Libertadores da América – ( em especial a de 1962 e 1963 ).

Nenhuma competição internacional de clubes é capaz de criar tanta motivação no torcedor brasileiro quanto a Taça Libertadores da América , principalmente em função da grande rivalidade com argentinos e uruguaios.
Ela foi idealizada em 1929, teve um embrião em 1948, com a realização da Copa dos Campeões Sul-americanos (Taça América del Sur), mas só foi criada de fato no ano de 1960.
A Copa Libertadores da América ou Taça Libertadores da América, cujo nome oficial atual é Copa Santander Libertadores por motivos de patrocínio, é a principal competição de futebol entre clubes da América do Sul, organizado pela CONMEBOL – Confederação Sul-Americana de Futebol. Desde 1998, quando começou a ser patrocinada pela montadora japonesa Toyota, aceita também a participação de clubes do México. A partir de 2008, o patrocinador oficial da competição passou a ser o espanhol Grupo Santander. O nome do torneio é uma homenagem aos principais líderes da independência das nações da América Latina: Simón Bolívar, Dom Pedro I, José de San Martín, Antonio José de Sucre e Bernardo O’Higgins. É uma das competições entre clubes mais prestigiosas no esporte juntamente com a Liga dos Campeões da Europa.

Da primeira edição em 1960 até 2004, o campeão da Libertadores enfrentava o campeão da Liga dos Campeões da Europa em uma ou duas partidas, no que se chamava de Mundial Interclubes ou Copa Intercontinental ou Copa Européia/Sul-Americana. Desde 2005, o campeão da Libertadores disputa a Copa do Mundo de Clubes da FIFA (FIFA Club World Cup), que reune os campeões de todos os continentes, valorizando ainda mais a conquista do torneio.

Durante essas décadas, todos nós tivemos a oportunidade de ver grandes equipes do futebol brasileiro atingirem o estágio de melhor time do continente: o fantástico Santos do Rei Pelé & Cia., bicampeão em 1961/62; o Cruzeiro, também bicampeão em 76; o Flamengo de Zico, campeão em 81; oGrêmio, bicampeão em 83/95; o São Paulo do mestre Telê Santana, 92/93; o Vasco da Gama, em 98 e o Palmeiras do Felipão em 1999. Depois tivemos o São Paulo e o Internacional campeões em 2005 e 2006.

Vale ressaltar ainda que outras grandes equipes estiveram bem perto mas não foram felizes, como a academia do Palmeiras em 62/68 e o Internacional de Falcão em 1980.

UM POUCO DA LIBERTADORES DE 1962

1962
(6 V– 2 E – 1 D – Artilheiro: Coutinho – 6 gols)

18/02 – Deportivo Municipal (BOL) 3 X 4 Santos FC- La Paz
21/02 – Santos FC 6 X 1 Deportivo Municipal (BOL)- Santos
25/02 – Cerro Porteño (PAR) 1 X 1 Santos FC- Assunção
28/02 – Santos FC 9 X 1 Cerro Porteño (PAR)- Santos

[img:Zito_contra_La_U_de_Chile.jpg,resized,vazio]
Zito na semifinal com a Universidad Católica do Chile

08/07 – Universidad Católia (CHI) 1 X 1 Santos FC- Santiago
12/07 – Santos FC 1 X 0 Universidad Católica (CHI)- Santos
28/07 – Peñarol (URU) 1 X 2 Santos FC- Montevidéo
02/08 – Santos FC 1 X 3 Peñarol (URU)- Santos
30/08 – Santos FC 3 X 0 Peñarol (URU)- Buenos Aires

A decisão, diante do Peñarol, foi marcada por uma grande polêmica. Na segunda partida, disputada na Vila Belmiro, o Peixe encerrou os 90 minutos vencendo por 4 a 3. A arbitragem, no entanto, não levou em consideração os últimos três gols santistas, alegando que a partida já estava encerrada e que só continuou porque temia as condições de segurança.
[img:Menga_encara_o_Penarol.jpg,resized,vazio]
Mengálvio encara o time do Peñarol na Vila

