GREMIO X BRASIL DE PELOTAS, AMISTOSOS DÉCADA DE 50

1959
AMISTOSO

01.02.1959 G. E. BRASIL 02 X 03 GRÊMIO F. B. P. A.

GRÊMIO ESPORTIVO BRASIL 2 X 3 GRÊMIO FOOT-BALL PORTOALEGRENSE

Dia: 01.02.1959 ( Domingo )
Estádio: BENTO Mendes de FREITAS ( BAIXADA )
Cidade: Pelotas ( RS )
Arbitragem: Miguel Moreira de Mattos Filho, auxiliado por Didi e Silvino Maciel.
Gols: Edi ( BRASIL ) aos 17’, Birinha ( BRASIL ) aos 31’, Juarez ( Grêmio ) aos 35’ e Giovani ( Grêmio ) aos 37’ do 1º Tempo e Juarez ( Grêmio ) aos 32’ do 2º Tempo.
Renda: Cr$ 104.000,00
BRASIL: Gióvio; Osvaldo e Candiota; Tibirica, Hélio e Darci; Edi, Birinha, Ari Valente ( Polaco ), João Borges e Zé Francisco. Téc.: Luíz Castro.
GRÊMIO: Germinaro; Aírton e Ortunho; Orlando, Élton e Ênio Rodrigues; Giovani, Mílton, Juarez, Gessy ( Toquinho ) e Vi ( Abelardo ) ( Aldroando ). Téc.: Osvaldo Azzarini Rolla ( Foguinho ).

1955
AMISTOSOS

10.03.1955 GRÊMIO F. B. P. A. 02 X 02 G. E. BRASIL
29.09.1955 GRÊMIO F. B. P. A. 02 X 00 G. E. BRASIL

GRÊMIO FOOT-BALL PORTOALEGRENSE 2 X 2 GRÊMIO ESPORTIVO BRASIL

Dia: 10.03.1955 ( Quinta Feira )
Estádio:
Cidade: Porto Alegre ( RS )
Arbitragem:
Gols: Caizé ( BRASIL ) aos 23’ e Belém ( Grêmio ) aos 37’ do 1º Tempo, Belém ( Grêmio ) aos 8’ e Joaquinzinho ( BRASIL ) aos 17’ do 2º Tempo.
Renda: Cr$ 78.590,00
GRÊMIO: Sérgio; Aírton e Altino; Roberto, Sarará e Mauro; Tesourinha ( Mílton ), Zunino, Delém, Itamar e Torres. Téc.: Osvaldo Azzarini Rolla ( Foguinho ).
BRASIL: Caruccio; Osvaldo e Duarte; Tibirica, Seara e Cascudo; Herculano ( Mortosa ), Caizé, Negrito, Joaquinzinho e João Borges. Téc.: Paulo de Souza Lobo ( Galego ).

GRÊMIO FOOT-BALL PORTOALEGRENSE 2 X 0 GRÊMIO ESPORTIVO BRASIL

Dia: 20.09.1955 ( Terça Feira )
Estádio:
Cidade: Porto Alegre ( RS )
Arbitragem: Júlio Pettersen.
Gols: Batuqueiro aos 38’ do 1º Tempo e Jovane aos 30’ do 2º Tempo.
GRÊMIO: Sérgio; Aírton e Ênio Rodrigues; Figueiró, Élton e Mauro; Batuqueiro, Jovane, Delém, Itamar e Vi. Téc.: Osvaldo Azzarini Rolla ( Foguinho ).
BRASIL: Suli; Osvaldo e Duarte; Tibirica ( Candiota ), Seara ( Georgeff ) e Jari; Caizé, Gita II, Negrito, Joaquinzinho e João Borges. Téc.: Paulo de Souza Lobo ( Galego ).

1953
AMISTOSOS

15.03.1953 GRÊMIO F. B. P. A. 04 X 00 G. E. BRASIL
22.12.1953 GRÊMIO F. B. P. A. 02 X 03 G. E. BRASIL

GRÊMIO FOOT-BALL PORTOALEGRENSE 4 X 0 GRÊMIO ESPORTIVO BRASIL

Dia: 15.03.1953 ( Domingo )
Estádio:
Cidade: Porto Alegre ( RS )
Arbitragem: Jorge Ussan.
Gols: Itamar aos 3’ e Gringo aos 24’ do 1º Tempo, Sarará ( pênalti ) aos 20’ e Mílton aos 43’ do 2º Tempo.
Cartão Vermelho: Galego ( BRASIL ).
GRÊMIO: Sérgio; Orli e Altino; Zé Ivo, Sarará e Nélson; Camacho, Bebeto ( Mílton ), Mujica, Gringo e Itamar. Téc.:
BRASIL: Magro; Taboa e Dario; Osvaldo, Duarte e Tibirica; Mortosa, Seara ( Bolão ), Negrito ( Caizé ), Galego e João Borges. Téc.: Antônio Fierro Viscardi.

