





FOTOS: Acervo pessoal
FOTOS: Acervo pessoal
A Taça do Mundo é nossa!! Na tarde de domingo, do dia 21 de Junho de 1970, a Seleção Brasileira colocou a Itália na roda e se sagrou Tricampeã do Mundo ao golear pelo placar de 4 a 1, no Estádio Azteca, na final do Copa do Mundo FIFA, no México. Os gols da partida foram marcados por Pelé, Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres. Boninsegna fez o gol de honra dos.
Com a conquista, o Brasil encerrou uma campanha de seis vitórias em seis jogos, tornando-se a 1ª equipe a ter 100% de aproveitamento nas Eliminatórias e na Copa do Mundo. Além disso, também foi o primeiro time a chegar ao tricampeonato mundial, fato que lhe garantiu a posse definitiva da taça Jules Rimet. Além deste título, o Brasil foi campeão também em 1958 e 1962.
Com todos os jogadores disponíveis para a partida, Zagallo levou a campo o que tinha de melhor para a Seleção Canarinho. Os italianos vinham de uma batalha histórica contra a Alemanha Ocidental na semifinal da Copa do Mundo. Altamente considerado um dos melhores jogos da história dos Mundiais, a partida terminou com triunfo da Azzurra por 4 a 3, após dois tempos extras. Os 90 minutos terminaram empatados em 2 a 2, a Itália chegou a sair na frente na prorrogação, sofreu novo empate e finalmente fez o gol da classificação, aos 114 minutos de partida.
Todo esse desgaste fez com que o Brasil chegasse à final com um pouco mais de disposição física. Além disso, a Itália é sempre um grande adversário, por sua escola tradicional de futebol, mas a Alemanha de Gerd Mûller e Franz Beckenbauer se apresentava como um dos melhores times do torneio.
A partida ainda marcou uma série de feitos individuais para a Seleção Brasileira. Jairzinho terminou o Mundial como vice-artilheiro, com sete gols, e se tornou o primeiro campeão a marcar em todos os seis jogos de sua seleção. Pelé voltou a marcar em uma final de Copa do Mundo e se tornou o único jogador três vezes campeão mundial da história. O Rei ainda terminou a competição com seis assistências, um recorde até hoje em passes para gol na mesma edição de um Mundial.
História do jogo
Apesar do cansaço da semifinal, a Itália começou bem a partida no calor do Azteca. Em um início equilibrado, a Azzurra foi a primeira a finalizar na final da Copa do Mundo. A oportunidade surgiu logo aos dois minutos de jogo, em finalização de fora da área de Riva, que foi muito bem defendida por Félix.
Nos minutos seguintes, o Brasil ameaçou em duas cobranças de falta de Rivellino, mas a ‘Patada Atômica’ não acertou em cheio nenhuma delas. Uma foi para fora e a outra para as mãos do goleiro Albertosi. Mas o arqueiro italiano não levaria tanta sorte na próxima chance.
O relógio marcava 18 minutos de jogo quando Tostão bateu lateral pela esquerda. Rivellino, de primeira, esperou a bola quicar para alçá-la na área. Era só o que ele precisava fazer. em meio aos gigantes italianos, Pelé, de 1,72 metro de altura, subiu muito e testou para o fundo da rede. Estava aberto o placar na Cidade do México.
Após o gol de Pelé, a Itália ficou um pouco atordoada em campo e deu espaço para o Brasil dominar mais a partida. Os italianos só voltariam à carga perto dos 30 minutos de primeiro tempo, em chutes de fora da área sem muito perigo. O jogo parecia controlado, mas nunca se pode subestimar a Itália em um jogo de Copa do Mundo.
Aos 37 minutos, em bola tocada por Brito, Clodoaldo tentou sair jogando com um toque de calcanhar para Everaldo, sem ver o companheiro. O meia também não enxergou a chegada de Roberto Boninsegna, que roubou a bola e, depois de dividida entre Félix e Brito, completou para o gol vazio: 1 a 1.
O Brasil quase desempatou a partida antes do intervalo. Na verdade, chegou a fazer o 2 a 1, quando Pelé dominou a bola dentro da área e chutou de bico para o fundo do gol italiano. Mas o juiz alemão Rudi Glockner anulou o tento, marcado aos 45 minutos de jogo. O árbitro pegou a bola e saiu para o túnel, encerrando o primeiro tempo.
