Caramuru Esporte Clube – Castro (PR): Doze participações no Estadual

O Caramuru Esporte Clube foi uma agremiação do Município de Castro (PR). Às margens do Rio Iapó, foi fundado ocorreu em 19 de março de 1778, a localidade fica a 159 km da capital (Curitiba). A “Cidade do Leite” possui uma população de 71.484 habitantes (segundo o censo do IBGE/2019).

O “Leão do Iapó” foi Fundado na quinta-feira, do dia 19 de Abril de 1917, com o nome de Caramuru Sport Club.

Foto rara de 1919

Em outubro de 1957, instalou a sua sub-sede social na Rua XV de Novembro, nº 39, no Centro de Curitiba. Em 18 de Junho de 1960, a sua Sede estava situada na Rua Nunes Machado, nº 130, no bairro de Bom Jesus, em Curitiba.

A equipe mandava os seus jogos no Estádio Municipal Lulo Nunes (Capacidade: 5 mil pessoas), localizado na Rua Cel, Vital Martins de Oliveira, s/n, na Vila Rio Branco, em Castro. Após sofrer remodelações, como a colocação dos refletores, em 1981, o estádio ganhou o nome de Centenário.

O Caramuru disputou os torneios organizados pela Liga Amadora de Ponta Grossa. Na segunda-feira, do dia 11 de Abril de 1955, a Federação Paranaense de Futebol (FPF), aceitou e inscreveu o Caramuru para integrar a Divisão Extra de Profissionais do Paranaense, na vaga do S.E.F. Juventus, que se licenciou. 

Foto da década de 40

Disputou até 1965. A sua melhor posição aconteceu em 1959, quando terminou a primeira fase em 2º lugar (13 vitórias, dois empates e cinco derrotas) e a segunda fase em 4º lugar (duas vitórias, um empate e três derrotas), e 3º colocado no geral. Destaque para as vitórias sobre o Coritiba (2 a 1) e Athletico Paranaense (3 a 0), ambas em Curitiba!

Uma curiosidade dessa temporada memorável, foi que o Bellini, zagueiro e capitão da Seleção Brasileira na Copa de 1958, entregou o troféu, uma vez que ele estava de passagem com o Vasco da Gama em Curitiba.    

Foto de 1959, ano em que o Caramuru terminou o Estadual em 3º lugar, no geral

O Leão do Iapó ainda disputou o Paranaense 1971, época em que participou da loteria esportiva e teve seu símbolo destacado pela revista Placar como time de botão. A agremiação foi reorganizado e Fundado na segunda-feira, do dia 26 de Junho de 1989, como: “Caramuru Futebol Clube“. Em 1991, retornou ao futebol profissional.

Em 1993, voltou a disputar a elite estadual, onde fez um primeiro turno irregular, mas recuperou-se no segundo, fazendo grande campanha. Destaque para os empates em casa com o Operário de Ponta Grossa (2 a 2, sofrendo gol de empate nos acréscimos, em incrível falha do goleiro, diante de 1.972 pagantes) e com o Coritiba (0 a 0, para 2.026 pagantes).

Foto dos anos 60

COLABORAÇÃO: Rodrigo Santana

Desenhos dos escudos e uniformes: Sérgio Mello

FONTES:  O Dia (PR) – G1.Globo (Time de futebol de Castro faz 100 anos e relembra jogo histórico) – Central Palece Hotel/ Castro-PR – Diário da Tarde (PR) – Diário do Paraná

FOTOS: Acervo de José Pedro Naisser – Jornal de Castro 

Campeonato Potiguar (RN) retornará no dia 12 de Agosto de 2020

O presidente da Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) e Dr. Antônio Araújo, chefe da comissão médica da instituição, após reunião com os dirigentes dos oito clubes participantes do Campeonato Potiguar 2020 e por aprovação do Governo do Estado, foi definido a retomada do Campeonato a partir da quarta-feira do dia 12 de agosto de 2020.

No entanto, para isso será necessário seguir todo protocolo feito pela FNF e aprovado pela Comissão científica de Saúde do Rio Grande do Norte. A Federação reafirma que o protocolo visa na prática gerar ações de segurança e assistência aos que fazem parte do futebol.

Com a preocupação da economia e saúde dos funcionários dos clubes, a FNF fez a doação de termômetros digitais e aparelhos de verificação da pressão arterial para as equipes participantes do certame. Sobre a testagem dos atletas, todos os clubes serão obrigados a fazerem os testes e passarem rigorosamente  por todas etapas.

Vale ressaltar que Federação ajudará com 30 testagens aos clubes e será suporte para que haja todas as medidas preventivas para o Covid-19. O campeonato falta realizar 11 jogos do 2º turno e se o ABC vencer esta fase e campeão direto por ter vencido o primeiro turno.

