Itaperuna Esporte Clube – Itaperuna (RJ): Fundado em 1989

O Itaperuna Esporte Clube é uma agremiação do Município de Itaperuna, localizado na Região Noroeste Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. A 313 km da capital do Rio, Itaperuna conta com uma população de 98.004 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2013.

Uma curiosidade é o significado de “Itaperuna”: é um termo proveniente da língua tupi antiga, que quer dizer “pedra erguida escura”, por meio da junção dos termos itá (pedra), byr (erguida) e una (escura).

A Águia do Noroeste ou Terror do Interior foi Fundado na sexta-feira, do dia 21 de Julho de 1989, a sua Sede fica na Rua Santiro Garibaldi, nº 12, no Centro de Itaperuna. Na verdade, era uma extensão do Porto Alegre Futebol Clube (Fundado em 1915).

Time de 1989

Em 1989, a cidade de Itaperuna comemorou seu centenário de fundação. Em 21 de julho daquele ano, após a participação do Porto Alegre no Campeonato Estadual, ficou definida a fusão deste clube com o Unidos e o Comércio e Indústria – amadores, mas velhos rivais do campeonato local – para a criação do Itaperuna Esporte Clube, que herdaria a vaga do Porto Alegre no Campeonato Estadual a partir de 1990.

Na primeira participação do novo clube, em 1990, o Itaperuna repetiu a boa campanha do ano anterior ao final da disputa da Taça Guanabara, e ficou em quinto lugar, à frente de América, Americano, Bangu, Campo Grande, Cabofriense, América de Três Rios e Nova Cidade. Ao término no segundo turno, a Taça Rio, o time ficou na lanterna. No cômputo total ficou em nono lugar, à frente de Campo Grande, Cabofriense e Nova Cidade.

Em 1991, ficou na nona posição ao término da Taça Guanabara, à frente de América de Três Rios, Portuguesa e Volta Redonda. Ao término da Taça Rio, o time repetiu a nona posição à frente do Bangu e dos rebaixados São Cristóvão e Goytacaz.

Em 1992, ficou em último lugar na Taça Guanabara e ainda perdeu 5 pontos por ter utilizado de forma irregular o lateral Júnior na derrota de 3 a 0 para o Vasco. Na Taça Rio ficou na 12ª posição, à frente apenas de Goytacaz e Madureira e atrás do Campo Grande. Todos sofreram o descenso.

Em 1993, disputou o primeiro turno do Grupo “B” da Primeira Divisão, conseguindo o acesso à elite do futebol fluminense na Taça Rio com o Bonsucesso, realizando campanha excepcional: venceu todas as 11 partidas que disputou, sofrendo apenas um gol, na partida de estreia contra o Friburguense.

Na ocasião, o goleiro Pacato chegou a permanecer 1.133 minutos sem sofrer gols. Durante a disputa da Taça Rio, conseguiu sua permanência ao ficar na décima posição, à frente dos rebaixados São Cristóvão e Bonsucesso. Em 1994, terminou em sexto lugar, último de sua chave. No ano seguinte, 1995, terminou o primeiro turno na quinta colocação. No segundo turno, foi o sexto e conseguiu se manter na elite do futebol fluminense.

Em 1996, realizou sua melhor campanha na história do Estadual. Terminou o primeiro turno, a Taça Guanabara, em quinto lugar, chegando a derrotar o Botafogo por 4 a 1 no dia 4 de maio. No segundo turno, a Taça Rio, ficou na décima posição. Na classificação final, ocupou a quinta colocação, atrás apenas dos chamados “quatro grandes” do estado. O destaque daquela equipe era o centroavante Barata, autor de 11 gols.

Em 1997, diante das fortes chuvas que inundaram grande parte do município em janeiro, o clube esteve perto de abandonar a disputa do Estadual, mas acabou garantindo sua participação já perto do início da competição.

Ao fim da Taça Guanabara ficou na décima posição, sendo eliminado das etapas seguintes, já que somente os oito primeiros disputaram a Taça Rio. Em 1998, na primeira fase do certame, disputada apenas por times pequenos, ficou na sexta e última posição. O líder foi o Friburguense, seguido de Madureira, Olaria, Volta Redonda e América.

Em 1999, participou do Torneio Seletivo, grupo do interior, na primeira fase e ficou na liderança, se classificando a outra fase. Volta Redonda e Associação Desportiva Cabofriense completaram a lista. Ao fim da Taça Guanabara, ficou na décima posição, última da tábua de classificação.

