Foto Rara, de 1944: Esporte Clube Poxoréu – Poxoréu (MT)

Há relatos e fotos da cidade de Poxoréu (MT), onde um clube homônimo existe, no mínimo, desde a década de 30. A 1ª foto encontrada em setembro de 1939, com um time chamado: Poxoréu Sport Club. Cinco anos depois, outra foto. Desta vez de uma equipe posada, com o nome de Esporte Clube Poxoréu.

Por fim, a agremiação que existe até os dias de hoje: Poxoréu Esporte Clube, fundado na sexta-feira, do dia 29 de Novembro de 1957. Vamos apresentar como era o escudo e uniforme de cada clube. Em comum, além de levar o nome da cidade, as cores: vermelho e preto.

Agora vem o Esporte Clube Poxoréu.

FONTE: Vida Esportiva

Foto Rara, de setembro de 1939: Poxoréu Sport Club – Poxoréu (MT)

Há relatos e fotos da cidade de Poxoréu (MT), onde um clube homônimo existe, no mínimo, desde a década de 30. A 1ª foto encontrada em setembro de 1939, com um time chamado: Poxoréu Sport Club. Cinco anos depois, outra foto. Desta vez de uma equipe posada, com o nome de Esporte Clube Poxoréu.

Por fim, a agremiação que existe até os dias de hoje: Poxoréu Esporte Clube, fundado na sexta-feira, do dia 29 de Novembro de 1957. Vamos apresentar como era o escudo e uniforme de cada clube. Em comum, além de levar o nome da cidade, as cores: vermelho e preto.

Começando pelo Poxoréu Sport Club.

FONTE: Vida Esportiva

Diretoria do Cuyabá Foot-ball Club – 1913

No dia 07 de outubro de 1913 tomou posse a primeira diretoria da história de um clube de futebol em Cuiabá. Trata-se do Cuyabá Foot-ball Club, que elegeu os seguintes nomes:
 
Presidente: Professor Leovegildo Martins de Mello
Vice-Presidente: Carlos Brandes
Thesoureiro: José de Souza Vieira
Secretário: Alcindo de Siqueira
 
 
 
Fonte: Jornal O Debate
 

Caiçara Esporte Clube – Campo Maior (PI): Foto do time vice-campeão Estadual de 1963

O Caiçara Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Campo Maior (PI). O “Leão da Terra dos Carnaubais” foi  Fundado na quarta-feira, do dia 20 de Janeiro de 1954. Porém, a Federação de Futebol do Piauí (FFP) reconhece a data de fundação em dia 27 de fevereiro de 1954.

A sua Sede está localizada na Rua José Olímpio, nº 14 (casa), no Centro da cidade. A equipe alvirrubra manda os seus jogos, no Estádio Deusdeth Melo com Capacidade de 4 mil pessoas, na cidade de Campo Maior.

Na década de 50, a cidade de Campo Maior tinha sua economia bastante influenciada pelo contexto do fim da Segunda Guerra Mundial. A chamada Casa Inglesa, além de outros artefatos em geral, fazia o comércio regional e a exportação do produto local de maior valor comercial neste período: a cera de carnaúba. Por volta de março de 1952, instalou-se, em Campo Maior, a Casa Morais.

Esta nova loja, que vendia produtos semelhantes e concorria de forma direta com a Casa Inglesa, acabou atraindo alguns trabalhadores insatisfeitos com as condições de trabalho da Casa Inglesa. Coincidência ou não, boa parte destes trabalhadores ou eram jogadores ou faziam pare da diretoria do maior time local da época, o Comercial Atlético Clube.

Incentivados por Francisco José de Caracas – gerente da Casa Morais – estes homens resolveram fundar outro time de futebol para a cidade. Nomes como os de Fernando Vilhena, Chico Barros, Ângelo Matos, Zé Meleira, José Epifânio de Souza (Zeca) e Wilson de Araquém, Raimundo Estacial entraram para a história da fundação do Caiçara Esporte Clube, como componentes da 1º Diretoria do recém criado time.

A sugestão do nome “Caiçara” partiu de Fernando Vilhena, e logo teve boa aceitação entre os diretores e primeiros simpatizantes da ideia. A ata oficial da fundação do Caiçara Esporte Clube data do dia 27 de fevereiro de 1954. Alguns fatos curiosos marcam a sua fundação, como a saída espontânea de muitos jogadores do Comercial para jogar no Caiçara. Entre os nomes, estão os de Zé Costa, Pires, Murilo, Perciliano, Mucura e Pé-de-pato.

Por muito tempo o Caiçara tinha suas despesas custeadas pela Casa Morais, através de um esforço pessoal de Francisco Caracas. A estreia do Caiçara acabou sendo derrotado pelo Comercial, por 5 x 2.

Após alguns jogos do time, o Caiçara já apresentava uma numerosa torcida que baseada na garra e perseverança observadas no time, logo batizou-se de “O Leão da Terra dos Carnaubais“.

