Arquivo da categoria: Arquivo digital

Escudos raros de 1926 e 1980: Operário Ferroviário Esporte Clube – Ponta Grossa (PR)

Escudo de 1980

O Operário Ferroviário Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Ponta Grossa (PR). O “Fantasma” foi Fundado na quarta-feira, do dia 1º de Maio de 1912, no Dia do Trabalhador, sendo o 2º clube mais antigo do estado em atividade.

Ponta Grossa, uma das maiores cidades do Paraná com mais de 300 mil habitantes, é considerada o berço do futebol paranaense, pois foi aqui na Princesa dos Campos que em 1909 disputou-se o 1º jogo de futebol oficial da história do Paraná, entre ponta-grossenses e curitibanos, com vitória de 1 a 0 para o time da casa.

Primeiro time

Em 1913, foi formado o 1º time da história do Operário para as disputas de jogos amistosos e das primeiras competições locais e estaduais. A escalação da equipe, neste ano, foi a seguinte: José Moro; Pedro Azevedo e Alexandre Bach; Henrique Piva, João Simonetti e Souza; Ewaldo Meister, Adolfo Piva, Holger Mortensen e Ernesto.

Escudo de 1926

Escolha do nome

O 1º nome, que durou até 1914, foi Foot-ball Club Operário Ponta-grossense, depois foi alterado para Operário Foot-ball Club. A escolha do nome há algumas teses. Alguns defendem que o Operário se originou de outra equipe esportiva, o Tiro de Guerra Ponta Grossense, enquanto para outros, decorreu do Riachuelo Sport Club.

Entretanto, a variante frequentemente mais aceita é que o clube surgiu de um grupo de operários ferroviários que trabalhavam nos escritórios e oficinas da Rede Viação Paraná – Santa Catarina, em Vila Oficinas.

A partir de 1926, nova alteração no nome, agora para Operário Sport Club, mudança essa motivada provavelmente para atrair um número maior de novos sócios, capitalizando recursos para se transformar também em um clube social.

Apenas em 1933, após a inclusão do clube social dos ferroviários, que nunca tinha entrado em atividade oficial esportivamente, chegou-se ao nome definitivo: Operário Ferroviário Esporte Clube.

As cores e os uniformes

Segundo o pioneiro sr. Abel Ricci a cor do uniforme principal, não modificada até os dias atuais, foi ideia do senhor Alberto Scarpim: “trata-se de uma homenagem às raças branca e negra, que sempre terão vez em nossa agremiação”.

Essa atitude de busca de harmonia entre todos causou imediata simpatia pelo clube, lembrando que em 1912, apenas 24 anos após a promulgação da Lei Áurea, pouquíssimos times no país aceitavam jogadores negros em suas formações.

O Operário Ferroviário é considerado um dos pioneiros clubes no Brasil a ter tal postura civilizada. A camisa alvinegra listrada verticalmente com calções pretos aparece desde então nos campos e corações de todos nós, sem nenhuma mudança nas cores nesses cem anos de história.

Posteriormente como segundo uniforme surge a camisa branca com calções brancos e mais recentemente como terceiro uniforme a camisa e calções todos pretos.

Como surgiu a alcunha “Fantasma”

A mascote e símbolo do Operário Ferroviário é o Fantasma. Esse apelido, Fantasma da Vila, foi dado pelo meio esportivo de Curitiba logo nos primeiros anos de jogos do Operário contra os times da capital do estado, retornando sempre nos ressurgimentos do Alvinegro, pois observava-se que os visitantes ficavam assustados com a garra do time de Ponta Grossa e geralmente perdiam as partidas em Vila Oficinas, tanto que na sua primeira temporada de atividades regulares contra outras equipes, em 1914, o Operário Ferroviário passou o ano todo invicto. Estava formada a lenda do Fantasma.

Primeira diretoria

Na segunda-feira, do dia 07 de abril de 1913, o jornal Diário dos Campos, destacou a eleição da 1ª diretoria do clube. “Temos a honra de levar ao vosso conhecimento que hoje, em Vila Oficinas, com grande número de pessoas propensas a fundação de uma sociedade esportiva de foot ball, em sessão ordinária foi eleita a primeira diretoria desta associação denominada de Foot Ball Club Operário Pontagrossense, que deverá reger os destinos do mesmo durante o primeiro ano de sua fundação“.