Segundo tempo
Disposta a decidir o jogo, a Seleção Brasileira voltou em outra velocidade para a segunda etapa. Logo aos dois minutos, Carlos Alberto fez ultrapassagem, recebeu de Jairzinho e cruzou seco. A bola passou pela pequena área, mas Pelé não conseguiu completar para o gol.
Mais solto no meio, Gérson subia ainda mais, pressionando o sistema defensivo da Itália, que apelava para as faltas. Foram várias oportunidades de bola parada na entrada da área italiana nos primeiros 15 minutos de segundo tempo. Em uma delas, Pelé rolou para Rivellino, que bateu de direita e a bola explodiu na trave. Na outra, a Patada Atômica veio direto e só não estufou a rede porque Albertosi fez uma defesa monumental.
A única boa chance da Itália nesse início de segundo tempo veio quando Domenghini tentou cruzar, a bola bateu em Everaldo e parou na rede pelo lado de fora. Mas o domínio era brasileiro e não demorou para a Seleção transformar a pressão no desempate.
Aos 20 minutos do segundo tempo, Gérson pegou sobra após jogada de Jairzinho. Na intermediária, cortou para a perna esquerda e soltou uma bomba. A Canhotinha de Ouro só parou no fundo da rede, um golaço de tirar o fôlego no Azteca, o primeiro de Gérson na Copa do Mundo.
O golpe, que já seria duro para a Itália, ficou ainda pior apenas cinco minutos depois. Gérson lançou para a área e encontrou Pelé. De cabeça, o Rei escorou para Jairzinho, que, meio aos trancos e barrancos, completou para o gol, o sétimo dele no torneio.
Com o 3 a 1 no placar, o Brasil se encontrava praticamente com as mãos na taça. Já cansada em campo, a Itália não mostrava muita força para reagir. E o Brasil seguia em busca do quarto gol, que veio aos 42 minutos, da melhor maneira possível.
A jogada começou lá atrás, quando Tostão voltou para ajudar Everaldo na marcação, roubando a bola de Domenghini. A pelota caiu nos pés de Brito, que a empurrou para Clodoaldo. O Corró aproveitou a descida de Pelé e Gérson para acioná-los e recebeu a bola em seguida.
A Itália tentou subir a marcação, mas Clodô tirou de letra. Foram quatro adversários batidos em uma sequência de dribles curtos: Riva, Rivera, Domenghini e Mazzola. Depois de limpar o lance, ele abriu para Rivellino, que se aproximou perto da linha central.
O movimento de Rivellino abriu espaço na ponta esquerda e foi para lá que Jairzinho se direcionou. O lançamento do Riva veio na meia altura, em velocidade, para o Furacão dominar e partir para cima da marcação. Após passar pelo primeiro adversário, Jair encontrou Pelé na meia lua da área.
Nesse momento, o Rei já sabia o que fazer. Mas caso não soubesse, havia Tostão, logo a frente dele, apontando para o lado direito da área. Era ali que apareceria Carlos Alberto Torres, em uma corrida fulminante, para receber o passe no espaço vazio e encher o pé, de primeira, para fazer o gol. Estava desenhado ali o maior símbolo daquela geração. O jogo bonito resumido em um lance, uma jogada, que teve de tudo. Drible, passe, improviso, dedicação, defesa, movimentos táticos, velocidade, enfim. Um gol brasileiro.
O gol foi a pá de cal em qualquer pretensão de virada dos italianos. Depois do tento do Capita, as duas equipes praticamente só esperaram o jogo acabar para a definição do título. Após o apito final, os jogadores brasileiros comemoraram em Êxtase. Torcedores, jornalistas e seguranças mexicanos invadiram o gramado, desesperados por qualquer peça de roupa de qualquer um dos jogadores. O Rei Pelé ficou apenas de cueca e ‘sombrero’, o tradicional chapéu do país, enquanto comemorava o título nos ombros do povo.
Estava escrita ali a mais bonita página da história do futebol. Uma trajetória tão bonita que não parecia de verdade. Que faz crer que este texto não é uma crônica, mas uma fábula. era como se o futebol fosse esse poder extraordinário do povo brasileiro, que o permitia ser amado pelo resto do mundo. Talvez seja por isso que o brasileiro ame tanto o futebol. Mas podemos ter certeza, principalmente depois da Copa de 1970: o futebol também nos ama de volta.
