Tabela da Segundona Amazonense

CAMPEONATO AMAZONENSE DE FUTEBOL PROFISSIONAL DE 2008 DA SÉRIE B

Nacional Futebol Clube – Manaus
Centro Desportivo Comunitário Manicoré Futebol Clube – Manicoré
Penarol Esporte Clube – Itacoatiara
Associação Atlética Nilton Lins – Manaus
Sociedade Cultural e Recreativa Libermorro Futebol Clube – Manaus
Atlético Rio Negro Clube – Manaus
Esporte Clube Tarumã – Manaus
São Raimundo Esporte Clube – Manaus

1ª. FASE

1ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
30.08.08 Sábado 16:00h 01 A.A. Nilton Lins x Libermorro F. C. I. Benigno
31.08.08 Domingo 16:00h 02 Nacional F. C. x São Raimundo E.C. V. Lima
31.08.08 Domingo 16:00h 03 CDC Manicoré F.C. x E. C. Tarumã F. Oliveira
31.08.08 Domingo 16:00h 04 Penarol A.C. x A. Rio Negro C. F. Mendonça
2ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
06.09.08 Sábado 14:00h 05 Libermorro F.C. x CDC Manicoré F.C. V. Lima
06.09.08 Sábado 16:00h 06 A.A. Nilton Lins x Penarol A.C V. Lima
07.09.08 Domingo 16:00h 07 São Raimundo E. C.x A. Rio Negro C. I. Benigno
07.09.08 Domingo 16:00h 08 E.C. Tarumã x Nacional F. C. F. Garcia
3ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
13.09.08 Sábado 16:00h 09 São Raimundo E.C. x A.A. Nilton Lins I. Benigno
14.09.08 Domingo 16:00h 10 E. C. Tarumã x Libermorro F. C. F. Garcia
14.09.08 Domingo 16:00h 11 Nacional F. C. x A. Rio Negro C. V. Lima
14.09.08 Domingo 16:00h 12 CDC Manicoré F. C. x Penarol A. C. F. Oliveira
4ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
20.09.08 Sábado 16:00h 13 Libermorro F.C. x Nacional F. C. I. Benigno
21.09.08 Domingo 16:00h 14 A.A. Nilton Lins x A. Rio Negro C. V. Lima
21.09.08 Domingo 16:00h 15 Penarol A. C. x E. C. Tarumã F. Mendonça
21.09.08 Domingo 16:00h 16 CDC Manicoré F.C. x São RaimundoE.C. F. Oliveira
5ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
27.09.08 Sábado 14:00h 17 A. Rio Negro C. x CDC Manicoré F.C. I. Benigno
27.09.08 Sábado 16:00h 18 São Raimundo E. C. x E. C. Tarumã I. Benigno
28.09.08 Domingo 14:00h 19 Libermorro F.C x Penarol A. C. V. Lima
28.09.08 Domingo 16:00h 20 Nacional F. C. x A.A. Nilton Lins V. Lima
6ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
04.10.08 Sábado 16:00h 21 E. C.Tarumã x A. Rio Negro C. F. Garcia
04.10.08 Sábado 16:00h 22 São Raimundo E.C. x Libermorro F.C. I. Benigno
04.10.08 Sábado 16:00h 23 Penarol A. C. x Nacional F. C. F. Mendonça
04.10.08 Sábado 16:00h 24 CDC Manicoré F.C. x A.A. Nilton Lins F. Oliveira
7ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
11.10.08 Sábado 14:00h 25 A. A. Nilton Lins x E. C. Tarumã I. Benigno
11.10.08 Sábado 16:00h 26 São Raimundo E. C. x Penarol A. C. I. Benigno
12.10.08 Domingo 14:00h 27 Libermorro F. C. x A. Rio Negro C. V. Lima
12.10.08 Domingo 16:00h 28 Nacional F.C. x CDC Manicoré F. C. V. Lima

2ª. FASE

1ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
18.10.08 Sábado 16:00h 29 São Raimundo E.C. x Nacional F.C. I. Benigno
19.10.08 Domingo 14:00h 30 Libermorro F. C. x A.A. Nilton Lins V. Lima
19.10.08 Domingo 16:00h 31 A. Rio Negro C. x Penarol A.C. V. Lima
19.10.08 Domingo 16:00h 32 E. C. Tarumã x CDC Manicoré F.C. F. Garcia
2ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
25.10.08 Sábado 16:00h 33 Nacional F. C. x E.C. Tarumã I. Benigno
26.10.08 Domingo 16:00h 34 A. Rio Negro x São Raimundo E. C. V. Lima
26.10.08 Domingo 16:00h 35 CDC Manicoré F.C. x Libermorro F.C. F. Oliveira
26.10.08 Domingo 16:00h 36 Penarol A.C x A.A. Nilton Lins F. Mendonça
3ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
01.11.08 Sábado 14:00h 37 Libermorro F. C. x E. C. Tarumã I. Benigno
01.11.08 Sábado 16:00h 38 A.A. Nilton Lins x São Raimundo E.C. I. Benigno
01.11.08 Sábado 16:00h 39 A. Rio Negro C. x Nacional F. C. V. Lima
01.11.08 Sábado 16:00h 40 Penarol A. C. x CDC Manicoré F. C. F. Mendonça

4ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
08.11.08 Sábado 16:00h 41 São Raimundo E.C. x CDC Manicoré F.C. I. Benigno
09.11.08 Domingo 14:00h 42 Nacional F. C. x Libermorro F.C. V. Lima
09.11.08 Domingo 16:00h 43 A. Rio Negro C. x A.A. Nilton Lins V. Lima
09.11.08 Domingo 16:00h 44 E. C. Tarumã x Penarol A. C. F. Garcia
5ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
16.11.08 Domingo 16:00h 45 São Raimundo E. C. x E. C. Tarumã I.Benigno
16.11.08 Domingo 16:00h 46 A.A. Nilton Lins x Nacional F. C. V. Lima
16.11.08 Domingo 16:00h 47 Penarol A. C. x Libermorro F.C F. Mendonça
16.11.08 Domingo 16:00h 48 CDC Manicoré F.C. x A. Rio Negro C. F. Oliveira
6ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
22.11.08 Sábado 14:00h 49 A. Rio Negro C. x E. C.Tarumã I. Benigno
22.11.08 Sábado 16:00h 50 Libermorro F.C. x São Raimundo E.C. I. Benigno
23.11.08 Domingo 14:00h 51 Nacional F. C. x Penarol A. C. V. Lima
23.11.08 Domingo 16:00h 52 A.A. Nilton Lins x CDC Manicoré F.C. V. Lima
7ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
30.11.08 Domingo 16:00h 53 A. Rio Negro C. x Libermorro F. C. V. Lima
30.11.08 Domingo 16:00h 54 E. C. Tarumã A. A. x Nilton Lins F. Garcia
30.11.08 Domingo 16:00h 55 Penarol A. C. x São Raimundo E. C. F. Mendonça
30.11.08 Domingo 16:00h 56 CDC Manicoré F. C. x Nacional F.C. F. Oliveira

Fase Final

1ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
07.12.08 Domingo 16:00h 57 Campeão da 1ª. Fase x Campeão da 2ª. Fase A definir

2ª. Rodada
Data Dia da Semana Hora Jogo Equipes Estádio
14.12.08 Domingo 16:00h 58 Campeão da 2ª. Fase x Campeão da 1ª. Fase A definir

Horários Locais

Fonte: FAF

Estes não deixaram saudades,PARTE 1

Achei já a algum tempo e havia esquecido de repassar aos amigos, o autor dos textos e das opiniões é o Dario Palhares.Apenas retirei pequenos trechos que não cabiam no blog, mas nada que alterasse o texto em si. Quem achar mais algum me avise por email,ok.
Quem quiser complementar ou fazer de outro clube seria legal, depois vou fazer um do Bota

Luiz Antônio
Reza a lenda que o caminhoneiro apareceu no Parque São Jorge em 1975, oferecendo-se para jogar no gol. Como o titular Sérgio Valentim (ex-São Paulo) estava fora de combate, a comissão técnica resolveu dar uma chance ao grandalhão. Um desatino. Com Luiz Antônio na meta, o Timão se desgovernou e levou uma trombada histórica da Portuguesa – 5 a 1, numa tarde inspirada de Enéas. O dublê de arqueiro e motorista voltou à boléia logo em seguida.

Gralak
Foi contratado a pedido de Mário Sérgio, em 1993. O técnico queria um bom cobrador de faltas e de laterais – virtudes que ninguém poderia negar a Gralak. Ocorre que uma partida de futebol não se resume a lances de bola parada, e, para o azar do zagueirão, a dita-cuja é esférica. Gralak, aqui “improvisado” na lateral-direita, teria ficado milionário se trocasse o soccer pelo futebol americano. Daria um bom quarterback ou kicker nos Dallas Cowboys, ou nos New York Giants.

Jatobá
Pelo nome de guerra, o porte e, acima de tudo, o futebol, era sempre confundido com as traves. O zagueiro Jatobá atuou pelo Corinthians na década de 80. Durante sua passagem pelo clube, e por muito tempo depois, os preservacionistas e “ecochatos” em geral perderam todo e qualquer prestígio no Parque São Jorge.

Guinei
Até hoje, as suas atuações contra o Boca Juniors, na Libertadores de 1991, são festejadas pela torcida – a argentina, não a alvinegra. Campeão brasileiro um ano antes, Guinei afundou o Corinthians naquelas duas partidas. O zagueiro disse “adiós” ao Timão pouco depois da fracassada campanha, para o alívio da Fiel.

Ojeda

A distância que separava o seu futebol do jogado pelo titular, o grande Wladimir, só podia ser medida em anos-luz. Quando teve uma chance, na fase final do Paulistão de 1975, aterrorizou a Fiel. Ojeda ainda tentou fincar raízes no Parque São Jorge, convidando Vicente Matheus para padrinho de casamento. Consta que o velho cartola topou, mas o matrimônio do lateral com o Timão foi relâmpago.

Embu
Zagueiro e volante, formou com Baré, no início dos anos 90, a dupla de área “Bambu”, cuja agilidade era semelhante à do vegetal. Embu não mostrou bom futebol no Timão, é fato. Mas estimulou, sem dúvida, o interesse pela literatura entre a torcida, que lhe dedicou um sem-número de versos com rimas óbvias.

Taborda
O caudilho uruguaio chegou ao Corinthians no final da década de 70. Era um exímio chutador – de canelas, joelhos, estômagos, cabeças, gatos, papagaios, cachorros; enfim, de qualquer coisa ou criatura que, inadvertidamente, cruzasse à sua frente. A comissão técnica do Timão, no entanto, implicou com o volante, argumentando que ele não batia na bola com tanta eficiência. Injustiçado, o valente Taborda acabou trocando o Parque São Jorge pelo Canindé.

