Arquivo da categoria: Seleções Municipais

Inédito!! Liga de Football de Bello Horizonte (MG): Fundado em 1937

Por Sérgio Mello

A Liga de Football de Bello Horizonte (LFBH) foi uma entidade situado na cidade de Belo Horizonte (MG). A sua 1ª Sede ficava localizado na Avenida João Pinheiro; depois passou para a Rua Espirito Santo, nº 424/ Sala 22; em 1938, a sua Sede ficava na Avenida Afonso Pena, nº 924; todos no Centro de Belo Horizonte/MG.

O futebol mineiro vivia dias turbulentos, quando na noite, do dia 11 de agosto de 1937, foi realizado uma importante reunião dos próceres do football de Minas, com o objetivo de se estudar a formula apresentada para pacificação do sport montanhês, no gabinete do prefeito de Belo Horizonte, sr. Octacílio Negrão Lima.

Negrão de Lima foi o pacificador do futebol mineiro

Além do prefeito, compareceram ao conclave os Srs. Thomaz Naves, Gerson Saldes, Oswaldo Pinto Coelho, Henrique Othero, Leopoldo Bian, Romulo Rossoni, Fabio Penna e Braz Polepino, respectivamente, presidentes do Athletico, America, Villa Nova, Siderurgica, Retiro, Associação Mineira de Football e Federação Mineira de Desportos.

Após animados debates, que se prolongaram até cerca de meia noite, adoptada afinal a solução pacificadora, foi assinado um acordo pelos clubes da capital, de Nova Lima e Sabará, podendo ser sintetizada nos dois seguintes itens:

criação de uma nova entidade dirigente do football, que se denominará Liga de Football de Bello Horizonte como resultado da fusão da A. M. F. e da L. E. M.; a entidade máxima, que se chamava Federação das Associações Mineiras de Athletismo, passará a denominar-se Federação das Associações Mineiras de Athletismo e Football.

Assim, foi Fundado na quarta-feira, às 19 horas, do dia 11 de agosto de 1937, e, em seguida se filiou a F.A.M.A. (Federação das Associações Mineiras de Athletismo e Football), que por sua vez pediu filiação a Federação Brasileira de Football.

Com relação a Sede, o prefeito cedeu um grande edifício, localizado na Avenida João Pinheiro, no Centro de Belo Horizonte/MG. E, além disso, a prefeitura doou a quantia de 1 mil contos de réis para o patrimônio da Liga de Football de Bello Horizonte.

O árbitro Antônio Luiz Gorle (o 1º da esquerda para a direita)

Eleição da 1ª diretoria da L.F.B.H.

Na terça-feira, do dia 19 de outubro de 1937, ocorreu uma Assembleia Geral da Liga de Football de Bello Horizonte (L.F.B.H.), a fim de proceder a redação final dos estatutos e também eleger os dirigentes da nova entidade.

Para o cargo de presidente da L. F. B. H. foi eleito sr. Saint Clair Valladares Junior. O sr. David Mourão foi eleito vice-presidente. Para o cargo de director technico foi eleito o sr. Carlos Etienne de Castro.

Commissão fiscal – Rubem Zimmermann, Vicentino de Paula e Hilario Eduardo Roberto. Presidente da Assembleia Geral: dr. Gerson de Salles Coelho. A assembleia votou uma moção de solidariedade ao prefeito Octacílio Negrão de Lima, pelo muito que tem feito pelo sport mineiro. Foi também votada uma moção de aplausos aos drs. Josias de Faria e Fabio Penna, pelos bons serviços prestados a L. F. В. Н.

ARTEdesenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

FOTO: Acervo de Fabiano Rosa Campos

FONTES: A Batalha (RJ) – A Noite (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Imparcial (RJ) – Sport Illustrado (RJ)

1º escudo de 1948: Liga Desportiva de Limoeiro do Norte (LDLN) – Limoeiro do Norte (CE)

Por Sérgio Mello

A Liga Desportiva de Limoeiro do Norte (LDLN) é a entidade máxima do município de Limoeiro do Norte (com uma população de 59.515 habitantes, segundo o censo do IBGE de 2010), situado no Vale do Jaguaribe a 200 km da capital (Fortaleza) do estado do Ceará.

Fundada na quarta-feira, do dia 02 de Julho de 1947, tem a sua Sede própria localizado na Rua José Satino, nº 765, no João XXIII, em Limoeiro do Norte/CE. Na foto abaixo é do ano de 1948 e podemos ver o 1º escudo da entidade limoeirense.

Foto de 1948 – O selecionado era a base do Esporte Clube Limoeiro
EM PÉ (esquerda para a direita): Anísio, Guedes, Chicão, José Carlos, Louro e Zezinho;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Moacir, Lírio, Alfredinho, Meladinho e Edir Saboia.

ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

FOTO: Acervo de Galdino Silva

FONTES: Federação Cearense de Futebol – Prefeitura de Limoeiro do Norte

Seleção de Divinópolis, que disputou o Campeonato do Inteior Mineiro de 1947

Por Sérgio Mello

A Liga Municipal de Desportos de Divinópolis (LMDD) é a entidade máxima da cidade de Divinópolis, localizado na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Localizado a 120 km da capital mineira, conta com uma população de 231.091 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) de 2022.

Fundado na sexta-feira, do dia 03 de abril de 1936, a LMDD possui a sua Sede própria situado, na Rua Sion, n° 150, no bairro Esplanada, em Divinópolis/MG.

Divinópolis no 1º Campeonato do Interior Mineiro de 1947

A Seleção de Divinópolis, organizado pela LMDD (Liga Municipal de Desportos de Divinópolis), era praticamente o time do Ferroviário Atlético Clube, que na época era octacampeão municipal. Para se ter uma ideia, o selecionado titular contava com nove jogadores do Ferroviário: Voldack, Geraldinho, Palmiro, Bico-Fino, Bacharel, Pauzinho, Valtinho, Carmelinho e Torres.

A equipe se inscreveu para disputar o no Campeonato do Interior de 1947, chancelado pela Federação Mineira de Futebol (FMF). O Selecionado Divinopolitano ficou na 3ª Região, da 10ª Zona. A competição, com jogos de ida e volta de caráter eliminatório.

Preparação para o torneio

No domingo à tarde, do dia 21 de setembro de 1947, ensaiou pela segunda vez o selecionado divinopolitano, para seus compromissos no Campeonato do Interior de 1947. Os treinos vêm agradando plenamente, não só aos técnicos, mas também à grande assistência que tem comparecido ao campo da Esplanada.

O quadro Azul, ou seja, o titular, tem se exibido bem, mostrando boa fibra, técnica e ótima disciplina, acontecendo o mesmo com os suplentes. O escore do ensaio de domingo foi de 8 a 3 para os titulares.

Fizeram os gols: Pauzinho, três vezes; Torres e Piloto, dois tentos cada, e Valter, um gol; marcando para o team Branco: Rolô, duas vezes e Carmelinho, um tento.

Quadro Azul: Voldack (Jairo e depois Albertinho); Militão e Cuim; Silvio, Osvaldo e Bacharel; Pequeno, Valter, Piloto, Pauzinho e Torres.

