Escudo inédito de 1916: Clube Atlético Pirassununguense – Pirassununga (SP)

Por Sérgio Mello

O Clube Atlético Pirassununguense (CAP) é uma agremiação da cidade de Pirassununga, que fica Região Centro-Leste do estado de São Paulo. Com uma população é de 76.877 habitantes (segundo o Censo do IBGE de 2020), fica a 208 km da capital de São Paulo.

Sediado, na Avenida Newton Prado, nº 1.783, no Centro de Pirassununga/SP, o “Gigante do Vale” foi Fundado no sábado, do dia 07 de Setembro de 1907, se tornando o 3º clube mais antigo do estado de São Paulo, atrás apenas da Ponte Preta (1900) e da Internacional de Bebedouro (1906), e o 14º mais antigo do Brasil.

Breve História

A 1ª partida oficial do Pirassununguense correu no dia 23 de fevereiro de 1908, contra o antigo Paulista de São Carlos. Naquele jogo amistoso o CAP venceu por 2 a 1.

Em 18 de junho de 1916, em assembleia, foi eleita a nova diretoria que estaria à frente do CAP, tendo sido eleito o Major Henrique Leme Waldvogel como presidente e o Capitão Abner Borges, como vice-presidente.

Nesta assembleia mesmo aconteceu, por indicação de Rahael Nico, o Faé Nico, A unificação do Clube Sportivo Pirassununguense e o Clube Atlético Paulista (clube recém fundado que representava para o Sportivo um forte adversário), estancando uma terrível oposição que se fazia urgente e eliminando as rivalidades entre ambas que eram enormes, ficando a data de 7 de setembro de 1907 como a data de fundação do recém criado Clube Atlético Pirassununguense.

Liga do Interior

No ano seguinte, 1917, o Comercial de Ribeirão Preto convidou o CAP para uma reunião quando então seria formada a Liga do Interior, para a disputa da rica Taça Castelões.

Várias partidas de futebol foram realizadas, sendo a de grande importância, na época, o empate conseguido frente ao Comercial Futebol Clube, da cidade de Ribeirão Preto, que era um dos mais importantes do Estado de São Paulo.

Em abril de 1917 assumiu a presidente o sr. Dante Bonafé, tendo como vice Vicente Laureano. O curioso desta época é que as reuniões eram realizadas na casa do presidente ou no cinema existente na cidade na época.

Não tinha ainda o CAP uma sede social. Usavam os sócios, somente como do clube, a praça de esportes. Já nesta época o clube possuía quadros infantis e juvenis.

Clubes de São Paulo e do estado continuavam a jogar em Pirassununga e o CAP realizava partidas em outras cidades. Guarani de Campinas, Club Athletico Ipiranga, e outros times sempre nos visitavam.

Primeira Sede

Em 1918, ainda com Dante Bonafé na presidência, o clube teve sua 1ª sede social na rua General Osório, antigo número 20 e no campo, foram iniciadas as obras da construção de arquibancadas de madeira, com o auxílio dos sócios e simpatizantes do clube.

O seu quadro social cresceu e as glórias obtidas pelas belas vitórias dos seus 1º, 2º e 3º quadros de futebol já estavam se consolidando perante a opinião pública.

Em 1920, Raphael Nico passou a ser o treinador dos times principais do clube, ganhando assim os quadros alvinegros maior consistência técnica. Neste ano, militavam-no quadro principal os atletas sócios (Juca, Maneco, Calá, Fritz, Antonio, Gradim, Unda, Petrelli, Casusa, Gino e Domingos).

E o clube continuava a ter vitórias expressivas. Uberaba, Campinas, Jundiaí e São Paulo já conheciam o amargor da derrota frente ao alvinegro Pirassununguense.

HINO

Em 1922, sob a presidência de Eurico Miranda, o prof. Lulla Guasca, com letra do prof. Elias de Mello Ayres compôs o Hino do CAP, e o maestro Passarelli o Dobrado CAP.

Em 1923 volta a presidência o sr. Dante Bonafé e novos jogadores se juntam ao clube: Galício Del Nero, Therense, Gruninger, Zé Petrelli, Júlio Tesche, Arildo e Urbano Ribeiro, demonstrando em suas ações um grande mor pelo clube.

Campeão do Campeonato Paulista do Interior de 1954

Na década de 50, afastou-se do profissionalismo e conquistou o título de Campeão Amador do Interior, em 1954, organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF). Durante sua história centenária, contou com jogadores que foram destaque no Brasil e no mundo, ente eles os meio-campistas Del Nero e Alex, que chegaram até a seleção brasileira.

Inauguração do Estádio Belarmino Del Nero

Com capacidade para 5.300 pessoas, o estádio Belarmino Del Nero foi inaugurado no dia 7 de fevereiro de 1931. E a 1ª partida foi entre o CAP e o Juventus, vencida por 2 a 0 pelos donos da casa.

