Na terça-feira, do dia 7 de setembro de 1920, foi um dia histórico no futebol cearense, após aconteceu a 1ª competição oficial, organizado pela ADC (Associação Desportiva Cearense): Torneio Initium. A data escolhida o feriado do “Dia da Independência do Brasil”. A competição contou com a participação de quatro equipes, todos da capital Fortaleza:
Bangú Athletic Club;
Ceará Sporting Club;
Fortaleza Sporting Club;
Guarany Athletic Club.
Na época todos quatro clubes possuíam seu campo, além de uma bela Praça de Esportes (Campo do Prado), magnificamente situada, onde todas as equipes treinam e jogam os matches do Campeonato, que pertence ao Fortaleza Sporting Club.
Na época o correspondente de o Diário de S. Luiz (MA), fez algumas colocações sobre o campo: “Para ser uma excellente praça de sports bastaria apenas que se fizessem alguns reparos no campo, estendendo-lhe a gramma. Sei que estão cogitando disso”, disse.
O 1º Campeão do Torneio Início da A.D.C. foi Ceará Sporting Club
O começo do campeonato não podia ter sido mais promissor, pois todos os clubes se apresentaram otimamente equipados e mostrando uma boa organização. O Torneio Initium foi levantado brilhantemente pelo Ceará Sporting Club, o veterano, que venceu seus jogos conquistando o título!
Já o Fortaleza foi o campeão Cearense da ADC de 1920
No 1º Campeonato Cearense, organizado pela ADC (Associação Desportiva Cearense), o Fortaleza Sporting Club ficou o título de 1920. Novamente, a competição contou os mesmos quatro clubes que jogaram o Torneio Initium.
No domingo, do dia 19 de setembro de 1920, o 1º jogo do certame terminou com a vitória do Guarany sobre o Ceará pelo placar de 1 a 0. A partida no qual o Fortaleza acabou sendo derrotado pelo Guarany, por 3 a 0, a reportagem fez o seguinte comentário:
“O Fortaleza soffreu um revés com o score que lhe infligiu o Guarany, mas, tal resultado foi producto também de muita chance. Não digo que o Guarany não fizesse jus á victoria. Confirmando a sua magnifica actuação em todos os encontros, o Guarany desenvolveu melhor jogo que o Fortaleza, mas não o teria vencido por aquelle score se o arqueiro do Fortaleza não estivesse tão infeliz”, comentou.
O último jogo do turno, foi o Clássico- Rei: “Eu estava prevendo a importância excepcional desse jogo, pois conquanto amigos leais, os dois clubes disputantes são antigos rivais no campo da luta e as suas competições assumem um grande interesse.
Tinha para mim a convicção de que o quadro do Fortaleza, reformado como o deixei, seria ainda um perigoso adversário e que o Ceará tinha necessidade de muito trabalho para abaté-lo. E eu tinha razão. Hontem chegou-me um telegramma de um amigo de lá avisando ter o Fortaleza vencido brilhantemente o Ceará pelo score de 3 x 1.”
Classificação do Primeiro Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Guarany
6
3
3
–
–
5
0
5
2º
Fortaleza
4
3
2
–
1
6
6
0
3º
Bangú
1
3
–
1
2
3
5
-2
4º
Ceará
1
3
–
1
22
2
5
-3
Guarany a ‘surpresa’
Após o fim doPrimeiro Turno do Cearense, o correspondente de o Diário de S. Luiz (MA), fez uma análise,sobre a surpreendente campanha e a liderança isolada doGuarany Athletic Club:
“E estando o Guarany sem derrota há probabilidade de levantar o Fortaleza o Campeonato? O Guarany está com uma equipe muito boa. Tem um magnifico triangulo e uma excellente linha media; a sua linha dianteira joga igualmente bem. Não lhe falta, portanto, o indispensável conjuncto. Acredito que fará todo o possível por conservar a vantagem obtida no primeiro turno e permanecer à frente da tabela”.
Primeiro Turno
Domingo – 19/09/20
Guarany A.C.
1
X
0
Ceará S.C.
Domingo – 26/09/20
Bangú A.C.
2
X
3
Fortaleza S.C.
Domingo – 03/10/20
Bangú A.C.
1
X
1
Ceará S.C.
Domingo – 10/10/20
Guarany A.C.
3
X
0
Fortaleza S.C.
Domingo – 17/10/20
Bangú A.C.
0
X
1
Guarany A.C.
Domingo – 24/10/20
Ceará S.C.
1
X
3
Fortaleza S.C.
Fortaleza: uma força que pode despertar
Logo em seguida, fez uma previsão, acreditando que o Fortaleza tinha material humano capaz de reverter o quadro no returno:
“Mas, vendo as coisas de um ponto de vista imparcial, fácil me é responder a sua pergunta: o Fortaleza pode ainda levantar o Campeonato. Elementos de valor para uma reacção não lhe faltam. O Maranhão Athletico Club conhece, por exemplo, o jogo magnifico de Humberto e Meton. A sua linha dianteira está reformada e conta agora com o poderoso concurso do valoroso sportman Pedro Riquet, o terror dos adversários, antigamente, como extrema-direita. O Fortaleza restituiu-lhe a antiga posição, na qual muito promette. Peter, João Gentil, Alfredo e Juracy são jogadores magníficos. Nos trabalhos da Liga há collaboração amistosa dos Clubs? Pois não”.
Ceará pode crescer no returno
“O Ceará dispõe de muitos moços que fizeram sua educação esportiva nos mais adiantados centros da Europa e que conhecem bem o foot-ball. Lembro-me, por exemplo, de João Gentil, Pedro Riquet, João Villar, Clissold, este natural da Inglaterra. Humberto Ribeiro, também, dos mais competentes, foi companheiro de “team” do inigualável forward carioca Menezes, quando ambos cursavam um Collegio de Petrópolis. São muitos os rapazes competentes em assumptos pebolisticos, lembrando-me mais de Walter Barroso, que seria uma injustiça não mencionar como um dos ex- poentes, João Montenegro, Lucidio Silveira e outros”.
Segundo Turno
Domingo – 31/10/20
Fortaleza S.C.
2
X
1
Bangú A.C.
Domingo – 07/11/20
Guarany A.C.
1
X
0
Bangú A.C.
Domingo – 14/11/20
Fortaleza S.C.
2
X
0
Guarany A.C.
Domingo – 21/11/20
Bangú A.C.
1
X
1
Ceará S.C.
Domingo – 28/11/20
Fortaleza S.C.
–
X
–
Ceará S.C. *
Domingo – 05/12/20
Ceará S.C.
1
X
3
Guarany A.C.
*A partida não foi realizada. Os pontos foram entregues ao Fortaleza. Não foi encontrado a razão desse desfecho.
Classificação Final
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Fortaleza
10
6
5
–
1
10
7
3
2º
Guarany
10
6
5
–
1
9
3
6
3º
Bangú
2
6
–
2
4
5
9
-4
4º
Ceará
2
6
–
2
4
4
9
–5
Jogo Extra
Domingo – 12/12/20
Fortaleza S.C.
2
X
0
Guarany A.C.
Ao final dos dois turnos, Fortaleza e Guarany terminaram empatados, levando a decisão do título para um jogo extra. A partida foi realizada no domingo, do dia 12 de dezembro de 1920.
Tamanho era o clima de camaradagem entre os “jovens da alta sociedade” que compunham os dois times que, antes do início do jogo, o Guarany presenteou o Fortaleza com um buquê de flores.
Mas, com a bola rolando, foi o Fortaleza que fez 2 a 0 nos 10 minutos finais e sagrou-se campeão cearense de futebol. O Leão do Pici também teve o artilheiro do certame. O atacante Humberto Ribeiro marcou 11 gols.
ARTE: desenhos dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
FOTOS: Acervo de ‘O Curioso do Futebol’ – Acervo do Ceará S.C.
FONTES: Rsssf Brasil – Vovopedia – Diário S. Luiz (MA)
O Centro Sportivo Natalense (atual: Clube Atlético Potiguar) foi uma agremiação da cidade de Natal (RN). Graças a fusão do Flamengo Foot-Ball Club e do Alecrim Foot-Ball Club foi fundado na quinta-feira, às 12 horas, do dia 04 de Julho de 1918, por um grupo de desportistas, que se reuniram na Rua Santo Antônio, s/n, na Cidade Alta, em Natal/RN. O 1º Presidente foi o Sr. Lauro Medeiros.
Dez dias depois, foi criadono domingo, do dia 14 de julho de 1918, a Liga de Desportos Terrestres do Rio Grande do Norte(atual: Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol – FNF).
Na quarta-feira, do dia 17 de julho de 1918, foi realizado a eleição da diretoria do Centro Sportivo Natalense, que ficou assim constituída e empossados na mesma sessão:
Presidente – Baroncio Guerra;
Vice-Presidente –Cicero Aranha;
1º Secretário –Silvino Dantas;
Orador –Adaucto da Câmara;
Thesoureiro –Miguel Medeiros;
Director de Sport –João Café Filho;
Vice-director de Sport – Joaquim Lustosa Filho.
Centro Sportivo Natalense é o 1º Campeão Potiguar em 1918
Assim, foi organizado o 1º Campeonato Potiguar de 1918(na época, a imprensa local chamava a competição de “Campeonato Natalense” ou “Campeonato da Cidade”). Três clubes participaram:ABC Football Club, América Football Clube Centro Sportivo Natalense.
O regulamento era simples: turno único ou simplesmente três jogos, para definir o campeãoinédito! No domingo, do dia 15 de setembro, o América venceu o ABC por 3 a 0. No domingo, do dia 13 de outubro, o Centro Sportivo Natalense derrotou o América pelo placar de 3 a 0. Porém, o último jogo entre o ABC x Natalense não aconteceu por causa de uma onda de gripe denominada de influenza espanhola.
Centro Sportivo Natalense: Nicolau; Jota Carneiro e Souza; Albuquerque, Agripino e Ricardo; Oliveira, Gentil, Sérgio, Leite e Nobre. Técnico: João Café Filho.
Classificação final do Estadual de 1918
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
C.S. Natalense
2
1
1
–
–
3
0
3
2º
América F.C.
2
2
1
–
1
3
3
0
3º
ABC F.C.