GRÊMIO FOOT-BALL PORTOALEGRENSE 2 X 3 GRÊMIO ESPORTIVO BRASIL

Dia: 22.12.1953 ( Terça Feira )
Estádio:
Cidade: Porto Alegre ( RS )
Arbitragem: Romeu Rodrigues da Cruz.
Gols: Gita ( BRASIL ) aos 9’, Assunção ( Grêmio ) aos 19’, Gita ( BRASIL ) aos 27’ e Assunção ( Grêmio ) aos 42’ do 1º Tempo e Caizé ( BRASIL ) aos 3’ do 2º Tempo.
Cartão Vermelho: Português ( Grêmio ).
GRÊMIO: Preto; Antônio e Nico; Nílson, Rony e Português; Glênio ( Chico Preto ), Mílton, Heráclito ( Wílson ), Assunção ( Tônico ) e Ross. Téc.:
BRASIL: Suli; Osvaldo e Duarte; Tibirica, Seara e Dario; Mortosa ( Bolão ), Caizé, Negrito, Gita e João Borges. Téc.: Paulo de Souza Lobo ( Galego ).

Autor:Izan Muller

O DIA 29 DE MARÇO NO FUTEBOL

29/03/1959 – BRASIL 4 – 1 PARAGUAI, em Buenos Aires pela Copa América o Brasil venceu bem com gols de: Pelé (3), Chinesinho, Silvio Parodi (Par).

29/03/1960 – BAHIA 3 – 1 SANTOS, Na final da primeira Taça Brasil criada em 1959 o Bahia vence o Santos na terceira partida no Maracanã com gols de: Coutinho (San), Vicente, Léo e Alencar (Bah).

29/03/1981 – BRASIL 5 – 0 VENEZUELA, em Goiânia o Brasil de Telê deu show e carimbou o passaporte para a Copa da Espanha em 82 os gols foram de: Tita (2), Sócrates, Zico, Júnior

ANIVERSARIANTES:

29/03/1952 – Arouca ex-zagueiro do Palmeiras na década de 70.

29/03/1952 – Rainer Bonhof, meia da Seleção Alemã campeã da Copa de 74 ex-Borusia Munchengladbach, Valência/ESP, Colônia e Hertha.

29/03/1972 – Rui Costa, meia português da Seleção e Benfica, Fiorentina, Milan.

29/03/1973 – Marc Overmars, ponta da Seleção Holandesa e do Ajax, Arsenal e Barcelona.

29/03/1974 – Iarley meia-atacante revelado pelo Ferroviário/CE, Real Madrid B, AD Ceuta/Esp, Ceará, Paysandu, Boca Juniors, Inter/Rs.

Primeira vitória de um clube brasileiro no estrangeiro!!!

Coube a um clube paulista a primeira vitória de um clube brasileiro no estrangeiro. Essa primazia coube ao extinto Americano, o então gremio de Chico Netto, glorioso zagueiro paulista que tempos depois se tornara
o mais famoso jogador dos campos cariocas ;de Hugo de Moraes, o maior arqueiro dos aureos tempos; de Itaborahy, Menezes, Arrizabalaga, Decio, Alencar, José Pedro e tantos outros jogadores de elite, que souberam elevar sobremodo o nome esportivo de nossa terra,tanto entre nós como em além fronteiras.

A belissima vitoria do Americano, então campeão de S. Paulo, verificou-se em Buenos Aires,no campo do Racing Club, no dia 10 de agosto de 1913, sobre o seleccionado argentino.

O quadro vencedor estava assim organizado
Hugo; Chico Netto e Menezes; A. Bertone, J. Bertone e Thiele ; Formiga. Friedenreich, Decio. Alencar e Juvenal.

Fonte:Supremacia

I Torneio Internacional de El Salvador

I Torneio Internacional de El Salvador, 1964.