Ao final da Taça Rio, o segundo turno, repetiu a mesma colocação. É o último ano em que o Itaperuna enfrenta os grandes clubes do estado. Em 2000 e 2001, o clube disputou uma fase preliminar do Campeonato Estadual.

No primeiro ano, ficou em último em seu grupo. O Madureira liderou a chave, seguido de América., Olaria e Bangu. Já no ano seguinte, fica na quarta posição entre seis participantes. A Associação Desportiva Cabofriense se classifica. Em seguida aparecem Volta Redonda, Serrano, Portuguesa e São Cristóvão.

Em 2002, o Itaperuna – com Nova Iguaçu, Serrano e Barreira, que também enviaram representantes ao conselho arbitral da categoria – resolve ficar de fora de competições oficiais por dois anos. Portanto, ausenta-se do Campeonato Estadual da Segunda Divisão.

Em 2003, o Itaperuna fica afastado das competições oficiais, voltando a disputar a Segunda Divisão no ano seguinte. Ao término da primeira fase, no Grupo “A”, fica na quinta posição, atrás dos classificados Volta Redonda e Boavista, além dos eliminados Rio Branco, Entrerriense, São Cristóvão, Mesquita e Casimiro de Abreu.

Em 2011, disputou a Campeonato Carioca da 2ª Divisão, mas foi rebaixado para a Terceira Divisão em 2012 por abandonar injustificadamente a competição em 2011. Desde então suas atividades esportivas estão paralisadas.

Seu estádio, o Jair de Siqueira Bittencourt, com capacidade para 10 mil pessoas, começou a ser demolido em 2015, porém o então presidente do Conselho Deliberativo do clube Aílton Luiz da Silva Sales acionou a justiça e conseguiu impedir a venda e a demolição do estádio.

Em 22 de dezembro de 2015 sendo convocada nova eleição o então presidente do Conselho Deliberativo do clube foi candidato e ganhou a eleição para Presidente Executivo. Atualmente o clube está em busca de parcerias para que possa disputar o Campeonato Carioca da 3ª Divisão de 2017.

 Participações em competições nacionais

Após a fusão, em julho de 1989, a primeira competição disputada pelo Itaperuna foi o Campeonato Brasileiro da Série B no segundo semestre daquele ano, no qual fez a melhor campanha sua história.

Na primeira fase, no Grupo “H”, se classificou em 1º lugar, ficando o Americano em segundo. Os dois primeiros se habilitaram às oitavas de final. Foram eliminados Cabofriense, Rio Branco (ES), Desportiva e Colatina.

O Itaperuna veio a eliminar o Treze nas oitavas. Porém, nas quartas de final, foi superado pelo Remo/PA, ficando na sétima colocação geral, a melhor de um clube fluminense naquele ano. Subiram Bragantino e São José (SP).

Em 1990, no Campeonato Brasileiro da Série B, passou novamente da primeira fase. Na segunda, terminou empatado em todos os critérios na segunda colocação com o Sport Recife – e atrás do Operário (PR) e à frente do Remo.

Houve a necessidade de um sorteio para a definição do classificado, realizado na sede da CBF no dia 19 de novembro, e no qual o Sport saiu vencedor. Ao final do campeonato, subiram Sport Recife e Atlético Paranaense.

Em 1991, ainda na Série B, ficou apenas na 27ª colocação. E no ano seguinte disputou pela última vez a Segunda Divisão, terminando na 25ª posição. Nesta campanha, o destaque foram os dois empates (0 a 0 em Salvador e 1 a 1 em Itaperuna) com o tradicional Vitória (BA), que naquele ano terminaria o campeonato como vice-campeão.

Em 1995, em sua última participação numa competição nacional, disputou o Campeonato Brasileiro da Série C e ficou na 78ª posição entre 107 times. Subiram XV de Piracicaba e Volta Redonda.

 

 

FONTES: Wikipédia – Página do clube no Facebook

FOTOS: Blog Botões para sempre – Blog Raquel História Fe

História do Futebol em Mato Grosso – dos primórdios à atualidade

Bar "Balança Mais Não Cai" em Várzea Grande. Encontro de dirigentes, torcedores e jogadores após os jogos do Operário VG nos anos 50

O pontapé inicial do futebol em Mato Grosso não aparece através de informações documentadas. Há poucos artigos, dados e registros relativos aos precursores do esporte no início do século XX na capital de Mato Grosso. Segundo alguns relatos, a 1ª “pelota” chegou a Cuiabá em 1905, por meio do Padre Antonio Maria Malan.