Caso outra equipe venha a vencer o returno teremos mais dois jogos para as finais do certame. O estadual parou com o ABC liderando o returno. Apesar do RN ser o estado onde o vírus do corona vem caindo consideravelmente em relação aos demais estados, o Governo não quer arriscar em liberação imediata.

FONTE: Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF)

Esporte Clube Metropol – Criciúma (SC): escudos diferentes!

O Esporte Clube Metropol é uma agremiação da cidade de Criciúma (SC). A sua Sede fica situado na Praça Nereu Ramos, nº 114, no Centro de Criciúma. Já o Estádio Euvaldo Lodi (atualmente chamado: João Estevão de Souza), com capacidade para 5 mil pessoas, fica na Rua Manoel Machado, s/n (altura do nº 900), no Bairro Metropol, em Criciúma. A mascote: Carneiro. As cores, o clube nasceu alvirrubro, depois passou para aurinegro e por fim, alviverde.

O “Real Madrid Catarinense” foi Fundado na quinta-feira, do dia 15 de Novembro de 1945, com intuito de abafar uma greve de mineiros da Carbonífera Metropolitana.

Breve história

Administrado pelo grupo Freitas/Guglielmi, gradativamente o clube foi crescendo. Neste contexto, a Companhia Carbonífera Metropolitana elevou o Metropol à categoria de time profissional, em 1959. A partir de então, sob o comando do dirigente “DiteFreitas, passou a contratar jogadores profissionais para mesclar com os trabalhadores mineiros que atuavam na equipe.

Assim, chegou no seu auge na década de 60, contando com o invejável aporte financeiro da empresa, logo conquistou o tricampeonato estadual (1960 – 1961 e 1962). O Metropol foi chamado de “Real Madrid Catarinense” pela imprensa de Florianópolis, em alusão ao poderoso Real Madrid, da Espanha, um dos maiores times do mundo naqueles dias. Em 1962, o clube realizou uma vitoriosa excursão à Europa, em campanha de 13 vitórias, 6 empates e 4 derrotas.

No seu pináculo, foi campeão do Campeonato Catarinense da 1ª Divisão cinco vezes: 1960, 1961, 1962, 1967 e 1969. Também faturou os título da Taça Brasil – Zona Sul, de 1968 e no mesmo ano a Taça Brasil – Zona Sudoeste.

Em 1968, o Metropol participou de uma polêmica nacional. Enfrentava o Botafogo nas quartas de final da Taça Brasil, a principal competição nacional de clubes na ocasião. Perdeu por 6 a 1 no Rio de Janeiro. A volta foi disputada em Florianópolis, e o Metropol ganhou por 1 a 0.

No terceiro, o decisivo confronto,  houve empate em 1 a 1. Chovia muito no Rio de Janeiro. O jogo foi encerrado e a CBD mandou o Metropol retornar para Criciúma, até que nova data para o complemento do jogo fosse agendada.

A data realmente foi definida, mas o Metropol não teve tempo para viajar, pois fora avisado na véspera. Assim, o Botafogo foi considerado vencedor e posteriormente sagrou-se campeão.

Excursionou, marcando época com grandes craques e célebres confrontos no velho continente, o que valeu ao time criciumense uma condecoração especial da Confederação Brasileira de Desportos (atual CBF).

O Metropol sempre mandou seus jogos no antigo Estádio Euvaldo Lodi, denominado João Estevão de Souza desde 1976. Na era profissional, conforme o torcedor Divino Silva, disputou 466 jogos. Foram 265 vitórias, 113 empates e 88 derrotas.

Entre os grandes craques da história do clube, estão o goleiro Rubens, jogador que mais defendeu o Metropol, com 271 partidas; seguido pelo lateral Tenente, com 202 jogos; e pelo zagueiro Hamilton, que atuou 183 vezes. Idésio, o “Tanque“, foi o maior artilheiro, com 140 gols; seguido por Nilso, com 83.

Durante toda a sua atividade no futebol profissional, o Metropol era considerado por muitos como o grande clube da história esportiva de Santa Catarina. Em 1969, após a conquista do campeonato catarinense, o departamento de futebol profissional foi desativado.

Atualmente, o Metropol tem parte da sua estrutura sendo administrada pela Carbonífera Criciúma, passou a disputar apenas competições amadoras. Já o seu ginásio se encontra em estado de abandono.

Clube traça planos para retornar aos gramados em 2021

A Fundação Municipal de Esportes (FME) de Criciúma está fazendo parte do reinício dos trabalhos do Esporte Clube Metropol. Com o apoio do órgão municipal, a agremiação iniciou os trabalhos de categorias de base na quarta-feira, dia 26 de fevereiro de 2020, no Estádio João Estevão de Souza.

