Arquivo da categoria: Hinos de Clubes

Distintivo raro de 1920: Sport Club Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ)

Sport Club Rio de Janeiro foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no dia 15 de Maio de 1914, a sua Sede ficava sediada na Rua São Francisco Xavier com Avenida Boulevard 28 de Setembro, em Vila Isabel. Em 1922, a sua Sede se encontrava na Rua Santa Luiza, nº 125, no bairro Engenho Velho (atualmente Tuijuca). Mandava seus jogos no extinto campo da Rua Morais e Silva, na Tijuca. Possuía as cores branca, azul e preta.

Entre os fundadores destacam-se Ernâni Silva de Almeida (presidente), Belmiro Alves (vice-presidente), Paulo Ramos Paz “Pazinho” (secretário), Guilherme Silva (tesoureiro), Waldemar Macieira (1° procurador), Carleto Botelho (2° procurador), Nicanor Tourinho (capitão-geral), Eliézer Leite (vice-capitão), Alberto Silva (comissão de sindicância), Arnaud Reis (comissão de sindicância) e Arsênio Brousse (comissão de sindicância).

Praça de Esportes da Rua Moares e Silva

O Sport Club Rio de Janeiro inaugurou o seu campo, no domingo, do dia 24 de novembro de 1918. O valoroso club da 2ª Divisão da Liga Metropolitana, O seu novo e excelente campo ficava situado na Rua Moraes e Silva, no bairro do Engenho Velho (depois passou para a Tijuca e atualmente no bairro do Maracanã).

A Vida Sportiva destacou: “O lindo ‘ground’ que está situado em uma optima zona proxima do centro, se bem que seja pequeno é, no entanto, uma obra elegante dentro das regras hygienicas e desportivas.

A “Vida Sportiva” publicando hoje algumas photographias do bello campo nada mais faz do que render uma justa homenagem ao esforço dos queridos ‘sportsmen’ componentes do Sport Club Rio de Janeiro”.

Foi reorganizado em 2 de julho de 1914, com as cores preto e branco. A partir de 1920 se tornou azul e branco. Em 1915, filiou-se á Associação Brasileira Sports Athleticos (ABSA), fazendo bela figura no campeonato. Em 1916, continuou na A. B. S. A., conseguindo o terceiro lugar. Neste ano, o S. C. Rio de Janeiro derrotou, em seu último jogo returno, o campeão invencível Americano, por 3 a 2, depois de um prélio movimentado.

Em 1917, filiando-se á L. M. D. T (Liga Metropolitana de Desportos Terrestres) conduziu-se de forma brilhante; embora não conseguindo o título de campeão, obteve boa colocação, proporcionando-lhe passar á 2ª Divisão, devido ao aumento de clubes em cada divisão.

Em 1918, foi o 3º colocado do Campeonato Carioca da Terceira Divisão. Conseguiu o acesso à Segunda Divisão ao derrotar o último colocado da Segunda DivisãoPaladino Foot-Ball Club por 6 a 1 na repescagem.

A diretoria de 1918 do S. C. Rio de Janeiro estava assim constituída:

Presidente, Horacio Werner;

Vice-presidente, Francisco da Cruz Vianna;

1° secretario, Pedro Lopes Macieira Sobrinho;

2° secretario, Domingos da Silva Manno;

1º thesoureiro, José Nunes Ribeiro;

2° thesoureiro, Carlos Leopoldo de Souza;

Procurador, Carlos Medeiros de Mello;

Conselho fiscal, Mario Guerra, Alipio Borges e Dermeval Freitas Gonçalves;

Commissão de syndicancia, Raul Portugal, Alvaro Leite Gomes e Arnaldo Reis.

Os seus quadros de football:

1º team: Roberto Ramos de Oliveira – Gustavo Moraes Vasconcellos e João Gomes Menezes – Armando Reis (cap.), Eurico Pinheiro Guerra, Arthur Machado Filho – Francisco Vianna Filho, Waldemar Alves Bragança, Emilio Champion, Carlito de Oliveira e Luciano Alver Bragança.

2º team: Horace Smith – Saint Clair Faria e Oswaldo Faria – Goamerges Silva, Oscar Couto e José Pinto Rodrigues – Humberto Malagutti de Souza, Ary Monteiro Amarante, Adalberto Santos Ribeiro, Oswaldo Carneiro e Alfredo José Vieira.

O quadro de honra:

Socios honorarios – Antonio de Miranda, Dr. Souza Silva, W Sylvester e Dr. Julio Fur- tado.

Socios benemeritos – José Nunes Ribeiro, Francisco Vianna Filho, Belmiro Alves, Horacio Werner e Alvaro Pereira da Costa.

Fundadores – Attila Ferraz, Ernaei Ferraz, Frederico Monken, Belmiro Alves, José Moreno Rodrigues, Arthur Soa- res, Nestor Soares, Alvaro Gomes, Paulo Ramos Paz e outros cujos nome nos escaparam.

Em 1919, foi vice-campeão da Segunda Divisão. O campeão e promovido à elite foi o Palmeiras Athletico Clube. Foi 6º lugar no Campeonato Carioca da Segunda Divisão, em 1920, em certame vencido pelo Carioca Foot-Ball Club.

Ainda em 1920, o Sport Club Rio de Janeiro prestou uma homanegem a bandeira do estado do Rio, alterando as suas cores. O uniforme passou a ser listrado na verticais nas cores azul e branco, enquanto o seu distintivo passou a ter o fundo na cor vermelha.