0
1
–
–
1
0
3
-3
Centro Sportivo Natalense foi o 1º Campeão Potiguar
Colaborou: Adeilton Alves
FOTOS: Acervo do Instituto Tavares de Lyra – Acervo do ResearchGate – Vida Sportiva: hebdomadario sportivo e mundano (RJ)
FONTES: Marcos Trindade – site do América de Natal – Diário de Pernambuco (PE)
Após a separação do estado de Mato Grosso, no dia 1º de janeiro de 1979(quando passou a ter dois estados: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), aconteceu o 1º Campeonato Matogrossense da Primeira Divisão daquele ano.
Nessa divisão a Federação Matogrossense de Futebol (FMF), perdeu duas agremiações importantes: Operário Futebol Clube e o Esporte Clube Comercial, ambos da cidade de Campo Grande (agora capital do novo estado de MS). A partir de agora vamos contar como aconteceu esse Estadual de 1979, que foi o “divisor de águas”, no futebol Matogrossense.
Na segunda-feira, do dia 23 de abril de 1979, ficou decidido, na Federação Matogrossense de Futebol (FMF), que o certame começaria dia 13 de maio, pois o União não aceitou enfrentar o Mixtono dia 5 de maio, data do aniversário de Rondonópolis.
O presidente da FMF, Carlos Orione informou que o Comercial de Poconé não disputaria nenhuma competição na temporada, pois se encontrava sem nenhuma condição (financeira) de retornar ao profissionalismo.
A única novidade no primeiro certame, a ser promovido pela entidade FMF foi o representante do município de Cáceres. Portanto, a FMF confirmou que o Campeonato Estadual da 1ª Divisão seria composto por sete equipes:
Barra do Garças Futebol Clube (Barra do Garças);
Clube Esportivo Operário Várzea-grandense (Várzea Grande);
Clube Esportivo Dom Bosco (Cuiabá);
Estrela D’Oeste Futebol Clube (Cáceres);
Mixto Esporte Clube (Cuiabá);
Palmeiras Esporte Clube (Cuiabá);
União Esporte Clube (Rondonópolis).
O representante de Cáceres foi o Estrela D’Oeste F.C.
Importante fazer um esclarecimento: pesquisando o jornal “O Estado de Mato Grosso (MT)” ficou claro que o representante da cidade de Cáceres no Estadual não foi o Cáceres Esporte Clube, mas sim o Estrela D’Oeste Futebol Clube.
As pistas surgiram antes e depois da participação do time. Cerca de um mês antes da estreia no Campeonato Matogrossense, na matéria acima, o presidente do Cáceres Esporte Clube, Silvio Pinheiro da Silva estava empenhado em mudar o nome do clube para Estrela D’Oeste Futebol Clube.
No decorrer da competição, o jornal “O Estado de Matogrosso” colocava repetidas vezes o nome de Cáceres Esporte Clube, criando a ideia para quem lê que o clube não conseguiu alterar o nome. Mas da matéria sobre a campanha do Mixto (15/09/1979), os dois jogos diante do representante da cidade de Cáceres foi Estrela D’Oeste Futebol Clube(possivelmente os dados foram repassado pelo MIxto).
Tabela definida
O Conselho Arbitralda FMF se reuniu na noite da sexta-feira, do dia 27 de abril de 1979, às 20 horas, com as agremiações, onde foi definido a tabela e regulamento do Campeonato Matogrossense da 1ª Divisão de 1979. A primeira rodada foi definida para começar no domingo, do dia 13 de maio. O campeão do certame regional receberá o Troféu “Frederico Carlos Soares de Campos”, então governador do estado de Mato Grosso.
Uma inovação no Regulamento do certame: “O clube que atuar irregular (jogador com três cartões amarelos ou sem contrato), poderá ser multado em 5 mil cruzeiros, desde que o Tribunal de Justiça Desportiva da FMF venha comprovar a irregularidade”. Alguns jogos foram transmitidos pela TV Centro América.
O Primeiro Turno transcorreu entre o dia 13 de maio a 17 de junho. Foram 38 gols em 21 jogos, o que deu uma média de 1,8 gol por partida. No final, melhor para o União Esporte Clube de Rondonópolis, que terminou na liderança isolada, garantindo o Troféu “Archimedes Pereira Lima” e também um ponto de bonificação para a Fase Final do Estadual. Abaixo, os resultados dos 21 jogos do turno. O atacante do União de Rondonópolis, Gilson Lira foi o artilheiro do turno com 5 gols em seis jogos.
Primeiro Turno
1ª Rodada
Domingo, 13 de maio
16 horas
Palmeiras
1
X
0
Operário-VG
Cuiabá
Domingo, 13 de maio
15h30min.
União
1
X
0
Mixto
Rondonópolis
Domingo, 13 de maio
15h30min.
Barra do Garças
0
X
1
Dom Bosco
Barra do Garças
2ª Rodada
4ª-feira, 16 de maio
21 horas
Dom Bosco
1
X
1
União
Cuiabá
3ª Rodada
Domingo, 20 de maio
15h30min.
Estrela D’Oeste
0
X
0
Palmeiras
Cáceres
Domingo, 20 de maio
15h30min.
Barra do Garças
1
X
1
União
Barra do Garças
4ª Rodada
4ª-feira, 23 de maio
21 horas
Operário-VG
2
X
1
Barra do Garças
Vargem Grande
5ª Rodada
Domingo, 27 de maio
16 horas
Mixto
0
X
0
Palmeiras
Cuiabá
Domingo, 27 de maio
15h30min.
Estrela D’Oeste
2
X
2
Barra do Garças
Cáceres
Domingo, 27 de maio
15h30min.
União
2
X
1
Operário-VG
Rondonópolis
6ª Rodada
4ª-feira, 30 de maio
21 horas
Dom Bosco
0
X
0
Palmeiras
Cuiabá
7ª Rodada
Domingo, 03 de junho
16 horas
Dom Bosco
0
X
0
Operário-VG
Cuiabá
Domingo, 03 de junho
15h30min.
Estrela D’Oeste
1
X
2
União
Cáceres
Domingo, 03 de junho
15h30min.
Barra do Garças
3
X
1
Palmeiras
Barra do Garças
8ª Rodada
4ª-feira, 06 de junho
21 horas
Mixto
3
X
0
Estrela D’Oeste
Cuiabá
9ª Rodada
Domingo, 10 de junho
16 horas
Operário-VG
0
X
0
Estrela D’Oeste
Vargem Grande
Domingo, 10 de junho
15h30min.
Barra do Garças
2
X
1
Mixto
Barra do Garças
Domingo, 10 de junho
15h30min.
União
2
X
0
Palmeiras
Rondonópolis
10ª Rodada
5ª-feira, 14 de junho
16 horas
Mixto
0
X
0
Operário-VG
Cuiabá
5ª-feira, 14 de junho
15h30min.
Estrela D’Oeste
0
X
2
Dom Bosco
Cáceres
11ª Rodada
Domingo, 17 de junho
16 horas
Dom Bosco
2
X
2
Mixto
Cuiabá
Classificação final do Primeiro Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
União
10
6
4
2
–
9
4
5
2º
Dom Bosco
8
6
2
4
–
6
3
3
3º
Barra do Garças
6
6
2
2
2
9
8
1
4º
Mixto
5
6
1
3
2
6
5
1
5º
Operário-VG
5
6
1
3
2
3
4
-1
5º
Palmeiras
5
6
1
3
2
2
5
-3
7º
Estrela D’Oeste
3
6
–
3
3
3
9
-6
Tabela do Returno definido
Na sexta-feira, dia 08 de junho de 1979, às 20 horas, ocorreu a reunião do Conselho Arbitralda FMF juntamente com os representantes dos clubes para definir a tabela do Segundo Turno.
Contudo, a tabela não foi aprovada, pois optaram em aguardar do presidente da FMF, Carlos Orione à Cuiabá, sobretudo no aspecto financeiro. Em razão disso, foi transferido para a sexta-feira, dia 15 de junho de 1979. Com todas as questões pendentes equacionadas foi divulgada a tabela do returno.
Segundo Turno
1ª Rodada
Domingo, 24 de junho
15h30min.
Estrela D’Oeste
1
X
0
Operário-VG *
Cáceres
Domingo, 24 de junho
15h30min.
União
1
X
1
Barra do Garças
Rondonópolis
Domingo, 24 de junho
16 horas
Palmeiras
0
X
5
Mixto
Cuiabá
* Na noite da quinta-feira, do dia 19 de julho de 1979, o Operário-VG ganhou os pontos no Tapetão. Por 5 votos a zero, O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), deu os pontos da partida para o Operário-VG, por considerar que o Cáceres ter cometido irregularidades de dois atletas (Fernando e Marco Antonio) e mais o fato de ter participado com apenas 10 jogadores (registrados na Federação).
2ª Rodada
4ª-feira, 27 de junho
19 horas
Dom Bosco
0
X
0
Barra do Garças
Cuiabá
4ª-feira, 27 de junho
21 horas
Operário-VG
1
X
1
União
Cuiabá
3ª Rodada
Domingo, 1º de julho
15h30min.
Barra do Garças
1
X
1
Estrela D’Oeste
Barra do Garças
Domingo, 1º de julho
15h30min.
União
0
X
0
Dom Bosco
Rondonópolis
Domingo, 1º de julho
15h30min.
Operário-VG
1
X
0
Palmeiras
Cuiabá
4ª Rodada
Domingo, 08 de julho
15h30min.
Barra do Garças
1
X
1
Operário-VG
Barra do Garças
Domingo, 08 de julho
15h30min.
