O DIA 28 DE MARÇO NO FUTEBOL

28/03/1957 – BRASIL 2 – 3 URUGUAI, em Lima pela Copa América os celestes batem o Brasil num jogo eletrizante com gols de: Ambrois, Campero (2) (Uru), Evaristo, Didi (Bra)

28/03/1984 – UBERLÂNDIA 1 – 0 REMO, no Parque do Sabiá com um gol de Vivinho aquele mesmo da chapelaria conta a Portuguesa em 88 pelo Vasco, o time mineiro saiu na frente na final do Serie B de 84.

28/03/1990 – INGLATERRA 1 – 0 BRASIL, em Londres o English Team quebra uma serie de 15 jogos invictos do Brasil em jogo preparatório para a Copa de 90 o gol foi de Gary Lineker

28/03/1999 – CORÉIA DO SUL 1 – 0 BRASIL, em Seul o Brasil sofre pela primeira vez na história uma derrota com seu time principal para uma Seleção Asiática o gol foi de:Do-Hoon Kim

28/03/2000 – COLÔMBIA 0 – 0 BRASIL, em Bogotá o Brasil começou sua trajetória rumo ao penta na Coréia e Japão em 2002.

28/03/2001 – EQUADOR 1 – 0 BRASIL, em Quito o Brasil perde para o Equador pela primeira vez em sua história o gol foi de: Delgado

Bem o dia 28 de Março não é um bom dia para a Seleção Brasileira é um dia nebuloso só tomou pancadas e empatou uma.

ANIVERSARIANTES:

28/03/1943 – Denilson ex-zagueiro do Fluminense-RJ

28/03/1952 – Odirley ex-lateral esquerdo da Ponte Preta

28/03/1972 – Galeano volante ex-Palmeiras, Juventude, Bahia hoje no Sertãozinho.

28/03/1975 – Marcão zagueiro ex-Atlético/PR hoje no Inter/RS

28/03/1986 – Abuda atacante ex-Corinthians e hoje no Vasco

Quando os craques visitavam Ribeirão Preto

Ribeirão-pretanos acostumados com Botafogo e Comercial na então 1ª Divisão do futebol paulista, lembram que jogos como o de hoje não aguçam tanto a rivalidade do torcedor local.
“Bom era quando o Corinthians enfrentava o Comercial e nós íamos a Palma Travassos torcer contra. Ou vice-versa. Botafogo e Palmeiras e os comercialinos engrossavam a torcida palmeirense”, disse o vendedor Afrânio Daniel Teixeira, 54 anos.
Embora torça pelo Palmeiras, disse que não vai ao campo por total desinteresse.
“A minha ligação básica com o futebol é Ribeirão Preto”, afirmou.

Pelé nos visitou 16 anos, para encarar Botafogo e Comercial
Pelé, o atleta do século, durante 16 anos, com raras interrupções, visitou Ribeirão Preto para enfrentar Comercial e Botafogo. Sua primeira aparição foi em 1958, com 18 anos de idade, já campeão mundial na Suécia.
Neste longo período em que esteve entre nós, até sua despedida, em julho de 74, num jogo contra o Comercial, Pelé hospedou-se em apenas dois hotéis.
O primeiro deles foi o Umuarama (depois Bradesco) no centro da cidade, hoje o Vila Real. O segundo, foi o Umuarama Recreio, ao lado da USP.
Pelé era um enigma. Na véspera dos jogos deixava o hotel prometendo regressar logo para uma conversa mais calma com os repórteres de plantão. Não voltava nunca. Ficava com as namoradas.
Pelé era tão profissional, que numa fria noite de junho de 73, ao ser abordado por quatro repórteres, optou por dar entrevista exclusiva a cada um deles. Pelé, no bom sentido, sabia reconhecer a sua importância.

Da Guia, Gerson
Outros grandes craques também estiveram em Ribeirão vários anos seguidos. Ademir da Guia, um dos maiores meias da história do Palmeiras, atraia uma pequena multidão por onde caminhava.
Roberto Rivelino, o gênio do Corinthians, era ídolo dos mais jovens. Onde o Corinthians se hospedasse, estabelecia-se o caos. No começo dos anos 70, o goleiro Ado, campeão do mundo no México, era o preferido das meninas. Numa tarde, recebeu mais de cincoenta bilhetes ardorosos de fãs, levados por repórteres e funcionários do hotel.
Os mais antigos lembram-se de Gilmar, Idário, Roberto, Cláudio. Os de meia idade não se esquecem de Luís Pereira (Palmeiras), Dudu, Edu, César e Leivinha.
Mauro Ramos de Oliveira (Santos) e Gérson (São Paulo) estiveram entre nós, bem como Garrincha e Paulo Borges (Corinthians).
Garrincha fez um jogo melancólico, numa quarta-feira à noite, diante do Comercial, defendendo um combinado carioca.
O grande Garrincha não recebeu aplausos, nem vaias. O que se viu foi uma uma sofrida indiferença. Na noite de terça para quarta, Garrincha dormiu no apartamento 18 do Hotel Brasil, com mais três companheiros, sem jamais perder a tolerância.

