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Olaria Esporte Clube – Humaitá (AM): disputou o Estadual de 1980

O Olaria Esporte Clube foi uma agremiação do município do Humaitá, localizado no Interior do estado do Amazonas fica a 675 km da capital (Manaus). A sua população é 57.105 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2021.

O “Tricolor Humaitaense” foi Fundado no sábado, do dia 07 de Maio de 1977, por um grupo de desportistas liderados por Ivalmir Cruz de Araújo. A sua Sede ficava situado na Rua Treze de Maio, nº 166, no Centro de Humaitá. A equipe mandava os jogos no Estádio Frederico Monteiro ‘Madeirão’ (atual: Estádio Municipal Arlindo Braz da Silva), em Humaitá/AM.

Após o imbróglio da desistência do Grêmio Esportivo Humaitá e as idas e vindas do Olaria, (matéria detalhada na postagem anterior que conta, toda essa confusão), o clube iniciou a sua preparação para disputar o Campeonato Amazonense da 1ª Divisão de 1980.

Nela, contou pela 1ª vez com duas equipes do interior do estado jogando na esfera profissional: o Olaria Esporte Clube e o Penarol Atlético Clube, de Itacoatiara.

Sob a presidência do Sr. Áureo Cid Botelho (funcionário do DER-AM e desportista conhecido do público manauara, e já tinha sido presidente da A.A. Rodoviária do Amazonas), o Olaria foi o representante do município de Humaitá.

Contratação de Carlos Xepa não vingou 

O 1º reforço seria o goleiro Carlos Xepa (dono do passe), que em 1979, defendeu as cores do Fast Club. Tudo ficou acertado entre o jogador e os dirigentes do Olaria, que foram consultados por telefone, Xepa era funcionário do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e a sua transferência para o município de Humaitá já estava sendo providenciada. No entanto, como as negociações não avançaram, o clube desistiu de contratar o arqueiro.

Treinador: entre dois candidatos, foi definido o terceiro nome

Em relação a definição de quem seria o treinador, o presidente Áureo Cid Botelho estava entre dois nomes: Edmilson Oliveira, que trabalharam juntos quando o dirigente foi o presidente no título inédito da A.A. Rodoviária do Amazonas, do Campeonato Amazonense de 1973. Na época, o treinador montou uma equipe boa, bonita e barata, surpreendendo os grandes do estado.          

Se Edmilson Oliveira não aceitar a proposta, a outra opção seria Paulo Santos (trabalhava na direção técnica do Café Manacapuru), ex-jogador do São Raimundo/AM e América/AM, que estava apalavrado com o Grêmio Esportivo de Humaitá, que acabou desistindo.

Menos de 24 horas, o ex-jogador Edson Marques, que defendeu várias equipes amazonenses, ganhou força e assumiu o comando técnico, uma vez que estava radicado em Humaitá, e, ganhou o apoio dos presidentes da Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA), Sr. Zadir Araujo da Silva e Áureo Cid Botelho, do Olaria Esporte Clube. Posteriormente, o clube contratou Abelson Camillo, ex-jogador do Rio Negro, para formar uma dupla com Edson Marques, para ambos comandar o Olaria no Estadual de 1980.

Você sabia?

O 1º jogo, como um clube profissional, aconteceu no domingo, às 16 horas, do dia 11 de Maio de 1980, o Olaria Esporte Clube empatou em 1 a 1, com o Luzitania Futebol Clube, vice-campeão do Campeonato Amadora do Amazonas de 1980, no Estádio Frederico Monteiro, o Madeirão, em Humaitá. O resultado pode ser considerado injusto, afinal, o Olaria dominou a peleja e ainda acertou seis bolas no travessão do excelente goleiro Cleudo. E quando a bola não parou no travessão ou nas defesas do arqueiro, o zagueiro Manuel salvou um gol acerto.

Gol bizarro!

O primeiro tempo terminou com vantagem para o Luzitania. O gol saiu aos 35 minutos. Num lançamento longo, Capoeira perdeu para Carlinhos, ponta veloz, e Dilton saiu para tentar interceptar, mas acabou se chocando com os dois jogadores. A bola espirrou e entrou no fundo das redes lentamente.

Na etapa final, o Olaria pressionou o tempo todo em busca do empate. Após muito atacar, o time humaitaense chegou à igualdade. Aos 25 minutos, Galvão soltou um foguete de fora da área. A bola resvalou no travessão e morreu no fundo do barbante. Insatisfeito com o gol, Manuel Cordeiro foi expulso pelo árbitro.

OLARIA E.C. (AM)  1          x          1          LUZITANIA F.C. (AM)

LOCALEstádio Frederico Monteiro, o Madeirão, em Humaitá/AM
CARÁTERAmistoso Estadual
DATADomingo, do dia 11 de Maio de 1980
HORÁRIO16 horas (De Brasília)
PÚBLICO E RENDANão divulgados
ÁRBITROVenceslau Vicente de Farias (FAF)
AUXILIARESÁureo Gilberto Scudelere (FAF) e Marcos Reinaldo da Silva (FAF)
OLARIADilton; Capoeira (Pelado), Burton, Mauro Galvão e Nonato; Theo, Flavio Vaz e Zeba; Gedeon (Chocolate), Costa e Renatinho. Técnico: Edson Marques e Abelson Camillo
LUZITANIACleudo; Moacir, Armando, Manuel e Francisco; Valdir (Barbosa), Manuel Cordeiro e Vavá (Luís); Antova, Flávio e Carlinos.
PRELIMINARCSSH  6  X  0  Rio Madeira
GOLSCarlinhos aos 35 minutos (Luzitania), no 1º Tempo. Mauro Galvão aos 25 minutos (Olaria), no 2º Tempo.

Debutante no Estadual, o Olaria terminou num honroso 7º lugar

No Campeonato Amazonense da 1ª Divisão de 1980, contou com a participação de nove clubes, distribuído em duas chaves: o Olaria Esporte Clube ficou no Grupo A, com quatro equipes: Rio Negro, Sul América e Libermorro. O Grupo B, reuniu cinco clubes: Nacional, América, Fast Clube, Peñarol (Itacoatiara) e São Raimundo.

No 1º Turno, o Olaria ficou na 3ª posição com seis pontos em oito jogos (todos foram disputados em Humaitá): três vitórias e cinco derrotas; marcando nove gols, sofrendo 21 e um saldo negativo de 12.

Primeiro Turno

DATARESULTADOS 
Domingo, 1º de JunhoOlaria2X5Sul América
Domingo, 08 de JunhoOlaria0X2Libermorro
Domingo, 15 de JunhoOlaria1X0América
Domingo, 22 de JunhoOlaria0X3Nacional
Domingo, 29 de JunhoOlaria2X1São Raimundo
Domingo, 13 de JulhoOlaria1X3Peñarol
4ª-feira, 16 de JulhoOlaria3X2Fast Clube
Domingo, 20 de JulhoOlaria0X5Rio Negro

O 2º Turno, as chaves foram alteradas: Grupo A, com quatro equipes: Nacional, América, Peñarol (Itacoatiara) e São Raimundo. O Grupo B, com cinco clubes: Olaria (Humaitá), Fast Clube, Rio Negro, Sul América e Libermorro.

No 2º Turno, o Olaria ficou em 4ºª lugar com cinco pontos em sete jogos: uma vitória, três empates e três derrotas; marcando cinco gols, sofrendo 11 e um saldo negativo de seis.