Em 1921, é campeão da Série A da Segunda Divisão. Na fase final perde para o Bonsucesso Futebol Clubecampeão da Série B, o título do campeonato. No mesmo ano conquista o Torneio Início da Segunda Divisão. 

Em 1922, faz fraca campanha e termina em sexto lugar na classificação da Série A, sendo eliminado na fase inicial. Em 1923, faz novamente má campanha e termina em último no campeonato. Em 1926 foi extinto. Em 1925, foi fundado o Sport Club Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, na Zona Sul fo Rio. Porém, não tem nenhuma relação.

“Hymno do Sport Club Rio de Janeiro”

(Musica da Canção do Soldado) – Letra de Moacyr Lafayette Chagas

Nós somos do glorioso Rio Janeiro.
Fieis defensores,
Nosso pavilhão garboso
Mostra altaneiro
Suas nobres côres.
 
Seguimos o mesmo trilho,
Cheios de crença,
Na altiva idéa,
– Cercal-o de intenso brilho,
Na gloria immensa,
Numa epopea!
 
Emblema das nossas tradições,
Das luctas, de nosso aureo, passado,
Tremula desfraldado,
Victorioso e evacionado
Em meio das multidões…
 
Inda se escuta,
Por onde vais,
– Eil-o nobre quando lucta,
– Sonhador, si reina a paz,
Cante o valor,
O mundo inteiro,
Do bi-color,
Sport Club Rio de Janeiro.
Publicado na Vida Sportiva, em 1918

Colaborou: Pedro Varanda

FONTES: Arquivo pessoal – O Malho (RJ) – Vida Sportiva (RJ) – Jornal do Commercio (RJ)

Esporte Clube de Patos – Município de Patos (PB): Escudo raro dos anos 60

Esporte Clube de Patos é uma agremiação do Município de Patos (PB). A sua Sede fica situada na Rua Pedro Firmino, s/n, no Centro de Patos. O ‘Terror do Sertão’ foi Fundado no dia 07 de Julho de 1952, em uma reunião realizada na sede do Tiro de Guerra de Patos, por alguns ex-atletas do extinto Botafogo de Inocêncio Oliveira Patos, sob o comando do Zéu Palmeira e de Antônio Araújo, conhecido como Araújo, maior glória do Esporte.

Admiradores do futebol pernambucano, os fundadores homenagearam o Sport e o Náutico, ao denominar a equipe como Esporte Clube de Patos e ao utilizarem o mesmo padrão adotado pelo alvirrubro recifense na época. Foram seus fundadores: Inocêncio Oliveira, Sargento Porfírio, Zéu Palmeira, Antônio Araújo, Souto Maior, Dr. Lauro Queiroz, Wilson Nobre, Mozinho Leitão, Francisco Queiroz (Chicão), Medeiros da Chevrolet, Vavá Brandão e Chico.

PRIMEIROS PRESIDENTE E TÉCNICO

O 1º presidente do Esporte foi José Torreão e primeiro técnico foi Manoel de Andrade. Conforme está registrado no álbum do futebol, em depoimento Inocêncio Oliveira afirmou que o Esporte surgiu da vontade de alguns torcedores em criar uma nova entidade esportiva para Patos, substituindo assim, o inesquecível Botafogo.

Segundo Metódio Leitão a escolha do nome do Esporte Clube de Patos foi uma proposta do Sr. Bivar Olhinto de Melo e Silva, que além de jogador, também foi juiz de futebol. Bivar Olhinto anos depois, foi eleito Prefeito de Patos e, posteriormente, deputado federal.

Esporte durante muitos anos foi mantido e comandado por um de seus grandes jogadores, Zéu Palmeira e sua sede localizava-se na Avenida Epitácio Pessoa no centro de Patos, local onde hoje é o Banco do Brasil.

FUTEBOL

Esporte Clube de Patos (esquerda para a direita): Valdenor Gonçalves, Zito Queiroz e Vavá Brandão

A tradição do Esporte Clube de Patos vem de muito tempo, visto que desde sua fase como time amador teve grandes atletas e formou equipes muito boas, mesmo antes de tornar uma equipe profissional, o que somente aconteceu em 1964 e, no ano seguinte 1965 passou a disputar o Campeonato Paraibano, permanecendo até 1974.

Em 1972 conquistou o Torneio Inicio promovido pela Federação Paraibana de Futebol (FPF), e em 1993, depois de 21 anos conquistou novamente. Disputou ainda em 1976 e 1977, retornando apenas em 1982 e disputando até 1995. Participou ainda das edições de 1997, 1998 e 2002. Após a conquista do Campeonato Paraibano da Segunda Divisão no ano de 2005, o alvirrubro patoense retornou mais uma vez a elite do futebol paraibano.

Esporte na época ainda como equipe amadora proporcionou a sua aguerrida torcida, muitas alegrias no velho e inesquecível campo do ginásio. Ali partidas memoráveis contra equipes famosas foram realizadas: Sport RecifeSão Cristovão (RJ) e Portuguesa Carioca (RJ)Ipiranga (BA)SergipeASA de ArapiracaTrezeCampinense e Paulistano de Campina GrandeAuto Esporte e Brejui de Currais Novos, dentre tantas outras.