União
2
X
0
Estrela D’Oeste
Rondonópolis
Domingo, 08 de julho
16 horas
Dom Bosco
0
X
1
Mixto
Cuiabá
5ª Rodada
4ª-feira, 11 de julho
19 horas
Palmeiras
2
X
3
Estrela D’Oeste
Cuiabá
4ª-feira, 11 de julho
21 horas
Mixto
4
X
1
Barra do Garças
Cuiabá
6ª Rodada
Domingo, 15 de julho
15 horas
Palmeiras
1
X
4
Barra do Garças
Cuiabá
Domingo, 15 de julho
17 horas
Dom Bosco
2
X
2
Operário-VG
Cuiabá
Domingo, 15 de julho
15 horas
Estrela D’Oeste
1
X
1
Mixto
Cáceres
7ª Rodada
4ª-feira, 18 de julho
21 horas
Palmeiras
0
X
4
Dom Bosco
Cuiabá
8ª Rodada
Domingo, 22 de julho
15 horas
Palmeiras
2
X
2
União
Cuiabá
Domingo, 22 de julho
17 horas
Operário-VG
0
X
1
Mixto
Cuiabá
9ª Rodada
4ª-feira, 25 de julho
19 horas
Dom Bosco
2
X
0
Estrela D’Oeste
Cuiabá
4ª-feira, 25 de julho
21 horas
Mixto
4
X
0
União
Cuiabá
Classificação final do Segundo Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto
11
6
5
1
–
16
2
14
2º
Dom Bosco
7
6
2
3
1
8
3
5
3º
Operário-VG
7
6
2
3
1
6
5
1
4º
Barra do Garças
6
6
1
4
1
8
8
0
5º
União
6
6
1
4
1
6
8
-2
5º
Estrela D’Oeste
4
6
1
2
3
5
9
-4
7º
Palmeiras
1
6
–
1
5
5
19
-14
No final do returno, o Mixto Esporte Clube de Cuiabá, foi o campeão, assegurando um ponto de bonificação para a Fase Final do Estadual. A rodada dupla (na preliminar o Dom Bosco bateu o Cáceres por 2 a 0), o Mixto goleou o União de Rondonópolis pelo placar de 4 a 0, no Estádio Verdão.
O público foi de 4.152 pagantes e uma Renda de Cr$ 112.870,00. O árbitro foi Antônio Ângelo, auxiliado por Armindo Antunes e Oséias Leme Vieira. Os gols foram de Bife, três vezes, e Miro completaram para o Alvinegro da Vargas.
Mixto: Ernane; Luiz Carlos (Jorge Aguiar), Miro, Jorge e Remo; Fabinho, Márcio e Pastoril; Gonçalves, Bife (Hideraldo) e Adilson. Técnico:Milton Buzetto.
União: Rubio; Pindu, Jurandir, Mauro e Nélson; Di Deus, Pintinho e Chundi;Alencar, Gilson Lira (Carlos Eduardo) e Joãozinho. Técnico: China.
Classificação final dos dois Turnos
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto
16
12
6
4
2
22
7
15
2º
União
16
12
5
6
1
15
12
3
3º
Dom Bosco
15
12
4
7
1
14
6
8
4º
Barra do Garças
12
12
3
6
3
17
16
1
4º
Operário-VG
12
12
3
6
3
9
9
0
6º
Estrela D’Oeste
7
12
1
5
6
8
18
-10
7º
Palmeiras
6
12
1
4
7
7
24
-17
Quarta e última Vaga
Como Barra do Garças e Operário-VG terminaram eempatados, no somatório dos dois turnos, foi necessário a realização de um jogo-extra para definir a quarta vaga. No domingo, às 16 horas, do dia 29 de julho de 1979, foi definido em jogo único a última da Quadrangular Final do Campeonato Matogrossense. E, quem ficou com a vaga foi o Operário de Varge Grande que venceu o Barra do Garças, por 1 a 0, no Estádio Verdão, em Cuiabá. O gol da classificação foi assinalado por Marco Aurélio, na primeira etapa.
Quadrangular Final (1º Turno)
1ª Rodada
4ª-feira, 1º de agosto
21 horas
Mixto
1
X
0
União
Cuiabá
2ª Rodada
domingo, 5 de agosto
16 horas
Dom Bosco
2
X
2
Mixto
Cuiabá
domingo, 5 de agosto
16 horas
União
0
X
0
Operário-VG
Rondonópolis
3ª Rodada
4ª-feira, 8 de agosto
21 horas
Dom Bosco
1
X
1
Operário-VG
Cuiabá
4ª Rodada
domingo, 12 de agosto
16 horas
Mixto
1
X
2
Operário-VG
Cuiabá
domingo, 12 de agosto
16 horas
União
2
X
0
Dom Bosco
Rondonópolis
Classificação do Quadrangular final do 1º Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Operário-VG
4
3
1
2
–
3
2
1
2º
União
4
3
1
1
1
2
1
1
3º
Mixto
4
3
1
1
1
4
4
0
4º
Dom Bosco
2
3
–
2
1
3
5
-2
Com os resultados, o Operário de Vargem Grande assegurou o seu lugar na decisão do Estadual de 1979, com o título da Fase Final do Primeiro Turno.
Quadrangular Final (2º Turno)
1ª Rodada
domingo, 19 de agosto
15h30min.
União
0
X
0
Mixto
Rondonópolis
domingo, 19 de agosto
17 horas
Operário-VG
1
X
1
Dom Bosco
Cuiabá
2ª Rodada
4ª-feira, 22 de agosto
21 horas
Operário-VG
3
X
1
União
Cuiabá
3ª Rodada
domingo, 26 de agosto
17 horas
Mixto
3
X
1
Dom Bosco
Cuiabá
4ª Rodada
domingo, 2 de setembro
15 horas
Dom Bosco
5
X
1
União
Cuiabá
domingo, 2 de setembro
17 horas
Operário-VG
1
X
2
Mixto *
Cuiabá
* O árbitro da partida, Olandir Rondon marcou um pênalti (segundo a reportagem do jornal “O Estado de Mato Grosso” foi inexistente) a favor do Operário-VG. A decisão revoltou os jogadores do Mixto que abandonaram o campo. O TJD de FMF após 2 meses definiu multa ao Mixto, sem a perda de pontos.
Classificação do Quadrangular final do 2º Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto
5
3
2
1
–
5
2
3
2º
Dom Bosco
3
3
1
1
1
7
5
2
3º
Operário-VG
3
3
1
1
1
5
4
1
4º
União
1
3
–
1
2
2
8
-6
Após muitas idas e vindas, o TJD da FMF deu ganho de causa para o Operário-VG, porém a punição foi uma multa ao Mixto e não a perda dos pontos. Com isso, foi definido que as duas equipes teriam que jogar para definir o campeão Estadual de 1979. Ficou decidido que a decisão seria numa melhor de 4 pontos, nas datas de 5, 9, 12 e 16 de dezembro.
Classificação do Quadrangular final (dois turnos)
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto
9
6
3
2
1
9
6
3
2º
Operário-VG
7
6
2
3
1
8
6
2
3º
Dom Bosco
5
6
1
3
2
10
10
0
4º
União
5
6
1
2
3
4
9
-5
Empate no primeiro jogo
O 1º jogo da decisão, na quarta-feira, às 21 horas, do dia 5 de dezembro de 1979, teve o árbitro carioca José Aldo Pereira, auxiliado por Benedito Pio dos Santos (MT), na bandeira vermelha, e Airton de Sousa Franco (MT), na bandeira amarela, no Estádio Verdão, em Cuiabá.
No final, Mixto e Operário-VG ficaram no empate em 1 a 1. Os gols saíram na segunda etapa: Bife abriu o placar aos 28 minutos para o Mixto. E no “apagar das luzes”, Cacá deixou tudo igual aos 46 minutos para o “Chicote”.
O jogo foi muito faltoso, com oito cartões amarelos: Arildo, Ernani e Marcinho (Mixto) e Gaguinho, Ernane, Cacá, Joílson e Edval (Operário-VG). E, dois cartões vermelhos: Ernane (Operário-VG) e Marcinho (Mixto). O público foi de 12.019 pagantes, com uma Renda Cr$ 481.790,00. Na Preliminar o Dom Bosco goleou por 6 a 2 a Seleção Matogrossense Juvenil.
Mixto: Ernane; Arildo, Jorge Aguiar, Miro e Remo; Fabinho, Márcio e Udelson; Gonçalves, Bife e Toninho Campos (Adavilson). Técnico: Milton Buzetto.
Operário-VG: Veludo; Gilmar, Edval, Paulino e Joílson; Gaguinho, Tim e Ruiter; Cacá, Ramon e Ernane. Técnico: Zé Maria.
Operário-VG vence e fica a um ponto do título
Infelizmente, o 2º jogo da decisão, no domingo, às 16 horas, do dia 9 de dezembro de 1979, vencida pelo Operário-VG por 2 a 0, diante do Mixto, no Estádio Verdão, em Cuiabá, não foi possível encontrar a ficha-técnica do jogo, uma vez que a página do dia não está disponibilizada no jornal “O Estado de Mato Grosso (MT)”. Com o resultado o Operário-VG chegou aos três pontos e só precisaria de mais um ponto para ficar com o título.
Mixto vence o terceiro jogo e a decisão fica para o último encontro
Na 3ª partida, na quarta-feira, às 21 horas, do dia 12 de dezembro de 1979, o Mixto devolveu a derrota pelo mesmo placar e bateu o Operário-VG por 2 a 0, no Estádio Verdão, em Cuiabá.
O público foi de 14.140 pagantes e uma Renda de Cr$ 579.545,00. O árbitro foi paulista Dulcídio Wanderley Boschilla, auxiliado por Airton de Sousa Franco (MT) e Aramando Camarinha (MT). Os gols foram assinalados por Bife e Adavilson, no segundo tempo. Foram três cartões amarelos: Odenir (Operário-VG) e Luiz Carlos e Udelson (Mixto).
Mixto: Ernane; Luiz Carlos, Jorge Aguiar, Miro e Remo; Fabinho, Márcio e Udelson; Gonçalves, Bife e Adavilson (Toninho Campos). Técnico: Milton Buzetto.
Operário-VG: Veludo; Gilmar, Edval, Paulino e Justino; Joel Diamantino, Tim e Ruiter (Luizinho); Cacá, Ernane (Marco Aurélio) e Odenir. Técnico: Zé Maria.
Como ficou a decisão?
Com esse resultado, as duas equipes estão rigorosamente empatados com três pontos. Com isso, na última partida, quem vencesse ficaria com o título. Em caso de empate, prorrogação de 30 minutos (15 minutos cada tempo) e se persistir a igualdade o campeão será definido na disputa de pênaltis.
Mixto bate o Operário-VG é fica com o título Estadual de 1979
No 4º e último jogo da decisão, no domingo, às 17 horas, do dia 16 de dezembro de 1979, o Mixto derrotou o Operário-VG por 1 a 0, no Estádio Verdão, em Cuiabá. Com esse resultado, o Mixto se sagrou campeão do Campeonato Matogrossense da 1ª Divisão de 1979.
O gol que deu o título saiu aos 32 minutos do segundo tempo, por intermédio do atacante Bife, que terminou o Campeonato Matogrossense como artilheiro isolado com 12 gols. O presidente do Mixto, Lino Miranda pagou o prêmio de 20 mil pela conquista do título.