Após 25 apresentações no Campeonato Paulista profissional, paralisou suas atividades no esporte bretão em 1992. Retornou, em 2000, uma parceria com o Guarani de Campinas e, a partir de 2001, voltou às disputas montando um bom elenco, mas não obtendo o acesso para o Campeonato Paulista da Série A3. Participou do Campeonato Paulista da Série B, em 2007 (eliminado na primeira fase) e a partir daí se licenciou.

ARTE: escudos e uniformes – Sérgio Mello

FOTOS: Acervo da Exposição “100 Anos de Lutas e Glórias”

FONTES: Livro “Amor, Garra e Tradição”, de autoria de José do Valle Sundfeld – Roberto Bragagnollo – Israel Foguel

Escudo raro de 1937! Riachuelo Atlético Clube – Fortaleza (CE): Fundado em 1915

Riachuelo Atlético Clube, o RAC, foi uma agremiação da cidade de Fortaleza (CE). A sua Sede ficava localizada na Rua Dom Joaquim (esquina com a Rua Tenente Benévolo), s/n, no Centro da cidade.

FOTO (Acervo de Miguel Angelo Azevedo Nirez) de 1937 – EM PÉ (esquerda para a direita): Antônio Mota, Damião, Paulo Siqueira, José Cirino, Coelho, Juquinha e Zepretinho; AGACHADOS (esquerda para a direita): Nélson, Sandoval, Zealbano, Lopes e Cafuçu.

O RAC foi Fundado na quinta-feira, do dia 11 de Novembro de 1915, pelo jovem Alcides, então com apenas 16 anos. Na quarta-feira, do dia 14 de Abril de 1937, o clube foi reorganizado com o nome de Riachuelo Sport Club.

Nesse período, uma curiosidade: como a sede do clube ficava próximo ao Seminário da Prainha, acabou ganhando a alcunha de o “Alvinegro do Seminário“. A última Sede ficava situada na Rua Padre Justino, nº 55, na Praia de Iracema, em Fortaleza.

Em pé (esquerda para a direita): Armando, Edilson, José, Gil, Valdemir, Pinheiro e Luizinho;
Agachados (esquerda para a direita): Cesinha, Totonho, Chico, Leonel, Iratan e Geraldo Cavalcanti.

RAC participou de diversas edições do Campeonato Cearense da Segunda Divisão, de 1966, que na realidade equivalia a Terceira Divisão. Neste ano se sagrou campeão!

Na Segundona, foram três participações: 1967 (5º colocado),  1968 (2ª posição), 1969 (3º colocado).

Campeão da Terceirona de 1966

Riachuelo foi campeão do Campeonato Cearense da Segunda Divisão, organizado pela Federação Cearense de Futebol (FCF); de 1966. Na final, bateu o Tiradentes. O clube acabou não aceitando o acesso para a Elite do Futebol Cearense, porque o “homem forte” do RAC, Silvio Carlos não tinha condições financeiras para arcar com todas as despesas necessárias para disputar o certame.

Campeão da Copa Arizona de 1977

Outra conquista do “Alvinegro do Seminário” aconteceu 11 anos depois. Na Copa Arizona de 1977 (competição esta promovida pela Souza Cruz, então maior produtora de cigarros do Brasil), onde se sagrou campeão.

Na decisão nacional, acabou perdendo para o Botafogo, do Bairro da Penha, na capital paulista (SP). Essa eliminação foi muito contestada pelos jogadores do Riachuelo, que reclamaram de uma atuação do trio de arbitragem “caseira“.

RAC revelou grandes craques como por exemplo, Lucinho, Cacá, Leonel, TotonhoTúlio entre outros. O clube aproveitava muitos jogadores vindos do Futebol de Salão.  Em 1979, fez a Final contra o Floresta pela Copa Arizona, conquistando o título.

AGRADECIMENTO ESPECIAL: Ao amigo e ex-jogador Luizinho, obrigado pela colaboração, tanto com as fotos quanto informações! 

ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

COLABOROU: Fabiano Batista

FONTES: Futebol na Veia – Acervo de Luizinho (ex-jogador do Fortaleza e do Riachuelo) – Jornal O Povo 

Escudo raro de 1965: Fortaleza Esporte Clube – Fortaleza (CE)

Por Sérgio Mello

Fortaleza Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Fortaleza (CE). A sua Sede e o CT ficam localizados na Avenida Senador Fernandes Távora, nº 200, no bairro do Jóquei Clube, em Fortaleza/CE. As suas cores são o vermelho, branco e azul. A mascote é o Leão do Pici.

A história ganhou os seus primeiros rascunhos seis anos antes, com o Sr. Alcides de Castro Santos, que fundou um clube também chamado Fortaleza, em 1912, que depois veio a ter suas atividades encerradas.

