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Foto rara de 1956: ASAS Esporte Clube – Campo Grande (MS)

Por Sérgio Mello

O ASAS Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Campo Grande (MS). Fundado em 1955, a sua Sede ficava na Avenida Duque de Caxias, nº 2.905, no Bairro de Amambaí, em Campo Grande. A 1ª Diretoria foi composta da seguinte maneira:

Presidente de Honra – Cel. Ari Saião Caldeira;

Presidente – Luiz Gonzaga Del Nero;

Vice-presidente – João Batista de Campos;

Tesoureiro – Alan Chaves Rachel;

Secretário – Mair Vieira;

Técnico – Maurício Peludo.

HISTÓRIA

Na década de 40 as unidades militares implantadas no sul de Mato Grosso, em diversas cidades, disputam entre si, torneios alusivos as datas cívicas e comemorativas da pátria. Essas festas esportivas (em várias modalidades) representam um verdadeiro congraçamento das instituições militares da região, especialmente da cidade de Campo Grande/MS.

No início da década de 50 as disputas militares nas unidades cresceram  e numa viagem da equipe da Base Aérea de Campo Grande, para mais uma jornada esportiva, na cidade de Jardim, aflorou no meio da rapaziada que compunha a equipe,  a feliz teria um quadro para representá-lo nos campeonatos de futebol da cidade.

Decorria o ano de 1955, quando o comandante da Base Aérea de Campo Grande, Coronel Ari Saião Caldeira recebeu em seu gabinete uma comissão composta dos atletas da instituição:

cabo Alan Chaves Rachel, tenente Luiz Gonzaga Del Nero, sargento Elizeu Ferreira Anunciação, sargento José de Castro Barros, sargento Mair Vieira Almeida, sargento Maurício Peludo e o civil Nilton Castro que, não somente apoiou a luminosa ideia, como determinou providências para a formação do quadro de futebol.

Assim surgiu o ASAS Esporte Clube, nome que homenageia o símbolo maior da Aeronáutica brasileira, o avião.

Campeão Invicto do Campeonato Varzeano de 1956

O ASAS Esporte Clube, formado pelos militares do Destacamento da Base Área de Campo Grande, sagrou-se campeão invicto de 1956 do certame varzeano daquela cidade de Mato Grosso.

Na foto (acima), times dos Primeiros e Segundos Quadros do ASAS e mais os dirigentes que vemos juntamente com as suas vitoriosas equipes: o tenente Del Nero, presidente; sargento Bizzi, diretor técnico; sargento Bulhões; diretor social e sargento Mauricio Peludo, treinador.

O quadro principal do ASAS totalizou 32 vitorias e três empates e o secundário somou 33 vitorias e dois empates, realizando, portanto, excepcional campanha no ano que findou.

ASAS Esporte Clube – Campeão Invicto de 1963
EM PÉ (esquerda para a direita): Galvão, Miralha, Pedro César, Atanásio, Tachinha e Jacaré;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Alan, Pafúncio, Miguel, Cuiabano e Décio.

Campeão Citadino de 1963

O ASAS Esporte Clube foi dono de campanhas memoráveis, todavia, nenhuma foi comparada a de 1963 quando levantou o título de campeão do Campeonato Citadino de Campo Grande/MS, organizado pela LEMC (Liga Esportiva Municipal Campo-grandense), invicto, transformando-se num time imbatível naqueles idos.

Outros títulos vieram somente com a chegada do profissionalismo no Estado, em 1972. O ASAS Esporte clube deixou de existir, porém enquanto durou, honrou de sobremaneira, o símbolo, os emblemas e as cores da Base Aérea de Campo Grande.

 

Foto do ASAS Esporte Clube do ano de 1959 (Abaixo os nomes): 
EM PÉ (esquerda para a direita): Caldeiras, Dequinha, Espíndola, Alan, Galvão, Vicente, Genilton, Pintinha e Edisel;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Castro (técnico), Arantes, Gabriel, Moura, Cucharinha e Jacaré.
 

As Cores do escudo e Uniformes

As cores do ASAS Esporte Clube eram camiseta laranjada, golas brancas, calções brancos e meias brancas até 1958, porém com a mudança das cores da aeronáutica brasileira, o quadro da Base Aérea ganhou uma padronagem azul na jaqueta, escudo branco no formato de duas asas, calções brancos e meias brancas.

O ASAS sempre vencendo, ganhou fama e logo foi convidado para ingressar no bloco de elite dos clubes de futebol da cidade, isto é, disputar o famoso campeonato da LEMC (Liga Esportiva Municipal Campo-grandense).