Com isso, o título foi decidido em uma terceira partida. Jogando em Buenos Aires, o Peixe venceu por 3 a 0 e conquistou seu primeiro título da Libertadores.
Ficha-Técnica Final de 1962
Santos FC 3 X 0 Peñarol
Santos FC: Gilmar; Lima, Mauro e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.
Peñarol: Maidana; Gonzales, Lescano e Cano; Caetano e Gonçalves; Rocha, Sasia, Matosa, Spencer e Joia.
Árbitro: Leo Horn (Holanda)
Gols: Pelé (2) e Caetano (contra)
Local: Buenos Aires
Data: 30/08/1962
Artilheiros do Santos na Libertadores 1962
Coutinho- 6 gols
Dorval, Pelé e Pepe- 4 gols
Pagão- 3 gols
Lima- 2 gols
Mengálvio e Tite- 1 gol

LIBERTADORES DA AMÉRICA DE 1963
(3 V – 1 E – Artilheiro: Pelé – 5 gols)
22/08 – Santos FC 1 X 1 Botafogo- São Paulo
28/08 – Botafogo 0 X 4 Santos FC- Rio de Janeiro
04/09 – Santos FC 3 X 2 Boca Juniors (ARG)- Rio de Janeiro
11/09 – Boca Juniors (ARG) 1 X 2 Santos FC- Buenos Aires

[img:Pele_marca_contra_o_Boca.jpg,resized,vazio]
Pelé chuta para marcar um gol na final com o Boca Jrs

Por ser o atual campeão da competição, o Santos FC iniciou na fase semifinal. O primeiro adversário foi o Botafogo. Depois de empatar em 1 a 1 no Pacaembu, o Peixe foi até o Maracanã e goleou a equipe de Garrincha e Zagallo por 4 a 0.
[img:Pele_e_Garrincha_na_Libertadores.jpg,resized,vazio]
Pelé e Garrincha no confronto da Libertadores de 63

A decisão foi diante do Boca Juniors. Vitória na primeira partida por 3 a 2. Para levar seu segundo título, a equipe santista necessitava de apenas um empate no célebre Estádio de La Bombonera. Comandado por Pelé, o time fez mais. Venceu os argentinos em sua própria casa por 2 a 1, com gols de Pelé e Coutinho.
[img:Gilmar_defende_chute_de_Rattin.jpg,resized,vazio]
Gilmar defende chute de Rattin na final de 1963

Ficha-Técnica Final de 1963
Boca Juniors 1 X 2 Santos FC
Boca: Errea; Magdalena, Orlando e Simeone; Rattin e Silveira; Grillo, Menéndez, Rojas, Sanfilippo e González. Técnico: Aristóbulo Deambrosi.
Santos FC: Gilmar; Mauro, Calvet e Dalmo; Zito e Geraldino; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.
Árbitro: Marcel Albert Bois (França).
Gols: Sanfilippo, a um minuto; Coutinho, aos cinco; e Pelé, aos 37 minutos do segundo tempo.
Local: Estádio La Bombonera, em Buenos Aires
Data: 11/09/1963
Público: 60.000 pessoas
Artilheiros do Santos na Libertadores 1963
Pelé- 5 gols
Coutinho- 3 gols
Lima- 2 gols

Santos.globo.com/arquivos/
www.livrosdefutebol.com/
wikipédia

Jogadores brasileiros nas Copas do Mundo!!!!

Retirado do Blog do SP as opiniões dadas são do autor do texto, Michael “Perseus” Serra e não minhas, repasso aos demais por achar interessante:

Qual time brasileiro mais cedeu jogadores à seleção brasileira de futebol nas Copas do Mundo?

Um ponto complicado que toma voz nessa discussão é a data de fundação do SPFC, afinal, os números do Tricolor de 30-35 podem alterar e muito essa coletânea.

