ANDREAS BREHME
Um dos mais completos defensores da história do futebol europeu, Andreas Brehme estreou na seleção de seu país em 1984 e seu futebol contribuiu para o sucesso da Alemanha nos anos seguintes.
Teve uma atuação brilhante na Copa do Mundo de 1986, contemplada com o gol que marcou contra a França, na semifinal.
Mais tarde tentou a sorte no Campeonato Italiano, na Internazionale de Milão, time pelo qual conquistou o título nacional de 1989, ao lado dos compatriotas Lothar Matthäus e Jürgenn Klinsmann.
No ano seguinte, conquistou a Copa do Mundo com a Alemanha, numa revanche contra a Argentina, campeã de 86.
Após sua passagem pela Itália, retornou ao futebol alemão para jogar no Bayern de Munique. Mais tarde voltou ao Kaiserslautern, equipe que o revelou.
Ainda teve tempo de ganhar uma Copa da Alemanha e um Campeonato Alemão, em 1998, já com 37 anos. Depois disso, despediu-se dos gramados.
PAUL BREITNER
Em uma de suas primeiras partidas com a seleção da Alemanha Ocidental, Paul Breitner ganhou a Eurocopa de 1972, disputada na Bélgica.
Em 1974 levou a Copa do Mundo numa final histórica contra a Holanda. Seu gol, na estréia contra o Chile, com um chute de 25 metros de distância, deu a vitória à equipe. Na decisão, marcou outro, desta vez de pênalti.
A conquista motivou a sua contratação pelo Real Madrid, clube onde atuou por duas temporadas e ganhou o bicampeonato espanhol.
Em 1977 retornou ao Bayern de Munique e conseguiu o título de melhor jogador da Alemanha na temporada 1980/1981.
Em 1978 deixou a seleção num jogo pelas Eliminatórias do Mundial da Argentina, contra a Grécia. Decidiu voltar na Copa da Espanha, em 1982, ano em que conquistou o vice-campeonato.
Meio-campista de habilidade, tinha entre as suas principais virtudes a mobilidade em campo e a versatilidade.
Em 1983 abandonou o futebol profissional e se tornou presidente do Bayern de Munique. Desde então trabalha como comentarista esportivo na imprensa local e como representante de marcas esportivas.
FRITZ WALTER
Começou a jogar futebol aos oito anos naquele que seria seu clube de sempre, o Kaiserslautern. Aos 17 anos já atuava como atacante, destacando-se por seu faro de goleador. Mas foi no meio-de-campo que firmou sua lenda como um dos melhores jogadores alemães de todos os tempos.
Sua grande visão de jogo e capacidade de liderança o transformaram na peça central do time. Desde 1985 o estádio do Kaiserslautern leva seu nome.
Começou na seleção em 1940. Porém, sua carreira esportiva se viu interrompida pelo início da Segunda Guerra Mundial. Fritz Walter se alistou no exército alemão, foi convocado para servir na Brigada de pára-quedistas do Reich e foi feito prisioneiro na frente do Leste. Até 1951 não voltou a vestir a camisa da Alemanha.
No Mundial de 1954, na Suíça, Fritz Walter já era um veterano jogador de 34 anos, porém, conduziu a equipe a uma emocionante final contra a Hungria de Puskas. Os alemães ocidentais venceram por 3 a 2 e levaram a Copa do Mundo pela primeira vez na história.
Na Suécia, em 1958, voltou a capitanear a equipe, mas os alemães perderam nas semifinais. Aposentou-se no ano seguinte, depois de uma grande e vitoriosa carreira esportiva.
HASSLER
Thomas Hässler disputou três Copas do Mundo pela Alemanha e leva no currículo o título mundial de 1990, além da Eurocopa de 96.
Passou por uma série de equipes alemãs e italianas: Colônia (1984-90), Juventus (1990-91), Roma (1991-94), Karlsruhe (1994-98), Borussia Dortmund (1998-99), Munique 1860 (1999-2003) e Salzburg (2003-04).
Retornou ao Colônia no final da carreira, onde parou de jogar em 2005.
Pequeno, mas muito hábil e inteligente, atuava no setor do meio-campo, mais precisamente na armação das jogadas.
Pela Alemanha, Hässler disputou 101 partidas e marcou 11 gols. Na Olimpíada de Seul, em 1988, conquistou a medalha de bronze, após ter perdido para a Seleção Brasileira, nas semifinais, na disputa de pênaltis.
KLINSMANN
Conhecido como “Atacante de Ouro”, Jürgen Klinsmann foi um dos centroavantes mais importantes da última década na Europa. Suas principais armas foram a velocidade e perícia no jogo aéreo e nas finalizações.
Começou a carreira no Stuttgart. De lá passou por muitos clubes: Internazionale de Milão (1989-1992), Monaco (1992-1994), Tottenham Hotspurs (1994-1995), Bayern de Munique (1995-1997), Sampdoria (1997) e Tottenham (1998) novamente.
Na seleção alemã ganhou a Copa do Mundo de 1990 e a Eurocopa de 1996, tornando-se um dos maiores goleadores da história do futebol alemão.
