O Atlético Clube Paranavaí (ACP) é uma agremiação da cidade de Paranavaí, localizado no Noroeste do estado do Paraná. O município fica a 504 km da capital Curitiba, contando com uma população de 91.950 habitantes, segundo o censo do IBGE/2019.
A sua Sede está situada na Rua Carlos Faber, s/n/ Sala 1, Subsl, Estadio Mun. W. W., no bairro Santa Cecília, em Paranavaí/PR. A equipe manda os seus jogos no Estádio Municipal Dr. Waldemiro Wagner, o “Felipão”, com capacidade para 25 mil pessoas.
O “Vermelhinho do Fim da Linha” foi Fundado na quinta-feira, do dia 14 de março de 1946, com o nome de Paranavaí Futebol Clube. A sua primeiraparticipação no Campeonato Paranaense, aconteceu em 1960.
Tricampeão Estadual da Segundona
Em 1967, 1983 e 1992 foi campeãoEstadual da Segunda Divisão. Na Elite do Futebol Paranaense, a sua melhor colocação foi o vice-campeonato em 2003, perdendo a final apenas para o Coritiba, tendo empatado na ida por 2 a 2, e perdendo na volta por 2 a 0.
Duas finais e um título inédito na Primeira Divisão Estadual
Em 2007, conquistou o seu 1º títuloCampeonato Paranaenseda Primeira Divisão, ganhando em cima do Paraná Clube, vencendo o primeiro jogo por 1 a 0, e empatando por 0 a 0 na Vila Capanema. O “Vermelhinho do Fim da Linha” disputou no mesmo ano o Campeonato Brasileiro da Série C, sendo eliminado na primeira fase.
Declínio
Em 2013, o ACP entrou no Estadual justamente com a meta de se manter na Primeira Divisão. No primeiro turno o time conseguiu bons resultados e chegou a ocupar a 5ª colocação na tabela.
Na reta final do turno começaram os problemas da equipe. Foram quatro derrotas seguidas junto coma a saída do técnico Ney César. Depois, o Paranavaí acumulou maus resultados e passou a brigar com os times que estavam ameaçados do rebaixamento.
A fase ruim ficou evidente com a saída de vários atletas nos últimos jogos e a greve dos jogadores por conta dos salários atrasados desde a metade de fevereiro. Foi rebaixado após derrota de 3 a 0 para o Paraná Clube.
Em 2019 o clube foi rebaixado para a Terceira Divisão Paranaense após derrota de 4 a 2 para o Rolândia. O Vermelhinho já estava em situação complicada pelos quatro pontos perdidos por colocar em campo 16 jogadores não inscritos na Confederação Brasileira de Futebol nas partidas.
FOTO: “Acervo Futebol do Interior Paranaense – Profissionais”
FONTES: Wikipédia – Páginas do clube nas redes sociais
O Atlético Clube Paranavaí (ACP) é uma agremiação da cidade de Paranavaí, localizado no Noroeste do estado do Paraná. O município fica a 504 km da capital Curitiba, contando com uma população de 91.950 habitantes, segundo o censo do IBGE/2019.
A sua Sede está situada na Rua Carlos Faber, s/n/ Sala 1, Subsl, Estadio Mun. W. W., no bairro Santa Cecília, em Paranavaí/PR. A equipe manda os seus jogos no Estádio Municipal Dr. Waldemiro Wagner, o “Felipão”, com capacidade para 25 mil pessoas.
O “Vermelhinho do Fim da Linha” foi Fundado na quinta-feira, do dia 14 de março de 1946, com o nome de Paranavaí Futebol Clube. A sua primeiraparticipação no Campeonato Paranaense, aconteceu em 1960.
Tricampeão Estadual da Segundona
Em 1967, 1983 e 1992 foi campeãoEstadual da Segunda Divisão. Na Elite do Futebol Paranaense, a sua melhor colocação foi o vice-campeonato em 2003, perdendo a final apenas para o Coritiba, tendo empatado na ida por 2 a 2, e perdendo na volta por 2 a 0.
Duas finais e um título inédito na Primeira Divisão Estadual
Em 2007, conquistou o seu 1º títuloCampeonato Paranaenseda Primeira Divisão, ganhando em cima do Paraná Clube, vencendo o primeiro jogo por 1 a 0, e empatando por 0 a 0 na Vila Capanema. O “Vermelhinho do Fim da Linha” disputou no mesmo ano o Campeonato Brasileiro da Série C, sendo eliminado na primeira fase.