Segundo Turno

DATARESULTADOS 
Domingo, 17 de AgostoOlaria2X1América
Domingo, 24 de AgostoOlaria1X1Nacional
Domingo, 31 de AgostoOlaria0X1Sul América
Domingo, 07 de SetembroOlaria0X3Rio Negro
Domingo, 14 de SetembroPeñarol4X1Olaria
Domingo, 21 de SetembroOlaria0X0Fast Clube
4ª-feira, 1º de OutubroOlaria1X1São Raimundo
Jogo CanceladoOlariaXLibermorro

Terceiro Turno

DATARESULTADOS 
3ª-feira, 21 de OutubroRio Negro5X0Olaria
5ª-feira, 23 de OutubroNacional1X0Olaria
Domingo, 26 de OutubroFast Clube3X1Olaria
Sábado, 1º de NovembroPeñarol6X1Olaria
Domingo, 09 de NovembroAmérica1X1Olaria
Jogo CanceladoSul AméricaXOlaria

O 3º Turno, as chaves foram novamente modificadas: Grupo A, com três equipes: Fast Clube, Sul América e América. O Grupo B, com quatro clubes: Nacional, Rio Negro, Peñarol (Itacoatiara) e Olaria (Humaitá).

No 3º Turno, o Olaria ficou em 4ºª lugar com um ponto em cinco jogos: um empate e quatro derrotas; marcando três gols, sofrendo 16 e um saldo negativo de 13.

Dentre as nove equipes participantes, o Olaria Esporte Clube, do Humaitá terminou na 7ª colocação no geral: 12 pontos em 20 jogos: quatro vitórias, quatro empates e 12 derrotas; marcando 17 gols, sofrendo 48 e um saldo negativo de 31.

Time base de 1980: Dilton (Cabelo ou Nelson); Capoeira (Pelado), Burton (João), Mauro Galvão (Dom Juan) e Nonato (Alexandre); Theo (Borracha), Flavio Vaz (Dudu) e Zeba (Aderbal); Gedeon (Chocolate), Costa (Edson Marques) e Renatinho. Técnico: Edson Marques e Abelson Camillo

Olaria desiste de jogar o Estadual de 1981

Após o final do Estadual, o Olaria Esporte Clube saiu desgastado fisicamente, financeiramente e mentalmente. A viagem do time para a capital, na ida e na volta dava um deslocamento absurdo de 1.350 km. Essa questão logística, gerou um desgaste enorme, o que comprometeu o desempenho físico nos jogos.

Os entraves políticos, também foi outro fator que minou o clube. Esses foram um dos principais problemas que fizeram a diretoria do Olaria comunicar que estava se afastando de disputar o Estadual de 1981.

Para piorar o clube acabou fechando às portas, deixando o município de Humaitá, sem nenhum representante na esfera profissional no Estadual do Amazonas por muitas décadas.

FONTES: Esporte Espetacular – Jornal do Commercio (AM)

Grêmio Esportivo de Humaitá – Humaitá (AM): poderia ter disputado o Estadual de 1980, mas…

O Grêmio Esportivo de Humaitá é uma agremiação do município do Humaitá, localizado no Interior do estado do Amazonas fica a 675 km da capital (Manaus). A sua população é 57.105 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2021.

O “Leão da Serpa” foi Fundado na sexta-feira, do dia 05 de Maio de 1972, tem a sua Sede social, localizada na Rua Marechal Deodoro, nº 2.237, no Centro de Humaitá/AM. As suas cores: preto, branco, vermelho e azul.

Com a criação da Rodovia Transamazônica, B-319 – AM (atual: BR-230), a única ligação terrestre sul do interior do Amazonas e a capital Manaus, motivou que a Federação Amazonense de Futebol (FAF), a convidar duas equipes do interior do estado: Humaitá e Itacoatiara.  

Dessa forma, para definir o seu representante, a Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA), sob a presidência do Sr. Zadir Araujo da Silva, organizou um Torneio Seletivo D. Miguel D’Aversa para definir o representante do II Intermunicipal, promovido pela FAF (Federação Amazonense de Futebol). Cinco equipes disputaram o certame:

Atlético Rio Negro Clube;

CSSH (Clube dos Subtenentes e Sargentos de Humaitá);

Grêmio Esportivo de Humaitá;

Mader Esporte Clube;

Olaria Esporte Clube.

O Torneio Seletivo D. Miguel D’Aversa teve início no Domingo, do dia 02 de Março de 1980, com Mader Esporte Clube e Olaria que empataram sem gols. Na outra partida, o Grêmio venceu o CSSH por 3 a 2. Os gols foram assinalados por Zé Costa, duas vezes; e Chocolate para o Grêmio; enquanto Val e Paulo para o CSSH.

Ao final da última rodada (no dia 06 de abril de 1980), o Grêmio Esportivo de Humaitá venceu os quatro jogos, somando 8 pontos, assegurando dentro de campo a vaga. Em 2º lugar, ficaram o Mader Esporte Clube e Olaria, com 4 pontos; na 3ª colocação, o Rio Negro com 3 pontos; e na 4ª e última posição, o CSSH com apenas 2 pontos.

O Torneio Seletivo D. Miguel D’Aversa apresentou um total de 10 jogos, com 29 gols, uma média de 2,9 gols por partida. O ataque mais positivo ficou com o Grêmio Esportivo de Humaitá que marcou nove gols; e também teve a devesa menos vazada, ao lado do Olaria, com quatro gols sofridos.

Tudo caminhava bem, com o presidente da Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA), Zadir Araujo da Silva, elogiando que o Grêmio Esportivo de Humaitá ingressaria na esfera profissional, para disputar o Campeonato Amazonense da 1ª Divisão de 1980, em condições de fazer um belo papel.

O presidente do Grêmio Esportivo de Humaitá, o Sr. Evandro Gomes Pereira, tinha definido até o treinador: Paulo Santos, ex-jogador do São Raimundo/AM e América/AM.

Porém, na terça-feira, do dia 15 de Abril de 1980, o Jornal do Commercio (AM), noticiou a “bomba”! O Grêmio Esportivo de Humaitá não seria mais o representante do município, mas sim o Olaria Esporte Clube, vice-campeão do torneio.

A desistência do Grêmio Esportivo de Humaitá

A mudança repentina foi por questões quase puramente políticas, por pouco Humaitá, não deixou de ter seu representante no Campeonato Amazonense de 1980.  

Foi necessário até a interferência do prefeito-interventor (vice-prefeito e assumiu no lugar do prefeito João Batista Teodoro Alves Filho), Áureo Cid Botelho (PDS – Partido Democrático Social. Seu mandato foi de 22 de maio de 1980 a 31 de janeiro de 1983), que também era o presidente do Olaria Esporte Clube antes de assumir a prefeitura.

Em Manaus, durante a reunião presidida por Zadir Araujo da Silva (presidente da Liga Humaitaense de Desportos Atlético), quando o emissário da FAF (Federação Amazonense de Futebol), Antonio Prudente Costa fez um relato completo que seria necessário e as obrigações que adivinham com a profissionalização do clube amador da LHDA.

No entanto, presidente do Grêmio Esportivo de Humaitá, Evandro Gomes Pereira, ao ficar ciente dos custos, declinou da vaga, alegando inúmeros compromissos que teria com a profissionalização. 

