Arquivo da categoria: 31. Kaio Knauth

Esporte Clube Guarani, Novo Barreiro/RS

Nome: Esporte Clube Guarani
Cidade: Novo Barreiro/RS
Endereço: Rua Esporte Clube Guarani, s/nº – Centro
Fundação: 01.05.1964
Estádio: Ervino Reinheimer
Cores: branco e verde
Status atual: ativo/amador.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Escudo atual

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Escudo antigo da época em que Vila Barreiro pertencia a Palmeira das Missões

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Escudo antigo

 

 

 

 

 

 

Formação de 2014

 

Fonte: Times do RS, José Luis Soares e Rosélio Basei. Desenhos: Guilherme Paravisi Machado

Amistoso Internacional de 1961: Grêmio x Real Madrid

Esquadrão do Real Madrid 1961, liderado pelo craque Puskas.

Amanhã, dia 16/12/2017, Grêmio e Real Madrid disputam a final do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA.

Entretanto, em 1961, as duas equipes se enfrentaram em amistoso, na cidade de Estrasburgo, na França.

Na verdade o jogo amistoso não fora planejado, a equipe da Espanha iria duelar com o clube francês Sedan, que não pode participar da partida, sendo substituído pelo clube gaúcho que, apesar de não possuir uma seleção como a do Real, tinha no seu elenco um dos melhores jogadores do Brasil na época, Gessy.

O jogo começou com um gol de Del Sol para o Real logo no primeiro minuto de partida, aos 24 Cardoso empatou para os gremistas. Até ai tudo bem se Puskas, jogador do chute de canhão, não tivesse encaçapado duas aos 36 e 43 minutos de partida.

Na segunda etapa Mateos fez o quarto do Real Madri, aos 40 minutos, e encerrou o amistoso internacional.

REAL MADRID 4 X 1 GRÊMIO


Data: 24/05/1961

Local: Stade de La Meinau/Estraburgo França

Gols: Del Sol, Puskas (2) e Mateos (RM): João Cardoso (Gre)

Real Madrid: Vicente; Marquitos, Santamaria, Casado e Vidal; Pachin e Herrera; Del Sol, Di Stefano, Puskas e Gento. Tec. Miguel Muñoz

Grêmio: Henrique; Atenin, Airton, Ortunho e Enio; Elton e João Cardoso; Gessi, Marino, Milton e Vieira. Tec. Frazão de Lima

 

 

 FONTE: Fichas de Jogos do Grêmio e imagem de The Wild Bunch 22

Taça Brasil 1981: Grêmio x Brasília-DF

Em 1981, um resultado inacreditável derrubou as apostas da loteria esportiva no Brasil inteiro.

A zebra foi tão impressionante que deve ter surpreendido até a zebrinha do Fantástico, que anunciava os 13 resultados da loteria esportiva no programa Global, entre os anos 70 e 80.

Esse é o tipo do jogo que nem o próprio torcedor do Brasília teria coragem de apostar em uma vitória do colorado candango.

Para entender melhor essa zebra que entrou pra história, devemos compreender a situação das duas equipes naquele grupo B da Taça de Ouro da Copa Brasil – equivalente a uma das fases do Brasileirão de 1981.

Parecia que o Grêmio venceria com enorme facilidade, pois fazia 14 jogos que o tricolor, atual campeão gaúcho, não perdia no Olímpico.

O Brasília, que tinha no uniforme as cores do rival gremista, chegou com uma campanha ruim e sem nenhuma expressão nacional, tendo apenas seis anos de existência. Além disso não tinha campo para treinar, os salários eram baixos e a infra-estrutura da equipe era precária.

Logo aos 40 segundos de partida, Tarcísio abriu o placar para os gaúchos.

E devido ao domínio dos gremistas ninguém imaginava nada diferente de uma goleada dos gaúchos.

A classificação gremista estava praticamente garantida, enquanto para o Brasília isso só aconteceria se a equipe do planalto central vencesse o Grêmio e o Goiás.

Nem a própria torcida esperava isso, depois das várias derrotas na competição e do fato do time chegar desfalcado para o confronto em Porto Alegre.

Mesmo assim, com tudo e todos contra, em 3 minutos os atletas do Brasília fizeram um estrago inimaginnavel.

No despretensioso chutão de Aluísio, aos 23, que surpreendeu Leão, começou o pesadelo gremista.