Mas por hora vejamos a lista de um site conceituado, a RSSSF Brasil:

Botafogo FR, com 46: (30: Benedicto, Pamplona, Nilo, Carvalho Leite; 34: Pedrosa, Germano, Octacílio, Canalli, Ariel, Waldyr, Martim Silveira, Carvalho Leite, Áttila; 38: Nariz, Zezé Procópio, Martim Silveira, Perácio, Patesko; 50: Nílton Santos; 54: Nílton Santos; 58: Nílton Santos, Didi, Garrincha; 62: Nílton Santos, Didi, Garrincha, Amarildo, Zagallo; 66: Manga, Rildo, Gérson, Jairzinho; 70: Paulo Cézar, Jairzinho, Roberto; 74: Marinho Chagas, Dirceu, Jairzinho; 78: Rodrigues Neto, Gil; 82: Paulo Sérgio; 86: Josimar, Alemão; 90: Mauro Galvão; 98: Gonçalves, Bebeto)

São Paulo FC, com 42: (50: Bauer, Rui, Noronha, Friaça; 54: Mauro, Alfredo, Bauer, Maurinho; 58: De Sordi, Mauro, Dino Sani; 62: Bellini, Jurandir; 66: Bellini, Paraná; 70: Gérson; 74: Valdir Peres, Mirandinha; 78: Valdir Peres, Chicão, Zé Sérgio; 82: Valdir Peres, Oscar, Serginho, Renato; 86: Oscar, Falcão, Müller, Careca, Silas; 90: Ricardo Rocha; 94: Müller, Cafu, Zetti, Leonardo; 98: Zé Carlos, Denílson; 02: Rogério Ceni, Belletti, Kaká; 06: Rogério Ceni, Mineiro)

http://paginas.terra.com.br/esporte/rsssfbrasil/miscellaneous/clubjogselbr.htm

O autor comete dois erros graves, nem falo do fato de não considerar o SPFC de 30 na contagem do atual clube, mas sim, talvez por lapso, esquecer dos convocados tricolores da copa de 1934 (Sylvio Hoffman, Armandinho, Luizinho e Waldemar de Brito) e também obliviar o nome de Patesko, convocado junto ao Botafogo no mesmo ano.

*Até mesmo entrarei em contato com o produtor para que sane esse problema.

Toda forma, este blog considera o SPFC como sendo um só. Eis nossa lista:

34: Sylvio Hoffman, Armandinho, Luizinho, Waldemar de Brito; 50: Bauer, Rui, Noronha, Friaça; 54: Mauro, Alfredo, Bauer, Maurinho; 58: De Sordi, Mauro, Dino Sani; 62: Bellini, Jurandir; 66: Bellini, Paraná; 70: Gérson; 74: Valdir Peres, Mirandinha; 78: Valdir Peres, Chicão, Zé Sérgio; 82: Valdir Peres, Oscar, Serginho, Renato; 86: Oscar, Falcão, Müller, Careca, Silas; 90: Ricardo Rocha; 94: Müller, Cafu, Zetti, Leonardo; 98: Zé Carlos, Denílson; 02: Rogério Ceni, Belletti, Kaká; 06: Rogério Ceni, Mineiro.

E mais, algumas fontes, como Conrado Giacomini, defendem que Araken Patuska, na Copa de 1930, estava filiado na APEA pelo Tricolor, e que o registro na federação carioca, no Flamengo, que o permitiu ir à aquela disputa era, por assim dizer, pirata.

Assim a contagem se empata com Botafogo. 47 x 47.

Continuemos… Se contabilizarmos somente o número de jogadores (não importando se fora convocado mais de uma vez), a contagem seria:

São Paulo 39 x 37 Botafogo.

Caso contemos só os campeões mundiais, chegamos à:

São Paulo 13 x 8 Botafogo. Mas 3 jogadores do alvi-negro ganharam duas vezes, (Nilton Santos, Didi e Garrincha – os outros campeões são: Amarildo, Zagallo, Jairzinho, Roberto Miranda e Paulo Cézar), logo:

São Paulo 13 x 11 Botafogo, em termos absolutos.

(Os campeões pelo tricolor: De Sordi, Mauro e Dino Sani em 58; Bellini e Jurandir em 62; Gérson em 70; Zetti, Cafu, Müller e Leonardo em 94; Rogério Ceni, Belletti e Kaká em 02).

Todavia, um fato: O Botafogo teve mais jogadores presente às finais que nosso Tricolor:

São Paulo 1 x 7 Botafogo

Pelo tricolor: Cafu em 1994, e pelo Botafogo justo sete dos oito citados anteriormente (fora somente Roberto Miranda), sendo assim também em termos absolutos: 1 x 10.

No fim das contas, visivelmente se sobressaltam dois fatos:

– Desde 98 ninguém é convocado pelo Botafogo.
– Desde 50 sempre algum Tricolor está presente na Copa do Mundo (É o único time do mundo a realizar tal fato).

fontes:Blog do SP, RSSSF Brasil, Almanaque das Copas – Placar (Abr/98).