Três anos depois, fundou o Stella Foot-Ball Clubno domingo, do dia 30 de maio de 1915Stella foi inspirado no colégio suíço onde os filhos de alguns representantes da alta sociedade de Fortaleza estudavam.

Também por causa de seu nome, o escudo do clube era uma estrela (Stella) vermelha. O clube acabou sendo extinto nos fins dos anos 20. O Stella teve certa ligação com o Fortaleza Sporting Club – antiga denominação do Fortaleza Esporte Clube até a Segunda Guerra Mundial, mudada por decreto governamental nos anos 1940 – já que Alcides Santos também foi o fundador deste último.

Modelo do escudo e uniforme de 1940

Cumpre esclarecer, portanto, que se trata de duas agremiações esportivas diferentes e independentes, ainda que, por vezes, a primeira seja considerada inspiradora da segunda.

Modelo do distintivo e uniforme de 1960

Estudou na Europa de onde trouxe a paixão pelo esporte bretão. Foi próspero comerciante, sendo sócio e fundador de diversas empresas cearenses, além de primeiro representante da Ford Company no Brasil.

Posteriormente, na sexta-feira, do dia 18 de Outubro de 1918, o Sr. Alcides de Castro Santos, aos 29 anos, fundou o Fortaleza Sporting Club. Como grande desportista, também estimulou e participou da fundação dos clubes, como RiachueloTabajara e Maranguape, todos antes de 1918.

Os demais 24 escudos da minha coleção

Esteve ligado ao Fortaleza Esporte Clube em seus primeiros 20 anos de história. Alcides Santos (nascido em 04/11/1889), filho do político e professor Agapito dos Santos.

Foi fundador da Sociedade Cearense de Filatelia e Numismática. Comprou e doou ao Fortaleza o campo do Alagadiço (próximo de onde hoje é a Igreja de São Gerardo, na cidade de Fortaleza), além de construir o Campo do Prado (onde se situa a Escola Técnica Federal – atualmente IFCE) e doá-lo à ADC (Associação Desportiva Cearense, fundada em 23/03/1920, sob sua liderança).

FOTO (Acervo de Pedrinho Simões) da partida amistosa, no dia 03 de Julho de 1960: Fortaleza (CE) 2 x 1 Madureira (RJ)
EM PÉ (esquerda para a direita): Pedrinho Simões, Mesquita, Toinho, Sapenha, Célio e Ninoso;
EM AGACHADOS (esquerda para a direita): Moésio Gomes, Nagib, Walter Vieira, Charuto e Bececê.

Trouxe o primeiro atleta de fora do estado para jogar oficialmente em Fortaleza – Nelsindo em 1919. Além disso, foi atleta de remo do Flamengo, quando sua família morou no Rio de Janeiro, acompanhando seu pai, à época deputado federal.

Excursão do Fortaleza Esporte Clube à Mossoró (RN) em 1940. Fortaleza 4 X 0 Seleção de Mossoró.
Arquivos do meu saudoso pai Zécandido Fontenele ex jogador do Fortaleza.
FOTO (Acervo de Osvaldo Fontenele): Anibal 1, Jandir 2, Pirão 3, Agapito 4, Juracy 5, Bacurim 6, Waltério 7, Gavião (técnico) 8, Capibaribe (promotor de eventos) 9, Liberato 10, Zéfelix 11, Waldemar 12, Valter Sátiro 13, Alberto 14, Corado 15, João César 16, ZéAugusto 17 e Firmino 18.

No que se refere ao Fortaleza Esporte Clube, podemos citar, entre seus fundadores, o próprio Alcides Santos (o primeiro presidente do clube), Oscar Loureiro, João Gentil, Pedro Riquet, Walter Olsen, Walter Barroso, Clóvis Moura, Jayme Albuquerque e Clóvis Gaspar, dentre outros.

ARTE: desenhos dos escudos, uniformes e texto – Sérgio Mello

COLABOROU: Fabiano Santos

FOTOS: Acervos de Pedrinho Simões e Osvaldo Fontenele

FONTE: Site do clube

Paulista Futebol Clube – Guaiçara (SP): disputou o Campeonato do Interior de 1947

Modelo de 1943

Por Sérgio Mello

O Paulista Futebol Clube (Paulista de Guaiçara) é uma agremiação do município de Guaiçara, que fica no Interior do estado de São Paulo. Localizado a 470 km da capital paulista, conta com uma população de 10.671 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010.

Paulista FC de 1943

O “Glorioso” foi Fundado no sábado, do dia 2 de Agosto de 1930, com o nome de “Ranca Touco Futebol Clube” e logo se tornou o ‘xodó’ da cidade e da região, pelos bons resultados nas disputas amadoras e acabou conhecido como.