Depois do Mundial da França, em 1998, se retirou definitivamente do futebol profissional.
Klinsmann se caracterizou sempre pela lealdade em campo e espírito humano e solidário. Isso o levou a participar de atos beneficentes e a criticar a excessiva comercialização que envolve o mundo do futebol.
MATTHAUS
Lothar Matthäus não tinha o físico ideal para a média do futebol alemão, mas, com o tempo, se converteu num grande atleta e ganhou o apelido de “Super-Homem”. Começou a carreira no Borussia Monchengladbach, no final dos anos 70 e, em 1984, foi jogar no Bayern de Munique.
Na final da Copa dos Campeões, em 1987, o Bayern perdeu para o Porto e o jogador terminou como bode expiatório da imprensa alemã.
A partir de 1988, Matthäus se tornou capitão da seleção alemão e, no mesmo ano, foi vendido à Internazionale de Milão.
As relações com o clube italiano foram fortes. Na Itália, conquistou o Campeonato Italiano da temporada 1988/1989, a Copa da Uefa de 1990/1991 e a Supercopa da Itália em 1989.
Alguns anos depois, em 1992, Matthäus voltou ao Bayern. Encerrou a carreira nos Estados Unidos, jogando pelo New York Metrostars, em 2000.
Em 1990, recebeu a Bola de Ouro e o prêmio de melhor jogador do mundo. Ingressou no Clube dos Cem, formado por jogadores que superaram as cem partidas pelas suas respectivas seleções.
Após abandonar o futebol como jogador, começou a carreira de treinador no Rapid Viena, da Áustria. Passou pelo Partizan Belgrado, da Sérvia e Montenegro, e, por fim, a seleção da Hungria.
LITTBARSKI
Não é todo mundo que disputa três finais de Copa do Mundo. Littbarski é, junto ao brasileiro Cafu, um dos únicos atletas que conseguiu tal feito. Ele foi campeão em 1990 e vice em 1982 e 1986.
Baixinho e rápido, Littbarski era um alemão com nome francês e futebol de sul-americano. Extremamente habilidoso, abusava dos dribles, mas sempre em direção ao gol.
Jogando pela seleção alemã, fez 73 jogos e marcou 18 gols.
Littbarski começou sua carreira profissional em 1978, jogando pelo Colônia, clube que tornou sua casa.
Ficou na equpe da segunda maior cidade da Alemanha até 1986, quando se transferiu para o Racing, de Paris.
Mas seu lugar era mesmo no Colônia. Após um ano na França voltou ao seu clube do coração, onde permaneceu até 1993.
Nos 15 anos de Colônia, Littbarski foi campeão da Copa da Alemanha, em 1983, e vice-campeão nacional em três oportunidades.
Antes de abandonar os gramados, o atacante ainda atuou por dois anos no futebol japonês, onde defendeu as cores do JEF Ichihara.
Fonte: TERRA
Bem lembrado, Uwe Seller, o tanque alemão. O Overath lembrei no comentário e, muito bom de bola e não muito lembrado.Allofs foi artilheiro mas não me lembro muito dele, apesar de ter jogado nos anos 80.
Acrescento além de Mathias Summer, Klaus Allofs atacante, Uwe Seller e Overath meia habilidoso e milimetrico, para mim Brehme jogou mais e foi mais eficiente do que o maluco do Roberto Carlos.
Pois é, esqueci dele, do Sepp Maier, do Illgner, do Overath,Breitner …
Rummenigge não entraria nesta lista??
Jogava muito,n lembro depois dele um líbero melhor não
Realmente faltou ele. Aí está:Matthias Sammer exemplifica com perfeição o conceito de efeciência dos jogadores alemães. Jogava como líbero, mas podia ser improvisado sem dificuldade em diversas posições do campo.
Apesar de ter nascido na Alemanha Oriental, foi na parte ocidental do país que ele obteve reconhecimento e pretígio.
Sua grande força física aliada a boa técnica fizeram de Sammer um jogador respeitado nos quatro cantos do mundo.
Sua velocidade e resistência lhe permitia, por muitas vezes, surpreender os rivais com descidas ao ataque.
Sammer começou jogando pelo time de sua cidade natal, o Dresden. Em 1990, após a reunificação da Alemanha, transferiu-se para o Stuttgart. Lá foi campeão alemão, em 1992.
Mas foi no Borussia Dortmund, após uma breve passagem pela Internazionale de Milão, da Itália, que o atleta atingiu seu auge. E com muitas conquistas.
Em 1995 e 1996 foi campeão do Campeonato Alemão. Em 1996, ganhou a Bola de Ouro como o melhor jogador do futebol europeu. E, no ano seguinte, chegou ao título da Copa dos Campeões da Europa.
Jogando pela seleção alemã, Sammer disputou a Copa do Mundo de 1994 e foi campeão da Eurocopa, em 1996.
Depois de sofrer uma grave lesão no joelho, aposentou-se em 1998, tornando-se treinador do Borussia Dortmund, em 2000.
que eu vi acrescento MATHIAS SUMMER aquele líbero..