Arquivo da categoria: 20. Diogo Henrique

GAS-RR 2017

De volta ao profissional em 2017, GAS divulga novo escudo e uniforme nº 1

O Grêmio Atlético Sampaio confirmou participação no Roraimense do ano que vem, que terá seis clubes. A cor dourada predomina no brasão, com destaque para a sigla.

O Grêmio Atlético Sampaio (GAS) estará de volta ao futebol profissional de Roraima. A confirmação ocorreu em reunião na sede da Federação Roraimense de Futebol (FRF), na última quarta-feira, que também definiu os demais participantes do Roraimão 2017. Jander Almeida, novo presidente do clube (assumiu no dia 15 de dezembro), se fez presente no encontro e confirmou que o time atuará no Estadual. Para o retorno, a equipe tem novo escudo e uniforme.

Para não perder tempo, o clube divulgou o novo escudo do time e o uniforme principal que será usado no Campeonato Roraimense de Futebol 2017. O GAS volta a ter a cor dourada predominantemente no brasão, bem como a sigla, o nome e o Leão.

Jander Almeida, presidente do GAS, afirma que os objetivos do clube para 2017 passam pela reformulação nas categorias de base e disputar de igual para igual o Estadual.

– Para o profissional queremos não só participar, mas montar um time realmente competitivo e mudar a cara do Grêmio Atlético Sampaio. Outros objetivos para o ano é o investimento na base, onde será nosso foco. Visamos tentar criar um DNA nas categorias de base do clube. Um trabalho com seriedade, em conjunto e ensinando outros valores para a formação não só de atletas como também o crescimento dos jogadores como pessoa – disse o mandatário.

Na edição de 2016 do Roraimense, o GAS não participou por problemas financeiros. A última participação do clube foi em 2015. Na ocasião, a equipe disputou sete partidas e conquistou apenas uma vitória.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/

Galvez Esporte Clube-AC

Conheça o Galvez, o time da Polícia Militar do Acre, que sonha alto

O futebol acriano tem um clube dominante, o Rio Branco, dono de 45 títulos estaduais. No Campeonato Acriano 2015, a equipe mais uma vez comemorou, mas o que chama a atenção é o vice-campeão. O Galvez, também da capital Rio Branco, fundado em 2011 e já conseguiu um vice-campeonato em sua terceira participação na elite.

Entretanto, o Galvez não é um clube como outro qualquer, pois sua história tem um fato singular: o time nasceu da Polícia Militar do Acre e ainda preserva tradições da corporação, inclusive no organograma.

Galvez vice-campeão Acriano de 2015

4 de março de 2011, o pontapé inicial do Galvez. O dia em que a Polícia Militar do Acre colocou em prática um grande objetivo, de acordo com o Major Edener Franco, diretor de futebol do clube: “Ao criar o Galvez, tinha a intenção de aproximar os policiais militares e a sociedade por meio do esporte, transformar a visão que a população acriana tinha da corporação, de mero braço repressor. Além de unir a corporação internamente. Como fez Mandela com o rúgbi na África do Sul, claro com as devidas proporções, buscamos transformar a sociedade através do principal esporte nacional, o futebol”, disse o dirigente em entrevista exclusiva ao site Plano Tático.

A ideia inicial do Galvez era só “pegar os militares, colocar os uniformes e jogar. Achávamos que somente a garra dos militares seria suficiente”, informa o major Edener Franco. Porém, o que se viu na prática foi várias dificuldades materiais e de recursos humanos, pois “não havia noção do quanto era preciso para formar um time competitivo, tivemos que superar tudo isso na prática”, explica o diretor de futebol do Galvez.

A estreia no futebol profissional ocorreu na segunda divisão do Campeonato Acriano de 2011. Na primeira fase, com quatro vagas para seis times, o Galvez já sentiu que precisava mudar: “Iniciamos com a maioria dos jogadores sendo militar, mas durante a segunda divisão vimos a grande diferença entre futebol profissional e amador”.

Galvez em 2011, ano de sua fundação

Galvez em 2011, ano de sua fundação

Segundo o dirigente, os militares, apesar da boa vontade, não tinham base técnica para competir em nível profissional, com raras exceções. Assim, o Galvez buscou saídas: Com a ajuda de outros parceiros, principalmente o Rio Branco, conseguimos trazer jogadores por empréstimo e melhoramos na reta final do torneio.

Após duas derrotas, o Galvez emplacou três vitórias e avançou às semifinais com nove pontos em cinco jogos, dois a mais que o Vasco da Gama. Diante da Amax, o time da Polícia Militar fez 4×2 e disputou o título como Andirá, valendo vaga na elite acriana. Porém, o Galvez perdeu os dois jogos, continuando na segunda divisão.

Mesmo com o vice-campeonato, o Galvez entendeu o caminho que deveria seguir: “Para ser um grande clube e competir com os adversários locais, não poderíamos permanecer só com militares”, justifica o diretor de futebol do clube. Assim, a lógica se inverteu: A maioria dos jogadores é profissional, com alguns militares compondo o elenco.

