Parece um simples uniforme velho e surrado, mas faz muito mais parte da história do Botafogo do que você pode imaginar: na quinta-feira, do dia 11 de junho de 1942, vestindo essa regata de número 3, o jogador de basquete Armando Albano teve um mal súbito durante a partida entre Botafogo Football Club e Club de Regatas Botafogo, pelo Campeonato Carioca da modalidade.
Sua morte trágica desencadeou um processo que já vinha sendo considerado, porém sempre refutado, há algum tempo: fundir os dois clubes. A partir daí, nasceu o Botafogo de Futebol e Regatas.
O Atheneu Valenciano Football Club foi uma agremiação do Município de Valença (RJ). Localizado na região Sul Fluminense a 148 km da capital, a “Cidade dos Marqueses” conta atualmente com uma população de 76.523 habitantes(segundo o censo do IBGE/2019).
Fundado na década de 10, por alunos do “colégio Ateneu Valenciano”, esse time foi o 1ª força da cidade. Nesse período era temida e respeitada, onde ficou por um bom tempo invicto.
Em 1914, ano em que o futebol alcançou sua maior animação, a vida esportiva de Marquês de Valença teve pleno êxito, quando da memorável partida amistosa entre o Atheneu Valenciano com o Sport Club Valenciano.
A partida amistosa foi em comemoração a visita oficial do então presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca, e Dr. Paulo de Frontin, (então diretor da Central do Brasil), que, em Marquês de Valença, presidiram a inauguração da nova estação ferroviária, depósito e oficinas daquela estrada, bem como do busto do Dr. Paulo de Frontin, na praça homônima, em homenagem e gratidão aquele ilustre e saudoso engenheiro que tanto trabalhou pela encampação da antiga estrada de ferro “União Valenciana” à Central do Brasil.
Após o jogo, presentes aquelas autoridades e todas as classes sociais valencianas, foi Benjamin de Morais alvo de significativos aplausos, tendo recebido, pessoalmente, daquelas altas personalidades, expressivos cumprimentos, pela sua atuação na partida.
FONTES: O “Jornal das Moças” em Valença –Valença de Ontem e de Hoje, Capítulo 7, Aspetos Sociais – Acervo de Eloy Teixeira Coelho
O Vitória Atlético Clube (Vitória do Morro do Castro), foi uma agremiação da cidade de São Gonçalo (RJ). A sua Sede ficava localizado na Rua Doutor Marche, nº 105 (casa), no Morro do Castro, em São Gonçalo. As suas cores: vermelho, branco e azul.
Fundadoem 1942, como Veterano Atlético Clube, alterou o nome para Vitória Atlético Clube, em Assembléia Geral, realizada na segunda-feira, do dia 27 de Agosto de 1975. O presidente Jair José Lopes, na mesma semana, comunicou a Liga Gonçalense de Desportos (LGD), a mudança do nome.
Campeão Gonçalense de 1975
A maior conquista foi o Campeonato Citadino de São Gonçalo de 1975, organizado pela Liga Gonçalense de Desportos (LGD). Sob o comando do treinador Affonso Celso Bath(depois treinou o Olaria AC, nos anos 70), o título aconteceu no domingo, do dia 18 de janeiro de 1976.
O Vitória do Morro do Castro venceu o Clube Recreativo 29 de Junho por 2 a 1, no Estádio Assad Abdala. Os gols foram assinalados por Ricardo e Bebeto.
Vitória: Almir; Carango, Petisco, Augustinho e Israel; Geir, Ricardo e Thamir; Celso, Bebeto e Paulinho. Técnico: Affonso Celso Bath.
29 de Junho: Paulinho, Zé Carlos, Zenildo e Jordan; Cláudio e Jair; Alex, Jair II, Chico e Serginho.
Porém, para ser campeão, era necessário que o jogo, em Santa Isabel, entre o Villa Três e Nacional terminasse empatado. E foi, justamente, o que aconteceu com a partida terminando em 1 a 1, o Vitória se sagrou campeão! Os destaques do Vitória foi o craque Ricardo e o meia-atacante Thamir, artilheiro isolado do certamente.
Presidido pelo Sr. Jair José Lopes no começo do ano e depois entrou Ivaldo de Abreu, o seu diretor do Departamento de Futebol era o Tinho, enquanto o Supervisor estava ao cargo de Haroldo e o tesoureiro era Ruzimar. O técnico foi Afonso Celso Bath, e os preparadores físicos: Pedro de Alcântara e João Régis. Em geral, os treinos físicos eram feitos nas terças e quintas, enquanto aos sábados ocorriam os treinos táticos.
