Sou jornalista, desde 2000, formado pela FACHA. Trabalhei na Rádio Record; Jornal O Fluminense (Niterói-RJ) e Jornal dos Sports (JS), no Rio de Janeiro-RJ.
No JS cobri o esporte amador, passando pelo futebol de base, Campeonatos da Terceira e Segunda Divisões, chegando a ser o setorista do América, dos quatro grandes do Rio, Seleção Brasileira. Cobri os Jogos Pan-Americanos do Rio 2007, Eliminatórias, entre outros.
Também fui colunista no JS, tinha um Blog no JS. Sou Benemérito do Bonsucesso Futebol Clube. Também sou vetorizador, pesquisador e historiador do futebol brasileiro!
E-mail para contato: sergiomellojornalismo@msn.com
Facebook: https://www.facebook.com/SergioMello.RJ
O GREFFEM – Grêmio Recreativo e Esportivo dos Funcionários da FEM (Fábrica de Estruturas Metálicas) S/A, é uma agremiação esportiva e recreativa vinculada à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) da cidade de Volta Redonda (RJ).
Localizado na Região Sul Fluminense, a Cidade do Aço fica a 127 km da capital do estado do Rio de Janeiro, contando com uma população de 261.584 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022.
Fundado na quinta-feira, do dia 26 de Junho de 1986, a fábrica (FEM) é uma unidade da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), com intuito de promover atividades sociais, culturais e esportivas para seus associados, que são funcionários da FEM/CSN.
A sua Sede(edifício Guilherme Guinle, no Clube dos Funcionários da CSN) fica situada na Rua Gal. Osvaldo Pinto da Veiga, 231/ 8º andar, no bairro Vila Santa Cecília, em Volta Redonda (RJ).
O GREFFEM tem uma história ligada ao esporte na região, tendo participado de competições de futebol em divisões inferiores do Campeonato Carioca, na década de 90.
Em 1993, o clube participou da IVCopa Vale do Paraíba de Futebol Amador, promovida pela Liga Desportiva de Volta Redonda (LDVR). Participaram da competição:
AE Retiro – América – Campo Alegre – ASFUSVE – Fluminense de Vassouras – Humaitá – Juventude – Nacional de Barra Mansa – Nacional de Itatiaia – Nova Geração – Parreiras – Porto Futebol Clube – Opala Sport – Verona –Unidos – XV de Novembro.
Clubes de funcionários de grandes empresas, como o “Clube dos Funcionários da CSN” (que parece ser a entidade principal que gerencia as atividades sociais e esportivas dos funcionários da CSN em geral, incluindo os da FEM), são comuns em Volta Redonda e oferecem uma ampla gama de atividades, como:
Diversas modalidades esportivas (futsal, vôlei, basquete, ginástica artística, etc.); Eventos sociais e culturais; Infraestrutura de lazer (piscinas, quadras, etc.).
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
FONTES: Anotações pessoais – Jornal dos Sports (RJ)
O Alecrim Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Natal (RN). A sua Sede fica localizada na Rua dos Caicós (antiga Avenida Sete), nº 1.722, no bairro Alecrim, em Natal/RN.
História
Fundado no domingo, do dia 15 de agosto de 1915, por um grupo de rapazes formado por Lauro Medeiros, Pedro Dantas, Cel. Solon Andrade, José Firmino, Lauro Medeiros, Humberto Medeiros, Gentil de Oliveira, José Tinoco, João Café Filho, Juvenal Pimentel e Miguel Firmino.
O local da fundação foi o sítio Vila Maria, pertencente a Cândido Medeiros, na atual Rua General Fonseca e Silva, próximo da atual Igreja São Pedro em Natal/RN, no então longínquo bairro do Alecrim (na época o bairro era considerado zona rural de Natal-RN). Lauro Cândido de Medeiros foi o 1º presidente.
A ideia inicial que motivou a fundação do clube esmeraldino tinha como objetivo principal ajudar de forma filantrópica as crianças pobres do bairro que lhe deu origem. Com efeito, o clube esmeraldino fundou e manteve uma escola noturna para essas crianças.