Quadro Branco: Orácio (Jairo e depois Albertinho); Piola e Otacílio; Ascânio, Bico-fino e Didi; Baldo, Tiãozinho, Rolô, Toninho e Carmelinho.

O Campeonato do Interior terá início no domingo, do dia 5 de outubro de 1947, com jogo Formiga x Divinópolis. Lembrando que os jogos do Campeonato de Interior eram eliminatórios.

EM PÉ (esquerda para a direita): Mirgete, Otacílio, Orácio, Silvio Azevedo, Bico-Fino, Voldack, Bacharel, Geraldinho e Antenor Torres (treinador);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Torres, Valtinho, Pauzinho, Joca Guimarães e Carmelinho.

Divinópolis arranca empate no fim

Pelo 1ª Campeonato do Interior Mineiro de 1947, na estreia, no domingo, às 15h30min., do dia 05 de outubro de 1947, o Divinópolis após ir para o intervalo perdendo por dois a zero, conseguiu o empate “no apagar das luzes”, arrancando o empate em 2 a 2 com o Selecionado de Formiga, no Estádio Benjamin de Oliveira (propriedade do Ferroviário), em Divinópolis/MG.

No primeiro tempo, Guita e Cabaça marcaram para Formiga. Na etapa final, Pauzinho e Torres (marcou aos 35 minutos) deixaram tudo igual para o Selecionado Divinopolitano. Pela primeira vez, em Divinópolis, ocorreu uma partida intermunicipal em que todos os divinopolitanos presentes torcessem para o clube de sua terra.

Crônica do Jogo

O jornalista Oliveira Neto, do Divinópolis-Jornal fez a crônica dessa partida:

Primeira Etapa – De Orácio a Carmelo só se salva o zagueiro Geraldo que desde o início ao final, foi dinâmico mostrando muita fibra e classe. A equipe de Formiga não jogou melhor que os nossos, pois, encontraram um selecionado completamente desnorteado, não tendo em absoluto controle da bola.

Poderia o quadro de Formiga produzir mais e assinalar muitos tentos na fase inicial o que só não fizeram pela pouca produção de sua equipe que não correspondeu à expectativa.

Os locais não foram os que vimos frente ao Tupi (foi o último amistoso, uma semana antes, no qual Divinópolis goleou por 11 a 0). Não queremos com isto dizer que não encontraram resistência por parte dos cajuruenses, mas sim que tiveram mais domínio da pelota e compreendiam-se muito bem. Na partida de domingo fracassaram completamente, passando bola a torto e a direito.

Segundo tempo – Os defensores da jaqueta alvi entraram em campo para o tempo complementar, ainda um pouco descontrolados, mas firmando, à medida que o tempo passava. Com os visitantes aconteceu o contrário. Nessa fase, sua defesa jogava melhor e o ataque falhou quando era preciso, não se organizando quase nenhum a- taque de valor”.

ATUAÇÕES

DIVINÓPOLIS

Orácio, não teve culpa alguma nos dois gols, mas teve atuação falha, é fraco. Geraldo, o melhor em campo, jogando como verdadeiro mestre.

Otacílio, menos firme que seu colega, só firmando na fase final.

Silvio, fez um primeiro tempo péssimo, sobressaindo apenas um gol certo que tirou, executando uma bicicleta quando o arco estava completamente desguarnecido.

Bico-fino, fez um 1º tempo regular, melhorando sensivelmente no final. Bacharel, nas mesmas condições de Bico-fino.

Torres, teve boas jogadas.

Valter, foi dinâmico, mas nada conseguiu, pois, estava numa tarde negra. Pauzinho, mais uma vez jogou mal, não satisfazendo embora com espanto geral, pois, sendo ele um grande jogador fez duas partidas péssimas, esperando, no entanto, seus admiradores, que faça ótima partida em Formiga.

Joca esteve irreconhecível, não sendo o mesmo insider de domingo atrasado. Carmelinho, o elemento em quem nenhum dos esportistas locais depositava confiança foi o melhor da linha atacante, o 1º tempo, mas também é fraco,

FORMIGA

Marándola, um grande arqueiro, tendo efetuado uma grande partida.

Marico, muito falho.

Busina, regular.

A linha média, formada por Carlos, Nesir e Zezé, todos jogaram bem, sobressaindo o centro médio.

No ataque, Guita, o melhor.

Machado, foi um elemento de fibra que mostrou bom padrão de jogo.

Os demais no mesmo nível.

O JUIZ – O árbitro da partida foi o sr. Alcebíades M. Dias, o popular Cidinho agiu bem tendo algumas falhas. O sr. Cidinho é árbitro de categoria, pertencente ao quadro de juízes da F. M. F.

Waltinho Torres, Pausinho Torres e Joca Guimarães

DIVINÓPOLIS (MG)         2        X        2        FORMIGA (MG)

LOCALEstádio Benjamin de Oliveira, em Divinópolis (MG)
CARÁTER1º Campeonato do Interior Mineiro de 1947
DATADomingo, do dia 05 de outubro de 1947
HORÁRIO15 horas e 30 minutos (de Brasília)
RENDACr$ 4.135,00
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROAlcebíades M. Dias, o Cidinho (FMF)
DIVINÓPOLISOrácio; Geraldo e Otacílio; Silvio Azevedo, Bico-fino e Bacharel; Torres, Valtinho, Pauzinho, Joca e Carmelinho. Técnico: Antenor Torres
FORMIGAMarândola; Marico e Busina; Carlos, Nesir e Zezé; Machado, Guita, Pedro, Milton e Cabaça.
GOLSGuita e Cabaça (Formiga), no 1º Tempo. Pauzinho e Torres aos 35 minutos (Divinópolis), no 2º Tempo.

Divinópolis sofre a virada e dá adeus ao Campeonato do Interior de 1947

Crônica do Jogo

O jornalista Oliveira Neto, do Divinópolis-Jornal fez a crônica dessa partida:

Solenidades – Pelos 22 homens e todos os presentes foi cantado o Hino Nacional Brasileiro, sendo nesta ocasião hasteado o pavilhão Nacional pelos Drs. Edson Pinto Coelho e José Adolfo Pereira, promotores de justiça de Divinópolis e Formiga, respectivamente. O chute inicial foi dado pelo Dr. Antônio Noronha, juiz Municipal de Formiga.

Coube a Pauzinho movimentar a pelota. Logo de início, fizeram os visitantes forte pressão ao arco contrário. O marcador de 5 a 2 não refletiu bem o que foi a partida. Os divinopolitanos jogaram bem, dominando por completo o seu adversário, no 1º tempo e aos 20 minutos iniciais da fase complementar.

Não tiveram chance os azuis em assinalar maior quantidade de gols o que sobrava demasia no quadro local. Os ataques dos visitantes eram mais coordenados com passes calculados, entendendo-se as mil maravilhas, mas sempre falhavam no arremate final. Faltou ainda no time divinopolitano mais preparo físico.

