
FOTO: Acervo de Rildo Tomaz da Silva
FONTE: Página no Facebook “Sertão em Imagens: fotos antigas”
FOTO: Acervo de Rildo Tomaz da Silva
FONTE: Página no Facebook “Sertão em Imagens: fotos antigas”
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O Pinheirense Esporte Clube é uma agremiação do Distrito de Icoaraci, pertencente à cidade de Belém, capital do estado do Pará. A sua Sede social está localizada na Rua Manoel Barata, nº 130, no bairro Ponta Grossa, em Icoaraci/PA.
O “General da Vila” foi Fundado na terça-feira, do dia 08 de dezembro de 1925, por um grupo de operários da Usina Conceição, que desejava dar a Pinheiro uma agremiação sócio esportiva, onde nas horas de folga livres do ensurdecer da maquinaria e abençoado pela Imaculada Conceição.
Os operários fundadores liderados por Martinho Silva, foram os seguintes: João Sururina, Sátiro Rodrigues, João Faustino, Raimundo Saturnino dos Santos, Manoel Pereira da Silva, Eustáquio Campelo, Osvaldo Cintra, Tobias, Mestre Anésio e tantos outros.
Seis anos depois, foi reorganizado no domingo, do dia 08 de fevereiro de 1931, com sede na Vila Pinheiro, em Nazaré, em Belém/PA se destina:
a) a criar, incentivar e desenvolver os esportes terrestres em geral, promovendo e organizando torneios sempre que julgar oportuno e seus recursos o permitirem;
b) proporcionar aos seus associados, divertimentos uteis, proveitosos e benéficos;
c) cuidar do desenvolvimento físico de seus associados, criando diferentes secções de esportes, à medida que seus cofres o auxiliarem;
d) instituir concursos esportivos a juízo da Diretoria.
Art. 2º – O Pinheirense E. Club, como pessoa jurídica de direito privado, tem personalidade e patrimônio distinto dos seus associados, sendo a Diretoria responsável perante estes por todo o seu ativo e passivo.
Art. 3º – Os sócios não respondem pelas obrigações que os representantes do clube contraírem expressa ou intencionalmente em nome deste, sendo apenas responsáveis pelas suas joias, mensalidades e subscrições a que concorrerem.
O Pinheirense manda seus jogos no Estádio Abelardo Conduru, com capacidade para 3 mil pessoas, situado na Rua Santa Isabel, s/n, em Icoaraci, em Belém (PA). As suas cores: azul e branco.
Jogou o Campeonato Paraense pela primeira vez em 1955. Foi perdendo espaço no futebol profissional masculino, porém esteve em evidência com o futebol feminino em âmbito nacional.
As campanhas de 2012 e 2013 creditaram o Pinheirense a ser, de acordo com o Ranking da CBF de Futebol Feminino de 2013, o sétimo melhor time do Brasil. Hoje o clube é 14º colocado.
Em 2016, o Pinheirense conquistou um título inédito na sua história: o Campeonato Paraense da Segunda Divisão com 100% de aproveitamento. Assim, voltou à elite, representando a Vila Sorriso de Icoaraci no Parazão 2017.
Estatuto: Acervo de Itamar Gaudencio Gaudencio
ARTE: desenhos dos escudos, uniformes e a bandeira – Sérgio Mello
FONTES: Estatuto do Pinheirense – Federação Paraense de Futebol (FPF) – O Liberal (PA)
O Alecrim Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Natal (RN). A sua Sede fica localizada na Rua dos Caicós (antiga Avenida Sete), nº 1.722, no bairro Alecrim, em Natal/RN.
Fundado no domingo, do dia 15 de agosto de 1915, por um grupo de rapazes formado por Lauro Medeiros, Pedro Dantas, Cel. Solon Andrade, José Firmino, Lauro Medeiros, Humberto Medeiros, Gentil de Oliveira, José Tinoco, João Café Filho, Juvenal Pimentel e Miguel Firmino.
O local da fundação foi o sítio Vila Maria, pertencente a Cândido Medeiros, na atual Rua General Fonseca e Silva, próximo da atual Igreja São Pedro em Natal/RN, no então longínquo bairro do Alecrim (na época o bairro era considerado zona rural de Natal-RN). Lauro Cândido de Medeiros foi o 1º presidente.