Desde 2019, quando iniciou a preparação para o retorno do Metropol, a FME dá suporte e estreita a parceria com o clube, a fim de auxiliar na formação de atletas. Uma das ações foi auxiliar diretamente na estruturação das escolinhas. “Desde que fomos procurados, nos colocamos à disposição para auxiliar da forma em que fosse possível neste trabalho de reestruturação. Conhecemos a grandiosa história do Metropol e estamos felizes em estarmos fazendo parte dela”, frisou o gestor do esporte criciumense, Nícola Martins.

O atual presidente, José Carlos China Vieira, ressaltou a importância do retorno das atividades com a base. “Hoje foi um dia histórico para todos nós, pois reiniciamos os trabalhos no clube após mais de 30 anos. O Metropol reabre suas portas com um projeto social muito grande, a médio e longo prazo”, afirmou.

O presidente do clube destacou ainda que, apesar do principal objetivo ser trabalhar com garotos da base, e o retorno deverá acontecer em 2021, quando pretende disputar o Campeonato Catarinense da Série C.

Tenho dito que sonhar grande ou primeiro dá o mesmo trabalho. Por isso, vamos continuar trabalhando e buscando apoio, para que a marca Metropol possa repetir os feitos do passado”, revelou.

FONTES: Engeplus (Fabrício Júnior) – Federação Catarinense de Futebol: “Campeões e Vice-campeões do Futebol Catarinense” – “A Generosidade do Campeonato catarinense de Futebol: o Estadual mais Equilibrado do País”, de Douglas Tajes Jr. – “Esporte Clube Metropol Prepara Retorno”, de SATC educação e tecnologia – Divino Silva

Colaboração: Rodrigo Oliveira – Cícero Urbanski

FOTOS: Página no Facebook “História do E.C. Metropol” – livro “85 de Bola Rolando”, de Maury BorgesFabrício Júnior (Engeplus)

Desenho dos escudos, uniformes e mascote: Sérgio Mello

Há 80 anos o Estádio do Esporte Clube Mogiana era inaugurado – Campinas (SP)

O Esporte Clube Mogiana foi uma agremiação da cidade de Campinas (SP). A sua Sede social ficava na Rua Engenheiro Cândido Gomide, nº 248, no Jardim Guanabara. O seu Estádio Centro Recreativo e Esportivo de Campinas Dr. Horácio Antônio da Costa, ou simplesmente “Cerecamp”, ou Estádio da Mogiana, estava situado na mesma rua, só que no número 196.

Fundado na quarta-feira, do dia 07 de Junho de 1933, em um tempo de uma Campinas transitando do rural para o moderno, tempos de bondes e de trens, que muito contribuíram para o desenvolvimento da cidade. As suas cores: vermelho, amarelo e azul.

O Esporte Clube Mogiana surgiu do ideário de um grupo de trabalhadores da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, como forma de lazer, como o divertimento dominical. O EC Mogiana jogou o Campeonato Paulista da Divisão Intermediária seis vezes: de 1947, 1948, 1949, 1950 e depois em 1958 e 1959.

Estádio completa oito décadas de muitas histórias

Em meio às comemorações dos 246 anos de fundação de Campinas, na última terça-feira, o Estádio do Esporte Clube Mogiana, atualmente chamado de “Cerecamp”, completou 80 anos!

O Centro Recreativo e Esportivo de Campinas Dr. Horácio Antônio da Costa, o Estádio Cerecamp, ou popularmente como Estádio da Mogiana, com capacidade para 4 mil pessoas.

O estádio está localizado na Rua Engenheiro Cândido Gomide, nº 196, no bairro Jardim Guanabara, na região central da cidade de Campinas(SP). Atualmente, o local é de propriedade do Governo do Estado de São Paulo.

O 1º jogo no Horácio Antônio da Costa, ainda em construção e com campo de terra batida foi na sexta-feira, do dia 21 de Abril de 1939, com vitória sobre o Esporte Clube Valinhense por 3 a 0, sendo Nehim o autor do 1º gol ferroviário no estádio.

Concluído na segunda-feira, do dia 17 de junho de 1940, na época era o principal estádio de futebol do interior, só perdendo no Brasil em termos de qualidade e arquitetura para o recém inaugurado Pacaembu em São Paulo, e também para o estádio de São Januário no Rio de Janeiro.

A 1ª partida foi disputada no domingo, do dia 14 de Julho de 1940, num jogo amistoso entre Esporte Clube Mogiana e Uberaba Sport Club (MG).  Jabá foi o autor do 1º gol oficial do Mogiana no belíssimo estádio, o mais importante e completo do interior do Brasil na época.

O estádio foi construído para abrigar um clube de futebol que pontificou por pouco tempo, mas que se transformou em símbolo da cidade. Horácio Antônio da Costa foi um dos diretores do clube e um ser empenhado em sua construção.

Foi apelidado de Mogiana por ficar ao lado da antiga estação de trens Guanabara da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, e ter sido sede do antigo time de futebol da associação esportiva dos ferroviários daquela empresa, o Esporte Clube Mogiana.