É justo, no entanto, salientar a grande reação dos formiguenses, motivada pela grande influência da torcida feminina que não parou um só instante de incentivar seus craques, o que não vemos em nossos campos, isto é, quando acontece aparecer uma moça para assistir a uma partida de futebol.

ATUAÇÕES

DIVINÓPOLIS

Voldack, sem favor algum, o mais positivo de seus companheiros. Encaixou com segurança e defendeu pênalti bem colocado do direito de sua meta. Não foi culpado de nenhum dos gols, porquanto foram assinalados a menor de um metro do arco.

Geraldo, não foi o mesmo de domingo atrasado, não querendo com isto dizer que jogou mal. Aliás, jogou bem, mas não tanto como da primeira vez.

Otacílio, uma verdadeira barreira para a famosa ala Airton e Petito, não conseguindo a mesma uma atuação primorosa devido a vigilância.

Palmiro e Dô, os mais fracos, não se compreendendo o motivo do afastamento de Silvio, que, apesar de ter jogado mal, domingo atrasado, jogou bem melhor que Palmiro. Dô, completamente nulo, tomou um baile tremendo.

Bacharel, juntamente com Otacílio e Voldack, formaram uma autêntica ‘muralha da China’. Bacharel esteve soberbo. Firme na marcação e bom distribuidor. Quando este elemento quis avançar para auxiliar os atacantes nasceu o 2º tento formiguense.

Carmelo, fraco em excesso, perdendo nada menos de 3 gols um dos quais o arco de Marándola estava inteiramente desguarnecido.

Valter, Paulinho e Joca jogaram bem. Valter, mais uma vez brilhou mostrando sua invejável técnica.

Pauzinho, retificando suas péssimas exibições anteriores esteve infernal.

Joca, além do magistral gol assinalado de fora da grande área com um potente petardo que obrigou Maréndola a soltar a pelota o fundo das redes, fez uma partida de gala. O gol de Pauzinho surgiu também de um chute de Joca que o arqueiro formiguense soltou e Pauzinho finalizou marcando o 1º tento.

Torres, jogou bem e deu um tremendo bailado, sendo, desta vez, o dançarino, o famoso zagueiro Marico e depois Lulú, que não conformaram, deixando até a bola para atingi-lo.

FORMIGA

Maréndola, não jogou mal, mas deixou passar dois autênticos frangos.

Marico, teve algumas falhas, o mesmo acontecendo com seu colega de zaga. Carlos, deixou muito a desejar.

Nesir, dava ‘bolas com açúcar’, mas para os adversários. Completamente nulo.

Zezé e Niltinho, jogaram bem.

Machado, fez pivô , o que bem entendeu.

Guita, bem vigiado por Otacílio nada fez além do gol.

A infernal ala esquerda formada de Airton e Petito de trabalho constante para a retaguarda divinopolitana. São dois infernais.

O JUIZ – O árbitro foi o sr. Geraldo Fernandes da FMF, que teve uma atuação fraquíssima. Agiu com certo receio, prejudicando a quadro da L.M.D.D. (Liga Municipal de Desportos de Divinópolis). Vai mal o quadro de arbitragem da Federação Mineira. Dois gols foram assinalados em visíveis impedimentos.

FORMIGA (MG)     5        X        2        DIVINÓPOLIS (MG)

LOCALEstádio Juca Pedros, situado nas avenidas dos Viajantes e Paulo Lins, no centro de Formiga (MG)
CARÁTER1º Campeonato do Interior Mineiro de 1947
DATADomingo, do dia 12 de outubro de 1947
HORÁRIO15 horas e 30 minutos (de Brasília)
RENDACr$ 4.000,00
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROGeraldo Fernandes (FMF)
FORMIGAMarândola; Marico e Lulu; Carlos, Nesir e Zezé; Machado, Guita, Niltinho, Airton e Petito.
DIVINÓPOLISVoldack, Geraldo e Otacilio; Palmiro, Dô e Bacharel; Torres (Carmelinho), Valtinho, Pauzinho, Joca e Carmelinho (Torres). Técnico: Antenor Torres
GOLSPauzinho e Juca (Divinópolis); Petito (Formiga), no 1º Tempo. Petito, duas vezes; Guita e Airton, um tento (Formiga), no 2º Tempo.

Após a eliminação, o Selecionado divinopolitano ainda realizou um amistoso. Foi na quarta-feira, no dia 22 de outubro de 1947, quando enfrentou a Seleção de São João del Rei, fora de casa. A partida terminou empatada em 3 a 3.  Os gols foram assinalados por Valter, duas vezes, e Pauzinho, um tento. 

Escudo e uniforme: Sérgio Mello

FOTOS: Acervo de Fabiano Rosa Campos

FONTES: Divinópolis-Jornal (MG)

1º Campeonato do Interior Mineiro da F.M.F. de 1947: tabela e Caxambu foi o grande campeão!

Por Sérgio Mello

No final do ano de 1947, teve início a disputa do 1º Campeonato Mineiro do Interior, promovido pela Federação Mineira de Futebol (FMF). A competição na esfera amadora, foi disputada por clubes e seleções municipais, que teve a duração de 5 meses (entre o dia 05 de outubro de 1947 a 07 de março de 1948).

Esse movimento foi uma iniciativa do então presidente da Federação Mineira de Futebol, Saint-Clair Valadares, ainda no início do ano de 1944. Com isso conseguiu que várias ligas municipais fossem fundadas ou reativadas e em seguida devidamente filiadas à FMF.

A crença era de que essa competição seria o “divisor de águas” no futebol mineiro, e o número de inscritos comprovou isso: ao todo foram 42 seleções municipais (alguns foram representados por clubes da cidade) para a disputa, que só foi concluída no início do ano seguinte (1948), coroando a Seleção de Caxambu como a grande campeã. Abaixo as seleções distribuídas em quatro regiões:

1ª REGIÃO

1ª Zona:

Itabirito;

Nova Lima;

Caetés (José Brandão);

Barão de Cocais.

Domingo, do dia 05 de outubro de 1947

ITABIRITO5X2NOVA LIMA 
JOSÉ BRANDÃO3X2BARÃO DE COCAIS 

Domingo, do dia 12 de outubro de 1947

NOVA LIMA1X1ITABIRITO 
BARÃO DE COCAIS0X2JOSÉ BRANDÃO 

Domingo, do dia 19 de outubro de 1947

JOSÉ BRANDÃO1X0ITABIRITO 

4ª-feira, do dia 22 de outubro de 1947

ITABIRITO2X0JOSÉ BRANDÃO 

Domingo, do dia 26 de outubro de 1947

ITABIRITO2X0JOSÉ BRANDÃO 

Itabirito foi o Campeão da Zona da 1ª Zona

2ª Zona:

Santa Luzia;

Pedro Leopoldo;

Sete Lagoas;

Sabará.

Domingo, do dia 05 de outubro de 1947

SANTA LUZIA1X1SABARÁ 
PEDRO LEOPOLDO0X2SETE LAGOAS 

Domingo, do dia 12 de outubro de 1947

SABARÁ6X0SANTA LUZIA 
SETE LAGOAS4X2PEDRO LEOPOLDO 

Domingo, do dia 19 de outubro de 1947

SABARÁ0X1SETE LAGOAS 

4ª-feira, do dia 22 de outubro de 1947

SETE LAGOAS7X0SABARÁ 

Sete Lagoas foi o Campeão da Zona da 2ª Zona

3ª Zona:

Curvelo;

Diamantina;

Pirapora;

Montes Claros.