Declínio
Em 2013, o ACP entrou no Estadual justamente com a meta de se manter na Primeira Divisão. No primeiro turno o time conseguiu bons resultados e chegou a ocupar a 5ª colocação na tabela.
Na reta final do turno começaram os problemas da equipe. Foram quatro derrotas seguidas junto coma a saída do técnico Ney César. Depois, o Paranavaí acumulou maus resultados e passou a brigar com os times que estavam ameaçados do rebaixamento.
A fase ruim ficou evidente com a saída de vários atletas nos últimos jogos e a greve dos jogadores por conta dos salários atrasados desde a metade de fevereiro. Foi rebaixado após derrota de 3 a 0 para o Paraná Clube.
Em 2019 o clube foi rebaixado para a Terceira Divisão Paranaense após derrota de 4 a 2 para o Rolândia. O Vermelhinho já estava em situação complicada pelos quatro pontos perdidos por colocar em campo 16 jogadores não inscritos na Confederação Brasileira de Futebol nas partidas.
FOTO: “Acervo Futebol do Interior Paranaense – Profissionais”
FONTES: Wikipédia – Páginas do clube nas redes sociais
O Operário Ferroviário Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Ponta Grossa (PR). O “Fantasma” foi Fundado na quarta-feira, do dia 1º de Maio de 1912, no Dia do Trabalhador, sendo o 2º clube mais antigo do estado em atividade.
Ponta Grossa, uma das maiores cidades do Paraná com mais de 300 mil habitantes, é considerada o berço do futebol paranaense, pois foi aqui na Princesa dos Campos que em 1909 disputou-se o 1º jogo de futebol oficial da história do Paraná, entre ponta-grossenses e curitibanos, com vitória de 1 a 0 para o time da casa.
Primeiro time
Em 1913, foi formado o 1º time da história do Operário para as disputas de jogos amistosos e das primeiras competições locais e estaduais. A escalação da equipe, neste ano, foi a seguinte: José Moro; Pedro Azevedo e Alexandre Bach; Henrique Piva, João Simonetti e Souza; Ewaldo Meister, Adolfo Piva, Holger Mortensen e Ernesto.
Escolha do nome
O 1º nome, que durou até 1914, foi Foot-ball Club Operário Ponta-grossense, depois foi alterado para Operário Foot-ball Club. A escolha do nome há algumas teses. Alguns defendem que o Operário se originou de outra equipe esportiva, o Tiro de Guerra Ponta Grossense, enquanto para outros, decorreu do Riachuelo Sport Club.
Entretanto, a variante frequentemente mais aceita é que o clube surgiu de um grupo de operários ferroviários que trabalhavam nos escritórios e oficinas da Rede Viação Paraná – Santa Catarina, em Vila Oficinas.
A partir de 1926, nova alteração no nome, agora para Operário Sport Club, mudança essa motivada provavelmente para atrair um número maior de novos sócios, capitalizando recursos para se transformar também em um clube social.
Apenas em 1933, após a inclusão do clube social dos ferroviários, que nunca tinha entrado em atividade oficial esportivamente, chegou-se ao nome definitivo: Operário Ferroviário Esporte Clube.
As cores e os uniformes
Segundo o pioneiro sr. Abel Ricci a cor do uniforme principal, não modificada até os dias atuais, foi ideia do senhor Alberto Scarpim: “trata-se de uma homenagem às raças branca e negra, que sempre terão vez em nossa agremiação”.
Essa atitude de busca de harmonia entre todos causou imediata simpatia pelo clube, lembrando que em 1912, apenas 24 anos após a promulgação da Lei Áurea, pouquíssimos times no país aceitavam jogadores negros em suas formações.
O Operário Ferroviário é considerado um dos pioneiros clubes no Brasil a ter tal postura civilizada. A camisa alvinegra listrada verticalmente com calções pretos aparece desde então nos campos e corações de todos nós, sem nenhuma mudança nas cores nesses cem anos de história.
Posteriormente como segundo uniforme surge a camisa branca com calções brancos e mais recentemente como terceiro uniforme a camisa e calções todos pretos.
Como surgiu a alcunha “Fantasma”
A mascote e símbolo do Operário Ferroviário é o Fantasma. Esse apelido, Fantasma da Vila, foi dado pelo meio esportivo de Curitiba logo nos primeiros anos de jogos do Operário contra os times da capital do estado, retornando sempre nos ressurgimentos do Alvinegro, pois observava-se que os visitantes ficavam assustados com a garra do time de Ponta Grossa e geralmente perdiam as partidas em Vila Oficinas, tanto que na sua primeira temporada de atividades regulares contra outras equipes, em 1914, o Operário Ferroviário passou o ano todo invicto. Estava formada a lenda do Fantasma.