Craque-fã
Nesta época, a relação entre torcedor e fã era tímida. Apenas conversa. Autógrafos eram raros. Comércio de camisa de clube não existia. Só a autêntica, usada no jogo, dada espontaneamente. Ninguém arrancava à força a camisa de ninguém.
Quando as delegações ficavam no Umuarama ou Bradesco, o centro “bufava”. O Pingüim e o Lanches Paulista transbordavam. Não havia o Calçadão. O movimento de carro era infernal. Formava-se corso em torno do hotel.

O rádio mandava
No fim dos anos 60 e início dos 70, a televisão engatinhava nas transmissões esportivas. Assistia-se, no máximo, teipes com um ou dois dias de atraso, transmitidos pela TV Cultura, com narração de Valter Abraão e depois Luiz Noriega.
O grande meio de comunicação era o rádio. Radialistas como Pedro Luís, Fiori Giglioti, Haroldo Fernandes, Alfredo Orlando, Mário Moraes, Mauro Pinheiro, Ethel Rodrigues, Victor Moran e Luiz Augusto Maltoni eram tão reverenciados quanto os grandes craques. O rádio em Ribeirão não era diferente. Forte e respeitado, dedicava ao futebol várias horas diárias.

Hotel Brasil
Mas Ribeirão Preto teve outro hotel antológico no que diz respeito à hospedagem de delegações: o Brasil, na avenida Jerônimo Gonçalves com a General Osório. Recebia como hóspedes os times do Interior, chamados “pequenos”. O hotel Aurora, que existe até hoje, igualmente hospedou várias delegações.
Pelos apartamentos e refeitórios do Hotel Brasil passaram craques inesquecíveis. A Ferroviária de Araraquara trazia Bazani, Faustino, Ismael, Pimentel, Baiano, Dirceu, Téia ou Galhardo.
O Guarani desfilava com Dimas, Babá, Beluomini, Nelsinho, Careca, Amaral e Benê.
A Ponte Preta tinha Dicá, Oscar, Valdir Perez, Aníbal, Esnel e Pitico. O XV de Piracicaba trazia o central Fernando, o volante Chicão, Gatão, Osvaldo ou o lendário presidente do clube, o engenheiro Romeu Ítalo Rípoli. Na década de 60, em plena guerra fria União Soviética-Estados Unidos, o XV do presidente Rípoli, disputou quinze amistosos em países da Cortina de Ferro, como Hungria, Iugoslávia e Checoeslováquia. Uma façanha inesquecível.

Mais times
A extinta Prudentina trazia para Ribeirão o goleiro Glauco, o meia Lopes e Ademar Pantera. O Corinthians de Prudente tinha o meia-esquerda Zé Amaro e o lateral Sabirú. O Taubaté vinha com Mazolinha, Teck, Henrique, Almir e Machadinho.
O Noroeste de Bauru podia trazer Toninho Guerreiro, Davi (cunhado de Pelé), o goleiro Julião ou o atacante Baroninho.
A Portuguesa Santista vinha com Samaroni, Clóvis, Aparecido, Pixu, Adelson, Marcos ou Dé. O América de Rio Preto tinha Valtinho, Bertolino, Ambrósio, Cuca e Dirceu.
O “encardido” Juventus atazanava nossos clubes com o central Buzzeto, Lanzoninho, Suingue ou o goleiro Bernardino.
A Portuguesa de Desportos era uma exceção. Hospedava-se no Palace Hotel, ao lado do Pedro II. Jogadores como Djalma Santos, Brandãozinho, Julinho e o central Ditão podiam ser vistos nos bancos da Praça XV.
Muitos dos jogadores citados já morreram. Com eles, o futebol de Ribeirão também morreu um pouco. O Comercial está entre a 3ª e 2ª Divisão há 20 anos. O Botafogo também se apegou à 3ª e 2ª Divisão. E o torcedor está perdendo a identidade com nossos clubes
Jornal A Cidade de RP