Com o tempo, tornou-se o 3º clube de futebol de Campinas e a companhia decidiu construir um estádio como forma de abrigar seus jogadores talentosos, que chamaram a atenção da esportividade paulista. Trilhou nas competições oficiais, colheu frutos, mas desapareceu em meio a fúria pela destruição da ferrovia, como forma de benefício ao sistema de transporte a diesel.

Desfilaram pelo Horário Antônio da Costa, renomados clubes de futebol do Brasil e até do exterior: Guarani Futebol Clube (SP), Associação Atlética Ponte Preta (SP), Botafogo Futebol e Regatas (RJ), Clube de Regatas Flamengo (RJ), Fluminense Football Club (RJ), São Paulo Futebol Clube (SP), Sport Club Corinthians Paulista (SP), Sociedade Esportiva Palmeiras (SP), Santos Futebol Clube (SP), Associação Portuguesa de Desportos (SP), Clube Atlético Ypiranga (SP), Club Sol de América e Libertad, ambos de Assunção, no Paraguai, entre outros.

As atividades com o futebol perduraram até na terça-feira, do dia 04 de Novembro de 1969, quando o Mogiana foi derrotado pelo Pátria Futebol Clube, pelo placar de 2 a 1. O último gol ferroviário no estádio foi assinalado por Crispim, em cobrança de penalidade.

A extinção aconteceu na terça-feira, do dia 08 de Junho de 1971. Já o seu estádio permanece até hoje. Durante muito tempo ele ficou abandonado, à mercê de vândalos, que destruíram grande parte das suas dependências.

Como curiosidade, vale ressaltar que todos os seis clubes profissionais que existem ou já existiram na cidade de Campinas jogaram no Estádio Horácio Antônio da Costa: Esporte Clube Mogiana, Guarani Futebol Clube, Associação Atlética Ponte Preta, Esporte Clube Gazeta, Campinas Futebol Clube e Red Bull Brasil.

Graças ao trabalho realizado desde 1998 pelo até então Campinas Futebol Clube, o estádio foi reformado e recuperado em 2003, sendo preservado o patrimônio histórico da cidade e do estado. O Campinas Futebol Clube mandou seus jogos no estádio até o ano de 2009, sendo que no ano de 2010, com problemas financeiros, a equipe acabou se transferindo para o município de Barueri.

Luta pela preservação do Estádio Mogiana

Na última terça-feira, uma celebração marcante, à sombra do aniversário de Campinas, porque há anos um grupo de pessoas abnegadas e vinculadas ao esporte luta com dificuldades e muito empenho pela preservação de sua memória e estrutura física.

Hoje, o Estádio do Mogiana é mais que um símbolo debilitado e abandonado, é um patrimônio de Campinas e do Estado de São Paulo, desde o ano passado, quando foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat).

Seu tombamento pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc) é fundamental para que se torne, definitivamente, patrimônio da cidade. Lutar pelo Mogiana, pela manutenção de seu estádio, que já foi considerado o melhor e mais aconchegante do estado, é fazer com que não desapareça da memória nacional um histórico rico em conquistas e realizações!

FONTES e FOTOS: Wikipédia – Correio Popular (Campinas-SP) – Página no Facebook “Salvem Mogiana”Celso Franco

FOTOS Colorizadas: Sérgio Mello

Inédito!!! Mangueira Futebol Clube – São Gonçalo (RJ): Um dos fundadores da A.G.E.A. em 1931

Texto: Sérgio Mello

O Mangueira Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de São Gonçalo (RJ). A sua Sede e a Praça de Esportes, ficavam localizados na Travessa das Flôres, s/n, no Bairro Mangueira, em São Gonçalo.

O “Esquadrão Roxo e Branco” foi Fundado no domingo, do dia 13 de Junho de 1926, por quatro jovens desportistas: Antonio Pernambuco, José Vicente, Manoel Pereira e Octávio José Vicente.

Flâmula do Mangueira comemorativa ao aniversário em 1960

Um dos fundadores da A.G.E.A.

Na segunda-feira, do 12 de Outubro de 1931, O Mangueira foi um dos fundadores da Associação Gonçalense de Esportes Athleticos (AGEA), que adotou as cores vermelha e azul. Trecho da reportagem de Ernesto Luz, do Jornal Tribuna de São Gonçalo, em 20/09/1991, descreveu esse momento:

“O esporte de São Gonçalo se emancipou em 12 de outubro de 1931, com a fundação da AGEA pelas dez associações:

Aymoré;

Carioca Futebol Clube;

Flamenguinho Futebol Clube;

Forte Futebol Clube;

Mangueira Futebol Clube;

Na Hora é Que Se Vê Futebol Clube;

Neves Athletico Club;

Paraíso Football Club;

São Gonçalo;

Tamoyo Futebol Clube.

