Arquivo da categoria: Mato Grosso

Associação Atlética Real – Colíder (MT): disputou o Campeonato Estadual da 1ª Divisão, em 1990

A Associação Atlética Real foi uma agremiação da cidade de Colíder (MT). A sua Sede administrativa ficava na Rua Xigu, s/n, no Centro de Colíder, que fica a 650km da capital mato-grossense: Cuiabá.

Os irmãos Max e Suel, donos da Gráfica Real, Fundado em 1983, a Associação Atlética Gráfica Real. A ideia inicial era dar aos funcionários um espaço de lazer.    

Quatro anos depois, a diretoria resolveu dar um passo ousado e se profissionalizou, se filiando na Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), com o nome de: Associação Atlética Real

Em 1988, a convite do então presidente FMF, e somado com ajuda do Prefeito de Colíder, Dr. Edvaldo Jorge Leite que bancou parte das despesas, o Real de Colíder se inscreveu e disputou o Campeonato Mato-grossense da Segunda Divisão daquele ano.

Após duas participações na Segundona, em 1988 e 1989, e a e única participação na Elite do Futebol de Mato Grosso de 1990, quando terminou em 12º lugar, a diretoria resolveu colocar um ponto final na história efêmera da Associação Atlética Real.    

FONTES E FOTOS: Yuri Casari – Wikipédia

16º Batalhão de Caçadores – Cuiabá (MT): disputou o Torneio Extra do Campeonato Cuiabano de 1938

O 16º Batalhão de Caçadores (16º BC) foi uma agremiação da cidade de Cuiabá (MT). O “Batalhão dos Cuiabanos” foi Fundado na sexta-feira, do dia 06 de Fevereiro de 1920, por militares do 16º Batalhão de Caçadores.

A sua Sede ficava no Bairro do Porto (atualmente no local fica o SESC Arsenal), em Cuiabá. O time militar participou do Torneio Extra do Campeonato Cuiabano, em 1938. A competição contou com a presença de quatro equipes: Americano Esporte Clube; Comércio Esporte Clube; Clube Esportivo Dom Bosco e o 16º BC.

Anos 30
Década de 50

FONTES: O Estado de Mato Grosso (MT) – Sérgio Santos – Página no Facebook “Craques do Rádio Craques”      

Sociedade Esportiva Palmeiras – Barra do Bugres (MT): Campeão Estadual da 3ª Divisão em 1998

A Sociedade Esportiva Palmeiras foi uma agremiação do município de Barra do Bugres, que fica a 150 km da capital (Cuiabá) do estado de Mato Grosso. A localidade conta com uma população de 34.966 habitantes, segundo o IBGE/2019.

Foto de 1999: Palmeiras de Barra do Bugres

O Alviverde Barrense foi Fundado na sexta-feira, do dia 25 de Janeiro de 1980. A sua Sede ficava localizado na Rua XV de Novembro, nº 801, no Centro de Barra do Bugres.

Foto do Meia Victor Domingos em 1999

Disputou três edições do Campeonato Mato-grossense da 2ª Divisão, em 1989, 1990 e 1999. E, se sagrou Campeão do Campeonato Mato-grossense da 3ª Divisão de 1998.

DESENHO DO ESCUDO E UNIFORME: Sérgio Mello

FONTES: Acervo de Zaki News – Acervo da página do Facebook “Craques Do Rádio Craques” – Wikipédia – Rsssf Brasil – Sérgio Santos

Mixto Esporte Clube – Cuiabá (MT): Escudo raro da década de 70

O Mixto Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Cuiabá, capital de Mato Grosso. O “Tigre da Vargas” foi Fundado no domingo, do dia 20 de Maio de 1934, na Rua Sete de Setembro, no centro de Cuiabá, quase em frente da Igreja Senhor dos Passos, mais especificamente na antiga Livraria Pepe (um casarão construído em estilo colonial e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como Mixto Sport Club.

Reunidos no casarão de estilo colonial, Maria Malhado, Gastão de Matos, Naly Hugueney de Siqueira, Avelino Hugueney de Siqueira (Maninho), e Zulmira Dandrade Canavarros, decidiram fundar um clube esportivo, mas estavam determinados na construção de um clube diferente: Um clube que reunisse homens e mulheres para o entretenimento cultural e esportivo, algo incomum para a época, no qual os clubes esportivos era majoritariamente somente para homens.