16.01.1964 I Torneo Internacional de El Salvador 1964

San Salvador (El Salvador) Flor Branca

Club ALIANZA (El Salvador) 1 X 5 SÃO PAULO Futebol Clube (Brasil)

SULY; DELEU, BELLINI, JURANDIR e RIBERTO; ROBERTO DIAS e BENÊ; FAUSTINO, PAGÃO, BAZZANINHO e AGENOR.
Técnico José Poy
Gols: FAUSTINO (2); BENÊ (3)
Árbitro Desconhecido
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida
Renda Desconhecida
Público Desconhecido

19.01.1964 I Torneo Internacional de El Salvador 1964

San Salvador (El Salvador) Flor Branca

TJ SLOVAN ChZJD BRATISLAVA (Tchecoslováquia/ República Tcheca) 1 X 2 SÃO PAULO Futebol Clube (Brasil)

SULY; DELEU, BELLINI, JURANDIR e RIBERTO; ROBERTO DIAS e BENÊ; FAUSTINO, PAGÃO, BAZZANINHO e AGENOR.
Técnico José Poy
Gols: BENÊ; FAUSTINO
Árbitro Desconhecido
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida
Renda Desconhecida
Público Desconhecido

Fonte:spfcpedia.blogspot.com/

O RODÔ JOGANDO UMA BOLA PRETA!

Era uma tarde de verão, mais precisamente no dia 06 de janeiro de 1991, o local era o Estádio Prefeito Lazíco(Antígo Major Dornelles) na vizínha cidade de Elói Mendes. Naquela tarde aconteceu um grande jogo, um jogo de rivalidade e que alí se enfrentaram: Rodoviário Esporte Clube e Bola Preta Esporte Clube pelo campeonato Sulmineiro daquele ano e neste dia a equípe celesteouro levou a campo os seguintes jogadores, em pé: Almir Felizardo(Técnico),Valdair,Tiãozinho do Amenôr,Dodô,Dinga,Fabão e Luciano. Agachados: Adaury,Alvaro,Pedrão,Adnan e Marquinho Sudério. Bom, neste dia para quem se lembra foi o maior chocolate, pois não é que o Rodoviário tirou o Bola Preta para dançar e lhe meteu 3 x 0 em pleno Estádio Lazíco, que me desculpe os Eloienses, mas neste dia aí o grande time do Bola Preta não viu a cor da bola.

Fonte:http://futebolvga.nafoto.net/

[img:rodo.jpg,full,centralizado]

OS GOLS DE ZICO NO CALCIO DA SERIE A ITALIANA

TEMPORADA 83/84
12/09/1983 – GENOA 0 – 5 UDINESE / 2 GOLS
18/09/1983 – UDINESE 3 – 1 CATÂNIA / 2 GOLS
25/09/1983 – AVELINO 2 – 1 UDINESE / 1 GOL
02/10/1983 – UDINESE 1 – 1 VERONA / 1 GOL
23/10/1983 – UDINESE 2 – 2 INTER / 1 GOL
06/11/1983 – UDINESE 1 – 0 ROMA / 1 GOL
31/12/1983 – UDINESE 4 – 1 NAPOLI / 1 GOL
08/01/1984 – MILAN 3 – 3 UDINESE / 2 GOLS
22/01/1984 – CATANIA 0 – 2 UDINESE / 2 GOLS
29/01/1984 – UDINESE 3 – 1 AVELINO / 2 GOLS
12/02/1984 – VERONA 2 – 1 UDINESE / 1 GOL
19/02/1984 – UDINESE 3 – 1 FIORENTINA / 1 GOL
21/04/1984 – JUVENTUS 3 – 2 UDINESE / 1 GOL
29/04/1984 – UDINESE 2 – 0 LAZIO / 1 GOL

19 GOLS E A VICE-ARTILHARIA UM GOL A MENOS QUE PLATINI DA JUVENTUS.

TEMPORADA 84/85
23/09/1984 – UDINESE 5 – 0 LAZIO / 1 GOL
31/03/1985 – UDINESE 3 – 1 INTER / 1 GOL
14/04/1985 – JUVENTUS 3 – 2 UDINESE / 1 GOL

3 GOLS EM SUA SEGUNDA TEMPORADA, MARCADA POR MUITAS CONTUSÕES E PROBLEMAS COM O FISCO ITALIANO.

O dia em que a terra (Piracicaba) parou

Existe uma história, a qual não é desmentida por ninguém, de que a nossa “terrinha” parou por um dia. Outros dizem que isso é mentira. Pois era parou por vários dias … Este fato completa na próxima semana seus 40 anos. Foi quando os piracicabanos aguardavam a decisão do Torneio do Acesso ao Futebol Profissional de 1967. A cidade acompanhou na expectativa as três partidas do triangular decisório. Parou também para comemorar a vitória do E. C. XV de Novembro e para receber como heróis os jogadores do alvinegro local. Toda essa festividade ocorreu em janeiro, encerrando assim as comemorações do bicentenário de fundação do município.