O Paulista de Guaiçara mandava os seus jogos no Estádio Municipal Virgílio Zanotto, com capacidade para cerca de 2 mil pessoas, localizado na Avenida Oswaldo Cruz, nº 178, no Centro de Guaiçara/SP.

Modelo de 1972

A sua Sede social está situada na Rua Yoshi Sato, nº 377, no Centro de Guaiçara/SP. O “Glorioso” se tornou um fenômeno nas competições amadoras.

A competição de maior destaque foi, sem dúvida, o Campeonato do Interior de 1947 (organizado pela Federação Paulista de Futebol), quando esteve presente na 7ª Zona, no Setor 31, com mais quatro equipes:

Time posado de 1958
EM PÉ (esquerda para a direita): Carmelo, Leandro, Leiva, Milton Pavezzi, Herminio, Zé de Souza e Tião;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Souzinha, Jaime, Didi, Quinca e Celso Bittencourt.

Clube Atlético Linense (Lins); Clube Atlético Comercial (Lins); Bandeirantes Esporte Clube (Birigui) e São Paulo Futebol Clube (Araçatuba).

Fachada de 1950, do Estádio Municipal Virgílio Zanotto
Atual Estádio Municipal Virgílio Zanotto

ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FOTOS: site ‘As Mil Camisas’ – Live 90 anos Paulista FC – Google Maps

FONTES: site ‘As Mil Camisas’ – Livro “Os Esquecidos – Arquivos do Futebol Paulista”, do autor Rodolfo Kussarev

Campeonato Gaúcho Amador de 1970: XV de Novembro de Campo Bom se sagrou campeão Invicto!

Por Sérgio Mello

O Esporte Clube XV de Novembro de Campo Bom voltou a conquistar o Campeonato Gaúcho Amador de 1970 (faturando depois o tetracampeonato). Anteriormente, o clube se sagrou campeão cinco vezes nas Séries Branca (1960, 1961, 1963, 1964 e 1966) e uma na Especial (1968).

O XV de Novembro de Campo Bom depois levantou os títulos de 1971, 1972, 1973, 1975 e 1976. Abaixo a campanha Invicta de 1970:

ETAPA CLASSIFICATÓRIA

24/05/1970  Campo Bom    15 de Novembro  4 X 0  Brasil, Sapiranga
                         Gols de Rogério (2), Schuetz e Ismar
Equipe neste primeiro jogo: Raul (Segala); Hélio, Luia, Pulica e Naldo; Ismar e Schuetz; Paulinho, Rogério, Paulo Juarez e Ademir.

14/06/1970  Santo Antonio           Jaú  0 X 3  15 de Novembro
                         
Gols de Schuetz, Paulo Juarez e Luiz.

27/06/1970  Sapiranga             Cairu  0 X 0  15 de Novembro

19/07/1970  Campo Bom    15 de Novembro  4 X 0  Oriente
                         
Gols de Ademir (2), Paulinho e Feltes (contra)

26/07/1970  Sapiranga         Sapiranga  1 X 1  15 de Novembro
                         
Gol de Rogério

02/08/1970  Igrejinha   15 de Igrejinha  0 X 2  15 de Novembro
                         
Gols de Rogério e Elúcio

09/08/1970  Campo Bom    15 de Novembro  5 X 0  Internacional,    
                                                Rolante

Gols de Rogério (2), Pulica, Luia e Ismar

16/08/1970  Campo Bom    15 de Novembro  1 X 0  Farroupilha.
                                                Rolante
                         
Gol de Pulica

30/08/1970  Sapiranga            Brasil  1 X 3  15 de Novembro
                         
Gols de Pulica, Ademir e Schuetz

13/09/1970  Campo Bom    15 de Novembro  3 X 0 Cairú, Sapiranga
                         
Gols de Elúcio, Pulica e Paulinho

20/09/1970  Rolante         Farroupilha  1 X 3  15 de Novembro
                         
Gols de Pulica, Paulo Schuch e Paulinho

27/09/1970  Campo Bom    15 de Novembro  4 X 1  15 de Novembro,
                                                Igrejinha
                         
Gols de Pulica, Ademir, Luia e Paulinho

04/10/1970  Rolante       Internacional  1 X 1  15 de Novembro
                         
Gol de Pulica

11/10/1970  Campo Bom    15 de Novembro  1 X 1  Jaú, Santo Antonio
                         
Gol de Paulo Schuch

25/10/1970  Campo Bom    15 de Novembro  6 X 0  Sapiranga
                         
Gols de Schueta (2), Ademir, Pulica, Ismar
                                 e Paulo Schuch

31/10/1970  Campo Bom           Oriente  2 X 7  15 de Novembro
                         
Gols de Ademir (3), Pulica (2) e Paulo Schuch (2)

O 15 de Novembro se sagrou campeão invicto de sua chave, garantindo o direito de disputar com os vencedores de outras chaves, no sistema de “mata-mata“. Foram, 16 jogos, com 12 vitórias e quatro empates; marcando 44 gols, sofrendo sete e um saldo pomposo de 37 tentos.