Beirute
Em 1961, o Corinthians contratou, de uma tacada só, vários jogadores do Flamengo: Iriarte (Espanhol), Manoelzinho, Adílson e… Beirute. Com esses “reforços”, montou aquele que é considerado o pior “onze” da sua história, o célebre “Faz-me Rir” – referência a um sucesso da época, interpretado por Edith Veiga. Beirute logo se transformou em um dos símbolos do hilário time. Em meio à dieta de vitórias imposta à Fiel, o atacante era um prato cheio para os marcadores.

Toninho Metralha
Revelado pelo Botafogo de Ribeirão Preto, o ponta-esquerda, aqui escalado na direita, teve vida curta no Timão. Segundo a seção “Que Fim Levou”, do site de Milton Neves, disputou apenas 15 partidas no Paulistão 76, em que o Corinthians terminou num melancólico 11º posto. Apesar do apelido de artilheiro, Toninho Metralha era mais conhecido pelo “fogo amigo”.

Ivan
Substituiu o centroavante Zé Roberto na trágica tarde-noite de 22 de dezembro de 1974, quando o Corinthians completou 20 anos de fila, ao ser batido na final do Paulistão pelo Palmeiras, por 1 a 0. Não pode ser responsabilizado por aquela dolorosa derrota, mas o fato é que, devido às suas atuações no Timão, ficou conhecido como Ivan, o Terrível. O atacante dispensava à bola tratamento idêntico ao reservado pelo homônimo czar russo aos seus piores inimigos.

Marco Antônio
Se resolvesse escrever manuais de auto-ajuda ou de marketing pessoal, ele colocaria no chinelo campeões de vendagem como Roberto Shinyashiki, Dale Carnegie e Nuno Cobra. Marco Antônio tinha um irresistível poder de persuasão. Foi graças a esse talento – e a rigorosamente nada mais – que manteve em seu poder a camisa 11 do Timão por um bom tempo, no início dos anos 70.

Estes não deixaram saudades, PARTE 4

SANTOS

Agnaldo
Tricampeão paulista (69), vencedor do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (68), dono das Recopas Sul-americana e Mundial (68/69), o Santos do final dos anos 60 era um senhor time. Poucos adversários eram capazes de neutralizar a equipe de Carlos Alberto, Joel, Ramos Delgado, Clodoaldo, Lima, Pelé, Edu e cia. O goleiro Agnaldo, no entanto, alcançou esse feito sozinho, diversas vezes, depois que substituiu o titular Cláudio, vítima de grave lesão. Por mais gols que a “linha” marcasse, Agnaldo punha tudo a perder, literalmente. Sua atuação “inesquecível” foi em 4 de novembro de 1969, quando aceitou, entre as pernas, uma cobrança de falta de Rivellino – o segundo dos quatro gols do Corinthians naquela noite. Depois de pendurar as chuteiras, Agnaldo se tornou um respeitado treinador de goleiros. Tinha muito a ensinar – especialmente o que não fazer sob as traves.

Fernando
Jogava no miolo da zaga, mas atuou como lateral-direito na despedida de Pelé, em Nova York, no ano de 1977. Com um nariz inversamente proporcional ao seu futebol, chegou a ser eleito o melhor em campo num clássico contra o Palmeiras, no mesmo ano. Quando notou o repórter se aproximando, com o Motorádio nas mãos, o valente Fernando, certo de que não era com ele, olhou para trás, tentando adivinhar quem era o premiado. Tinha autocrítica, não há como negar.

Camilo
Com a altura, categoria e a agilidade de um poste, formou uma bela dupla de ataque com Bebeto em partida no Maracanã, pelo Brasileirão de 1992. O detalhe é que Bebeto jogava no adversário Vasco. Apesar dos passes de Camilo, que garantiram três gols ao atacante baiano, o Santos arrancou um empate em 3 a 3.

Murias
Esquentava o banco no time que dividiu o título paulista de 73 com a Lusa. Cria da Vila, o lateral ganhou alguns segundos de notoriedade por ter sido o pivô, num “amistoso” entre Santos e São Paulo, de uma das várias trocas de gentilezas entre Carlos Alberto Torres e Paraná. O capitão do Tri desferiu uma sonora cabeçada no velho desafeto, que pouco antes dera um sopapo no jovem Murias. Naquela noite, muitos santistas se solidarizaram com o ponta tricolor – não pelo golpe eu recebera de Carlos Alberto, mas por ter dado a Murias o que ele merecia.

Nélson Borges
Em 1977, o Santos pagou uma fábula ao Noroeste de Bauru pelo armador, que nunca se firmou no time. Gordo e lento, chegou a participar de alguns jogos do Campeonato Paulista de 78, vencido pelo Peixe, mas foi logo descartado pelo técnico Chico Formiga. O desastroso investimento marcou o fim da gestão de Modesto Roma. Só por isso, Nélson merecia uma estátua na Vila Belmiro.

Evilásio
Evilásio foi o pior camisa 10 da história recente do Santos, talvez dos 93 anos de existência do clube. Há poucos registros sobre a sua obscura passagem pela Vila Belmiro, em meados da década de 70, mas sabe-se que atuou apenas uma vez, num Campeonato Paulista. Escalado como titular, acabou substituído durante o intervalo. Precisou de apenas 45 minutos para mostrar o seu futebol, ou melhor, a total ausência deste.

Serginho Fraldinha
Trocas ruinosas sempre foram uma especialidade do Santos – vide, adiante, a transação envolvendo Carlos Alberto Torres e três botafoguenses. No início dos anos 90, contudo, os cartolas da Vila capricharam: entregaram César Sampaio ao Palmeiras, recebendo meros US$ 450 mil e os passes de Ranielli e… Serginho Fraldinha. Franzino e imberbe, o pontinha nunca conseguiu se firmar como titular num time que estava aquém de mediano. Pelo apelido e o futebol, faria uma dupla perfeita com um centroavante trombador da década de 40, Odair Titica.