Ali também o Esporte nunca perdeu para o seu grande rival, o Nacional e na primeira partida ganhou por 3 a 1. Em função de sua fama no interior do Nordeste, o Esporte foi convidado e disputou o Torneio Intermunicipal cearense representando a cidade do Cedro, a qual na época chegou a rivalizar com a cidade de Juazeiro do Norte, que tinha grandes equipes e era destaque no Ceará.

CRAQUES

Dentre os jogadores que passaram pelo Esporte na época do campo do ginásio destacam-se: Antônio Araújo, conhecido como Araújo e considerado pelos mais antigos como a maior glória do Esporte, ele chegou a jogar no Sport Recife e no BahiaMário Moura que saiu de Patos diretamente para jogar no Vitória de Setúbal em Portugal e Araponga um dos maiores craques que a Paraíba já teve.

Este última Inclusive é considerado por muitos em Campina Grande, como o melhor jogador de todos os tempos da equipe do Campinense, que na sua época chegou a ser Hexacampeão da Paraíba. Para se ter uma idéia do quanto Araponga era craque, quando Pelé estava no topo de sua carreira, e Santos considerado o maior time de futebol do mundo da época, Araponga foi comprado para ser o reserva de Pelé.

Essas e outras tantas histórias são a razão principal para que o Esporte tenha uma torcida tão apaixonada e vibrante mesmo quando as coisas não andam tão bem para o time.

PROFISSIONALIZAÇÃO

Após a gloriosa fase de muita tradição como uma grande equipe amadora, ficar bastante famoso no cenário esportivo e conhecido em todo o interior nordestino, pela qualidade de seus grandes atletas e pela formação de ótimas equipes, veio então a fase de profissionalização em 1964, quando filiou-se a Federação Paraibana de Futebol e passou a disputar o Campeonato Paraibano a partir de 1965.

Já ano de sua estréia como equipe profissional começou logo azarando seus adversários, ao aplicar uma histórica goleada de 11 a 0, na equipe do Cinco de Agosto da cidade de João Pessoa, uma das maiores goleadas registradas na história do futebol paraibano.

Por essa e outras façanhas jogando em Patos, o Esporte passou a ser chamado pela crônica esportiva da Paraíba de “O Patinho Terror do Sertão“ como até hoje é conhecido. A seguir são apresentadas algumas das equipes formadas pelo Esporte desde o início de suas atividades como time profissional em 1965.

Hino do Esporte Clube de Patos

Esporte! Esporte! Esporte!

O alvirrubro do meu coração!

Esporte! Esporte! Esporte!

É o patinho, o terror do sertão!

(BIS)

Quando ele arranca, todos sabem como é!

É mais um gol e a turma segue dando olé!

Desde Inocêncio, muita glória, muito amor,

Esse patinho é mesmo o terror!

FONTES: Julio César – Wikipédia – Página do clube no Facebook – Site Letras.mus.br – Página no Facebook “Patos, te amo Patos

Esporte Clube Siderúrgica – Sabará (MG): Fundado em 1930

O Bicampeão Mineiro (1937 e 1964) é o Esporte Clube Siderúrgica uma agremiação do Município de Sabará, que fica a 15 km da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais. Com uma população de 135.196 habitantes, segundo o IBGE/2016, o povo sabaraense tem como o seu maior orgulho o “Esquadrão de Ferro”, que foi Fundado no sábado, do dia 31 de maio de 1930, pelos funcionários da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira (criada em 11/12/1921), por isto o nome escolhido para o clube.

A equipe das cores azul e branco tem a sua Sede localizada na Rua da Ponte, s/n, no bairro de Siderúrgica, em Sabará (MG). Além do departamento de futebol, a meta era transformar o clube numa recreação esportiva para atender a toda família dos seus funcionários.

O Siderúrgica sempre se apoiou no apoio e patrocínio da Belgo-Mineira, e seu declínio está ligado ao fim de mesma. Seu Estádio Eli Seabra Filho, conhecido como “Praia do Ó” (capacidade para um mil pessoas), foi construído pela empresa siderúrgica em um terreno cedido pelo Recreio Club Siderúrgica, posteriormente inaugurado no domingo, do dia 26 de Agosto de 1934. A mascote escolhida foi a Tartaruga, desenhada pelo cartunista Mangabeira em 1943.

HISTÓRIA E GLÓRIAS

O clube disputou sua 1ª partida, ainda não como profissional, no domingo, do dia 17 de agosto de 1930, contra o Alves Nogueira Foot Ball Club. O jogo foi no campo do adversário e o Siderúrgica acabou derrotado.

Em 1931, se filiou a Liga Mineira de Desportes Terrestres (LMDT), e no ano seguinte, com o forte apoio da Belgo-Mineira, disputou e conquistou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão de 1932. Em 1933, se profissionalizou e venceu, logo na sua estreia, o poderoso Palestra Itália (atual Cruzeiro) pelo placar de 2 a 1.

TÍTULO INÉDITO DA ELITE DO FUTEBOL MINEIRO DE 1937

Em 1937, alcançou uma de suas mais importantes glórias: a conquista do Campeonato Mineiro da Primeira Divisão. Na decisão venceu o tradicional Villa Nova, em um jogo desempate, contando com a sorte também já que o rival perdeu um pênalti importantíssimo. Teve o artilheiro da competição, Arlindo com 10 gols.