Primeira diretoria
Na segunda-feira, do dia 07 de abril de 1913, o jornal Diário dos Campos, destacou a eleição da 1ª diretoria do clube. “Temos a honra de levar ao vosso conhecimento que hoje, em Vila Oficinas, com grande número de pessoas propensas a fundação de uma sociedade esportiva de foot ball, em sessão ordinária foi eleita a primeira diretoria desta associação denominada de Foot Ball Club Operário Pontagrossense, que deverá reger os destinos do mesmo durante o primeiro ano de sua fundação“.
Presidente – Raul Lara;
Vice-presidente – Oscar Wanke;
1º Secretário – Antônio Joaquim Dantas;
2º Secretário – João Gotardello;
1º Tesoureiro – Joaquim Eleutério;
2º Tesoureiro – Álvaro Eleutério;
1º Capitão – Victorio Maggi;
2º Capitão – Oscar Marques;
Fiscal de campo – João Simonetti.
Pioneiros do Operário Ferroviário Esporte Clube, assim como Pedro Azevedo, Henrique Piva, João Hoffman Júnior, Ewaldo Meister, Álvaro Meister, Adolfo Piva, José Antônio Moro, Frederico Dias Júnior, Alexandre Bach, Abel Ricci, João Fernandes de Castro, Michel Farhat, Cesário Dias, Oscar Serra, Inácio Lara, Ricardo Wagner, Alberto Scarpim, Frederico Holzmann, Francisco Barbosa, Holger Mortensen em meio a tantos outros que contribuíram para manter aceso o ideal operário naqueles primeiros tempos.
Títulos
Aclamado Campeão Ponta-grossense pela invencibilidade em todo o ano – 1914
Campeão da Segunda Divisão da Liga Sportiva Paranaense – 1916
Bicampeão invicto da Taça Abraham Glasser – 1918/1919
Na época do amadorismo: Campeão da Liga Regional Ponta-grossense 23 vezes em 32 campeonatos disputados
Campeão do Interior do Torneio Estadual do Centenário da Independência do Brasil – 1922
Vice-campeão Paranaense do Torneio Estadual do Centenário da Independência do Brasil – 1922
Campeão do Torneio Início do Interior – 1956
Campeão do Torneio Início Profissional da Federação Paranaense de Futebol – 1927 e 1956
Campeão do Torneio Profissional Quadrangular do Interior – 1956
Campeão do Torneio Quadrangular Barros Júnior – 1964
Campeão da Taça Sul – Torneio Incentivo – 1975
Campeão do Torneio da Amizade – 1980
Campeão da Segunda Divisão Paranaense – 1969
Campeão do Interior do Paraná em 1923, 1924, 1925, 1926, 1929, 1930, 1932, 1934, 1936, 1937, 1938, 1940, 1947, 1958, 1990 e 1991
Torneio Interclubes dos Campeões Sul-Brasileiros 1962 – 5° lugar
Campeonato Brasileiro – Copa Brasil 1979 – 88º lugar entre 94 participantes
Campeonato Brasileiro – Taça de Prata 1980 – 53º lugar entre 64 participantes
Campeonato Brasileiro – Série B 1989 – 11º lugar entre 96 participantes
Campeonato Brasileiro – Série B 1990 – 5º lugar entre 24 participantes
Campeonato Brasileiro – Série B 1991 – 29º lugar entre 64 participantes
Campeonato Brasileiro – Série C 1992 – 6º lugar entre 20 participantes
Campeonato Brasileiro – Série D 2010 – 6º lugar entre 40 participantes
Campeonato Brasileiro – Série D 2011 – 24º lugar entre 40 participantes
Campeonato Brasileiro – Série D 2015 – 8º lugar de 40 participantes
Campeonato Brasileiro – Série D 2017 – 1º lugar entre 68 participantes
Campeonato Brasileiro – Série C 2018 – 1º lugar entre 20 participantes
Campeonato Brasileiro – Série B 2019 – 10º lugar entre 20 participantes
Campanhas recentes
2009 – Conquista do Acesso à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense
2010 – 5º lugar no Campeonato Paranaense, primeiro campeonato na primeira divisão desde o licenciamento de 1994, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2010
2010 – 6º lugar no Campeonato Brasileiro da Série D
2011 – 3º lugar no Campeonato Paranaense, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2011 e para Copa do Brasil de 2012
2011 – 24º lugar no Campeonato Brasileiro da Série D
2012 – Participação na Copa do Brasil 2012