Aos 25 Vander concretizou a virada absurda até então.

O Grêmio ainda empatou o jogo aos 39, com um gol irregular de Dirceu, completamente impedido.

Para os que acharam que a camisa do Grêmio pesaria na decisão do juiz, a atitude precisa do árbitro Iolandro Rodrigues ao anular o gol, foi o justo e derradeiro ponto final desse surpreende episódio do futebol brasileiro.

Essa vitória por 2×1 foi o maior feito da história do Brasília E. C. que quatro dias depois perdeu de 1×0 para o Goiás e foi eliminado do Brasileirão daquele ano.

Essa vitória totalmente fora de órbita não atrapalhou o Grêmio, que seguiu em frente e foi campeão nacional de 1981.

A proporção daquele episódio pode ser melhor compreendida quando se vê as matérias do Correio Brasiliense sobre a partida.

O Brasília com o passar dos anos caiu no ostracismo e mergulhou numa crise administrativa, que nem o fato de ter se tornado o clube-empresa privado do Brasil, conseguiu amenizar.

Maus resultados, prejuízos e dívidas levaram o time a interromper as atividades profissionais em 2005.

Um ano depois o time ressurgiu das cinzas e com seis anos de luta saiu da terceira divisão do DF para a primeira divisão, sendo premiado com o vice campeonato estadual de 2009 e uma participação na série D do Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil.

A vitória que não valeu muita coisa para o Brasília no campeonato daquele ano, tornou-se inesquecível para sua torcida e para todos aqueles que marcaram coluna um naquele fatídico jogo da loteria esportiva.

GRÊMIO 1 x 2 BRASÍLIA 
Grêmio: Leão, Dirceu, De Leon, Vantuir, Uchôa; China, Renato Sá (Vilson Tadei), Paulo Isidoro; Baltazar (Heber), Odair e Tarciso. Técnico: Ênio Andrade.
Brasília: Deo, Luisinho, Foca, Mario, Zé Mario (Ricardo); Alencar, Marco Antônio, Vander; Afonso, Aluísio (Paulinho) e Willian. Técnico: Alaor Capela.
Gols: Tarcísio aos 40 segundos (Grêmio); Aluísio aos 23 (Grêmio) e Vander aos 25 (Brasília) 2º tempo 
Cartões amarelos: Deo (Brasília).
Estádio: Olímpico de Porto Alegre (RS).
Data: 15 de fevereiro de 1981.
Árbitro: Iolando Rodrigues (SC)

Fontes: “Quando a zebra entra em campo” e  globoesporte.com

Excursão do G.E. Renner, em Alagoas – 1954

 Em pé: Valdir. Enio Rodrigues. Oby. Valdo. Ivo e Orlando.

Agachados: Carlito. Breno. Pedrinho. Enio Rodrigues e Orcely.

 

Esquadrão do Renner de Porto Alegre no primeiro jogo contra a Seleção Alagoana em excursão a Alagoas

Em 1954 o Renner de Porto Alegre jogou duas partidas em Maceió. Era o primeiro clube gaúcho a visitar o Estado Nordestino.

Tinha conquistado o campeonato gaúcho da temporada e veio com muito cartaz. Possuía grandes jogadores e, alguns deles terminaram jogando na seleção brasileira.

O 1º jogo aconteceu no dia 27 de dezembro. O Renner perdeu para a Seleção Alagoana por 3 x 2. Um resultado que foi contestado pelos gaúchos que não aceitaram o segundo pênalti marcado pelo arbitro alagoano, Adalberto Silva. O goleiro Valdir de Moraes não quis ficar no gol para a cobrança. O juiz mandou cobrar com o meta gaúcha vazia. Era o gol da vitória alagoana. Orizon fez os dois de pênalti e Géo completou os gols do locais. Joeci e Enio Andrade marcaram para o Renner.

O jogo foi bom até o momento em que o juiz assinalou o segundo pênalti contra os visitantes.

O marcador era de 2 x 2 e demonstrava o equilíbrio entre as duas equipes.

Depois de muita conversa os dirigentes azulinos conseguiram convencer os gaúchos a retornarem ao campo e terminarem o jogo.

Foram os piores momentos da partida.

O Renner fazendo o tempo passar.

A seleção perdeu o interesse pelo jogo e a própria torcida não sentiu mais nenhuma emoção pela vitória.