EM PÉ (esquerda para a direita): Erny Hilgert (técnico), Puvinho, Hélio, Luia, Jair, Ismar e Naldo;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Paulinho, Pulica, Paulo Schuch, Celso, Ademir e Edo Schein (massagista).



Primeira eliminatória :

08/11/1970  Campo Bom    15 de Novembro  3 X 0  Maracanã, Canoas
                         
Gols de Ademir, Paulinho e Luia

22/11/1970  Canoas             Maracanã  0 X 1  15 de Novembro
                         
Gol de Pulica

Segunda eliminatória :

29/11/1970  B.Gonçalves   União Serrano  1 X 1  15 de Novembro
                         
Gol de Paulinho

06/12/1970  Campo Bom    15 de Novembro  2 X 2  União Serrano,
                                                Bento Gonçalves
                         
Gols de Ademir e Edemar

    * Não foi disputado o jogo de desempate. Houve desistência do União Serrano.

Jogos Finais :

28/03/1971  Soledade           Pampeiro  0 X 1  15 de Novembro
                         
Gol de Paulo Schuch

04/04/1971  Campo Bom    15 de Novembro 11 X 3  Operário,Rio Pardo
                         
Gols de Pulica (5), Ademir (4) Luia e
                                 Paulo Schucch

11/04/1971  Rio Pardo          Operário  0 X 2  15 de Novembro          
                         
Gols de Ademir e Ismar

25/04/1971  Campo Bom    15 de Novembro  4 X 0  Pampeiro, Soledade
                         
Gols de Celso (2), Ademir e Paulo

O Esporte Clube XV de Novembro de Campo Bom fechou com “Chave de ouro” faturando o caneco sem nenhuma derrota.  Ao todo foram 24 jogos, com 18 vitórias e seis empates; marcando 73 gols, sofrendo 13 e um saldo positivo de 56 tentos.

Acervo de Fabiano Rosa Campos

ARTILHARIA

16 gols – Pulica e Ademir;

7 gols – Paulo Schuch;

6 gols – Paulinho;

5 gols – Rogério e Schuetz;

4 gols – Luia e Ismar;

2 gols – Elúcio, Celso e Paulo Juarez;

1 gol – Rogério, Edemar e Luiz.

A equipe no jogo final: Jair; Hélio, Luia, Puvinho e Naldo; Ismar e Celso; Paulinho, Pulica, Paulo e Ademir. Jogaram ainda Schuetz e Carlos Emílio.

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FONTES e FOTO: site do clube – Rsssf Brasil

Campeonato Fluminense de Seleções de 1947: Campos dos Goytacazes foi o campeão!

Por Sérgio Mello

O Campeonato Fluminense de Football de Seleções de 1947, teve uma final eletrizante, sendo definido na terceira e decisiva partida.

E quem ‘soltou o grito de Campeão‘ foi o selecionado de Campos dos Goytacazes que goleou a Seleção de Petrópolis pelo placar de 6 a 0, ficando com o título do Campeonato Fluminense de Football de Seleções de 1947.

Vamos contar um pouco dessa final, numa melhor de três, que acabou sendo decida no começo da temporada de 1948.

Petrópolis sai na frente

Na melhor de três, o 1º jogo foi realizado no domingo, do dia 1º de fevereiro de 1948, e o Petrópolis venceu o Campos, pelo placar de 2 a 1, na Região Serrana. Renda Cr$ 14.428,00. Os gols foram de Jardel e Zezinho para os petropolitanos; enquanto Cliveraldo fez o tento de honra dos campistas. O árbitro foi Belgrano dos Santos.

Petrópolis: Jorge; Dadai e Neri; Alaor, Geraldo e Dumas; Quadrelli, Zezinho, Milton, Jardel e Didi.

Campos: Cabrita; Catosca e Jarbas; Votinha, José Alves e Hugo; Chico Leão, Cesar, Amaro, Santana e Cliveraldo.

Campos vence e deixa decisão empatada

Na “Pérola da Paraíba”, foi realizado o 2º jogo no domingo, do dia 15 de fevereiro de 1948. A Seleção de Campos bateu Petrópolis por 5 a 3, em Campos dos Goytacazes. Os gols foram assinalados por Cliveraldo, Santana e Amaro (três gols) para o escrete campista; enquanto Quadrelli (duas vezes) e Jardel marcaram para os petropolitanos.

O árbitro foi Francisco de Assis. O “velhoChico apresentou várias falhas, as quais, felizmente não interferiu no resultado da peleja. A Renda foi de Cr$ 12.365,00, uma das melhores do certame.

Campos: Cabrita; Catosca e Jarbas; Votinha, José Alves e Hugo; Chico Leão, Cesar, Amaro, Santana e Cliveraldo.