Foi exatamente na noite de 17 de janeiro de 1968 que o XV venceu o Bragantino, em pleno Pacaembu, na capital paulista, sagrando-se Campeão do Acesso (atual Série A-2), retornando, assim, à elite do futebol paulista onde ficou de 1948 a 1965.

Testemunhos da época relatam que, no início de 1968, a cidade torceu para o alvinegro como se fosse a Seleção Brasileira de Futebol disputando uma final do mundial. Até o carnaval, que ocorreria duas semanas depois, começou cedo. As festividades prosseguiram por semanas pois foi um orgulho o retorno do time às partidas junto aos grandes, como São Paulo, Palmeiras, Santos, Corinthians e outros, sem levar em conta a projeção que a cidade conseguiu em todo o país. A cidade estava em efusão constante devido à ousadia do prefeito Luciano Guidotti que instalava obras grandiosas para tudo que era canto. Foi o ano de crescimento da cidade, condecorada como a cidade de maior desenvolvimento do país.

Especialistas acreditam que a euforia de janeiro de 1968 só foi sentida em 1947 quando o time subiu para a divisão principal decretando ser equipe profissional, e, em 1976, quando foi o segundo colocado no Campeonato Paulista.

Segundo Rubens Braga, 78, ex-dirigente do basquete e do futebol do XV, a conquista de 1967 serviu para ratificar o esporte como profissão na cidade. “Os anos 60 serviram para as grandes contratações do alvinegro e, com este retorno à Divisão Especial, houve a necessidade de contratar jogadores de grandes times”, diz. A equipe contratada pelo presidente Humberto D’Abronzo, industrial proprietário da Caninha Tatuzinho, é considerada como uma das melhores em toda sua história. Braga é mais enfático e diz que as comemorações pelo título não duraram apenas algumas semanas. “A comemoração foi o ano todo, pois até dezembro, quando se decidiria o próximo campeão, o título era de Piracicaba”.

Era uma época diferente, período em que o futebol era transmitido apenas pelas emissoras de rádio, gerava rodinhas nos bares, era motivo de festa até para a alta sociedade e celebrado até por aqueles que não possuíam qualquer simpatia pela bola.

Comércio, indústria, escolas … Tudo parou nos dias 11 e 17 de janeiro, quando o alvinegro foi a São Paulo jogar, respectivamente contra o Paulista F.C., de Jundiaí, e o C. A. Bragantino, de Bragança Paulista. A cidade acompanhava as partidas pelas emissoras de rádio, sendo que três delas transmitiam pela freqüência A.M.

Nestas duas disputas, os jogadores viajaram em ônibus da Prefeitura Municipal cedido pelo prefeito Luciano Guidotti (que faleceria no dia 7 de julho do mesmo ano), um amante do esporte e assíduo incentivador do time. Guidotti tinha paixão imensurável pelo time, utilizando seus jogadores como garotos-propaganda para propagar a imagem da cidade. Ele chegou a presidir o XV por vários anos.

Em ambas as partidas, o Executivo Municipal pediu atenção especial à segurança no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (o Pacaembu), sendo que foram disponibilizados cerca de 200 soldados da Força Pública e Guardas Rodoviários.

No dia 11 de janeiro de 1967, o alvinegro partiu a tarde para São Paulo. Venceu o Paulista por 2 a 0 (Piau aos 19’ do primeiro tempo e Amauri aos 45’ do segundo), garantindo vaga para a final que ocorreria seis dias depois. No dia 14, o Bragantino vence o Paulista por 1 a 0 definindo sua vaga na final diante do XV.

A partir de então, a euforia tomou conta de Piracicaba. A vitória era previamente comemorada pois o time havia feito uma excelente campanha no Paulista de 1967. Para chegar à fase decisiva, o alvinegro esteve junto a outros 29 times divididos em duas séries. Na primeira fase foi campeão do grupo B, tendo como vice o Paulista. A campanha foi positiva pois foram 30 jogos, sendo 22 vitórias, seis empates e duas derrotas. Foram feitos 68 gols e a defesa deixou passar 15 gols dos adversários.