No dia que o time jogou no Maracanã
No sábado dia 04 de Outubro de 1975, válido pela penúltima rodada da fase preliminar da Copa Brasil, o América enfrentou o Guarani, de Campinas/SP, às 21 horas, no Estádio Mario Filho, o Maracanã. Na preliminar, o Vitória do Morro do Castro enfrentou o Castelo, bicampeão de Rio Bonito.
O Vitória seguiu para o Maracanã às 16 horas, num ônibus especial para jogar pela 1ª vez no maior estádio do mundo! Essa partida teve arbitragem de João Alex Pinheiro, auxiliado por José Carlos de Moura e Cláudio Garcia. O jogo terminou empatado em 1 a 1.
No final do jogo de fundo, com gols de Aílton aos 11 minutos e Manoel aos 25 minutos, ambos no segundo tempo, o América bateu o Guarani por 2 a 0. A Renda foi de Cr$ 45.407,50, para um público de 3.526 pagantes.
Assim descreveu O Fluminense sobre a reação dos moradores no dia em que o clube jogou pela 1ª e única vez no Maracanã: “Quando o time vai jogar, o morro desce atrás, com sua torcida frenética, esquecida dos problemas de infra-estrutura que enfrenta diariamente. Quando o time pisou no Maracanã, o morro festejou. Não houve quem deixasse de, pelo menos, beber um gole de cerveja ou provar um trago da calorosa cachaça. O entusiasmo domina qualquer um quando se fala do Vitória Atlético Clube. Foi uma partida histórica“, disse o presidente do clube, Ivaldo Abreu.
Diretoria prometeu implantar futebol profissional em 1977
No final do mês de setembro de 1976, a diretoria do Vitória do Morro do Castro prometeu montar um elenco profissional. Sob a presidência de Evaldo de Abreu; Jair José Lopes (Vice); Darci (Diretor de Futebol); Almir Pinheiro (patrimônio); o 1º passo foi a contratação do técnico Juarez Bandeira para armar o elenco da temporada de 1977.
O treinador foi Tricampeão Niteroiense pelo Centro Recreativo Espanhol, em 1971, 1972 e 1973. A intenção era contar com um grupo de 20 atletas, sendo 14 profissionais, entre eles o retorno meio-campista Ricardinho, Geir, Bicas e Thamir, todos do Tupan, do Maranhão; o zagueiro Petisco, que estava no futebol acreano. Todos com passagem pelo próprio Vitória.
No Campeonato Gonçalense de 1977, que só terminou em 1978, o Vitória bateu o CROL, na última rodada, por 2 a 1, no campo do Metalúrgico, em Neves, avançando para o Quadrangular final, juntamente com o Clube EsportivoMauá, Vila Guedes Futebol Clube e Unidos do Porto da Pedra Sport Club.
No primeiro tempo, Jorge Luís abriu o placar e Toninho ampliou. Na etapa final, Ivanzinho fez o tento de honra para o CROL.
No Quadrangular final, o Vitória venceu o Vila Guedes(1 a 0), empatou com o Porto da Pedra, e na rodada final acabou derrotado pelo Mauá(3 a 0), que venceu os três jogos (Porto da Pedra, por 1 a 0 e o Vila Guedes), e, dentro de campo, foi o campeão!
No entanto, antes da última rodada, o presidente do Porto da Pedra, José Prado, levou as provas à Federação Fluminense de Desportos (FFD), sobre o jogador do Mauá: Helvécio, que estaria em situação irregular: “O Mauá foi o campeão dentro das quatro linhas, mas no tapetão o título será mesmo do Unidos“, afirmou José Prado, que após meses em batalhas judiciais, o Porto da Pedra ficou com o título.
O Campeonato Gonçalense de 1979, contou com as participações das seguintes equipes, lembrando que o CROL, Mauá e Metalúrgico: Girassol, que fez fusão com o 22 de Setembro; DDZAC (Desvio de Dona Zizinha Atlético Clube); Bandeirantes Futebol Clube; Associação Atlética Brasilândia; Cordeiros Futebol Clube; Grêmio; Unidos do Porto da Pedra Sport Club; Vila Três Futebol Clube; Vitória Atlético Clube.
Time de 1975:Almir; Carango, Petisco, Augustinho e Israel; Geir, Ricardo e Thamir; Celso, Bebeto e Paulinho. Técnico: Affonso Celso Bath.