O jogo foi dos mais nervosos e muitas oportunidades de gols foram perdidas, notadamente por parte do clube varzeagrandense que teve a oportunidade de mostrar novamente a ausência de finalizadores em sua equipe.
O resultado foi justo, já que o alvinegro teve melhor participação que o seu adversário no decorrer do tumultuado Campeonato Matogrossense, competição de alto valor histórico, já que foi o primeiro certame disputado pós-divisão de Mato Grosso (em 11 de outubro de 1977, o então Presidente-General Ernesto Geisel assinou o documento decretando a emancipação político-administrativa do até então Estado de Mato Grosso. Data lembrada por ambos Estados, o feriado de divisão de MT e MS é um marco de independência principalmente da Região Sul em relação a Cuiabá. Em 1º de Janeiro de 1979, a separação foi oficializada).
Após o gol de Bife, a torcida alvinegra iniciou um verdadeiro carnaval nas dependências da praça esportiva e que se prolongou fora do Verdão até às primeiras horas da madrugada da segunda-feira.
Jogos das Finais
4ª-feira, 5 de dezembro
21 horas
Mixto
1
X
1
Operário-VG
Cuiabá
domingo, 9 de dezembro
16 horas
Operário-VG
2
X
0
Mixto
Cuiabá
4ª-feira, 12 de dezembro
21 horas
Mixto
2
X
0
Operário-VG
Cuiabá
domingo, 16 de dezembro
17 horas
Operário-VG
0
X
1
Mixto
Cuiabá
Curiosidades do Estadual de 1979
Os Times base
Barra do Garças: Agnaldo; Cabral (Marrom), Paulo Alves, Nelson e Wilson Soares; Ayres, Almir (Bomba) e Alisson; Ary Paghetti (Careca), Edivan (Polaco ou Deucy) e Carlos (Ricardo). Técnico: Joel Santos
Estrela D’Oeste: Jony (Aguimar); Bota (Décio), Bill, Bideu e Dito (Fernando ou Décio); João Carlos, Hélio e Batista (Marco Antonio); Baianinho (Té ou Canhento), Gérson Lopes (Helinho) e Neca (Claudeci). Técnico: Nivaldo Santana
Dom Bosco: Mão de Onça (Lula); Tuca (Lenine), Altivo (Eden), Walter e Serginho (Amaury); Fidélis, Ismael (Nene) e Lopes (Adilson); Babá, Barga (Bosco) e Juju. Técnico: Décio Leal (Depois Álvaro Scolfaro)
Mixto: Ernani; Luiz Carlos (Arildo), Miro, Jorge Aguiar e Remo (Bauer); Fabinho, Márcio (Osvaldo ou Udelson) e Pastoril (Jonas); Gonçalves (Deucy), Bife (Hideraldo ou Adavilson) e Toninho Campos. Técnico: Hélio Machado (Depois Milton Buzetto)
Operário-VG: Veludo; Zé Maria (Jota Alves), Zé Augusto (Edval), Gaguinho (Joílson) e Justino (Zé Mario); Tim (Mosca), Mario (Joel Diamantino) e China (Marquinhos); Ernane (Polula), Marco Aurélio (Luizinho ou Davi) e Odenir (Bernardo). Técnico: Aristeu Rezende (Depois Alceu Provatti e em seguida Totinha e por fim Zé Maria)
Palmeiras: Washington; Nide (Maurício), Pereira (Avanil), Tadeu e Herivelton; Nunes, Tupã (Leandro) e Pelego; Careca, Jair e Vieira (Wilson). Técnico: Damasceno (depois Ademir Moreira)
União: Almeida (Rubio); Silva (Pindu), Jurandir (Nando), Mauro (Aguiar) e Nélson (Índio); Di Deus (Durcelino), Chundi e Pintinho;Alencar (China), Gilson Lira (Carlos Eduardo) e Luisinho (Joãozinho). Técnico: China
Estádios utilizados
Estádio Engenheiro Lutero Lopes (Rondonópolis)
Estádio José Fragelli, o “Verdão” (Cuiabá)
Estádio Presidente Eurico Gaspar Dutra (Cuiabá)
Estádio Luiz Geraldo da Silva, o “Geraldão” (Cáceres)
Estádio José Valeriano da Costa (Barra do Garças)
Artilheiro, título inédito, premiação e séria lesão
O atacante do Mixto, Bife, foi o artilheiro do Campeonato Matogrossense com 12 gols. O presidente do Mixto, Lino Miranda pagou o prêmio de 20 mil pela conquista do título.
O técnico do Mixto, Milton Buzetto, então com 42 anos, após passagens pelo Juventus/SP (1971-75), Corinthians/SP (1975-76), Guarani/SP (1976-77) e Goiás/GO (1978-79), conquistou o seu 1º título Estadual.
A nota triste da partida foi o ponteiro esquerdo do Mixto, Toninho Campos, que entrou no lugar de Gonçalves, no segundo tempo. Com menos de cinco minutos em campo, teve a infelicidade em um lance casual contra o zagueiro Edval.
Ele avançou pela esquerda, tentou fintar o zagueiro operariano, quando este, na tentativa de lhe tirar a bola, entrou de carrinho e acertou as pernas de Toninho Campos.
Na euforia da vitória, o médico Waldemir Olavarria de Pinho não percebeu a gravidade da contusão do mineiro e o levou para o vestiário onde enfaixou o local atingido.
Como as dores eram insuportáveis, o jogador foi melhor examinado quando se constatou fratura na perna esquerda. A previsão foi de 60 dias (cerca de dois meses) de inatividade.
Classificação Geral do Matogrossense de 1979
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto*
30
22
11
7
4
35
16
19
2º
Operário-VG
22
22
6
10
6
20
19
1
3º
União
21
18
6
8
4
19
21
-2
4º
Dom Bosco
20
18
5
10
3
24
16
8
5º
Barra do Garças
12
12
3
6
3
17
16
1
6º
Estrela D’Oeste
7
12
1
5
6
8
18
-10
7º
Palmeiras
6
12
1
4
7
7
24
-17
*Mixto Esporte Clube Campeão Matogrossense da 1ª Divisão de 1979
FOTO: Acervo de Sérgio Santos
FONTES: O Estado de Mato Grosso (MT) – Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Pernambuco (PE)
O Clube de Futebol Os Belenenses, de Lisboa (Portugal),Fundado no dia 23 de setembro de 1919, comandado pelo técnico brasileiro Jorge Vieira veio para uma série de sete jogos, no Brasil, sem três jogadores convocados para disputar a Copa do Mundo na Inglaterra, em 1966: o goleiro José Pereira, o lateral direito Rodrigues e o zagueiro Vicente.
No Campeonato Português de 1965/66, o Belenenses terminou na 7ª colocação ao lado do Varzim, ambos com 25 pontos. O campeão foi o Sporting Lisboa, com 42 pontos, enquanto o Benfica ficou com o vice, com 41.
O clube luso embarcou rumo ao Brasil para um total de sete jogos, passando por seis estados(Nordeste, Sudeste e Sul): pelo Recife/PE, São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Porto Alegre/RS e Brasília/DF.
Clube português comandado por brasileiro desembarcou no Recife/PE
A Delegação do Belenenses, desembargou no Aeroporto dos Guararapes, no Recife, na manhã da quinta-feira, o dia 12 de maio de 1966, chefiada pelo dirigente Manuel Trindade; os dirigentes Fernando Cordeiro e Ernani Pinheiro; o treinador brasileiro Jorge Vieira; o massagista, João Silva; e mais 19 jogadores:
Gomes e Serrano (goleiros), Sá Pinto, Alberto Luís (ex-Portuguesa de Desportos/SP), Quaresma e Caneira (zagueiros); Carlos Pedro (ex-defensor do America/RJ), Santana, Cardoso (médios); Adelino, Pedras, Valdir (ex-Vitória/BA e Fluminense), Estêves, Ramos, Alfredo, Pedroso, Simão (natural de Moçambique), Teodoro e Pereira (atacantes). O Benfica cedeu para essa excursão dois atletas: Santana, 30 anos, e Pedras, enquanto o Porto emprestou Valdir.
A delegaçãoficou hospedada noHotel São Domingos, na Praça Maciel Pinheiro, no bairro de Boa Vista, no Recife/PE.
Uma curiosidade foi o ex-defensor do America do Rio, Carlos Pedro serviu de guia e ajudou os companheiros lusos a trocar de Escudos (moeda da época de Portugal) por Cruzeiros (moeda da época do Brasil), além de matar a saudade de nove meses do Guaraná e do cafezinho brasileiro.
Antes de desembarcar em Belo Horizonte/MG, o Belenenses realizou dois jogos em território brasileiro: no 1º, derrota para o Santa Cruz, no Recife/PE (domingo, às 16 horas, do dia 15 de maio de 1966), por 2 a 1, no estádio José do Rêgo Maciel, o Arruda, no Recife/PE. Pelo jogo, o clube luso recebeu, livre de impostos, a cota de US$ 7 mil dólares (cerca de 15 mil cruzeiros).
SANTA CRUZ F.C. (PE) 2 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio José do Rêgo Maciel, o Arruda, no Recife/PE
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 15 de maio de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Cr$ 8.496.000,00
PÚBLICO
2.832 pagantes
ÁRBITRO
Erilson Gouveia (FPF)
AUXILIARES
Alécio Siqueira (FPF) e Louralber Monteiro (FPF)
SANTA CRUZ
Válter; Reginaldo, Nilton, Carlos e Norberto; e Agra e Terto; Uriel, Manuel, Erandir e Fernando José. Técnico: Alexandre Borges
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Adelino (Estêves) e Santana; Valdir, Carlos Pedro, Pedras e Ramos. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Erandir (Santa Cruz) aos 15 minutos; Pedras (Belenenses) aos 35 minutos do 1º Tempo. Erandir (Santa Cruz) aos 12 minutos no 2º Tempo.
Uma semana depois, com uma temperatura mais amena, de aproximadamente 13º graus césios, o Belenenses voltou a campo. Dessa vez o adversário foi a Seleção Paulista (devido diversos jogadores estarem servindo a Seleção Brasileira, visando a Copa do Mundo de 1966, o selecionado paulista foi formado por reservas), em São Paulo/SP, no domingo, às 16 horas, do dia 22 de maio de 1966. No final, os paulistas venceram pelo placar de 3 a 1, no Estádio do Pacaembu. Os preços dos ingressos: Cr$ 2 mil as gerais e Cr$ 3 mil as arquibancadas.