O time base: Tonho, Rômulo Januzzi, Ferreira, Chico Preto, Mascote, Paulo Florêncio, Moraes,Geraldo Rebelo, Chiquinho, Arlindo e Princesa.

Nos anos seguintes manteve seu sucesso nos gramados mineiros, vencendo jogos importantes contra rivais tradicionais de Belo Horizonte e se sagrando vice-campeão do torneio regional em 1936, 1938, 1941, 1950, 1952 e 1960. Em 1942, teve a honra de ceder à Seleção Brasileira, para disputa do Sul-americano, seu meio de campo e destaque do time Paulo Florêncio.

Manteve outras atividades além do futebol, tendo êxito nas modalidades de basquetebol, voleibol, tênis e futebol de salão. Este último sendo campeão estadual em 1960 e 1962.

BICAMPEÃO MINEIRO DE 1964

Em 1964, sagrou-se campeão mineiro pela 2ª vez e o último campeão mineiro antes da “Era Mineirão”. Durante a campanha deixou para trás rivais fortíssimos, como o Cruzeiro de Tostão, o decacampeão mineiro América e o tradicional Atlético Mineiro. Na final, venceu o América fora de seus domínios por 3 a 1, no estádio Otacílio Negrão de Lima, o Alameda (estádio atualmente extinto).

O time campeão, comandado pelo lendário técnico Yustrich: Djair; Geraldinho, Chiquito, Zé Luiz e Dawson Laviolla; Edson e Paulista; Ernani, Silvestre, Noventa (Aldeir) e Tião Cavadinha.

Esta conquista rendeu uma simpática marchinha, entoada pelos torcedores: “(…) Não tem, não tem/ não tem Galo, nem Raposa e nem Leão/ esse ano o negócio só vai bem/ pra Tartaruga do Napoleão (…)”.

Um causo citado sobre essa conquista, que teria acontecido, contra o Atlético Mineiro, entre o técnico Yustrich e o atacante Noventa merece ser esclarecido! O jogador sofreu uma fratura no braço e mesmo com uma tipóia, foi obrigado pelo treinador a jogar. Esse caso de fato aconteceu, mas não na conquista do Bicampeonato, mas sim no Estadual de 1965, dia do Galo.

Como campeão mineiro de 1964, coube ao Siderúrgica representar o estado na Taça Brasil de 1965. Jogando no recém-inaugurado “Mineirão”, o clube recebeu e venceu o Atlético-GO por 3 a 1, seguindo na competição até ser derrotado pelo Grêmio (RS).

DECLÍNIO E ATUAL SITUAÇÃO

Assim como seu meteórico sucesso, o declínio do clube foi algo rápido e intimamente ligado a parceria com a Belgo-Mineira. Em 1966, o Siderúrgica terminou em penúltimo lugar no torneio regional, escapando do rebaixamento, pois apenas o último colocado acabou caindo para a Segundona Mineira (no caso, o Esporte Clube Renascença).

Em 1967, devido à revolução industrial no Brasil, a empresa siderúrgica cessou o apoio financeiro ao Siderúrgica, terminando uma parceria que durava 34 anos de sucesso. Sem condições de se manter, o “Esquadrão de Ferro” pediu licenciamento a Federação Mineira de Futebol (FMF) e depois acabou extinguindo o departamento de futebol profissional, assim como muitos clubes conhecidos da época.

Siderúrgica e Atlético, anos 50. Estádio Praia do Ó em Sabará. O goleiro Dejair do Siderúrgica e o atacante Décio Simeão, Ubaldo do Atlético na jogada (Acervo do E.C. Siderúrgica)

Permaneceu desativado por 26 anos, e retornou, sem sucesso de outrora, mais três vezes no futebol profissional: 1993, 1997 e 2007. Em todos os casos, jogou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão e não teve êxito, sempre terminando nas últimas colocações.

Em 2011, o clube novamente ativou seu departamento de futebol profissional e se inscreveu para a disputa do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão, organizado pela Federação Mineira de Futebol (FMF). No entanto, não obteve sucesso e foi eliminado ainda na primeira fase.

Em 2012, o Siderúrgica teve uma campanha fraca na Segundona Mineira, sendo eliminado ainda na 1ª fase e ficando na lanterna do grupo sem nenhuma vitória.

A falta de verbas do Siderúrgica impediram o retorno de uma equipe profissional para a Segunda Divisão em 2014, mantendo apenas seis equipes de base, nas categorias pré-mirim, mirim, infantil e juvenil. Como não podem usar o Estádio da Praia do Ó, treinam em uma escola estadual de Sabará.

O “Esquadrão de Ferro” retomou novamente as atividades em 2015, e para a disputa da Segunda Divisão, utilizou o Estádio Israel Pinheiro, em Itabira, para mando de suas partidas, o mesmo ocorrendo em 2016.

APÓS 31 ANOS, ENFIM, A VITÓRIA

A última partida que o Siderúrgica jogou ainda patrocinado pela Belgo-Mineira foi a vitória fora de casa contra o Renascença, em Belo Horizonte, na quinta-feira, do dia 08 de dezembro de 1966.

Como time profissional, a equipe sabarense voltou a campo apenas em 1993, com uma campanha pífia, aonde em sete jogos, a Tartaruga perdeu seis e empatou um jogo. Depois disso, o time só voltou a disputar um campeonato profissional em 1997, a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, aonde novamente fez uma campanha pífia, com oito jogos, perdeu 4, empatou 2 e venceu 2.