A ideia inicial que motivou a fundação do clube esmeraldino tinha como objetivo principal ajudar de forma filantrópica as crianças pobres do bairro que lhe deu origem. Com efeito, o clube esmeraldino fundou e manteve uma escola noturna para essas crianças.
Dessa forma o Alecrim atendia a um apelo de uma campanha nacional patrocinada pelo Presidente da República do Brasil Venceslau Brás, que tinha como objetivo erradicar o analfabetismo no país.
Além do mais, na época, jogadores e torcedores de ABC e América de Natal faziam parte da elite da cidade, enquanto o Alecrim FC era composto basicamente por negros e descendentes de índios (moradores do bairro), o que os expunham a todo tipo de preconceito, que aliás, era muito comum no início do desenvolvimento do esporte bretão em nosso país.
O Alecrim nos anos 60 era chamado de “o vingador” do futebol do Rio Grande do Norte, pois os times de outros estados quando vinham a Natal ganhavam de ABC e América de Natal e perdiam para o esquadrão esmeraldino.
Exemplo de força do clube verde nesta década foi o caso do Rampla Júnior do Uruguai que numa excursão ao Brasil estava invicto: 0 a 0 com o Americano (RJ); 2 a 1 no Democrata de Governador Valadares (MG); 2 a 0 no Fortaleza (CE); 1 a 1 com o Treze (PB); 2 a 2 com o Náutico de Recife; vindo a perder finalmente para o Alecrim por 1 a 0 com gol do artilheiro Rui.
O Alecrim é o único clube da história do futebol brasileiro que teve um (futuro) presidente da república jogando em suas fileiras. Trata-se de João Café Filho, 18º presidente do Brasil (1954-1955). Café Filho foi goleiro titular da onzena “periquito” em 1918 e 1919.
O Alecrim teve a honra de ter contado com Garrincha por uma partida, foi no dia 4 de fevereiro de 1968, no estádio Juvenal Lamartine. O craque das “pernas tortas”, usou a camisa 7 do Alecrim num amistoso contra o Sport de Recife, que venceu por 1 a 0, gol de Duda.
Com público de mais de 6 mil pagantes, e renda de Cr$ 21.980,00, o Alecrim formou com: Augusto; Pirangi, Gaspar, Cândido e Luizinho; Estorlando e João Paulo; Garrincha (Zezé), Icário, Capiba (Elson) e Burunga.
O rubro-negro pernambucano jogou com: Delcio; Baixa, Bibiu, Ticarlos e Altair; Valter e Soares; Bife, Cici, Duda (autor do gol) e Canhoto. Nesse amistoso, o Sport lançou, para testes, os jogadores Garcia (pertencente ao Riachuelo de Natal) e Evaldo (pertencente ao América de Natal).
Os grandes dirigentes, baluartes e abnegados da história do Alecrim foram: Bastos Santana, Severino Lopes, Lauro Cândido de Medeiros, Humberto Medeiros, Cel. Veiga, Cel. Pedro Selva, Silvio Tavares, Clóvis Motta, Joca Motta, Cel.Veiga, Walter Dore, Brás Nunes, Rubens Massud, Wober Lopes Pinheiro, Gabriel Sucar, Cel. Solon Andrade, além do grande patrono Monsenhor Walfredo Gurgel.
O clube potiguar é heptacampeão estadual: 1924, 1925, 1963, 1964, 1968, 1985 e 1986. Quatro vezes campeão do Torneio Início (1926, 1961, 1966 e 1972); e um título do Campeonato Potiguar da 2ª Divisão de 2022.
O Verdão é o 3º clube potiguar com maior número de participações na Série A, com 3 participações. Ao todo são 11 participações em campeonatos nacionais, sendo as mais recentes a Série D, em 2011, e a Copa do Brasil de 2015.
Participou da elite do futebol nacional em 1963, 1964 e 1986, sendo o único representante do estado nas três ocasiões. Nas primeiras participações do Verdão, a CBD (Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF), ainda denominava o Campeonato Brasileiro de “Taça Brasil”. Em 1986, na terceira participação, já era chamado de Brasileiro.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
Colaborou: Adeilton Alves
FOTOS: Tribuna do Norte
FONTES: site do clube – texto de Carlos Alberto N. de Andrade, Prof. da Universidade do Estado do RN
O Clube Atlético Osasco foi uma agremiação do município de Osasco, localizado na Região Metropolitana da cidade de São Paulo. Fica a 15,5 km da capital do estado de São Paulo. A localidade conta com uma população de 728.615 habitantes, segundo a prévia do censo (IBGE/ 2022).