Adquirido em São Paulo, o artefato deixou a juventude alvoroçada para aprender as primeiras lições do esporte britânico. O governo era do presidente Antonio Paes de Barros, o “Totó Paes”, que entrou para a história também por participar da introdução do futebol no Estado.

Nesse início do século passado, entre 1911 e 1915, surgiram vários times na capital como o Americano, Paulistano, Royal, Internacional e Cuiabá Futebol Clube. Esses times, conforme registros, abriram a história do futebol em Mato Grosso.

O Internacional, com domicílio no Bairro do Porto, tinha como presidente Gustavo Kulman, sendo formado pelos jovens residentes na área portuária da Capital. Já o Cuiabá Futebol Clube, mais elitizado, era presidido por Leovegildo Martins, contando em seu elenco por jovens da sociedade cuiabana na época.

Inicia-­se a trajetória do futebol nos campos Matogrossense. Cronistas da época asseguram que em 15 de novembro de 1913 foi inaugurado a 1ª praça esportiva como forma de incentivo ao crescimento do esporte na cidade. O gramado ficava no Campo D’Ourique, onde atualmente se encontra a Praça Pascoal Moreira Cabral que abriga o marco do Centro Geodésico da América do Sul e a Câmara Municipal. O futebol começava a desbancar o “esporte” favorito na época, as touradas cuyiabanas.

O 1º jogo da história da cidade teve como protagonistas o Cuiabá e o Internacional do bairro do Porto. Cuiabá ganhou por 3 a 0. O esporte crescia, mas não havia uma entidade responsável pela organização de competições oficiais de futebol no estado.

Cada cidade simpatizante pelo esporte se organizava em ligas, estabelecendo as bases para que esses eventos se realizassem. Em Cuiabá a entidade responsável era conhecida como Liga Esportiva Cuiabana (LEC). Essa corporação foi fundada em 11 de junho de 1936 e presidida pelo desembargador José Vieira do Amaral e composta pelos seguintes clubes:

Comércio Futebol Clube;

Paulistano Futebol Clube;

Americano Esporte Clube;

Associação Atlética Tipográfica;

Esporte Clube Destemido (todos extintos);

Mixto Esporte Clube;

Clube Esportivo Dom Bosco (os dois últimos ainda em atividade).

 

As disputas eram realizadas no Campo do Bosque Municipal, onde mais tarde se construiu o “Estádio do Comércio” – o 1º Estádio de Futebol de Mato Grosso, presidido pelo desportista Manoel Soares de Campos e inaugurado em 7 de setembro de 1936.

Ficava onde hoje está o Colégio Estadual Liceu Cuiabano, localizado na Praça General Mallet, esquina com Avenida Getúlio Vargas. Registros informais apontam que Mixto versus Americano era o grande clássico da época, com casa cheia em todos os jogos.

 

Gestão esportiva

Em 26 de maio de 1942, em Cuiabá, foi fundada a Federação Mato­grossense de Desportos (FMD), denominação originária da Federação Mato­grossense de Futebol (FMF), com a finalidade de gerir o futebol no estado. Assinaram em baixo os clubes e ligas:

Americano Esporte Clube;

Clube Esportivo Dom Bosco;

Estado Novo Esporte Clube;

Paulistano Futebol Clube;

Terceiro Distrito Esporte Clube;

Liga Esportiva de Corumbá;

Liga Mirandense de Futebol;

Liga Esportiva Aquidauanense;

Liga Municipal de Amadores de Campo Grande;

Liga Três­lagoense de Desportos.

 

Era considerada uma entidade eclética, porque congregava por meio dos seus respectivos departamentos, todos os esportes. Foi eleito como seu 1º Presidente Dr. Alexandre Arddor Filho, que elaborou seu Estatuto Oficial (DO/MT/ 29/12/1943) e seu registro em cartório do 1º Oficio de Cuiabá em 11/01/1943.

 

1º Campeonato Mato­grossense de Futebol ­ 1943

O primeiro campeonato oficial, categoria amador, foi realizado em 1943. O primeiro jogo oficial do futebol regional ocorreu no dia 31 de janeiro de 1943, no Campo do Bosque Municipal, pertencente ao Comércio Esporte Clube.