LOCAL | Estádio Azteca, na cidade do México (MEX) |
CARÁTER | Final da Copa do Mundo de 1970 |
DATA | Domingo, do dia 21 de Junho de 1970 |
HORÁRIO | 12 horas (15 horas, em Brasília) |
PÚBLICO | 107.412 pagantes |
RENDA | Não divulgado |
ÁRBITRO | Rudi Georg Gloeckner (Alemanha Oriental) |
AUXILIARES | Rudolf Scheurer (Suíça) e Angel Norberto Coerezza (Argentina) |
ÁRBITRO RESERVA | Vital Loraux (Bélgica) |
INSPETOR FIFA | Mihailo Andrejevic (Iugoslávia) |
CARTÕES AMARELOS | Burgnich (Itália) e Roberto Rivellino (Brasil) |
BRASIL | Félix (nº 1); Carlos Alberto Torres (nº 4), Brito (nº 2), Piazza (nº 3) e Everaldo (nº 16); Clodoaldo (nº 5) e Gérson (nº 8); Rivellino (nº 11), Jairzinho (nº 7), Tostão (nº 9) e Pelé (nº 10). Técnico: Mário Jorge Lobo Zagallo |
ITÁLIA | Albertosi (nº 1); Burgnich (nº 2), Cera (nº 5), Rosato (nº 6) e Facchetti (nº 3); Bertini (nº 10) e De Sisti (nº 16); Mazzola (nº 15), Domenghini (nº 13), Boninsegna (nº 20) e Riva (nº 11). Técnico: Ferruccio Valcareggi |
SUBSTITUIÇÕES | Juliano (nº 18), no lugar de Bertini (nº 10) e Rivera (nº 14), na vaga de De Sisti (nº 16), ambos na Itália. |
GOLS | Pelé aos 18 minutos (Brasil); Boninsegna 37 minutos (Itália), no 1º Tempo. Gérson aos 20 minutos (Brasil); Jairzinho aos 25 minutos (Brasil); Carlos Alberto Torres aos 42 minutos (Brasil), no 2º Tempo. |
FOTOS: Alberto Lopes Leiloeiro
FONTES: CBF – Jornal dos Sports (RJ)
A 22ª edição da Copa do Mundo de Futebol, de 2022, no Catar, organizado pela FIFA (Federação Internacional de Futebol), chegou ao fim. A Argentina chegou ao seu 3º título. Após o empate no tempo normal (2 a 2), e nova igualdade na prorrogação (1 a 1), com a França, a decisão foi para a disputa de penalidades (foi a terceira vez que o campeão foi conhecido nos pênaltis! Em 1994, o Brasil bateu a Itália e em 2006 a Itália levou a melhor diante da França).
Os argentinos levaram a melhor e bateram os franceses por 4 a 2, ficando com o título após 36 anos de jejum. Na disputa pelo 3º lugar, a Croácia venceu Marrocos por 2 a 1.
Em relação aos números algumas curiosidades!
Após o último jogo, a Copa do Mundo conta com um total de 956 jogos realizados, com um total de 2.699 gols, o que dá uma média de 2,82 gols por partida. Vale lembrar que essa média não caiu e nem subiu, mas se manteve.
A Seleção Brasileira e a Alemanha entraram nessa edição empatadas, na 1ª colocação no quesito: número de jogos. Como os alemães caíram na fase de grupos, agora o Brasil jogou 114 jogos, dois a mais do que os alemães (112).
O Brasil lidera com o maior número de vitórias (76 vezes), melhor ataque (237), e melhor média de gols marcados (2,08 contra 2,07 da Alemanha).
Argentina sobe uma posição
A bela campanha de “Los Hermanos” somado a ausência da Itália (pela segunda copa seguida), ajudou a ultrapassar o rival. Agora a Argentina ocupa a 3ª posição, com 158 pontos (dois a mais que a esquadra Azurra).
Mudança no ‘Top Ten’
Apesar da campanha ter sido decepcionante, a Bélgica é o novo integrante entre os 10 primeiros. Os Belgas passaram a Suécia (73 contra 70) e agora ocupam a 10ª colocação.
Croácia sobe o “elevador”
Em relação a Croácia vale lembrar que desde a sua primeira participação em Copas, que foi em 1998 (terminou na 3ª colocação), esteve presente em 2002, 2006, 2014, 2018 (vice-campeã) e 2022 (3º lugar). Só não disputou em 2010. Com apenas seis edições, os croatas já ocupam a 19ª posição, superando seleções com mais participações.