SELEÇÃO PAULISTA (BRA) 3 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo/SP
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 22 de maio de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Cr$ 22.242.000,00
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Armando Marques (o trio teve uma boa atuação)
AUXILIARES
Germinal Alba e Wilson Antônio Medeiros
EXPULSÃO
Renato (Paulista) aos 27 minutos do 2º tempo, por um pontapé sem bola em Alberto Luiz (Belenenses)
SEL. PAULISTA
Félix; Osvaldo Cunha (Renato), Mauro, Jurandir e Edilson; Swing e Ademir da Guia (Benê); Almir, Babá, Coutinho (Ivair) e Tupãzinho. Técnico: Aimoré Moreira.
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto, Quaresma, Caneiras e Alberto Luiz; Cardoso e Santana; Adelino (Alfredo), Carlos Pedro, Pedras, Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Tupãzinho (Paulistas), aos 16 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), aos 45 minutos do 1º Tempo. Tupãzinho (Paulistas), de pênalti, aos 17 minutos; Renato (Paulistas), aos 25 minutos do 2º Tempo.
Balanço da primeira semana no Brasil
Após os dois jogos, o treinador brasileiro afirmou que a equipe portuguesa sentiu muito a diferença de clima (no Recife um clima quente e em São Paulo uma temperatura melhor), mas prometeu que o time iria melhorar para os próximos jogos. A delegação do Belenenses teve problemas para sair de São Paulo em direção a capital mineira, onde ficou hospedado no Brasil Palace Hotel.
O motivo foi a falta de aviões da capital paulista para Belo Horizonte. Por isso, a delegação precisou se deslocar para o Rio de Janeiro e depois seguir em direção a capital de Minas Gerais.
Torneio Quadrangular de BH de 1966
O Torneio Quadrangular Internacional de BH, em 1966, reuniu o América Mineiro, Atlético Mineiro, Cruzeiro e o Belenenses de Portugal. Na realidade, a competição seria “Torneio Pentagonal”, pois os organizadores contavam com a presença dos clubes acima e mais do West Bromwich Albion Football Club, mas o time inglês acabou desistindo dias antes.
A razão pelo qual torneio não teve as três, mas sim duas rodadas, não foi explicado pelos organizadores. O que foi apurado, nos jornais da época foi que na segunda rodada, os organizadores calcularam um prejuízo de cerca de Cr$ 6 milhões, o que talvez tenha feito com que a competição fosse abreviada.
Com isso, a rodada inaugural programada para começar na quarta-feira, acabou sendo transferida para o dia seguinte: quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966.
Pela 1ª rodada, com arbitragem de Juan de La Pasión Artês, 35 anos (Federação Mineira de Futebol), às 19h30min., o Cruzeiro bateu o América pelo placar de 2 a 1.
CRUZEIRO E.C. (MG) 2 X 1 AMÉRICA F.C. (MG)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966
HORÁRIO
19 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 15.988.000,00
PÚBLICO
8.610 pagantes
ÁRBITRO
Juan de La Pasión Artês (FMF)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Wilson Piazza (Zé Carlos) e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (Celton), Evaldo, Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
AMÉRICA-MG
Zé Ernesto; Luisinho (Hamilton), Haroldo (Zé Horta), Zé Luís e Murilo; Edson e Ney (Eduardo); Ernani, Samuel, Araken e Nilo. Técnico: Dorival Knipel, ‘Yustrich’.
GOLS
Marco Antônio (Cruzeiro), aos 25 minutos, no 1º Tempo. Samuel (América Mineiro), aos 15 minutos; Marco Antônio (Cruzeiro), aos 37 minutos; no 2º Tempo.
Na sequência, com arbitragem de Silvio Gonçalves David (Federação Mineira de Futebol), às 21h15min., o Atlético Mineiro venceu o Belenenses por 3 a 1, no Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 3 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966
HORÁRIO
21 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 15.988.000,00
PÚBLICO
8.610 pagantes
ÁRBITRO
Silvio Gonçalves David (FMF)
EXPULSÕES
Tião (Atlético); Alberto Luiz e Alfredo (Belenenses)
ATLÉTICO-MG
Hélio (Luizinho); Canindé (Dawson), Vânder e Décio Teixeira; Ayrton e Bouglê (Paulista); Ronaldo, Santana, Roberto Mauro e Tião. Técnico: Gradim.
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto (Estêves), Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Caneira (Ramos) e Santana; Adelino (Alfredo), Carlos Pedro, Pedras e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Santana (Atlético) aos 5 e 12 minutos; Tião (Atlético) aos 17 minutos; Adelino (Belenenses) aos 43 minutos do 1º Tempo.
Na 2ª rodada, no domingo, do dia 29 de maio de 1966, começou com a preliminar. Nele, o Atlético Mineiro não teve dificuldades para vencer o América Mineiro por 3 a 0, no Mineirão. Destaque para o atacante Roberto Mauro, autor de dois gols, e Ronaldo marcou o outro tento para o Galo.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 3 X 0 AMÉRICA F.C. (MG)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Domingo, do dia 29 de maio de 1966
RENDA
Cr$ 20.801.000,00
PÚBLICO
11.579 pagantes
ÁRBITRO
Hamlet Pernisa (FMF)
ATLÉTICO-MG
Luizinho; Warlei, Dari, Vânder (Grapete) e Décio Teixeira; Ayrton e Bouglê; Ronaldo (Viladoniga), Santana, Roberto Mauro e Tião. Técnico: Gradim.
AMÉRICA-MG
Mussula; Hamilton (Luisinho), Haroldo (Zé Horta), Zé Luís e Murilo; Edson e Ney (Eduardo); Ernani, Samuel, Araken (Mosquito) e Nilo. Técnico: Dorival Knipel, ‘Yustrich’.
GOLS
Ronaldo (Atlético), aos 44 minutos, no 1º Tempo. Roberto Mauro (Atlético), aos 26 e 33 minutos, no 2º Tempo.
Na partida de fundo, o Cruzeiro goleou o Belenenses por 5 a 2 (na etapa inicial a Raposa venceu por 3 a 1. Logo aos 11 minutos Marco Antônio abriu o placar para a Raposa. Aos 35 minutos, Pedras arriscou um chute de fora da área. A bola bateu na trave, e, no rebote, o brasileiro Valdir deixou tudo igual para os portugueses.
Porém, aos 40 minutos, Evaldo recolocou o Cruzeiro em vantagem. Cinco minutos depois, após um cruzamento de HiltonOliveira, Marco Antônio ampliou para a Raposa o placar na primeira etapa.
No segundo tempo, logo aos 9 minutos, Marco Antônio marcou o quarto gol cruzeirense. Aos 28 minutos, o brasileiro Carlos Pedro cobrou falta de fora da área, acertando um belo chute, diminuindo a desvantagem. Mas, aos 41 minutos, Dirceu Lopes deu belo passe para Marco Antônio, que marcou o seu quarto gol, tocando para o fundo das redes, dando números finais a peleja.
CRUZEIRO E.C. (MG) 5 X 2 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Domingo, do dia 29 de maio de 1966
RENDA
Cr$ 20.801.000,00
PÚBLICO
11.579 pagantes
ÁRBITRO
José Alberto Teixeira (FMF)
AUXILIARES
Doraci Jerônimo (FMF) e Jarbas de Castro (FMF)
CRUZEIRO
Tonho (Raul); Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Zé Carlos e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (João José), Evaldo (Batista), Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
BELENENSES
Gomes (Serrano); Estêves, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Adelino (Côrrea); Teodoro, Pedras, Santana e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Marco Antônio (Cruzeiro), aos 11 e 45 minutos; Valdir (Belenenses), aos 35 minutos; Evaldo (Cruzeiro), aos 40 minutos, no 1º Tempo. Marco Antônio (Cruzeiro), aos 9 e 41 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), aos 28 minutos, no 2º Tempo.
Cruzeiro foi o campeão do Torneio Quadrangular de BH 1966
Após duas rodadas, o Cruzeiro Esporte Clube se sagrou campeão do torneio. A questão que não ficou claro foi qual critério definiu o título para a Raposa. Afinal, Atlético Mineiro e Cruzeiro venceram seus dois jogos, somando quatro pontos, sendo que o Galomarcou seis gols, sofrendo um e um saldo de cinco; enquanto a Raposamarcou sete tentos, sofrendo três e um saldo de quatro.
Nos 14 periódicos pesquisados, nenhum mencionou a razão do Cruzeiro ter ficado com o título. Caso alguém possua a informação (sem achismo, por favor!), peço que nos informem!
Marco Antônio o goleador máximo do Torneio
O artilheiro do Torneio Quadrangular Internacional de BH, em 1966, foi o atacante Marco Antônio, do Cruzeiro, com incríveis seis gols em dois jogos, uma média exata de três tentos por partida. Abaixo os goleadores do torneio.
6 gols – Marco Antônio (Cruzeiro);
2 gols – Santana e Roberto Mauro (Atlético)
1 gol – Samuel (América Mineiro); Tião e Ronaldo (Atlético); Adelino, Valdir e Carlos Pedro (Belenenses); Evaldo (Cruzeiro).
Em amistoso, Flamengo goleia o Belenenses
Depois enfrentou o Flamengo, às 21h30min.,na quinta-feira, do dia 02 de junho. Acabou goleado pelo rubro-negro por 4 a 1, no Estádio Mario Filho, Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.
Os gols foram assinalados por Fio Maravilha (Flamengo), aos 27 minutos do primeiro tempo. Juarez aos 4 minutos e César Lemos aos 11 e 17 minutos, para o rubro-negro; enquanto o brasileiro Carlos Pedro, de pênalti, aos 40 minutos, fez o tento de honra do time luso, na etapa final.
C.R. FLAMENGO (RJ) 4 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Mário Filho, o Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro/RJ
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Quinta-feira, do dia 02 de junho de 1966
HORÁRIO
21 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 6.900.560,00
PÚBLICO
7.600 pagantes
ÁRBITRO
Gualter Portela Filho
AUXILIARES
Nivaldo Santos e Arnaldo César Coelho
EXPULSÃO
Renato (Paulista) aos 27 minutos do 2º tempo, por um pontapé sem bola em Alberto Luiz (Belenenses)
FLAMENGO
Franz; Nelsinho (Mário Braga), Luís Carlos, Jayme Valente e Leon; Carlinhos Violino (Derci) e Juarez; Carlos Alberto, Fio Maravilha (Paulo Alves), César Lemos (Almir Pernambuquinho) e Osvaldo II. Técnico: Aimoré Moreira.