O Olaria assume a vaga, após idas e vindas

Com isso, o representante do Olaria Esporte Clube, Ivalmir Cruz de Araújo, comunicou o interesse em ficar com a vaga deixada pelo Grêmio, desde que, recebesse o apoio da Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA), que, de pronto, ressaltou apoio imediato.

Alguns problemas foram debatidos, como alojamento, alimentação e o transporte da equipe que fosse jogar em Humaitá! Os dois primeiros devidamente equacionados.

Em relação ao transporte, a questão foi definida pelo prefeito-interventor, Áureo Cid Botelho, que prometeu que a prefeitura iria bancar os custos, entendendo que o futebol seria outra grande opção de lazer para o povo humaitaense.

Quando tudo parecia resolvido, logo após o jogo entre Rio Negro x Atlético Mineiro, da mineração de Igarapé Preto, quando se encontrava na Sede da Liga tomando as últimas providências para a reunião com o emissão da FAF, o presidente Zadir Araujo da Silva foi surpreendido com a chegada do representante do Olaria Esporte Clube, Ivalmir Cruz de Araújo, informando que a agremiação tinha desistido por decisão do seu pai, Manuel Mamede (engenheiro do Departamento de Estrada e Rodagem), presidente do clube.

Tal decisão gerou um enorme mal-estar, chegando ao ponto de o presidente da LHDA, Zadir Araujo da Silva ter ameaçado renunciar ao cargo. A partir daí, após ouvir várias ponderações, os problemas que causaram a desistência, foram resolvidos, graças ao empenho do prefeito de Humaitá, Áureo Cid Botelho, que prometeu ajudar o clube, entre outras coisas, na recuperação do gramado e as dependências do Estádio Frederico Monteiro “Madeirão”.

Termina a temporada com o título Citadino de 1980

Após a desistência na esfera profissional, o Grêmio Esportivo de Humaitá voltou as suas atenções para o Campeonato Citadino Humaitaense de 1980, organizado pela Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA).

Após lutar ponto a ponto com o Mader Esporte Clube pela liderança do Primeiro Turno, as duas equipes se enfrentaram na tarde de domingo, do dia 12 de outubro de 1980, a fim de definir o grande campeão.

E o Grêmio Esportivo de Humaitá goleou o Mader Esporte Clube por 4 a 1, ficando com o título do 1º Turno do Campeonato Citadino daquele ano. Os gols foram assinalados por Robertinho (destaque e revelação), três vezes; e Pregueta para o Grêmio; enquanto Noberto fez o tento de honra do Mader Esporte Clube.

No Segundo turno, apenas quatro equipes seguiram na busca pelo título máximo do município: Grêmio Esportivo de Humaitá, Mader Esporte Clube, Lanterna Esporte Clube e Estrela do Norte Esporte Clube

GRÊMIO ESPORTIVO DE HUMAITÁ (AM)      4          X         1          MADER ESPORTE CLUBE (AM)

LOCALEstádio Frederico Monteiro “Madeirão”, em Humaitá (AM)
CARÁTERFinal do 1º Turno do Campeonato Humaitaense de 1980
DATADomingo, do dia 12 de outubro de 1980
PÚBLICOCerca de 600 pagantes
RENDACr$ 8.470,00 (oito mil, quatrocentos e setenta cruzeiros)
ÁRBITROWenceslau Vicente de Farias (LHDA)
CARTÕES AMARELOSPregueta (Grêmio); Luiz Carlos e Eduardo (Mader Esporte Clube)
G.E. HUMAITÁPinto; Manoel, Nilsinho, Adalmir e Carlinhos; Ricardo, Pregueta e Merica; Robertinho, Edson e Bide (Nego).
MADER E.C.Luiz Carlos; Idealmir, João, Valdemar e Eduardo; José, Vinicius e Evani; Severino, Noberto e Amilton.
GOLSRobertinho aos 20 e 28 minutos (Grêmio); Noberto aos 43 minutos (Mader Esporte Clube), no 1º Tempo. Pregueta aos 4 minutos (Grêmio); Robertinho aos 6 minutos (Grêmio), no 2º Tempo.

FONTE: Jornal do Commercio (AM)

Taça Amazonas de 1972: resultados e números, que resultou no Bicampeonato do Fast Clube!!

A 5ª edição da Taça Amazonas de 1972, organizado Federação Amazonense de Futebol (FAF), teve início no domingo, do dia 09 de Julho e terminou na quinta-feira, do dia 24 de agosto de 1972.

Ao todo foram marcados 42 gols em 15 jogos, o que deu uma média de 2,8 gols por partida.

Por decisão do Conselho Arbitral, América Futebol Clube e Sul América Esporte Clube não disputaram o torneio. Com isso, participaram seis equipes, todos da cidade de Manaus:

Associação Atlética Rodoviária;

Atlético Rio Negro;

Nacional Fast Club;

Nacional Futebol Clube;

Olímpico Clube;

São Raimundo Esporte Clube.

Fast Club fatura o Bi

Como o Campeonato Estadual foi realizado no primeiro semestre, a Taça Amazonas foi realizado para preencher a lacuna do segundo semestre do futebol no estado.

Campeão da Taça Amazonas de 1971, o Fast Club acabou conquistando, de forma invicta, o bicampeonato. No decorrer da competição, o Nacional, campeão amazonense de 1972, que vinha afirmando que não daria tanta importância ao torneio, acabou sendo indicado como representante amazonense no Campeonato Brasileiro de Clubes e assim, jogou com os reservas.

A Taça ficou paralisada por uma semana, de 1º a 9 de agosto, para a Federação realizar uma partida da Seleção Amazonense contra a Seleção Olímpica do Brasil, antes de embarcar para os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique.

Enquanto era um momento misto para o Nacional, que estava em excursão por Roraima, ele voltou para Manaus e foi disputar os jogos da Taça enquanto os campeões foram focar no Campeonato Nacional de Clubes.

O amistoso realizado no dia 6 de setembro de 1972 entre Seleção do Amazonas e Seleção Olímpica do Brasil terminou com a vitoria dos donos da casa. Na preliminar, Olímpico e Rodoviária, jogaram pela Taça Amazonas. O resultado foi:

6 de setembro de 1972 – Sel. do Amazonas 1×0 Sel. Olímpica do Brasil – Estádio Vivaldo Lima – Renda: Cr$ 81.629,00 – Público: 16.253 pagantes.

Sem disputar o torneio, a disputa terminou entre Fast Clube e São Raimundo. O jogo entre os dois foi o último do torneio, e, antes do jogo que poderia garantir o desempate, o elenco do São Raimundo foi a um centro espírita para que seu time encontrasse tranquilidade para enfrentar o jogo. Não funcionou e o Fast Club venceu, sem nenhuma derrota, e se tornou bicampeão do torneio.