2012 – 6° lugar no Campeonato Paranaense – artilheiro da competição: o atacante do Operário Ferroviário, Nivaldo José da Costa, o Baiano, com 13 gols
2013 – 6° lugar no Campeonato Paranaense
2014 – 9° lugar no Campeonato Paranaense
2015 – Campeão Paranaense – Campeão Estadual, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2015 e para Copa do Brasil de 2016
2016 – Campeão da Taça FPF Sub-23 – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2017
2017 – Campeão Brasileiro – Série D – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série C 2018
2018 – Campeão Paranaense – Segunda Divisão – conquista do acesso à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense 2019
2018 – Campeão Brasileiro – Série C – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série B 2019
Estádio Germano Krüger
A construção do estádio do Operário Ferroviário e da sede do clube se deu em um terreno próximo à rede ferroviária. Germano Ewaldo Krüger, um grande incentivador das práticas esportivas que assumiu a chefia das oficinas da Rede Viária Paraná – Santa Catarina na década de 30, além de acompanhar dedicadamente o clube propôs a mudança do seu primeiro campo utilizado para os jogos, ao lado das oficinas, para um terreno mais ao largo dos trilhos.
Mandou, então, canalizar um olho d’água ali existente para se aproveitar um espaço bem maior que acomodasse arquibancadas, sede social e outras benfeitorias para os associados.
Na entrega do novo estádio, em outubro de 1941, Germano Krüger exercia um dos três mandatos que conquistou como presidente do Operário, recebendo na década de 60 a homenagem de dar seu nome ao Estádio de Vila Oficinas do Operário Ferroviário, com capacidade para 10.632 pessoas, localizado na Rua Padre Nóbrega, nº 265, no bairro Vila das Oficinas, em Ponta Grossa (PR).
FOTOS: Site do clube – Rouparia do Garcia – Acervo do Futebol Do Interior Paranaense – Profissionais (Luiz Souza)
FONTES: Site oficial do clube – Wikipédia – Diário dos Campos, de Ponta Grossa (PR)
A sexta partida da URSS, em território brasileiro, transcorreu na tarde de domingo, do dia 13 de fevereiro de 1966, na cidade de Maringá (PR). Após perder os dois primeiros jogos para Corinthians e Palmeiras, e três vitórias seguidas (Atlético Mineiro, Cruzeiro e Uberlândia), a Seleção Soviética acabou derrotada pelo Grêmio Maringá pelo placar de 3 a 2, no Estádio Regional Willie Davids, em Maringá/PR.
Capacidade do Estádio aumentada e sorteio para ver a Copa do Mundo de 1966
O Estádio Regional Willie Davids, em Maringá/PR, esteve em obras, durante uma semana, para que fossem construídos novos lances de arquibancadas, aumentando a capacidade de 17 para 22 mil pessoas. Os torcedores que adquiriram ingresso para o jogo, concorreram a duas viagens, ida e volta, a Londres, na Inglaterra, a fim de assistir à Copa do Mundo da 1966.
Jogão de cinco gols
O Grêmio Maringá vive um período de grandes conquistas. Bicampeão do Campeonato Paranaense da 1ª Divisão em 1963 e 1964, e vice-campeão em 1965, chegava para enfrentar os russos com moral elevada.
Mais pelo entusiasmo de seus jogadores, que por uma superioridade técnica, o Grêmio Maringá conseguiu derrotar a Seleção Soviética, levando seus torcedores ao delírio!
Aos 13 minutos, Luiz Roberto abriu o placar para os donos da casa, aproveitando a rebatida do goleiro Lev Yashin. Sete minutos depois ampliou com Edgar, após tabelar com Célio. Mesmo com o forte calor e o estado do gramado ruim, os soviéticos não deixaram barato e conseguiram equilibrar as ações e obtiveram dois gols por intermédio de Shesterniev e Banishevskiy, aos 27 e 44 minutos, respectivamente, no primeiro tempo.
Na etapa final, com a torcida vibrando perto dos seus jogadores, a que não estavam acostumados os soviéticos, e também pelas falhas do campo, desviando quase sempre os lançamentos em profundidade, a URSS acabou sofrendo o 3º gol.