Domingo, do dia 05 de outubro de 1947

MONTES CLAROS2X2PIRAPORA 
DIAMANTINA1X5CURVELO 

Domingo, do dia 12 de outubro de 1947

PIRAPORA2X1MONTES CLAROS 
CURVELO4X1DIAMANTINAGols: Adilson, Cavaco e Caito, duas vezes.

Domingo, do dia 19 de outubro de 1947

CURVELO5X2PIRAPORA 

Domingo, do dia 26 de outubro de 1947

PIRAPORA2X2CURVELO 

Curvelo foi o Campeão da Zona da 3ª Zona

Pela Semifinal da 1ª Região

Domingo, do dia 30 de novembro de 1947

ITABIRITO1X0CURVELO 

Domingo, do dia 07 de dezembro de 1947

CURVELO *WOXITABIRITOEstádio Salvo Filho
* Apesar de ter vantagem de jogar pelo empate, a seleção de Itabirito não compareceu ao jogo, entregando a classificação para Curvelo que se sagrou campeão da 1ª Região.

2ª REGIÃO

4ª Zona:

Barbacena;

Juiz de Fora;

Santos Dumont.

Domingo, às 15h45min, do dia 05 de outubro de 1947 (Estádio Pareto)

SANTOS DUMONT4X3BARBACENAGols: Arinos aos 30 minutos (SD), do 1º tempo.  Zizinho aos 6 minutos (Bar); Natalino aos 8 minutos (SD); Arinos aos 10 e 25 minutos (SD); .  Levi, de pênalti, aos 29 minutos (Bar); Sapateiro aos 45 minutos (Bar), no 2º tempo.  

Domingo, às 15h45min, do dia 12 de outubro de 1947

BARBACENA*3X2SANTOS DUMONT 
* A decisão foi para a disputa de pênaltis. E Barbacena venceu por 3 a 1, avançando para a final. Como Juiz de Fora desistiu, Barbacena se sagrou campeão da 4ª Zona.

5ª Zona:

Mariana (Marianense F.C.);

Ouro Preto (E.C. Tabajaras);

Viçosa.

Domingo, do dia 05 de outubro de 1947

MARIANA2X2OURO PRETO 

Domingo, do dia 12 de outubro de 1947

OURO PRETO3X1MARIANA 

Domingo, do dia 19 de outubro de 1947

VIÇOSA5X2OURO PRETO 

Domingo, do dia 26 de outubro de 1947

OURO PRETO4X3VIÇOSA 

Domingo, do dia 02 de novembro de 1947

VIÇOSA *0X0OURO PRETO 
* A decisão foi para a disputa de pênaltis. E o Viçosa venceu por 4 a 3 se sagrando campeão da 5ª Zona.

6ª Zona:

Aimorés (S.C. Comercial);

Governador Valadares (E.C. Democrata);

Itabira (Valeriodoce E.C.);

Resplendor (Nacional E.C.).

Domingo, do dia 05 de outubro de 1947

RESPLENDOR3X2GOVERNADOR VALADARES 

Domingo, do dia 12 de outubro de 1947

GOVERNADOR VALADARES3X4RESPLENDOR

Domingo, do dia 05 de outubro de 1947

ITABIRA1X0AIMORÉS 

Domingo, do dia 12 de outubro de 1947

AIMORÉS3X1ITABIRA

Domingo, do dia 19 de outubro de 1947

ITABIRA1X0AIMORÉS

Na final da 6ª Zona, Itabira (Valeriodoce) eliminou Resplendor (Nacional), ficando com o título da 6ª Zona.

VIÇOSA2X3BARBACENA 
BARBACENA4X2VIÇOSA 

Na primeira partida da final da 2ª Região, Barbacena e Itabira empataram em 1 a 1. No final, o Itabira ficou com o título da 2ª Região.

3ª REGIÃO

7ª Zona:

Uberaba;

Uberlândia;

Araguari;

Patos de Minas (URT – União Recreativa dos Trabalhadores).

Domingo, do dia 05 de outubro de 1947

UBERABA4X2ARAGUARIGols: Brandão, Anísio (2) e Helinho; Paulo Borges e Renato
PATOS DE MINAS4X1UBERLÂNDIAGols: Gilberto (Uberlândia)

Domingo, do dia 12 de outubro de 1947

ARAGUARI1X2UBERABA 
UBERLÂNDIA1X1PATOS DE MINASGols: Zé Martins (Uberlândia)

Sábado, do dia 15 de novembro de 1947

UBERABA3X0PATOS DE MINASGols: Tercílio, Brandão e Helinho

Domingo, do dia 30 de novembro de 1947

PATOS DE MINAS2X4UBERABAGols: Helinho, Anísio e Ticrila (Uberaba)

Uberaba foi o Campeão da Zona da 7ª Zona

8ª Zona:

Bonsucesso;

Campo Belo;

São João del Rei.

Domingo, do dia 05 de outubro de 1947

BONSUCESSO *1X3CAMPO BELO 
* A Seleção de Campo Belo se retirou de campo. Posteriormente acabou sendo eliminada. Com isso, o Bonsucesso avançou.

Domingo, do dia 19 de outubro de 1947

BONSUCESSO 1X4SÃO JOÃO DEL REI 

Domingo, do dia 26 de outubro de 1947

SÃO JOÃO DEL REI6X1BONSUCESSO  

São João del Rei foi o Campeão da Zona da 8ª Zona

10ª Zona:

Formiga (Formiga F.C.);

Divinópolis;

Dores do Indaiá (Dorense F.C.);

Araxá.

Domingo, do dia 05 de outubro de 1947

DORES DO INDAIÁ2X1ARAXÁ 
DIVINÓPOLIS2X2FORMIGAGols: Pauzinho e Torres; Guita e Cabaça

Domingo, do dia 12 de outubro de 1947

FORMIGA5X2DIVINÓPOLISGols: Petito (3), Guita e Airton; Pauzinho e Joca
ARAXÁ4X1DORES DO INDAIÁ 

Domingo, do dia 19 de outubro de 1947

ARAXÁ2X0DORES DO INDAIÁ 

Domingo, do dia 26 de outubro de 1947

FORMIGA2X4ARAXÁ 

Domingo, do dia 02 de novembro de 1947

ARAXÁ *WOXFORMIGA 
* A Seleção de Formiga (formada pelo Formiga Futebol Clube), não compareceu para o segundo jogo e acabou perdendo por W.O. Com isso, a Seleção de Araxá se sagrou Campeão da Zona da 10ª Zona.