Abaixo as 15 partidas realizadas na Taça Amazonas de 1972:

1ª Rodada:

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
09/07/1972Olímpico2X2São RaimundoParque AmazonenseCr$ 2.433,00429
12/07/1972Fast Clube2X0Rio NegroVivaldo LimaCr$ 8.722,002.121
16/07/1972Nacional3X1RodoviáriaVivaldo LimaCr$ 10.665,00Não divulgado

2ª Rodada:                               

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
19/07/1972São Raimundo4X3Rio NegroIsmael BenignoCr$ 3.474,001.193
23/07/1972Fast Clube2X1RodoviáriaParque AmazonenseCr$ 7.081,002.086
26/07/1972Nacional1X0OlímpicoIsmael BenignoCr$ 9.365,002.759

3ª Rodada:

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
30/07/1972Rio Negro2X1RodoviáriaParque AmazonenseCr$ 3.702,001.117
06/08/1972Olímpico2X1RodoviáriaVivaldo LimaCr$ 81.629,0016.253 *
09/08/1972São Raimundo3X1NacionalIsmael BenignoCr$ 8.107,002.581

* Preliminar do amistoso Seleção do Amazonas x Seleção Olímpica do Brasil

4ª Rodada:

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
13/08/1972Fast Clube3X3OlímpicoVivaldo LimaCr$ 50.951,0012.957
13/08/1972Rio Negro1X0NacionalVivaldo LimaCr$ 50.951,0012.957

5ª Rodada:

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
17/08/1972Olímpico1X0Rio NegroIsmael BenignoCr$ 6.038,00Não divulgado

4 e 5ª Rodada (atrasada):

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
20/08/1972São Raimundo0X0RodoviáriaVivaldo LimaCr$ 53.716,0013.427
20/08/1972Fast Club1X1NacionalVivaldo LimaCr$ 53.716,0013.427

3ª Rodada (atrasada):

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
24/08/1972Fast Clube1X0São RaimundoIsmael BenignoCr$ 18.358,002.746

CLASSIFICAÇÃO FINAL

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Fast Clube85320954
São Raimundo65221972
Olímpico65221871
Nacional55212660
Rio Negro4520368-2
Rodoviária1501449-5

FAST CLUBE (AM)                       1          X         0          SÃO RAIMUNDO E.C. (AM)

LOCALEstádio Ismael Benigno, “da Colina“, bairro São Raimundo, em Manaus (AM)
CARÁTERDecisão da Taça Amazonas de 1972
DATAQuinta-feira, do dia 24 de Agosto de 1972
HORÁRIO19 horas (de Brasília)
PÚBLICO2.746 pagantes
RENDACr$ 18.358,00
ÁRBITROJúlio Cezar (FAF)
AUXILIARESManuel Luís Bastos (FAF) e Antonio Pereira (FAF)
FAST CLUBEMarialvo; Antonio Piola, Casemiro, Zequinha Piola e Pompeu; Zezinho e Holanda; Mano (Paulo), Jorge Cuíca, Nilson e Ivo (Barrote). Técnico: Ismael Kurtz  
SÃO RAIMUNDOToinho; Zé Raimundo, Paulinho, Itamar e Nascimento; Adonias e Almir; Bôlo (Ronildo), Saúva (Luís Darque), Rolinha e Orange. Técnico: Arlindo Loucahrds
GOLIvo aos 31 minutos (Fast Clube), no 1º Tempo.
PRELIMINARPolícia Militar 2 x 0 Polícia Federal
OBSERVAÇÃODurante a partida preliminar, o jogo foi paralisado por cerca de 20 minutos por falta de luz. Nesse jogo estava em disputa a Taça Duque de Caxias, ofertada pelo General Álvaro Cardoso, do comando militar da Amazônia

Bilheteria geral por clube:

NacionalCr$ 32.268,00
Fast ClubeCr$ 47.674,00
São RaimundoCr$ 25.851,00
Rio NegroCr$ 15.619,00
OlímpicoCr$ 14.562,00
RodoviáriaCr$ 10.938,00

PS: Para ler os recortes dos jornais é só dar um Zoom!

FONTES: Wikipédia – Jornal do Commercio (AM)

Torneio Início Amazonense da 1ª Divisão de 1973: Nacional Futebol Clube, com o craque Toninho Cerezo, foi o Campeão!

O Torneio Início do Campeonato Amazonense da 1ª Divisão de 1973, organizado pelo Departamento de Futebol Profissional da FAF (Federação Amazonense de Futebol), foi realizado no domingo, do dia 11 de Fevereiro de 1973.

Em razão do gramado do Estádio Vivaldo Lima, que estava passando por uma reforma (a previsão era para ser liberado três dias depois do torneio início), foi cogitado o torneio ser realizado no Estádio da Colina ou Parque. Porém, após muita pressão vinda dos clubes, imprensa esportiva e torcedores, as melhorias foram aceleradas e o estádio foi entregue na data do Torneio Início

EM PÉ (esquerda para a direita): Tião, Décio,  Flávio, Toninho Cerezo,  Eurico Souza e Luiz Florêncio;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Zé Eduardo, Serginho, Ângelo, China e Reis.

Com antecipação os oito clubes definiram os cinco cobradores de pênaltis, caso houvesse a necessidade:

América Futebol Clube: Rui, Pedro, Rosimar, Nido e Amiraldo;

Associação Atlética Rodoviária: Santos, Julião, Santiago, Tadeu e Joaquim

Atlético Rio Negro Clube: Jorge Cuíca, Zé Raimundo, Ferreira, Rolinha e Casemiro;

Nacional Fast Club: Batista, Zé Carlos, Rolinha, Paulo e Almir;

Nacional Futebol Clube: Valdomiro, Newton, Toninho Cerezo, Flávio e Zé Eduardo;

Olímpico Clube: Amaro, Evandro, Nei, João Pereira e Nivaldo;

São Raimundo Esporte Clube: Adonias, Almir, Flávio, Ronildo e Paulinho;

Sul América Esporte Clube: Didel, Itagiba, Sena, Dorval e Silva.

Programa do Torneio Início

O evento teve início às 13h30min., com a concentração das equipes representativas das associações participantes, com todos os seus titulares, no gramado do Estádio Vivaldo Lima.

Na sequência, às 13h45min., teve a solenidade do hasteamento do Pavilhão Nacional, presidida pelo excelentíssimo senhor governador do estado do Amazonas, o engenheiro João Walter de Andrade, sob os acordes do  Hino Nacional Brasileiro executado pela Banda de Música da Polícia Militar do Estado do Amazonas.

Logo após, 13h50min., ocorreu o desfile das oito equipes que passaram à frente da Banda de Música do Colégio Benjamim Constant, em homenagem    às autoridades, à crônica esportiva do Rádio, do Jornal e da Televisão e ao público presente.

Às 13h59min., toque de silêncio, executado por um corneteiro da Polícia Militar do Estado do Amazonas, em homenagem à memória dos desportistas desaparecidos.

Às 14 horas, teve início da disputa do Torneio de Apresentação do Campeonato Amazonense de Futebol de 1973. Às 16h30min., teve a eleição da Rainha do Torneio, entre as candidatas apresentadas pelos oito clubes participantes. Às 16h40min., início a disputa do título do Torneio Início.

Às 17h30min., aconteceu a escolha dos Melhores do Torneio Início, pela Comissão Julgadora, integrada de representantes de todos os órgãos da Imprensa, do Rádio e da Televisão, da ACLEA, de Federação Amazonense de Futebol e do Conselho Regional de Desportos do Amazonas.  

Por fim, às 18 horas, foi a entrega dos prêmios aos eleitos pela Comissão Julgadora, inclusive, a Rainha do Torneio (a vencedora foi Laiz Cruz, do Nacional), no centro do gramado do Estádio Vivaldo Lima, em Manaus.

No final, a equipe comandada por João Lacerda Filho, Barbatana, então com 44 anos, o Nacional Futebol Clube se sagrou campeão do Torneio Início do Campeonato Amazonense da 1ª Divisão de 1973. Ao todo, foram três jogos, com uma vitória e dois empates, onde venceu na decisões por penalidades.  