Até nos cargos administrativos houve mudança: Em 2015 teve um civil como diretor das categorias de base e ele deve assumir também o futebol profissional em 2016. O único cargo obrigatoriamente de militar é o do presidente, que é o Comandante Geral da Polícia Militar do Acre.

Até nos treinamentos a técnica militar foi deixada de lado. No início, a comissão técnica era formada apenas por militares e estes chegaram a aplicar alguns exercícios tipicamente nossos. Porém, verificamos que as técnicas não se adequavam ao futebol profissional e já contratamos profissionais específicos, sendo que já não usamos nada dos exercícios militares e sim o preparador físico profissional, afirma o dirigente do Galvez.

 

O crescimento do Galvez no Acre

O Galvez tem um título da 2ª Divisão do Campeonato Acriano em três anos de história

O Galvez tem um título da 2ª Divisão do Campeonato Acriano em três anos de história

 

Com as mudanças feitas, o resultado veio. Na segunda divisão de 2012, o Galvez encarou Amax e Vasco da Gama, terminando com título e acesso ao somar dez pontos nos quatro jogos, invicto, com 14 gols a favor e dois contra. A estreia na elite foi com grande campanha: 22 pontos em 14 rodadas, no quarto lugar, dois à frente do Juventus e com vaga nas semifinais.

O estadual 2013 findou justamente no mata-mata, com derrota de 6×2 para o Rio Branco. Algo que não desanimou o Galvez, novamente quarto colocado em 2014. Porém, a eliminação veio de novo nas semifinais, agora diante do Atlético Acreano.

Evidentemente, o Galvez se preparou para no estadual 2015 alcançar a final e brigar pelo título. Por isso, o técnico Tangará foi contratado ainda no fim de novembro/2014, encerrando ciclo de oito anos entre base e profissional do Rio Branco, e em janeiro os jogadores começaram a chegar, com salário máximo de R$ 2 mil.

O mais famoso era o atacante Juliano César, 36 anos, oito vezes campeão acriano com o Rio Branco e com quase 200 gols na carreira. Os treinos deveriam ter começado em 19 de janeiro, mas foram adiados em uma semana por falta de campo, o que foi resolvido prontamente. Algo que não atrapalhou o Galvez, que iniciou o torneio com cinco vitórias em cinco jogos.

A primeira derrota veio justamente na sexta rodada, 3×0 para o Rio Branco e dali em diante o Galvez teve problemas, perdendo a liderança para o Atlético Acreano ao ser superado pelo lanterna Alto Acre por 3×2, em casa. A recuperação veio com duas vitórias, mas Tangará saiu, em comum acordo com a diretoria – quer montar uma escolinha de futebol em Mato Grosso.

O novo técnico, Artur Oliveira estava no Vasco da Gama, chegou nas duas últimas rodadas, com duas derrotas. Mesmo assim o Galvez se classificou com a quarta melhor campanh, indo jogar as semifinais diante do Atlético Acreano. Com o reforço de Adriano Louzada (Porto, Cruzeiro, Palmeiras), 36 anos, o time da Polícia Militar surpreendeu o adversário na volta ao vencer por 2×1 na prorrogação – houve empate de 1×1 na ida –, indo à final do Campeonato Acriano pela primeira vez!

Com três ex-atletas do Rio Branco, o Galvez encarou o maior time do Acre, mas não conseguiu levantar a taça – são dez jogos na história, com oito vitórias do Rio Branco e dois empates. Foram duas derrotas, 2×1 e 2×0, mas a sensação é de êxito: “O resultado vem de muito trabalho, além do respeito que temos com todos (militares, atletas, comissão técnica, imprensa) e de honrarmos os nossos compromissos. Respeito gera respeito, logo, hoje muitos profissionais preferem trabalhar no Galvez, conseguimos atletas que tinham outras propostas, pois sabem que não terão problemas com salário ou com o próprio ambiente de trabalho”, explicou o Major Edener Franco em entrevista ao site Plano Tático.

Mas o Galvez não encerrou a temporada 2015 em 27 de junho. No sub-19, a equipe venceu o Vasco da Gama por 1×0 na final e levantou a taça inédita, conseguindo vaga na Copa São Paulo 2016. Os meninos do Galvez tiveram oito vitórias, um empate e uma derrota, melhor ataque (20 gols) e melhor defesa (seis).