Aos 13 minutos, Célio soltou a bomba. O “Aranha Negra” deu rebote e Edgar tocou para o fundo das redes. Daí para frente, o Grêmio Maringá, sem tática alguma, e concentrados na grande área, fazendo do entusiasmo sua arma contra melhor categoria dos soviéticos, garantiram a vitória: terceira derrota da URSS no Brasil.
O Diário da Tarde (PR) destacou: “A vitória do Grêmio Maringá, frente a Rússia, foi a maior vitória conquistada até hoje, por um clube do Paraná”.
A Tribuna registrou no dia seguinte: “Um belo gol que ficará na história do futebol paranaense”.
Os capitães foram Voronin pelo selecionado soviético, enquanto Haroldo Jarra carregou a braçadeira pelo alvinegro de Maringá.
O público foi de 20 mil pessoas e a renda registrada foi de 63 milhões, mas segundo A Tribuna assinalou: “Como houve venda antecipada de entradas calcula-se que a renda total tenha chegado à casa dos 100 milhões de cruzeiros”.
GRÊMIO MARINGÁ (PR) 3 X 2 U.R.S.S.
LOCAL
Estádio Regional Willie Davids, em Maringá (PR)
CARÁTER
Amistoso Internacional de 1966
DATA
Domingo, do dia 13 de fevereiro de 1966
HORÁRIO
16 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 63.373.000,00 (sessenta e três milhões, trezentos e setenta e três mil cruzeiros)
PÚBLICO
20 mil pessoas
ÁRBITRO
Antônio Viug (FCF – Federação Carioca de Futebol)
AUXILIARES
Genésio Chimentão (FPF) e Pedro Campol (FPF)
GRÊMIO MARINGÁ
Maurício Gonçalves; Oliveira, Édson Faria, Roderley e Pinduca (Vitão); Haroldo Jarra e Zuring; Luiz Roberto (Danúbio), Edgar, Célio (Ademir) e Valtinho. Técnico: Nestor Alves
URSS
Lev Yashin, ‘Aranha Negra’; Malafeev (Danilov), Shesternyov, Afonin e Guetmanov; Voronin e Sabo; Slava Metreveli, Ivanov (Prokoniov), Banishevskiy (Kopaiev) e Meshki (Vanist). Técnico: Nikolay Morozov
GOLS
Luiz Roberto aos 13 minutos (Grêmio Maringá); Edgar aos 20 minutos (Grêmio Maringá); Shesterniev aos 27 minutos (URSS); Banishevskiy aos 44 minutos (URSS), no 1º Tempo. Edgar aos 13 minutos (Grêmio Maringá), no 2º Tempo.
FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Diário da Tarde (PR) – Diário do Paraná (PR) – O Jornal
O Flamengo Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Curitiba (PR). O “Gavião da Suburbana” ou “Rubro-negro Varzeano” foi Fundado na terça-feira, do dia 1º de fevereiro de 1938. A sua Sede (provisória) ficava localizada na Rua Albino Silva, nº 588, no bairro Bom Retiro, em Curitiba.
Mandavam os seus jogos na Praça de Esportes, do Palestra Itália, na Rua Nilo Peçanha, no bairro do Bom Retiro (atualmente no local há o supermercado Condor).
Goleada histórica
No domingo, do dia 06 de abril de 1952, pelo Festival organizado peloVasco da Gama, o Flamengo conquistou expressiva vitória em cima do Clube Atlético Bacacheri pelo placar de 8 a 2. Os gols do Flamengo foram assinalados pelo Otta, três vezes; Gogô e Sinistro, dois tentos cada; e Vadico, um gol.
O “Gavião da Suburbana” para o intervalo com uma vantagem modesta de 2 a 0. Porém, na etapa final, o Flamengo se impôs, conquistando uma goleada histórica. O rubro-negro formou assim: Bino; Geada e Razera; Moacyr, Otta e Zinho; Sinistro, Chupinha, Vadico, Aluizio e Gogô.
Campeão do Torneio Washington Mansur
No domingo, do dia 16 de Agosto de 1953, o Flamengo goleou o União Ahú Sport Club por 6 a 1, conquistando o título do Torneio Washington Mansur. Na preliminar, nos Segundo Quadros, o rubro-negro bateu o mesmo adversário por 3 a 0, também faturando mais um caneco. O time principal jogou com: Odenir; Hamilton e Razera; Moacyr, Otta e Ferramenta; Zinho, Moro, Ivaíco, Aluizio e Gogô. Técnico: Reynaldo Baby.