A primeira dessas duas vitórias aconteceu no domingo, do dia 20 de Julho de 1997, 2 a 1 para cima do Fabril, quase 31 anos depois da sua última vitória. A segunda vitória aconteceu no domingo, do dia 31 de agosto de 1997, 4 a 2 em cima do Esportivo de Passos.

NOVO JEJUM DE VITÓRIAS

Essa foi a última vitória até hoje a nível profissional do Siderúrgica, sendo que o último jogo de 1997 ele empatou em 1 a 1 com o Aciara em Ipatinga. O próximo campeonato profissional que a equipe disputou, o da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, foi em 2007 e depois jogou as edições de 2011, 2012, 2015 e 2016.

As campanhas foram as seguintes: 2007: 8 jogos, 4 empates e 4 derrotas; 2011: 6 jogos: 1 empate e 5 derrotas; 2012: 6 jogos: 1 empate e 5 derrotas; 2015: 8 jogos: 2 empates e 6 derrotas e em 2016: 8 jogos: 2 empates e 6 derrotas, o que dá um jejum de 19 anos sem vencer ou 37 jogos profissionais seguidos sem vencer, o que é o jejum mais longo da história do clube se for levado como consideração o número de partidas sem vencer.

HINO DO E.C. SIDERÚRGICA

Não tem, não tem
Não tem pro Galo, Raposa, nem Leão
Este ano o negócio só vai ser,
Pra Tartaruga do Napoleão.

Não tem, não tem
Não tem pro Galo, nem Raposa, nem Leão
Este ano o negócio só vai ser,
Pra Tartaruga do Napoleão.

A tartaruga anda devagar,
Mas neste passo comanda o pelotão,
Ninguém consegue acompanhar.
A Tartaruga do Napoleão.
Não tem, não tem.

Não tem, não tem
Não tem pro Galo, nem Raposa, nem Leão
Este ano o negócio só vai ser,
Pra Tartaruga do Napoleão.

Não tem, não tem
Não tem pro Galo, nem Raposa, nem Leão
Este ano o negócio só vai ser,
Pra Tartaruga do Napoleão.

A tartaruga anda devagar,
Mas neste passo comanda o pelotão,
Ninguém consegue acompanhar.
A Tartaruga do Napoleão.
Não tem, não tem.

Link do Hino, no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=iTZU13C21zk

TRIBUTO

Essa postagem é um tributo ao jovem Mateus Gomes Rossi, geólogo formado na USP, mestrando da COPPE-UFRJ, e dono do blog “Do Capotão ao Couro”, que faleceu prematuramente em 22 de dezembro de 2016 aos 29 anos.

Um agradecimento especial ao pai do Mateus: Sr. Marcelo Rossi, que gentilmente enviou o primeiro trabalho de pesquisa: Esporte Clube Siderúrgica de Sabará.

FONTES: Wikipédia – O Estado de Minas – Mateus Gomes Rossi – Marcelo Rossi  

FOTOS: Página do clube no Facebook – sabaranet.com – Acervo de Guilherme L. de Oliveira

Sousa Esporte Clube – Sousa (PB): 1º Escudo de 1991 a 1993

O Sousa Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Sousa (PB). O “Dinossauro Verde do Sertão” foi Fundado na quarta-feira, do dia 10 de Julho de 1991, a data (dia e mês) corresponde ao aniversário da cidade de Sousa. A mascote do Sousa é um dinossauro devido no século XIX na região ter encontrado pegadas desses animais extintos a milhões de anos. Por isso, o mascote passou a ser um dinossauro.

A patrocinadora na camisa do Sousa Esporte Clube (foto abaixo) era a SAELPA (Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba). Era uma sociedade de economia mista estadual, formada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado. Em 2000, foi privatizada, alterando o nome para Energisa Paraíba.

A sua Sede fica localizada na Rua Feliz Sucupira de Quieroga, nº 03, no Bairro Jardins, em Sousa. A equipe manda os seus jogos no Estádio Municipal Governador Antônio Mariz, o “Marizão” com Capacidade para 13 mil pessoas, que foi construído em 1994. Entre 1991 a 1993, a equipe mandava os seus jogos no município de São Gonçalo, que fica a 18 km de Sousa.

O Sousa começou a competir profissionalmente no Campeonato Paraibano da Segunda Divisão de 1991, e de cara se sagrou campeão. Ficou por 2 anos com participações razoáveis na Série A. Esteve prestes a não disputar o Campeonato Paraibano de Futebol de 1994.

Conseguiu se arrumar na última hora e foi recompensado com o título do ano, tornando-se a 1ª equipe do Sertão a conquistar o Paraibano, fora da ligação João Pessoa-Campina Grande. Em 1995, foi vice-campeão paraibano, perdendo para o Santa Cruz-PB da cidade de Santa Rita, situada na região metropolitana de João Pessoa, time esse que viria a se tornar bicampeão em 1996.

O Sousa ainda disputou a Copa do Brasil de 1995, sendo eliminado (mas com dignidade) pelo Flamengo (RJ). Perdeu os dois jogos por 1 a 0. Na Série C do Brasileirão, o Dinossauro teve uma participação razoável em 1994, mas em 1995 ficou em 23º lugar na competição, fazendo assim sua melhor classificação em torneios de porte nacional na história.