Contavam-se os minutos para a disputa final. Os comandados do técnico Renganeschi eram a esperança da terra. Motivaram, inclusive, os vereadores a realizar uma sessão extraordinária, no dia 12, para votar a cessão de NCR$ 150 mil ao E.C. XV de Novembro, valor que seria utilizado para premiar os jogadores caso ocorresse a vitória. Foi aprovado por unanimidade pelos 15 presentes do legislativo municipal que participaram da sessão. Um dia antes, o time participa de uma missa de ação de graças celebrada pelo então padre Jorge Simão Miguel na Matriz Imaculada Conceição.

Às 15 horas de 17 de janeiro, data da partida decisiva, o alvinegro ruma ao Pacaembu novamente em ônibus cedido pela prefeitura. A partida ocorreu à noite permeada por pancadas de chuva que castigaram a torcida.

Em sua edição desta data, um jornal da cidade relata que uma “caravana monstro” foi organizada para levar a torcida alvinegra para São Paulo. Desde o dia anterior já não era possível encontrar um ônibus disponível para ser fretado. Muitos foram de carro, trem ou táxi. Segundo Waldemar Romano, cirurgião-dentista e vereador na época, a Câmara Municipal fretou três carros para levar vereadores na disputa. “O Legislativo se via na obrigação de acompanhar os passos do time, e como não tinha veículos, contratou-se motoristas para levar alguns vereadores”, diz. Ele comenta que isso não pode ser considerado regalia, pois na época a função de vereador nem era remunerada.

Há notícias de que torcidas de cidades vizinhas também incentivaram o time piracicabano, destacando-se as cidades de Santa Bárbara D’Oeste, Americana, Rio Claro, Limeira e Rio das Pedras. O fato congestionou ruas e avenidas da capital, provocando a falta de vagas no estacionamento para os ônibus nas proximidades do estádio. Interessante é que muitos dos ônibus chegaram ao mesmo tempo, como que por acaso. A bola começou a rolar em campo, e a torcida ainda estava na fila no portão do Pacaembu. Alguns sequer viram o primeiro gol alvinegro marcado aos dois minutos iniciais. Foi motivo para que, os que estavam fora, iniciassem uma correria para o interior do estádio, pulando catracas a fim de não perder nenhum minuto da disputa. O fato não atrapalhou o juiz Armando Marques e seus assistentes Wilson Medeiros e Eraldo Gongora.

A partida foi acirrada definindo-se no primeiro tempo quando o alvinegro marcou os seus quatro gols feitos por Amauri (aos 2’), Joaquinzinho (13’), Piau (25’) e Amauri (38’). Luizão fez o primeiro para o adversário ainda no primeiro tempo. O Bragantino marcou mais dois no segundo tempo, provocando pavor na torcida. Resultado : XV de Piracicaba 4 Bragantino 3. Piracicaba desabou de alegria. Foi a glória para o município. Praticamente ninguém dormiu naquela noite. Muito menos na noite seguinte, quando a equipe retornaria a cidade.

Após a partida, mesmo molhada, a torcida caiu na folia em pleno Pacaembu, com música a noite toda. Nos vestiários, jogadores tomavam banho com champanhe. Piracicaba era uma alegria só. As manifestações se concentraram na Praça José Bonifácio que era toda aberta, com travessias por todas as suas laterais.

Autoridades estudavam a recepção dos atletas-heróis para o dia 19 no período noturno. O trajeto da equipe, diretores e comissão técnica foi traçado. Todos circulariam em carro do Corpo de Bombeiros concentrando-se na avenida Independência próximo à atual sede do DER, percorrendo a avenida Armando de Salles Oliveira, a avenida Rui Barbosa, avenida Barão de Serra Negra, rua do Rosário, avenida Doutor Paulo de Moraes, rua Governador Pedro de Toledo, rua São José, finalizando em frente à catedral de Santo Antônio. No local foi montado um palanque no qual o elenco quinzista seria recebido pelas autoridades.

A cidade não funcionou normalmente no dia 19 de janeiro. Por volta das 15 horas, a praça José Bonifácio começa a receber os torcedores. A cidade vivia um clima de feriado e carnaval nesta data. Consta que a TV Tupi acompanhou a viagem do alvinegro de São Paulo a Piracicaba filmando manifestações de cidades vizinhas que esperaram à beira das rodovias para acenar aos campeões. A própria emissora, mais a TV Bandeirantes, cobriram as festividades levando o nome do alvinegro para todo o país.