O clube que se transformou em Mixto Esporte Clube foi outrora o Clube Esportivo Feminino, voltado para a importância e saraus sobre a literatura mato-grossense, brasileira e européia. Que se misturou com o Clube Esporte Pelote, liderado por Nali Hugueney e também por Zulmira Canavarros.

O Pelote era um tempo de Vôlei feminino que surgiu para por fim à invencibilidade da equipe do Bosque, funcionava numa quadra de esportes, no bairro da Boa Morte, próximo a antiga sede do Mixto, entre as ruas Cândido Mariano e Campo Grande.

Ao final dos jogos de vôlei eram realizados no mesmo local, tradicionais bailes, que continuaram como tradição na vida do clube alvinegro. O Clube Esportivo Feminino foi fundado em 1928 pela professora Zulmira Canavarros, que liderando um grupo de moças cuiabanas, criou um clube composto somente por mulheres, onde buscavam promover recreação, esporte e cultura.

Após a fundação do Mixto ambos se separaram em suas trajetórias, tornando-se o Mixto um clube centrado no lazer esportivo, e o Clube Feminino no lazer musical. O Clube Feminino possui sua sede na Rua Barão de Melgaço esquina com a rua Campo Grande, próximo à antiga sede do Mixto, num casarão tombado pelo Patrimônio Histórico de Mato Grosso.

Nas origens do Mixto uma mescla de cultura literária, tradições regionais, esportes praticados por homens e mulheres, assim começa o legado do clube considerado o mais querido clube de Mato Grosso.

O 1º presidente foi Dr. João Ponce de Arruda. A primeira Sede ficava situado na Rua Cândido Mariano, s/n, no bairro Centro-Norte, em Cuiabá (MT). A Sede atual fica na Rodovia BR 364, s/n, no Distrito Industrial, em Cuiabá (MT).

A origem do nome e as cores

Os fundadores, logo debruçaram-se então a escolher um nome e as cores para o novo clube. Várias opções de nomes surgiram mais o consenso era com o nome Mixto, pois essa palavra tem o significado de mistura de coisas diferentes, ou opostas. O nome representava perfeitamente a ideologia do novo clube, um clube formado sem preconceitos, por mulheres e homens.

Segundo a grafia atual da língua portuguesa, o vocábulo “misto” deve ser escrito com “S“, no entanto o uso da letra “X” no lugar do “S” se deve ao fato de que na época da criação do clube a palavra era grafada dessa forma. Os tempos mudaram, houve reformas ortográficas na língua portuguesa alterando a grafia de diversas palavras, inclusive dessa, mas preservou-se a grafia original do nome do time, como o de registro, alterando com o tempo o restante do nome: de Sport Club, para Esporte Clube.

As cores do Mixto não podiam ser outra se não o preto e branco. Duas cores opostas mais ao mesmo tempo essências, base para a formação de qualquer outra cor. Branco e preto, homens e mulheres, assim nasce as cores do alvinegro mais querido do Centro Oeste.

Considerado o clube mais popular de Mato Grosso, possuindo a maior torcida do estado, é também o maior vencedor do Campeonato Mato-Grossense, com 24 conquistas: 1943, 1945, 1947, 1948, 1949, 1951, 1952, 1953, 1954, 1959, 1961, 1962, 1965, 1969, 1970, 1979, 1980, 1981, 1982, 1984, 1988, 1989, 1996 e 2008.

Teve ainda 16 vices campeonatos: 1956, 1957, 1963, 1964, 1966, 1967, 1971, 1973, 1976, 1978, 1983, 1985, 1986, 1987, 1992 e 2013. Destaque para o Tricampeonato em 1947, 1948 e 1949, e depois a marca histórica de ser o único a ter conquistado o tetracampeonato em duas oportunidades, de 1951, 1952, 1953 e 1954 e de 1979, 1980, 1981 e 1982.

Participou de nove edições do Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão: 1976 (33º colocado), 1978 (39º colocado), 1979 (44º colocado), 1980 (39º colocado), 1981 (29º colocado), 1982 (38º colocado), 1983 (40º colocado), 1985 (14º colocado) e 1986 (77º colocado).