BELENENSES
Serrano; Estêves (Carneiras), Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Teodoro (Alfredo), Pedras, Adelino e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Fio Maravilha (Flamengo), aos 27 minutos do 1º Tempo; Juarez (Flamengo), aos 4 minutos; César Lemos (Flamengo), aos 11 e 17 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), de pênalti, aos 40 minutos do 2º Tempo.
Sexto jogo e nova derrota: Grêmio 3 a 0, no Olímpico
O Belenenses voltou a campo para enfrentar o Grêmio, no domingo, do dia 5 de junho, às 16 horas, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS. O Tricolor Gaúcho bateu o clube luso pelo placar de 3 a 0. Gols foram marcados por Joãozinho, Paraguaio e Volmir.
GRÊMIO F.B.P.A. (RS) 3 X 0 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 05 de junho de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Não divulgado
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Alberto Silva (boa atuação)
GRÊMIO
Arlindo; Altemir, Airton, Áureo (Paulo Sousa) e Ortunho; Cléo (Paíca) e Sérgio Lopes; Jorginho, Adão (Joãozinho e depois Paraguaio), Volmir e Vieira. Técnico: Luís Engelke.
BELENENSES
Serrano; Quaresma, Caneiras, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Teodoro, Adelino (Alfredo), Pedras, Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Joãozinho (Grêmio), aos 24 minutos do 1º Tempo. Paraguaio (Grêmio) aos 37 minutos; Volmir (Grêmio) aos 39 minutos do 2º Tempo.
Enfim, a primeira vitória: 2 a 1, no Cruzeiro
No seu último jogo em território brasileiro, enfim, a primeira e única vitória. Na quarta-feira, do dia 08 de junho, às 19 horas, voltou a enfrentar o Cruzeiro/MG, no Estádio Nacional, em Brasília/DF.
O Belenenses venceu a Raposa pelo placar de 2 a 1. Os gols foram assinalados por Pedras e Valdir para os portugueses, enquanto Zé Carlos fez o tento de honra dos mineiros.
CRUZEIRO E.C. (MG) 1 X 2 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Nacional, o Pelezão, em Brasília/DF
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Quarta-feira, do dia 08 de junho de 1966
HORÁRIO
19 horas
RENDA
Não divulgado
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Arnaldo César Coelho
AUXILIARES
Idélcio Gomes de Almeida (FDB) e Rubens Pacheco (FDB – Federação Desportiva de Brasília)
EXPULSÃO
Alberto Luiz (Belenenses)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Zé Carlos (Wilson Piazza) e Wilson Almeida (Natal); Marco Antônio, Evaldo, Dirceu Lopes e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
BELENENSES
Gomes (Serrano); Sá Pinto, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Adelino (Alfredo), Pedras, Valdir e Côrrea. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Zé Carlos (Cruzeiro), aos 19 minutos; Pedras (Belenenses), aos 36 minutos, no 1º Tempo. Valdir (Belenenses), 15 minutos, no 2º Tempo.
Balanço de excursão do clube português
No final, a passagem do Clube de Futebol Os Belenenses, de Lisboa (POR) foi decepcionante. Foram sete jogos, com uma vitória e seis derrotas; oito gols pró, 21 tentos contra e um saldo negativo de 13.
O artilheiro do Clube de Futebol Os Belenenses, nos sete jogos, em território brasileiro foi o carioca Carlos Pedro (ex-America do Rio) com três gols. Depois outro brasileiro, Valdir(ex-Vitória/BA e Fluminense) e o português Pedras, com dois tentos. Por fim, Adelino com gol marcado.
Na manhã da quarta-feira, no dia 14 de junho de 1966, a Delegação do Belenenses retornou para Portugal. À uma hora da madrugada, pela Varig com escala em Caracas(Venezuela) e de lá até Lisboa pela KLM, chegando na capital portuguesa às 21 horas da quarta-feira, hora local.
Colaboraram: Carlos Eduardo Magalhães, Arthur Mendes e Rodrigo S. Oliveira
FOTOS: Revista do Esporte (RJ) – Arquivo Cobra Coral
FONTES: Almanaque do Cruzeiro Esporte Clube 1919-2013, de Henrique Ribeiro – A Tribuna (SP) – Correio da Manhã (RJ) – Correio Brasiliense (DF) – Cruzeiropedia.org – Diário da Manhã (PE) – Diário de Notícias (RJ) – Diário de Pernambuco (PE) – Diário da Tarde (PR) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Jornal (RJ) – Tribuna da Imprensa (RJ)
O Operário Ferroviário Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Ponta Grossa (PR). O “Fantasma” foi Fundado na quarta-feira, do dia 1º de Maio de 1912, no Dia do Trabalhador, sendo o 2º clube mais antigo do estado em atividade.
Ponta Grossa, uma das maiores cidades do Paraná com mais de 300 mil habitantes, é considerada o berço do futebol paranaense, pois foi aqui na Princesa dos Campos que em 1909 disputou-se o 1º jogo de futebol oficial da história do Paraná, entre ponta-grossenses e curitibanos, com vitória de 1 a 0 para o time da casa.
Primeiro time
Em 1913, foi formado o 1º time da história do Operário para as disputas de jogos amistosos e das primeiras competições locais e estaduais. A escalação da equipe, neste ano, foi a seguinte: José Moro; Pedro Azevedo e Alexandre Bach; Henrique Piva, João Simonetti e Souza; Ewaldo Meister, Adolfo Piva, Holger Mortensen e Ernesto.
Escolha do nome
O 1º nome, que durou até 1914, foi Foot-ball Club Operário Ponta-grossense, depois foi alterado para Operário Foot-ball Club. A escolha do nome há algumas teses. Alguns defendem que o Operário se originou de outra equipe esportiva, o Tiro de Guerra Ponta Grossense, enquanto para outros, decorreu do Riachuelo Sport Club.
Entretanto, a variante frequentemente mais aceita é que o clube surgiu de um grupo de operários ferroviários que trabalhavam nos escritórios e oficinas da Rede Viação Paraná – Santa Catarina, em Vila Oficinas.
A partir de 1926, nova alteração no nome, agora para Operário Sport Club, mudança essa motivada provavelmente para atrair um número maior de novos sócios, capitalizando recursos para se transformar também em um clube social.
Apenas em 1933, após a inclusão do clube social dos ferroviários, que nunca tinha entrado em atividade oficial esportivamente, chegou-se ao nome definitivo: Operário Ferroviário Esporte Clube.
As cores e os uniformes
Segundo o pioneiro sr. Abel Ricci a cor do uniforme principal, não modificada até os dias atuais, foi ideia do senhor Alberto Scarpim: “trata-se de uma homenagem às raças branca e negra, que sempre terão vez em nossa agremiação”.
Essa atitude de busca de harmonia entre todos causou imediata simpatia pelo clube, lembrando que em 1912, apenas 24 anos após a promulgação da Lei Áurea, pouquíssimos times no país aceitavam jogadores negros em suas formações.
O Operário Ferroviário é considerado um dos pioneiros clubes no Brasil a ter tal postura civilizada. A camisa alvinegra listrada verticalmente com calções pretos aparece desde então nos campos e corações de todos nós, sem nenhuma mudança nas cores nesses cem anos de história.
Posteriormente como segundo uniforme surge a camisa branca com calções brancos e mais recentemente como terceiro uniforme a camisa e calções todos pretos.
Como surgiu a alcunha “Fantasma”
A mascote e símbolo do Operário Ferroviário é o Fantasma. Esse apelido, Fantasma da Vila, foi dado pelo meio esportivo de Curitiba logo nos primeiros anos de jogos do Operário contra os times da capital do estado, retornando sempre nos ressurgimentos do Alvinegro, pois observava-se que os visitantes ficavam assustados com a garra do time de Ponta Grossa e geralmente perdiam as partidas em Vila Oficinas, tanto que na sua primeira temporada de atividades regulares contra outras equipes, em 1914, o Operário Ferroviário passou o ano todo invicto. Estava formada a lenda do Fantasma.
Primeira diretoria
Na segunda-feira, do dia 07 de abril de 1913, o jornal Diário dos Campos, destacou a eleição da 1ª diretoria do clube. “Temos a honra de levar ao vosso conhecimento que hoje, em Vila Oficinas, com grande número de pessoas propensas a fundação de uma sociedade esportiva de foot ball, em sessão ordinária foi eleita a primeira diretoria desta associação denominada de Foot Ball Club Operário Pontagrossense, que deverá reger os destinos do mesmo durante o primeiro ano de sua fundação“.
Presidente – Raul Lara;
Vice-presidente – Oscar Wanke;
1º Secretário – Antônio Joaquim Dantas;
2º Secretário – João Gotardello;
1º Tesoureiro – Joaquim Eleutério;
2º Tesoureiro – Álvaro Eleutério;
1º Capitão – Victorio Maggi;
2º Capitão – Oscar Marques;
Fiscal de campo – João Simonetti.
Pioneiros do Operário Ferroviário Esporte Clube, assim como Pedro Azevedo, Henrique Piva, João Hoffman Júnior, Ewaldo Meister, Álvaro Meister, Adolfo Piva, José Antônio Moro, Frederico Dias Júnior, Alexandre Bach, Abel Ricci, João Fernandes de Castro, Michel Farhat, Cesário Dias, Oscar Serra, Inácio Lara, Ricardo Wagner, Alberto Scarpim, Frederico Holzmann, Francisco Barbosa, Holger Mortensen em meio a tantos outros que contribuíram para manter aceso o ideal operário naqueles primeiros tempos.