Presidente – Raul Lara;

Vice-presidente – Oscar Wanke;

1º Secretário – Antônio Joaquim Dantas;

2º Secretário – João Gotardello;

1º Tesoureiro – Joaquim Eleutério;

2º Tesoureiro – Álvaro Eleutério;

1º Capitão – Victorio Maggi;

2º Capitão – Oscar Marques;

Fiscal de campo – João Simonetti.

Pioneiros do Operário Ferroviário Esporte Clube, assim como Pedro Azevedo, Henrique Piva, João Hoffman Júnior, Ewaldo Meister, Álvaro Meister, Adolfo Piva, José Antônio Moro, Frederico Dias Júnior, Alexandre Bach, Abel Ricci, João Fernandes de Castro, Michel Farhat, Cesário Dias, Oscar Serra, Inácio Lara, Ricardo Wagner, Alberto Scarpim, Frederico Holzmann, Francisco Barbosa, Holger Mortensen em meio a tantos outros que contribuíram para manter aceso o ideal operário naqueles primeiros tempos.

Títulos

Aclamado Campeão Ponta-grossense pela invencibilidade em todo o ano – 1914

Campeão da Segunda Divisão da Liga Sportiva Paranaense – 1916

Bicampeão invicto da Taça Abraham Glasser – 1918/1919

Na época do amadorismo: Campeão da Liga Regional Ponta-grossense 23 vezes em 32 campeonatos disputados

Campeão do Interior do Torneio Estadual do Centenário da Independência do Brasil – 1922

Vice-campeão Paranaense do Torneio Estadual do Centenário da Independência do Brasil – 1922

Campeão do Torneio Início do Interior – 1956

Campeão do Torneio Início Profissional da Federação Paranaense de Futebol – 1927 e 1956

Campeão do Torneio Profissional Quadrangular do Interior – 1956

Campeão do Torneio Quadrangular Barros Júnior – 1964

Campeão da Taça Sul – Torneio Incentivo – 1975

Campeão do Torneio da Amizade – 1980

Campeão da Segunda Divisão Paranaense – 1969

Campeão do Interior do Paraná em 1923, 1924, 1925, 1926, 1929, 1930, 1932, 1934, 1936, 1937, 1938, 1940, 1947, 1958, 1990 e 1991

Vice-campeão Paranaense em 1923, 1924, 1925, 1926, 1929, 1930, 1932, 1934, 1936, 1937, 1938, 1940, 1958, 1961

Campeão Paranaense da Zona Sul – 1961

Campeão Paranaense – 2015

Campeão da Taça FPF Sub-23 – 2016

Campeão Brasileiro – Série D – 2017

Campeão Paranaense – Segunda Divisão – 2018

Campeão Brasileiro – Série C – 2018

Campanhas em competições nacionais

Torneio Interclubes dos Campeões Sul-Brasileiros 1962 – 5° lugar

Campeonato Brasileiro – Copa Brasil 1979 – 88º lugar entre 94 participantes

Campeonato Brasileiro – Taça de Prata 1980 – 53º lugar entre 64 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 1989 – 11º lugar entre 96 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 1990 – 5º lugar entre 24 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 1991 – 29º lugar entre 64 participantes

Campeonato Brasileiro – Série C 1992 – 6º lugar entre 20 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2010 – 6º lugar entre 40 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2011 – 24º lugar entre 40 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2015 – 8º lugar de 40 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2017 – 1º lugar entre 68 participantes

Campeonato Brasileiro – Série C 2018 – 1º lugar entre 20 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 2019 – 10º lugar entre 20 participantes

Campanhas recentes

2009 – Conquista do Acesso à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense

2010 – 5º lugar no Campeonato Paranaense, primeiro campeonato na primeira divisão desde o licenciamento de 1994, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2010

2010 – 6º lugar no Campeonato Brasileiro da Série D

2011 – 3º lugar no Campeonato Paranaense, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2011 e para Copa do Brasil de 2012

2011 – 24º lugar no Campeonato Brasileiro da Série D

2012 – Participação na Copa do Brasil 2012

2012 – 6° lugar no Campeonato Paranaense – artilheiro da competição: o atacante do Operário Ferroviário, Nivaldo José da Costa, o Baiano, com 13 gols

2013 – 6° lugar no Campeonato Paranaense

2014 – 9° lugar no Campeonato Paranaense

2015 – Campeão Paranaense – Campeão Estadual, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2015 e para Copa do Brasil de 2016

2016 – Campeão da Taça FPF Sub-23 – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2017

2017 – Campeão Brasileiro – Série D – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série C 2018

2018 – Campeão Paranaense – Segunda Divisão – conquista do acesso à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense 2019

2018 – Campeão Brasileiro – Série C – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série B 2019

 Estádio Germano Krüger

A construção do estádio do Operário Ferroviário e da sede do clube se deu em um terreno próximo à rede ferroviária. Germano Ewaldo Krüger, um grande incentivador das práticas esportivas que assumiu a chefia das oficinas da Rede Viária Paraná – Santa Catarina na década de 30, além de acompanhar dedicadamente o clube propôs a mudança do seu primeiro campo utilizado para os jogos, ao lado das oficinas, para um terreno mais ao largo dos trilhos.