Romeu Italo Ripoli, raposa do XV de Piracaicaba

E Rípoli transformou Ditinho em Ditão
Se houve o que Romeu Ítalo Rípoli soube jogar, esse foi o jogo da vida. Pois a vida é jogo. E jogo é algo profundamente sério, parte da alma humana, elaboração do “homo ludens”. Os que não entendem pensam que jogo é algo menor, mas é ciência e arte que começaram a se compor desde que o homem saiu de sua caverna e descobriu ter um vizinho. Nos esportes, na ciência, na família, na convivência e na coexistência, há sempre um jogo. E são jogos sérios, pois tem regras definidas. O jogo acaba quando as regras são menos prezadas. Pois, então, vira bagunça, desordem.
Rípoli sabia jogar. Às vezes, pensava ser dono do jogo e, então, as coisas complicavam. Mas, dentro das regras, ele sabia como agir, como fazer, como recuar e atacar. O futebol, em toda parte do mundo, tem, fora de campo, um jogo de influências, de simulações e de dissimulações. Rípoli não apenas tinha consciência disso, mas era um especialista. Na verdade, já eram “regras do mercado”, mesmo antes de o Brasil tê-las oficialmente adotado.
Aconteceu na década de 1960. A Portuguesa Desportos havia revelado, em São Paulo, um zagueiro que se transformara sensação nacional, um gigante de ébano, o Ditão. Atlético, vigoroso, imponente, Ditão acabou transferindo-se para o Corinthians onde se transformou em ídolo da torcida e obteve consagração nacional. Pois bem. Ditão tinha um irmão, o Ditinho, com semelhanças físicas e também no estilo de jogar. E Ditinho iniciou sua carreira no XV de Piracicaba, sob a presidência do XV. Mas Ditinho era inexpressivo, em relação à fama e ao prestígio do Ditão, irmão mais velho.
E seria lá, isso, problema para Romeu Ítalo Rípoli? Pelo contrário: no jogo, era uma vantagem, a tal “prata da casa”, jóia rara, uma promessa real de grande jogador, como os clubes e empresários têm feito nos últimos anos. Rípoli fazia antes, visionário que foi. E começou a divulgar o nome de Ditinho: “É o novo Ditão.” E, em poucas semanas, já apregoava e anunciava: “É melhor do que o Ditão. O Ditinho é o do Corinthians; Ditão é o do XV. ” E já tinha planos para faturar em cima do garoto.
Diante de tanto barulho na imprensa, o Flamengo começou a se interessar pelo passe de Ditinho. Mas era interesse ainda pálido, tímido. Rípoli, no entanto, sabia jogar, tinha relações. Era grande amigo do então presidente do Santos, o influente Modesto Roma. E pediu ao colega santista que lhe fizesse um grande, um imenso favor: que, pela imprensa, informasse que o Santos estava interessado em adquirir o passe de Ditinho. E Modesto Roma participou do jogo: “O Santos está negociando o passe de Ditinho, um craque com muito mais categoria do que o Ditão, do Corinthians. São irmãos, mas Ditinho é mais jovem, mais habilidoso e tem grande futuro.”
Não deu outra. O vice-presidente do Flamengo – o suíço Gunnar Goransson, todo-poderoso presidente da multinacional Facit – se interessou, quis “passar a perna no Santos” e “atravessou” o negócio, para alegria e felicidade de Romeu Ítalo Rípoli. Resultado: o Flamengo comprou o passe de Ditinho que nunca chegou a ser Ditão e, além de pagar um dinheirão, o Gunnar Goransson fez a Facit financiar e montar todo um esquema para o XV de Piracicaba excursionar à Europa.
O dr.Thomas Caetano Rípoli, filho querido de Romeu, lembra-se de tudo isso e, entre orgulhoso e ainda assustado – pois foi testemunha ocular das entranhas do jogo – conta das peripécias do pai. De vice-campeão paulista, de clube e time conhecidos na Europa, de clube e time respeitados no Brasil todo – a uma dramática saga de estar na divisão dos pequeninos….
Rípoli liderava e, em torno dele, a cidade, o povo, empresários mobilizavam-se com confiança e entusiasmo. Rípoli sabia que, no jogo do desenvolvimento da própria Piracicaba, o XV, o “Nhô Quim” era a grande marca, a griffe especial.

Fonte: Cecilio Elias Neto

Neném Prancha,o botafoguense não supersticioso!!!