O Flamengo Futebol Clube disputou a Liga Suburbana de Futebol (LSF), entre 1941 a 1974. A sua melhor campanha ocorreu em 1965, quando bateu o Novo Mundo Futebol Clube, na final, ficando com o título da competição.
Em 1974, o “Gavião da Suburbana” estava sediado na Rua Albino Silva, nº 665, no bairro do Bom Retiro. Tendo como Presidente, Heitor Oscar Prados, Leo Schafer, na vice-presidência, e Totinha no comando do técnico, o Flamengo, após anos licenciado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), retornou a disputar o campeonato citadino de Curitiba.
Algumas formações:
Time base de 1952: Bino; Geada e Razera; Canhotinho (Moacyr), Otta (Zé Pereira) e Zinho (Bandeira); Sinistro (Paulo), Chupinha (Ivaíco), Vadico, Aluízio e Gogô.
Time base de 1953: Biroca (Odenir); Geada (Hamilton) e Razera; Moacyr, Otta e Ferramenta; Zinho (Incógnito), Moro, Ivaíco (Zé Pereira), Aluízio e Gogô. Técnico: Reynaldo Baby.
Time base de 1954: Biroca; Beto (Geada) e Razera; Moacyr, Otta e Alicate; Miranda, Moro, Bezeliu, Aluizio e Gogô (Wilson II).
Time base de 1956: Wandique; Geada e Razera (Japonês); Mauro, Manequinho (Neco) e Jamil; Zinho (Moro), Pina, Ivaíco, Aluízio (Wilson II) e Pacifico (Zequinha).
Time base de 1957: Maneta; Artur e Ludovico; Kasprovicz, Pedro Mainka e Tornezi; Razera, Adão, Filhinho (Kaspireck), Rodolfo e Udo. Técnico: Arturzinho.
FOTO: Acervo de Douglas Julio Toppel Reinaldim
Colaborou: Alexandre Meister Pinheiro
FONTES: Correio do Paraná (PR) – Diário do Paraná (PR) – Diário da Tarde (PR) – O Dia (PR)
O FOZ MEC foi uma agremiação das cidades de Foz do Iguaçu e Medianeira (PR). Em 1993, o Foz do Iguaçu Esporte Clube e Medianeira Esporte Clube juntaram as suas forças e criaram o FOZ MEC a fim de disputar o Campeonato Paranaense da 1ª Divisão daquele ano, organizado pela FPF (Federação Paranaense de Futebol).
Os jogos como mandante, o clube revezava: ora jogava no Estádio ABC (Foz do Iguaçu) e ora no Estádio Edgard Darolt (Medianeira). Apesar disso, para a FPF quem jogou foi o Foz do Iguaçu Esporte Clube, mesmo com o nome, uniforme e escudo do FOZ MEC.
Dados do Paranaense de 1993
O Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1993, foi realizado por cerca de sete meses: entre o dia 31 de Janeiro a 29 de Agosto de 1993. Nessa edição, contou com a participação de 20 equipes, cujo Paraná Clubefoi o grandecampeão, enquanto o Londrina Esporte Clube ficou com o Vice. A média de público foi de 2.385 pagantes.
Número de Jogos e média de gols marcados
Foram disputadas nas três fases do campeonato 226 partidas. 1ª Fase: 190 jogos; 2ª Fase: 24 jogos; 3ª Fase: 12 jogos. Foram marcados 529 gols. Média de 2,34 por partida. 1ª Fase: 451 gols; 2ª Fase: 53 gols; 3ª Fase: 25 gols.
Artilheiro, Goleiro menos vazado e Atleta mais disciplinado
O atacante Renaldo, do Athletico Paranaense, foi goleador máximo com 22 gols. Já o goleiro Régis, do Paraná Clube, foi o menos vazado, tendo sofrido 16 gols em 28 jogos, uma média de 0,57 por partida. O jogador mais disciplinado foi Ancelmo da Silva, Mazaroppi, do Francisco Beltrão FC, que disputou 29 jogos e em 28 participações, saiu de campo sem levar nenhum cartão.
Após o termino da fase classificatória, o FOZ MEC ficou na 10ª e última colocação no Grupo A. Com isso, a equipe teve que disputar o Torneio Extra para Rebaixamento, juntamente com outras11 equipes. No final, o FOZ MEC se recuperou, terminando na 5ª colocação, garantindo a sua permanência na Elite do Futebol do Paraná.