O Galvez é campeão acriano no sub 19 pela primeira vez

Informações

– O único momento negativo do Galvez no Campeonato Acriano 2015 foi fora das quatro linhas. O primeiro a cometer ato de indisciplina foi o zagueiro Diego, que após a derrota de 3×0 para o Rio Branco, na primeira fase, jogou água no rosto de um adversário. Ele foi multado em 20% do salário e levou seis jogos de suspensão do TJD/AC. O segundo problema ocorreu com o volante Renato Paulo, que elogiou no Facebook a direção do Atlético Acreano, adversário das semifinais, afirmando que torceria pelo clube na disputa do título. Acabou desligado do Galvez, que segundo o Major Edener Franco deve dar o exemplo:

A disciplina é importante em qualquer ambiente, seja num quartel, numa empresa ou em qualquer local que reúna seres humanos. A disciplina do Galvez não é superior aos grandes clubes, mas deixamos claro que, para jogar aqui, o atleta tem que ter uma vida tanto dentro do clube como fora pautada no respeito às pessoas. Quem não gostar da Policia Militar não pode vir pra cá, pois é ela que dita as regras que devemos seguir enquanto existir o clube. Na realidade, o que falta mesmo é termos mais atletas verdadeiramente profissionais, pois muitos não o são, o que acaba prejudicando principalmente a eles”, diz o dirigente.

Na Copa Do Brasil de 2016 a equipe se classificou pela primeira vez para a 2°fase da competição eliminando o Rio Branco. O próximo adversário foi o Santos, a equipe não conseguiu fazer um bom jogo perdendo de 3×0 sendo assim eliminada da competição.

No Campeonato Acriano de 2016, termina a competição na 3ª colocação.

 

Fontes:
http://planotatico.com/
http://www.colecaodeclubes.com.br/
Arquivos pessoais 

CEUNES-ES

Clube Esportivo Universitário do Espírito Santo

Nome : Clube Esportivo Universitário do Espírito Santo Ceunes
Fundação: 29 de outubro de 1974
Local : Vitória-ES

 

Mais conhecido como Ceunes, ou também Universitário, a equipe foi fundada em 1974 por universitários da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), para difundir a pratica do futebol em competições amadoras, disputando o estadual de profissionais no período em que Rômulo Vello Loureiro era o presidente, mas a equipe sempre teve extrema dificuldade para entrar em campo, Rômulo por exemplo acumulava funções no clube, era presidente roupeiro, massagista. Certa vez o Ceunes não tinha nem 11 jogadores para entrar em campo, nisso era verdadeiro cata-cata onde até o médico entrou em campo.

 

Até por isso não se esperava muito da equipe no estadual de 76 o primeiro do Ceunes, talvez por ser totalmente descompromissada com os resultados e sem pressão por resultados a equipe surpreendeu a todos, a equipe universitária foi para o Grupo A ao lado dos grandes, Rio Branco e Vitória, além de Industrial de Linhares e Guarapari.
Eram 2 grupos com 5 equipes passando os 3 melhores de cada grupo para o denominado Torneio dos Vencedores, e o Ceunes deixou Industrial e Guarapari para trás e avançou podendo se gabar de estar no Torneio dos Vencedores logo em seu primeiro ano da elite. Mas os bons resultados acabaram ali, nas 6 partidas do Hexagonal semifinal o Ceunes perdeu todos os jogos acabando com 0 pontos de 12 disputados.

 

Em 1977 no 2º ano de estadual agora o time universitário era mais “manjado”, e de quebra as dificuldades em botar o time em campo seguiam sendo um grande obstáculo. Pensando nessa dificuldade o Ceunes criou uma tática interessante aos olhos dos dirigentes, cada partida um veterano conhecido do futebol capixaba seria “convocado” para jogar e defender as cores da equipe, assim sempre na intenção de chamar mais público para ver o Ceunes jogar, oque ocorria hora no Estádio Salvador Costa do Vitória hora no Campo do Caxias.
Dentro de campo as 14 equipes jogaram em turno único todos contra todos, os oito melhores avançavam a 2ª fase, os demais disputariam uma repescagem que colocaria o líder direto no quadrangular final, ou seja de eliminado na 1ª fase a equipe teria chance até quem sabe de ser campeã estadual…
O Ceunes passou longe de classificar entre os oito, apenas uma única vitória nas 13 partidas, ela aconteceu fora de casa na 3ª rodada em Nova Venécia diante do Leão de São Marcos por 1×0 no Estádio Zenor Pedrosa Rocha em 19 de junho gol de Baiano aos 17 do 2º tempo.
Depois desta vitória o Ceunes não venceu mais, os melhores resultados foram dois empates em 0x0, um com Santos de Barra de São Francisco outro com São Mateus no Sernamby. Após o fim da 1ª fase a equipe acumulou 10 derrotas em 13 jogos, apenas 5 gols marcados e 25 gols sofridos. O Ceunes devido as dificuldades financeiras cada vez maiores abandonou a competição antes do Hexagonal da repescagem começar, depois disso nunca mais voltou a disputar o estadual outra vez.O dia 17 de julho de 1977 é marcado como a última partida do Ceunes no estadual, ela ocorreu em Barra de São Francisco contra o Santos local no Estádio Municipal Joaquim Alves de Souza com placar de 0x0.