Ouando em 1976 um enfarte matou Antônio Franco de Oliveira, um coração alvinegro parou no tempo,mas prosseguiu na eternidade. Tratava-se de Neném Prancha, o homem que praticamente virou uma das caras do Botafogo, o outro lado da moeda, o lado não supersticioso. Aliás, como técnico,ele tentou lutar contra essa tradição do clube, e em vão.

Foi por volta de 1943 que Neném Prancha chegou ao Botafogo, vindo de Resende, onde nascera. Trabalhou até como roupeiro do departamento de Atletismo do clube. Ouando chegou a técnico, disse a frase que até hoje tem autoria dividida historicamente com João Saldanha: “Se macumba ganhasse jogo o campeonato baiano terminaria empatado”.

Com sua lógica folclórica, sempre ensinava os jogadores de uma forma inesquecível: “A bola é feita de quê?”, perguntava, “de couro”, respondiam. “E o couro vem de onde?”, perguntava de novo. “Da vaca”, vinha a resposta.
E Neném continuava:”E a vaca gosta do quê?”, “de grama”, e finalmente vinha com o arremate final: “Então, filho, coloca a bola na grama, rasteirinha, rasteirinha…
Assim dizia Neném Prancha.

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Fonte:Lance

O Futebol no Socialismo!!!

O futebol nas repúblicas socialistas soviéticas

Uma das grandes frustrações dos torcedores brasileiros é o fato de que apesar de todas as conquistas do nosso futebol, nenhuma seleção brasileira conseguiu, até o momento, conquistar uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos. Durante muito tempo, as Olimpíadas permitiam apenas a participação de atletas amadores.

Assim, os jogadores de futebol brasileiros que participavam dos Jogos eram em sua maioria muito inexperientes. O Brasil não podia enviar os seus melhores jogadores profissionais. Por outro lado, na época da Guerra Fria, a União Soviética e os seus países-satélites no Leste europeu viam nas Olimpíadas uma oportunidade para fazer propaganda do regime socialista.

Amadorismo profissional

Oficialmente, os atletas desses paises eram amadores, pois jogavam em times de unidades militares ou de operários de fábricas. Um exemplo era a seleção húngara de futebol, que conquistou a medalha de ouro em 1952, nos jogos realizados em Helsinque, na Finlândia. Teoricamente, seus jogadores eram membros do exército húngaro, que, em suas horas de vagas, jogavam futebol.

Na prática, eram atletas profissionais, cujo prestígio no esporte permitia que usufruíssem privilégios negados para a maioria de seus compatriotas: podiam passar direto pela alfândega e contrabandear objetos que eram considerados artigos de luxo nos países socialistas, como, por exemplo, relógios de pulso fabricados no Ocidente.

Ferenc Puskas: um craque húngaro

Entre os craques da seleção húngara de 1952, estava o atacante Ferenc Puskas, o “Major Puskas”, considerado um dos maiores nomes do futebol de todos os tempos, ao lado de Pelé, Maradona, do holandês Cruyff e do alemão Beckenbauer. Na Copa de 1954, realizada na Suíça, a seleção húngara era a favorita, mas acabou perdendo a final para a Alemanha. Os alemães marcaram três gols e os húngaros marcaram dois, dos quais, um foi anulado.

Em 1957, após uma excursão ao Brasil, vários jogadores húngaros aproveitaram uma estada na Áustria para “desertar” e jamais voltar para a Hungria. Esses jogadores pretendiam tentar a sorte nos clubes dos países capitalistas da Europa ocidental, onde ganhariam mais dinheiro e teriam mais liberdade. Foi assim que Puskas acabou entrando para o time do Real Madrid.
O esquema 4-2-4
Os húngaros foram os inventores do esquema tático que, no Brasil, recebeu o nome de 4-2-4. Aqueles que insistiam em misturar qualidade técnica no esporte logo rotularam o futebol jogado pelos húngaros de “futebol socialista”.

Depois de 1956, o esquema foi trazido ao Brasil pelo técnico húngaro Bela Guttmann, que trabalhou no São Paulo Futebol Clube. O segundo clube brasileiro a usar esse esquema foi o Santos. Inventado pelos húngaros, esse esquema tático foi aperfeiçoado pelos brasileiros. Foi usando esse esquema que o Brasil conquistou as Copas de 1958, na Suécia, e de 1970, no México.

Alemanha versus Alemanha

Em 1974, a Copa do Mundo foi disputada na Alemanha Ocidental. Naquela época, ainda existia o Muro de Berlim, que dividia a Alemanha em duas: a Alemanha Ocidental, capitalista, e a Alemanha Oriental, socialista. Aquela Copa foi marcada por um jogo inusitado entre as duas Alemanhas.