Mandou, então, canalizar um olho d’água ali existente para se aproveitar um espaço bem maior que acomodasse arquibancadas, sede social e outras benfeitorias para os associados.

Na entrega do novo estádio, em outubro de 1941, Germano Krüger exercia um dos três mandatos que conquistou como presidente do Operário, recebendo na década de 60 a homenagem de dar seu nome ao Estádio de Vila Oficinas do Operário Ferroviário, com capacidade para 10.632 pessoas, localizado na Rua Padre Nóbrega, nº 265, no bairro Vila das Oficinas, em Ponta Grossa (PR).

FOTOS: Site do clube – Rouparia do Garcia – Acervo do Futebol Do Interior Paranaense – Profissionais (Luiz Souza)

FONTES: Site oficial do clube – Diário dos Campos, de Ponta Grossa (PR)

Fotos raras de 1931: Seleção Paulista de Futebol (APEA)

O Scratch Paulista que disputou o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1931. Nessa edição, São Paulo terminou com o vice-campeonato, atrás do Distrito Federal (Rio de Janeiro)

EM PÉ (esquerda para a direita): Grané (zagueiro direito), Lo Schiavo (zagueiro esquerdo), Newton (médio direito), Gogliardo (centro médio) e Munhoz (médio esquerdo);    

AGACHADOS (esquerda para a direita): Luiz (ponta direita), Heitor (meia direita), Arthur Friedenreich (Centroavante), Feitiço (meia esquerda) e Siriri (ponta esquerda).

SENTADO (no centro): Athié (goleiro).

FOTOS: A Noite: Supplemento: Secção de Rotogravura (RJ) – A Gazeta (SP)

Banco de dados de jornais digitalizados

Prezados,

Estou baixando e montando uma nuvem online de jornais digitalizados para ficar à disposição dos membros do blog. Os jornais que já estão na nuvem podem ser acessados e baixados neste link. Como o armazenamento será pago a partir de fevereiro de 2016 (a nuvem está no período grátis de 3 meses), quando essa data chegar irei pedir ajuda aos membros do blog que puderem colaborar comigo no pagamento da anuidade.

Se alguém quiser que eu baixe e disponibilize na nuvem algum acervo digitalizado, basta citá-lo nos comentários que irei fazer o possível para disponibilizá-lo.

Façam bom proveito do acervo!

Abraços,
Vítor Dias

Escudo e foto rara de 1949: Venda Nova Futebol Clube – Belo Horizonte (MG)

Por Sérgio Mello

O Venda Nova Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). O “Calango do Cerrado” foi Fundado no domingo, do dia 12 de janeiro de 1930, por um grupo de desportistas do distrito de Venda Nova.

A Sede e o Estádio Aldemiro Fernandes Torres, o ‘Senhor Miro’, capacidade para 5 mil pessoas, estão localizados na Rua Irineu Pinto, nº 262, no bairro Venda Nova, em Belo Horizonte (MG).

O campo foi feito pelos fundadores com uma picada com enxadão e picareta para fazer. Como não tinha trator na época, foi tudo na mão,  com o caminhão, que ajudava carregando terra e levando terra longe.

Um dos mais antigos ainda existentes em Belo Horizonte, o campo do Venda Nova foi criado no momento em que a região era um distrito da cidade vizinha Santa Luzia.

A localidade tinha traços rurais, com aspecto de arraial. Para ter acesso ao local onde seria o espaço de jogo, os integrantes da agremiação teriam tido que abrir uma trilha contando apenas com o auxílio de ferramentas.

Toda a retirada de mato e a planificação do terreno que abrigaria as partidas foram feitas com a força dos próprios moradores que contavam apenas com o apoio de um caminhão para dispensar o material que era retirado dali.

Rosalvo se recorda, por fim, do episódio no qual o veículo teria sido confiscado para ser utilizado em uma guerra, referência provável à Revolução de 1932. O emprego da força e a união entre os integrantes da agremiação emergem em muitos dos relatos.