Petrópolis: Jorge; Dadai e Neri; Geraldo, Waldir e Dumas; Quadrelli, Zezinho, Juquinha, Jardel e Nelson.

Campos goleia e fica com o título de 1947

Diante de uma assistência das mais numerosas, realizou-se na tarde de domingo, do dia 22 de fevereiro de 1948, no Estádio Caio Martins, a finalíssima entre Petrópolis e Campos, em decisão do título de campeão do Estado do Rio.

E a partida, embora os petropolitanos não tenham de modo algum confirmado as suas atuações anteriores, agradou principalmente pela soberba atuação dos campistas e que lhes valeu um triunfo espetacular. O árbitro foi José Fernandes Duarte, que teve boa atuação.

A partida

Logo de início os campistas deixaram patenteados que dificilmente seriam derrotados. E isso porque o seu quadro se locomovia dentro do gramado como uma máquina, tal a harmonia de suas linhas.

Por outro lado, a intermediária de Campos numa esplendida atuação foi a mola propulsora de todo o quadro, quer avançando, quer recuando punham em prática um ótimo trabalho técnico.

E depois de aberta contagem, os campistas passaram a controlar a partida não dando tréguas aos petropolitanos, cuja retaguarda, com a intermediária atuando fracamente, era impotente para impedir a contagem que foi subindo até a casa dos seis.

A seleção de Petrópolis não se exibiu bem. Fracassou, mais uma vez, a linha intermediária que, como não podia deixar de ser, influiu na atuação de todo o conjunto.

A vanguarda agindo isoladamente não conseguiu se entender e a retaguarda não pode evitar a goleada, pelas arrancadas fulminantes pelos flancos e bem concluídos pelo centroavante campista.

Assim sendo, o triunfo campista foi lógico tecnicamente, e brilhante pela lisura e bravura nos seus jogadores. E não resta dúvida que o título de campeão ou campeões nunca expressou tão bem um feito como esse conquistado pela representação de Campos.

Os tentos

Aos 7 minutos, os campistas abriram a contagem por intermédio de Santana. Aos 40 minutos, Amaro marca o 2º tento e um minuto depois Cliveraldo encerra a contagem do 1º tempo.

Na fase final logo no início Amaro consigna o 4º tento. Aos 13, novamente Cliveraldo marca o 5º e aos 26 Amaro marca o 6º e último tento da série campista.

O governador do Estado presente ao jogo

Entre outras autoridades assinalamos à presença do governador do Estado do Rio, Sr. Macedo Soares (Partido Social Democrático, governou de 24/02/1947 a 30/01/1951). E também o Dr. Mário Mota, presidente da FFD (Federação Fluminense de Desportos).

SELEÇÃO DE CAMPOS (RJ)     6        X        0        SELEÇÃO DE PETRÓPOLIS (RJ)

LOCALEstádio Caio Martins, em Niterói (RJ)
CARÁTERFinal do Campeonato Fluminense de Football de Seleções de 1947
DATADomingo, dia 22 de fevereiro de 1948
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICOСr$ 27.235,00
ÁRBITROSr. José Fernandes Duarte (Liga Iguaçuana)
CAMPOSCabrita; Catosca e Jarbas; Votinha, José Alves e Hugo; Chico Leão, Cesar, Amaro, Santana e Cliveraldo. Técnico: Cezar
PETRÓPOLISJorge; Dadai e Neri; Waldir, Evaldo Dumas; Anadrelli, Zezinho, Zequinha, Jardel e Didi.
GOLSSantana aos sete minutos (Campos); Amaro aos 40 minutos (Campos); Cliveraldo aos 41 minutos (Campos), no 1º Tempo. Amaro aos três e 26 minutos (Campos); Cliveraldo aos 13 minutos (Campos), no 2º Tempo.

FONTE E FOTOS: A Noite (RJ) – Jornal dos Sports (RJ)

Montese Sport Club – Fortaleza (CE): filiado à FCD, em 1950, para o Estadual da 3ª Divisão!

Por Sérgio Mello

O Montese Sport Club foi uma agremiação da cidade de Fortaleza (CE). Apesar das poucas informações, considero importante contar um pouco desse time que foi Fundado no 1º semestre de 1950, pelo Frei Teodoro, como o nome: “Montense Sport Club”.

Escolha do Nome

A escolha do nome foi uma singela homenagem aos Pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) pela brilhante vitória na “Batalha de Montese” travada ao final da Segunda Guerra Mundial na comuna italiana de Montese, entre os dias 14 e 17 de abril de 1945.

O porquê da cobra no distintivo

A origem da expressão “A cobra vai fumar”

A escolha da cobra no escudo remete ao ano era 1942, quando o presidente Getúlio Vargas anunciou que a participação do Brasil na 2ª Guerra (em vigência desde 1939).