Dessa forma o Alecrim atendia a um apelo de uma campanha nacional patrocinada pelo Presidente da República do Brasil Venceslau Brás, que tinha como objetivo erradicar o analfabetismo no país.
No início o time era formado por negros e índios
Além do mais, na época, jogadores e torcedores de ABC e América de Natal faziam parte da elite da cidade, enquanto o Alecrim FC era composto basicamente por negros e descendentes de índios(moradores do bairro), o que os expunham a todo tipo de preconceito, que aliás, era muito comum no início do desenvolvimento do esporte bretão em nosso país.
O Vingador
O Alecrim nos anos 60 era chamado de “o vingador” do futebol do Rio Grande do Norte, pois os times de outros estados quando vinham a Natal ganhavam de ABC e América de Natal e perdiam para o esquadrão esmeraldino.
Exemplo de força do clube verde nesta década foi o caso do Rampla Júnior do Uruguai que numa excursão ao Brasil estava invicto: 0 a 0 com o Americano (RJ); 2 a 1 no Democrata de Governador Valadares (MG); 2 a 0 no Fortaleza (CE); 1 a 1 com o Treze (PB); 2 a 2 com o Náutico de Recife; vindo a perder finalmente para o Alecrim por 1 a0 com gol do artilheiro Rui.
Único Presidente da República a jogar num clube de futebo
O Alecrim é o único clube da história do futebol brasileiro que teve um (futuro) presidente da república jogando em suas fileiras. Trata-se de João Café Filho, 18º presidente do Brasil(1954-1955). Café Filho foi goleiro titular da onzena “periquito” em 1918 e 1919.
Mané Garrincha
O Alecrim teve a honra de ter contado com Garrincha por uma partida, foi no dia 4 de fevereiro de 1968, no estádio Juvenal Lamartine. O craque das “pernas tortas”, usou a camisa 7 do Alecrim num amistoso contra o Sport de Recife, que venceu por 1 a 0, gol de Duda.
Com público de mais de 6 mil pagantes, e renda de Cr$ 21.980,00, o Alecrim formou com: Augusto; Pirangi, Gaspar, Cândido e Luizinho; Estorlando e João Paulo; Garrincha (Zezé), Icário, Capiba (Elson) e Burunga.
O rubro-negro pernambucano jogou com: Delcio; Baixa, Bibiu, Ticarlos e Altair; Valter e Soares; Bife, Cici, Duda (autor do gol) e Canhoto. Nesse amistoso, o Sport lançou, para testes, os jogadores Garcia (pertencente ao Riachuelo de Natal) e Evaldo (pertencente ao América de Natal).
Augusto; Pirangi, Gaspar, Cândido e Luizinho; Estorlando e João Paulo; Garrincha (Zezé), Icário, Capiba (Elson) e Burunga
Grandes personagens
Os grandes dirigentes, baluartes e abnegados da história do Alecrim foram: Bastos Santana, Severino Lopes, Lauro Cândido de Medeiros, Humberto Medeiros, Cel. Veiga, Cel. Pedro Selva, Silvio Tavares, Clóvis Motta, Joca Motta,Cel.Veiga, Walter Dore, Brás Nunes, Rubens Massud, Wober Lopes Pinheiro, Gabriel Sucar, Cel. Solon Andrade, além do grande patrono Monsenhor Walfredo Gurgel.
Sete vezes campeão Potiguar
O clube potiguar é heptacampeão estadual: 1924, 1925, 1963, 1964, 1968, 1985 e 1986. Quatro vezes campeão do Torneio Início(1926, 1961, 1966 e 1972); e um título do Campeonato Potiguar da 2ª Divisão de 2022.
O Verdão é o 3º clube potiguar com maior número de participações na Série A, com 3 participações. Ao todo são 11 participações em campeonatos nacionais, sendo as mais recentes a Série D, em 2011, e a Copa do Brasil de 2015.