 FONTES E FOTOS: Livro ‘A História do Futebol Campo-grandense’, de autoria Reinaldo Alves de Araújo – A Gazeta Esportiva (SP)

1º Escudo!! Operário Futebol Clube – Campo Grande (MS)

Escudo e uniforme de 1938

Por Sérgio Mello

O Operário Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Campo Grande (MS). A sua Sede social fica localizado na Rua Dr. Eduardo Olímpio Machado, nº 300, no bairro de Monte Castelo, em Campo Grande (MS).

O “Galo” foi Fundado no domingo, do dia 21 de agosto de 1938, por representantes da construção civil liderados pelo pintor Plínio Bittencourt. O time foi criado por cidadãos comuns que buscavam espaço na sociedade brasileira regida pelo Estado Novo.

Preto no Branco: Vasco da Gama e Operário quebraram barreiras políticas e sociais para revolucionar o futebol

Operário do Povo

Operários criavam um clube de origem popular, combatendo o preconceito para disseminar o esporte bretão que na época era praticado apenas pela elite. A instituição do povo, mostraria o seu valor durante o período do futebol amador da cidade com as conquistas da Liga Campo-Grandense em 1942 e 1945 e mais tarde, dando fim ao enorme jejum de 21 anos, levantando a taça de 1966 a última da era amadora.

Uma “seca” de títulos, que o Operário voltaria a enfrentar mais de 30 anos depois desse feito. Após o Bicampeonato Sul-Mato-Grossense (em 1996 e 1997) o Operário ficou 21 anos sem levantar o título do campeonato estadual e só voltou a soltar o grito de campão “entalado na garganta” em 2018, justamente no ano das comemorações dos 80 anos de existência do clube.

O atual Presidente do Conselho Deliberativo do Operário, Estevão Petrallas se lembra de uma história envolvendo a torcedora símbolo do Operário que esteve presente durante todo esse jejum.

Eu me lembro do último episódio na cidade de Rio Brilhante, quando nós recebemos o Operário com uma dívida de 12 mil reais perante a justiça desportiva e a perda de mando de seis jogos. Estávamos jogando a Série B e eu assisti ao jogo, atrás do gol juntamente com Dona Maria Preta. E ela dizia, ‘seu Petrallas, eu vou morrer e não vou ver esse operário campeão’ e eu disse, Dona Maria não morre não, que nós vamos ser campeão”, se lembra Estevão.

A comemoração realizada no Rádio Clube Cidade, foi um verdadeiro marco para o Operário Futebol Clube, que enfim, pode reescrever a sua própria história apagando as injustiças cometidas com aqueles operários da construção civil que fundaram o clube e que foram impedidos de jogar futebol naquele mesmo lugar ainda no período do amadorismo.

Foto posada de 1938

O Operário nasceu de um clube social chamado Clube dos 30, que era visto como o clube para o povão bailar. Já que o Rádio Clube pertencente a elite, acabou sendo fechado por perseguição política e por conta disso, muitos dos seus integrantes, mais tarde, ajudariam a fundar o Operário Futebol Clube. Estevão se recordou desse fato inusitado durante a comemoração dos 80 anos do Galo.

O clube surgiu na Mato Grosso onde hoje é o Sinduscon, Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e a festa foi no Rádio Clube porque era onde os operarianos não tinham espaço para que pudesse adentrar, porque era o clube da elite e o Operário era o clube do povão, então não tinha como ter acesso. E lembramos desse fato rapidamente durante a comemoração, claro sem causar nenhum constrangimento, porque não era o foco”, lembra Estevão.

Seu eterno rival, o Esporte Clube Comercial foi fundado por comerciantes e estudantes do Colégio Dom Bosco juntamente com o esportista Etheócles Ferreira tempos depois, em 15 de março de 1943.

Operário Campeão da Liga Municipal de Campo Grande de 1942

O escritor Reginaldo Alves Araújo que escreveu o livro: Futebol Uma Fantástica Paixão, a história do futebol campo-grandense tomo 1, cita a definição da Liga Municipal de Campo Grande de 1951.

Na ocasião, o Operário perdeu o título para o Comercial e a torcida operariana atribuiu a derrota, as cores do uniforme que foram modificadas pelo então Presidente do Operário, Silvio Andrade, justamente no embate decisivo. Após o apito final, o lado “preto e branco” das arquibancadas ficou tão irritado que arrancou o conjunto vestido pelos jogadores para atear fogo, numa demonstração de enorme insatisfação com o resultado, o que de modo geral, mostra um pouco do tamanho da dimensão da rivalidade que envolve o clássico Comerário.

Na década de 70, o Colorado se profissionalizou para a disputa da Seletiva para o Campeonato Brasileiro, se tornando o primeiro clube do estado do Mato Grosso a disputar a elite do futebol brasileiro em 1973. No mesmo ano em que seu arquirrival disputou a primeira divisão do nacional, o Galo da Bandeirantes conquistou o seu primeiro torneio internacional. Operário campeão da Taça Seleção União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Foi nessa época que o Operário uniu forças para poder competir no ano seguinte.