Santos x Independiente da Argentina – jogo ocorrido na Vila Belmiro em 1995

Trata-se de um relato sobre a ida ao jogo.
Estive em 1995 na Vila Belmiro, jogo de quarta-feira à noite, para ver Santos x Independiente da Argentina.
O jogo estava previsto para iniciar as 22h. Imaginem, eu morando em São Paulo e tendo que trabalhar logo pela manhã, as 07h30min.
Mas como tudo começou?

Foi assim: Meu amigo Jose Carlos, o JC, saudoso torcedor do Santos Futebol Clube, infelizmente não está mais entre nós, falou em determinada ocasião que na volta do Roberto Dinamite o jogo foi 5 x 0 para o Vasco contra o Corinthians , com todos os gols do Dinamite. Eu falei que foi 5 x 2. ( realmente foi 5 x 2 ! ). E ele quis apostar um peixe frito acompanhado de chopp em algum jogo do Santos. Falei, tá combinado. E ganhei a aposta.
Fiquei esperando a ocasião que o JC achasse propícia. E durante a realização do torneio que reunia todos os campeões da Libertadores da América, a Supercopa, teríamos o jogo da volta entre Santos x Independiente. Acho que era a final, pois na ida o jogo foi 1 x 1 na Argentina.
O JC falou para irmos ao jogo e que pagaria a aposta com o maior prazer. Relutei em ir, falei, o Independiente não é mais aquele esquadrão, longe de lembrar o cognome de Rei de Copas pelas 7 Libertadores conquistadas.
Pelo que o JC falou: Gilberto, você vai ver a camisa de um grande campeão, a do Independiente.
Me convenceu. E fui!
[img:Camisa_vermelha_do_Independiente.jpg,resized,vazio]
Foto da camisa vermelha do Independiente em clássico contra o River Plate

Encurtando um pouco a história, o relógio ia marcar meia-noite. E ia começar a decisão por penalidades máximas. ( O Edinho era o goleiro do Santos). No tempo normal acabou 2 x 2.
Tinha um policial militar do meu lado e comentei com ele: veja só, meia-noite, ainda não acabou o jogo, amanhã cedo tenho que estar em São Paulo às 07h30min no serviço. E sabe o que mais: sou corintiano.
O guarda desandou a rir.
A decisão terminou 3 x 2 para o Independiente nos pênaltis.
Eu ainda acho que este tipo de jogo fica marcado para sempre. Lá se vão 13 anos e ainda não saiu da memória.
Comentando com um amigo na semana passada sobre jogos de futebol, falei que trocaria qualquer destes jogos da série A por um jogo em Conselheiro Galvão, onde sem grandes compromissos, assistiria, às 15h, Madureira x algum clube da série C do brasileirão.
E podem contar, que se eu puder, vou fazer isso com o maior prazer.

JULHO NEGRO! O MÊS DO AZAR EM COPAS

O povo brasileiro é um povo cheio de supertições, e o mês de agosto é considerado como aquele que nada deve ser feito sem antes fazermos orações, pedidos, promessas e etc, porém no futebol quando o assunto é Copa do Mundo o mês de Julho é aquele em que a Seleção Brasileira certamente pediria para a Fifa para não ter jogos de Copas neste mês, pois a maioria dos fracassos do Brasil em mundiais é no sétimo mês do ano.

Desde o primeiro mundial no Uruguai em 1930 que o Brasil amarga eliminações e derrotas em finais no fatídico mês sete a única exceção foi em 1994 quando conquistou o tetra nos EUA o Brasil se deu bem em Julho.