Nacional com Toninho Cerezo

Um dos destaques do Naça foi o meia Toninho Cerezo, que ainda nem tinha completado 18 anos (faz aniversário no dia 21 de abril). O craque estava emprestado pelo Atlético Mineiro para adquirir experiência.

1º JOGO:

A.A. RODOVIÁRIA (AM)    0          X         1          SÃO RAIMUNDO E.C. (AM)

LOCALEstádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, em Manaus (AM)
CARÁTERTorneio Início do Estadual da 1ª Divisão de 1973
DATADomingo, do dia 11 de Fevereiro de 1973
HORÁRIO14 horas
RENDANão divulgado
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROJosé Carlos Amato (FAF)
AUXILIARESTarcilo Vasconcelos (FAF) e Raimundo dos Anjos (FAF)
CARTÃO VERMELHOJedir (São Raimundo)
RODOVIÁRIAToninho; Dirlei, Joaquim, Valter e Zequinha; Mario Bacuri e Tadeu; Zezé, Santos, Julião e Santiago. Técnico: Edmilson Oliveira
SÃO RAIUMUNDODissica; Calderaro, Paulinho, Itamar e Araim; Adonias e Ademir; Jedir, Sauba; Ronildo e Flávio. Técnico: Arlindo Louchards
GOLSauba aos 4 minutos (São Raimundo), do 2º Tempo.  

2º JOGO:

ATLÉTICO RIO NEGRO (AM)     0 (3)    X         0 (4)    OLÍMPICO CLUBE (AM)

LOCALEstádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, em Manaus (AM)
CARÁTERTorneio Início do Estadual da 1ª Divisão de 1973
DATADomingo, do dia 11 de Fevereiro de 1973
RENDANão divulgado
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROJulio Cesar Cosenza (FAF)
AUXILIARESOnizio Casemiro (FAF) e Guilherme Pereira (FAF)
RIO NEGROClovis; Zé Raimundo, Casemiro, Helito e Nonato; Bahia e Zé Claudio; Bolo, Jorge Cuíca, Ferreira e Rolinha. Técnico: Osvaldinho
OLÍMPICOSilvio; Nivaldo, Nei, Floriano e João Pereira; Da Silva e Amaro;  Dinho, Augusto, Edward e Evandro. Técnico: Flávio de Souza
GOLNenhum
PÊNALTISNivaldo, João Pereira, Amaro e Evandro (Olímpico); Jorge Cuíca, Ferreira e Zé Raimundo (Rio Negro).

3º JOGO:

NACIONAL FAST CLUB (AM)    0 (7)    X         0 (9)    AMÉRICA F.C. (AM)

LOCALEstádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, em Manaus (AM)
CARÁTERTorneio Início do Estadual da 1ª Divisão de 1973
DATADomingo, do dia 11 de Fevereiro de 1973
RENDANão divulgado
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROAlexandre Lourenço (FAF)
AUXILIARESRaimundo Alcedies (FAF) e Odilio Mendonça (FAF)
FAST CLUBBorrachinha; Olacy, Zé Carlos, Zequinha e Almir; Barrote e Rolinha; Paulo, Batista, Nilson e Muniz. Técnico: Kurtz
AMÉRICADudu; Fernando, Paulo Santos, Grilo e Ponga; Pedro e Amiraldo; Nido, Dacio, Rui e Rosimar. Técnico: Amadeu Teixeira
GOLNenhum
PÊNALTISNido, Rui, Amiraldo e Pedro (América); Rolinha, Zé Carlos, Almir e Batista (Fast Club).
CURIOSIDADEApós o empate sem gols, nos pênaltis na primeira série terminou em 4 a 4. Na segunda série o América venceu por 5 a 3.

4º JOGO:

NACIONAL F.C. (AM)        2          X         0          SUL AMÉRICA E.C. (AM)

LOCALEstádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, em Manaus (AM)
CARÁTERTorneio Início do Estadual da 1ª Divisão de 1973
DATADomingo, do dia 11 de Fevereiro de 1973
RENDANão divulgado
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROJander Cabral dos Santos (FAF)
AUXILIARESJosé Pereira Serra (FAF) e Tarcilo Vasconcelos (FAF)
NACIONALProcópio; Flávio, Fausto, Valdemiro e Luiz Florêncio; Jorginho e Toninho Cerezo; Zé Eduardo, Careca, Louro e Newton. Técnico: Barbatana
SUL AMÉRICAToinho; Mistral, Didel, Maravilha e Denival; Tapioca e Itagiba; Olair,  Sena, Dorval e Silva (Jorge). Técnico: Jandeir Cardoso
GOLSCareca aos 2 minutos (Nacional); Zé Eduardo aos 7 minutos (Nacional), no 2º Tempo.  

1ª SEMIFINAL:

SÃO RAIMUNDO E.C. (AM)         0 (4)    X         0 (3)    OLÍMPICO CLUBE (AM)

LOCALEstádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, em Manaus (AM)
CARÁTERTorneio Início do Estadual da 1ª Divisão de 1973
DATADomingo, do dia 11 de Fevereiro de 1973
RENDANão divulgado
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROManuel Luiz Bastos (FAF)
AUXILIARESOnizio Casemiro (FAF) e Guilherme Pereira (FAF)
SÃO RAIUMUNDODissica; Calderaro, Paulinho, Itamar e Araim; Adonias e Ademir; Airton, Sauba; Ronildo e Flávio. Técnico: Arlindo Louchards
OLÍMPICOSilvio; Maravilha, Nei, Valdir Santos e João Pereira; Da Silva e Amaro;  Dinho, Augusto, Vandi e Evandro. Técnico: Flávio de Souza
GOLNenhum
PÊNALTISFlávio, Almir, Sauba e Adonias (São Raimundo); João Pereira, Dinho e Evandro (Olímpico).    

2ª SEMIFINAL:

NACIONAL F.C. (AM)        0 (11)  X         0 (9)    AMÉRICA F.C. (AM)

LOCALEstádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, em Manaus (AM)
CARÁTERTorneio Início do Estadual da 1ª Divisão de 1973
DATADomingo, do dia 11 de Fevereiro de 1973
RENDANão divulgado
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROPaulo Bernardes (FAF)
AUXILIARESRaimundo Alcedies (FAF) e Odilio Mendonça (FAF)
NACIONALProcópio; Flávio, Fausto, Valdemiro e Luiz Florêncio; Jorginho e Toninho Cerezo; Zé Eduardo, Careca, Louro e Newton. Técnico: Barbatana
AMÉRICADudu; Fernando, Paulo Santos, Grilo e Ponga; Pedro e Amiraldo; Nido, Dacio, Rui e Rosimar. Técnico: Amadeu Teixeira
GOLSNenhum  
PÊNALTISRui e Dácio (América); Jorginho, Newton, Toninho Cerezo e Careca (Nacional).
CURIOSIDADENa 1ª série de pênaltis empate em 4 a 4. Na 2ª Série nova igualdade em 3 a 3. Na 3ª Série vitória do Naça por 4 a 2.