O Mixto Esporte Clube venceu o Clube Esportivo Dom Bosco por 5 a 1. O primeiro gol marcado no campeonato foi de Hugo (Mixto).

O campeão do certame foi o Paulistano Futebol Clube. Rivalidade Na década dos anos 50, consta nos arquivos que a maior rivalidade no futebol cuiabano era no clássico Clube Atlético Mato­grossense X Mixto Esporte Clube. O desfile de craques tinha Uir Castilho, Fulêpa, Baicerê, Fião, Dasmaceno, Poxoréo e outros.

Em 1958, o jovem dirigente Rubens dos Santos filia seu Operário Várzea­grandense na FMD, valorizando mais ainda o Campeonato Cuiabano. No dia 23 de julho de 1958, o Operário realiza sua primeira partida noturna, e empata com o “Bicho Papão”, Atlético Mato­grossense em 1 a 1, com Fião marcando o gol do time da capital, e Tião Macalé empatando para o tricolor.

 

Profissionalização é sacramentada em 1967

A profissionalização do Futebol Mato­grossense ocorreu em 1967, através de uma iniciativa dos jovens dirigentes Rubens dos Santos, Ranulfo Paes de Barros, Macário Zanacape, João de Deus, Silva Freire, Francisco de Assis, e outros esportistas.

O coronel Hélio de Jesus Fonseca foi escolhido o primeiro presidente da Federação Matogrossense de Desportos (FMD). O 1º campeão foi o Clube Esportivo Operário Várzea­grandense, “o chicote da fronteira” presidido pelo habilidoso e astuto desportista Rubens Baracat dos Santos, “o Velho Guerreiro”. O Clube Esportivo Operário Várzea­grandense ganhou novamente no segundo campeonato oficial.

Presidiram a Federação Matogrossense de Desportos (FMD), entre outros, Alexandre Arddor Filho, Crescêncio Monteiro, Álvaro Miguéis, José Monteiro de Figueiredo, Lenine de Campos Póvoas, Ranulpho Paes de Barros, Otyles Moreira da Silva, Hélio de Jesus da Fonseca, Gastão de Mattos Muller, Macário Zanagape Filho, Herman Dutra Pimenta, Agostinho Dias Dorilêo, Agripino Bonilha Filho, Levi Rodrigues do Prado, Júlio José de Campos, Carlos Orione, Lourival Nunes de Barros.

 

Em 31 de maio de 1976, foi nomeado pelo Almirante Heleno de Barros Nunes, Presidente da Confederação Brasileira de Desportos o Sr. Carlos Orione (Procurador de Justiça aposentado) para assumir como interventor a Federação Mato­grossense de Desportos (FMD).

A Assembléia Geral e Extraordinária do dia 21 de Abril de 1979, homologou a aprovação da transformação da denominação da Federação Mato­grossense (FMD) na atual Federação Mato­grossense de Futebol (FMF), conforme consta na Ata nº. 08/79, sendo eleito Orione seu 1º presidente.

Em sucessivos mandatos, Orione coordenou a criação e ampliação das Ligas de Futebol Amadoras (hoje com mais de 82 Ligas filiadas a FMF). Instituiu a 1ª e 2ª Divisão de Futebol Profissional de MT e articulou com a CBF na inclusão no Campeonato Brasileiro Série A, nas décadas de 1976 a 1980, de cinco equipes de Mato Grosso: Mixto, Operário, Dom Bosco, Comercial e Operário de Campo Grande (MS). Este último conseguiu honrosa classificação de 3º lugar no Campeonato Brasileiro/1977.

 

FONTES: Site FMF (www.fmfmt.com.br) – Site Craques do Rádio (www.craquesdoradio.com.br) – José Eustáquio Pulula da Silva (http//zepulula.blogspot) – Governo de Mato Grosso/ Secopa  

Torneio João Boueri – 1972

EQUIPES PARTICIPANTES:

EQUIPE CIDADE

001

CANTO DO RIO FUTEBOL CLUBE NITERÓI – RJ

002

CLUBE RECREATIVO ESPANHOL NITERÓI – RJ

003

ESPORTE CLUBE METALÚRGICO SÃO GONÇALO – RJ

004

FLAMENGUINHO FUTEBOL CLUBE NITERÓI – RJ

005

FLUMINENSE FOOTBALL CLUB (equipe juvenil) RIO DE JANEIRO – GB

TURNO ÚNICO

29.01.1972

ESPANHOL

2-0

METALÚRGICO NITERÓI – RJ

29.01.1972

FLUMINENSE

1-0

CANTO DO RIO NITERÓI – RJ

05.02.1972

CANTO DO RIO

2-2

FLAMENGUINHO NITERÓI – RJ

05.02.1972

METALÚRGICO

3-1

FLUMINENSE NITERÓI – RJ

08.02.1972

ESPANHOL

0-0

CANTO DO RIO NITERÓI – RJ

08.02.1972

FLUMINENSE

0-0

FLAMENGUINHO NITERÓI – RJ

11.02.1972

FLAMENGUINHO

3-2

ESPANHOL NITERÓI – RJ

11.02.1972

METALÚRGICO

2-0

CANTO DO RIO NITERÓI – RJ

22.02.1972

FLUMINENSE

2-2

ESPANHOL NITERÓI – RJ

22.02.1972

METALÚRGICO

2-1

FLAMENGUINHO NITERÓI – RJ

CAMPEÃO – ESPORTE CLUBE METALÚRGICO (SÃO GONÇALO – RJ)

Jogo Histórico – Olaria(RJ) x Siderúrgica(MG)

OLARIA AC (RIO DE JANEIRO-RJ)

1

EC SIDERÚRGICA (SABARÁ-MG)

0

Data: 01 de maio de 1963 Local: Sabará – MG
Juiz: Graça Filho Caráter: Amistoso Nacional
Gol: Luis Carlos
Olaria(RJ): Ari; Valtinho (Getúlio), Sergio, Mafra e Casimiro; Edil (Valtinho), e Luis Claudio; Valter, Jaburu, Luis Carlos (Célio) e Peniche.
Siderúrgica(MG): Dila; Paulo Borges (Elson), Chiquito, Zé Luis (Califa) e Geraldo; Dawnson e Aldair (Zé Carlos); Ailton, Dirceu, Mário e Tião.

Fotos Raras, de 1986 a 1988: Porto Alegre Futebol Clube – Itaperuna (RJ)

 O Porto Alegre Futebol Clube(Atual: Itaperuna Esporte Clube) foi uma agremiação do Município de Itaperuna, localizado na Região Noroeste Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. A 313 km da capital do Rio, Itaperuna conta com uma população de 98.004 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2013. Uma curiosidade é o significado de “Itaperuna”: é um termo proveniente da língua tupi antiga, que quer dizer “pedra erguida escura”, por meio da junção dos termos itá (pedra), byr (erguida) e una (escura).

Outra curiosidade é que a 1ª bola de futebol chegou em Itaperuna em 1911 e as primeiras partidas do esporte foram disputadas na Fazenda Porto Alegre, na Av. Zulamith Bittencourt. Já o 1º clube de futebol, foi justamente o Porto Alegre F.C. foi Fundado na segunda-feira, do dia 16 de Agosto de 1915. O seu 1º Presidente foi Augusto Otaviano da Silva. O terreno para a Sede foi comprado do Coronel Romualdo Monteiro de Barros, na Rua Santiro Garibaldi, nº 12, no Centro de Itaperuna, onde é até hoje a sede do clube. Em 23 de novembro de 1943, surgiu o Comércio e Indústria Atlético Clube e, a 8 de julho de 1948, o Unidos Atlético Clube.

A fundação do Unidos se deu na residência de Rodolfo Novaes. O primeiro mandatário foi Júlio Malta. O antigo estádio tinha o nome Monte Líbano, em homenagem à colônia libanesa no Brasil. Ficava na Rua Cel. Luiz Ferraz, s/n.º. Porém, foi demolido e o terreno loteado para a construção de residências. José Câncio Barbosa Soares, quando presidente, comprou o novo terreno e, em 1983, foi iniciada a construção do estádio Álvaro Catanheda, na Estrada Mourão Filho, então sítio pertencente a João França.

A construção do estádio Jurandir Nunes, do Comércio e Indústria, foi iniciada em 1947, quando adquirido o terreno. Sempre passou por reformas complementares com obras para a construção de quinze lojas e dezesseis salas para aluguel. Possuía uma arquibancada coberta e outra sem cobertura. Localizava-se na Rua José Egídio Tinoco, Cidade Nova. Sua primeira diretoria teve como presidente Ary Vilela Marins. O patrono era Jurandir Nunes e o presidente de honra era Moacyr de Paula. Em 1963, foi iniciada a construção do estádio Jair Siqueira Bittencourt, com capacidade para 10 mil pessoas. Apesar de ser uma agremiação centenária, somente ingressou na esfera profissional em meados dos anos 80.