Seu maior rival é o Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense com quem faz o “Clássico dos Milhões“. A equipe manda os seus jogos na Arena Pantanal (antigo Estádio Governador José Fragelli, o ‘Verdão’), com capacidade para 44.097 pessoas, localizado em Cuiabá (MT). 

Colaboraram: Acervo de Sérgio Santos e Adalberto Kluser

FONTES: A Violeta : Orgam do Gremio Litterario “Julia Lopes” (MT) – A Cruz : Orgão da Liga Social Catholica Brasileira de Matto-Grosso (MT) – Wikipédia

Há 40 anos explodia uma bomba no estádio Verdão – Cuiabá (MT)

Exatos 40 anos, numa quarta-feira, do dia 25 de Junho de 1980, as equipes do Mixto e Operário entravam em campo para decidir a Taça Cuiabá. Dentro das quatro linhas, uma final digna dos grandes clássicos do Verdão, onde o Operário venceu por 2 a 0, gols de Gerson Lopes. No entanto, um episódio acontecido nesta partida, apagou um pouco do brilhantismo da final. Já no 2º tempo uma bomba explodiu pelo lado das arquibancadas cobertas, causando medo e pânico nos mais de 16 mil torcedores presentes. Apesar da grande explosão não houve feridos Segundo matéria do Mídia News: “Os seis responsáveis pela explosão foram identificados ainda durante a partida. Em depoimento, os autores contaram que a bomba foi feita com pólvora de fogos de artifício e que não tinham a intenção de machucar ninguém. Segundo eles, tudo não passava de uma brincadeira. A bomba estava escondida em um isopor que passou de mão em mão até chegar a um dos amigos, que acendeu o estopim com um cigarro. Em seguida, o grupo correu em direção aos portões de saída do Verdão. Todos foram presos, mas soltos em seguida. Após seis anos chegaram a ser condenados pela Justiça a penas que variavam entre dois e três anos. Em 1987, o Supremo Tribunal Federal anulou a condenação do grupo. Um dos argumentos foi o voto do desembargador Onésimo Nunes Rocha, que estava presente no dia jogo. Na opinião dos ministros do STF, Onésimo não estava em condições de julgar com isenção, já que mesmo passados seis anos dos fatos, a explosão ainda era algo marcante em sua vida.”

OPERÁRIO   2   X   0   MIXTO

LOCAL

Estádio Governador José Fragelli, o “Verdão”, em Cuiabá (MT)

CARÁTER

Taça Cuiabá de 1980

DATA

Quarta-feira, do dia 25 de Junho de 1980

PÚBLICO

16.646 pagantes

RENDA

Cr$ 965.300,00

ÁRBITRO

Walquir Pimentel (RJ)

OPERÁRIO  

Brasília; Beleza, Gaguinho, Paulinho e Justino (Caruso); Marco Antônio, Osmar e Dirceu Batista; Ari (Merica), Gerson Lopes (Gilberto Gil depois Genival) e Ivanildo.

MIXTO

Augusto; Gilmar (Silvinho), Miro, Fabinho, e Jairo (Remo); Ademar, Udelson e Tostão; Ideraldo, Bife e Toninho Campos (Elmo).

GOLS

Gerson Lopes aos seis e 13 minutos (Operário), no 1º Tempo.
FONTE: Jornal do Dia e Midia News FOTOS: Magno Jorge – Jornal do Dia

Sociedade Esportiva Vila Aurora – Rondonópolis (MT): Campeão Estadual de 2005

A Sociedade Esportiva Vila Aurora é uma agremiação da cidade de Rondonópolis (MT). O “Tigrão da Vila” foi Fundado na quarta-feira, do dia 05 de Maio de 1964. A sua Sede fica localizada na Rodovia MT 270 – km 5 (saída para a Guiratinga), no bairro Sagrada Família – Rondonópolis (MT).

A equipe manda os seus jogos no Estádio Municipal Engenheiro Luthero Lopes, o “Caldeirão“, com Capacidade para 19 mil pessoas, situado em Rondonópolis. O seu maior rival é o União Esporte Clube, também de Rondonópolis, com quem faz o “Clássico Unigrão“.