Um misto de heroísmo dos fundadores dos clubes e de demonstração de solidariedade comunitária. Em alguns casos, a capacidade de articulação dos membros dos times poderia viabilizar facilidades para a superação do obstáculo representado pela transformação do terreno.

O Venda Nova tem, essencialmente, função social e de revelador de talentos para o esporte brasileiro. Dos gramados do Venda Nova saíram atletas de renome no cenário internacional:

Euller (América-MG), Bruno (Flamengo), Joãozinho (Brasiliense-DF), Neguetti (Paraná Clube), Adílson (Ceará), Ney Bala, Palhinha e Ronaldo Luís (São Paulo), Edgar (Ceilândia-DF), Afonso Alves (Middlesbrough), Álvaro (Sochaux), Reinaldo Rosa (Ceilândia-DF), Fred (Lyon-França), Marcos Paulo (Le Mans FR), Sammir (Dinamo Zagreb), Jardel (Cruzeiro, Estrela da Amadora), Carciano (Belenenses), entre outros.

O clube tem por objetivo oportunizar a sociedade carente a prática esportiva, considerando o esporte como um instrumento para a construção de um Brasil melhor.

Para o desenvolvimento do trabalho, contudo, o Venda Nova, que não tem associados, conta apenas com a iniciativa de seus colaboradores. Desta forma, luta com dificuldades para manter seu estádio em condições de uso, buscando, atualmente, parceiros com capacidade de investimento imediato.

O Venda Nova Futebol Clube participa de todas competições promovidas pela Federação Mineira de Futebol, desde o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão de Profissionais até os torneios de Juniores, Juvenil e Infantil. Possui, também, uma escola de futebol, mantendo diariamente mais de 500 jovens em suas diversas categorias.

O “Calango do Cerrado” foi Tricampeão da Copa Itatiaia de Futebol Amador: 1982/83, 1984/85, 1986/87. Na esfera profissional, ficou com o Vice-Campeonato Mineiro da 3ª Divisão de 1996.

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FOTOS: Página do Facebook “Vendinha Calango Cerrado” – site Emporio Giovenzzo

FONTES: Rsssf Brasil – Jogo, espaço e memória: narrativas sobre a perda e a conquista de campos por clubes de futebol amador em Belo Horizonte”, por Raphael Rajão Ribeiro – Página do clube no Facebook


Grêmio Desportivo e Recreativo Canto do Rio do Itaim – São Paulo (SP): Fundado em 1941

Escudo e uniforme de 1958

O Grêmio Desportivo e Recreativo Canto do Rio é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). O Clube foi Fundado na quarta-feira, do dia 1º de Janeiro de 1941. A sua Praça de Esportes ficava no Parque do Povo ao lado do riacho do Sapateiro (onde atualmente passa a Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, nº 2.060), no Bairro de Itaim Bibi – Zona Oeste, na capital paulistana.

A sua Sede está localizada na Rua Gabriel de Lara, nº 415, na Vila Cordeiro, em São Paulo/SP. A área começava ao lado da Ponte Cidade Jardim, e passou a ser utilizada para a prática do futebol varzeano em 1934, e chegou abrigar 14 campos em 1962.

Canto do Rio de 1958
 
EM PÉ (esquerda para a direita): Bicudo, Lister, não identificado, Batista, Barraquinha Li, Baitolo, não identificado e Neguito;
 
AGACHADOS (esquerda para a direita): não identificado, Vico, Nelson Chupa, Alemão Cerrador, Tudo e Barraquinha I.

Ali se concentraram grandes clubes da várzea paulistana. Revelando jogadores para o profissionalismo introduzido em 1933, no Campeonato Paulista organizado pela APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos)

Motivador, o futebol varzeano era destaque no Diário Popular. Seus campeonatos reuniam centenas de equipes. O Canto do Rio, em 1968, foi campeão da zona oeste e 3º colocado na classificação geral.

Um celeiro de craques

 O Parque do Povo foi tombado em 1995, garantindo a permanência dos 8 campos existentes, além do Circo Escola Picadeiro e o Teatro Vento Forte. Todavia, o mercado imobiliário e segmentos interessados na valorização do Itaim Bibi, acharam inadequado o uso popular e entraram com um processo de requalificação do Parque.

Tendo por base o desvirtuamento da prática determinada, os times acusados de invasores, com pessoas alheias assumindo os espaços e se beneficiando particularmente em detrimento dos clubes e o patrimônio a que representavam.