O clube de trabalhadores que talvez não tivesse condições nem de fazer o seu documento. E a gente tem histórias de um diretor da época em que sua mulher estava gravida, e ele aguardando o nascimento do filho, ele investiu todo esse dinheiro na Federação Mato-Grossense de Futebol”, relembra Estevão.

Escudo atual

Em 2023 o clássico Comerário completou 50 anos de rivalidade profissional. Foi no dia 20 de janeiro de 1973 pela tradicional Taça Campo Grande, que o estádio Morenão foi palco da partida histórica entre o Operário Futebol Clube e Esporte Clube Comercial, segundo registros do jornalista Marcelo Nunes.

Esse jogo foi num sábado à noite, começou às 21h30 e teve 6 mil e 71 pagantes para uma renda de 51 mil e 35 cruzeiros. Esse jogo foi 1 a 0 para o Operário e gol foi marcado pelo Pinho, aos 30 minutos do segundo tempo em um chute de fora da área. O árbitro foi o Mário Vinhas e os assistentes foram o Ladislau de Oliveira e Agnaldo de Barros, o trio do Rio de Janeiro”, relata Marcelo.

Marcelo Nunes é jornalista e tem mãos o maior acervo de registros da história do clássico Comerário com mais de 20 anos de pesquisa intensas computados, incluindo os jogos da era do amadorismo e partidas amistosas entre os dois clubes. Pesquisa que segundo ele próprio teve o apoio dos companheiros, Ricardo Paredes, Edna de Souza, Artur Mário, Elson Pinheiro e Marquinhos. Marcelo ainda tem o desejo de publicar o livro: “História dos Comerários”, obra na qual começou a escrever, mas que ainda não foi finalizada.

Torcida Esquadrão celebra os 83 anos do Operário

Ao todo o Operário conta com 10 participações na 1ª Divisão nacional, tendo como marcante a campanha de 1977, quando o Galo derrubou gigantes dos gramados e terminou com um honroso e inesquecível 3 º lugar.

Criação de Mato Grosso do Sul

A Lei Complementar 31, que previa a divisão do estado do Mato Grosso foi oficializada em 11 de outubro de 1977. Porém, a lei sancionada pelo então Presidente da República Ernesto Geisel, só entraria em vigor em 1979. Com isso, o Operário foi impedido de ser hexacampeão estadual, justamente por conta da criação do estado de Mato Grosso do Sul. O Operário conquistou 6 títulos consecutivos em 76,77,78 (Mato-grossense) e 79,80,81 (Sul-mato-grossense).

Há exatos 34 anos, o Operário vencia o Campeonato Brasileiro
Operário Campeão Módulo Branco do Brasileiro de 1987

No polêmico ano de 1987, o Alvinegro fez história e se tornou o primeiro time do MS a vencer uma competição nacional. O Módulo Branco do Brasileiro daquele ano, ainda não é reconhecido pela CBF, mas, segue sendo motivo de orgulho para os operarianos. Até hoje, o Operário Futebol Clube é o maior do estado de Mato Grosso do Sul com 12 títulos estaduais.

FONTE E FOTOS: site de clubeSem Retranca

Escudo raro, anos 90: Operário Atlético Clube – Dourados (MS)

O Operário Atlético Clube é uma agremiação da cidade de Dourados (MS). O “Tigre Douradense” foi Fundado na quinta-feira, do dia 1º de Maio de 1952, com o nome de Operário Esporte Clube.

Em 1984, se fundiu com o Dourados Esporte Clube, dando origem ao Clube Atlético Douradense. Sete anos depois, mais precisamente no dia 05 de Maio de 1991, após o empresário Alfio Senatore reunir um grupo de desportistas que resolveram colocar novamente o clube em evidência, assim surgiu o Operário Atlético Clube. Uma das propostas do time é aproveitar os atletas da cidade e revelar os jogadores de amadores da região para o cenário.

O presidente José Carlos Cimatti aderiu uma nova metodologia de trabalho no futebol profissional do clube em 2002. As novidades são a parceria com o empresário paulista Paulo Sérgio Moura como o lateral direito Marco Aurélio.

No cartão do CNPJ o nome oficial consta Instituto Operário Solidário. Em 2022 mudou de sede para Caarapó (o escudo também foi alterado). A sua Sede em 2009, ficava na Rua Santos Dumont, nº 10, no Parque Arnulfho Fior – Jardim Paulista, em Dourados (MS). Em 2015, se transferiu para a Rua Nilson de Araújo, nº 737, no Centro de Dourados (MS).

Desde o seu retorno em 1991, disputou o Campeonato Sul-mato-grossense da 1ª Divisão em oito oportunidades: 1994, 1995, 1996, 1998, 1999, 2000, 2001 e 2002.