Associação Gonçalense de Esportes Athleticos (AGEA), não parou, tanto assim que mais tarde passou a se chamar Liga Gonçalense de Desportos (LGD). Outros clubes vieram como Metalúrgico, Nacional, Alcântara, Eletro Química, Clube Esportivo Mauá, Esporte Clube Trindade, Nova Cidade, Unidos do Porto da Pedra, Santos, Gradim e tantos outros. Porém, alguns já paralisaram suas atividades após uma fase de brilho e de conquistas que enobrecem a história esportiva da cidade.”

Nesse ano, disputou o Torneio Eliminatório da AGEA, realizado no domingo, do dia 28 de Dezembro de 1931. No 1º jogo, o Mangueira acabou derrotado pelo Modesto por 2 a 0 (3 a 1, em escanteios).

Voltou a campo, na repescagem, no 8º Jogo, mas acabou eliminado ao perder, na quinta prorrogação, para o time Na Hora É Que Se Vê. Na decisão, o Paraíso foi o campeão em cima do Flamengo de São Gonçalo.

O “Esquadrão Roxo e Branco” participou do Torneio Início da AGEA de 1932, no domingo, do dia 03 de Abril de 1932, no campo do Neves Athletico Club. Às 11 horas, o 1º jogo, entre Paraíso x Mutondo; o 2º jogoAlcântara x Carioca; 3º jogoNeves x Gradim; 4º jogoNa Hora É Que Se Vê x Mangueira; 5º jogoTamoyo x São Gonçalo; 6º jogoPorto Novo x Aymoré; 7º jogoFlamengo x Flamenguinho.    

Intervenção em 1942, faz A.G.E.A. mudar o nome para L.G.D.

Na quarta-feira, do dia 24 de junho de 1942,  a Associação Gonçalense de Esportes Athleticos (AGEA) sofreu uma intervenção da Federação Fluminense de Desportos (FFD).

Segundo a matéria do Jornal dos Sports, a intervenção se fez necessário em virtude de questões surgidas no seio da entidade, anormalidades verificadas entre clubes e outros fatos lamentáveis.   

Assim, o presidente da FFD nomeou o Sr. Mana Júnior o interventor da AGEA, a fim de reorganizar a entidade máxima de São Gonçalo. A 1ª ação do interventor foi mudar o nome, alterando para “Liga Gonçalense de Desportos (LGD)”. Apesar da mudança do nome, a data de fundação permanece até os dias de hoje como: 12 de Outubro de 1931.

    Eleição para Rainha de 1948

O clube não se limitava apenas o futebol, mas os eventos sociais, festas e concursos também faziam parte da vida desta simpática agremiação gonçalense. A escolha para saber quem seria a madrinha movimentavam o bairro.

Nesse recorte de reportagem do jornal A Manhã, destaca a disputa entre três candidatas ao posto de Rainha do Mangueira Futebol Clube: senhoritas Terezinha Gonçalves Gomes; Iracema Pereira da Silva e Selma Mendes Fontes.         

Em 1949 e 1950 disputou o Campeonato Gonçalense, tendo um dos melhores conjunto de São Gonçalo. Disputou também o Campeonato patrocinado pela ELCOS-PRESS em homenagem ao Secretário de Segurança Pública do antigo Estado do Rio, Edésio da Cruz Nunes.

Em 1960, em Assembléia Geral, foi eleita a Diretoria do Mangueira, que foi composta assim: Presidente – Walter Brito dos Santos; Vice-Presidente – Walter Alfredo da Silva; Secretário – José Batista Neves; Tesoureiro – José Emídio Carvalhaes; Diretor de Esportes – Marcos J. de Oliveira.

No mesmo ano, disputou o Torneio Popular de Futebol Edésio da Cruz Nunes de 1960, cumprindo excelente atuação, sendo Vice-Campeão de Aspirantes e 5° lugar nos Titulares.

Depois disputou as edições deste torneio em 1961 e 1962, que terminou na 3ª colocação de Aspirantes da Série São Gonçalo, atrás do Onze Rubros Futebol Clube (Campeão) e Porto Novo Futebol Clube (Vice-campeão).

O time base do Aspirante do Mangueira: José; Francisco e Rogério; Orlando, Altamir e Wilson; Jorge, Paulo, Celso, José e João

Craques que passaram pelo clube

Assim, como tantos clubes pequenos, o Mangueira também foi um refinado celeiro de craques: Bahia, Wilson, Dones, Quinca Gago, José Biola, Zequinha, Didi, Marcos, Ayrton Rachid, Geraldo, Mauricio Camelo, Adilson Bacuta, Jairinho, Juca Almeida, Jorginho Miranda, Evancir Ganso, Paulinho Cabral, entre outros.