Na Sala de Troféus, o Caiçara Esporte Clube possui o título da Copa do Bicentenário de Campo Maior, em 1960. Três anos depois se sagrou campeão do Campeonato Piauiense da Segunda Divisão, de 1963. No mesmo o ano debutou na Elite do Futebol Piauiense e, de cara, terminou com o vice-campeonato de 1963.

O clube também terminou em 2º lugar no Campeonato Piauiense da 1ª Divisão, em outras duas oportunidades: 1990 e 1995. Também conta no seu currículo dois vices-campeonatos da Segundona Piauiense: 2007 e 2017. Também se sagrou Bicampeão do Torneio Irineu Oliveira: 1993 e 1994.

Em 1991, o Caiçara participou pela primeira vez da Copa do Brasil. No entanto, não tem boas lembranças. Pela 1ª fase, após perder, em casa, para o Atlético Mineiro por 1 a 0, na volta, acabou sendo massacrado pelo incrível placar de 11 a 0.

O jogo aconteceu no Estádio Independência, na noite da quinta-feira, do dia 28 de Fevereiro de 1991. Os gols foram marcados por Gérson, autor de cinco gols; Marquinhos, três vezes; Edu Zanelo, duas vezes; Sérgio Araújo, um tento.

 

FONTES: Wikipédia – Futpedia.Globo – Página do clube no Facebook – Revista do Esporte

Campeonato Gonçalense de 1972 (São Gonçalo-RJ) – Bandeirante FC campeão

Por algum tempo eu havia entendido que o campeonato da cidade de São Gonçalo (RJ) não tinha ocorrido em 1972. Mas a competição foi realizada sim, e teve como grande campeão o Bandeirante Futebol Clube, o alvianil do bairro da Amendoeira (uniforme: camisas brancas com golas azuis e calções azuis).

Como o campeonato gonçalense sempre atrasava, a Liga Gonçalense de Desportos decidiu que a edição de 1972 seria relâmpago, com apenas três rodadas e quatro clubes, deixando para 1973 uma competição maior de 14 clubes!

Os inscritos para a edição de 1972 foram o Cordeiro, Pachecos, Nazaré e Bandeirantes. Todos os jogos seriam realizados no campo do Cordeiro, com um jogo servindo de preliminar do outro. O desfecho foi bizarro: em todas as rodadas um dos jogos terminou em wo! Na primeira rodada o Cordeiro estava desfalcado, e teve que entregar os pontos para o Bandeirante, e nas rodadas seguintes o Nazaré nem apareceu, talvez atordoado pela surra por 4 a 0 sofrida para o Pachecos na primeira rodada. O Bandeirante acabou sendo campeão invicto, com 100% de aproveitamento, tendo realizado apenas uma partida de fato. Eis a tabela:

10/12/1972
Pachecos 4-0 Nazaré
Cordeiro wo-0 Bandeirante

17/12/1972
Bandeirante 0-wo Nazaré
Pachecos 0-2 Cordeiro

24/12/1972
Bandeirante 2-0 Pachecos
Nazaré wo-0 Cordeiro
Classificação final:
Bandeirante	6
Cordeiro	4
Pachecos	2
Nazaré		0

 

FOTO: O Fluminense (sexta-feira, do dia 1º/10/1971 )

Campeonato Carioca de Futebol Feminino – todos os clubes campeões e vices desde 1983

Listo, abaixo, apenas os campeonatos oficiais, isto é, organizados ou chancelados pela FFERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro)

 Ano Campeão Vice
 1983   Radar                   Bangu
 1984   Radar                   São José de Magalhães Bastos
 1985   Radar                   São José de Magalhães Bastos
 1986   Radar                   Portuguesa
 1987   Radar                   Portuguesa
 1988   Radar                   Vasco da Gama (*)
 1989-1995 não realizado (**)
 1996   Vasco da Gama           Campo Grande
 1997   Vasco da Gama           Flamengo
 1998   Vasco da Gama           Grêmio de São Gonçalo
 1999   Vasco da Gama           Flamengo
 2000   Vasco da Gama           Flamengo
 2001   Barra de Teresópolis    Vasco da Gama
 2002-2004 não realizado (***)
 2005   CEPE-Caxias             Olaria (****) (*****)
 2006   CEPE-Caxias             America (****)
 2007   CEPE-Caxias             America (****)
 2008   Campo Grande            Volta Redonda
 2009   Volta Redonda           CEPE-Caxias
 2010   Vasco da Gama           Duque de Caxias
 2011   Duque de Caxias         Vasco da Gama
 2012   Vasco da Gama           Duque de Caxias
 2013   Vasco da Gama           Duque de Caxias
 2014   Botafogo                Duque de Caxias
 2015   Flamengo                Barcelona
 2016   Flamengo                Vasco da Gama
 2017   Flamengo                Duque de Caxias
 2018   Flamengo                Duque de Caxias
 2019   Flamengo                Fluminense

(*) O campeonato de 1988 foi o último da antiga divisão feminina da FFERJ. Após a conquista do hexacampeonato o presidente do Radar, Eurico Lyra, anunciou que seu time se afastaria das disputas, para possibilitar o desenvolvimento dos outros times. Uma autêntica seleção, o Radar não dava chances às adversárias, e a competição havia perdido completamente o interesse por falta de competitividade das demais equipes. Contudo, a saída do Radar provocou uma debandada na categoria, e a FFERJ parou de organizar campeonatos por longos oito anos.