 

Uniformes

 

Algumas partidas de 1976

Rio Branco 2×0 Ceunes
Guarapari 0x0 Ceunes
Rio Branco 3×0 Ceunes
Vitória 5×1 Ceunes
Caxias 3×0 Ceunes
Desportiva 3×0 Ceunes
Ceunes 1×2 São Mateus
Vitória 6×1 Ceunes
Rio Branco 5×2 Ceunes

 

Campanha de 1977
Industrial 2×0 Ceunes
Rio Branco 1×0 Ceunes
Guarapari 2×0 Ceunes
São Mateus 0x0 Ceunes
III de Maio 2×0 Ceunes
Veneciano 2×0 Ceunes
Santo Antônio 4×1 Ceunes
Desportiva 1×0 Ceunes
Leão de São Marcos 0x1  Ceunes
Caxias 1×0 Ceunes
Vitória 6×3 Ceunes
Estrela do Norte 4×0  Ceunes
Santos Barra de São Francisco 0x0  Ceunes

 

Rômulo Vello Loureiro

 

Rômulo não só está na história da equipe Universitária como na história da própria Universidade, ele estava presente quando a UFES se tornou realidade no Campus de Goiabeiras.

A baixo um depoimento do  próprio Rômulo no Livro O Jubileu de Ouro da universidade (2004)
“No início do ano de 1961, o Presidente da República, à época Juscelino Kubitschek, como ato derradeiro de seu mandato, federalizou a Universidade do Espírito Santo (UES). No ano subsequente, mais precisamente em 26 de janeiro de 1962, já no governo de João Goulart, o Ministro da Educação e Cultura, ciente de seus méritos como cidadão probo, cultor do Direito, educador e detentor de uma cultura que impressionava a todos, não teve dúvida em escolher e
nomear o Professor Jair Etienne Dessaune para ser o primeiro reitor da Universidade Federal do Espírito Santo.
Apesar de, com tal designação emanada do Governo Federal, haver passado a ser o detentor de tão importante cargo público, o Doutor Jair Dessaune peregrinou, batendo literalmente de porta em porta nos diversos setores da Administração Pública do nosso Estado.
Estava a recrutar servidores cuja conduta e competência funcionais, no trato da coisa pública, ele conhecia de sobejo devido a sua intensa atividade profissional, para exercerem encargos que lhe possibilitassem organizar e por em funcionamento, incontinenti, aquela incipiente Instituição.”
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Campus da UFES
O texto foi para historiar a saga que iniciava-se o ano de 1962, quando Jair Dessaune, como professor-decano da antiga Faculdade de Direito da
Universidade Estadual do Espírito Santo, foi designado pelo Ministro da Educação e Cultura para responder pela reitoria da universidade, com a incumbência de organizar e instalar a nova Instituição Federal de Ensino.
Sem dispor de recursos financeiros e humanos, no dia 7 de março de 1962, Jair Dessaune baixou a Portaria n.º 1-A da Ufes, por meio da qual instalou, a título precário e sem ônus para os cofres públicos, a sede da 1.ª reitoria e o gabinete do reitor na garagem de sua própria residência e no seu escritório, que ficava anexo, na Rua do Rosário, n.º 202, Centro de Vitória, atrás do Teatro Carlos Gomes, entre outras providências que adotou à época. 

Fontes:
https://memoriafutebolcapixaba.blogspot.com.br/ 

Santa Cruz de Vitória-ES

Santa Cruz Futebol Clube

Nome : Santa Cruz Futebol Clube
Local : Vitória
Fundação:  23 de outubro de 1928
Títulos :  Turno Campeonato Capixaba  Série B 1957, Vice Campeão da Série B 1957

O Santa Cruz do Espírito Santo foi fundado em 1928 no Bairro Santa Lúcia em Vitória.
Por vários anos participou do Campeonato Suburbano e a Série B capixaba. Chegou perto de disputar a 1ª Divisão algumas vezes mas a falta de poder financeiro sempre impedia a equipe de crescer mais, mesmo assim com muito empenho enfrentava as equipes com mais capacidade financeira, AA Vale e Ferroviário formados por ferroviários da Companhia Vale do Rio Doce que os ajudava, Atlético e Santos de Vila Velha entre outros.
Sua sede em Santa Lúcia era usada para todo tipo de eventos, bailes de carnaval, festas de formatura, concursos de Miss entre outras atividades nos primeiros anos de existência do SCFC.
O Santa Cruz participou da Série B por pelo menos oito vezes, os anos 50 foram os melhores da equipe dentro de campo, tanto que disputou quase todas as séries B nos anos 40,50 de forma ininterrupta.