Em 1966, participou da sua última competição: Torneio Independente de São Gonçalo. Quarenta e dois anos de bons serviços prestados ao futebol gonçalense, o Mangueira Futebol Clube, sofreu um duto golpe.

Após reivindicar o espaço físico, onde ficavam a Sede e o campo, por mais de quatro décadas, o Mangueira foi desapropriado. O motivo foi que a área era uma chácara de flores que pertencia a família Constantino, e quando aconteceu o inventário da propriedade, o local foi loteado. Dessa forma, o clube acabou extinto em 1968.

A lacuna deixada pelo clube ainda é lembrada por aqueles que viveram os tempos áureos do Mangueira: “Fui nascido e criado no Bairro Mangueira. O time representou muito para todos nós e para o município, pois o clube promovia muitos festivais no seu campo e era muito freqüentado por esportiva dos bairros circunvizinhas. Realmente o Mangueira marcou época no futebol Gonçalense“, revelou Roberto S. Quintanilha, que atualmente é diretor do Clube Esportivo Mauá

Time Base de 1960: João; Rogério, Wilson, José Batista e Carlos; Marcos José, Carlos Roberto e Silvio; Freitas, Mauricio Camelo e Ney.

Time Base de 1962: Gelson; Carlos Roberto e Ilson; Joel, Joaquim e Geraldo; Constâncio, Jaime, Jurandir, Maurício e Silvio.

Time Base de 1966: Osvalcir; Jordelin e Rogério; Abel, Almir e Adilson; Constâncio, Luís Lopes, Carlos Alberto, Jorge e Sá.

FONTES: Jornal Tribuna de São Gonçalo – A Noite (RJ) – A Manhã (RJ) – Última Hora – O Fluminense – Jornal dos Sports – Roberto S. Quintanilha

Desenho do escudo e uniforme: Sérgio Mello

FOTOS: Acervo de Roberto S. Quintanilha

São Cristóvão Athletico Club – Rio de Janeiro (RJ): Escudo de 1938

São Cristóvão Athletico Club (Atual São Cristóvão de Futebol e Regatas) é uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ).  A sua Sede social e o Estádio Figueira de Melo, ficam localizados na Rua Figueira de Mello, 200, no Bairro de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. A sua maior conquista foi o título do Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1926.

História do São Cristóvão

Clubes de origem e fusãoFoi fundado no bairro de São Cristóvão em 12 de outubro de 1898 o Club de Regatas São Christóvão, dedicado ao remo. Em 5 de julho de 1909, surgiu oSão Christóvão Athletic Club, que se restringia ao futebol, e disputava o campeonato metropolitano – sua 1ª partida foi disputada em 1 de agosto de 1909, vencendo o Piedade F.C. por 5 a 1. 

A união de ambos deu origem ao atual São Cristóvão de Futebol e Regatas em 13 de fevereiro de 1943 – um novo clube, que herdou do clube de futebol a fama conseguida nos campos, já campeão carioca e com bom desempenho nos gramados.

Campeão Carioca de 1926

Em 1918, 23 e 24, o São Cristóvão terminara o Campeonato Carioca em 3ºlugar, já mostrando sua força. Mas, ainda assim, no início do Carioca de 1926, os favoritos eram Vasco, Flamengo e Fluminense.

Na estréia, o São Cristóvão mostrou força e venceu o Botafogo por 6 x 3. No entanto, o time da Figueira de Melo perdeu de 6 x 2 do Fluminense na rodada seguinte e reforçou sua condição de azarão. Aos poucos, porém, a estratégia do técnico Luís Vinhaes começou a se fazer notar.

O treinador era discípulo do uruguaio Ramón Platero, campeão com o Vasco em 1923 e 24. Ambos tinham por princípio impor treinamento intenso aos jogadores, com enfoque no preparo físico e na força para os padrões ao amadorismo da época.

No caso de Vinhaes, ainda deve-se acrescentar o discurso motivacional apurado. Mesmo sem resultados brilhantes, o São Cristóvão foi colhendo pontos. Venceu Vila Isabel (3 x 2) e Vasco (2 x 1) apertado antes de deslanchar com um acachapante 5 x 0 sobre o Flamengo.

O time seguiu com sua campanha consistente e discreta, com vitórias sobre Syrio e Libanez (3 x 1), Brasil (8 x 2), América (3 x 1) e Botafogo (4 x 3) e empate com Bangu (2 x 2). No início do segundo turno, o São Cristóvão venceu o Fluminense por 4 x 2 e se colocava como candidato ao título.

Uma derrota para o Vasco (2 x 3) complicou a situação, pois os cruzmaltinos já se colocavam como principal concorrente na competição. Ainda assim, com vitórias consecutivas sobre Vila Isabel, Brasil, Syrio e Libanez e Bangu colocaram o clube da Figueira de Melo em situação confortável.