(**) A wikipédia e alguns sites da internet colocam o Vasco da Gama como campeão de 1995. Isso é um erro. Não houve campeonato em 1995, e qualquer pesquisa nos jornais da época mostra que o clube foi consagrado “apenas” pentacampeão em 2000, e não hexa.

(***) Em 2002 o campeonato deixou de ser organizado como parte do movimento nacional que quase promoveu a extinção de todos os estaduais.

(****) EM 2005 a competição foi organizada inteiramente pela Liga Niteroiense de Desportos, com aval da FFERJ. Em 2006 e 2007 o campeonato foi realizado pela FFERJ com a coordenação da Liga Niteroiense. A partir de 2008 o campeonato passou a ser inteiramente organizado pela FFERJ.

(*****) Algumas fontes dizem que o vice de 2005 é o Arturzinho, mas na verdade foi o Olaria. Explicando: o time de futebol feminino do Guadalupe passou para o Arturzinho, que disputou o Intermunicipal, mas pouco antes do Campeonato Estadual de 2005 todo o time passou para o Olaria (e, depois do Estadual de 2005, passou para o America FC).

MAIORES CAMPEÕES:

1) Vasco da Gama – 8 títulos (1996/97/98/99/2000, 2010, 2012/13) e 4 vices (1988, 2001, 2011, 2016)

2) Radar – 6 títulos (1983/84/85/86/87/88)

3) Flamengo – 5 títulos (2015/16/17/18/19) e 3 vices (1997, 1999/2000)

4) CEPE-Caxias – 3 títulos (2005/06/07) e 1 vice (2009)

5) Duque de Caxias – 1 título (2011) e 5 vices (2010, 2012/13/14, 2017)

6) Campo Grande (campeão em 2008 e vice em 1996) e Volta Redonda (campeão em 2009 e vice em 2008)

9) Barra FC (campeão em 2001) e Botafogo (campeão em 2014)

2 vices: America (2006/07), Portuguesa (1986/87) e São José (1984/85)

1 vice: Olaria em 2005, Bangu em 1983, Grêmio de São Gonçalo em 1998 e Barcelona em 2015

OBSERVAÇÃO: Em dezembro de 2018 a FFERJ reconheceu um pleito do Duque de Caxias FC e declarou que este clube passa a herdar todos os resultados do CEPE Caxias. Assim, oficialmente, o Duque de Caxias tem 4 títulos e 6 vices. A título de informação, deixei ambos separados.

O motivo para a “unificação dos títulos”? Em 2010 o CEPE Caxias e o Duque de Caxias fizeram uma parceria. O time passou a se chamar Duque de Caxias/CEPE, com a camisa do Duque de Caxias (dono da “identidade principal” do time) e um símbolo do CEPE Caxias (dono do Departamento de futebol feminino) do lado direito da camisa. Em 2011 a parceria foi extinta, com o departamento de futebol feminino do CEPE sendo inteiramente transferido para o Duque de Caxias. Desde então, o CEPE Caxias não tem mais time.

Comento que acho essa decisão, sem precedentes no futebol, equivocada e traz várias complicações. Algumas questões a partir dela:

1) Se o CEPE Caxias monta um novo departamento de futebol feminino e volta a disputar o campeonato, ele passa a ser considerado um clube sem títulos? Sob qual justificativa o passado do clube será apagado?

2) O Flamengo, atualmente, é na verdade o Flamengo/Marinha. O time de futebol feminino é da Marinha, o Flamengo entra na parceria com a camisa rubro-negra (com um símbolo da Marinha) e a “identidade principal” do time. Essa parceria começou em 2015, em 2014 a parceria da Marinha era com o Botafogo, e em 2012 e 2013 com o Vasco. Ou seja, o time de futebol feminino organizado pela Marinha vem sendo campeão carioca de forma ininterrupta desde 2012, através de várias parcerias: 2012/13 Como Vasco/Marinha, 2014 como Botafogo/Marinha e 2015/16/17/18/19 como Flamengo/Marinha. Baseado no precedente aberto pelo caso Caxias, se a Marinha acabar com o futebol feminino e o Flamengo assumir o time, como o Duque de Caxias fez com o CEPE, os títulos de Vasco e Bota passam ao Flamengo? Ou se a Marinha acabar com a parceria e passar a organizar um time independente, Vasco,  Bota e Fla teriam seus títulos transferidos para esse novo time? Fica a reflexão.