Foi uma ação avassaladora. Ao invés de afastar quem a estava degradando, a prefeitura de São Paulo, administração Gilberto Kassab, em 2006, puniu a todos. Desqualificando totalmente o projeto original, o Parque do Povo teve todo seu complexo esportivo e cultural destruído, não restando um campo sequer para registro de memória.

Campeão Paulista Sub 17

EM PÉ (esquerda para a direita): Marcos Donizetti, Cauê, Rodrigão, Pedrão, Vitor, Bissi, Renato, Macaco, Marquinhos, Gabriel e o assistente técnico Parede; 
AGACHADOS (esquerda para a direita): Duany, Marcelo Matos, Rafael, Rodriguinho, Ítalo, Paulo e Beto. 

Para termos uma ideia da força desse time varzeano, o GDR Canto do Rio do Itaim disputou o Campeonato Paulista sub 17, de 2005, ao lado de Corinthians, São Paulo, Juventus, Banco do Brasil, Banespa, Indiano, Ipê, Paulistano, Macabi, Mesc e Ipiranga.

E encarou a todos com um futebol esperto, coletivo, que o levou ao título de Campeão Paulista, da categoria. Um feito inédito, e desconheço outro igual. Um trabalho desenvolvido em equipe, tendo à frente o técnico Marcos Donizetti (1º em pé da esquerda para a direita) que depois se tornou presidente da agremiação azul e branco

Desconsiderar um trabalho como esse, numa cidade em que a classe popular não tem espaço para se dedicar ao esporte ou lazer, cultural e social.
Mas esse Canto do Rio é teimoso e resiste! Inicialmente a sede ficava à Rua Heloísa, depois na Joaquim Floriano. Atualmente, fica na Rua Gabriel de Lara, nº 415, na Vila Cordeiro, em São Paulo/SP.

FOTO DE 1941

HINO do G.D. R. Canto do Rio

Autor: Alfredo J. R.

“Canto do Rio, canto a tua tradição,

És a pujança de um futebol campeão,

Sempre altivo,

Sem temer, partes pra luta,

Canto do Rio,

Tão nobre é tua conduta,

Dentro de campo,

Dás mostras do teu valor,

Lutando assim,

Serás sempre vencedor,

Canto do Rio…

Canto do Rio,

Azul e branco são tuas cores,

Pra defendê-las,

Sempre fostes varonil,

Bandeira azul e branca,

Do meu Canto do Rio,

Sois Alegria

Dos campos do meu Brasil,

Canto do Rio…”         

Diante da galeria de troféus, Alcides Magri, aos 79 anos. Atuou em oito gestões como Diretor de Esportes e foi fundamental na história do Canto do Rio, relembrando com tristeza o dia, da agressividade dos tratores destruindo o campo. 

FOTOS: Acervo de Lourival Santos Filho – Blog Futbolando

FONTES: Página do clube no Facebook – Blog Futbolando

São José Esporte Clube – São José dos Pinhais (PR): Fundado em 1933

O São José Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de São José dos Pinhais (PR) O Tricolor São-joseense (nas cores azul, vermelha e branca) foi Fundado em 1933. A sua Sede Social ficava localizada na Rua Joaquim Nabuco, nº 664, Centro, em São José dos Pinhais/PR.

EM PÉ (esquerda para a direita): Osny, Orlando, Mauri, Sérgio, Butico, Paulo Santos e Pescuma;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Ademir Fragoso, Mauro, Moacir, Aramis, Marquinhos e Ivinho.

No Campeonato Citadino de São José dos Pinhais, o São José conquistou o título em duas ocasiões: 1981 e 1983, organizado pela Liga de Futebol de São José dos Pinhais (fundado em 1979). Foto acima referente ao título do São José E.C. em 1981.

Escudo publicado pela Revista Placar na década de 70

FOTO: Acervo de Aramis Afonso Monte Carmelo

FONTES: Página no Facebook “São José dos Pinhais Antigamente – Revista Placar – Liga de Futebol de São José dos Pinhais

Grêmio Recreativo Estrela do Ipiranga – São Paulo (SP): Fundado em 1938

 

O Grêmio Recreativo Estrela do Ipiranga é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado na terça-feira, do dia 15 de março de 1938. A sua Sede social ficava localizada na Rua Gama Lobo, nº 1.056, no bairro do Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo/SP. O clube conquistou o título Varzeano de 1960.

FONTE: Google Maps – Ipiranga News