Campo do Santa Cruz fundado por Julio Henriques

Entre estas participações o Santa Cruz carrega em sua história algo único, na 2ª Divisão de 1945 conseguiu o feito de derrotar o Centenário duas vezes no mesmo dia.
Antes da partida do returno as duas equipes disputaram 05 minutos referentes a partida do turno que foi paralisada antes do fim quando o placar era de 1×1. E não é que nestes 05 minutos o Santa Cruz fez um gol em venceu! O responsável pelo gol  da vitória foi Egídio!
Já na partida do returno com tempo completo o Santa voltou a vencer, e  com propriedade por 4×2, Mululo, Carlos, Julio e Egídio marcaram, enquanto que José Angelo e Getúlio marcaram para o Centenário.
O Santa Cruz foi a campo com Coca,Moacir, Hiltom, Julio, Tercio, Edson, Carlos, Levino (Nélio), Egidio, Mululo (Luiz Paulo) e José Alves (Nascimento). Ermenegildo Gave apitou a partida que acabou expulsando Egídio grande destaque do Santa Cruz com dois gols e Altamiro do Centenário.
A campanha da 1ª fase que credenciou o Santa Cruz a disputar as finais foi a seguinte.

Turno
Santa Cruz 2×1 Centenário
Santa Cruz 4×3 Jucutuquara
Santa Cruz 1×1 Recreio

Returno
Santa Cruz 4×2 Centenário
Santa Cruz 6×1 Jucutuquara
Santa Cruz 7×2 Recreio

Os anos com maior destaque foram em 1956 e 57, onde a equipe brigou pelo título até as rodadas finais da competição.
Em 57 foi o melhor ano sem dúvidas, na penúltima rodada da firmou-se na liderança da Zona Norte ao derrotar o Guarany por 4×2. A partida aconteceu no Estádio Governador Bley, João Zambelli auxiliado por Manoel Araujo e João Pereira comandaram a cancha. A primeira etapa não agradou os presentes no estádio da Avenida Albérico Torres, mas isto tem explicação, o motivo eram os temporais que assolaram a capital capixaba deixando o gramado totalmente encharcado.
O Guarany foi quem inaugurou o placar com Artur aos 26 minutos. Na segunda etapa Caboclo deu lugar a Nélio no intervalo, Genézio treinador do Santa Cruz botou o time para frente com Gazolina, Nélio, Giginho, Tércio e Barrica no ataque, deu muito certo o esquema ofensivo, Tércio empatou, depois Gidinho deu show marcando 3 gols seguidos, aos 40 Jair contra descontou para o Guarany encerrando em 4×2 a partida, detalhe que um bom público acompanhou esta partida que colocava o Santa como maior favorito ao título.

Santa Cruz F.C : Edson, Jair, Çitinho, Julio, Aloísio, Moacir, Gazlina, Caboclo (Nélio), Gidinho, Tércio e Barrica.
Guarany E.C : Gildo, Fabio, Cláudio, Aroldo, Ailton, Milton (Altino), Gildo II, Wilson, Artur, Eudócio (Adalberto) e Manoel.

A partida que valeu o título aconteceu e 14 de janeiro de 1957, pela última o Santa Cruz encarou o Bangu na partida pre-liminar de Santo Antônio  e Rio Branco que disputavam a Serie A, a partida contra o Bangu foi muito acirrada, o placar foi apertado vitória por apenas 2×1, Gidinho e Nélio marcaram os gols da vitória, o presidente Humberto Balbi que ficou mais de 16 anos a serviço do clube mesmo com a alegria do  título não iludia os torcedores e sócios, e já afirmava que mesmo conquistando o título da Série B o clube não tinha pretensões de disputar a Série A de 58 deixando a vaga para alguém com mais poder econômico, Genesio treinador estava feliz com o título e satisfeito mesmo com  o time rendendo a baixo do que podia segundo ele.

Santa Cruz F.C : Paulo (Édson), Aloísio, Litinho, Moacir, Zeli, Julio, Nélio, Caboclo, Giovani, Tercio e Barrica.
Bangu E.C : Rubens(Antônio), Pedro, Pedro Germano, Milton, Zaprogno, Reinaldo (Elozinho), Almir, Genovite, Clovis, Luiz Carlos e Adalberto.

A prova do título incontestável

A baixo a avaliação dos campeões nesta partida feita pelo Jornal Folha Capixaba.
Paulo – Não comprometeu em nenhum lance. Contundindo-se cedeu lugar para Edson que esteve bem melhor.
Aloísio – Confirmou as suas boas atuações dos jogos anteriores. Excelente marcador e muito espírito de luta.
Litinho – Desempenhou bem a missão.
Moacir – Foi um grande elemento em campo. Folego e categoria s serviço da equipe. Esteve incansável durante o tempo.
Julinho – Só na etapa final conseguiu firmar-se no terreno, constituindo-se então numa das figuras principais da equipe santa cruzense.
Nélio –  O elemento lutador de sempre, marcando o gol que garantiu a vitória santa cruzense.
Geovani – Não esteve bem o meia direita do clube de Santa Lúcia. Além de estar numa noite infeliz foi expulso de campo.
Gidinho – O melhor jogador da cancha, dominando sempre o seu marcador. Conquistou o 1º gol batendo toda a defesa banguense.
Tercio – Outro grande elemento. Embora veterano na equipe, nota-se o seu esforço, sua qualidade.
Barrica –  Apenas esforçado. Perdeu a oportunidade de conquistar  o terceiro tento da noite.
pelo brilhante feito o Santa Cruz a diretoria do clube resolveu que a festa se prolongue até amanhã. Assim sendo na parte da tarde a sede do querido suburbano, haverá uma grandiosa festa, com bebidas e etc, e culminará com um grandioso baile à noite.