Em 2009, licenciou-se do futebol profissional e retornou oito anos depois, em 2017, se sagrando campeão do Estadual da Segunda Divisão. Em 2021, fundiu-se com a Liga Esportiva Caarapoensee e mudou-se para a cidade de Caarapó.

A sua Sede atual fica na Rua da Saudade, s/n, Vila Jary, em Caarapó (MS). No ano seguinte, conquistou o bicampeonato da Estadual da Segunda Divisão de 2022.

Colaborou: Rodrigo S. Oliveira

FOTO: Mercado Livre

FONTES: Futebol Nacional – Wikipédia – Rsssf Brasil

Escudos raros: Operário Esporte Clube – Dourados (MS): Existiu entre 1952 a 1984!

Escudo de 1963

O Operário Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Dourados (MS). Fundado na quinta-feira, do dia 1º de Maio (Dia do Trabalhador) de 1952. Com o nome de Operário Douradense Esporte Clube.

Foto de 1963

Disputou o Campeonato Citadino de Dourados em 1956, ficando com o vice-campeonato. Participaram o Colonial Esporte Clube, Associação Atlética Cruzeiro do Sul, Operário Esporte Clube e Ubiratan Esporte Clube.

Escudo dos anos 60

Disputou o Campeonato Sul-mato-grossense da 1ª Divisão em duas oportunidades: 1979 e 1982. Por cerca de três décadas o clube passou por alguns períodos de inatividade até 1984, quando se fundiu com o Dourados Esporte Clube, dando origem ao Clube Atlético Douradense.

FOTOS: Acervo de Rodrigo S. Oliveira

FONTES: Wikipédia – Rsssf Brasil

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Escudo inédito: LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense) – Campo Grande (MS): Existiu de 1938 a 1979!

LEMC – Liga Esportiva Municipal Campograndense

A LEMA (Liga Esportiva Municipal de Amadores) foi a entidade máxima da cidade de Campo Grande (MS). Fundado na terça-feira, do dia 30 de Agosto de 1938, nascia no Mato Grosso (atual Mato Grosso do Sul) a 1ª entidade com o intuito de organizar o futebol na cidade.

A partir de 1942, com a criação da Federação Mato-grossense de Desportos, passou a se chamar de LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense), que durou 41 anos, marcados pelo sucesso do futebol na cidade de Campo Grande. Os primeiros clubes da cidade: Renner, Royal, Juventus e o Operário (único ainda em atividade), criados antes da LEMC.

LEMA – Liga Esportiva Municipal de Amadores

O 1º Congresso Esportivo

A cidade de Campo Grande sediu o I Congresso Esportivo, em setembro de 1963. Os dirigentes campo-grandenses se envolveram totalmente nos preparativos para o evento, afinal, além de ser a primeira vez que a cidade morena recebia um congresso de esportes, o presidente da Federação Nacional estaria em Campo Grande, no Centro Beneficente Português, local das atividades.

No dia 18 de setembro, que o Centro Português ficou lotado com os desportistas. Autoridades e importantes nomes do futebol estadual e nacional: representantes de cidades como Jardim, Corumbá, Três Lagoas, Dourados e Bela Vista.

O sucesso do evento foi tamanho que, no segundo dia de reunião, já havia sido marcado o II Congresso, que aconteceria em janeiro, dessa vez em Dourados. Discutiu-se também a realização dos campeonatos integrados. Era a profissionalização do esporte na região. O final do Congresso foi marcado por uma renovação nas esperanças dos participantes. Era a nova fase do futebol regional.
Entretanto, na primeira semana do mês de janeiro, tem-se a notícia, vinda de Cuiabá, através de um telegrama, que o Presidente e o Vice-Presidente da Federação haviam sido afastados por cometer irregularidades. A dúvida pairava na mente de todos.

Não se sabia ao certo se o verdadeiro motivo do afastamento era esse. Cogitava-se que a razão autêntica era o ciúme e o desejo de vingança pelo primeiro congresso ter sido realizado na região sul. Era o fim das esperanças e o retorno do distanciamento da capital com o futebol no sul. Mas a persistências dos dirigentes não parou por aí.

Nova Era

Em 1967, o Estado era marcado por um governo que, além de ter nascido no sul, preocupava-se com o esporte. A LEMC, formada por uma equipe homogênea, tinha como presidente Levy Dias. Foi no final da década de 60 que um grande sonho começa a ser idealizado: a construção de um estádio.

Possuir um estádio era uma questão de honra, pois os jogos aconteciam de forma amadora no Belmar Fidalgo. A idealização do estádio exigia empenho e dedicação em campanhas de sensibilização junto à população e ao governo.

O início da construção do Morenão veio trazer uma nova época para o futebol. Época de otimismo, de esperanças, de uma nova mentalidade no esporte estadual.
Os times escolhidos para inaugurar o Morenão, em 1971, Flamengo e Corinthians, abrilhantaram o evento, pois em Campo Grande só havia times amadores. O tão sonhado estádio começava a sediar campeonatos importantes.