 Terceirona: Estreia e título

Para ser mais preciso, no ano de 1985, quando o clube recebeu o apoio dos dois maiores bicheiros e empresários da cidade: Norton Nassif e Roberto Sued. Assim, o Rubro-negro Itaperunense debutou no Campeonato Carioca da 3ª Divisão de 1985, organizado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ). Com grana e bons valores, o Porto Alegre, não só conseguiu o acesso como conquistou o título inédito da Terceirona.

Na primeira fase, disputada em seu grupo, o Norte/Centro/Vale, a equipe ficou em 1º lugar, superando os classificados Tamoyo e Flamengo de Volta Redonda, além dos eliminados XV de Novembro de Araruama, Cruzeiro Futebol Clube, Canto do Rio e Olympico. Na fase final, foi novamente líder ao superar Central de Barra do Piraí, Tomazinho, Tamoyo, Flamengo de Volta Redonda e Heliópolis. Na finalíssima derrotou o Central por 1 a 0 e se sagrou campeão justamente na sua estreia em nível profissional. O apoio financeiro aumentou na temporada seguinte, e o Porto Alegre seguiu como um meteoro na esfera profissional.

 Segundona: Outra estreia e outro título

Em 1986, disputou pela primeira vez o Campeonato Estadual da 2ª Divisão, o Porto Alegre mostrou que não estava para brincadeiras. Na ocasião a competição foi disputado por pontos corridos. Após dois turnos, o Rubro-negro Itaperunense se sagrou campeão, deixando a Associação Atlética Cabofriense com o vice-campeonato. O Volta Redonda foi o terceiro. A seguir vieram São Cristóvão, Serrano de Petrópolis, Friburguense, Central SC de Barra do Piraí, Rio Branco de Campos, Bonsucesso, Madureira, Rubro de Araruama e Siderantim de Barra Mansa.

 

1987: Em tempo recorde, Porto Alegre debuta da Elite do Futebol Carioca

Após assombrar do futebol do Rio, conquistando em sequência os títulos da Terceira e Segunda Divisões, o Porto Alegre F.C. chegava a Elite do futebol do Rio, em 1987. No meio das grandes potências do Estado e quiçá do mundo, o Porto Alegre encerrou a sua participação em 9º lugar (foram 20 pontos, em 26 jogos, com seis vitórias, oito empates e 12 derrotas; 19 gols pró e 28 contra; saldo de menos nove).

Nesse ano, o clube do Noroeste Fluminense obteve resultados expressivos. Na estreia (22 de abril de 1987), arrancou um empate sem gols com o Fluminense, fora de casa. Ainda no primeiro turno, diante do Botafogo(dia 03 de maio de 1987), jogando em Caio Martins, em Niterói, empatou em 0 a 0. Atuando no seu Estádio (Jair Bittencourt), venceu o Flamengo(11 de março de 1987) por 2 a 0.

1988: último Estadual, antes de mudar de nome

Em 1988, o Porto Alegre ficou em 9º lugar ao final da Taça Guanabara. À frente de Associação Atlética Cabofriense, Friburguense e Volta Redonda. Ao final do segundo turno, a Taça Rio, o time ficou em oitavo, à frente dos tradicionais Bangu e América, além de Goytacaz e Friburguense.

 

1988: 1ª participação no Brasileiro da Série C

Em 1988, um ano após estrear na elite estadual, o Porto Alegre classificou-se para disputar o Campeonato Brasileiro da Divisão de Acesso (Terceira Divisão). Na primeira fase, terminou na 1ª colocação do Grupo B, à frente de Desportiva/ES, Cabofriense/RJ e Tupi de Juiz de Fora/MG. Na segunda, voltou a enfrentar a Desportiva/ES em seu grupo, além do Volta Redonda/RJ e do Esportivo/MG, mas desta vez terminou na 3ª colocação e acabou eliminado.

 

1989: Nasce o Itaperuna Esporte Clube

Após três temporadas regulares, a diretoria entendeu que era chegado o momento do clube estreitar os laços com o povo itaperunense. Assim, após a fusão de três clubes: o Porto Alegre Futebol Clube mais dois amadores: o Unidos Atlético Clube (preto e branco) e o Comércio e Indústria Atlético Clube (vermelho e branco). Desta forma surgia o Itaperuna Esporte Clube, que manteve as cores rubro-negras, mas alterando o escudo (mais bonito, na opinião da maioria de seus torcedores). Assim, no dia 21 de julho de 1989, “nascia” uma agremiação com a pompa de já estar na elite do futebol do Rio.