Foi a única vez em que as duas seleções se enfrentaram em uma Copa do Mundo. O time da Alemanha Ocidental foi calculista e preferiu perder para a Alemanha Oriental por 1 x 0, para não cair no grupo de Brasil e Holanda, que era a grande favorita, na segunda fase da Copa. O Brasil foi goleado pela Holanda por 2 x 0 e perdeu a disputa pelo terceiro lugar para a Polônia por 1×0. A Alemanha Ocidental venceu a Holanda na final por 2×1 e ganhou o campeonato.

Autor:Túlio Vilela

UM VARGINHENSE EM SÃO JOÃO DEL REY!

Esta é uma foto marcante na carreira do nosso amigo e ex-atleta Vitinho Lorenzoni e porque não dos varginhenses? Nela está a marca de um grande jogador, amigo e pai de família que por quatro temporadas defendeu a equipe Sanjoanense do Athletic e por lá como cá, fazendo muito sucesso. E neste dia aí com casa cheia era dia de clássico local contra o Minas Esporte Clube e a equipe do Athletic entrou em campo com, em pé: Barrinha,Valtinho,Bosco,VITINHO LORENZONI,Gaia e Bolota(Massagista). Agachados: Miguelzinho,Wilson,Batistinha,Tarciso e Zito. Isto tudo que estamos narrando na foto foi no ano de 1960 e é com muito orgulho que mostramos e falamos deste filho de Varginha que muito nos honra como varginhenses e que como alguns outros atletas conterranêos levou o nome de nossa Varginha por estes rincões a fora, parabéns VITINHO LORENZONI por tudo que fez pelo nosso esporte e pela nossa cidade através de sua grande categoría como atleta do futebol!

Fonte: Gilberto Beneton Jr.

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Outros grandes jogadores da Alemanha

ANDREAS BREHME
Um dos mais completos defensores da história do futebol europeu, Andreas Brehme estreou na seleção de seu país em 1984 e seu futebol contribuiu para o sucesso da Alemanha nos anos seguintes.
Teve uma atuação brilhante na Copa do Mundo de 1986, contemplada com o gol que marcou contra a França, na semifinal.
Mais tarde tentou a sorte no Campeonato Italiano, na Internazionale de Milão, time pelo qual conquistou o título nacional de 1989, ao lado dos compatriotas Lothar Matthäus e Jürgenn Klinsmann.
No ano seguinte, conquistou a Copa do Mundo com a Alemanha, numa revanche contra a Argentina, campeã de 86.
Após sua passagem pela Itália, retornou ao futebol alemão para jogar no Bayern de Munique. Mais tarde voltou ao Kaiserslautern, equipe que o revelou.
Ainda teve tempo de ganhar uma Copa da Alemanha e um Campeonato Alemão, em 1998, já com 37 anos. Depois disso, despediu-se dos gramados.

PAUL BREITNER
Em uma de suas primeiras partidas com a seleção da Alemanha Ocidental, Paul Breitner ganhou a Eurocopa de 1972, disputada na Bélgica.
Em 1974 levou a Copa do Mundo numa final histórica contra a Holanda. Seu gol, na estréia contra o Chile, com um chute de 25 metros de distância, deu a vitória à equipe. Na decisão, marcou outro, desta vez de pênalti.
A conquista motivou a sua contratação pelo Real Madrid, clube onde atuou por duas temporadas e ganhou o bicampeonato espanhol.
Em 1977 retornou ao Bayern de Munique e conseguiu o título de melhor jogador da Alemanha na temporada 1980/1981.
Em 1978 deixou a seleção num jogo pelas Eliminatórias do Mundial da Argentina, contra a Grécia. Decidiu voltar na Copa da Espanha, em 1982, ano em que conquistou o vice-campeonato.
Meio-campista de habilidade, tinha entre as suas principais virtudes a mobilidade em campo e a versatilidade.
Em 1983 abandonou o futebol profissional e se tornou presidente do Bayern de Munique. Desde então trabalha como comentarista esportivo na imprensa local e como representante de marcas esportivas.