Duas vezes Tetracampeão Citadino

Em 1978 foi campeão da Copa Sul do Estado. No Campeonato Citadino de Rondonópolis possui Oito títulos, sendo dois tetracampeonatos: 1981, 1982, 1983 e 1984; 1987, 1988, 1989 e 1990.

Diversos Títulos

A primeira conquista na esfera profissional, aconteceu em 1979, quando faturou o Campeonato Matogrossense da 3ª Divisão. Uma década depois, faturou o título do Campeonato Matogrossense da 2ª Divisão de 1989.

Foi campeão pela 1ª vez do Campeonato Matogrossense da 1ª Divisão de 2005, em sua história. Quatro anos depois levantou a taça da Copa Governador de Mato Grosso de Futebol de 2009. Todas as competições organizadas pela Federação Matogrossense de Futebol (FMF).

Em 2006, decidiu o título da Copa Governador de Mato Grosso de Futebol, diante do Cacerense Esporte Clube, da cidade de Cáceres. No entanto, após um empate em 1 a 1, no jogo de ida, acabou derrotado na partida decisiva, pelo placar de 2 a 1.

Vila Aurora se afasta do futebol profissional

Alegando dificuldades financeiras, o clube pediu afastamento dos gramados junto à Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), na quinta-feira, do dia 09 de Janeiro de 2014.

Atualmente a única atividade desenvolvida pelo Tigrão da Vila é o projetoClube Escola”, porém a partir do próximo dia 13 a agremiação retomará com os trabalhos de base no sub-15 e no sub-17.

Inclusive, cada categoria vai disputar no segundo semestre de 2019 o seu respectivo estadual, cujas parcerias para a disputa dos campeonatos já estão concretizadas. E nessa mesma data serão apresentados ainda o treinador e o preparador físico de ambas as categorias.

FONTES: Página do clube, no Facebook: “Sociedade Esportiva Vila Aurora – Tigrão da Vila” – Wikipédia – A Tribuna de Mato Grosso

Mixto Esporte Clube (MT): Primeira vez no Maracanã

Na quarta-feira, do dia 08 de Setembro de 1976, o Mixto Esporte Clube jogou, pela 1ª vez em sua história, no Maracanã. O alvinegro cuiabano enfrentou o America, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão, onde acabou derrotado pelo placar de 1 a 0.

FICHA TÉCNICA

AMERICA F.C. (RJ) 1 x 0 MIXTO E.C. (MT)

DATA: Quarta-feira, do dia 08 de Setembro de 1976

HORÁRIO: 21h15min.

LOCAL: Estádio Mário Filho, ‘Maracanã’ – Bairro do Maracanã – Zona Norte do Rio (RJ)

PÚBLICO: 2.419 pagantes

RENDA: Cr$ 36.910,00

ÁRBITRO: Rui da Silva Cañedo (CBD/RS)

AUXILIARES: Garibaldo Matos (CBD/BA) e João Batista Chagas Neto (CBD/RJ)

GOL: Aílton aos 14 minutos do 2º tempo

AMERICA F.C.: País; Orlando, Geraldo, Biluca e Álvaro; Ivo, Bráulio e Gilson Nunes (Jarbas); Reinaldo, Cesar e Aílton. Técnico: Admildo Chirol.

MIXTO E.C.: Edson; Toninho, Polaco, Ari Martins e Diogo; Zé Luís, Lourival e Pastoril; Traíra (Valdir), Bife e Renato. Técnico: Milton Buzeto.

Aílton pegou o rebote de Edson e marcou o único gol do jogo

FONTE: Jornal dos Sports (09 de setembro de 1976)

O dia em que Mixto e Operário fizeram clássico no presídio

No dia 07 de setembro de 1981 aconteceu um fato inusitado no futebol de Mato Grosso. A pedido dos diretores da Penitenciária de Cuiabá e dos presidiários, Mixto e Operário realizaram um amistoso no “Casão”. O resultado foi 2 x 0 para o Mixto, que recebeu o troféu João Torres, entregue pelo Secretário Municipal de Educação e Cultura, professor Francisco Monteiro.

Fonte: Jornal O Dia