A população comemorava com flâmulas, faixas, serpentina, confete, rojões … Era o carnaval – que cairia naquele ano em 5 de fevereiro – sendo antecipado. A Banda União Operária abriu as festividades tocando no palanque pontualmente às 18 horas. A comitiva chega por volta das 21 horas e inicia o trajeto programado. Às 22h10m começa chover motivando encurtar o percurso. Decide-se que a equipe não daria a volta por toda a Praça José Bonifácio entre a população.

Todos os campeões saem do ônibus e sobem o palanque. Gritaria incontrolável. Rojões. Dos prédios vizinhos, moradores soltam água através de bisnagas e com serpentinas criam um clima festivo. O chafariz da praça é invadido por pessoas que festejam de forma saudável, não chegando a ser reprimida pela força policial. É estendida nela uma faixa com mais de 24 metros quadrados com a inscrição “XV”. No palanque, prefeito Luciano Guidotti saúda os jogadores alvinegros, seguido pelo presidente do time comendador Humberto D’Abronzo, Lodovico Trevizan (Corregedoria) e Francisco Antonio Coelho (Presidente da Câmara Municipal). Outros pronunciaram-se até que os populares decidem subir no palanque criando um clima desconcertante para a equipe que é agarrada pelos mais afoitos, deixando alguns jogadores apenas de calça, levando suas camisetas, meias e calçados como souvenirs. Relatos da época dizem que cerca de mil pessoas sobem desordenadamente ao palanque, ocasionando sua queda e fazendo vários feridos. Como a aglomeração era intensa, a força policial encontrou resistência para prestar auxílio aos machucados. Mas, imperou o bom-senso e as festividades seguiram por toda a madrugada sem qualquer outra ocorrência. O incidente adiou a entrega de medalhas, desenhadas por Archimedes Dutra, que seria feita pelo prefeito Luciano Guidotti.
Outras manifestações foram realizadas nas semanas seguintes. Foram feitas homenagens nos clubes recreativos locais com membros da diretoria e jogadores recepcionados junto ao Rei Momo oficial vivido pelo radialista Antonio José. Santa Bárbara D’Oeste, Saltinho e o Rotary Club, dentre outros municípios e entidades, realizaram sessões para recepcionar o time.

O XV realizou um amistoso comemorativo à vitória no Torneio do Acesso contra a Seleção da Romênia em pleno Estádio Barão da Serra Negra (inaugurado dois anos antes), no dia 23 de janeiro. A comemoração era tão importante que o governador do estado, Abreu Sodré, marcou presença na partida fazendo questão de participar da solenidade. Por ironia, levou uma goleada : 6 a 2. Na ocasião seriam entregues as faixas aos campões do acesso. Aos 25 minutos, o juiz paralisou a partida. Um pára-quedista de Rio Claro saltou no meio do Barão trazendo uma bandeira do XV. O estádio ovacionou a iniciativa.
Na primeira partida de seu retorno à Divisão Especial, o XV empatou com o Comercial em 2 a 2, no dia 28 de janeiro de 1968.

No livro “A História Ilustrada do Futebol Brasileiro” (Edobrás, 1968), escrito por Roberto Porto e João Máximo, diz que os pequenos times escrevem sua história com espírito de sacrifício que o futebol exige de quem o pratica. Isso faz com que muitos times pequenos desapareçam e os times grandes, com bases sólidas e constantes investimentos acabem se perpetuando. “Na comemoração de uma vitória, na alegria do povo nas ruas, no carnaval improvisado pela conquista de um ansiado título, no cerco ao juiz que se equivocou, na luta pela bola, está o esforço heróico, dramático e até trágico dos pequenos clubes”, fala um trecho. Outro diz que “partidas ou títulos conquistados no interior paulista, onde o campeonato de acesso – esperança de equipes modestas no sentido de subirem à divisão principal – mobiliza uma população inteira”. Foi o que ocorreu em Piracicaba.

A Província de Piracicaba

Franceses que encantaram o futebol Mundial

Por: Antonio Ferreira da Silva Galdino

Raymond Kopaszewski

Raymond Kopaszewski, ou simplesmente Kopa, nascido em 13 de Outubro de 1931, este meia defendeu a França nas Copas de 54 e 58 onde foi eleito o melhor jogador deste mundial. Começou a carreira no Angers SCO, Stade Reims e Real Madrid onde conquistou 3 títulos europeus em 1957, 1958 e 1959. Pela Seleção Francesa, jogou 45 partidas, marcando 18 gols, na carreira marcou 141 gols.