Time de 1978:Telezinho; Geir (Luizinho), Jordão, Carango e Israel; Gimbo, Zano e Ricardo (Paulinho); Marquinhos (Celso), Toninho e Delmo. Técnico: Tinho.
Agradecimentos: Raramente as descobertas não dependemos de ninguém. Na maioria das vezes contamos com a ajuda de pessoas. Nesse caso, duas pessoas foram fundamentais para descobrirmos as cores do clube: os ex-jogadores Julio Cesar, o ‘Dida’ e Jorge da Silva Pereira, ‘Jeremias’ (com passagens pelo América, Fluminense, Vitória/BA, Vitória de Setubal/POR, Vitória de Guimarães/PORT e Espanyol/ESP). Muito obrigado pela colaboração, ajudando em mais um resgate do futebol gonçalense!
FONTES: Acervo pessoal – O Fluminense – Jornal dos Sports – A Luta Democrática – Julio Cesar, o ‘Dida’ – Jeremias (ex-América e Fluminense)
A Sociedade Esportiva Vila Aurora é uma agremiação da cidade de Rondonópolis (MT). O “Tigrão da Vila” foi Fundado na quarta-feira, do dia 05 de Maio de 1964. A sua Sede fica localizada na Rodovia MT 270 – km 5 (saída para a Guiratinga), no bairro Sagrada Família – Rondonópolis (MT).
A equipe manda os seus jogos no Estádio Municipal Engenheiro Luthero Lopes, o “Caldeirão“, com Capacidade para 19 mil pessoas, situado em Rondonópolis. O seu maior rival é o União Esporte Clube, também de Rondonópolis, com quem faz o “Clássico Unigrão“.
Duas vezes Tetracampeão Citadino
Em 1978 foi campeão da Copa Sul do Estado. No Campeonato Citadino de Rondonópolis possui Oito títulos, sendo dois tetracampeonatos: 1981, 1982, 1983 e 1984; 1987, 1988, 1989 e 1990.
Diversos Títulos
A primeira conquista na esfera profissional, aconteceu em 1979, quando faturou o Campeonato Matogrossense da 3ª Divisão. Uma década depois, faturou o título do Campeonato Matogrossense da 2ª Divisão de 1989.
Foi campeão pela 1ª vez do Campeonato Matogrossense da 1ª Divisão de 2005, em sua história. Quatro anos depois levantou a taça da Copa Governador de Mato Grosso de Futebol de 2009. Todas as competições organizadas pela Federação Matogrossense de Futebol (FMF).
Em 2006, decidiu o título da Copa Governador de Mato Grosso de Futebol, diante do Cacerense Esporte Clube, da cidade de Cáceres. No entanto, após um empate em 1 a 1, no jogo de ida, acabou derrotado na partida decisiva, pelo placar de 2 a 1.
Vila Aurora se afasta do futebol profissional
Alegando dificuldades financeiras, o clube pediu afastamento dos gramados junto à Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), na quinta-feira, do dia 09 de Janeiro de 2014.
Atualmente a única atividade desenvolvida pelo Tigrão da Vila é o projeto “Clube Escola”, porém a partir do próximo dia 13 a agremiação retomará com os trabalhos de base no sub-15 e no sub-17.
Inclusive, cada categoria vai disputar no segundo semestre de 2019 o seu respectivo estadual, cujas parcerias para a disputa dos campeonatos já estão concretizadas. E nessa mesma data serão apresentados ainda o treinador e o preparador físico de ambas as categorias.
FONTES: Página do clube, no Facebook: “Sociedade Esportiva Vila Aurora – Tigrão da Vila” – Wikipédia – A Tribuna de Mato Grosso
Na quarta-feira, do dia 08 de Setembro de 1976, o Mixto Esporte Clubejogou, pela 1ª vez em sua história, no Maracanã. O alvinegro cuiabano enfrentou o America, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão, onde acabou derrotado pelo placar de 1 a 0.
FICHA TÉCNICA
AMERICA F.C. (RJ) 1 x 0 MIXTO E.C. (MT)
DATA: Quarta-feira, do dia 08 de Setembro de 1976
HORÁRIO: 21h15min.