Títulos
Aclamado Campeão Ponta-grossense pela invencibilidade em todo o ano – 1914
Campeão da Segunda Divisão da Liga Sportiva Paranaense – 1916
Bicampeão invicto da Taça Abraham Glasser – 1918/1919
Na época do amadorismo: Campeão da Liga Regional Ponta-grossense 23 vezes em 32 campeonatos disputados
Campeão do Interior do Torneio Estadual do Centenário da Independência do Brasil – 1922
Vice-campeão Paranaense do Torneio Estadual do Centenário da Independência do Brasil – 1922
Campeão do Torneio Início do Interior – 1956
Campeão do Torneio Início Profissional da Federação Paranaense de Futebol – 1927 e 1956
Campeão do Torneio Profissional Quadrangular do Interior – 1956
Campeão do Torneio Quadrangular Barros Júnior – 1964
Campeão da Taça Sul – Torneio Incentivo – 1975
Campeão do Torneio da Amizade – 1980
Campeão da Segunda Divisão Paranaense – 1969
Campeão do Interior do Paraná em 1923, 1924, 1925, 1926, 1929, 1930, 1932, 1934, 1936, 1937, 1938, 1940, 1947, 1958, 1990 e 1991
Torneio Interclubes dos Campeões Sul-Brasileiros 1962 – 5° lugar
Campeonato Brasileiro – Copa Brasil 1979 – 88º lugar entre 94 participantes
Campeonato Brasileiro – Taça de Prata 1980 – 53º lugar entre 64 participantes
Campeonato Brasileiro – Série B 1989 – 11º lugar entre 96 participantes
Campeonato Brasileiro – Série B 1990 – 5º lugar entre 24 participantes
Campeonato Brasileiro – Série B 1991 – 29º lugar entre 64 participantes
Campeonato Brasileiro – Série C 1992 – 6º lugar entre 20 participantes
Campeonato Brasileiro – Série D 2010 – 6º lugar entre 40 participantes
Campeonato Brasileiro – Série D 2011 – 24º lugar entre 40 participantes
Campeonato Brasileiro – Série D 2015 – 8º lugar de 40 participantes
Campeonato Brasileiro – Série D 2017 – 1º lugar entre 68 participantes
Campeonato Brasileiro – Série C 2018 – 1º lugar entre 20 participantes
Campeonato Brasileiro – Série B 2019 – 10º lugar entre 20 participantes
Campanhas recentes
2009 – Conquista do Acesso à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense
2010 – 5º lugar no Campeonato Paranaense, primeiro campeonato na primeira divisão desde o licenciamento de 1994, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2010
2010 – 6º lugar no Campeonato Brasileiro da Série D
2011 – 3º lugar no Campeonato Paranaense, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2011 e para Copa do Brasil de 2012
2011 – 24º lugar no Campeonato Brasileiro da Série D
2012 – Participação na Copa do Brasil 2012
2012 – 6° lugar no Campeonato Paranaense – artilheiro da competição: o atacante do Operário Ferroviário, Nivaldo José da Costa, o Baiano, com 13 gols
2013 – 6° lugar no Campeonato Paranaense
2014 – 9° lugar no Campeonato Paranaense
2015 – Campeão Paranaense – Campeão Estadual, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2015 e para Copa do Brasil de 2016
2016 – Campeão da Taça FPF Sub-23 – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2017
2017 – Campeão Brasileiro – Série D – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série C 2018
2018 – Campeão Paranaense – Segunda Divisão – conquista do acesso à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense 2019
2018 – Campeão Brasileiro – Série C – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série B 2019
Estádio Germano Krüger
A construção do estádio do Operário Ferroviário e da sede do clube se deu em um terreno próximo à rede ferroviária. Germano Ewaldo Krüger, um grande incentivador das práticas esportivas que assumiu a chefia das oficinas da Rede Viária Paraná – Santa Catarina na década de 30, além de acompanhar dedicadamente o clube propôs a mudança do seu primeiro campo utilizado para os jogos, ao lado das oficinas, para um terreno mais ao largo dos trilhos.
Mandou, então, canalizar um olho d’água ali existente para se aproveitar um espaço bem maior que acomodasse arquibancadas, sede social e outras benfeitorias para os associados.
Na entrega do novo estádio, em outubro de 1941, Germano Krüger exercia um dos três mandatos que conquistou como presidente do Operário, recebendo na década de 60 a homenagem de dar seu nome ao Estádio de Vila Oficinas do Operário Ferroviário, com capacidade para 10.632 pessoas, localizado na Rua Padre Nóbrega, nº 265, no bairro Vila das Oficinas, em Ponta Grossa (PR).
FOTOS: Site do clube – Rouparia do Garcia – Acervo do Futebol Do Interior Paranaense – Profissionais (Luiz Souza)
FONTES: Site oficial do clube – Diário dos Campos, de Ponta Grossa (PR)
A foto dessa postagem contém uma curiosidade interessante. A Seleção Mineira de futebol em 1960, foi representada pelos jogadores da Seleção da Liga de Juiz de Fora para a disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de Football. O Jornal dos Sports fez uma nota sobre tal fato:
“O Selecionado Mineiro, constituído dos cracks da Liga de Juiz de Fora, estará amanhã (segunda-feira, do dia 11 de janeiro de 1960) realizado um bom ‘test’ de suas possibilidades para intervir no Campeonato Brasileiro, dando combate à representação do Social, na cidade mineira de Santos Dumont. Os socialistas possuem um bom quadro e poderão opor série resistência, aos comandados de Soares Pais. Este, por sua vez, deverá experimentar a formação ideal do Scratch, para ver como se porta, na contenda”.
Selecionado Mineiro, fora de casa, surpreendem Catarinenses
Pelo Campeonato Brasileirode Seleções Estaduais, na tarde de domingo, do dia 17 de janeiro de 1960, a Seleção Mineira fez bonito, e venceu a Seleção de Santa Catarina pelo placar de 1 a 0, no Estádio Adolfo Konder, em Florianópolis/SC.
Com o estádio superlotado, a renda girou em torno de 600 mil cruzeiros. O árbitro foi o carioca Alberto da Gama Malcher, da Federação Metropolitana de Football (FMF), teve um bom desempenho.
O placar só não foi maior, em virtude de duas chances de “ouro” desperdiçadas pelos atacantes Mauro e Célio, principalmente o segundo, que já havia batido, inclusive, o goleiro Gianetti e chutou a bola pela linha de fundo.
O único gol da partida, aconteceu aos 4 minutos da fase complementar, por intermédio de Jorge Guimarães, aproveitando passe magnifico de Mauro. As seleções formaram com os seguintes atletas:
Santa Catarina – Gainetti; Roberto (Marreco), Ivo e Antoninho; Zilton e Nelinho; Galego, Valério, Idésio, Teixeirinha e Almerindo.
Minas Gerais – Hélio; Klebis, Djalma e Aderbal; Francinha e Faninho; Odir, Mauro, Celinho, Jorge Guimarães e Toledinho. Técnico: Soares Pais.
Após estar perdendo por dois gols, Mineiros reagem e a arrancam a classificação
O jogo de volta, aconteceu na tarde de domingo, do dia 24 de janeiro de 1960, quando após estar atrás do placar por dois a zero, o Scratch Mineiro empatou em 2 a 2 com a Seleção de Santa Catarina, realizado no Estádio José Procópio Teixeira (propriedade do Sport Club), em Juiz de Fora/MG.
Com o resultado, os mineiros representados pelos atletas juiz-foranos conquistaram a classificação para a fase seguinte do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1960.
O árbitro foi o carioca Alberto da Gama Malcher, da Federação Metropolitana de Football (FMF), que teve excelente atuação. A Renda foi boa, somando 780 mil cruzeiros.
Logo aos 7 minutos, Galego apanhou a bola pela direita e centrou, entrando o centroavante Idézio, para marcar gol de abertura de contagem para os catarinenses. E assim, terminou o primeiro tempo.
Na etapa final, aos 3 minutos, Galego lançou em profundidade para Almerindo, que passou por dois marcadores e soltou uma bomba, ampliando o marcador para os catarinenses.
Quando parecia perdido, os Mineiros diminuíram aos 19 minutos. Toledinho recebeu pela esquerda, fugiu para a linha de fundo e deu recuado para Ipojucan, que na corrida, marcou o gol.
Nove minutos depois, veio o empate. Uma hábil manobra do ataque mineiro, feira por Celinho, e Ipojucan, que recebeu no bico da área e fuzilou, sem chances para o arqueiro catarinenseGianetti.
Minas Gerais – Hélio; Klebis, Djalma e Aderbal; Francinha e Faninho; Odir, Mauro (Ipojucan), Celinho, Jorge Guimarães e Toledinho. Técnico: Soares Pais
Santa Catarina – Gainetti; Nelinho, Ivo e Antoninho; Valério e Zilton; Roberto, Galego, Teixeirinha, Idézio, e Almeirindo.
Foto posada doClube de Regatas Vasco da GamaBicampeão da Taça Guanabara de 1976 e 1977. O time base foi o seguinte: Mazzaropi; Orlando Lelé, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata (Paulo Roberto ou Helinho) e Dirceu “Formiguinha” (Guina ou Zandonaide); Wilsinho (Luís Fumanchu), Roberto e Ramón (Paulinho). Técnico: Orlando Fantoni.
Abaixo a campanha do Machão da Colina, Campeão da Taça Guanabara de 1977!
A 22ª edição da Copa do Mundo de Futebol, de 2022, no Catar, organizado pela FIFA (Federação Internacional de Futebol), chegou ao fim. A Argentina chegou ao seu 3º título. Após o empate no tempo normal (2 a 2), e nova igualdade na prorrogação (1 a 1), com a França, a decisão foi para a disputa de penalidades (foi a terceira vez que o campeão foi conhecido nos pênaltis! Em 1994, o Brasil bateu a Itália e em 2006 a Itália levou a melhor diante da França).
Os argentinos levaram a melhor e bateram os franceses por 4 a 2, ficando com o título após 36 anos de jejum. Na disputa pelo 3º lugar, a Croácia venceu Marrocos por 2 a 1.
Em relação aos números algumas curiosidades!
Após o último jogo, a Copa do Mundo conta com um total de 956 jogos realizados, com um total de 2.699 gols, o que dá uma média de 2,82 gols por partida. Vale lembrar que essa média não caiu e nem subiu, mas se manteve.
A Seleção Brasileira e a Alemanha entraram nessa edição empatadas, na 1ª colocação no quesito: número de jogos. Como os alemães caíram na fase de grupos, agora o Brasil jogou 114 jogos, dois a mais do que os alemães (112).
O Brasil lidera com o maior número de vitórias (76 vezes), melhor ataque (237), e melhor média de gols marcados (2,08 contra 2,07 da Alemanha).