Mais tarde com decorrer da competição o Santa Cruz foi para a final contra o Atlético de Aribiri Vila Velha, na melhor de três deu o Atlético que pode ser visto nesta matéria do Jornal Folha Capixaba de 1957.

Dias depois as duas equipes voltariam a se enfrentar valendo troféu, desta vez a pugna foi válida pela Taça Dilio Penedo em comemoração aos 14 anos de fundação do Atlético, a partida correu no 3º Batalhão de Caçadores em Vila Velha e com gol de Tunico que havia substituído Gidinho o Santa venceu e se sentiu vingado. O Santa Cruz foi a campo com Edson, Luiz. Moacir, Caboco, Jorge, Julinho, Nélio (Geovani), Tercio, Tunico, Gazolina (Betinho) e Barrica.Mais tarde o Santa Cruz enfrentou o Santo Antônio, forte esquadrão da primeira divisão, o Santo Antônio havia prometido uma pugna com o Santa Cruz e cumpriu os enfrentando no Estádio Governador Bley, Arli Silva auxiliado por Benedito Vieira e Ermenegildo Gave dirigiram a partida. O Santa Cruz recebeu a renda de Cr$ 4.540,00 pelo amistoso entre por Rubens Gomes dirigente antonino que foi homenageado com seu nome no Estádio do Santo Antônio anos depois.
O Santo Antônio foi a campo com Etiene., Tião, Zé Português, Leitão, Nélio, Smate, Carlços Alberto, Antîo Português, Zé Carlos, Zezé e Vasconcelos (Alcir).
Já o Santa Cruz foi a campo com Edson, Caboco, Jorge, Julinho, Tércio, Moacir (Aluizio), Joaes, Geovani (Gidinho), Lecinho (Barrica) e Castelo (Nélio).

Com o passar dos anos e o crescimento urbano os campos de futebol espalhados pela capital foram diminuindo em com isso os times também, o Santa Cruz acabou perdendo espaço no futebol e nas décadas seguintes as que teve sucesso parou de disputar as competições que antes jogava, muitos time foram extintos nesse período pós anos 60 no Espírito Santo.
Até hoje o Campo do Santa Cruz existe, localizado no Bairro Santa Lúcia atualmente pertence a União devido uma dívida por não pagamento de 650 mil entre 2004 e 2009, referentes a taxa de Marinha, com isso a Superintendência de Patrimônio da União no Espírito Santo (SPU-ES) se apropriou do local.

A Prefeitura de Vitória interviu na ação judicial em favor do Santa Cruz Futebol Clube, como assistente na reintegração de posse, impetrada pela a União. O processo iniciou em abril de 2015 mas não tem prazo para a decisão com isso cerca de 150 crianças ficam sem ter onde pois o Campo do Santa Cruz é utilizado pela escolinha do Santa Cruz e do  CTCE (Centro de Treinamento Cosme Eduardo, ex-jogador e treinador capixaba).


Uniformes

Área de campo de futebol pegou fogo, em Vitória (Foto: Dennis Adam/ Internauta)
Em 2015 os moradores do bairro tiveram um grande susto, um incêndio tomou conta o seco gramado do Campo. Foi controlado sem feridos ou mais problemas.

Abraço simbólico dos moradores de Santa Lúcia no Campo do Santa Cruz em 2014, revoltados e preocupados em perder a única área de lazer do Bairro. 

Fontes:
https://memoriafutebolcapixaba.blogspot.com.br 

Comercial de Muqui

Sport Club Commercial de Muqui

Nome: Sport Club Commercial
Local : Muqui-ES
Fundação: 30 de outubro de 1924
Estádio : Campo Entre Morros e Estádio de São Francisco
Títulos : Campeão Sulino 1931 e Bi-campeão de Muqui 1931 e 1933

A equipe do Commercial não teve muito tempo de duração, mas no curto tempo de vida agregou a história do futebol capixaba, conquistou títulos e escreveu seu nome nas páginas da história do futebol do Espírito Santo.
Muqui ainda era conhecido como São João de Muqui quando surgiu o alvinegro muquiense. A equipe possuiu 2 campos, o 1º chamado Campo entre Morros, depois Estádio Praça de Esportes São Francisco no mesmo local onde hoje se encontra o Estádio Municipal João Vieira Fraga.Em 1930 o Commercial conquistou o vice campeonato do 1º Campeonato Sulino da história perdendo para o Cachoeiro Futebol Clube na final.
Jogadores do Commercial campeão Sulino de 1931
Segundo relatos foi em Muqui onde nasceu a primeira Liga Municipal de futebol reconhecida no estado, isto em 1931, e o primeiro campeão é justamente o Commercial que goleou o Nacional por 3×0 no mês de maio conquistando o troféu de campeão da Liga Esportiva Muquiense. No mesmo ano conquistou o Campeonato Sulina.
Em 14 de agosto o Commercial foi até Cachoeiro de Itapemirim para uma partida histórica contra o Estrela do Norte, a primeira partida noturna do estado do Espírito Santo jogada no Estádio Mário Monteiro o Sumaré que terminou com vitória dos donos da casa.
O grande time do Commercial

Em 1933 e o Commercial sagrou-se Bi-campeão da Liga Muquiense contra o Nacional novamente. Pena que em 1935 ambas equipes foram extintas.