Marrocos faz história
Na Copa de 1982, o desempenho de Camarões despertou a “profecia” de que um país do continente africano chegaria entre os quatro primeiros e/ou quiçá se sagraria campeão!
Quarenta anos depois, o título não veio, mas Marrocos conseguiu a melhor colocação na história de um representante da África: terminou na 4ª colocação.
A campanha histórica rendeu uma subida no Ranking! Agora o selecionado marroquino ocupa a 31ª posição, com 22 pontos, se tornando a segunda melhor do continente. A melhor ranqueada da África é Camarões, em 30º lugar, com 23 pontos.
Catar atingiu marca negativa
Se sobrou grana para erguer cidades modernas, estádios luxuosos, organização, faltou futebol para o selecionado catariano. Após perder os seus três jogos, marcando um gol e sofrendo sete, o Catar terminou na lanterna do Grupo A.
A vergonha não parou por aí, e o selecionado catariano foi a primeira a ser eliminada, na segunda rodada, e ficando como a segunda seleção a organizar uma Copa do Mundo a ser eliminada na fase de grupos.
A 1ª foi África do Sul em 2010. Porém os sul-africanos venceram um jogo, empataram outro e perderam uma vez. Com isso, a pior campanha de um país sede ficou, com folga, para o Catar.
Mbappe é o artilheiro e Messi o melhor jogador
No que tange os prêmios individuais, o francês Kylian Mbappe foi o goleador máximo com 8 gols. Já Lionel Messi, que terminou em 2º lugar na artilharia com 7 gols, foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo do Catar.
Mbappe também subiu no ranking de maiores artilheiros em Copas do Mundo. O francês está em 5º lugar, com 12 gols ao lado do Rei Pelé. Na frente só outro francês Just Fontaine e o argentino Lionel Messi (13 gols), o alemão Gerd Müller (14 tentos), Ronaldo Fenômeno (15 gols) e outro alemão: Miroslav Klose (16 gols).
A seleção da Copa de 2022
Apesar do vice, a França teve o maior número de jogadores: quatro. Depois, vem a surpreendente Marrocos com três atletas. Por fim, Croácia e Argentina com dois jogadores cada um. O melhor técnico foi o argentino Scaloni.
Goleiro – Bono (Marrocos)
Lateral direito – Hakimi (Marrocos)
Zagueiro Central – Upamecano (França)
Quarto zagueiro – Gvardiol (Croácia)
Lateral esquerdo – Theo Hernández (França)
1º Volante – Amrabat (Marrocos)
2º Volante – Enzo Fernández (Argentina)
Meia – Luka Modrić (Croácia)
Atacante – Messi (Argentina)
Atacante – Griezmann (França)
Atacante – Mbappé (França)
Técnico – Lionel Scaloni (Argentina)
Nº. | PAÍSES | PG | J | V | E | D | GP | GC | SG | MG |
1º | BRASIL | 247 | 114 | 76 | 19 | 19 | 237 | 108 | 129 | 2,1 |
2º | ALEMANHA | 225 | 112 | 68 | 21 | 23 | 232 | 130 | 102 | 2,1 |