GRANDE FINAL:

NACIONAL F.C. (AM)        0 (4)    X         0 (3)    SÃO RAIMUNDO E.C. (AM)

LOCALEstádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, em Manaus (AM)
CARÁTERTorneio Início do Estadual da 1ª Divisão de 1973
DATADomingo, do dia 11 de Fevereiro de 1973
HORÁRIO16 horas e 40 minutos
RENDANão divulgado
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROJulio Cesar Cosenza (FAF)
AUXILIARESOdilio Mendonça (FAF) e Tarcilio Vasconcelos (FAF)
NACIONALProcópio; Flávio, Fausto, Valdemiro e Luiz Florêncio; Jorginho e Toninho Cerezo; Zé Eduardo, Careca, Louro e Newton (Eurico Souza). Técnico: Barbatana
SÃO RAIUMUNDODissica; Calderaro, Paulinho, Itamar e Araim; Adonias e Ademir; Airton, Sauba; Ronildo e Flávio. Técnico: Arlindo Louchards
GOLSNenhum  
PÊNALTISJorginho, Souza, Careca e Eduardo marcaram; enquanto Toninho Cerezo desperdiçou (Nacional); Flávio, Sauba e Adonias; enquanto Almir e Paulinho perderam (São Raimundo).
CURIOSIDADEO jogo teve a duração de 40 minutos (20 minutos cada tempo)

Curiosidades

Escalação: Procópio; Flávio, Fausto, Valdemiro e Luiz Florêncio; Jorginho e Toninho Cerezo; Zé Eduardo, Careca, Louro e Newton (Eurico Souza). Técnico: Barbatana

O Nacional contava com dois jovens talentos que vieram emprestados do Atlético Mineiro: e Toninho Cerezo e Ângelo. E outro mineiro era Geraldo Souza Eurico (Eurico Souza), 21 anos, que veio por empréstimo junto ao Cruzeiro, um dia antes do Torneio Início.

Cinco dias após o título do Torneio Início, desembarcou em Manaus, o goleiro Décio, contratado junto ao Paysandu de Belém (PA). Anteriormente, teve passagens pela Tuna Luso (PA), Sport do Recife (PE) e Central Sport Club, de Barra do Piraí (RJ).     

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FOTO: Revista Placar

FONTE: Jornal do Commercio (AM)

A maior goleada da história do Futebol Brasileiro foi do Rio Negro de Manaus

Por: Gaspar Vieira Neto

“Quando começamos a nos aprofundar nas pesquisas em jornais e documentos antigos, descobrimos fatos interessantes que chega a nos surpreender. Uma dessas foi saber que a maior goleada na história do futebol brasileiro ocorreu no Amazonas.

Oficialmente a maior goleada conhecida no Brasil aconteceu no campeonato carioca de 1909, quando o Botafogo ganhou do Mangueira por 24 x 0.

Mas há alguns anos, descobriu-se uma outra goleada em que o Nacional venceu a equipe do Brasil também por 24 x 0, no Campeonato Amazonense de 1922, igualando-se ao resultado do Botafogo.
Porém uma outra e desconhecida goleada aconteceu também no Amazonas: o Rio Negro massacrou o time do Internacional por 25 x 0, superando os outros dois resultados.

Jornal do Commercio de 13 de marcço de 1927

O JOGO
O confronto aconteceu em Manaus valendo pelo Campeonato Amazonense de futebol de 1927 e o Rio Negro fez o jogo de estreia do certame contra o time do Grupo Internacional Visconde Club, um clube que tinha sido fundado no ano anterior, na Rua Visconde de Porto Alegre (daí o termo Visconde no nome do clube).

O jogo foi em um domingo à tarde, no dia 13 de março de 1927 no campo do Luso. As duas equipes estavam assim escaladas:

RIO NEGRO – Francis, Oliveira e Duarte; Dodoca, Herminio e Otávio; Joãozinho, Vidinho, Jacy, Waldemar e Augusto.
INTERNACIONAL – Levy, Eustáquio e Norberto; Mattos, Rocha e Joaquim; Januário, Antônio, Nonato, Pedro e Babão.

Antes houve uma preliminar em que o time reserva do Rio Negro venceu os reservas do Internacional por 11 x 0.

A partida principal, entre os titulares, foi equilibrada nos dez primeiros minutos. Porém depois houve uma avalanche de gols dos rio negrinos. Era um atrás do outro e, no final, chegou-se ao incrível placar de 25 x 0 a favor do Rio Negro.

E o placar poderia ser mais dilatado se o goleiro Levy não fizesse esplêndidas defesas, evitando uma humilhação maior. Quanto ao goleiro Francis, do Rio Negro, só teve o trabalho de fazer uma pegada durante todo o duelo.

Inclusive Francis (que era natural do caribe) foi escalado em cima da hora em função do goleiro titular Luciano estar doente. Infelizmente, não se publicou o nome dos jogadores que marcaram os gols cujo capitão da equipe vencedora era o zagueiro Oliveira.

Sendo assim, o Rio Negro já demonstrava sua força no início do campeonato (que não teve a participação de seu principal rival, o Nacional), que finalizaria com o time barriga-preta como campeão amazonense de 1927.

CONCLUSÃO
As provas dessa goleada estão no Jornal do Commercio e no livro ‘Sete Décadas de Barriga Preta’, de Manoel Bastos Lira. Na foto está o jogador Vidinho, o maior craque e artilheiro do Rio Negro na época e que deve ter feito muitos gols nesse jogo.”

Jogador Vidinho
Transcrição do Jornal do Commercio do dia 15 de março de 1927
(edição não disponível na Biblioteca Nacional)

TORNEIO INÍCIO

Das nove equipes participantes do campeonato, sete participaram do Torneio Início:

Amazonense Foot Ball Club;

Euterpe Foot Ball Club;

Independência Foot Ball Club;

Grupo Internacional Visconde Club;

Libertador Sport Club;

Manáos Sporting Club;

Athetico Rio Negro Club.

Apenas o Luso Sport Club e a União Sportiva Portuguesa não disputaram o mesmo.

Na final, disputada no dia 6 de março de 1927 no Campo do Luso, o Libertador venceu o Manáos Sporting por 2 a 1 e conquistou a Taça Presidente Vidal Pessôa.

Pesquisa: Gaspar Vieira Neto e Gerson Rodrigues

FONTES: Jornal do Commercio – livro “Sete Décadas de Barriga Preta”, de Manoel Bastos Lira.

Inédito!! Náutico Capibaribe Esporte Clube – Manaus (AM): Tetracampeão da Segundona Amazonense!

O Náutico Capibaribe Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Manaus (AM). Fundado na década de 50, a sua Sede social ficava no Bairro Beco do Macedo, na capital manauara.

O Náutico Beco do Macedo esteve presente em 26 edições do Campeonato da Segunda Divisão entre os anos 50 a 70. Para ser preciso, na época em que a Federação Amazonense de Desportos Atléticos (FADA), foi a organizadora, o Náutico participou de 13 edições: 1954 – 1955 – 1956 – 1957 – 1958 – 1959 – 1960 – 1961 – 1962 – 1963 – 1964 – 1965 e 1966.

Fundada na segunda-feira, do dia 26 de setembro de 1966, a Federação Amazonense de Futebol (FAF). A partir daí a nomenclatura foi alterada para “Campeonato da Divisão de Amadores“, porém, no restante tudo permaneceu igual. Nesse período, o Náutico esteve presente em 13 edições: 1967 – 1968 – 1969 – 1970 – 1971 – 1972 – 1973 – 1974 – 1975 – 1976 – 1977 – 1978 – 1979.