Os primeiros times estaduais a se profissionalizarem foram o Operário Futebol Clube e o Esporte Clube Comercial, que passaram também a participar dos campeonatos nacionais.

Após a profissionalização dos clubes, todos os campeonatos foram vencidos pelos times de Campo Grande, mostrando a força e evolução conseguida depois de anos de batalhas.

A Diretoria da LEMC lutou e conseguiu o “Morenão“. Levy Dias, Elias Gadia, Alcídio Pimentel, José Borges de Barros, Nélson Borges de Barros, Cid Pinto Barbosa, Gilberto Santiago, Tenente Ubaldino, Mario Mendonça, Valdir Cardoso, Benedito Farias, José Sebastião da Silva, Manoel Guimarães, Alberto Neder, Waldir dos Santos, Júlio da Silva, e outros, realmente uma “seleção” que não podia perder. A LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense), foi desativada no mês de novembro de 1979.

Acervo de Sérgio Santos

Nasce a Federação

Um grupo de trabalho deu início a uma série de reuniões sigilosas com a ideia de criar uma instituição, que seria a Federação para Mato Grosso do Sul. As reuniões eram realizadas, geralmente, em fundos dos quintais de algumas residências. Entre uma reunião e outra, surge a ideia de fazer um Estatuto para a futura Federação.

Em 1977, nasce o Estado de Mato Grosso do Sul, tendo Campo Grande como sua capital. E com isso, surge também a oportunidade de deslanchar a Federação.
Dentre muitas reuniões, uma realizada na residência do então presidente do Esporte Clube Comercial decidiu que a assembleia geral de fundação seria no dia 10 de dezembro.

A expectativa era grande. Já se passavam 40 anos de um trabalho árduo em prol do futebol e do esporte. Mesmo cansados, a esperança se renovava na mente e no coração de cada idealizador da Federação.

Entretanto, após saber de “estranhas” articulações com ligações esportivas locais, resolveu-se antecipar a data da assembleia para o dia 03 de dezembro. O edital de convocação que circulava nas redações e que foi publicado no dia seguinte causava surpresa tanto para a imprensa quanto para a população. O problema era saber a legalidade do fato, já que o governo de Mato Grosso do Sul só seria instalado no ano seguinte, em 1979.

Dois dias antes da assembleia, um telex ameaça punir as ligas e clubes que participarem do evento. Foi aí que se decidiu convocar uma nova reunião, desta vez na sede o Operário, onde se confirmou a realização da assembleia.
Chega o grande dia.

A sede do Clube Atlético Noroeste, onde foi realizada a assembleia, estava lotada. Como era esperada, a opinião geral foi favorável, não havia sido feita nenhuma objeção e, após, colher os votos, todos favoráveis, é declarada a fundação da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). Marcelo Miranda, que era o prefeito naquela época, estava presente, bem como presidentes das ligas de cidades do interior, representantes da Câmara Municipal, dirigentes de clubes, entre outros.

Um sonho estava sendo realizado e, ao contrário do que parecia, não era o fim de um trabalho, mas a continuação de uma luta que já vinha há quatro décadas. Aí o motivo das lágrimas e da alegria incessante.
Na segunda-feira, o Jornal Correio do Estado estampava a manchete: “Federação foi criada: o futebol liberta-se”.

A sede do Clube Atlético Noroeste Foi pequena para acolher os desportistas, mas tudo foi realizado dentro dos princípios da ordem e da democracia.

A Nossa Federação de Futebol Nasceu Livre

Apesar de mais uma tentativa de boicote do vitalício e inexpressivo interventor da Federação Mato-grossense de Desportos, foi criada no domingo, do dia 03 de dezembro de 1978, a Federação de Futebol do Mato Grosso do Sul, que nasceu livre com o apoio de desportistas, de vereadores e do próprio prefeito Marcelo Miranda, que compareceu à reunião histórica para hipotecar o apoio da municipalidade e garantir que estará empunhando essa nova bandeira da liberdade esportiva sempre que necessário.

A assembleia foi iniciada às 9h15min., na sede do Clube Atlético Noroeste e reuniu representantes de 22 agremiações futebolísticas amadoras, três profissionais (Operário, Comercial e Sociedade Esportiva Industriaria) e cinco ligas municipais. Depois de criada a FFMS, aprovados os estatutos sociais, foi eleita a primeira diretoria provisória, tendo como presidente Heldir Paniago, ex-presidente do Operário.

O 1º presidente da FFMS seguiu para o Rio de Janeiro, levando a ata de criação da nova Federação bem como os estatutos para que sejam submetidos à apreciação da Confederação Brasileira de Desportos e do Conselho Nacional dos Desportos, para a homologação oficial. Coube a CBD e ao CND decidir, se a diretoria eleita seria apenas provisória ou se deverá ser mantida.