A Seleção Alagoana venceu com Epaminondas. Dirson e Orizon. Piolho. Zanélio e Mourão. Cão (Helio Miranda). Dida. Cécé. Bequinho (Tonheiro) e Géo.

Três dias depois, no mesmo campo do mutange, o Renner voltou para enfrentar o CSA.

Os gaúchos exigiram que o juiz fosse Aparicio Viana que acompanhava a delegação na temporada pelo Nordeste.

O resultado final foi de 1 x 1.

O CSA com um time bem entrosado realizou uma grande exibição.

O Renner, esquecendo os problemas do domingo, também fez por merecer os elogios.

O publico assistiu um grande espetáculo. Um futebol de alto nível. Os alagoanos começaram de forma arrasadora. Assinalaram seu gol através do ponteiro Géo e realizaram um jogo de boa técnica e rapidez nas jogadas. No segundo tempo, os alagoanos cansaram e os gaúchos continuaram com a mesma regularidade.

E mantendo o ritmo, chegaram ao empate através de Juarez. Foi um grande jogo e que apagou a má impressão deixada na partida anterior quando os lamentáveis acontecimentos envolveram os jogadores do Renner e o juiz Adalberto Silva.

O CSA jogou com Almir. Paulo Mendes e Orizon. Piolho. Zanelio e Napoleão. Italo (Deda). Dida. Sued. Netinho e Géo.

O Renner com Valdir (Albertino). Enio Rodrigues. Léo (Ody). Ivo Medeiros (Gago). Bonzo (Valdo) e Orlando. Carlito. Breno. Pedrinho (Juarez). Enio Andrade e Joeci (Orely).

 

FONTES: Esquadrões de Futebol – Futebol Gaúcho – Wikipédia – História do Futebol Alagoano

Taça Atlântico Sul de 1973 – Atlético-PR 1 x 3 Grêmio

Ficha do Jogo:

Atlético Paranaense1×3Grêmio
Data: 5 de fevereiro de 1973, segunda-feira.
Horário:
Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba-RS
Árbitro: Jefferson de Freitas
Assistentes: Leandro Faco e Cícero Salata
Público:
Renda: Cr$ 52.283,00
Cartões amarelos:
Cartões vermelhos:
Competição: Taça Atlântico Sul de 1973

Gols

Grêmio: Tarciso (30/1′), Carlos Alberto (41/1′) e Mazinho (33/2′)
Atlético-PR: Renatinho (pênalti, 40/1′)

Times

GRÊMIO: Picasso; Espinosa, Beto, Renato Cogo e Tabajara; Carlos Alberto e Paulo Sérgio; Carlinhos, Oberti, Tarciso (Mazinho) e Bolivar
Técnico: Milton Martins Kuelle
ATLÉTICO-PR: Altevir; Vanderley, Almeida, Di e Júlio; Sérgio Lopes e Valtinho; Buião (Nilton), Liminha, Babá (Sicupira) e Renatinho.
Técnico: Francisco Sarno

Matéria do Jornal “A Tarde” de 1973

 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Jornal “A Tarde”

Amistoso de 1920: Grêmio (RS) 3 x 0 Juventude (RS) – A estréia de Lara

Em 15/06/1920 foi realizada a primeira partida da história entre Grêmio e Juventude de Caxias do Sul, no Estádio da Baixada em Porto Alegre.

A partida teve como peculiaridade a estréia do “mitológico” goleiro Eurico Lara na equipe de Porto Alegre.

Ficha do Jogo:

Dados Gerai

Grêmio 3×0 Juventude

Data: 15 de junho de 1920.

Horário: 16h

Local: Estádio da Baixada, em Porto Alegre-RS

Árbitro: Paulo Grauberger

Competição: Amistoso

Gols:

Grêmio: Ramãozinho (12’/1), Gertum de pênalti (18’/2) e Lagarto de pênalti (‘/2).

Times:

GRÊMIO: Lara; Assumpção e Jorge Py; Rodolpho Costa “Costinha”, Dorival Fonseca e Moreno; Oscar Gertum, Bruno Cossi, Lagarto, Máximo Laviaguerre e Ramão “Ramãozinho”. 

Técnico: Lagarto 

JUVENTUDE: Nicolau; Bortagaray e Bado; Muratore, Luise e Mengatto; Gregollo, Edmor, Martinez, Zanella e Greggio. 