Foto da década de 70

Em 1956, participou do Campeonato Amazonense da 2ª Divisão, que contou com a presença de 13 clubes: Internacional Futebol Clube – Copacabana – Rio Branco Futebol ClubeSociedade Cultural Esportiva PenarolLiberdade Esporte Clube – Clímax – Náutico – Cachoeirinha Esporte Clube – Raiz – Atlético Clube Clipper – Manaus Harbour – Estrela do Norte – Atlético Guarany Clube.

Em janeiro de 56, aconteceu o Torneio Extra da 2ª Divisão, onde participaram os times do Aliados, Remo e Educandos Atlético Clube, juntamente com os demais citados acima. No entanto, não participaram nem do Torneio Início e muito menos da Segundona.

 Em 1957, participou do Campeonato Amazonense da 2ª Divisão, que contou com a presença de 12 clubes: Internacional Futebol Clube (Sede: Boulevard Amazonas, 303 – Manaus) – Copacabana – Roraima – Rio Branco Futebol Clube – São Geraldo – Liberdade Esporte Clube – Clímax – Náutico – Raiz – Atlético Clube Clipper – Estrela do Norte – Atlético Guarany Clube.

Em 1958, a Segundona Amazonense contou com a participação de 10 clubes: Clímax, Estrela do Norte, Expressinho Futebol Clube (Bairro Educandos – Vice-campeão da Segundona Amazonense de 1960), Atlético Guarany Clube, Liberdade, Náutico Capibaribe Esporte Clube (Beco do Macedo), Roraima, Sociedade Cultural Raiz Esporte Clube (Rua Nova, nº 30, bairro da Raiz, Fundado em 29 de Março de 1953), Rio Branco Futebol Clube (Grêmio do Gorgonha) e Esporte Clube São Geraldo.

Em 1961, a Segundona Amazonense contou com a participação de 09 clubes: Copacabana – São Geraldo – Oberon Futebol Clube (bairro da Glória)Liberdade Esporte ClubeEsporte Clube RiachueloRio Branco Futebol Clube – Expressinho – Náutico – Atlético Guarany Clube.

Em 1963, a Segundona Manauara contou com a presença de nove equipes: Náutico – Tricolor – Oberon – Rio Branco Futebol Clube – Liberdade – Raiz – Rom Merino – Expressinho – Atlético Guarany Clube.

Em 1964, o Clímax venceu a Chave B, enquanto o Náutico foi vencedor da Chave A. Assim as duas equipes decidiram, numa melhor de quatro pontos, o título do Campeonato da Segunda Divisão da FADA, no domingo, do dia 29 de novembro de 1964, no Campo do Parque Amazonense. O árbitro foi Carlos Amato, auxiliado por Jaime Nunes de Oliveira e Euclides Serra.

Sabe-se que nos dois primeiros jogos, tivemos uma vitória do Náutico e um empate. No 3º jogo, na manhã, às 8h30min., de domingo, do dia 13 de dezembro de 1964, no Campo do Parque Amazonense. O árbitro foi Mario Santos, auxiliado por Jaime Nunes de Oliveira e Dorval Medeiros. Inexplicavelmente, o Jornal do Commercio não noticiou quem foi o campeão!

Em 1965, a Segundona contou com a participação de 10 clubes: Botafogo Esporte Clube – Smot – Raiz – Libermorro – Rom Merino – Liberdade – Náutico – Olaria – Rio Branco Futebol Clube – Tricolor. 

No primeiro semestre de 1967, a Federação Amazonense de Desportos Atléticos (FADA), mudou o nome para Federação Amazonense de Futebol (FAF), a competição passou a se chamar “I Campeonato da Divisão de Amadores“, que contou com a participação de 10 equipes: Raiz Esporte Clube – MauésEsporte Clube – Associação Atlética Rodoviária do Amazonas – Juteira Lustosa Esporte Clube – Sociedade Cultural Esportiva Penarol – União – Smot Futebol Clube – Ferroviário Atlético Clube – Bariri – Clímax. O 1º Turno era eliminatório, avançando os seis primeiros colocados para a Fase Final.

No 2º semestre aconteceu outro “Campeonato da Divisão de Amadores“, com outra fórmula de disputa. Num total de 20 clubes, divididos em duas chaves de nove e oito equipes!

Na Chave A “Arnóbio Valente” (ex-presidente do Olímpico): Cachoeirinha Esporte Clube – União – Milan Esporte ClubeSociedade Esportiva XV de AgostoMaués Esporte Clube – Cometa – Bariri – Santa Cruz e Atlético Guarany Clube – Campinas.

Chave B “Antônio Edgar Lobão” (ex-presidente do Rio Negro): União Esportiva Palácio Rio Negro – Tricolor – Liberdade Esporte ClubeComercial Esporte ClubeGrêmio Colatinense Futebol Clube Cruzeiro Atlético ClubeClímaxCruzeiro Esporte ClubeRio Branco Futebol Clube – Princesa Isabel Esporte Clube.  

Em 1968, um ajuste na nomenclatura: “Campeonato da 1ª Divisão de Amadores“, que contou com os seguintes clubes (21 ao todo): Associação Atlética Rodoviária do Amazonas Juteira Lustosa Esporte Clube – Smot – Princesa Izabel – Auto Esporte Clube – Expressinho – Santo Antonio – Sociedade Cultural Esportiva Penarol – Maués – Náutico – Raiz – Atlético Guarany Clube – Ferroviário – Sociedade Esportiva XV de AgostoRio Branco Futebol Clube – Santa Cruz – Cachoeirinha Esporte ClubeGrêmio Colinense Futebol Clube – ASA – Comercial Esporte Clube União Esportiva Palácio Rio Negro.   

Em 1971, o Campeonato da 1ª Categoria de Amadores, contou com a participação de 11 equipes: Parque Amazonense – União Popular – Penarol – Náutico – Maués – Suframa – Cruzeiro Esporte Clube – Auto Esporte – ASA – São Francisco – Princesa Isabel.  

Em 1972, o Campeonato da 1ª Categoria de Amadores, contou com a participação de 26 clubes, divididos em dois grupos. Na Série A (12 equipes): Náutico (campeão da chave) – Cruzeiro Esporte Clube – Guarani – São Francisco – ASA – Suframa – Sociedade Esportiva XV de Agosto – Maués – Penarol – Princesa Isabel – Smot Futebol Clube – Auto Esporte.  

Na Série B (14 times): Grêmio Matinha (campeão da chave) – Clipper – Imotrigo – Libermorro – Ferroviário – Grêmio Colinense – Rio Branco Futebol Clube – Comercial – Milan Esporte Clube – Independência – Palácio Rio Negro – Albatroz – Cheik Futebol Clube – Cachoeirinha.

Em 1972, na decisão, na melhor de três jogos (já em 1973),  diante do Grêmio Matinha, o Náutico venceu o 1º jogo por 2 a 0. No segundo encontro, na tarde de sábado (16 horas), do dia 31 de Março de 1973, o Náutico empatou em 1 a 1, no Estádio General Osório do colégio Militar, alcançando o Tetracampeonato (1969, 1970, 1971 e 1972).

Após sair atrás no marcador, o Náutico chegou ao empate por intermédio do meia Válber, que entrou na vaga de Paulinho, na etapa final. O Náutico formou assim: Vasquinho; Perobinha, Maurílio, Zé Pretinho e Mário Jorge; Arlindo, Paulinho (Válber) e Valmir; Valdison, Afonso e Marcelo. Técnico: João Zaranga.  