O primeiro grande rival do Commercial era o Muquyense Football Club fundado  em 1919 provavelmente em agosto. A rivalidade durou nos anos 20 entre 1925 e 1930, quando o Muquyense desfez o time. Mas o Commercial não ficou órfão de rivais, logo depois veio o Nacional Club Muquy fundado em 1929, as equipes se enfrentaram diversas vezes por competições organizadas pela  Liga Muquiense, Campeonato Sulino e pela Associação Sulina de Esportes Atléticos (ASEA) que era uma liga a Liga Sportiva Espírito Santense. Eram rivais tão ligados que acabaram extintos praticamente juntos no ano de 1935.

Os campeões muquienses em 1931
Estádio da Praça de Esportes São Francisco em 1931.
Commercial ano de sua fundação em 1924
Commercial em 1927, esta equipe cedeu jogadores até para a seleção capixaba disputar o Brasileiro de Seleções 

 

Fontes:
https://memoriafutebolcapixaba.blogspot.com.br/ 

Floriano de Vitória-ES

Floriano Futebol Clube

O Floriano Futebol Clube foi um clube brasileiro de futebol já extinto, da cidade de Vitória.
Disputou sua primeira competição oficial em 1919, no Campeonato de Vitória. Em 1926, conquista a competição, ainda chamada de Taça Cidade de Vitória, se tornando campeão capixaba.
Nessa época, o campeonato era apenas na capital Vitória.

Fontes:
memoriafutebolcapixaba.blogspot.com.br
www.colecaodeclubes.com.br 

Moscoso Football Club – Vitória (ES): Fundado em 1914

Nome : Moscoso Football Club
Local : Vitória/ES
Data : 12 de outubro de 1914

Moscoso está na história do futebol capixaba não pela conquista de títulos, mas sim por ser ao lado de Vitória, América, Rio Branco e Barroso clubes fundadores da Liga Sportiva Espírito Santense (L.S.E.S) em 1917.
O clube dividia suas atenções além do futebol, esportes atléticos, Basquete, Remo e Futebol de Salão entre outros.
Pouco se tem de material sobre a equipe que reunia seus sócios na Rua Francisco Araujo número 28, o clube Moscoso era local de encontros da aristocracia capixaba para eventos como bailes e reuniões, certeza é de que suas cores eram rubro negras e disputou o estadual de 1917 até  década de 30 , década onde modificou seu nome para Associação Moscoso de Esportes se tornando alvirrubro. Sabemos também de uma enorme rivalidade com o Tiradentes Football Club da Vila Rubim de Vitória…O clube foi fundado entre outros motivos o Vitória F.C que não aceitava negros e pobres, o Moscoso não tinha este preconceito, aceitava “Gregos e Troianos”. O clube teve um campo ao lado da Igreja de Jucutuquara mas não se sabem o nome nem a data de inauguração do mesmo.

Em  17 de julho de 1921 foi encontrado o seguinte registro no Campo do Stand antigo campo do Vitória. O jornal resume a partida da seguinte forma:

“A saída coube ao Moscoso que logo entra a atacar o campo inimigo, morrendo o ataque nos pés de Luiz, mantendo-se o jogo no meio de campo, com investidas seguras de parte a parte. Num desse avanços a linha do Vitória vai até perto do posto de Edgar. Elnisio comete um hands na área perigosa, marcando o juiz, muito acertadamente, um pênalti kick, que batido por Costancio capitão do Vitória ocasionou o 1º ponto do Vitória.
Saem novamente os rubro negros, dez minutos depois do feito de Costancio, Argeu capitão do Moscoso, recebe um passe da direita e marca o único ponto para suas cores, empatando a peleja. Sempre bem equilibrado, o jogo terminou  o primeiro tempo com o resultado :

Vitória    ___ 1
Moscoso ___ 1

Chamadas as turmas novamente a campo, o Vitória como quem está disposto mesmo a vencer começa logo a dominar visivelmente o seu forte antagonista, cujos dianteiros, só de escapadas, conseguiam se aproximar do goal guardado por Malisek.
A linha de frente do Vitória consegue neste tempo mais dois pontos feitos por Ivan e Pedro, continuando sempre a bombardear ao posto de Edgar, terminando o jogo com derrota do Moscoso por 3×1.
Como juiz atuou o Sr. Amaro Bezerra, do América F.C que agiu a comento geral.
Escalação do Vitória : Malizek, Luiz, Luciano, Hylson, Cezar, Chipon, Dário, Adnet, Costancio, Pedro e Ivan

