FCF)
FLAMENGOUbirajara; Aluísio, Fred, Reyes e Paulo Henrique; Liminha e Rodrigues Neto; Rogério, Caio Cambalhota (Fio Maravilha), Paulo César Caju e Arílson. Técnico: Mario Jorge Lobo Zagallo
VASCOAndrade; Fidélis, Moisés, Renê e Alfinete; Alcir Portella e Adilson (Jaílson); Luís Carlos, Roberto (Gaúcho), Ferreti e Gilson Nunes. Técnico: Zizinho
GOLPaulo César Caju aos 32 minutos (Flamengo), no 1º Tempo.
EM PÉ (esquerda para a direita): Andrada, Fidélis, Eberval, Gaúcho, Moisés e Renê;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Marco Antônio, Buglê, Ferreti, Luís Carlos e Gilson Nunes.
Técnico do Vasco: Zizinho

Renda e Público no Torneio

O Torneio Internacional de Verão de 1972, teve um público total, nos três jogos, de 95.760 pagantes, que deu uma média de 31.920 por partida. A Renda dos três jogos, gerou um montante de Cr$ 591.445,00, que deu uma média de Cr$ 197.148,33 por partida.

Colaborou: José Leôncio Carvalho

FOTOS: Ser Benfiquista ponto com – Diário da Manhã (RJ) – Revista Placar

FONTE: Jornal dos Sports (RJ)

Mixto Esporte Clube (MT): Primeira vez no Maracanã

Na quarta-feira, do dia 08 de Setembro de 1976, o Mixto Esporte Clube jogou, pela 1ª vez em sua história, no Maracanã. O alvinegro cuiabano enfrentou o America, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão, onde acabou derrotado pelo placar de 1 a 0.

FICHA TÉCNICA

AMERICA F.C. (RJ) 1 x 0 MIXTO E.C. (MT)

DATA: Quarta-feira, do dia 08 de Setembro de 1976

HORÁRIO: 21h15min.

LOCAL: Estádio Mário Filho, ‘Maracanã’ – Bairro do Maracanã – Zona Norte do Rio (RJ)

PÚBLICO: 2.419 pagantes

RENDA: Cr$ 36.910,00

ÁRBITRO: Rui da Silva Cañedo (CBD/RS)

AUXILIARES: Garibaldo Matos (CBD/BA) e João Batista Chagas Neto (CBD/RJ)

GOL: Aílton aos 14 minutos do 2º tempo

AMERICA F.C.: País; Orlando, Geraldo, Biluca e Álvaro; Ivo, Bráulio e Gilson Nunes (Jarbas); Reinaldo, Cesar e Aílton. Técnico: Admildo Chirol.

MIXTO E.C.: Edson; Toninho, Polaco, Ari Martins e Diogo; Zé Luís, Lourival e Pastoril; Traíra (Valdir), Bife e Renato. Técnico: Milton Buzeto.

Aílton pegou o rebote de Edson e marcou o único gol do jogo

FONTE: Jornal dos Sports (09 de setembro de 1976)