No sábado (09/12/78), na tentativa de mais um boicote, chegou a Campo Grande o interventor Carlos Orione, que se pretendia radicar-se no Mato Grosso do Sul após a divisão e continuar uma interventoria vitalícia. Ele, entretanto, foi mal sucedido em sua tentativa e embarcou novamente para Cuiabá. Sua presença em Campo Grande, inclusive, nem foi anotada pelos desportistas que criaram a FFMS.

Após a criação da nova federação, os estatutos sociais, elaborados com a orientação do jurista esportivo Valed Perry, foram aprovados por unanimidade, sem que houvesse discussão de cada um dos 90 parágrafos.

Em seguida, também por aclamação, foi eleita a 1ª diretoria (provisória ou não, cuja definição depende da CBD e CND) da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, tendo como presidente o desportista Heldir Ferrari Paniago, um dos responsáveis pelo movimento que originou na criação da nova entidade.

Exatamente às 10h12min., após o uso da palavra do ex-jogador e ex-técnico Arlindo Caldas, o presidente de mesa, coronel Paulo Américo dos Reis, declarava criada a FFMS. Todos os desportistas presentes à assembleia geral, emocionados, se levantaram e bateram palmas.

Alguns se abraçavam; outros, como o secretário da mesa e integrante do movimento, Cid Pinto Barbosa, não se conteve e chorou. “Tinha que me emocionar. Afinal conseguimos realizar um sonho, apesar de terem existido alguns camaradas (entre os quais Orione) que procuraram bagunçar nosso trabalho, em elaboração há um ano“, disse Cid.

Após ser declarada criada a nova federação, houve uma pausa de meia hora. A última etapa da assembleia geral foi à aprovação dos estatutos sociais e eleição da primeira diretoria. Por proposição do presidente da Liga Esportiva Corumbaense, Ubiratan de Campos, os estatutos foram aprovados por unanimidade sem que houvesse a necessidade de se discutir parágrafo.

Em seguida, foram apresentadas duas chapas para concorrer à primeira diretoria – um dos amadores e outra dos clubes profissionais de Campo Grande -, ambas, porém, iguais. Por isso, não foi necessário o voto secreto e o presidente Heldir Paniago foi eleito por aclamação.

O prefeito Marcelo Miranda assistiu a assembleia geral, permanecendo no recinto até a criação da FFMS, dando seu apoio à iniciativa dos desportistas do Sul. Marcelo fez parte da mesa, que esteve composta ainda pelas seguintes pessoas: Paulo Américo dos Reis (escolhido para presidente por dirigir o Operário, clube mais antigo de Campo Grande), Cid Pinto Barbosa (secretário), Waldir Cardoso (representando a Câmara Municipal), Ubiratan de Campos (Liga de Corumbá), Jamil de Campos Aum (Liga de Dourados), Neide Castilho (Liga de Coxim), Maurício Duailibi (Liga de Camapuã), Felisberto D’Ávila Neto (SEI), Albino Coimbra (Comercial), José Carlos da Silva (Internacional) e Sebastião Sérgio de Melo (Coríntians).

Primeira Diretoria da FFMS

A 1ª Diretoria eleita é composta dos seguintes desportistas:

Presidente – Heldir Ferrari Paniago;

1º vice-presidente – Alfredo Zamlutti Júnior (de Corumbá);

2º vice-presidente – Jamil de Campos Aum (de Dourados);

Conselho Fiscal – Nagib Ouríveis, Júlio da Silva e José Borges de Barros, efetivos, e Hilton Cassiano (Aquidauana), Edmundo da Costa Neto e Haroldo Nascimento Silva, suplentes.

A federação vai funcionar, provisoriamente, nas dependências do Clube Atlético Noroeste. As cores de sua bandeira são as mesmas do Mato Grosso do Sul, tendo ao centro um triângulo com as iniciais FFMS.

COLABOROU: Sérgio Santos

FONTES: Jornal Correio do Estado (ANO XXV – 04 de Dezembro de 1978) – O Estado de Mato Grosso (MT) – Sport Illustrado

Fotos raras de 1982: Estádio Universitário Pedro Pedrossian, o Morenão – Campo Grande (MS)

O Estádio Universitário Pedro Pedrossian, o “Morenão“, é um estádio de futebol localizado na Rua UFMS, s/n, no bairro Universitário, na zona sul de Campo Grande (MS), que fica dentro do campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

O campo possui gramado natural, com tamanho de 105 x 68m. A sua capacidade é de 44.200 torcedores, é o maior estádio de futebol do Mato Grosso do Sul; sendo o maior estádio universitário da América Latina.

Inaugurado no domingo, do dia 07 de Março de 1971, na vitória do Clube de Regatas Flamengo sobre o Sport Club Corinthians Paulista pelo placar de 3 a 1. O 1º gol foi assinalado pelo atacante rubro-negro Buião.