Escalação do  Moscoso : Edgar, Elnisio, Zixi, Jão mAchado, João Cruz, J. Gabrielli, Chico, Nenê, Eduardo Duca e Argeu

Dentro de campo o Moscoso não conquistou estadual ficando apenas em conquistas menores de torneios e troféus amistosos.
Um registro de  vitória muito importante do Moscoso foi diante do poderoso América da Vila Rubim primeiro campeão capixaba. Argeu abriu o placar para o Moscoso, antes do intervalo o Moscoso fez mais um. No 2º tempo Argeu seguiu sendo o grande destaque do Moscoso e fez 3×0, Mirabeua marcou contra o 4º gol do Moscoso, Edgard no fim da partida descontou para o América de pênalti. O Moscoso goleava por 4×1 o primeiro campeão capixaba. Partida do ano de 1919 em 05 de maio.
Moscoso : Edgard, Cruz, Zizi, Aloysio, Argeu, Hermílio, Doceirrinho, nenê, Tostes, Duncan e Alvim.

América : Ayrton, Mirabeau, Lendey, Tito, Bezerra, Homero, Adroaldo, Clivis, Semprime, Rani e Getulio.

Em 28 de abril de 1935 o Moscoso enfrentava o Fluminense Futebol Clube de Vitória em um amistoso no Campo do Capichaba F.C, a partida estava empata em 1×1 com Antenor chutando forte da entrada da área para o Moscoso, o Fluminense havia empatado de penal, minutos depois do empate a partida foi encerrada sem vencedor por um motivo muito peculiar…a única bola da partida furou.

O Moscoso costumava ir muito a Serra cidade vizinha de Vitória disputar partidas amistosas. Em uma delas nos anos 30 foi encarar o Serra Futebol Clube o mesmo que foi campeão capixaba várias vezes no começo dos anos 2000 quando ainda era apenas do futebol amador.

Jornal de 21 de maio de 1935
“Será que o Serra F.C ainda tem vontade de jogar com o Moscoso?
Achamos que não, om esta já é a quarta vez que o alvi-rubro joga naquela cidade e não trouxe de lá uma só derrota, portanto esta patente que qualquer tentativa de desforra será inútil, pois a melhor oportunidade que o Serra teve para vencer o Moscoso foi ontem, porque o alvi rubro estava completamente “furado”, mas mesmo assim os “machucados” empregaram-se a fundo e…abafaram a banca.
O quadro serrano jogou muito, mas o triangulo do Moscoso, mesmo jogando com Augusto contundido, descontrolou completamente o quadro local.

Os  melhores homens em campo
No quadro serrano salientaram-se dois homens : Dorly que embora não “desliza” tanto como diziam os adeptos do Serra, é um bom elemento e a ele devem os locais não ser só o score maior e Irineu que cavou muitos. Os demais todos esforçados pouco produziram.
Os auvi-rubros, desde o arqueiro até Itagildo todos jogaram bem,merecendo no entanto classificação especial, o arqueiro Augusto e Eloy.
Bahianinho, distribuiu satisfatoriamente e Dadá não produziu o sei jogo costumeiro. Necessita deixar a mania de driblings, E. de Waldo formou com Cleres uma ala perigosíssima. Itagildo, mesmo não estando bem controlado com a luinha agiu em contento.

Os gols
Aos 5 minutos de jogo o ponta direita do Serra aproveita falha de Chamadinha e marco de modo indeffensavel o 1º turno da tarde.
Os ataques revesam-se. Bahianinho de posse da pelota entrega a Dadá que finta Dorly e passa a E. de Waldo e esste a Cleres que centra. A bola vem aos pés de Eloy que escapa em direcção ao goal e quando ia arremessar é “calçado” por um dos bkas locaes dentro da área. O juiz marca penalidade que batida por Dadá empata a partida. Quando faltavam 20 minutos para o terminio do jogo um jogador local commette hands que batido por Augusto desempata a partida.
Mais alguns lances movimentados termina a contenda com resultado seguinte : Associação Moscoso de Esportes 2 x Serra F.C 1.
Arbitraram a partida respectivamente no 1º e 2º tempo o Sr Clovis MIqguel e Gessé que agiram a contento.
No jogo secundário não houve vencidos nem vencedores.”
Relatado originalmente como no jornal  Diário da Manhã.

Curioso é quem em abril do mesmo ano o Moscoso se meteu em uma grande confusão na mesma cidade, em partia contra outro clube serrano o XII de Outubro , o Moscoso abandonou o gramado após ter uma penalidade contra sua meta. A confusão toda pode ser lida no jornal daquele dia 07 de abril de 1935.

FONTE: Blog Memória do Futebol Capixaba (https://memoriafutebolcapixaba.blogspot.com.br