A fala do presidente foi recebida com deboche. O motivo para a descrença é que as Forças Armadas não tinham estrutura para participar de uma guerra, muito menos em outro continente.

A falta de confiança era tanta que um jornalista carioca teria dito que “era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra”. O desprestígio em relação ao país chegava ao ponto de algumas pessoas creditarem essa frase a Hitler.

O jornal chamado “E a cobra fumou”

Se a intenção era frustrar, a tentativa foi por água abaixo. Criada em 1943, a Força Expedicionário Brasileira (FEB) não se abalou, tanto que usou a ironia a seu favor.

A FEB tinha um jornal chamado “E a cobra fumou” e a imagem de uma cobra fumando um cachimbo, obra do Tenente-Coronel Senna Campos tornou-se o brasão da FEB.

Os 25 mil soldados brasileiros foram enviados à Itália entre os meses de junho e julho de 1944. A tropa uniu-se aos americanos e a missão era não deixar o forte exército alemão chegar à França.

Desenho feito pelo Walt Disney para O Globo em 1945

O desenho do Walt Disney foi feito com exclusividade para o jornal O Globo marcou o engajamento na campanha contra o nazismo.

Isso aconteceu na quinta-feira, do dia 22 de fevereiro de 1945. A Segunda Guerra Mundial incendiava a Europa e mobilizava o mundo, quando o jornal decidiu lançar uma edição semanal voltada aos pracinhas brasileiros.

O desenho da cobra de capacete, em posição de ataque, atirando com dois revólveres e, o mais importante, fumando um cachimbo, fazia referência ao lema dos pracinhas.

A frase “A cobra vai fumar” nasceu como resposta ao então presidente Getúlio Vargas, que, no início da guerra, usara a expressão para descartar a participação brasileira.

A Sede ficava no bairro Montese

A Sede desta modesta equipe ficava no bairro de Montese, que antes (até 1946) se chamava Pirocaia, que significa “casa dos peles queimadas”, e era famosa por suas águas cristalinas.

Estadual da Terceira divisão em 1950

O único registro que se notícias do Montese no futebol foi encontrado no Diário Oficial, no sábado, do dia 10 de junho de 1950, quando foi publicado o Estatuto da Federação Cearense de Desportos (FCD).

O 1º em pé da esquerda para a direita é o Frei Teodoro, o fundador do Montese S.C.

Nela foi divulgados os nomes dos clubes que iriam compor os Campeonatos Cearenses das três divisões. O Montese apareceu como um dos 13 integrantes do Campeonato Cearense da 3ª Divisão, em 1950:

Associações Bangu Sport Club, Comercial Sport Club, Elétrico Atlético Clube, Estrelinha Sport Club, Internacional Sport Club, Justiniano de Serpa Sport Club, Leite Barbosa Football Club, Montese Sport Club, São Cristóvão Sport Club, Sport Club Limoeiro do Norte, Torino Futebol, Vargas Neto Atlético ClubeVargas Filho Atlético Clube.

Colaborou: Fabiano Batista

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

FOTO: Acervo de William Beuttenmuller

FONTES: William Beuttenmuller – Diário Oficial do Estatuto da Federação Cearense de Desportos (FCD)

Treze Esporte Clube – Juazeiro do Norte (CE): Fundado em 1936, venceu o Fortaleza S.C.

Por Sérgio Mello

O Treze Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Juazeiro do Norte, localizado na Região Metropolitana do Cariri, que fica a 491 km da capital do estado do Ceará.

A localidade conta com uma população de 286.120 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2022.   

O Alvirrubro juazeirense foi Fundado no domingo, do dia 15 de Novembro de 1936, com o nome de Treze Sport Clube, por Antônio Fernandes Coimbra, conhecido por Mascote.

Campeão Juazeirense de 1953 (Acervo de Wilson Bezerra)
EM PÉ (esquerda para a direita): George, não identificado, Doca, Edmílson, Tonico e Darim;
 AGACHADOS (esquerda para a direita): não identificado, Beato, não identificado, Rodrigues e Vicente Machado.

Cinco anos depois foi reorganizado (1941) e criado o Departamento Social, no domingo, do dia 6 de Abril de 1947, transformar-se-á, por força destes Estatutos, em sociedade desportiva, recreativa e cultural, com personalidade jurídica distinta da dos seus membros associados, os quais não respondem subsidiariamente pelas obrigações por ela contraídas. A sua alcunha: O Mais Querido Clube de Juazeiro.

Acervo de Tereza Neuma Macedo Marques

Sede inaugurada em 1949

Um Primor, a inauguração das novas instalações do Treze Sport Clube, localizada, onde atualmente fica a Praça Governador Tasso Jereissati, na Rua Leandro Bezerra, no bairro do Socorro.