Técnico: Bortagaray  

Matéria do Jornal “A Federação” sobre a partida realizada

 

Fonte: Jornal a Federação.

 

Jogos da Seleção Brasileira em 1946

Nº 121 – 5/1/1946
Brasil 3 x 4 Uruguai
Tipo: Oficial de competição
Competição: Copa Rio Branco
Local: Estádio Centenário
Cidade: Montevidéu (Uruguai)
Árbitro: Mário Vianna
Técnico: Flávio Costa
Brasil: Ary, Domingos da Guia e Norival; Ivan, Rui e Jayme; Eduardo Lima (Tesourinha), Zizinho, Heleno de Freitas, Jair da Rosa Pinto e Ademir Menezes (Chico).
Gols: Jair da Rosa Pinto (2) e Zizinho.

Nº 122 – 9/1/1946
Brasil 1 x 1 Uruguai
Tipo: Oficial de competição
Competição: Copa Rio Branco
Local: Estádio Centenário
Cidade: Montevidéu (Uruguai)
Árbitro: J. Armental (Uruguai)
Técnico: Flávio Costa
Brasil: Ary, Newton e Norival; Zezé Procópio, Rui e Jayme; Eduardo Lima, Zizinho, Heleno de Freitas, Ademir Menezes e Chico (Jair da Rosa Pinto).
Gol: Heleno de Freitas.

Nº 123 – 16/1/1946
Brasil 3 x 0 Bolívia
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Sul-Americano
Local: Estádio do San Lorenzo de Almagro
Cidade: Buenos Aires (Argentina)
Árbitro: B. Macias (Argentina)
Técnico: Flávio Costa
Brasil: Ary, Domingos da Guia e Norival; Ivan, Rui e Jayme; Eduardo Lima (Tesourinha), Zizinho, Heleno de Freitas, Jair da Rosa Pinto e Ademir Menezes.
Gols: Heleno de Freitas (2) e Zizinho.

Nº 124 – 23/1/1946
Brasil 4 x 3 Uruguai
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Sul-Americano
Local: Estádio do San Lorenzo de Almagro
Cidade: Buenos Aires (Argentina)
Árbitro: C. de Nicola (Paraguai)
Técnico: Flávio Costa
Brasil: Ary, Newton e Norival; Zezé Procópio, Rui e Jayme (Aleixo); Tesourinha, Zizinho, Heleno de Freitas, Jair da Rosa Pinto (Ademir Menezes) e Chico (Eduardo Lima).
Gols: Jair da Rosa Pinto (2), Chico e Heleno de Freitas.

Nº 125 – 29/1/1946
Brasil 1 x 1 Paraguai
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Sul-Americano
Local: Estádio do Independiente
Cidade: Buenos Aires (Argentina)
Árbitro: B. Macias (Argentina)
Técnico: Flávio Costa
Brasil: Ary, Domingos da Guia e Norival; Zezé Procópio (Ivan), Rui e Aleixo; Tesourinha, Zizinho, Leônidas da Silva, Ademir Menezes e Chico (Heleno de Freitas).
Gol: Norival.

Nº 126 – 3/2/1946
Brasil 5 x 1 Chile
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Sul-Americano
Local: Estádio do San Lorenzo de Almagro
Cidade: Buenos Aires (Argentina)
Árbitro: N. Valentini (Uruguai)
Técnico: Flávio Costa
Brasil: Ary, Newton e Norival; Ivan (Zezé Procópio), Rui e Aleixo (Danilo Alvim); Tesourinha, Zizinho, Heleno de Freitas, Jair da Rosa Pinto e Chico.
Gol: Zizinho (4) e Chico.

Nº 127 – 10/2/1946
Brasil 0 x 2 Argentina
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Sul-Americano
Local: Estádio do San Lorenzo de Almagro
Cidade: Buenos Aires (Argentina)
Árbitro: N. Valentini (Uruguai)
Técnico: Flávio Costa
Brasil: Luiz Borracha, Domingos da Guia e Norival; Zezé Procópio, Danilo Alvim e Jayme (Rui); Tesourinha (Eduardo Lima), Zizinho (Ademir Menezes), Heleno de Freitas, Jair da Rosa Pinto e Chico

 

FONTE: site futebol cia – assessoria e administração esportiva.