Fundado na quarta-feira, do dia 14 de Outubro de 1914, o ‘Club Athletico Osasco’, sendo o 1º Clube social de Osasco. A sua Sede social ficava na Rua Erasmo Braga (antiga Rua André Rovai), nº 900, no bairro Presidente Altino, em Osasco/SP.
Até meados dos anos 20 era apenas um clube de futebol e não possuía uma sede. Foi o Coronel Delfino Cerqueira que em 1925, emprestou ao presidente do Clube Atlético Osasco, Dante de Lúcia, 12 contos de Réis, o que era muito dinheiro na época.
O dinheiro deveria ser utilizado pelo clube para construir sua sede na antiga Rua André Rovai, hoje Erasmo Braga. O dinheiro foi para pagar ao empreiteiro José Rodrigues.
O clube passaria a ter outras dependências no mesmo loteamento na Rua “O”, esquina com Rua “Q”. Dez metros de frente por 50 da frente aos fundos, entre os lotes 66, fundos do lote 67 ao lado.
Alguma coisa saiu errada e o clube teve que devolver o dinheiro com quase 10 anos de atraso, para a viúva do Coronel. Assim, podemos concluir que nada do que foi vivido pelos munícipes da capital deixou de ter seu “eco” no distrito de Osasco.
O desenvolvimento econômico, a vanguarda cultural, a ocupação urbana e populacional também aconteceram em Osasco. E só para começar a nova década (1931), o distrito e a capital iniciam com a sua população triplicada e com isso Osasco sai dos seus 4 mil habitantes em 1920 para 10 mil em 1930.
No domingo, do dia 20 de fevereiro de 1921, o Osasco enfrentou, em amistoso, fora de casa, o forte time do São João Football Club, de Jundiaí/SP. Na partida entre os Segundos Quadros, empate em 2 a 2. No jogo de fundo, o Club Athletico Osasco venceu pelo placar de 2 a 1.
O Primeiro Quadro do C. A. Osasco estava assim constituído: Rovai; Mario e Beppe; Foretaleza, Paulo e Alvim; Morino, Arthur, Horacio, Thadeu e Carlin.
Colaborou: Moisés H G Cunha
ARTE: desenhos dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
FONTES & FOTOS: Hagop Garagem – A Gazeta (SP)
O Sport Club Rio de Janeiro foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Um grupo de 30 jovens apaixonados pelo ‘esporte bretão’ Fundaram no final de agosto de 1932, no bairro da Tijuca, o Sport Club Rio de Janeiro.
A sua 1ª diretoria era composta pelos srs. Linneu de Freitas, José Garcia, Waldemar Bonelli, Alexandre Fiani e Álvaro Sampaio. O “Mundo Esportivo” foi escolhido pela diretoria para ser o órgão oficial do clube.
Posteriormente, o clube foi reorganizado no domingo, do dia 1º de Março de 1936. A sua Sede social ficava localizado na Rua Maria Amália, nº 29, no bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio/RJ. A sua Praça de Esportes ficava situado na Rua Ferreira Andrade, nº 122, no bairro do Cachambi, na Zona Norte do Rio/RJ.
Além do futebol, o Sport Club Rio de Janeiro possuia uma equipe forte no basquete. Como fonte de renda, o clube arrecadava com as mensalidades dos sócios, assim como os eventos na sede como música dançante, carnaval, etc.
No sábado, do dia 6 de novembro de 1937, em assembleia geral, foi definido a nova diretoria, que foi empossada no sábado, do dia 4 de Dezembro do mesmo ano. A diretoria foi composta com os seguintes membros e os seus respectivos cargos:
Presidente – Miguel Diab;
Vice-presidente – Octavio Amaury;
1º secretário – Miguel Pedreira;
2º secretário – Mario Pedreira;
1º Thesoureiro – Paulo Carreiro;
2º Thesoureiro – Oswaldo Loureiro;
Diretor de Football – Odilon Araujo;
Diretor de Basketball – Hélio Baptista.
Documento: Acervo de Auriel de Almeida
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
FOTO: A Manhã (RJ)
FONTES: A Batalha (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – Mundo Esportivo (RJ) – O Jornal (RJ)