Reinaldo
Quando garoto, o valente nordestino ouvia dizer que centroavante arretado tinha que ser rompedor. Decididamente, ele não entendeu nada, pois o máximo que conseguiu no Santos foi romper o estômago num choque com o goleiro paraguaio Aguillera, em jogo contra o Botafogo de Ribeirão Preto, no ano de 77. Reinaldo se recuperou e, por incrível que pareça, fez dupla de área com Zico, no Flamengo. Apesar da desfeita, o Galinho de Quintino não abandonou o clube da Gávea.

Roberto Biônico
Tinha porte de atleta – de lutador de sumô, não de jogador de futebol. O roliço atacante foi revelado pelo XV de Jaú e chegou à Vila em 1981, para substituir Aluísio, mas não cumpriu a missão, que nada tinha de complexa. Assim como Steve Austin, personagem de Lee Majors na famosa série de TV dos anos 70, Roberto Biônico valia 6 milhões,mas com certeza não de dólares.

Totonho
Atacante troncudo e grosso, tinha hábitos pra lá de estranhos. Numa entrevista à Placar, em meados da década de 70, o mineiro Totonho revelou que se alimentava com uma mistura de Coca-Cola e leite condensado.

Bozó
Era provocador e invocadinho como ele só. Futebol, que é o que interessa, nem sombra. Só fez a alegria da torcida santista quando, já atuando pelo Guarani, em 1979, conseguiu ser expulso minutos após ter entrado num jogo em que o Peixe enfiou 4 a 1 no Bugre

País
Em 1977, a CBF divulgou uma extensa lista de jogadores que, por estarem sendo observados pelo técnico Cláudio Coutinho, não poderiam ser vendidos ao exterior. Um deles era o arqueiro País, do América carioca, que apesar do porte avantajado estava longe de ser um goleirão. O crédulo Peixe contratou o jogador dois anos depois, para o delírio de muitos torcedores – especialmente os do Palmeiras, que comemoraram a atuação de País num 5 a 1 imposto ao Santos. A galera peixeira só vibrou com o cidadão no início da década seguinte, quando, atuando pelo Sport, ele perseguiu alucinadamente Aluísio Guerreiro, então no Santa Cruz, durante um clássico pernambucano. Se tivesse colocado as mãos no sucessor de Juari, País por certo gozaria de um conceito muito melhor junto aos alvinegros.

Tuca
Formado na Portuguesa Santista, o lateral foi um dos símbolos daquele que é considerado por muitos o pior time da história do Santos, o do Brasileirão de 1975. Eliminado da competição, o Peixe foi à Bahia disputar o Torneio da Fome, com outros grandes em desgraça, levando um reforço acima de qualquer juízo ou comentário: Pelé, que atuou 45 minutos em um dos jogos. Apesar da curta participação do Rei e da longa titularidade de Tuca, o Santos conquistou a taça.

Nei
O Peixe chegou ao fundo do poço no primeiro semestre de 1976 – menos de dois anos após a despedida oficial de Pelé. Alijado do Paulistão, promoveu alguns amistosos na Vila Belmiro. Em um deles, o zagueiro Nei acertou uma bomba de fora da área, no ângulo, indefensável. Seria um golaço, não estivesse ele tentando atrasar a bola para o goleiro – o do seu time, claro. O Santos perdeu por 1 a 0, mas engana-se quem imagina que a carreira do becão terminou ali. Nei jogou um bom tempo no São Paulo, e chegou até a defender a Seleção Paulista.

Terezo
A Seleção Olímpica de 1972 tinha, entre outros, Falcão, Dirceu, Carlos Alberto Pintinho e o zagueirão Abel. O Santos, no entanto, resolveu contratar justamente o lateral-direito daquele time, aqui escalado na esquerda porque, todos sabem, perna-de-pau é como craque: joga nas 11. O futebol de Terezo era tão sinistro que o Peixe, rapidinho, trouxe Nelsinho Baptista (e Gilberto Sorriso) do São Paulo.

Anderson
Na final do Paulistão 2000, cometeu as duas faltas frontais à área que resultaram nos gols do São Paulo. O jogo terminou empatado em 2 a 2, e o Tricolor ficou com o título estadual. À época, muitos são-paulinos criticaram a diretoria do clube por não ter entregue a faixa de campeão e pago o “bicho” ao brucutu Anderson.

César FERREIRA
Vice-campeão mundial na França, em 1998, César Sampaio carrega o sobrenome nas escalações devido a um atrapalhado xará, com quem atuou no fim dos anos 80, defendendo o Peixe. Sampaio não foi o único craque a tentar tabelar com César Ferreira. Sócrates viveu o mesmo drama. Há até quem diga que o Santos contratou o Magrão, já em final de carreira, só para obrigá-lo a jogar ao lado de Ferreira e Aluísio Guerreiro, como vingança pelos muitos gols que havia anotado no time de Urbano Caldeira quando atuava no Botafogo e no Corinthians.

Babá
Volta e meia, em noites de tempestade, o lance surge nos pesadelos dos santistas que foram ao estádio Urbano Caldeira naquela melancólica tarde de 1975. O ponta-direita coloca a bola perto da bandeirinha, toma distância, corre, escorrega, cai sentado e, sem querer, toca na bola, que sai rolando pela linha de fundo. Tiro de meta. O vexame foi tão grande que a torcida fiou muda, perplexa, anestesiada. Nesse dia, o pontinha Babá saiu de campo com um novo apelido: Baba.