Na Copa de 1930 logo na sua estréia uma derrota para a Iugoslávia por 2 a 1 tirou o Brasil logo de cara no dia 14/07/1930, veio a Copa no Brasil, depois de um começo arrasador na fase final com duas goleadas diante a Espanha e Suécia o Brasil perde para o Uruguai por 2 a 1 de virada jogando pelo empate no dia 16/07/1950, esta é a maior derrota do nosso futebol em todos os tempos, depois de três mundiais com duas conquistas na Suécia e no Chile, voltamos a ter um mundial no mês de Julho o da Inglaterra, e novamente sentimos o gosto amargo das derrotas e eliminação, depois de vencer a Bulgária, a seleção cai para a Hungria por 3 a 1 no dia 15/07/1966 e para Portugal também por 3 a 1 no dia 19/07/1966, em 1970 a Copa começou em maio e terminou em junho, mas em 1974 olha julho lá de novo, tudo seguia bem até 30/06/1974, com duas vitórias diante Alemanha Oriental e Argentina, mais no dia 03/07/1974 derrota para a Holanda, perdemos a vaga na final e ainda de quebra no dia 06/07/1974 derrota para a Polônia por 1 a 0 na decisão do terceiro lugar.

Em 1982 nova decepção, o Brasil vinha como um rolo compressor, engolindo, triturando todos os adversários, no dia 02/07/1982 deu show de bola na Argentina levando Dieguito a perder a cabeça e ser expulso vitória clássica por 3 a 1, no dia 05/07/1982 enfrenta a Itália um simples empate e pronto rumo as semifinais, mais quem disse? Ufa vitória dos italianos por 3 a 2 está com já relatei antes foi a segunda maior derrota do Brasil em Copas.

Em 1994 tivemos um ano de sorte com a conquista do quarto título mais foi sofrido afinal era julho, vitória nos pênaltis contra a Itália neste ano o julho foi negro para os italianos ou houve uma conjunção de astros a favor do Brasil, será? Mais no próximo mundial olha lá olha lá derrota humilhante diante da França por 3 a 0 no dia 12/07/1998 na finalissima com direito a convulsão de Ronaldo Fenômeno até hoje ninguém sabe ao certo o que aconteceu, mais não justifica a derrota, foi um passeio de foguete, pra finalizar chegamos ao dia 01/07/2006 novamente a França numa quarta de final nova derrota por 1 a 0 e o sonho do hexa adiado, e agora em 2010 na África do Sul vamos torcer para o mundial não ter jogos no mês de Julho, cruzem os dedos brasileiros como diria o grande Julio César, alias o mês tem este nome em homenagem o grande romano! Alea jacta est! A sorte está lançada.

O Brasil sofreu até o mundial da Alemanha em 2006, 14 derrotas em Copas, delas nove delas foram no mês de julho e vocês o que acham coincidência ou má sorte, os amigos são superticiosos.

Fonte: Texo Galdino Silva

‘Mini-craques’ são mania na Europa

No Brasil, o hábito de colecionar figurinhas de futebol é comum. Na Europa, a mania é outra: o torcedor pode levar para casa miniaturas dos jogadores, chamadas por aqui de mini-craques. Antes da Copa do Mundo de 1998 era até possível achar facilmente os bonequinhos de cabeça grande nas cidades brasileiras, mas hoje em dia os colecionadores têm que apelar para a importação.
O maior mercado é na Inglaterra, onde a empresa Corinthian se especializou na comercialização dos mini-craques e tornou-se referência. Bancas e lojas de brinquedos vendem os bonequinhos, mas grande parte das negociações são feitas pela internet, em sites de leilão. Alguns brasileiros importam os produtos e os revendem também pela grande rede, mas em páginas de leilão nacionais. É o caso do publicitário Carlos da Silva.
– Geralmente, quem vende também é colecionador. Comecei a colecionar e a comprar lá fora. Como saía mais barato pedir mais bonecos, acabei vendendo os que comprava a mais. Hoje, as pessoas que negociam comigo são geralmente as mesmas sempre, e compram de lote também. Raramente o colecionador leva só um mini-craque – diz Carlos.
Novas versões dos jogadores são lançadas todas as temporadas, de acordo com as mudanças de uniformes das equipes e as negociações de atletas. Na internet, é possível comprar, por mais irônico que seja, uma versão de Eto’o com a camisa do Real Madrid, por exemplo. Há também coleções históricas, com atletas que já pararam de jogar
[img:bonecos_cabe__udos.jpg,resized,vazio]
Craques de todas as épocas são representados pelos bonecos ‘cabeçudos’. Procure o seu preferido na foto!