Argentina sobe uma posição
A bela campanha de “Los Hermanos” somado a ausência da Itália(pela segunda copa seguida), ajudou a ultrapassar o rival. Agora a Argentina ocupa a 3ª posição, com 158 pontos(dois a mais que a esquadra Azurra).
Mudança no ‘Top Ten’
Apesar da campanha ter sido decepcionante, a Bélgica é o novo integrante entre os 10 primeiros. Os Belgas passaram a Suécia(73 contra 70) e agora ocupam a 10ª colocação.
Croácia sobe o “elevador”
Em relação a Croácia vale lembrar que desde a sua primeira participação em Copas, que foi em 1998(terminou na 3ª colocação), esteve presente em 2002, 2006, 2014, 2018 (vice-campeã) e 2022 (3º lugar). Só não disputou em 2010. Com apenas seis edições, os croatas já ocupam a 19ª posição, superando seleções com mais participações.
Marrocos faz história
Na Copa de 1982, o desempenho de Camarões despertou a “profecia” de que um país do continente africano chegaria entre os quatro primeiros e/ou quiçá se sagraria campeão!
Quarenta anos depois, o título não veio, mas Marrocos conseguiu a melhor colocação na história de um representante da África: terminou na 4ª colocação.
A campanha histórica rendeu uma subida no Ranking! Agora o selecionado marroquino ocupa a 31ª posição, com 22 pontos, se tornando a segunda melhor do continente. A melhor ranqueada da África é Camarões, em 30º lugar, com 23 pontos.
Catar atingiu marca negativa
Se sobrou grana para erguer cidades modernas, estádios luxuosos, organização, faltou futebol para o selecionado catariano. Após perder os seus três jogos, marcando um gol e sofrendo sete, o Catar terminou na lanterna do Grupo A.
A vergonha não parou por aí, e o selecionado catariano foi a primeira a ser eliminada, na segunda rodada, e ficando como a segunda seleção a organizar uma Copa do Mundo a ser eliminada na fase de grupos.
A 1ª foi África do Sul em 2010. Porém os sul-africanos venceram um jogo, empataram outro e perderam uma vez. Com isso, a pior campanha de um país sede ficou, com folga, para o Catar.
Mbappe é o artilheiro e Messi o melhor jogador
No que tange os prêmios individuais, o francês Kylian Mbappe foi o goleador máximo com 8 gols. Já Lionel Messi, que terminou em 2º lugar na artilharia com 7 gols, foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo do Catar.
Mbappe também subiu no ranking de maiores artilheiros em Copas do Mundo. O francês está em 5º lugar, com 12 gols ao lado do Rei Pelé. Na frente só outro francês Just Fontaine e o argentino Lionel Messi (13 gols), o alemão Gerd Müller (14 tentos), Ronaldo Fenômeno (15 gols) e outro alemão: Miroslav Klose (16 gols).
A seleção da Copa de 2022
Apesar do vice, aFrançateve o maior número de jogadores:quatro. Depois, vem a surpreendente Marrocos com três atletas. Por fim, Croácia e Argentina com dois jogadores cada um. O melhor técnico foi o argentino Scaloni.
Goleiro – Bono (Marrocos)
Lateral direito – Hakimi (Marrocos)
Zagueiro Central – Upamecano (França)
Quarto zagueiro – Gvardiol (Croácia)
Lateral esquerdo – Theo Hernández (França)
1º Volante – Amrabat (Marrocos)
2º Volante – Enzo Fernández (Argentina)
Meia – Luka Modrić (Croácia)
Atacante – Messi (Argentina)
Atacante – Griezmann (França)
Atacante – Mbappé (França)
Técnico – Lionel Scaloni (Argentina)
Ranking das Copas do Mundo de Futebol da FIFA, entre 1930 a 2022
Nº.
PAÍSES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
MG
1º
BRASIL
247
114
76
19
19
237
108
129
2,1
2º
ALEMANHA
225
112
68
21
23
232
130
102
2,1
3º
ARGENTINA
158
88
47
17
24
152
101
51
1,7
4º
ITÁLIA
156
83
45
21
17
128
77
51
1,6
5º
FRANÇA
131
73
39
14
20
136
85
51
1,9
6º
INGLATERRA
118
74
32
22
20
104
68
36
1,4
7º
ESPANHA
110
67
31
17
19
108
75
33
1,6
8º
HOLANDA
104
55
30
14
11
96
52
44
1,7
9º
URUGUAI
88
59
25
13
21
89
76
13
1,5
10º
BELGICA
73
51
21
10
20
69
74
-5
1,4
11º
SUÉCIA
70
51
19
13
19
80
73
07
1,6
12º
RÚSSIA
67
45
19
10
16
77
54
22
1,7
13º
MÉXICO
66
60
17
15
28
62
101
-39
1,0
14º
PORTUGAL
57
35
17
06
12
61
41
20
1,7
15º
POLÔNIA
57
38
17
06
15
49
50
-1
1,3
16º
IUGOSLÁVIA
56
37
16
08
13
60
46
14
1,6
17º
SUÍÇA
50
41
14
08
19
55
73
-18
1,3
18º
HUNGRIA
48
32
15
03
14
87
57
30
2,7
19º
CROÁCIA
47
30
13
08
09
43
33
10
1,4
20º
REP. TCHECA
41
33
12
05
16
47
49
-2
1,4
21º
ÁUSTRIA
40
29
12
04
13
43
47
-4
1,5
22º
CHILE
40
33
11
07
15
40
49
-09
1,2
23º
ESTADOS UNIDOS
35
36
08
08
19
39
64
-25
1,1
24º
DINAMARCA
33
23
09
06
08
31
29
02
1,4
25º
PARAGUAI
31
27
07
10
10
30
38
-8
1,2
26º
CORÉIA DO SUL
31
38
07
10
21
39
78
-29
1,0
27º
COLÔMBIA
30
22
09
03
10
32
30
02
1,5
28º
ROMÊNIA
29
21
08
05
08
30
32
-2
1,4
29º
JAPÃO
27
25
07
06
12
25
33
-8
1,0
30º
CAMARÕES
23
26
05
08
13
22
47
-25
0,8
31º
MARROCOS
22
22
05
07
10
20
25
-5
0,9
32º
NIGÉRIA
21
21
06
03
12
23
30
-7
1,1
33º
COSTA RICA
21
21
06
05
10
22
39
-17
1,0
34º
ESCÓCIA
19
23
04
07
12
25
41
-16
1,1
35º
SENEGAL
18
12
05
03
04
16
17
-1
1,3
36º
GANA
18
15
05
03
07
18
23
-5
1,2
37º
PERU
18
17
05
03
10
21
33
-12
1,3
38º
EQUADOR
17
13
05
02
06
14
14
00
1,1
39º
BULGÁRIA
17
26
03
08
15
22
53
-31
0,8
40º
TURQUIA
16
10
05
01
04
20
17
03
2,0
41º
AUSTRÁLIA
16
20
04
04
12
17
37
-20
0,8
42º
ARÁBIA SAUDITA
14
19
04
02
13
14
44
-30
0,7
43º
IRLANDA DO NORTE
14
13
03
05
05
13
23
-10
1,0
44º
TUNÍSIA
14
18
03
05
10
14
26
-12
0,8
45º
IRLANDA (EIRE)
14
13
02
08
03
10
10
0
0,8
46º
IRÃ
13
18
03
04
11
13
31
-18
0,7
47º
ARGÉLIA
12
13
03
03
07
13
19
-6
1,0
48º
COSTA DO MARFIM
10
09
03
01
05
13
14
-1
1,5
49º
ÁFRICA DO SUL
10
09
02
04
03
11
16
-5
1,2
50º
NORUEGA
09
08
02
03
03
07
08
-1
1,0
51º
Alemanha Oriental
08
06
02
02
02
05
05
0
0,8
52º
GRÉCIA
08
09
02
02
06
05
20
-15
0,3
53º
UCRÂNIA
07
05
02
01
02
05
07
-2
1,0
54º
SÉRVIA
07
09
02
01
06
09
15
-6
1,0
55º
PAÍS DE GALES
07
08
01
04
03
05
10
-5
0,6
56º
ESLOVÁQUIA
04
04
01
01
02
05
07
-2
1,3
57º
ESLOVÊNIA
04
06
01
01
04
05
10
-5
0,8
58º
CORÉIA DO NORTE
04
07
01
01
05
06
21
-15
0,9
59º
CUBA
04
03
01
01
01
05
12
-7
1,7
60º
BÓSNIA E HERZEGOVINA
03
03
01
00
02
04
04
00
1,0
61º
JAMAICA
03
03
01
00
02
03
09
-6
1,0
62º
HONDURAS
03
09
00
03
06
03
14
-11
0,3
63º
NOVA ZELÂNDIA
03
06
00
03
03
04
14
-10
0,7
64º
ANGOLA
02
03
00
02
01
01
02
-1
0,3
65º
ISRAEL
02
03
00
02
01
01
03
-2
0,3
66º
EGITO
02
07
00
02
05
05
12
-7
0,7
67º
ISLÂNDIA
01
03
00
01
02
02
05
-3
0,7
68º
KUWAIT
01
03
00
01
02
02
06
-4
0,7
69º
TRINIDAD E TOBAGO
01
03
00
01
02
00
04
-4
0,0
70º
BOLÍVIA
01
06
00
01
05
01
20
-19
0,2
71º
IRAQUE
00
03
00
00
03
01
04
-3
0,3
72º
TOGO
00
03
00
00
03
01
06
-5
0,3
73º
INDONÉSIA
00
01
00
00
01
00
06
-6
0,0
74º
QATAR
00
03
00
00
03
01
07
-6
0,3
75º
SÉRVIA E MONTENEGRO
00
03
00
00
03
02
10
-8
0,7
76º
PANAMÁ
00
03
00
00
03
02
11
-9
0,7
77º
EMIRADOS ARABES
00
03
00
00
03
02
11
-9
0,7
78º
CHINA
00
03
00
00
03
00
09
-9
0,0
79º
CANADÁ
00
06
00
00
06
02
12
-10
0,3
80º
HAITI
00
03
00
00
03
02
14
-12
0,7
81º
REP. DEM. DO CONGO
00
03
00
00
03
00
14
-14
0,0
82º
EL SALVADOR
00
06
00
00
06
01
22
-21
1,2
PG – Pontos Ganhos J – Jogos V – Vitórias E – Empates D – Derrotas GP – Gols pró GC – Gols Contra SG – Saldo de Gols MG – Média de Gols