Aluísio Guerreiro
Chegou à Vila em 1980, para substituir Juari, vendido ao futebol mexicano. Falastrão, fez incluir no contrato uma cláusula prevendo um aumento substancial de salário assim que fosse convocado para a Seleção Brasileira. Por sorte, não vinculou seus vencimentos aos gols marcados, pois teria morrido de inanição.

Luizão
Negro, alto e forte, lembrava o ex-campeão mundial dos pesos pesados Sonny Liston. Até aí, tudo bem. O problema era que Liston, se resolvesse trocar as luvas pelas chuteiras, certamente jogaria mais, muito mais que Luizão. O centroavante foi contratado por empréstimo ao Bangu, em 1981, pelo cartola Rubens Marino, que queria reforçar o seu time do coração – o Corinthians, provavelmente.

Ferretti
O Botafogo fez, em 1971, a mais vantajosa troca de que se tem notícia no futebol brasileiro. O clube carioca recebeu por empréstimo Carlos Alberto Torres – ele mesmo, o capitão que meses antes erguera a taça Jules Rimet, no México –, cedendo ao Santos o lateral Moreira, o ponta Rogério e o centroavante Ferretti. Perseguido à época pela torcida e a Imprensa, Ferretti é hoje reconhecido como um dos maiores atacantes da história do Peixe. Tinha 1,90 metro e 85 quilos.

Ferreira
Estreou contra o Vasco, no último jogo do Peixe pelo Brasileirão de 1971. Teve ótima atuação na goleada por 4 a 0, mas o seu futebol terminou ali. Três anos depois, devido a uma contusão de Edu, ganhou um posto entre os titulares, tornando-se então muito popular nos cultos de quimbanda e vodu realizados na Baixada Santista. Ferreira encerrou sua trajetória no Santos numa partida pelo Paulistão de 1974, na Vila Belmiro. O Peixe deu a saída, e a bola foi tocada rapidamente para o ponta-esquerda, que, apesar do esforço, a deixou sair pela lateral. Com segundos de jogo, Ferreira virou uma ruidosa unanimidade na torcida.

Autor:Dario Palhares

Estes não deixaram saudades,PARTE 3


SÃO PAULO

Alencar
Era sinônimo de redes balançando. Pena que fosse goleiro, não atacante. Segundo o “Almanaque do São Paulo”, de Alexandre da Costa, Alencar jogou cinco vezes pelo São Paulo, entre 2000 e 2001, levando nada menos do que 18 gols, uma espantosa média de 3,6 por partida. Seu recorde foi registrado em um jogo contra o Vasco, pelo Brasileirão de 2001. Depois de substituir Rogério Ceni, expulso no primeiro tempo, ele foi buscar a bola sete vezes no fundo da rede. Goleado por 7 a 1 naquela tarde, o Tricolor disse adeus ao homem-peneira.

Cláudio Deodato
No final dos anos 60, o São Paulo tinha defensores de categoria. A meta ficava aos cuidados de Picasso, que viera do Palmeiras e depois jogaria no Grêmio. No miolo da zaga, Jurandir, campeão mundial no Chile, em 1962, e Roberto Dias, um dos maiores ídolos da história do clube. Todos grandes jogadores, todos titulares da Seleção Brasileira de Aymoré Moreira, todos impotentes para consertar as infindas lambanças de Cláudio Deodato. O lateral-direito era o ponto de desequilíbrio da defesa tricolor, um convite permanente para os atacantes adversários e a quem quer que se aventurasse pela faixa de campo onde atuava.

Marião
Rubens Minelli, como todo grande técnico, tinha lá suas idiossincrasias. Gostava, por exemplo, de zagueiros imensos, viris, intimidadores, pouco importando se conseguiam fazer duas “embaixadas” seguidas, ou andar e mascar chicletes ao mesmo tempo. Sorte do rombudo Marião, que o treinador foi buscar no Operário do Mato Grosso do Sul, quando ainda dirigia o Internacional gaúcho, e depois levou para o Morumbi. Sorte ainda maior do santista Juari, o lépido centroavante dos Meninos da Vila, que deitava e rolava em cima do becão inventado por Minelli.

Fonseca
O dublê de zagueiro e lateral andou pelo Morumbi em meados dos anos 80. Alto, magro e desengonçado, parecia um espantalho. Apesar da estampa, era um chamariz irresistível, sedutor, para todos que queriam arruinar a seara são-paulina. Fonseca só conseguia assustar, de verdade, a torcida tricolor.

Élvio
Depois de conquistar o Campeonato Paulista de 1980, em cima do Santos, o São Paulo saiu às compras, de olho no Brasileirão do ano seguinte, que seria disputado no primeiro semestre. Um dos reforços foi o volante Élvio, revelado pela Internacional de Limeira, que os cartolas e a comissão técnica do Tricolor julgavam muito superior ao dedicado Almir. Foi um grande negócio, mas somente para Almir, que ganhou prestígio e logo recuperou a posição. Élvio virou o bode na sala são-paulina – quando era sacado do time, a torcida e os colegas de equipe respiravam aliviados. O jogador teve passagem meteórica pelo Morumbi.

Fefeu
Assim como Minelli inventou Marião, Feola criou, do nada, Fefeu. O delito do saudoso treinador, contudo, foi muito mais grave, pois ele chegou a testar o obscuro meia do Tricolor na Seleção Brasileira, pouco antes da Copa de 66. Deu no que deu: o Brasil quebrou a cara na Inglaterra e o São Paulo amargou a presença de Fefeu em seu elenco por mais dois anos, período em que o clube tentou, sem sucesso, descobrir que virtudes Feola vira no atleta. Como jogador de futebol, Fefeu era apenas uma excelente rima para a torcida adversária.