FRITZ WALTER
Começou a jogar futebol aos oito anos naquele que seria seu clube de sempre, o Kaiserslautern. Aos 17 anos já atuava como atacante, destacando-se por seu faro de goleador. Mas foi no meio-de-campo que firmou sua lenda como um dos melhores jogadores alemães de todos os tempos.
Sua grande visão de jogo e capacidade de liderança o transformaram na peça central do time. Desde 1985 o estádio do Kaiserslautern leva seu nome.
Começou na seleção em 1940. Porém, sua carreira esportiva se viu interrompida pelo início da Segunda Guerra Mundial. Fritz Walter se alistou no exército alemão, foi convocado para servir na Brigada de pára-quedistas do Reich e foi feito prisioneiro na frente do Leste. Até 1951 não voltou a vestir a camisa da Alemanha.
No Mundial de 1954, na Suíça, Fritz Walter já era um veterano jogador de 34 anos, porém, conduziu a equipe a uma emocionante final contra a Hungria de Puskas. Os alemães ocidentais venceram por 3 a 2 e levaram a Copa do Mundo pela primeira vez na história.
Na Suécia, em 1958, voltou a capitanear a equipe, mas os alemães perderam nas semifinais. Aposentou-se no ano seguinte, depois de uma grande e vitoriosa carreira esportiva.

HASSLER
Thomas Hässler disputou três Copas do Mundo pela Alemanha e leva no currículo o título mundial de 1990, além da Eurocopa de 96.
Passou por uma série de equipes alemãs e italianas: Colônia (1984-90), Juventus (1990-91), Roma (1991-94), Karlsruhe (1994-98), Borussia Dortmund (1998-99), Munique 1860 (1999-2003) e Salzburg (2003-04).
Retornou ao Colônia no final da carreira, onde parou de jogar em 2005.
Pequeno, mas muito hábil e inteligente, atuava no setor do meio-campo, mais precisamente na armação das jogadas.
Pela Alemanha, Hässler disputou 101 partidas e marcou 11 gols. Na Olimpíada de Seul, em 1988, conquistou a medalha de bronze, após ter perdido para a Seleção Brasileira, nas semifinais, na disputa de pênaltis.

KLINSMANN
Conhecido como “Atacante de Ouro”, Jürgen Klinsmann foi um dos centroavantes mais importantes da última década na Europa. Suas principais armas foram a velocidade e perícia no jogo aéreo e nas finalizações.
Começou a carreira no Stuttgart. De lá passou por muitos clubes: Internazionale de Milão (1989-1992), Monaco (1992-1994), Tottenham Hotspurs (1994-1995), Bayern de Munique (1995-1997), Sampdoria (1997) e Tottenham (1998) novamente.
Na seleção alemã ganhou a Copa do Mundo de 1990 e a Eurocopa de 1996, tornando-se um dos maiores goleadores da história do futebol alemão.
Depois do Mundial da França, em 1998, se retirou definitivamente do futebol profissional.
Klinsmann se caracterizou sempre pela lealdade em campo e espírito humano e solidário. Isso o levou a participar de atos beneficentes e a criticar a excessiva comercialização que envolve o mundo do futebol.

MATTHAUS
Lothar Matthäus não tinha o físico ideal para a média do futebol alemão, mas, com o tempo, se converteu num grande atleta e ganhou o apelido de “Super-Homem”. Começou a carreira no Borussia Monchengladbach, no final dos anos 70 e, em 1984, foi jogar no Bayern de Munique.
Na final da Copa dos Campeões, em 1987, o Bayern perdeu para o Porto e o jogador terminou como bode expiatório da imprensa alemã.
A partir de 1988, Matthäus se tornou capitão da seleção alemão e, no mesmo ano, foi vendido à Internazionale de Milão.
As relações com o clube italiano foram fortes. Na Itália, conquistou o Campeonato Italiano da temporada 1988/1989, a Copa da Uefa de 1990/1991 e a Supercopa da Itália em 1989.
Alguns anos depois, em 1992, Matthäus voltou ao Bayern. Encerrou a carreira nos Estados Unidos, jogando pelo New York Metrostars, em 2000.
Em 1990, recebeu a Bola de Ouro e o prêmio de melhor jogador do mundo. Ingressou no Clube dos Cem, formado por jogadores que superaram as cem partidas pelas suas respectivas seleções.
Após abandonar o futebol como jogador, começou a carreira de treinador no Rapid Viena, da Áustria. Passou pelo Partizan Belgrado, da Sérvia e Montenegro, e, por fim, a seleção da Hungria.