3º | ARGENTINA | 158 | 88 | 47 | 17 | 24 | 152 | 101 | 51 | 1,7 |
4º | ITÁLIA | 156 | 83 | 45 | 21 | 17 | 128 | 77 | 51 | 1,6 |
5º | FRANÇA | 131 | 73 | 39 | 14 | 20 | 136 | 85 | 51 | 1,9 |
6º | INGLATERRA | 118 | 74 | 32 | 22 | 20 | 104 | 68 | 36 | 1,4 |
7º | ESPANHA | 110 | 67 | 31 | 17 | 19 | 108 | 75 | 33 | 1,6 |
8º | HOLANDA | 104 | 55 | 30 | 14 | 11 | 96 | 52 | 44 | 1,7 |
9º | URUGUAI | 88 | 59 | 25 | 13 | 21 | 89 | 76 | 13 | 1,5 |
10º | BELGICA | 73 | 51 | 21 | 10 | 20 | 69 | 74 | -5 | 1,4 |
11º | SUÉCIA | 70 | 51 | 19 | 13 | 19 | 80 | 73 | 07 | 1,6 |
12º | RÚSSIA | 67 | 45 | 19 | 10 | 16 | 77 | 54 | 22 | 1,7 |
13º | MÉXICO | 66 | 60 | 17 | 15 | 28 | 62 | 101 | -39 | 1,0 |
14º | PORTUGAL | 57 | 35 | 17 | 06 | 12 | 61 | 41 | 20 | 1,7 |
15º | POLÔNIA | 57 | 38 | 17 | 06 | 15 | 49 | 50 | -1 | 1,3 |
16º | IUGOSLÁVIA | 56 | 37 | 16 | 08 | 13 | 60 | 46 | 14 | 1,6 |
17º | SUÍÇA | 50 | 41 | 14 | 08 | 19 | 55 | 73 | -18 | 1,3 |
18º | HUNGRIA | 48 | 32 | 15 | 03 | 14 | 87 | 57 | 30 | 2,7 |
19º | CROÁCIA | 47 | 30 | 13 | 08 | 09 | 43 | 33 | 10 | 1,4 |
20º | REP. TCHECA | 41 | 33 | 12 | 05 | 16 | 47 | 49 | -2 | 1,4 |
21º | ÁUSTRIA | 40 | 29 | 12 | 04 | 13 | 43 | 47 | -4 | 1,5 |
22º | CHILE | 40 | 33 | 11 | 07 | 15 | 40 | 49 | -09 | 1,2 |
23º | ESTADOS UNIDOS | 35 | 36 | 08 | 08 | 19 | 39 | 64 | -25 | 1,1 |
24º | DINAMARCA | 33 | 23 | 09 | 06 | 08 | 31 | 29 | 02 | 1,4 |
25º | PARAGUAI | 31 | 27 | 07 | 10 | 10 | 30 | 38 | -8 | 1,2 |
26º | CORÉIA DO SUL | 31 | 38 | 07 | 10 | 21 | 39 | 78 | -29 | 1,0 |
27º | COLÔMBIA | 30 | 22 | 09 | 03 | 10 | 32 | 30 | 02 | 1,5 |
28º | ROMÊNIA | 29 | 21 | 08 | 05 | 08 | 30 | 32 | -2 | 1,4 |
29º | JAPÃO | 27 | 25 | 07 | 06 | 12 | 25 | 33 | -8 | 1,0 |
30º | CAMARÕES | 23 | 26 | 05 | 08 | 13 | 22 | 47 | -25 | 0,8 |
31º | MARROCOS | 22 | 22 | 05 | 07 | 10 | 20 | 25 | -5 | 0,9 |
32º | NIGÉRIA | 21 | 21 | 06 | 03 | 12 | 23 | 30 | -7 | 1,1 |
33º | COSTA RICA | 21 | 21 | 06 | 05 | 10 | 22 | 39 | -17 | 1,0 |
34º | ESCÓCIA | 19 | 23 | 04 | 07 | 12 | 25 | 41 | -16 | 1,1 |
35º | SENEGAL | 18 | 12 | 05 | 03 | 04 | 16 | 17 | -1 | 1,3 |
36º | GANA | 18 | 15 | 05 | 03 | 07 | 18 | 23 | -5 | 1,2 |
37º | PERU | 18 | 17 | 05 | 03 | 10 | 21 | 33 | -12 | 1,3 |
38º | EQUADOR | 17 | 13 | 05 | 02 | 06 | 14 | 14 | 00 | 1,1 |
39º | BULGÁRIA | 17 | 26 | 03 | 08 | 15 | 22 | 53 | -31 | 0,8 |
40º | TURQUIA | 16 | 10 | 05 | 01 | 04 | 20 | 17 | 03 | 2,0 |
41º | AUSTRÁLIA | 16 | 20 | 04 | 04 | 12 | 17 | 37 | -20 | 0,8 |
42º | ARÁBIA SAUDITA | 14 | 19 | 04 | 02 | 13 | 14 | 44 | -30 | 0,7 |
43º | IRLANDA DO NORTE | 14 | 13 | 03 | 05 | 05 | 13 | 23 | -10 | 1,0 |
44º | TUNÍSIA | 14 | 18 | 03 | 05 | 10 | 14 | 26 | -12 | 0,8 |