O estádio tem esse nome em homenagem ao então governador de Mato Grosso, Pedro Pedrossian, na época da fundação da UFMS (UEMT-1971).[3][5] O nome popular, Estádio Morenão, é uma referência ao apelido da cidade de Campo Grande, “Cidade Morena“.

Por uma infraestrutura deficitária, principalmente por causa do campo desnivelado e cheio de pedregulhos, o estádio foi interditado pelo Ministério Público em 2014. Uma consequência inesperada foi um alto número de tentativas de suicídio, forçando a UFMS a instalar câmeras de vigilância para detectar atividade suspeita.

Cartão Postal

Primórdios

A construção do estádio foi feita pela Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso que, por não dispor de todo o valor necessário para as obras, vendeu cadeiras cativas para angariar fundos.

A motivação para a construção de uma arena esportiva com capacidade para cerca de 40 mil pessoas em uma Campo Grande que, na época, possuía aproximadamente 140 mil habitantes foi política. Apesar do status de maior cidade do estado do Mato Grosso, a cidade não possuía nenhuma liga de futebol profissional, tampouco representante em campeonatos nacionais.

Recorde de público

Na quinta-feira, do dia 23 de fevereiro de 1978, aconteceu o público recorde, com 38.122 pagantes, na vitória do Operário Futebol Clube (MS) sobre a Sociedade Esportiva Palmeiras (SP), pelo Campeonato Brasileiro de 1977. Lembrando que nesse ano, o Operário terminou a competição nacional na 3ª colocação, sendo uma das melhores campanhas de um clube do centro-oeste, na história.

Imagem vista do OVNI sobrevoando o estádio nesse dia 06/03/82

Operário venceu o Vasco da Gama, no dia em que foram vistos Óvnis no céu

No sábado, às 21h30min., do dia 06 de Março de 1982, aconteceu um fato misterioso no estádio! Um fenômeno assombrou os torcedores que assistiam a Operário-MS e Vasco pelo Grupo J, do Campeonato Brasileiro.

Luzes estranhas pairaram sobre o estádio Morenão, em uma suposta aparição de óvnis, relatos dizem que era um objeto em formato de um charuto em um tom de prata que sobrevoou o estádio e que ainda era acompanhado por pelo menos quatro objetos menores em volta, dois a frente e dois atrás o qual foi visto por jogadores, jornalistas e torcedores por cerca de uns 5 segundos, e o estádio que nesta data estava com cerca de 24 mil espectadores assistindo ao jogo que prosseguiu normalmente.

Até então é considerado o maior avistamento coletivo de óvnis do mundo e o único em estádios do Brasil. Até hoje o episódio desperta curiosidade e divide opiniões. Em 2014, foi lançado o documentário O que era aquilo?, sobre o acontecido naquele dia.

Nesse jogo, dentro das quatro linhas, o Operário-MS venceu o Vasco da Gama por 2 a 0. Os gols foram marcados pelo centroavante Jones, ambos na etapa inicial. O Esporte Espetacular, da Rede Globo fez uma matéria sobre o caso.

Links:

https://tvuol.uol.com.br/video/ovni-no-jogo-entre-operario-e-vasco-1982-04020E1C3962D8995326

https://www.youtube.com/watch?v=k0UHpXNPuKk

OPERÁRIO F.C. (MS) 2 X 0 C.R. VASCO DA GAMA (RJ)

LOCALEstádio Universitário Pedro Pedrossian, o Morenão, em Campo Grande/MS
CARÁTER2ª rodada do Grupo J, do Campeonato Brasileiro da Série A de 1982
DATASábado, do dia 06 de Março de 1982
HORÁRIO21 horas e 30 minutos (de Brasília)
PÚBLICO24.575 pagantes
RENDACr$ 5.961.950,00
ÁRBITROJosé de Assis Aragão (FPF)
AUXILIARESAntônio de Pádua Sales (FPF) e Eugenio Bismark (FPF)
CARTÕES AMARELOSRondinelli (Vasco) e Jones e Cléber (Operário-MS)
OPERÁRIOCarlos Alberto; Cocada, Cássia, Paulo Marcos e Luís Cosme; Garcia, Pastoril (Gilberto) e Arturzinho; Moisés, Jones e Cléber. Técnico: Carlos Castilho.
VASCOMazarópi; Rosemiro (Galvão), Rondinelli, Ivan e Pedrinho; Dudu, Serginho e Cláudio Adão; Wilsinho, Roberto Dinamite e Renato Sá. Técnico: Antonio Lopes.
GOLSJones aos 18 e 35 minutos (Operário-MS), no 1º Tempo.