Depois disso, o Sousa amargou disputas para fugir do rebaixamento. Na Elite Paraibana, o time chegou ao “fundo do poço” em 2005, quando venceu apenas três partidas de 14 disputadas. No ano seguinte melhorou um pouco: venceu cinco partidas de 16 disputadas.

A partir de 2007 o Sousa fez as pazes com as grandes campanhas, chegando à final do 1º turno e à semifinal do 2º, garantindo o 3º lugar. Em 2008 disputou a Copa do Brasil, sendo eliminado pelo Vitória (BA) pelo placar de 4 a 1 em casa.

Ficou em terceiro mais uma vez no estadual, chegando às finais dos dois turnos e perdendo para Treze e Campinense. Venceu os dois clássicos contra o Atlético de Cajazeiras: 3 a 1 em Cajazeiras e 1 a 0 em Sousa.

Fez um primeiro turno impecável, com oito vitórias, quatro empates e apenas uma derrota. No segundo turno, apareceram duas derrotas, mas nada que impedisse o avanço da equipe. No somatório geral, foram 26 partidas, com 15 vitórias, seis empates e cinco derrotas.

Em 2009, a equipe finalmente chegou ao bicampeonato, vencendo o Treze na final, garantindo assim uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro do mesmo ano, torneio este que preferiu não participar, cedendo assim sua vaga ao Treze Futebol Clube.

Com o título, conquistou ainda a vaga na Copa do Brasil de 2010 onde enfrentou o Vasco da Gama na primeira fase, tendo de mandar seu jogo, mais uma vez, no estádio “O Almeidão“, em João Pessoa onde saiu derrotado por 2 a 1, depois de estar vencendo, com gol do meia “Ribinha”, garantindo assim o jogo de volta em São Januário, jogo este que terminou empatado por 0 a 0.

No ano de 2012 sagrou-se campeão do Segundo turno do campeonato Paraibano, vencendo o Campinense Clube na decisão, no entanto na finalíssima do campeonato, perdeu para o mesmo Campinense, ficando com o vice-campeonato, o que lhe assegurou a vaga no Campeonato Brasileiro da série D daquele ano.

Participou ainda do Campeonato Brasileiro da série D em 2016, sendo eliminado ainda na primeira fase. Fez uma má campanha no Campeonato Paraibano de 2017, ficando na sexta colocação. Disputou ainda o Campeonato Brasileiro da Série D do mesmo ano, conseguindo sua classificação para a segunda fase, porém sendo eliminado nesta.

 

Hino do Sousa Esporte Clube (PB)

Nós somos o Sousa Esporte Clube,
Nós somos o eterno campeão
Nós somos o Sousa Esporte Clube,
Somos o Dinossauro do sertão

Hoje, a cidade sorriso
É berço de harmonia e de alegria,
E o toque de bola no gramado,
De futebol com
Classe e categoria

No bico da chuteira leva o coração,
Batendo forte nós somos campeões!

No peito e na raça,
Com a bola no pé,
Já tendo a certeza de um grande olé,
No peito e na raça,
Com a bola no pé,
Já tendo a certeza de olé

O Sousa Esporte Clube expressam alegria,
Seu futebol é raça,
É arte e magia
Nossa camisa é sangue explode coração
Nosso grito de guerra é pura emoção!

Sou, sou Dinossauro eu sou,
A gente vai ganhar
E ninguém vai nos segurar,
Sousa! Sousa!
Sou, sou Dinossauro eu sou,
A gente vai ganhar
E ninguém vai nos segurar,
Sousa! Sousa!

Link: https://www.youtube.com/watch?v=ZX-fqojprmw

FONTE: Wikipédia

FOTO: Página do Facebook “Evandro Viana:  E a Bola – Memórias do Nosso Futebol Nordestino”

Associação Atlética Coruripe – Coruripe (AL): Diversas participações na Elite do Futebol Alagoano

Associação Atlética Coruripe é uma agremiação da cidade de Coruripe, no litoral Sul do Estado de Alagoas. O “Hulk Praiano” foi Fundado no sábado, do dia 1º de Março de 2003. As suas cores: verdeamarelo e branco. A sua Sede fica localizado na Rua Floriano Peixoto, nº 160 A, no Centro da cidade. O Coruripe manda os seus jogos no Estádio Municipal Gerson Amaral, com Capacidade para 6 mil pessoas.

Como tudo começou

Em 2002, a cidade de Coruripe foi convidada para disputar o campeonato de futebol da AMA (Associação dos Municípios de Alagoas). O convite foi aceito, e logo depois foi montada a Seleção Coruripense, que entrou no torneio sem grandes pretensões mas aos poucos conseguiu avançar e ao final saiu com o merecido título.

No ano seguinte, em 2003, a Seleção Coruripense voltou ao campeonato da AMA, voltou a fazer uma boa campanha e ficou com 3º lugar. Ainda em 2003, um homem de Teotônio Vilela, cidade vizinha, resolveu pedir o campo da Seleção Coruripense emprestado para que seu time, o Teotônio disputa-se o Campeonato Alagoano da 2ª divisão profissional. O responsável, Roswellington Tavares “O Pato” relatou para o então secretário de esportes da época, Maykon Beltrão.

Fundação

Maykon Beltrão vendo a possibilidade de uma equipe profissional na cidade, se juntou com o pai, Sr. João Beltrão e os mesmos tiveram a iniciativa de também colocar uma equipe para a disputar a segunda divisão.