45º | IRLANDA (EIRE) | 14 | 13 | 02 | 08 | 03 | 10 | 10 | 0 | 0,8 |
46º | IRÃ | 13 | 18 | 03 | 04 | 11 | 13 | 31 | -18 | 0,7 |
47º | ARGÉLIA | 12 | 13 | 03 | 03 | 07 | 13 | 19 | -6 | 1,0 |
48º | COSTA DO MARFIM | 10 | 09 | 03 | 01 | 05 | 13 | 14 | -1 | 1,5 |
49º | ÁFRICA DO SUL | 10 | 09 | 02 | 04 | 03 | 11 | 16 | -5 | 1,2 |
50º | NORUEGA | 09 | 08 | 02 | 03 | 03 | 07 | 08 | -1 | 1,0 |
51º | Alemanha Oriental | 08 | 06 | 02 | 02 | 02 | 05 | 05 | 0 | 0,8 |
52º | GRÉCIA | 08 | 09 | 02 | 02 | 06 | 05 | 20 | -15 | 0,3 |
53º | UCRÂNIA | 07 | 05 | 02 | 01 | 02 | 05 | 07 | -2 | 1,0 |
54º | SÉRVIA | 07 | 09 | 02 | 01 | 06 | 09 | 15 | -6 | 1,0 |
55º | PAÍS DE GALES | 07 | 08 | 01 | 04 | 03 | 05 | 10 | -5 | 0,6 |
56º | ESLOVÁQUIA | 04 | 04 | 01 | 01 | 02 | 05 | 07 | -2 | 1,3 |
57º | ESLOVÊNIA | 04 | 06 | 01 | 01 | 04 | 05 | 10 | -5 | 0,8 |
58º | CORÉIA DO NORTE | 04 | 07 | 01 | 01 | 05 | 06 | 21 | -15 | 0,9 |
59º | CUBA | 04 | 03 | 01 | 01 | 01 | 05 | 12 | -7 | 1,7 |
60º | BÓSNIA E HERZEGOVINA | 03 | 03 | 01 | 00 | 02 | 04 | 04 | 00 | 1,0 |
61º | JAMAICA | 03 | 03 | 01 | 00 | 02 | 03 | 09 | -6 | 1,0 |
62º | HONDURAS | 03 | 09 | 00 | 03 | 06 | 03 | 14 | -11 | 0,3 |
63º | NOVA ZELÂNDIA | 03 | 06 | 00 | 03 | 03 | 04 | 14 | -10 | 0,7 |
64º | ANGOLA | 02 | 03 | 00 | 02 | 01 | 01 | 02 | -1 | 0,3 |
65º | ISRAEL | 02 | 03 | 00 | 02 | 01 | 01 | 03 | -2 | 0,3 |
66º | EGITO | 02 | 07 | 00 | 02 | 05 | 05 | 12 | -7 | 0,7 |
67º | ISLÂNDIA | 01 | 03 | 00 | 01 | 02 | 02 | 05 | -3 | 0,7 |
68º | KUWAIT | 01 | 03 | 00 | 01 | 02 | 02 | 06 | -4 | 0,7 |
69º | TRINIDAD E TOBAGO | 01 | 03 | 00 | 01 | 02 | 00 | 04 | -4 | 0,0 |
70º | BOLÍVIA | 01 | 06 | 00 | 01 | 05 | 01 | 20 | -19 | 0,2 |
71º | IRAQUE | 00 | 03 | 00 | 00 | 03 | 01 | 04 | -3 | 0,3 |
72º | TOGO | 00 | 03 | 00 | 00 | 03 | 01 | 06 | -5 | 0,3 |
73º | INDONÉSIA | 00 | 01 | 00 | 00 | 01 | 00 | 06 | -6 | 0,0 |
74º | QATAR | 00 | 03 | 00 | 00 | 03 | 01 | 07 | -6 | 0,3 |
75º | SÉRVIA E MONTENEGRO | 00 | 03 | 00 | 00 | 03 | 02 | 10 | -8 | 0,7 |
76º | PANAMÁ | 00 | 03 | 00 | 00 | 03 | 02 | 11 | -9 | 0,7 |
77º | EMIRADOS ARABES | 00 | 03 | 00 | 00 | 03 | 02 | 11 | -9 | 0,7 |
78º | CHINA | 00 | 03 | 00 | 00 | 03 | 00 | 09 | -9 | 0,0 |
79º | CANADÁ | 00 | 06 | 00 | 00 | 06 | 02 | 12 | -10 | 0,3 |
80º | HAITI | 00 | 03 | 00 | 00 | 03 | 02 | 14 | -12 | 0,7 |
81º | REP. DEM. DO CONGO | 00 | 03 | 00 | 00 | 03 | 00 | 14 | -14 | 0,0 |
82º | EL SALVADOR | 00 | 06 | 00 | 00 | 06 | 01 | 22 | -21 | 1,2 |
FONTES: Arquivo pessoal – FIFA
Em pé (esquerda para a direita): Alex Sandro, Bruno Guimarães, Casemiro, Fabinho, Bremer, Weverton, Ederson, Alisson, Eder Militão, Rodrygo, Pedro, Daniel Alves e Gabriel Martinelli.