Classificação Torneio Extra
1º Lugar – Apucarana AC;
2º Lugar – GE Maringá;
3º Lugar – Operario FEC;
4º Lugar – Francisco Beltrão;
5º Lugar – FOZ MEC;
6º Lugar – AA Batel;
7º Lugar – SE Platinense;
8º Lugar – AA Iguaçu;
9º Lugar – Caramuru FC;
10º Lugar – GER Goioerê;
11º Lugar – AC Paranavaí; (rebaixado para a Divisão Intermediária de 1994).
12º Lugar – Umuarama AC; (rebaixado para a Divisão Intermediária de 1994).
Contudo, após o final do Estadual, a parceria foi desfeita e no ano seguinte (1994), o Foz do Iguaçu Esporte Clube foi a agremiação que disputou o certame.
Colaborou: Rodrigo S. Oliveira
FOTO: Acervo do Paraná Clube – Fábio Kolling
FONTES: Departamentos de Futebol Profissional e Financeiro da FPF (Federação Paranaense de Futebol)
O Esporte Clube 9 de Julho é uma agremiação do município de Cornélio Procópio (população de 47.840 habitantes, segundo a estimativa do IBGE/2021), localizado a 440 km da capital (Curitiba) do Norte Pioneiro do estado do Paraná.
O “Orgulho do Povo” foi Fundado na terça-feira, do dia 10 de Dezembro de 1974, por grupo de desportistas liderados pelos senhores: Laurindo Miyamoto e José Lagana.
A sua antiga Sede ficava na Rua Minas Gerais, nº 272, no Centro de Cornélio Procópio. A Sede atual está situada na Rua Presidente Castelo Branco, nº 197, no bairro Jardim Vitória Régia, em Cornélio Procópio. A equipe procopense manda os seus jogos no Estádio Independência e o Estádio Municipal Ubirajara Medeiros, com Capacidade para 5 mil pessoas.
Ao longo da sua história o Esporte Clube 9 de Julho disputou a Elite do Futebol do Paraná, em seis oportunidades:1976, 1977, 1978, 1979, 1990 e 1991.
Campeão da Segundona de 1975
O 9 de Julho debutou na esfera profissional no Campeonato Paranaense da 2ª Divisão de 1975, organizado pela FPF (Federação Paranaense de Futebol). Com uma excelente campanha, o 9 de Julho se sagrou campeão, assegurando o seu acesso para a Elite do Futebol Paranaense.
Debutante na Elite, 9 de Julho fez uma campanha modesta
Na sua estreia no Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1976, organizado pela FPF (Federação Paranaense de Futebol), a equipe procopense terminou na 11ª posição, com 17 pontos em 26 jogos: cinco vitórias, sete empates e 14 derrotas; marcando 25 gols, sofrendo 35 e um saldo de menos 10 tentos.
Com Coutinho no comando, o 9 de Julho não foi longe
O ex-atacante Coutinho, famoso parceiro do rei Pelé, no Santos, iniciou a carreira de treinador em 1977, comandando o Esporte Clube9 de Julho. No Estadual daquele ano, a equipe ficou no Grupo B. Num total de oito clubes, o 9 de Julho terminou na 6ª colocação, com 10 pontos em 14 jogos: três vitórias, quatro empates e sete derrotas; marcando 12 gols, sofrendo 20 e um saldo de menos oito tentos. O clube jogou a repescagem, porém acabou não se classificando.
No Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1978, o “Orgulho do Povo” ficou no Grupo B, com sete equipes. No final, terminou em 4º lugar, com seis pontos em seis jogos: duas vitórias, dois empates e duas derrotas; marcando três gols, sofrendo quatro e um saldo de menos um. Com isso, o 9 de Julho ingressou no Grupo E, mas acabou na lanterna.
Clube acaba rebaixado
No Estadual de 1979, o Esporte Clube9 de Julho voltou a fazer uma campanha discreta. Num total de 18 equipes, o clube ficou na 13ª posição, com 27 pontos em 34 jogos: oito vitórias, 11 empates e 15 derrotas; marcando 25 gols, sofrendo 42 e um saldo de menos 17 tentos.
O clube só retornou a elite do futebol paranaense 11 anos depois. No Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1990, que contou com a participação de 22 equipes. O Esporte Clube9 de Julho ficou no Módulo Azul (com 11 times), terminando na última colocação, com 12 pontos.
No Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1991, que contou com a participação de 24 equipes. O Esporte Clube9 de Julho ficou no Grupo B (com seis times), terminando na 3ª posição, com 10 pontos em 10 jogos: três vitórias, quatro empates e três derrotas; marcando 12 gols, sofrendo 12 e um saldo zero.