Just Fontaine

Just Fontaine, nascido em Marraquexe, no Marrocos, até então colônia francesa, no norte da áfrica, em 18 de agosto de 1933, Fontaine
começou sua carreira profissional no US Casablanca, onde jogou de 1950 a 1953.

O OGC Nice o recrutou em 1953, e ele acabou fazendo 44 gols em 3 temporadas pelo clube. Em 1956, ele se mudou para o Stade de Reims para substituir Raymond Kopa, onde marcou 121 gols em 6 temporadas. No total, Fontaine marcou 165 gols em 200 partidas na Liga 1, e ganhou duas vezes o campeonato em 1958 e 1960.

Vestindo a camisa azul da França, as estatísticas de Fontaine foram ainda mais impressionantes. Em sua estreia com o time, em 17 de Dezembro de 1953, Fontaine marcou um gol de chapéu numa vitória esmagadora de 8 a 0 sobre a Seleção de Luxemburgo.

Apenas em 1960, ele marcou 30 gols, em 21 partidas pelo time. Contudo, Fontaine será sempre lembrado pela Copa do Mundo de 58, na Suécia, onde marcou 13 vezes em apenas 6 partidas, incluindo ter metido 4 na Alemanha Ocidental.

Fontaine jogou sua última partida, em Julho de 1962, sendo forçado a se aposentar precocemente por causa de uma contusão recorrente. Ele brevemente assumiu as rédeas da Seleção Francesa em 1967, mas foi substituído após dois jogos amistosos, que terminaram com duas derrotas.

Alain Giresse

Alain Giresse, nascido em 02 de Agosto de 1952, este meia baixinho habilidoso de técnica refinada em campo. Passou quase toda a carreira no Bordeaux, clube em que jogou de 1970 a 1986. Os dois títulos no campeonato francês vieram justamente na antepenúltima e penúltima temporada.

Giresse deixou o clube em 1986 para jogar seus dois últimos anos como profissional no Olympique, que estava emergindo para seu domínio nacional que culminaria em um pentacampeonato (que se reduziu a um tetra depois da anulação do último título).

Jogou duas Copas do Mundo em 1982 e 1986 onde a França realizou grandes campanhas, e marcou para sempre a história do futebol francês com um meio campo que ficou conhecido como os 3 mosqueteiros ao lado de Jean Tigana e Michel Platini, marcou 6 gols em 47 jogos pela seleção francesa.

Jean Tigana

Jean Tigana, nascido em Bamako, Mali na África, em 23 de Maio de 1955, de porte atlético esbelto e bem definido, clássico, habilidoso, altamente refinado, esguio e jogando sempre de cabeça erguida participou da mágica seleção francesa que encantou o mundo em 1982 e 1986 e venceu a Eurocopa de 1984, sempre atuou em clubes franceses Lyon, Bordeaux e Marsellie, atuou pela seleção 52 vezes e marcou apenas um gol, mais o jeito clássico de atuar como volante ajudou muito no surgimento de volantes clássicos no futebol europeu.

Marius Trésor

Marius Trésor, nascido Saint-Anne, Guadalupe, 15 de janeiro de 1950. O defensor começou a carreira em 1969, no Ajaccio, da Córsega. Em três anos, estava no Olympique Marselha, onde jogaria com Jairzinho e Paulo César Caju. Jogou no clube até 1980 e jogaria os quatro anos seguintes no Bordeaux, encerrando a carreira na temporada em que conquistou seu único título no campeonato francês.

Pela França, Trésor marcou quatro gols em 65 jogos, participando das Copas do Mundo de 1978 (onde foi o capitão da equipe) e 1982. Nos anos 90, teve uma espécie de “sucessor” entre Les Bleus: Lilian Thuram, outro defensor vindo da colônia caribenha de Guadalupe.

Michel Platini

Michel Platini, nascido em Jœuf, 21 de junho de 1955, para boa parte do povo francês foi o maior craque francês e europeu que viram jogar. Refinado, elegante, clássico, gênio, goleador exímio cobrador de faltas dentro de campo um jogador que todo time ou seleção desejaria ter.

Ganhou três bolas de ouro da France Football em anos seguidos, um recorde Johan Cruijff e Van Basten ganharam três mas não seguidas. Foi um dos maiores jogadores da história do futebol mundial.

Marcou época carregando nas costas a França rumo ao título da Eurocopa de 1984, e principalmente com a Juventus, que entre sua estada por lá de 1982 a 1987, viveu conquistas e momentos dos mais fantásticos.