Comissão técnica (esquerda para a direita): Luis Vagner, Ricard Sasaki, Guilherme Passos, Ricardo Rosa, Fabio Mahseredjian, Rodrigo Lasmar, Juninho Paulista, Ednaldo Rodrigues, Tite, Cléber Xavier, César Sampaio, Matheus Bachi, Taffarel, Thomaz Araújo e Bruno Baquete
Sentados (esquerda para a direita): Everton Ribeiro, Danilo, Gabriel Jesus, Lucas Paquetá, Thiago Silva, Neymar, Marquinhos, Antony, Richarlison, Raphinha, Fred, Alex Telles e Vinicius Júnior.
FONTE E FOTO: Divulgação Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
O “Clássico do Rio Negro“! Assim é conhecido no continente Sul-americano o jogo entre a Seleção Brasileira e o Uruguai, com 104 anos de grandes partidas, com diversos ingredientes como suor, sangue, lágrimas e emoções.
Uniforme pelo Uruguai utilizado em 1916
Ao longo da história (contando com a vitória do Brasil por 2 a 0, nesta noite, em 17/11/2020, em Montevidéu), foram 77 jogos, com 37 vitórias para o Brasil, com 20 empates e 20 derrotas; 138 gols pró, 97 tentos contra; um saldo pomposo de 41 gols.
Sem nenhuma dúvida, é um dos maiores clássicos do futebol mundial. Tanto a Seleção Canarinho quanto La Celeste Olímpica são campeãs mundiais, campeãs sul-americana e campeões olímpicas, formados por jogadores renomados e campeões por todo o mundo, como Pelé, Schiaffino, Garrincha, Francescoli, Jairzinho, Álvaro Recoba, Nílton Santos, Diego Forlán e Luis Suárez, entre tantos outros craques.
A Seleção Uruguaia dominou o mundo na década de 1920 tendo suplantado às grandes moldes por ter sido a primeira seleção com futebol técnico e categoria, em vez do futebol de cruzamentos e chutões que dominava a Europa.
Já a Seleção Brasileira foi o que melhor dominou a arte do Esporte Bretão, levando à mestria o futebol técnico, o chamado Futebol-Arte, que valendo-se da categoria, improvisação, gingas e dribles, priorizava o ofensivo e o ataque.
O futebol brasileiro reencontrou seu auge após a Copa do Mundo de 1994, voltando a ser o mais temido e reverenciado do planeta. O Futebol uruguaio entrou em decadência na Década de 1990, porém nós últimos anos tem voltado ao seu auge sobretudo devido a ótima campanha na Copa do Mundo de 2010 e o título conquistado na Copa América de 2011, continuando a ser grande e respeitado, prosseguindo uma história de muita rivalidade com o Brasil, cheia de decisões, brigas, craques e gols, muitos gols.
Abaixo a ficha-técnica do Primeiro jogo entre as duas seleções, que aconteceu no domingo, do dia 12 de Julho de 1916, válido pelo 1º Campeonato Sul-Americano de futebol, realizado na Argentina. O Uruguai venceu, de virada, por 2 a 1.
BRASIL 1 x 2 URUGUAI
DATA | Estádio do Club Gimnasia y Esgrima, em Buenos Aires (ARG) |
CARÁTER | Campeonato Sul-Americano de 1916 |
DATA | Domingo, do dia 12 de julho de 1916 |
PÚBLICO | 20 mil pagantes |
ÁRBITRO | Carlos Fanta (Chile) |
BRASIL | Casemiro, Orlando Pires e Nery; Lagreca, Sidney Pullen e Galo; Luiz Menezes, Alencar, Friedenreich, Mimi Sodré e Arnaldo. Ground Committeé: Joaquim de Souza Ribeiro, Benedicto Montenegro, Mário Sérgio Cardim e Sylvio Lagreca (capitão). |
URUGUAI | Saporiti; Varela e Foglino; Germán Pacheco, Delgado e Vanzzino; Somma, Tognola, Pendibene, Gradín e Romano. Técnico: Jorge Germán Pacheco. |
GOLS | Friedenreich, aos 16 minutos (Brasil), no 1º Tempo. Gradin, aos 16 minutos (Uruguai); Tognola, aos 30 minutos (Uruguai),no 2º Tempo. |
Menos de uma semana depois, em amistoso, as duas seleções voltaram a se enfrentar. No sábado, do dia 18 de Julho de 1916, o Uruguai recebeu a Seleção Brasileira, em Montevidéu (URU). Dessa vez, o selecionado Canarinho venceu pelo placar de 1 a 0, gol de Mimi Sodré (então, jogador do Botafogo Football Club). Abaixo a ficha-técnica do Segundo jogo entre as duas seleções e a 1ª vitória do Brasil.