Walter Zumzum
Todos sabem que o São Paulo, na maior parte da década de 60, investiu em cimento, não em craques. A escolha rendeu-lhe o estádio do Morumbi e o mais longo jejum de títulos da sua história. O onomatopaico apelido do ponta Walter dá uma boa pista sobre a qualidade do futebol apresentado pelo Tricolor à época.

Mickey
O futebol paulista vivia uma crise de talentos em 1975. Pelé e Rivellino já haviam se despedido do Santos e do Corinthians, respectivamente. No Palmeiras, que acabara de vender Luís Pereira e Leivinha para o Atlético de Madri, Ademir da Guia estava a um passo da aposentadoria – caminho que não tardaria a ser seguido por Pedro Rocha, do São Paulo. Para piorar, os clubes cometeram graves equívocos quando saíram em busca de reforços. O Tricolor, por exemplo, trouxe Mickey, que tivera brilho fugaz, cinco anos antes, na conquista da Taça de Prata pelo Fluminense. Depois das primeiras atuações do centroavante, gaiatos começaram a espalhar que o time do São Paulo tinha um Mickey e 10 Patetas.

Müller I
Luís Antônio Corrêa da Costa, o Müller, é uma das glórias do São Paulo, e o maior colecionador de títulos da história do Morumbi. Foram 13, com destaque para duas Taças Libertadores da América e dois Campeonatos Mundiais, em 92 e 93. O que poucos sabem é que o craque herdou o apelido do irmão mais velho, eterno reserva do clube nos anos 70. Este, por sua vez, foi assim batizado no mundo da bola por alguém que viu semelhanças entre o seu futebol e o do matador alemão Gerd Müller, artilheiro da Copa de 70, no México, e autor de 14 gols em Mundiais, até hoje um recorde. Das duas uma: o tal palpiteiro era um tremendo gozador, ou tinha a mesma visão de jogo que o inofensivo Müller I – o do Tricolor, claro.

Téia
No apagar das luzes de 1967, quando já amargava longa fila, o São Paulo deixou escapar o título paulista nos últimos segundos. Inconformados com o destino, os cartolas do clube resolveram abrir as burras alguns meses depois, contratando o centroavante Téia, da Ferroviária, artilheiro do Paulistão de 1968, com 20 gols. Reforçado, sonhavam os dirigentes, o time brilharia no torneio Roberto Gomes Pedrosa daquela temporada. Deu tudo errado: o Tricolor se viu em palpos de aranha, terminando em 10º, entre 17 times. Téia começou como titular e passou em branco nos oito jogos em que atuou. Em 1969, com a chegada de Toninho Guerreiro ao Morumbi, a ex-revelação da Ferroviária foi de vez para o banco.

Jésum
O ponta-esquerda era um tormento – para a torcida do São Paulo, não para os adversários. Em meados da década de 70, deu com os costados no Bahia, onde virou ídolo, celebridade esportiva. A torcida do Tricolor da Boa Terra e a Imprensa de Salvador fizeram um sem-número de despachos contra o técnico Cláudio Coutinho, por não ter convocado o atacante para a Copa de 78. Melhor assim. Com Gil e Jésum no ataque, a Seleção Brasileira não teria voltado da Argentina com o “título” de “campeã moral”, e sim acusada de grave atentado contra esta.

Por Dario Palhares

Estes não deixaram saudades,PARTE 2

Por Dario Palhares

PALMEIRAS

Raul Marcel
Quando voltou da excursão da Seleção Brasileira à Europa, em 1973, Leão se desentendeu com Osvaldo Brandão. O grande técnico, que nunca abriu mão da disciplina, não teve dúvidas: mandou o goleirão para o banco, colocando em seu lugar Raul Marcel. O biotipo do reserva, contudo, não inspirava lá muita confiança nos zagueiros, e muito menos na torcida. Raul veio das divisões de base do clube, mas levava todo o jeitão de ter saído direto de um clássico entre casados e solteiros – mais precisamente, do time dos comprometidos. Resultado: em pouco tempo, Brandão teve de engolir o orgulho e devolver a camisa 1 a Emerson Leão.

Marinho Parananese
Em 1977, a revista Placar sentenciou: se o zagueiro Marinho Peres, então no Internacional, entrasse em forma, a defesa brasileira na Copa da Argentina seria formada por três Marinhos. Os outros dois? O Chagas, na lateral-esquerda, e o Paranaense, na direita. A história mostra, porém, que nenhum Marinho foi “campeão moral” em 78. Aliás, não há notícia de que Cláudio Coutinho, comandante daquele escrete, tenha considerado em algum momento a hipótese de convocar o lateral. O mais provável é que nunca tenha ouvido falar do jogador, que veio do Atlético Paranaense e voltou rapidinho, e anônimo, para Curitiba.

Deda
Formou com Darinta uma dupla de muitos gols. O problema, como se sabe, é que eles jogavam na zaga, não no ataque. Em 1981, o Verdão levou 45 gols em 35 jogos pela Taça de Prata, o Campeonato Brasileiro e o Paulistão. Com o becão Deda e seu parceiro, o placar nunca ficava “oxo”, como diria Walter Abrahão.

Darinta
Quando o zagueiro chegou ao Parque Antarctica, em 1981, houve quem arriscasse comparações com o grande Luís Pereira, uma das glórias do Palmeiras. E os dois, realmente, eram muito parecidos: tinham duas pernas, dois braços, um tronco e uma cabeça. Quando a bola rolava, entretanto, Darinta se transformava no antípoda do bom e velho Chevrolet. Mais de 20 anos depois de ter deixado o clube, ele ainda é sinônimo de perna-de-pau para a torcida.