A equipe tinha 27 pontos ao lado do Fluminense. O Vasco estava com 29, mas tinha duas partidas a mais e já encerrara sua participação. Em 19 de setembro de 1926, o São Cristóvão empatou em 4 x 4 com o América e se beneficiou da derrota do Fluminense para o Flamengo por 2 x 0.

Com isso, bastaria ao Alvinegro vencer o desinteressado Rubro-negro na partida decisiva. Os dois times já haviam se enfrentado no returno com vitória flamenguista por 3 x 1. No entanto, o jogo foi interrompido e cancelado, dando essa nova chance ao São Cri-Cri.No jogo decisivo, realizado em 21 de novembro de 1926 no estádio da Rua Paysandu, o São Cristóvão sobrou em campo.

Com o artilheiro Vicente em jornada inspirada, o time da Figueira de Melo fez 5 x 1 e conquistou, pela primeira e única vez, o Campeonato Carioca. Com os três gols na decisão, Vicente passou o vascaíno Russinho e ficou com a artilharia do torneio. Abaixo, a Ficha técnica do jogo que deu o título para o São Cri-Cri: 

 C.R. FLAMENGO (RJ)  1  X  5  SÃO CRISTÓVÃO A.C. (RJ)
LOCALEstádio da Rua Paysandu, na Rua Paissandu, no Bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio (RJ)
DATADomingo,  do dia 21 de Novembro de 1926
CARÁTERCampeonato Carioca de 1926
ÁRBITROCarlos Martins da Rocha
FLAMENGOAmado; Pennaforte e Hélcio; Favorino, Flávio (Alfredo) e Japonês; Allemand, Aché, Nonô, Fragoso (Vadinho) e Moderato.
SÃO CRISTÓVÃOSão Cristóvão: Paulino; Póvoa e Zé Luiz; Julinho, Henrique e Alberto Corrêa; Oswaldo, Octávio, Vicente, Arthur e Teófilo. Técnico: Luís Vinhaes
GOLSAllemand (Flamengo); Octávio, duas vezes, e Vicente, três tentos  (São Cristóvão)

Depois do título carioca, o técnico Luís Vinhaes ganhou espaço. Em 1934, foi o treinador da seleção brasileira na Copa da Itália. Em 1933, levou o Bangu a seu primeiro título carioca.

Outros grandes momentos no futebol

Além do Carioca de 1926, o São Cristóvão também conquistou o Torneio Início em 1918, 28, 35 e 37 e foi ainda vice-campeão em outras seis ocasiões: 1920, 1925, 1927, 1938, 1940 e 1964, num total de dez decisões disputadas neste tradicional torneio. Também ficou com o vice-campeonato estadual em 1934.

O São Cristóvão teve ainda os artilheiros dos campeonatos cariocas de 1919 (Braz de Oliveira, 24 gols), de 1926 (Vicente, 26 gols), de 1928 (Vicente, 20 gols) e de 1943 (João Pinto, 26 gols)

Em 2 de julho de 1919, o São Cristóvão goleou o Mangueira por 11 a 1, com o seu jogador, Brás de Oliveira, marcando nove gols, recorde no Campeonato Carioca até os dias de hoje, compartilhado com Gilberto Hime, do Botafogo.

Um título marcante foi o do Torneio Municipal de 1943. A competição era forte e o São Cristóvão teve de superar, em pontos corridos de um turno, América, Bangu, Bonsucesso, Botafogo, Canto do Rio, Flamengo, Fluminense, Madureira e Vasco.

Em 1937, quando disputava o Campeonato Carioca pela antiga Federação Metropolitana de Desportos (FMD), ao lado do Vasco, Botafogo e Bangu, entre outros, houve a pacificação do futebol do Rio de Janeiro, dividido em ligas, e os clubes da FMD se juntaram aos outros para a disputa do Campeonato Carioca já pacificado.

Em 1953, o São Cristóvão sagrou-se campeão do Torneio Quadrangular Cidade de Campinas, disputado contra Guarani, Ponte Preta e o America Football Club, do Rio de Janeiro.

A maior atuação do São Cristóvão no Maracanã foi em 29 de março de 1975, quando enfrentando o Clube de Regatas Flamengo, de Zico, quando começou perdendo por 2 a 0 e numa reação sensacional venceu o partida por 3 a 2, inclusive com 2 gols anotados pelo ex-jogador flamenguista Fio Maravilha.

São Cristóvão na Copa do Mundo

O São Cristóvão já mandou cinco jogadores para defender o Brasil em Copas do Mundo. Em 1930, foram Zé Luiz, Doca e Teófilo. Em 1938, Afonsinho e Roberto. Este último marcou um dos gols da vitória brasileira por 2 a 1 sobre a Tchecoslováquia, tornando-se o único jogador cadete a marcar em uma Copa.