URUGUAI 0 x 1 BRASIL
LOCAL | Estádio Parque Central, em Montevidéu (URU) |
CARÁTER | Amistoso em 1916 |
DATA | Sábado, do dia 18 de julho de 1916 |
PÚBLICO | 8 mil pagantes |
ÁRBITRO | Carlos Fanta (Chile) |
BRASIL | Marcos de Mendonça, Osny e Carlito; Amílcar, Lagreca e Facchini; Luiz Menezes, Alencar, Friedenreich, Mimi Sodré e Arnaldo. Ground Committeé: Joaquim de Souza Ribeiro, Benedicto Montenegro, Mário Sérgio Cardim e Sylvio Lagreca (capitão). |
URUGUAI | Castro; Urdinarán e Foglino; Olivieri, Harley e Pascuariello; Pérez, Dacal, Broncini, Scarone e Bracchi. Técnico: Juan Harley (capitão). |
GOL | Mimi Sodré, aos 12 minutos (Brasil), no 2º Tempo. |
FONTES: Wikipédia – site da CBF
WALMAP enfrentou a Seleção Brasileira
Na terça-feira do dia 11 de Junho de 1968, às 11 horas, o WALMAP enfrentou a Seleção Brasileira, em jogo-treino, no Estádio da Gávea. Do elenco brasileiro (22 jogadores) que foi para a Copa do Mundo do México, em 1970, estiveram presentes nesse treinamento 12 atletas.
O técnico Aimoré Moreira dividiu em três partes num total de 75 minutos. No primeiros 30 minutos entre os reservas da seleção contra o WALMAP, melhor para o Escrete canarinho que venceu por 2 a 0. Rivelino e César marcaram os gols.
Depois, na outra meia-hora de jogo, a Seleção Brasileira titular venceu o WALMAP por 3 a 0, com todos os gols marcados pelo Jairzinho. E os 15 minutos finais entre os titulares e reservas do Brasil. Com um gol de César, os suplentes venceram o treino.
SELEÇÃO BRASILEIRA |
5 |
X |
0 |
G.S.R. WALMAP |
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LOCAL | Estádio José Bastos Padilha, na Gávea | ||||
CARÁTER | Jogo-treino | ||||
DATA | Terça-feira do dia 11 de Junho de 1968 | ||||
HORÁRIO | 11 horas | ||||
RENDA | Entrada franca | ||||
ÁRBITRO | Jairo Nogueira Bernardino (Federação Carioca de Futebol) | ||||
BRASIL (Titular) | Cláudio; Carlos Alberto (Djalma Santos), Jurandir, Joel e Sadi; Piazza e Gerson; Paulo Borges, Jairzinho, Tostão e Edu. Técnico: Aimoré Moreira | ||||
BRASIL (Reserva) | Felix; Zé Maria, Brito, Marinho e Rildo; Denílson e Rivelino; Natal, Roberto, César e Eduardo. Técnico: Aimoré Moreira | ||||
WALMAP | Martinez; Ronaldo, Zé Luís, Almir e Edson; Souza e Oadir; Celmo (Gilson Puskas), Augustinho, Ivo e Dadá. Técnico: Moacyr Barbosa. | ||||
GOLS | Rivelino, em cobrança de falta, aos 12 minutos (Brasil); César aos 21 minutos (Brasil), na 1ª etapa. Jairzinho a um, sete e aos 15 minutos (Brasil), na etapa final. | ||||
FONTE: Jornal dos Sports
Amistoso em 1975: Seleção Amapaense 1 x 1 Seleção Brasileira de Novos, no Estádio Municipal Glycério de Souza Marques, na cidade de Macapá (AP). Na ocasião, foi inaugurado o sistema de iluminação do estádio. O gol amapaense foi assinalado por Trevisani.
FONTE: Blog Porta-Retrato – Macapá/Amapá de outrora