LITTBARSKI
Não é todo mundo que disputa três finais de Copa do Mundo. Littbarski é, junto ao brasileiro Cafu, um dos únicos atletas que conseguiu tal feito. Ele foi campeão em 1990 e vice em 1982 e 1986.
Baixinho e rápido, Littbarski era um alemão com nome francês e futebol de sul-americano. Extremamente habilidoso, abusava dos dribles, mas sempre em direção ao gol.
Jogando pela seleção alemã, fez 73 jogos e marcou 18 gols.
Littbarski começou sua carreira profissional em 1978, jogando pelo Colônia, clube que tornou sua casa.
Ficou na equpe da segunda maior cidade da Alemanha até 1986, quando se transferiu para o Racing, de Paris.
Mas seu lugar era mesmo no Colônia. Após um ano na França voltou ao seu clube do coração, onde permaneceu até 1993.
Nos 15 anos de Colônia, Littbarski foi campeão da Copa da Alemanha, em 1983, e vice-campeão nacional em três oportunidades.
Antes de abandonar os gramados, o atacante ainda atuou por dois anos no futebol japonês, onde defendeu as cores do JEF Ichihara.
Fonte: TERRA

Gerhardt Müller – Atacante – Nördlingen (Alemanha) –

Pouco se podia esperar do gordinho atacante alemăo que, na infância, era apelidado de Der Dick, em alemăo, o gordinho. Tanto assim que o técnico da seleçăo alemă Helmut Schön justificava-se para năo convocá-lo (quando já começava a marcar os seus gols no Bayern de Munique) dizendo que “Müller é gordo, năo é bem um jogador de futebol, e faz gols por sorte”.
No decorrer de sua carreira, entretanto, Müller foi deixando de ser Der Dick para ser Der Bomber de “o gordinho” para o “bombardeiro”.
Agora sim o apelido estava bem colocado. Afinal, Gerd Müller é, até hoje, quem mais marcou gols na história das Copas do Mundo: dez na Copa de 70 e quatro na de 74, totalizando 14 gols.
Além de marcar muitos gols, Müller marcava gols importantes: foi dele o gol que deu o título mundial ŕ Alemanha em 1974 e marcou 3 no jogo que deu ao seu país a Eurocopa de 72. Por 7 vezes, Müller foi artilheiro do campeonato alemăo, estabelecendo em 71 um recorde: 40 gols no campeonato nacional. No ano seguinte, esse recorde seria igualado. Por ele mesmo. Foi por duas vezes artilheiro da Europa. Pela seleçăo, jogou 62 partidas, marcando 68 gols. É o maior artilheiro da história da seleçăo alemă, com uma média de 1,1 gol por jogo.
Logo que chegou no Bayern de Munique, ajudou o clube da capital alemă a subir para a primeira divisăo em 1965. Já no ano seguinte, estrearia na seleçăo contra a seleçăo da Turquia (era a primeira partida da Alemanha Federal depois de perder a final da Copa de 66 para os donos da casa, os ingleses). Campeăo do campeonato alemăo em 69, 72,73 e 74, venceu também as Copas da Alemanha de 66, 67, 69, 74, 75 e 76. Foi também campeăo da Recopa em 74, da Copa dos Campeőes em 74, 75 e 76, e Mundial Interclubes em 1976, todos esses títulos pelo Bayern. Pela seleçăo alemă, foi campeăo da Eurocopa de 72 e do Mundo em 74.
Em 1970, ganhou o título de melhor jogador da Europa. Em 1978, machucou-se gravemente, nunca chegando a se recuperar por completo. Foi entăo jogar no futebol americano, assim como seu compatriota, Franz Beckenbauer. Em 75 jogos pelo Fort Lauderdale, marcou 38 gols. Jogou ainda pelo Smith Brothers Lounge, também dos Estados Unidos.
Ao terminar a carreira, teve sérios problemas com a bebida, perdendo todo o dinheiro acumulado em anos de futebol. Aos 45 anos, internou-se numa clínica, com as despesas pagas por Franz Beckenbauer. Recuperado, assumiu o cargo de técnico das categorias de base do Bayern de Munique.
“Müller é gordo, năo é bem um jogador de futebol, e faz gols por sorte.”
(Helmut Schön, ex-técnico da seleçăo alemă, justificando porque năo convocava Gerd Müller, que viria a ser o jogador que mais gols fez na história das Copas do Mundo (superado por Ronaldo na Copa de 2006)
“Chuto rente ao chăo, assim é mais difícil para o goleiro.”

O conhecido jornalista desportivo Wolfgang Golz regularmente entrevista jogadores, técnicos, fãs e especialistas . Desta feita ele fala com o ex-jogador da seleção alemã e recordista de gols em Copa do Mundo, Gerd Müller, sobre sua expectativa em relação à Copa do Mundo, seu gol mais famoso, e as peculiaridades do futebol atual.