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FONTES: Arquivo Pessoal – Wikipédia – Página do clube no Facebook

FOTOS: André Luiz Pereira Nunes

Fotos Raras, dos anos 40 e 70: Ypiranga Futebol Clube – Macaé (RJ)

Ypiranga Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Macaé, no Norte Fluminense (RJ). No Salões do Hotel Alfredo, liderado por Dorival de Sousa, foi  Fundado o clube Rubro-negro macaense, na quarta-feira, do dia 19 de Maio de 1926. Em ato que contou com a participação de Érico Sardenberg, Osmar Sardenberg, José Peixoto, Archimedes Marques, Juventino Pacheco, entre outros. A sua Sede (foto abaixo) fica na Avenida Presidente Sodré, nº 22, no Centro de Macaé.

A sua história tem início em 1919 através da criação da L.M.D (Liga Macaense de Desportos), tendo à frente Eduardo Luz e contando com a filiação de quatro clubes da cidade: Macaé Futebol Clube, Fluminense, Americano e Guarany.

A L.M.D patrocinou e dirigiu campeonatos amadores entre 1919 e 1922. Em 1923, a LMD foi extinta, acontecimento que pôs fim aos certames. No período de 1923 a 1926 não havia um órgão que regularizava o esporte macaense. Em 1927, foi criada uma liga provisória com a denominação de L.M.E (Liga Macaense de Esporte) que só durou só dois anos promovendo apenas partidas amistosas.

Em 24 de março de 1929 um grupo de desportistas (Fábio Franco, Luiz Corrêa de Castro, Arquimedes Marques, Dr. Bento da Costa Junior, Dr. Alarico Maciel e Dr. Almir Maciel) fundou a A.M.E.A (Associação Macaense de Esporte Atléticos), sendo patrocinadora e gestora dos campeonatos amadores de Macaé de 1929 a 1933. Nela, o Ypiranga se filiou a A.M.E.A.

Em 1934, após a gestão de Dr. Afrânio Barreto, a A.M.E.A foi extinta ficando mais uma vez a cidade sem um órgão gestor até 1938. Em 13 de agosto de 1938, Ypiranga, Fluminense, Americano e Macaé F.C. recriaram a A.M.E.A. Nesta sua segunda fase de existência, a entidade patrocinou os campeonatos de 1938 a 1942, contando com a participação dos citados e mais do Grêmio Duque de Caxias do Forte Marechal Hermes, por força do Decreto-Lei Federal Nº3, 199 de 14 de abril de 1942 que regulamenta, incentiva e fiscaliza a pratica de esportes no território nacional.

A A.M.E.A passou a denominar-se L.M.D, Liga Macaense de Desportos, que passou a patrocinar e dirigir o futebol no município. Em 1941, o Ypiranga era o único clube macaense que tinha vínculo com a extinta Federação Fluminense de Futebol, na época em os clubes do interior disputavam esse campeonato sem a presença dos da capital. Em 1941, o Ypiranga perdeu a final para Icaraí por 7 a 1 que terminou em 1942, ficando com o Vicecampeonato.

Ypiranga F.C. participou do Campeonato Fluminense em quatro edições: 1941, 1942, 1943 e 1944. O seu melhor resultado aconteceu em 1941 quando chegou à decisão, mas acabou derrotado pelo Icaraí, de Niterói por impiedosos 7 a 1 (esse jogo aconteceu em 1942).

No Campeonato Citadino, o Ypiranga F.C. conquistou o título Oito vezes: 1940, 1941, 1943, 1944, 1957, 1959, 1960 e 1966. Um fato curioso ocorreu em 1957, quando a Confederação Brasileira de Desportos(CBD), decidiu que o título macaense fosse dividido entre Ypiranga F.C. e o Americano de Macaé. Nesse mesmo ano, o clube se sagrou campeão Fluminense de Futebol de Salão (atual Futsal).

Após de anos de abandono, um grupo de abnegados estão se mobilizando para reativar o Ypiranga Futebol Clube. O primeiro passo é a criação da escolinha de Futsal e futuramente, o futebol de campo.