A sociedade juazeirense não chegou a assistir uma festa tão notável como na quinta-feira, do dia 23 de junho de 1949, na inauguração das novas instalações do Treze Sport Club, “O Mais Querido Clube de Juazeiro”.

Com os seus amplos salões abertos e ao som de foguetes e orquestra, aquele club ofereceu uma riquíssima e empolgante festa dançante, que prosseguiu até o amanhecer.

Escudo e Uniforme (fevereiro de 1958)

Artigo 53 – Fica a Diretoria autorizada a explorar a venda de bebidas e alimentos, podendo, se achar conveniente, fazer concessão de tais serviços a terceiros.

Artigo 54 – A Sociedade não participará, em nenhuma hipótese, de competições político-partidárias.

Artigo 55 – O Treze E.C. possuirá uma bandeira com as cores: vermelha e branca, contendo, o emblema representativo do Clube localizado no centro. Este será de cor branca, tendo em vermelho a figura de um galo e as iniciais TEC.

Década 1950 (Acervo de Wilson Bezerra)
 
EM PÉ (esquerda para a direita): Antônio Fernandes Coimbra (conhecido como Mascote, fundador e diretor), João Vermelho, Geraldo, Quincô, Ivan, Ivo, Sargento Amarildo, Darim e Zé Honório;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Mundinho, Tico de Sulino, Fosquinho, Valdir, Lino e Alexandre.

Artigo 56 – O uniforme esportivo do Clube constará de calção vermelho com camisa branca, ou calção branco e camisa vermelha e branca com listas verticais e o emblema do Clube.

O Treze venceu o poderoso Fortaleza

No futebol, o Treze Esporte Clube enfrentou o Fortaleza três vezes: com uma vitória e duas derrotas; marcando dois gols, sofrendo sete e um saldo negativo de cinco tentos.  

Na quinta-feira, do dia 09 de dezembro de 1943, aconteceu o 1º amistoso. Na ocasião, o Treze levou a melhor, vencendo o Fortaleza pelo placar de 1 a 0. O gol da vitória foi assinalado pelo atacante Beato.

A partida teve arbitragem do Sr. Edilson Cabral. O Treze jogou assim: Capotinho; Ananias e Vilmar; Benito, Barroso e Chico; Pequeno (Mascote), Mundinho, Araújo, Gisleno e Beato.

Na revanche, deu Fortaleza

O 2º encontro ocorreu cerca de nove anos, no domingo, do dia 12 de outubro de 1952, com goleada do Fortaleza por 6 a 1, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza/CE. Os gols foram assinalados por França, três vezes; Pedro Faúna, Moésio e Antoni para o Leão do Pici; enquanto Peixe fez o de honra para o Treze. O árbitro foi o Sr. Raimundo da Cunha Rola, o ‘Rolinha’.

Fortaleza: Hélio Oliveira; Sapenha e Carrim; Jarbas, Basileu e Pelado; Pedro Faúna, Aloisio I (E), Moésio (Zé Raimundo), França e Antoni. Técnico: Valdemar dos Santos, ‘Gavião’.

Treze: Capote; Joda e Doca; Tonico, Lirio (E) e Dória; Padre, Beato, Peixe (Iran), Rodrigues e Quixada (Zezito). Técnico: Antônio Fernandes Coimbra, o ‘Mascote’.

No jogo desempate, deu Fortaleza

O 3º jogo, no domingo, do dia 06 de setembro de 1964, no Estádio dos Bandeirantes, em Juazeiro do Norte/CE. O Fortaleza bateu o Treze pelo placar de 1 a 0. O gol da vitória foi marcado pelo atacante Raimundinho. O clube da capital teve Paraíba expulso.

Década 1950 (Acervo de Wilson Bezerra)
Uma das formações do Treze de Juazeiro do Norte em um dos seus ressurgimentos. Estádio da LDJ.
EM PÉ (esquerda para a direita): Amauri, Tarcísio, não identificado, Francilino e Biloso;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Jaime, Joãozinho, Pirajá, Fernando Brasil e Maurício.

Treze fecha às portas nos anos 70

O Treze Esporte Clube de Juazeiro do Norte, teve sua grande fase nos anos 50, sob o comando de Antonio Fernandes Coimbra, “Mascote“. Depois, sofreu várias paralisações até encerrar suas atividades na década de 70.

Década 1970 (Acervo de Wilson Bezerra)
Numa das últimas formações, já no “Romeirão” na década de 70.
EM PÉ (esquerda para a direita): Pereira, Cicero, João bufinha, não identificado, não identificado e Antônio;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Jaime, Lino, Joãozinho, Tarcísio e Sérgio.

ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

Colaborou: Fabiano Batista

FOTOS: Acervo de Wilson Bezerra – Acervo de Tereza Neuma Macedo Marques

FONTES: Almanaque do Fortaleza – Estatuto do clube – Correio de Juazeiro (CE)