LOCAL: Estádio Mário Filho, ‘Maracanã’ – Bairro do Maracanã – Zona Norte do Rio (RJ)
PÚBLICO: 2.419 pagantes
RENDA: Cr$ 36.910,00
ÁRBITRO: Rui da Silva Cañedo (CBD/RS)
AUXILIARES: Garibaldo Matos (CBD/BA) e João Batista Chagas Neto (CBD/RJ)
GOL: Aílton aos 14 minutos do 2º tempo
AMERICA F.C.: País; Orlando, Geraldo, Biluca e Álvaro; Ivo, Bráulio e Gilson Nunes (Jarbas); Reinaldo, Cesar e Aílton. Técnico: Admildo Chirol.
MIXTO E.C.: Edson; Toninho, Polaco, Ari Martins e Diogo; Zé Luís, Lourival e Pastoril; Traíra (Valdir), Bife e Renato. Técnico: Milton Buzeto.
Aílton pegou o rebote de Edson e marcou o único gol do jogo
O Bandeirante Futebol Clube é uma agremiação da cidade de São Gonçalo (RJ). A sua Sede social ficava na Rua Joaquim Laranjeiras, s/n (do lado do nº 845), Bairro Alcântara, em São Gonçalo.
Já a sua Praça de Esportes (ainda existe), está localizado na Rua Luís Motta, s/n (próximo ao nº 635), no Bairro da Amendoeira, em São Gonçalo. O “Alvianil do bairro da Amendoeira” foi Fundado em Janeiro de 1940.
Presidente Mário Vasconcelos conta um pouco da história
Contando com a preciosa ajuda do ex-jogador do Bandeirante, Paulo Roberto de Castro, conseguimos entrevistar o presidente do clube, Sr. Mário Vasconcelos. Ele relembrou que a ideia de fundar um clube foi do irmão, Ernesto Vasconcelos. A reunião aconteceu no armazém do Ernesto, que ficava localizado em Lagoinha. Numa casa onde hoje tem um Consultório médico próximo as freiras.
Um fato curioso foi a origem do nome. Segundo, Mário Vasconcelos o nome e as cores (azul e branco) foi inspirado num clube Alvianil de São Paulo, chamado Bandeirantes.
1º Campo
Primeiro campo foi entre a linha do trem e a estrada, onde hoje está edificado o colégio de Décio. Depois mudou para um terreno onde é a fornecedora Carvi e demais casas ao lado, na Estrada Raul Veiga, no Bairro Amendoeira. Dali saiu para o campo para o terreno onde hoje e a garagem do ABC, na Rua Francisco Neto, 136, na Raul Veiga. Por último o prefeito lavora cedeu o terreno onde hoje e o campo atual.
Ao longo das décadas, Mário Vasconcelos revelou que os momentos mais marcantes eram os jogos contra a Eletroquímica. Também os jogos contra o Pachecos que normalmente acabavam em brigas.
Na memória, a base de 1972, reuniu a nata de jogadores revelados pelo Bandeirantes, como Deir, seu irmão, Toninho centroavante, entre outras feras. Nesse período, o Bandeirante chegou a ficar 80 jogos invictos.
Bandeirante campeão invicto de 1972
O Campeonato Gonçalense de 1972, aconteceu a lá Raimundo Nonato: “Vapt vupt”. Geralmente, a Liga Gonçalense de Desportos atrasava o início da competição e naquele ano não foi diferente. Já no mês de dezembro e com um planejamento do Campeonato Gonçalense de 1973, com 14 clubes, a entidade comandada pelo Sr. Antônio Di Batista decidiu realizar a competição de 1972 com apenas três rodadas e com quatro clubes inscritos:
Bandeirante Futebol Clube (Alvianil);
Cordeiros Futebol Clube (Alvinegro);
Nazaré Futebol Clube (Alviceleste);
Pachecos Futebol Clube (Alvirrubro).
A fórmula de disputa simples: as três rodadas, aos domingos, seriam realizados no campo do Cordeiros Futebol Clube, no bairro de Santa Isabel, com um jogo servindo de preliminar do outro. No entanto, o desfecho teve, em todas as rodadas, um dos jogos terminando em WO! Na 1ª rodada o Cordeiros estava desfalcado, e teve que entregar os pontos para o Bandeirante.
Nas rodadas seguintes o Nazaré nem apareceu (talvez atordoado pela surra por 4 a 0 sofrida para o Pachecos na rodada inaugural) e outra vez o Bandeirantevenceu mais.