Em 1973, o Campeonato da 1ª Categoria de Amadores, contou com a participação de 21 clubes: NáuticoPrincesa Izabel Esporte ClubeMilan Esporte ClubeFerroviário Atlético ClubeAssociação Atlética ImotrigoAtlético Guarany ClubeSociedade Esportiva XV de AgostoASA (Associação dos Sargentos Amazonenses) – Botafogo Esporte ClubeAuto Esporte ClubeSociedade Cultural Esportiva PenarolGrêmio Esportivo São FranciscoCruzeiro Esporte ClubeAtlético Clipper ClubeComercial Esporte Clube – Independência – Cheik Futebol ClubeGrêmio Recreativo MatinhaUnião Esportiva Palácio Rio NegroLibermorro Futebol ClubeRio Branco Futebol Clube Associação Recreativa e Cultural da Suframa.

Em 1974, o Campeonato da 1ª Categoria de Amadores, contou com a participação de 24 equipes, distribuídos em dois grupos de 12 clubes cada:

Chave A: NáuticoPrincesa Izabel Esporte Clube Sociedade Cultural Esportiva Penarol Atlético Guarany Clube (Sede: Av. Costa e Silva n.º 237, em Manaus)Associação Atlética Imotrigo  – Sociedade Esportiva XV de Agosto Smot Futebol Clube Cruzeiro Esporte Clube Maués Esporte Clube Botafogo Esporte ClubeGrêmio Esportivo São FranciscoASA (Associação dos Sargentos Amazonenses).

Chave B: Grêmio Recreativo MatinhaLibermorro Futebol ClubeMilan Esporte Clube Esporte Clube Tarumã Grêmio Católico Juventus Esporte ClubeUnião Esportiva PortuguesaCheik Futebol ClubeEsporte Clube AlbatrozFerroviário Atlético ClubeGrêmio Colinense Futebol ClubeUnião Esportiva Palácio Rio NegroComercial Esporte Clube.

Campeão do Campeonato Amazonense Especial de Amadores de 1980

Em 1977, a competição contou com a incrível participação de 27 equipes: Esporte Clube Tarumã União Esportiva Portuguesa Cheik Futebol Clube Grêmio Colinense Futebol Clube – Sulanapo Esporte Clube – NáuticoSantos Futebol ClubeSociedade Cultural Esportiva Penarol União Esportiva Palácio Rio NegroUnião Esportiva Popular Grêmio Esportivo São Francisco Milan Esporte ClubeSantos Esporte Clube Maués Esporte Clube – Corintinas – Atlético Guarany Clube – XV de Novembro – Esporte Clube Albatroz Cruzeiro Esporte Clube – Manchester – Princesa Izabel Esporte Clube Sociedade Esportiva XV de Agosto Grêmio Católico Juventus Esporte Clube Comercial Esporte ClubeLibermorro Futebol Clube – Atlântico Esporte Clube – Associação Atlética Liberdade.

Títulos

Campeão do Campeonato da Segunda Categoria de 1969, vencendo na melhor de três o Smot Futebol Clube. Faturou o Torneio Início do Futebol Amador da Segunda Categoria de 1970, ao vencer na final, o Maués, nos pênaltis, e recebendo a Taça Dr. Flaviano Limongi.

Depois se sagrou campeão do Campeonato da Primeira Categoria de 1970, faturando a Taça Luís Antônio Travassos de Souza. No 1º jogo, na quarta-feira, do dia 22 de Abril de 1970, o Náutico goleou o SMOT pelo placar de 5 a 1, no Estádio Gilberto Mestrinho. A partida foi interrompida aos 35 minutos da etapa final porque o SMOT estava com um número insuficiente de atletas em campo. No 2º jogo, no sábado, do dia 25 de Abril de 1970, o Náutico voltou a vencer o SMOT, no Estádio Parque Amazonense, ficando com o título.

Chegou ao Tricampeonato da 1ª Categoria, organizado pela FAF (Federação Amazonense de Futebol) em 1971. E, em 1972, ao Tetracampeonato. Nas quatro conquistas (1969, 1970, 1971 e 1972), o treinador foi o mesmo: João Zaranga.

Em 1975, Náutico decidiu o título do Campeonato da Divisão de Amadores, diante do Maués, no Estádio Vivaldão. Infelizmente o jornal não mencionou depois quem foi o campeão!

FONTE: Jornal do Commercio (AM)

FOTO: Acervo de Sydney Sici Pirangy

Inédito!! Clube do Remo – Manaus (AM): Fundado em 1912 e uma participação na 2ª Divisão de 1956

O Clube do Remo foi uma agremiação da cidade de Manaus (AM). Fundado por alemães, no Sábado, do dia 13 de Abril de 1912, com o nome deManáos Ruder Klub(tradução: Clube de Remo Manaus), aportuguesado no início da década de 40. As suas cores: vermelho e branco.

A Sede náutica ficava na Garage, situado no Igarapé de Manaus, s/n, no Centro de Manaus. Já a sua Sede social ficava na Rua Dona Libânia, nº25, no Centro de Manaus.

A história do Clube do Remo amazonense foi, praticamente, voltada para os esportes aquáticos, sobretudo, no remo. O futebol foi uma exceção na vida do clube. As primeiras aparições no futebol bretão aconteceram:  

No domingo, do dia 13 de Março de 1949, foi registrado a 1ª partida de futebol, realizado pelo Clube do Remo: um amistoso, diante do Oratório, no campo do colégio Dom Bosco. O resultado não foi noticiado.

No domingo, do dia 27 de Março de 1949, às 15 horas, as duas equipes voltaram a se enfrentar numa revanche! O Oratório venceu por 1 a 0, no campo do colégio Dom Bosco.

Sete anos depois, em janeiro de 1956, o Clube do Remo participou do Torneio Extra da 2ª Divisão Amazonense. Após um desempenho aquém, acabou desistindo e não disputou, no mesmo ano, do Torneio Início e muito menos da Segundona Amazonense, que aconteceu no 2º semestre.  

Foto da Sede náutica em 1974

Após essa tentativa frustrada, o Clube do Remo seguiu a sua trajetória no remo amazonense, onde foi um dos expoentes da modalidade esportiva no estado, juntamente com o Grêmio Náutico Portugal. Contudo, na década de 70, o clube já definhava e sem ajuda acabou desaparecendo em definitivo.

FONTE: Jornal do Comércio (AM)

Convocação de uma Seleção pelo Voto Popular

Em 1918 foi formada uma Seleção Amazonense para enfrentar a Seleção do Pará. A curiosidade foi que a escolha dos jogadores foi feita através de votação no jornal “A Capital”. Estes foram os selecionados com respectivos votos:

Goleiro – Nery (Nacional) com 325 votos
Defesa Direita – Frederico (Nacional) com 455 votos
Defesa Esquerda – Mário Fernandes (Rio Negro) com 462 votos
Médio Direito – Pequenino (Nacional) com 423 votos
Médio Central – Raul Sá (Rio Negro) com 449 votos
Médio Esquerdo – Rodolpho (Nacional) com 247 votos
Extrema Direita – Dantas (Nacional) com 501 votos
Meia Direita – Aureliano (Nacional) com 468 votos
Centro – Aurélio Sá (Rio Negro) com 377 votos
Meia Esquerda – Paulo Melo (Nacional) com 537 votos
Extrema Esquerda – Luis Costa (Manaus Sporting) com 351 votos

Capitão – Paulo Melo (Nacional) com 374 votos

Fonte: Jornal do Comércio / AM