Defendeu os seguintes clubes: Nancy (1972-1979); Saint-Étienne (1979-1982) e Juventus de Turim/ITA (1982-1987). Foram 265 gols, na carreira, sendo 41 pela Seleção Francesa, onde ganhou a Eurocopa de 84, campeão na Itália pela Juventus e na França pelo Saint Etiene.

Jean-Pierre Papin

Jean-Pierre Papin, nascido em 05 de Novembro de 1963, foi um goleador nato tanto na seleção francesa e nos clubes que defendeu como Marsellie, Milan, Club Brugge e Bordeaux, em sua carreira foram 30 gols pela França em 54 jogos e 215 gols pelos clubes.

Zinédine Yazid Zidane

Zinédine Yazid Zidane, nascido em Marselha, em 23 de junho de 1972, é o maior jogador francês de toda história, enquanto atuou, Zidane foi considerado por muitos o melhor jogador de todos os tempos, ultrapassando gênios como Pelé, Maradona, Beckenbauer e Cruijff.

‘O novo Rei do futebol?‘ Essa foi a pergunta que o mundo se fez quando passou a conhecer a fundo toda sua magia. Driblador, elegante, sua fantástica visão de jogo e sua habilidade de passe lhe valeram os adjetivos de “gênio” e “mágico“, atribuídos pela mídia esportiva.

Zizou era um jogador completo, indiscutivelmente o jogador de maior técnica da história, ele era um exímio cabeceador, tinha velocidade, driblava como ninguém e era inteligente. A própria UEFA o considerou, em 2001, o melhor jogador europeu dos últimos 50 anos.

Zidane era o jogador mais bem pago da história, e ainda detém o recorde de maior transferência, 78 milhões de euros. O melhor jogador da história, assim que acabou o jogo, em que eliminou, o Brasil da Copa do Mundo de 2006, foi elevado ao nível de Deus do futebol, pelo jornal alemão Bild. A manchete foi: “Por favor, não nos deixe Zidane, ou melhor Zideus“.

Três vezes melhor jogador do mundo, jogou também 3 Copas: 1998, onde foi o grande nome da final onde marcou, 2 gols contra o Brasil; em 2002, só jogou um jogo onde a França sucumbiu diante a Dinamarca; e, em 2006, onde voltou a mostrar toda sua técnica e elegância dentro de campo com jogadas plásticas, principalmente no jogo contra o Brasil e comandou a França até a final contra a Itália onde, já sabemos o que aconteceu.

Mesmo assim foi escolhido como o Bola de Ouro daquele mundial, sua carreira foi marcada por uma série de títulos não só pela seleção onde também ganhou a Eurocopa de 2000, mais muitos títulos pela Juventus de Turim e Real Madrid e muitos golaços como aquele da final da Champions League de 2002 contra o Bayer 04 Leverkusen.

Thierry Daniel Henry

Thierry Daniel Henry, nascido em 17 de agosto de 1977, Henry cresceu no bairro de Les Ulis, Essonne, onde jogou por clubes locais como júnior e mostrou grande potencial.

O AS Mônaco contratou-o em 1990. Estreou entre os profissionais em 1994, e ficou no Mônaco até 1998, onde, em boa forma, foi convocado para a seleção francesa de futebol.

Em 1998, Henry foi transferido ao gigante italiano Juventus, mas após uma temporada sem sucesso foi vendido ao Arsenal por £10.5 milhões em 1999. Foi no Arsenal que Henry teve maior sucesso como jogador. Jogando na Premiership, logo ele se firmou como principal artilheiro da equipe em quase todas as temporadas suas pelo clube.

Seu mentor e treinador Arsène Wenger transformou-o no maior artilheiro da história do Arsenal, com mais de 200 gols. Com os Gunners, Henry venceu duas vezes a Premiership e três vezes a FA Cup.

Foi também indicado duas vezes para Melhor Jogador do Ano e recebeu duas vezes o prêmio de melhor jogador da temporada pela Barclays Premiership. Na Seleção Francesa, Henry venceu a Copa do Mundo de 1998 e a Euro 2000 e jogou ainda as Copas e 2002 e 2006 onde se tornou o carrasco do Brasil e foi um dos artilheiros da equipe.

São até hoje 248 gols na carreira, 174 pelo Arsenal e 44 pela Seleção Francesa, onde já se tornou o maior artilheiro dos Azuis, atualmente joga no Barcelona, da Espanha.