FONTES: Wikipédia – Alberto Lopes Leiloeiro Público – Jornal dos SportsUOL

Fotos Raras: Esporte Clube Comercial – Campo Grande (MS), Campeão estadual de 1975

EM PÉ (esquerda para a direita): Aranha, Higino Gamarra, Nandes, Henrique Pereira, Diogo e Jorge Carraro;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Copeu, Dante, Bife, Golê e Carlinhos.
O treinador era José Carlos Bauer
EM PÉ (esquerda para a direita): Aranha, Waldir, Higino Gamarra, Henrique Pereira, Lulinha e Diogo;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Zezé, Dante, Bife, Golê e Corisco.
O treinador era José Carlos Bauer

EM PÉ (esquerda para a direita): Aranha, Lulinha, Higino Gamarra, Henrique Pereira, Diogo e Jorge Carraro;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Carlinhos, Juarez, Dante, Golê e Tonico.
O treinador era José Carlos Bauer

FOTOS: Acervos José Leôncio Carvalho – José Pupula da Silva – Elton da Costa Pinto

Esporte Clube Jardim – Jardim (MS): Disputou o Estadual da 2ª Divisão de 2001

O Esporte Clube Jardim é uma agremiação do Município de Jardim, no estado de Mato Grosso do Sul. Com uma população de 24.484 habitantes (segundo o censo IBGE de 2011), a localidade está a 259 km da capital (Campo Grande). Jardim foi criado em 14 de maio de 1946 e emancipado em 11 de dezembro de 1953.

Por falar no ano em que Jardim surgiu, o clube também foi Fundado em 1946, por um grupo de amigos que, se tornaram sócios fundadores, naquela época. Dessa forma, se tornando o 1º clube social do município.

A ideia inicial, era promover eventos da alta sociedade e militares jardinenses. Com o adventos dos “Bailes”, o número de sócios foi crescendo. Com novas Diretorias formadas por homens de negócios que na época investiam em Jardim ou trabalhavam na CER-3.

Ocorreram bailes sociais de primeira linha, trajados de palito completo, assim como Baile de debutantes, formaturas e outros, da melhor qualidade, com bandas do Paraná e interior de São Paulo, que faziam das noites jardinenses, as melhores dos anos.

Os carnavais com blocos e belas fantasiadas, “regado” por ótimas bandas esquentavam as noites tradicionais naquela época, que hoje, infelizmente, não existem mais.

 Sua 1ª Sede está localizada na Avenida Duque de Caxias, nº 415, no Centro. Já sua Sede administrativa fica situado na Rua Graça Aranha, nº 68, no Bairro Cohab Aeroporto. A Sede atual fica na Rua Tenente Ary Rodrigues, nº 415, no bairro de 9º Becnst.

Time de 1978, que enfrentou o Vasco

Um momento que marcou a vida da agremiação, aconteceu no domingo, do dia 15 de Janeiro de 1978, quando o Esporte Clube Jardim derrotou o time juvenil do Clube de Regatas Vasco da Gama/ RJ, po 1 a 0, no Estádio Município Major Costa (Capacidade para 2.500 pessoas), em Jardim (MS). A renda deste jogo foi revertida para a Casa do Garoto local.

E.C. Jardim (1990)
Em pé (esquerda para a direita):
Totó, Toninho  Catuaba, Carlinhos Grubert, Argeu e Gilberto;
Agachados (esquerda para a direita):
Pelezinho, Mário Nelson, Lori, Esquerdinha, Ivan Bugre e Djalma.

Na esfera profissional, a primeira e única participação, aconteceu há 19 anos. O Esporte Clube Jardim disputou o Campeonato Sul-Mato-Grossense da Segunda Divisão de 2001, organizado pela Federação Matogrossense de Futebol (FMF).

O Estádio Município Major Costa (Capacidade para 2.500 pessoas), em Jardim (MS).

A competição contou com a participação de 12 equipes, divididos em três grupos de quatro:

GRUPO A  

Clube Atlético Iguatemi (Iguatemi);

Esporte Clube Águia Negra (Rio Brilhante);

Nova Andradina Futebol Clube (Nova Andradina);

Triângulo Esporte Clube (Nova Andradina).

GRUPO B  

Bonito Futebol Clube (Bonito);

Esporte Clube Jardim (Jardim);

Novo Horizonte (Três Lagoas);

Vila São Bento (Sidrolândia).

GRUPO B  

Coxim Atlético Clube (Coxim);

Esporte Clube Campo Grande (Campo Grande);

Liga Rio-Verdense (Rio Verde de Mato Grosso);

Rio Negro Futebol Clube (Rio Negro);

No final, o Águia Negra foi o grande campeão, enquanto o Coxim ficou com o vice-campeonato da Segundona.

FONTES: Acervo Fotográfico Ten. Cel. Jaime Ribeiro – Wikipédia – Página do clube no Facebook – Rsssf Brasil.

Colaboração: jornalista e pesquisador Felipe Feitosa