O São Cristóvão possui um cartel que inclui 124 partidas internacionais, tendo a sua 1ªpartida internacional ocorrida contra marinheiros do cruzador inglês Orotawa, com vitória dos alvos por 4 a 1, em 17 de julho de 1917.

No mesmo ano, em 19 de novembro, nova vitória, agora contra marinheiros do couraçado uruguaio Uruguay, por 6 a 1, tendo a sua primeira excursão ao exterior ocorrido em 1937 e as mais vitoriosas, à Europa e África, ocorridas na década de 1950.

Grandes nomes do futebol que passaram pelo São Cristóvão

Ao entrar na sede de futebol, na Rua Figueira de Melo, é possível ler – pintado em letras garrafais –, a frase:  “aqui nasceu o fenômeno”. O “fenômeno” em questão é o centro-avante Ronaldo, campeão de duas Copas do Mundo pela Seleção, um dos maiores jogadores de todos os tempos – que foi revelado nas divisões de base do São Cristóvão. Para as gerações mais novas, o jogador tem sido o mito que alimenta os brios do time.

Mas outros nomes marcantes começaram por ali: o meia Djalminha, ex-Flamengo, Palmeiras e La Coruña-ESP; Lauro, ex-lateral do Cruzeiro; João Paulo, ex-ponta esquerda do Santos; Cao, ex-goleiro do Botafogo; Sena, ex-centroavante do Palmeiras e Bahia; Jordan, ex-lateral do Flamengo; entre outros. Não custa lembrar que o craque Leônidas da Silva, o Diamante Negro, também já vestiu a camisa dos cadetes.

Na comissão técnica outros nomes de peso: Carlos Alberto Parreira, ex-técnico da seleção (Parreira, aliás, começou como preparador físico do time e estreou como treinador no São Cristóvão, logo depois de formado em Educação Física e um pouco antes de ser convidado para ser técnico de Gana); e Sebastião Lazaroni, técnico da Seleção na Copa de 1990.

FONTES: Revista O Cruzeiro  – Site do clube

Foto Rara: Jogadores do Vasco da Gama campeões de 1923

O Clube de Regatas Vasco da Gama foi campeão do Campeonato Carioca de 1923. A disputa ocorreu entre 15 de abril e 26 de agosto e foi organizada pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT). Após vencer a Segunda Divisão, em 1922, o Vasco adquiriu o direito do acesso à 1ª Divisão no ano seguinte. 

A equipe do Vasco da Gama tinha, a época, a alcunha de Os Camisas Negras, devido à cor de seu uniforme. O título do Vasco foi, também, o primeiro de uma equipe composta por jogadores negros, mulatos e operários, o que causou enorme repercussão à época, já que o futebol era um esporte praticado sobretudo pela aristocracia inglesa.

Considera-se que o campeonato vencido pelo Vasco em 1923 foi um marco na vitória sobre o racismo no futebol brasileiro.

Comandada pelo uruguaio Ramon Platero, a equipe vascaína fazia treinos físicos e se concentrava, ao passo que os rivais iam às noitadas. À medida que os “camisas pretas(assim apelidados por causa da cor da camisa) dominavam a competição, a polêmica crescia. O futebol era amador, mas o Vasco pagava gratificações por vitórias, o que levava os críticos a acusá-lo de profissionalismo disfarçado.

Quanto mais o time vencia, mais os estádios enchiam, em resposta ao futebol elitizado. Apesar das críticas e acusações, o Vasco foi campeão de 1923, em sua estreia entre os grandes, com Nélson, Leitão e Mingote (Cláudio); Nicolino, Bolão e Arthur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito.

Para Mário Filho, ainda em “O Negro no Futebol Brasileiro“, aquele título vascaíno “era uma verdadeira revolução que se operava no futebol brasileiro“. Terminado o campeonato de 1923, o futebol carioca entrou em crise.

O Fluminense, Botafogo, Flamengo e América criaram uma nova entidade, a Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (AMEA) e fizeram uma série de exigências aos clubes interessados. Entre elas, os atletas não poderiam ter profissões consideradas inferiores nem ganhar dinheiro para jogar.

11 vitórias (78,57%)

2 empates (14,29%)

1 derrotas (7,14%)

32 gols pró (2,29 por jogo em média)

19 gols contra (1,36 por jogo em média)

Classificação final

:

Legenda: P – pontos ganhos, J – jogos, V – vitórias, E – empates, D – derrotas, GP – gols pró, GC – gols contra, SG – saldo de gols

PS: O Vasco ganhou os pontos do jogo com o Andarahy (1 a 1), assim como o São Cristóvão (0 a 0), devido à escalação irregular do jogador Joãozinho, do Andarahy.

Principais artilheiros:

Time-base:

  • Nelson; Leitão e Mingote (Cláudio); Nicolino, Bolão e Arthur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Ceci e Negrito. Técnico: Ramón Platero

FONTES: Vaskipedia – Revista da Semana (RJ)