Domingo, do dia 07 de dezembro de 1947

UBERABA1X2ARAXÁGols: Anísio (Uberaba); Camarota e Nivaldo (Araxá)

Domingo, do dia 14 de dezembro de 1947

ARAXÁ0X4UBERABA** 
** O jogo foi interrompido aos 32 minutos do 2º tempo, em razão das condições impraticáveis do gramado, devido à forte chuva que caiu durante toda a partida. Na data marcada para a finalização do confronto e disputa da prorrogação (11/01/1948), a seleção araxaense não compareceu ao gramado alegando não ter sido devidamente comunicada pela FMF, dando a classificação a Uberaba.

Domingo, do dia 1º de fevereiro de 1948

SÃO JOÃO DEL REI1X1UBERABA 

Domingo, do dia 08 de fevereiro de 1948

UBERABA4X0SÃO JOÃO DEL REIGols: Anísio e Brandão, duas vezes cada um.

A Seleção de Uberaba foi a campeã da 3ª Região.

4ª REGIÃO

9ª Zona:

Caxambu;

Varginha;

Itajubá.

Domingo, do dia 05 de outubro de 1947

VARGINHA0X4CAXAMBU 

Domingo, do dia 12 de outubro de 1947

CAXAMBU7X2VARGINHA 

Domingo, do dia 19 de outubro de 1947

ITAJUBÁ3X1CAXAMBU 

Domingo, do dia 26 de outubro de 1947

CAXAMBU3X0ITAJUBÁ 

Domingo, do dia 02 de novembro de 1947

CAXAMBU2X0ITAJUBÁ 

Caxambu foi o Campeão da Zona da 9ª Zona

11ª Zona:

Alfenas (Alfenense F.C.);

Cabo Verde (União F.C.);

Muzambinho.

Domingo, do dia 05 de outubro de 1947

CABO VERDE2X3ALFENAS 

Domingo, do dia 05 de outubro de 1947

ALFENAS3X1CABO VERDE 

Na final, o Muzambinho desistiu e, consequentemente, o Alfenas se sagrou campeão da 11ª Zona.

12ª Zona:

Machado (A.A. Machadense);

Parreiras;

Poços de Caldas (A.A. Caldense).

Domingo, do dia 05 de outubro de 1947

MACHADO2X4POÇOS DE CALDAS 

Domingo, do dia 12 de outubro de 1947

POÇOS DE CALDAS6X1MACHADO 

Em relação ao selecionado de Parreira não foi citado. Possivelmente tenha desistido de participar. Fato é que Poços de Caldas (Caldense) ficou com o título da 12ª Zona.

Sábado, do dia 15 de novembro de 1947

POÇOS DE CALDAS5X4CAXAMBU 

Sábado, do dia 22 de novembro de 1947

CAXAMBU3X2POÇOS DE CALDAS 

Domingo, do dia 30 de novembro de 1947

CAXAMBU2X1POÇOS DE CALDAS 

Domingo, do dia 07 de dezembro de 1947

ALFENAS2X3CAXAMBU 

Domingo, do dia 14 de dezembro de 1947

CAXAMBU *WOXALFENAS 
* O selecionado de Alfenas não compareceu no jogo de volta e acabou eliminado. Com isso, a Seleção de Caxambu foi a campeã da 4ª Região.

Com a conclusão das fases eliminatórias nas 12 Zonas, e, posteriormente, a definição dos campeões da 1ª, 2ª, 3ª e 4ªRegiões, foi definido as quatro seleções municipais que lutariam pelo inédito título do 1º Campeonato Mineiro do Interior, organizado pela FMF (Federação Mineira de Futebol). Os seis jogos da Fase Final, foram realizados no Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira, o JK (Capacidade para 15 mil pessoas), no bairro de Barro Preto, em Belo Horizonte/MG.

Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira

Sábado, do dia 28 de fevereiro de 1948

ITABIRA0X3CAXAMBUGols: Januário e Gravatinha, duas vezes.
CURVELO2X1UBERABAGols: Coquinho e Vicente (Curvelo); Brandão (Uberaba).

Sexta-feira, do dia 05 de março de 1948

UBERABA6X2ITABIRAGols: Ditinho, Jorginho, Tercílio, Anísio, duas vezes (Uberaba); Helinho e Alberto (Itabira).
CAXAMBU4X0CURVELOGols: Celinho, Cento e Nove e Wallace (Caxambu).

Domingo, do dia 07 de março de 1948

CURVELO4X2ITABIRAGols: Coquinho (duas vezes), Vicente e Quirino (Curvelo); Lourinho e Zé Neves (Itabira).
CAXAMBU2X1UBERABAGols: Celso, duas vezes (Caxambu); Helinho (Uberaba).
outro ângulo do Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira

Com esses resultados, a Seleção de Caxambu conquistou do 1º Campeonato Mineiro do Interior, organizado pela FMF (Federação Mineira de Futebol).

Classificação Final

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Caxambu633918
Curvelo432167-1
Uberaba2312862
Itabira033413-9

Algumas formações:

Barbacena: Valkir; Domingos e Olinto; Alvaci, Carmo e Carnot; Hélio, Zizinho, Sapateiro, Levi e Oitenta.

Caxambu: Viola; Mazinho e Zé Carlos; Xatara, Januário; Ernesto, Wallace, 109, Celso, Laláu e Gravatinha (Haroldo).

Curvelo: Ulisses; Bené e Beiçola; Malé, Quirino e Cavaquinho; Bastianinha; Caito, Adilson, Cavaco e Coquinho.

Divinópolis: Orácio (Voldack); Geraldinho e Otacílio; Silvio Azevedo (Palmiro), Bico-Fino (Dô) e Bacharel; Torres, Valtinho, Pauzinho, Joca Guimarães e Carmelinho. Técnico: Antenor Torres.

Formiga: Marándola; Marico e Busina (Lulu); Carlos, Nesir e Zezé; Machado, Guita, Pedro (Niltinho), Milton (Airton) e Cabaça (Pepito).

Santos Dumont: Chico Pão (Tigre); Parafuso (Mineiro) e Walter (Social); Marcelo (Tigre), Convence (Social) e Hipólito (Mineiro); Couri (Mineiro), Anísio, Arinos, Italiano e Natalino (Social). Entre parênteses os clubes de cada jogador.

COLABOROU: Fabiano Rosa Campos

Desenho do escudo e uniforme: Sérgio Mello

FONTES: Vida Esportiva (MG) – Gazeta de Paraopeba (MG) – Sol (MG) – Divinópolis-jornal (MG) A Manhã (RJ)

Foto rara, de 1958: Seleção de Governador Valadares (MG)

A foto (abaixo) em questão foi publicada na página no Facebook “Fotos Antigas de Governador Valadares MG”. Na Praça de Esportes, do Clube Atlético Pastoril, a Seleção Municipal de Governador Valadares se apresentou na quinta-feira, do dia 30 de janeiro de 1958, quando o munícipio estava comemorando o seu 20º aniversário de emancipação.

EM PÉ (esquerda para a direita): Marcelo Guzzella, Zirinho, Coelho, Jota, Bira, Pão Velho e Marinho;
AGACHADODS (esquerda para a direita): Lício, Wilson, Paulo Frauches, Paulo Bitaca, Carioca e o médico (não identificado).


Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FONTES: página no Facebook “Fotos Antigas de Governador Valadares MG”

Liga de Desportos de Nova Iguaçu (RJ): 58 clubes filiados na Primeira e Segunda Divisões, em 1975!

Em 1975, a Liga de Desportos de Nova Iguaçu (LDNI), situada na Rua Juiz Moacir Marques Filho, nº 58/4º andar, no Centro de Nova Iguaçu/RJ. Tinha a seguinte diretoria constituída:

Presidente – Mário Pereira Marques Filho (advogado);

Vice-Presidente – José Cirilo Cordeiro;

Assessor de Futebol – Gelson Freitas;

A Sede da Liga é própria e fica localizada num suntuoso edifício recém construído, de sete andares, no Centro da cidade. O expediente é das 19 às 22 horas.

Campeões de 1974

Naquele momento a Liga contava com os seguintes campeões da cidade:

Mesquita Futebol Clube – Campeão da Divisão Especial na classificação de amadores, tendo como presidente o Sr. Octacílio Tavares;

Associação Atlética Volantes – Campeã da Primeira Divisão, na classificação de amadores e juvenis, tendo como presidente o Sr. Alberto Luiz de Oliveira;

AABA – Associação Atlética Banco de Areia Campeã da Segunda Divisão, na classificação de amadores;

Atlético Clube Aliados – Campeão da classificação de juvenil, tendo como presidente o Sr. Darcílio Aires Raunheitti;

Filhos de Santa Clara – Campeão do Torneio Municipal e Star SCE, vice-campeão.

Clubes Filiados em 1975

A LDNI tem os seguintes 25 clubes filiados da Primeira Divisão:

Associação Atlética Alagoana (Mesquita);

AABA – Associação Atlética Banco de Areia (Mesquita);

Associação Atlética XV de Novembro (Nova Iguaçu);

Associação Atlética Volantes (Nova Iguaçu);

Atlético Clube Aliados (Nova Iguaçu);

Clube Municipal (Nova Iguaçu);

Coração Jardim de Iguaçu Esporte Clube (Nova Iguaçu);

Esperança Futebol Clube (Nova Iguaçu);

Esporte Clube Belford Roxo (Belford Roxo);

Esporte Clube Iguaçu (Nova Iguaçu);

Esporte Clube Miguel Couto (Nova Iguaçu);

Ferroviário Futebol Clube (Nova Iguaçu);

Grêmio Recreativo Ponto Chique (Nova Iguaçu);

Heliópolis Atlético Clube (Belford Roxo);

Iguaçu Basquete Clube (Nova Iguaçu);

Mesquita Futebol Clube (Mesquita);

Morro Agudo Futebol Clube (Nova Iguaçu);

Nova Iguaçu Country Club (Nova Iguaçu);

Potyguar Futebol Clube (Mesquita);

Queimados Futebol Clube (Queimados);

Social Clube dos Excursionistas (Belford Roxo);

Sport Club Benfica (Belford Roxo);

Tênis Clube de Mesquita (Mesquita);

União Futebol Clube (Mesquita);

Vasquinho de Morro Agudo (Nova Iguaçu).

A Segunda Divisão é composta dos seguintes 33 clubes filiados:

Associação Atlética Tupinambás (Nova Iguaçu);

Associação Atlética Vila Iracema (Nova Iguaçu);

Associação Esportiva Edson Passos (Mesquita);

Amorim Esporte Clube (Nova Iguaçu);

Arrastão Futebol Clube (Mesquita);

Brasileirinho Futebol Clube (Mesquita);

Cajueiro Futebol Clube (Nova Iguaçu);

Canarinho Futebol Clube (Japeri);

Esporte Clube Bariri (Fundado no dia 1º de Maio de 1962. Sede: Rua Miguel Couto, s/n, bairro Nossa Senhora das Graças, no distrito de Miguel Couto, em Nova Iguaçu);

Esporte Clube Brasileiro (Nova Iguaçu);

Esporte Clube Guaraciaba (Nova Iguaçu);

Esporte Clube Ponte Preta (Queimados);

Esporte Clube Primavera (Nova Iguaçu);

Esporte Clube Vila São Miguel (Nova Iguaçu);

Estrela da Posse Futebol Clube (Nova Iguaçu);

Funeral Futebol Clube (Nova Iguaçu);

G.E.R.A.S. Areia Branca (Belford Roxo);

Grêmio Recreativo Esperança (Nova Iguaçu);

Grêmio Recreativo Esportivo Três Fontes (Queimados);

Grêmio Recreativo Tri Gêmeos (Nova Iguaçu);

Hinterland Futebol Clube (Belford Roxo);

Intimidade Futebol Clube (Nova Iguaçu);

Oriente Futebol Clube (Mesquita);

Parque Central Futebol Clube (Mesquita);

Progresso Futebol Clube (Nova Iguaçu);

Rupturita Esporte Clube (Vila de Cava – Nova Iguaçu);

Social Júnior Futebol Clube (Nova Iguaçu);

Unidos de Santa Rita Futebol Clube (Nova Iguaçu);

Unidos do Cacuia Futebol Clube (Nova Iguaçu);

Unidos do Serrinha Futebol Clube (Nova Iguaçu);

Vila Futebol Clube (Nova Iguaçu);

Vila Nova Futebol Clube (Nova Iguaçu);

Vila Pauline Futebol Clube (Belford Roxo).

Além destes clubes filiados, a cidade tem uma média de 200 times organizados, jogando normalmente pelos diversos campos espalhados pelo município, na maioria abertos. O futebol, principalmente, é um dos esportes mais praticados na cidade, desde a “pelada” ao futebol organizado.

FONTE: O Fluminense (RJ)

Liga Joinvilense de Desportos – Joinville (SC), existiu entre 1942 a 1955.

A LJD – Liga Joinvilense de Desportos (atual “Liga Joinvilense de Futebol”) é a entidade máxima da cidade de Joinville, localizado na região norte do estado de Santa Catarina.

Com uma população de 604.708 habitantes, segundo o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2021, Joinville está a 180 km da capital Florianópolis.   

Breve história

Após um torneio realizado no campo do Cruzeiro, o senhor Alfredo Gresser reuniu alguns presidentes de clubes em sua residência e propôs uma nova reunião na sede do América Futebol Clube para criação de uma liga de futebol na cidade.

Seleção de Joinville que enfrentou amistosamente o Sport Recife/PE, e acabou derrotado por 5 a 3, no dia 25 de janeiro de 1942

A reunião aconteceu na quinta-feira, do dia 8 de agosto de 1935, porém, nada ficou decidido. Foi então marcado um novo encontro entre os dirigentes, no mesmo local, para na terça-feira, do dia 20 de agosto de 1935. Nascia assim a Associação Catarinense de Desportes (ACD). Empossando assim, a primeira diretoria, constituída por:

Presidente – Alfredo Gresser;

Vice-presidente – Salvador Soares;

Secretário geral – Frederico Schwarts;

1º secretário – Avelino P. R. Da Silva;

Dito – Alcino Maia;

Tesoureiro – Wlaislau Wittitz;

Dito – Oscar Fischer.