Assim, o 9 de Julho avançou para o Grupo E (com sete equipes), ficando na 2ª colocação, com 16 pontos em 12 jogos: cinco vitórias, seis empates e uma derrota; marcando 13 gols, sofrendo 11 e um saldo de dois.
Dessa forma, o clube passou para a Fase Final do Estadual, que reuniu 14 equipes. No entanto, o desempenho não foi bom, com o Esporte Clube9 de Julho terminando na penúltima colocação, o que determinou o rebaixamento: com 15 pontos em 26 jogos: quatro vitórias, sete empates e 15 derrotas; marcando 15 gols, sofrendo 36 e um saldo negativo de 21.
Em 1992, a diretoria do Esporte Clube9 de Julho solicitou o licenciamento junto a Federação Paranaense de Futebol. E até hoje não retornou.
Curiosidade do escudo postado
Nessa postagem em destaque do História do Futebol, se refere ao ano de 1991, quando o Esporte Clube9 de Julho fez a sua última aparição na esfera profissional.
Historicamente, o clube tricolor utilizava as cores em azul, branco e vermelho. No entanto, nesse ano, o clube virou Quadricolor, agregando a cor preta. O seu escudo recente a cor preta aparecia nas letras do distintivo.
Sai… O “9 de Julho” e entra… O “Athletico Cornélio Procópio”
Nesse ano, no mês de maio, o Esporte Clube 9 de Julho alterou o nome, passando a se chamar: Club Athletico Cornélio Procópio. Assim como antigo distintivo era inspirado no Fortaleza (CE), o novo também é semelhante ao modelo alternativo da equipe cearense.
O intuito da mudança é uma estratégia para ter uma identificação com o município e atrair o interesse do torcedores procopenses. Se vai funcionar ou não,só o tempo dirá.
Clube trabalha para retornar ao futebol profissional
Após mudar o nome, o clube ressurge após um período de inatividade. No dia 13 de maio foi realizada a apresentação do futebol profissional da equipe. Depois de muito tempo sem um representante, Cornélio Procópio vê com expectativa o retorno à esfera profissional.
O processo começou em 2016. No ano seguinte, o Clube deu início aos treinamentos da categoria de base, fazendo desde o início, um trabalho social com os atletas. Em 2018, nas suas primeiras competições, sagrou-se campeão municipal das categorias sub 13 e sub 15, e representou a cidade nos jogos abertos e da juventude.
Neste mesmo ano, participou também da copa londrinense, com uma ótima campanha, e conquistou o 3º lugar, sempre com muita responsabilidade e buscando auxiliar todas as crianças e jovens ao sonho de se tornar um atleta profissional.
Em 2019, um ano movimentado com duas avaliações técnicas, uma do Athletico Paranaense e outra do Clube de Regatas Flamengo (RJ), e através de uma parceria com o tricolor procopense, vários atletas se destacaram e foram avaliados em Curitiba e também no Rio de Janeiro.
Já em 2020, um ano atípico em todo o mundo pelo coronavírus, o clube ainda conseguiu sobressair perante as dificuldades, e o atleta Bruno Bianconi, revelado pelas categorias de base do clube, foi transferido para o Guarani de Campinas SP, e que hoje está integrado ao elenco profissional. O clube segue trabalhando com calma e buscando subir um degrau de cada vez até o retorno ao futebol profissional.
Algumas formações
Time base de 1977: Zico; Poli, Sidney, Luís Carlos e Nelson; Divino, Cacá e João Regina; Jonas, Ney e Wilson. Técnico: Coutinho.
Time base de 1978: Everton; Poli, Barra Mansa, Mirão e Rosquinha; Haroldo (Reinaldinho) e Chicão; Cacá, Jonas, João Luiz e Lourival (Roberto). Técnico: Maldana.
Time base de 1979: Rosaldo (Jabá ou Clarindo); Poli (Baltazar), Barra Mansa, Marmita e Nelson; Arnaldo (Mirão), Vassil (Nilson ou Menga) e Zé Antonio (Carlos Leite); Kleber (Mazinho), Paulinho (Lourival) e Ramirez (Batata). Técnico: Iracy Martins.
Pesquisa, texto, desenho do escudos e uniformes: Sérgio Mello
FOTOS: Acervo de Rodrigo S. Oliveira
FONTES: site oficial do clube – PENEWS.com.br – Rsssf Brasil – Diário da Tarde (PR) – Diário do Paraná (PR)