Participou da elite do futebol nacional em 1963, 1964 e 1986, sendo o único representante do estado nas três ocasiões. Nas primeiras participações do Verdão, a CBD (Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF), ainda denominava o Campeonato Brasileiro de “Taça Brasil”. Em 1986, na terceira participação, já era chamado de Brasileiro.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
Colaborou: Adeilton Alves
FOTOS: Tribuna do Norte
FONTES: site do clube – texto de Carlos Alberto N. de Andrade, Prof. da Universidade do Estado do RN
Seleção Carioca de 1954 EM PÉ (esquerda para a direita): Mirim (Vasco da Gama), Ari (Flamengo), Pinheiro (Fluminense) Ivan (America), Osvaldinho (America) e Nilton Santos (Botafogo); AGACHADOS (esquerda para a direita): Mané Garrincha (Botafogo), Ademir Menezes (Vasco da Gama), Leônidas da Selva (America), Didi (Fluminense) e Sabará (Vasco da Gama).
Nesta foto aparece uma das formações da Seleção Carioca durante o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1954. Na ocasião, a Seleção Carioca que tinha nomes como Ademir Menezes e os então futuros bicampeões mundiais pela Seleção BrasileiraGarrincha, Didi e Nilton Santos, alcançou o vice-campeonato, a Seleção Paulista conquistou o título nacional após duas vitórias na final (3 a 1 e 4 a 3) contra a Seleção Carioca.
O Pinheirense Esporte Clube é uma agremiação do Distrito de Icoaraci, pertencente à cidade de Belém, capital do estado do Pará. A sua Sede social está localizada na Rua Manoel Barata, nº 130, no bairro Ponta Grossa, em Icoaraci/PA.
O “General da Vila” foi Fundado na terça-feira, do dia 08 de dezembro de 1925, por um grupo de operários da Usina Conceição, que desejava dar a Pinheiro uma agremiação sócio esportiva, onde nas horas de folga livres do ensurdecer da maquinaria e abençoado pela Imaculada Conceição.
Capa do Estatuto
Os operários fundadores liderados por Martinho Silva, foram os seguintes: João Sururina, Sátiro Rodrigues, João Faustino, Raimundo Saturnino dos Santos, Manoel Pereira da Silva, Eustáquio Campelo, Osvaldo Cintra, Tobias, Mestre Anésio e tantos outros.
Seis anos depois, foi reorganizadono domingo, do dia 08 de fevereiro de 1931, com sede na Vila Pinheiro, em Nazaré, em Belém/PA se destina:
a) a criar, incentivar e desenvolver os esportes terrestres em geral, promovendo e organizando torneios sempre que julgar oportuno e seus recursos o permitirem;
b) proporcionar aos seus associados, divertimentos uteis, proveitosos e benéficos;
c) cuidar do desenvolvimento físico de seus associados, criando diferentes secções de esportes, à medida que seus cofres o auxiliarem;
d) instituir concursos esportivos a juízo da Diretoria.
Art. 2º – O Pinheirense E. Club, como pessoa jurídica de direito privado, tem personalidade e patrimônio distinto dos seus associados, sendo a Diretoria responsável perante estes por todo o seu ativo e passivo.
Art. 3º – Os sócios não respondem pelas obrigações que os representantes do clube contraírem expressa ou intencionalmente em nome deste, sendo apenas responsáveis pelas suas joias, mensalidades e subscrições a que concorrerem.
O Pinheirense manda seus jogos no Estádio Abelardo Conduru, com capacidade para 3 mil pessoas, situado na Rua Santa Isabel, s/n, em Icoaraci, em Belém (PA). As suas cores: azul e branco.
Jogou o Campeonato Paraense pela primeira vez em 1955. Foi perdendo espaço no futebol profissional masculino, porém esteve em evidência com o futebol feminino em âmbito nacional.
As campanhas de 2012 e 2013 creditaram o Pinheirense a ser, de acordo com o Ranking da CBF de Futebol Feminino de 2013, o sétimo melhor time do Brasil. Hoje o clube é 14º colocado.
Em 2016, o Pinheirense conquistou um título inédito na sua história: o Campeonato Paraense da Segunda Divisão com 100% de aproveitamento. Assim, voltou à elite, representando a Vila Sorriso de Icoaraci no Parazão 2017.
Estatuto: Acervo de Itamar Gaudencio Gaudencio
ARTE: desenhos dos escudos, uniformes e a bandeira – Sérgio Mello
FONTES: Estatuto do Pinheirense – Federação Paraense de Futebol (FPF) – O Liberal (PA)