Após a reunião, a nova Liga começou a organizar a sua 1ª competição: o Torneio Início. Ele foi disputado no domingo, do dia 1º de setembro de 1935, com 6 equipes: Caxias, América, Cruzeiro, G.E. Joinville, Glória e São Luiz. O Caxias foi o campeão desse torneio.

Sucedendo o Torneio Início, aconteceram as disputas do primeiro campeonato organizado pela ACD, com a taça transitória. Esse troféu levava o mesmo nome da outra disputa nos campeonatos estaduais de 1927 até 1930 pela FCD (Federação Catarinense de Desportos) e que ficou em poder do Avaí.

Com uma boa equipe, o Caxias foi campeão estadual, pela ACD, enquanto o Figuerense ficou com o titulo pela FCD. É importante informar que em 1935, a ACD, que estava filiada a Federação Brasileira de Sports tinha relevância estadual e não meramente municipal.

ACD foi uma entidade paralela a FCD entre 1935 e 1936 tendo inclusive representado Santa Catarina no Campeonato Brasileiro de 1935. No fim de 1936, houve a pacificação e a ACD passou a ser subordinada a FCD.

A estreia do Caxias na competição, aconteceu contra o Glória, de quem ganhou por 2 a 1. Em jogo disputado no domingo, do dia 27 de outubro de 1935, o Caxias derrotou o São Luiz por 2 a 0 e confirmou o seu primeiro título pela ACD.

Entidade altera a nomenclatura duas vezes num espaço de uma década

Na quarta-feira, do dia 13 de maio de 1942, a Associação Catarinense de Desportes (ACD) muda o nome para LJD (Liga Joinvilense de Desportos). Treze anos depois, nova mudança: na quinta-feira, do dia 10 de novembro de 1955, passou a se chamar: LJF (Liga Joinvilense de Futebol), que permanece até os dias atuais. A sua Sede atual fica localizado na Rua Nove de Março, nº 337/Salas 301 e 302, no Centro de Joinville/SC.

Colaborou: Cicero Urbanski Alves

FOTO: Sport Illustrado (RJ)

FONTES: Rsssf Brasil – Liga Joinvilense de Futebol

Escudo inédito: LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense) – Campo Grande (MS): Existiu de 1938 a 1979!

LEMC – Liga Esportiva Municipal Campograndense

A LEMA (Liga Esportiva Municipal de Amadores) foi a entidade máxima da cidade de Campo Grande (MS). Fundado na terça-feira, do dia 30 de Agosto de 1938, nascia no Mato Grosso (atual Mato Grosso do Sul) a 1ª entidade com o intuito de organizar o futebol na cidade.

A partir de 1942, com a criação da Federação Mato-grossense de Desportos, passou a se chamar de LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense), que durou 41 anos, marcados pelo sucesso do futebol na cidade de Campo Grande. Os primeiros clubes da cidade: Renner, Royal, Juventus e o Operário (único ainda em atividade), criados antes da LEMC.

LEMA – Liga Esportiva Municipal de Amadores

O 1º Congresso Esportivo

A cidade de Campo Grande sediu o I Congresso Esportivo, em setembro de 1963. Os dirigentes campo-grandenses se envolveram totalmente nos preparativos para o evento, afinal, além de ser a primeira vez que a cidade morena recebia um congresso de esportes, o presidente da Federação Nacional estaria em Campo Grande, no Centro Beneficente Português, local das atividades.

No dia 18 de setembro, que o Centro Português ficou lotado com os desportistas. Autoridades e importantes nomes do futebol estadual e nacional: representantes de cidades como Jardim, Corumbá, Três Lagoas, Dourados e Bela Vista.

O sucesso do evento foi tamanho que, no segundo dia de reunião, já havia sido marcado o II Congresso, que aconteceria em janeiro, dessa vez em Dourados. Discutiu-se também a realização dos campeonatos integrados. Era a profissionalização do esporte na região. O final do Congresso foi marcado por uma renovação nas esperanças dos participantes. Era a nova fase do futebol regional.
Entretanto, na primeira semana do mês de janeiro, tem-se a notícia, vinda de Cuiabá, através de um telegrama, que o Presidente e o Vice-Presidente da Federação haviam sido afastados por cometer irregularidades. A dúvida pairava na mente de todos.

Não se sabia ao certo se o verdadeiro motivo do afastamento era esse. Cogitava-se que a razão autêntica era o ciúme e o desejo de vingança pelo primeiro congresso ter sido realizado na região sul. Era o fim das esperanças e o retorno do distanciamento da capital com o futebol no sul. Mas a persistências dos dirigentes não parou por aí.

Nova Era

Em 1967, o Estado era marcado por um governo que, além de ter nascido no sul, preocupava-se com o esporte. A LEMC, formada por uma equipe homogênea, tinha como presidente Levy Dias. Foi no final da década de 60 que um grande sonho começa a ser idealizado: a construção de um estádio.

Possuir um estádio era uma questão de honra, pois os jogos aconteciam de forma amadora no Belmar Fidalgo. A idealização do estádio exigia empenho e dedicação em campanhas de sensibilização junto à população e ao governo.

O início da construção do Morenão veio trazer uma nova época para o futebol. Época de otimismo, de esperanças, de uma nova mentalidade no esporte estadual.
Os times escolhidos para inaugurar o Morenão, em 1971, Flamengo e Corinthians, abrilhantaram o evento, pois em Campo Grande só havia times amadores. O tão sonhado estádio começava a sediar campeonatos importantes.

Os primeiros times estaduais a se profissionalizarem foram o Operário Futebol Clube e o Esporte Clube Comercial, que passaram também a participar dos campeonatos nacionais.

Após a profissionalização dos clubes, todos os campeonatos foram vencidos pelos times de Campo Grande, mostrando a força e evolução conseguida depois de anos de batalhas.

A Diretoria da LEMC lutou e conseguiu o “Morenão“. Levy Dias, Elias Gadia, Alcídio Pimentel, José Borges de Barros, Nélson Borges de Barros, Cid Pinto Barbosa, Gilberto Santiago, Tenente Ubaldino, Mario Mendonça, Valdir Cardoso, Benedito Farias, José Sebastião da Silva, Manoel Guimarães, Alberto Neder, Waldir dos Santos, Júlio da Silva, e outros, realmente uma “seleção” que não podia perder. A LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense), foi desativada no mês de novembro de 1979.

Acervo de Sérgio Santos

Nasce a Federação

Um grupo de trabalho deu início a uma série de reuniões sigilosas com a ideia de criar uma instituição, que seria a Federação para Mato Grosso do Sul. As reuniões eram realizadas, geralmente, em fundos dos quintais de algumas residências. Entre uma reunião e outra, surge a ideia de fazer um Estatuto para a futura Federação.

Em 1977, nasce o Estado de Mato Grosso do Sul, tendo Campo Grande como sua capital. E com isso, surge também a oportunidade de deslanchar a Federação.
Dentre muitas reuniões, uma realizada na residência do então presidente do Esporte Clube Comercial decidiu que a assembleia geral de fundação seria no dia 10 de dezembro.