Antigamente o senhor sempre entrava em campo com uma calma impressionante – ou era só aparência?

Antes de jogos importantes o nervosismo vai aumentando. Mas, uma vez em campo não havia mais nervosismo. Também, no meu caso tenho de reconhecer: eu sempre joguei em equipes de ponta. Aí, não há porque ficar nervoso.

O senhor é o maior goleador alemão de todos os tempos. Onde é mesmo que está a sua estátua?

Imagina – não, isso não existe. Não preciso disso.

O senhor era conhecido com “Der Bomber” ou Müller baixinho, gordinho.

Nesse caso preferia o Bomber. O meu ex-técnico Cajkovsky me chamava de Müller baixinho, gordinho. E na realidade era um apelido carinhoso.

Senhor Müller, no final da Copa do Mundo de 1974 o senhor fez o gol decisivo contra a Holanda, na vitória de 2×1. O senhor hoje em dia ainda sabe o ponto certo?

O ponto exato. Até porque este gol está sempre sendo mostrado na televisão. Mas eu também tenho este gol na memória. Quando eu vejo o lance, muitas vezes me pergunto: como consegui chutar aquela bola dentro do gol? Toda vez me arrepio.

E como foi, exatamente?

(Gerd Müller levanta de súbito e organiza a cena em cima da mesa, mesmo sem bonecos que representem jogadores). Bem, havia três holandêses, eu fui para frente, eles também. Eu voltei, eles ficaram. A bola veio da direita, chutada pelo Bonhof, a bola quicou e escapou do meu pé esquerdo …

Desculpe, o senhor não trocou de pé de modo propositado?

Não, não, a bola pulou do meu pé esquerdo para o pé direito. Eu me virei e chutei direto. Como atacante a gente não tem que parar para pensar onde está o gol …

O senhor chutou em gol de qualquer posição. Os atacantes hoje em dia costumam chutar para o gol com força bruta.

É o que eu sempre digo e reclamo. Eles só usam a força e na maioria das vezes chutam em cima do goleiro. As vezes a bola tem de ser rolada ou levantada. O que conta é a bola atrás da linha. Gols pequenos também valem.

O senhor é técnico da seleção de amadores do FC Bayern. O que o senhor transmite a estes jovens?

Eu lhes dei vídeos para que vissem como eu joguei, mas isso é algo que não se aprende, só aperfeiçoa. O Bruno Labbadia foi o único, que tinha um estilo de jogo parecido. Não há outro.

Aqui entre nós, Senhor Müller, considerando a quantidade de gols que o senhor marcou, surge a pergunta: os defensores eram tão ruins, ou o senhor era tão bom?

Eu era bom, sem dúvida. Naquela época ainda havia o beque e o médio-volante contra você. Quase não havia espaço. Agora eles jogam com a linha de quatro. Com este sistema eu teria feito ainda mais gols. Mas os que eu fiz já está bom.

Qual o gol que considera o seu gol mais bonito, e qual foi o mais importante?

O 2×1 na final da Copa do Mundo sem dúvida foi o mais importante. Mas o meu gol mais bonito foi o do jogo repetido da Copa da Europa, final, em 1974, no 2×0 contra o Atlético Madrid: bola do Kapellmann – mas não tenho mais bem certeza -, bola matada no peito, volley e gol.

(Nota o primeiro jogo terminou em 1:1, o segundo em 4:0 para o FC Bayern, gols: Müller e Hoeneß, 2 gols respectivamente)

Comparando com os anos 70 e 80, quais as alterações que ocorreram no sistema de jogo?

Nós ainda jogavamos com cinco atacantes , ou pelo menos três. Hoje em dia as vezes eles jogam com dois atacantes, as vezes só um. E com a linha de quatro sempre há um jogador a mais atrás, do que havia antigamente. Quando o Franz (Beckenbauer.) como libero ia pra frente, o Zobel ou o Bulle Roth tinham que lhe dar cobertura. O beque “Katsche” Schwarzenbeck nunca podia ir pra frente.

O senhor trabalha como técnico – antigamente o senhor aparecia mais. O senhor gosta do que faz?

Sim, é o que mais gosto. Acabei de prolongar meu contrato em cinco anos, até 2010. Até lá estarei com 65 anos, e aí vou parar.

Fonte: deutschland.de/PT/Content/WM-Aktuell/Interviews

Meus amigos, para aqueles que não o viram jogar, não precisa nem ler o currículo, basta somente ler a entrevista para sentir o quanto era perigoso este baixinho alemão.