Denys
Escalá-lo era o mesmo que fazer roleta russa com cinco balas no tambor do revólver. O Verdão insistiu com Denys e pagou caro pela teimosia na final do Paulistão de 1986, quando ele, ao tentar atrasar a bola para o goleiro Martorelli, deu a Tato a chance de marcar o gol decisivo da Inter de Limeira. Depois do vexame, o jogador ainda vestiu a camisa do São Paulo e a do Corinthians. Denys teve, com certeza, o melhor empresário da história do futebol brasileiro.

Tonigato
Até o surgimento de Denys, era “hors-concours” na lateral-esquerda do “Verdinho” de todos os tempos. Por conta disso, ganha um lugar como volante, barrando “especialistas” na posição, como Nedo, Vítor Hugo e Elzo. Tonigato é irmão do também ex-alviverde Edu Manga, que chegou a ser titular da Seleção Brasileira. A herança genética parece que não lhe foi generosa, tratando-se de futebol.

Toninho Vanusa
O ano de 1975 foi um divisor de águas na história do Palmeiras, com o início do desmanche da segunda Academia. Se houvesse renovação à altura, nenhum problema, mas não foi isso o que aconteceu. Enquanto craques como Dudu, Leivinha e Luís Pereira diziam adeus, chegavam ao Parque Antarctica, em levas crescentes, reforços duvidosos, para dizer pouco, como Jorge Tabajara, Itamar, Zuza, Erb, Donizete, De Rosis e… Toninho Vanusa. Conhecido pelas louras madeixas, o meia sinalizava os tempos “cabeludos” que o Verdão teria pela frente.

Aragonês
O boliviano ganhou algum destaque ao marcar gols nas partidas que seu país disputou com o Brasil, em 1981, pelas Eliminatórias para a Copa da Espanha – ambas vencidas pelos canarinhos, por 2 a 1 e 3 a 1. Os cartolas palmeirenses julgaram, então, ter encontrado uma versão andina do grande Ademir Da Guia. Pobre Verdão. Aragonês era tão ruim que Leão, ao notar que o meia do seu time estava se atracando com um jogador do Santos, em jogo disputado no ano de 1984, “entregou” os dois imediatamente ao árbitro da partida. Se os brigões fossem expulsos, o Palmeiras seria duplamente beneficiado, raciocinava o goleiro. Para a sorte do Peixe, contudo, “sua excelência” acabou contemporizando.

Barbosa
Pertencia à linhagem de Cafuringa, Zequinha (ex-Botafogo), Edu Exorcista e Mirandinha (ex-São Paulo e Corinthians). No melhor estilo vaca-louca, Barbosa recebia a bola e desembestava pela direita, assustando, de início, os marcadores. Estes, contudo, não tardavam a perceber que toda aquela energia resultava em nada. Os resultados do Palmeiras em meados dos anos 80 comprovam isso.

Bizu
Revelado pelo Cascavel, do Paraná, estava longe, muito longe de ser um cobra. O centroavante passou pelo Parque Antarctica na segunda metade dos anos 80, um período que não deixou saudade nos palmeirenses, assim como o próprio Bizu. Quando partiu, rumo ao Náutico do Recife, era chamado pela torcida de “Bizunho”.

Ditinho Souza
Na década de 60 e na primeira metade da seguinte, ele seria proibido até de caminhar pela rua Turiassu. No final dos anos 80, contudo, formou ao lado de Bizu, Careca Bianchesi, Buião e Bandeira, entre outros, um elenco “inesquecível” do Palmeiras. O ponta-esquerda tinha sérios problemas de relacionamento – com a bola. Por isso, é apontado por muitos alviverdes como o Darinta do ataque.

As dez maiores tragédias em estádios de futebol

1 PERU X ARGENTINA
LIMA (PERU)
TORNEIO PRÉ-OLÍMPICO
318 MORTOS E MAIS DE 500 FERIDOS
1964
A Argentina ganhava por 1 a 0 quando o juiz resolveu anular um gol do Peru, o que despertou a ira dos 54 mil torcedores que superlotavam o Estádio Nacional de Lima. Pedras e garrafas voavam no campo enquanto torcedores invadiam o gramado. A polícia interveio e milhares de torcedores correram para as saídas do estádio. Com os portões trancados, centenas de pessoas foram esmagadas

2 HEARTS OF OAK X KUMASI ASHANTI KOTOKO
ACCRA (GANA)
CAMPEONATO GANÊS
126 MORTOS E 90 FERIDOS
2001
O pau comeu entre os torcedores dos times de maior rivalidade no futebol ganês. A polícia tentou conter a briga com bombas de gás lacrimogêneo e os torcedores que tentaram escapar da confusão encontraram todas as saídas de emergência trancadas. Briga + saídas bloqueadas = tragédia.