Um dos fatos que mais pesou na decisão dos gestores, foi o grande número de espectadores que acompanhavam as partidas do time amador. Com um time profissional, a cidade ganharia mais visibilidade no estado, além servir como uma forma de lazer para a população.

Com apoio e dicas do clube/empresa Corinthians-AL, que ajudou a inexperiente diretoria a aprender um pouco sobre o mundo do futebol. O Coruripecomeçou a se planejar e montou um time forte, já visando o acesso a elite do futebol alagoano.

Estreia oficial

No dia 15 de junho de 2003 a Associação Atlética Coruripe entrou em campo pela primeira vez para disputar uma partida oficial. A partida aconteceu diante do Bandeirante, pela primeira rodada do grupo A da Segundona 2003. Em campo o Coruripe venceu por 2 a 0, com dois gols marcados pelo jogador Araújo (Vovô), aos 21 e 39 minutos do segundo tempo, cravando assim seu nome na história do verdão.

Principais fatos históricos

2003 – É campeão do Campeonato Alagoano da Segunda Divisão e promovido à primeira divisão

2004 – Surpreende a todos e é finalista do Campeonato Alagoano, mas perde o título para o Corinthians Alagoano. Disputa pela primeira vez o Campeonato Brasileiro – Série C e a Copa do Brasil.

2005 – É novamente finalista do Campeonato Alagoano e perde para o ASA na final

2006 – Derrota o CSA na final e conquista o título inédito do Campeonato Alagoano

2007 – Derrota o ASA na final e conquista o bicampeonato estadual. Nesse mesmo ano faz sua melhor campanha na Série C, tendo terminado em 3° colocado em seu grupo.

2011 – Faz boa campanha no Campeonato Alagoano e chega à final, mas perde o título para o ASA.

2012 – É rebaixado para a Segunda Divisão após uma péssima campanha no Campeonato Alagoano.

2013 – É vice-campeão do Campeonato Alagoano da Segunda Divisão e promovido à primeira divisão.

2014 – Surpreende a todos e conquista o título estadual sobre o CRB, até então bicampeão no estado (2012 e 2013). No mesmo ano disputou o Campeonato Brasileiro – Série D.

2015 – Vence o CSA nos dois jogos da semifinal do Estadual e elimina o time azulino do restante da temporada. Volta a enfrentar o CRB na final, só que desta vez é derrotado por 2×0 no Estádio Rei Pelé e perde o título. Na Copa do Brasil chega à segunda fase, mas é eliminado pelo Cuiabá. Na Série D foi eliminado nas oitavas de final pelo São Caetano.

2016 – É semifinalista do Campeonato Alagoano, mas é eliminado pelo CRB e perde a disputa do terceiro lugar para o Murici, ficando sem a vaga para a Série D.

2017 – No Campeonato Alagoano da 1ª Divisão, o Coruripe não fez uma boa campanha. Dentre as dez equipes participantes, o clube terminou na 8ª colocação, escapando por pouco do rebaixamento. O Sete de Setembro (9º lugar) e Miguelense (10 e último colocado) foram as equipes que desceram para a Segundona Alagoana, em 2018.

HINO – Associação Atlética Coruripe

“Alvi verde eu sou, com todo o meu amor

Coruripe eu sou, por que ele retribui o meu amor.

Alvi verde eu sou, com todo o meu amor

Coruripe eu sou, por que ele retribui o meu amor.

Na segundona em 2003, o Coruripe foi a grande sensação.

pois jogando o fino da bola, foi fazendo escola,

vai ser

nosso campeão…

 (refrão) Alvi verde eu sou, com todo o meu amor

Coruripe eu sou, por que ele retribui o meu amor.

 Com bira e beltrão no comando, e o açúcar

Coruripe no coração,

a seleção alvi verde vai ganhar o passaporte pra primeira divisão.

Alvi verde eu sou, com todo o meu amor

Coruripe eu sou, por que ele retribui o meu amor.

 (refrão) Alvi verde eu sou, com todo o meu amor

Coruripe eu sou, por que ele retribui o meu amor”.

 

 LINK:  https://www.youtube.com/watch?v=MJn6tbE0vIU 

 

FONTES: Wikipédia – YouTube – Página do clube no Facebook – Federação Alagoana de Futebol (FAF)

Escudos do fim de 70 e início dos anos 80: Trem Desportivo Clube – Macapá (AP)

Modelo da década de 70

Trem Desportivo Clube é uma agremiação esportiva brasileira, sediada na cidade de Macapá, capital do estado do Amapá, destacando-se no futebol. O clube foi fundado em 1 de janeiro de 1947, sendo seus principais fundadores os ferroviários Bellarmino Paraense de Barros, Benedito Malcher, os irmãos Osmar e Arthur Marinho, Walter e José Banhos, além de outros.

Tendo sua sede situada num dos mais importantes bairros de Macapá, o Trem Desportivo Clube jáfoi por duas vezes campeão amapaense. Possui um invejável histórico no velho Copão da Amazônia. Foi pentacampeão de 1985 a 1989.

O diferenciado nome do clube nada mais é do que uma homenagem ao bairro onde foi fundado e a profissão exercida por seus fundadores, todos eles ferroviários. Este, por sua vez , recebeu o nome no início do século XIX. Naquela época, foram encontrados na Avenida Feliciano Coelho de Carvalho vestígios de alguns trilhos de trem, que possivelmente serviram como meio de transporte do material para a construção da cidade.