Na última rodada, o Bandeirante finalmente jogou e venceu o Pachecos por 2 a 0, conquistando, assim, o título inédito e invicto do Campeonato Gonçalense de 1972. Mesmo tendo realizado um jogo, o Bandeirante, que não tinha nada a ver com os problemas dos demais, fez a sua parte e ergueu a taça! O time jogou assim: Mário César; Paulinho, Fio, Tibingo e Jorginho; Roberto e Jorge; Landinho, Deir, Toninho e Ademir.
DATAS
Resultados – 1ª Rodada
LOCAL
GOLS
10/12/72
Pachecos FC
4
X
0
Nazaré
Cordeiros
Dada (2), César e Alemão
10/12/72
Cordeiros
–
X
WO
Bandeirante FC
Cordeiros
–
DATAS
Resultados – 2ª Rodada
LOCAL
GOLS
17/12/72
Bandeirante
WO
X
–
Nazaré
Cordeiros
–
17/12/72
Pachecos FC
0
X
2
Cordeiros
Cordeiros
DATAS
Resultados – 3ª Rodada
LOCAL
GOLS
24/12/72
Bandeirante
2
X
0
Pachecos FC
Cordeiros
24/12/72
Nazaré
–
X
WO
Cordeiros
Cordeiros
–
Classificação Final do Campeonato Gonçalense de 1972
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Bandeirante FC
6
3
3
0
0
4
0
4
2º
Cordeiros FC
4
3
2
0
1
3
1
2
3º
Pachecos FC
2
3
1
0
2
4
4
9
4º
Nazaré FC
0
3
0
0
3
0
6
-6
Time-base de 1971: Mário César (Jorge); Paulinho, Miquimba (Pernambuco), Fio (Pelé) e Tibingo; Jailton (Adélio) e Roberto (Noel); Landinho (Manuel), Deir, Oldair (Valdir) e Ronaldo (Alcir).
Time-base de 1972: Mário César; Miquimba, Paulinho, Fio e Tibingo; Jorginho e Roberto; Landinho, Deir, Oldair e Ademir.
Time-base de 1973: Mário César; Jorge (Paulinho), Miquimba, Fio (Cebinho) e Jorginho; Landinho e Oleir (Juarez); Pinduca, Deir, Toninho e Ademir.
PS: Quero agradecer pelo empenho e paciência do amigo Paulo Roberto de Castro que foi incansável na ajuda pelas informações do Bandeirante! Muito obrigado!
FONTES: Google Maps – O Fluminense – Acervos de Paulo Roberto de Castro (ex-jogador do clube) e do presidente do clube Mário Vasconcelos
O Postal Telegráfico Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Florianópolis (SC). O “Colorado dos Correios” ou “Rubro-anil” foi Fundado na sexta-feira, do dia 23 de Junho de 1939, por funcionários do Departamento Regional dos Correios e Telégrafos.
Na quinta-feira, do dia 19 de Julho de 1951, a Federação Catarinense de Futebol (FCF), concedeu a filiação do “Rubro-anil“. No mesmo ano, conquistou o título do Campeonato Amadorista da cidade de Florianópolis.
Cinco anos depois, voltou a ser campeão, em 1956. Aliás, nesse ano, o clube fez história. Nodomingo, do dia 09 de Dezembro de 1956, o Postal Telegráfico aplicou a sua maior goleada, ao bater o Ipiranga do Saco dos Limões, pelo impressionante placar de 13 a 1, válido pelo Campeonato Amadorista da capital.
O clube foi um dos fundadores da Federação Catarinense de Futsal (FCF), no domingo, do dia 25 de Agosto de 1957. Os demais fundadores: Doze de Agosto, Bocaiúva Esporte Clube, Atlética Barriga Verde, Associação dos Torcedores do Clube de Regatas Flamengo e Clube Universitário Catarinense.
“Colorado dos Correios” ainda faturou o Tetracampeonatoda capital nos anos de 1959, 1960, 1961 e 1962. Chegando ao total de seis canecos citadinos!
Após dominar o futebol amador da capital, o Postal Telegráfico buscou dar um passo mais ousado e decidiu se profissionalizar e ingressou no Campeonato Citadino de 1963.
E, logo na 1ª temporada, o “Colorado dos Correios” fez uma belíssima campanha terminando na 3ª colocação, só atrás do Avaí e Figueirense. No returno, empatou com o Avaí (1 a 1) e venceu o Figueirense (2 a 1). O Postal Telegráfico ainda participou do Campeonato Catarinense em 1964 e 1965.
FONTES: Adalberto Klüser – Osny Meira – Jornal O Estado de Florianópolis – Site da Federação Catarinense de Futsal – Acervo de Cesar Garcia