3 NOTTINGHAM FOREST X LIVERPOOL
SHEFFIELD (INGLATERRA)
COPA DA INGLATERRA
96 MORTOS E MAIS DE 200 FERIDOS
1989
O jogo valia pela semifinal e o estádio de Hillsborough estava superlotado. Cerca de 5 mil torcedores sem ingresso forçaram a entrada no estádio até que a polícia abriu os portões. A turba avançou, esmagando quem já ocupava as arquibancadas. A tragédia só não foi maior porque alguns torcedores conseguiram pular para dentro do campo
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4 MUKTIJODHA X JANAKPUR
KATMANDU (NEPAL)
AMISTOSO
93 MORTOS E MAIS DE 100 FERIDOS
1988
Jogo de futebol no Nepal entre um time local e outro de Bangladesh terminou em show de horrores. Tudo ia bem até começar uma chuva de granizo. A multidão correu para se proteger e dezenas de pessoas foram pisoteadas e esmagadas contra os portões

5 GUATEMALA X COSTA RICA
CIDADE DA GUATEMALA (GUATEMALA)
ELIMINATÓRIAS DA COPA DO MUNDO
84 MORTOS E MAIS DE 150 FERIDOS
1996
Cerca de 60 mil ingressos foram vendidos, embora o Estádio Mateo Flores não suporte mais de 45 mil espectadores. Antes de a bola rolar, uma avalanche de gente acabou espremida no alambrado.
O presidente do país, presente no estádio, suspendeu a partida na hora e a Fifa interditou o estádio por dois anos

6 RIVER PLATE X COSTA RICA
BUENOS AIRES (ARGENTINA)
CAMPEONATO ARGENTINO
74 MORTOS E MAIS DE 150 FERIDOS
1968
O clássico mais tradicional da Argentina nunca é muito tranqüilo. Mas, dessa vez, a torcida exagerou, armando um incêndio a partir de uma pilha de papéis picados. O fogo assustou os torcedores, que correram em direção às saídas do estádio. No corre-corre muita gente caiu, foi pisoteada ou esmagada contra os portões.

7 SPARTAL MOSCOU x HAARLEM
MOSCOU (RÚSSIA)
COPA DA UEFA
66 MORTOS (MAS 340 EXTRA-OFICIALMENTE) E 100 FERIDOS
1982
O Spartak precisava de três gols de vantagem, mas vencia por 1 a 0. A torcida já ia embora quando saiu o segundo gol. Muita gente voltou para ver o fim do jogo, gerando tumulto e dezenas de torcedores espremidos .

8 CELTIC x ANGERS
GLASGOW (ESCÓCIA)
CAMPEONATO ESCOCÊS
66 MORTOS E 100 FERIDOS
1971
O Celtic abriu o placar faltando um minuto para o final. Mas, já nos acréscimos,
o Rangers surpreendentemente empatou. A festa foi tão intensa que uma escadaria cedeu, fazendo uma pilha de torcedores cair

9 LINCOLN X BRADFORD
RADFORD (INGLATERRA)
CAMPEONATO INGLÊS (3ª DIVISÃO)
56 MORTOS E 200 FERIDOS
1985
A torcida do Bradford festejava o título – conquistado na rodada anterior – quando um incêndio tomou conta das arquibancadas de madeira. Os torcedores tentaram escapar pelos portões do estádio, mas muitos nem chegaram lá

10 ZAMALEK X DUKLA PRAGA
CAIRO (EGITO)
AMISTOSO
49 MORTOS E 50 FERIDOS
1974
O jogo não valia nada, mas a torcida compareceu em massa: o estádio, que tinha capacidade para 40 mil pessoas, teve que suportar 80 mil! A estrutura não resistiu e parte das arquibancadas desabou

A seguir vem Heysel
1985 – Bélgica
39 mortes e 35 feridos, no Estádio de Heysel Park, em Bruxelas

Conforme revista mundo estranho da abril.

O jogo com o maior número de expulsões!!!

Portuguesa de Desportos e Botafogo-RJ jogavam pelo Torneio Rio-São Paulo de 1954, no Pacaembu.
Mas a partida acabou aos 31 minutos do segundo tempo, quando estava 3 x 1 par a Lusa. Tudo porque os 32 jogadores acabaram expulsos de campo.
A confusão começou com o zagueiro Tomé, do Botafogo, que tentava cobrar um tiro de meta enquanto o atacante Ortega, da Lusa, catimbava, tentando ganhar tempo.

Os dois discutiram, trocaram socos e pontapés e acabaram envolvendo os outros jogadores. O juiz da partida, Carlos de Oliveira Monteiro, ficou assistindo a briga, esperou a coisa acalmar e, no final da confusão, expulsou todo mundo:

Lindolfo, Nena, Valter, Herminio, Clóvis, Ceci, Dido, Renato, Nelsinho, Edmur e Ortega, da Portuguesa; Pianowski, Tomé, Floriano, Ruarinho, Bob, Juvenal, Garrincha, Dino da Costa, Carlyle, Jaime e Vinicius, do Botafogo.
Naquele dia, só escaparam Osvaldinho, da Lusa, e Arati, do Botafogo, que haviam sido substituídos por Nelsinho e Ruarinho.

Hino do Uberaba

Letra Lourival Beduíno do Carmo (Barão)
Música Rigoleto de Martino

Tenho fulgente história:
Até os deuses já cantam minha glória!
Sou o valente campeão
Que de Uberaba possuo o coração.
Sempre leal e forte,
Sou o denodado Uberaba Sport,
O astro rei, brilhante sol,
A potestade mor do futebol.

Meus jogadores lutam sempre com afeição
Em prol do belo alvi-rubro pavilhão
Nada os retém em seu fervor
Acometendo com ardil e valor.
Em campo altivos, briosos, viris,
Sempre triunfam nas pugnas febris.
Seus peitos tremem de santo ardor
E a glória os beija num lance de amor…

Nobre e liberal,
Meu time não tem rival!
É vencer a sua divisa ideal.
Tem vitórias mil:
É a glória do Brasil!
Ah! Valente Sport
Tão alvejado e sempre forte!
Aleguá!…guá!…guá…Urrah!…Urrah!
Salve! Ó campeão
Da Princesa do Sertão!