O Trem já foi por 5 vezes campeão amapaense e possui um ótimo histórico na antiga Torneio da Integração da Amazônia ou Copão da Amazônia, onde o time foi pentacampeão de 1985 a 1990. O Torneio Integração da Amazônia foi uma das antigas competições regionais disputadas no Brasil. Era composto por participantes dos estados do AcreAmapáRondônia e Roraima. O Trem é o clube que mais vezes foi campeão entre todos os Estados com 5 títulos e em segundo lugar o Rio Branco-AC com 3.

No profissionalismo, o Trem passou a enfrentar diversas dificuldades. Afastado de 1994 a 1999, o clube ensaiou a possibilidade do seu retorno ao futebol profissional em 2001, mas preferiu esperar um pouco mais e continuou trabalhando no seu projeto de restauração do clube.

Atualmente, o clube do Trem é o mais bem estruturado do estado do Amapá. Em um acordo com o governo do Estado, restaurou o seu ginásio poliesportivo, que além da quadra para a prática de esportes, possui dormitório para os atletas. A sede campestre também sofreu reformas e está em condições para uso. É nela que os jogadores de futebol do clube treinam, quando estão em atividade. No ano de 2011, a “Locomotiva” pretende inaugurar o seu estádio e assim se tornar o único clube do Amapá com estádio próprio.

No ano de 2007, o Trem conseguiu sagrar-se campeão estadual profissional, depois de mais de 20 anos sem levantar a taça e em 2010 tornou-se bi-campeão do campeonato profissional vencendo os dois turnos sob o comando da presidente Socorro Marinho e do técnico Roberto Foguetinho. Em 2011, a Locomotiva levantou mais um caneco tornando-se tricampeã do futebol profissional amapaense novamente com Socorro Marinho e com o técnico Fran Costa.

Socorro Marinho tem adotado uma política de valorização das categorias de base para que os jogadores formados no Trem sejam aproveitados no profissional, além de priorizar contratações de jogadores que residam no Estado do Amapá.

HINO DO TREM DESPORTIVO CLUBE

O brilhar de cincos estrelas rubro negras altaneiras
Contam glórias do poderoso Trem
Revela a alegria, a paixão incontida
E excita o meu coração
Trem expresso poderoso
Por trilho vigoroso
Construistes tua escolha
Trem bala que atropela adversários
Na quadra ou no gramado é sempre vencedor
Trem dos bailes de salão
O som de uma orquestra anima o folião
Não é somente um time
És um clube vibrante e poderoso
Maior dos maiorias
Trem tu és meu o enredo
Tu és meu o apego
Tu és minha paixão
Quando fechar meus olhos
Direi ao criador
“Com sua licença,
Sou rubro negro amapaense
Com muito amor”.

Link para escutar o Hino: https://www.youtube.com/watch?v=v7O6Xphj1V8

 

  • Copa do Brasil:
  • 1993 (primeira fase: Trem 0 x 5 Remo-PA/ Remo-PA 2 x 0 Trem) – Colocação final: 31º colocado (32 clubes);
  • 2008 (primeira fase: Trem 0 x 0 Paraná/ Paraná 4 x 0 Trem) – Colocação final: 50º clocado (64 clubes);
  • 2011 (primeira fase: Trem 2 x 1 Náutico-PE/ Náutico-PE 6 x 0 Trem) Colocação final: 40º clocado (64 clubes);
  • 2012 (primeira fase: Trem 0 x 5 ABC). Colocação final: 63º colocado (64 clubes);
  • Campeonato Brasileiro Série C:
  • 2004 (primeira fase: Roraima 1 x 1 Trem/ Trem 0 x 0 Roraima – segunda fase: Trem 0 x 1 G. Coariense – AM/ G. Coariense – AM 3 x 2 Trem) – Colocação final: 31º colocado (60 clubes).
  • Campeonato Brasileiro Série D:
  • 2011 (primeira faseTrem 2 x 1 Independente-PA/ Sampaio Corrêa-MA 5 x 0 TremTrem 2 x 0 São Raimundo/ Comercial-PI 1 x 0 TremTrem 1 x 1 Comercial/ São Raimundo-PA 2 x 2 TremTrem 1 x 0 Sampaio Corrêa-MA/ Independente-PA 1 x 0 Trem) – Colocação final: 23º colocado (40 clubes)
  • 2012.

Títulos

Estaduais

Outras Conquistas

Categorias de Base

  • No Sub-20 – campeão (2003, 2005,2006 e 2016) e vice-campeão (2007, 2011 e 2015).
  • No Sub-18 – campeão (2008) e vice-campeão (2009 e 2010).
  • No Sub-15 – campeão (2009).
  • No sub-13 – vice campeão (2011)
  • O Trem Desportivo Clube tem se apresentado nos últimos anos como o clube que tem a categoria de base mais forte do Estado do Amapá. De 2003 a 2011 a Locomotiva, no sub-18 e no sub-20, esteve presente em 8 finais e sagrou-se campeã 4 vezes.

FONTES: Wikipédia – Bola na Rede – Página do Clube no Facebook – Futebol Amapaense.ZipNet – YouTube – Blog Tribuna Amapaense