FONTES: Wikipédia – RsssfBrasil  – O Fluminense – Página do clube no Facebook – Retratos do Futebol Fluminense

IV Taça Cidade de Campos (RJ) de 1972: Na abertura, o Americano derrota o Sapucaia por 3 a 1

Americano derrota o Sapucaia, na Abertura da Taça de Campos

Abrindo a IV Taça Cidade de Campos, o Americano derrotou por 3 a 1, em partida disputada no Estádio Godofredo Cruz, o Sapucaia que, apesar de lutar muito em busca de uma vitória acabou cedendo para o alvinegro. O encontro, o primeiro oficial do ano, iniciou com as duas equipes procurando marcar nos primeiros minutos, o que veio favorecer o quadro do Americano que está bem superior aos seus adversários, desde a disputa do Torneio Antônio Coutinho disputado ano passado.

Dominou no final

Antes mesmo de terminar o encontro, o Americano já dominava o Sapucaia, que a certa altura os seus jogadores demonstravam visíveis sinais de cansaço.  O placar foi acionado aos 10 minutos do primeiro tempo por intermédio de Paulo Roberto que aproveitou uma cobrança de escanteio chutado por Chico e cabeceou entre os braços do goleiro Renê, que ficou batido no lance. A partir daí todo o time do Sapucaia passou ao ataque, na tentativa de empatar, o que não aconteceu devido à interferência do goleiro Zé Amaro, que fez seu “debut” para a torcida alvinegra.

Aos 14 minutos da etapa final, novamente Chico entrava na área do Sapucaia e Eurico na tentativa de salvar colocou a bola nas suas próprias redes, ampliando o marcador em favor do Americano. Um minuto após, Jorge Pescoço, que entrou em lugar de Joceir, assinalava o primeiro tento do Sapucaia, aproveitando uma falha do goleiro alvinegro. Aos 35 minutos da etapa final, Chico aproveitando lançamento de cobrança de falta por intermédio de Adalberto solidificou o marcador em três a um.

Presidente agride menor

Quando era desenrolado o encontro houve um incidente entre alguns menores que estavam nas arquibancadas. O presidente Amílcar Monteiro, da Liga Campista de Desportos (LCD), interferiu para apartar a briga sendo desacatado por um dos menores, ocasião em que passou a agredir o menor, sendo levado pela RP ao Quartel da PM para prestar declarações. A IV Taça Cidade de Campos terá prosseguimento na noite de hoje (sexta-feira, dia 21 de janeiro de 1972), com o jogo entre as equipes do Rio Branco e do Goytacaz, em partida a ser disputada no Estádio Ary de Oliveira e Souza.

Para este encontro todos os jogadores do Goytacaz vem treinando intensivamente sob o comando de Hélvio Santafé que quer obter pelo menos uma vitória no seu novo clube. Com problemas, o Goytacaz conta com problemas em sua equipe. Vários jogadores que estavam em experiência no clube foram as suas cidades de origem apanhar os seus documentos para assinar contratos. O meia Carlos Roberto jogará sem contrato, pois até o momento a diretoria do clube ainda não o procurou para um acerto. Mas os dirigentes afirmaram que esta semana, talvez ainda hoje procurarão o jogador para examinar sua situação.

AMERICANO F.C. (RJ)

3

X

1

E.C. SAPUCAIA (RJ)

LOCAL: Estádio Godofredo Cruz, Campos dos Goytacazes (RJ)
CARÁTER: IV Taça Cidade de Campos
DATA: Domingo, dia 16 de Janeiro de 1972
RENDA: Cr$ 2.422,00
PÚBLICO: 859 pagantes
ÁRBITRO: Orlando Almeida Nogueira (LCD)
AUXILIARES: Manoel Agnelo da Costa Nascimento (LCD) e Edval Francisco da Silva (LCD)
AMERICANO: Zé Amaro; Cachola, Zé Henrique (Altamir), Biduça e Joaquim; Adalberto e Dudu; Chico, Luís Carlos, Messias e Paulo Roberto.
SAPUCAIA: Renê; Mundinho, Célio, Cláudio e Eurico; Miguel e Adílson (Adílson II); Jorginho, Toninho, Carlos Ílton e Joceir (Jorge Pescoço).
GOLS: Paulo Roberto aos 10 minutos (Americano), no 1º Tempo. Eurico, contra, aos 14 minutos (Americano); Pescoço aos 15 minutos (Sapucaia); Chico aos 35 minutos (Americano), no 2º Tempo.

FONTE: O Fluminense