A expectativa era grande. Já se passavam 40 anos de um trabalho árduo em prol do futebol e do esporte. Mesmo cansados, a esperança se renovava na mente e no coração de cada idealizador da Federação.

Entretanto, após saber de “estranhas” articulações com ligações esportivas locais, resolveu-se antecipar a data da assembleia para o dia 03 de dezembro. O edital de convocação que circulava nas redações e que foi publicado no dia seguinte causava surpresa tanto para a imprensa quanto para a população. O problema era saber a legalidade do fato, já que o governo de Mato Grosso do Sul só seria instalado no ano seguinte, em 1979.

Dois dias antes da assembleia, um telex ameaça punir as ligas e clubes que participarem do evento. Foi aí que se decidiu convocar uma nova reunião, desta vez na sede o Operário, onde se confirmou a realização da assembleia.
Chega o grande dia.

A sede do Clube Atlético Noroeste, onde foi realizada a assembleia, estava lotada. Como era esperada, a opinião geral foi favorável, não havia sido feita nenhuma objeção e, após, colher os votos, todos favoráveis, é declarada a fundação da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). Marcelo Miranda, que era o prefeito naquela época, estava presente, bem como presidentes das ligas de cidades do interior, representantes da Câmara Municipal, dirigentes de clubes, entre outros.

Um sonho estava sendo realizado e, ao contrário do que parecia, não era o fim de um trabalho, mas a continuação de uma luta que já vinha há quatro décadas. Aí o motivo das lágrimas e da alegria incessante.
Na segunda-feira, o Jornal Correio do Estado estampava a manchete: “Federação foi criada: o futebol liberta-se”.

A sede do Clube Atlético Noroeste Foi pequena para acolher os desportistas, mas tudo foi realizado dentro dos princípios da ordem e da democracia.

A Nossa Federação de Futebol Nasceu Livre

Apesar de mais uma tentativa de boicote do vitalício e inexpressivo interventor da Federação Mato-grossense de Desportos, foi criada no domingo, do dia 03 de dezembro de 1978, a Federação de Futebol do Mato Grosso do Sul, que nasceu livre com o apoio de desportistas, de vereadores e do próprio prefeito Marcelo Miranda, que compareceu à reunião histórica para hipotecar o apoio da municipalidade e garantir que estará empunhando essa nova bandeira da liberdade esportiva sempre que necessário.

A assembleia foi iniciada às 9h15min., na sede do Clube Atlético Noroeste e reuniu representantes de 22 agremiações futebolísticas amadoras, três profissionais (Operário, Comercial e Sociedade Esportiva Industriaria) e cinco ligas municipais. Depois de criada a FFMS, aprovados os estatutos sociais, foi eleita a primeira diretoria provisória, tendo como presidente Heldir Paniago, ex-presidente do Operário.

O 1º presidente da FFMS seguiu para o Rio de Janeiro, levando a ata de criação da nova Federação bem como os estatutos para que sejam submetidos à apreciação da Confederação Brasileira de Desportos e do Conselho Nacional dos Desportos, para a homologação oficial. Coube a CBD e ao CND decidir, se a diretoria eleita seria apenas provisória ou se deverá ser mantida.

No sábado (09/12/78), na tentativa de mais um boicote, chegou a Campo Grande o interventor Carlos Orione, que se pretendia radicar-se no Mato Grosso do Sul após a divisão e continuar uma interventoria vitalícia. Ele, entretanto, foi mal sucedido em sua tentativa e embarcou novamente para Cuiabá. Sua presença em Campo Grande, inclusive, nem foi anotada pelos desportistas que criaram a FFMS.

Após a criação da nova federação, os estatutos sociais, elaborados com a orientação do jurista esportivo Valed Perry, foram aprovados por unanimidade, sem que houvesse discussão de cada um dos 90 parágrafos.

Em seguida, também por aclamação, foi eleita a 1ª diretoria (provisória ou não, cuja definição depende da CBD e CND) da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, tendo como presidente o desportista Heldir Ferrari Paniago, um dos responsáveis pelo movimento que originou na criação da nova entidade.

Exatamente às 10h12min., após o uso da palavra do ex-jogador e ex-técnico Arlindo Caldas, o presidente de mesa, coronel Paulo Américo dos Reis, declarava criada a FFMS. Todos os desportistas presentes à assembleia geral, emocionados, se levantaram e bateram palmas.

Alguns se abraçavam; outros, como o secretário da mesa e integrante do movimento, Cid Pinto Barbosa, não se conteve e chorou. “Tinha que me emocionar. Afinal conseguimos realizar um sonho, apesar de terem existido alguns camaradas (entre os quais Orione) que procuraram bagunçar nosso trabalho, em elaboração há um ano“, disse Cid.

Após ser declarada criada a nova federação, houve uma pausa de meia hora. A última etapa da assembleia geral foi à aprovação dos estatutos sociais e eleição da primeira diretoria. Por proposição do presidente da Liga Esportiva Corumbaense, Ubiratan de Campos, os estatutos foram aprovados por unanimidade sem que houvesse a necessidade de se discutir parágrafo.

Em seguida, foram apresentadas duas chapas para concorrer à primeira diretoria – um dos amadores e outra dos clubes profissionais de Campo Grande -, ambas, porém, iguais. Por isso, não foi necessário o voto secreto e o presidente Heldir Paniago foi eleito por aclamação.

O prefeito Marcelo Miranda assistiu a assembleia geral, permanecendo no recinto até a criação da FFMS, dando seu apoio à iniciativa dos desportistas do Sul. Marcelo fez parte da mesa, que esteve composta ainda pelas seguintes pessoas: Paulo Américo dos Reis (escolhido para presidente por dirigir o Operário, clube mais antigo de Campo Grande), Cid Pinto Barbosa (secretário), Waldir Cardoso (representando a Câmara Municipal), Ubiratan de Campos (Liga de Corumbá), Jamil de Campos Aum (Liga de Dourados), Neide Castilho (Liga de Coxim), Maurício Duailibi (Liga de Camapuã), Felisberto D’Ávila Neto (SEI), Albino Coimbra (Comercial), José Carlos da Silva (Internacional) e Sebastião Sérgio de Melo (Coríntians).

Primeira Diretoria da FFMS

A 1ª Diretoria eleita é composta dos seguintes desportistas:

Presidente – Heldir Ferrari Paniago;

1º vice-presidente – Alfredo Zamlutti Júnior (de Corumbá);

2º vice-presidente – Jamil de Campos Aum (de Dourados);

Conselho Fiscal – Nagib Ouríveis, Júlio da Silva e José Borges de Barros, efetivos, e Hilton Cassiano (Aquidauana), Edmundo da Costa Neto e Haroldo Nascimento Silva, suplentes.

A federação vai funcionar, provisoriamente, nas dependências do Clube Atlético Noroeste. As cores de sua bandeira são as mesmas do Mato Grosso do Sul, tendo ao centro um triângulo com as iniciais FFMS.

COLABOROU: Sérgio Santos

FONTES: Jornal Correio do Estado (ANO XXV – 04 de Dezembro de 1978) – O Estado de Mato Grosso (MT) – Sport Illustrado