Quanto mais raro, mais caro. Edições limitadas, e já encerradas, costumam liderar a lista das mais valiosos. Como a dos vencedores da Bola de Ouro da France Footbal. Os jogadores são caracterizados como se estivessem na festa de gala, com terno e o troféu na mão. Há Van Basten, Zidane, Beckenbauer, Rivaldo, Ronaldo e os outros ganhadores do prêmio. Já existe até o bonequinho de Kaká, que venceu em 2007 e está à venda no maior site de leilão da Inglaterra por cerca de R$ 25.
Uma busca no maior site de leilão do Brasil mostra que o mini-craque mais caro hoje não foi craque de bola: o árbitro italiano Collina, à venda por R$ 340.
A Corinthian faz também pacotes especiais. Atualmente, a empresa vende em seu site oficial uma caixa com o time do Milan vencedor da Liga dos Campeões.
Os fãs brasileiros andam carentes de mini-craques. Há apenas uma coleção de jogadores com camisas dos times nacionais. Foi lançada na metade dos anos 90, pela Gulliver (em parceria com a Corinthian) e hoje em dia é uma raridada. Os jogadores escolhidos foram: Sávio e Romário (Flamengo), Denílson (São Paulo), Palhinha (Cruzeiro), Giovanni, Müller e Zetti (Santos), Marcelinho Carioca (Corinthians), Paulo Nunes (Grêmio) e Cafu (Palmeiras).
[img:Palhinha__Marcelinho_e_Paulo_Nunes.jpg,resized,vazio]

– Os preços variam de acordo com o estado do boneco e da negociação do vendedor. Há gente que chega a pedir R$ 50 por um mini-craque brasileiro, mas outros vendem por menos. Comprei o do Marcelinho por R$ 15, por exemplo – diz o bancário Elias Ramos, que coleciona brinquedos.
A coleção de maior sucesso no Brasil é uma lançada pela Coca Cola antes da Copa do Mundo de 1998. Foram 25 jogadores caracterizados (incluindo Ronaldo, que vinha em um trio especial com Romário e Dunga). Alguns foram para o Mundial, como Edmundo, Júnior Baiano e César Sampaio. Mas muitos ficaram de fora, como o Baixinho, Renato Gaúcho e Oséas. A coleção completa é vendida no maior site de leilão do país por R$ 129.
Na época, a empresa de refrigerante fez a mesma promoção na Argentina, com troca de tampinhas por bonecos. Lá, os mini-craques são chamados de “cabezones”. Nome que não precisa de explicação.
O modo mais fácil – mas não tão seguro – de comprar as miniaturas é pelos sites de leilão na internet. Em alguns casos, os bonecos têm preços fixados. Porém, principalmente nas páginas estrangeiras, a maioria das vendas é feita por lances. O maior leva.
O site oficial da Corinthian também vende com entregas para o Brasil. É mais seguro, mas a empresa não tem muita variedade em sua loja virtual.
Fonte:Globoesporte.com
Em 1999 eu ganhei um bonequinho do Marcelinho Carioca. Não sabia que já é artigo raro.
Gilberto

Pequena Copa do Mundo de Clubes

Disputada na Venezuela nos inicio dos anos cinqüenta, teve apenas seis edições. Era uma espécie de mundial interclubes e contava com a participação de oito clubes – quatro da Europa (campeões da França. Itália. Portugal e Espanha) e quatro na América do Sul (sem critérios definidos). Botafogo (duas vezes). Corinthians. São Paulo (duas vezes) e Vasco foram os representantes do Brasil.
É considerado como um torneio antecessor da Copa Intercontinental e do atual Mundial de Clubes da FIFA.
Durante os primeiros anos realmente representava o melhor do futebol mundial até 1957, já que, com o surgimento da Copa da Europa, não foi mais disputado até o ano de 1963, quando foi renomeado Troféu Cidade de Caracas.
Pode-se destacar como consagrados campeões, o Real Madrid de Muñoz, Olsen e Luis Molowny, Millonarios de Di Stéfano e Adolfo Pedernera, o Corinthians de Gilmar dos Santos Neves, Luizinho e Baltasar, o São Paulo de Poy, De Sordi e Bauer, novamente o legendário Real Madrid de Di Stéfano, Puskas, Gento e Kopa e na última edição em 1957 o Barcelona de Ladislao Kubala e Sandor Kocsis. Outras grandes equipes como Botafogo, River Plate, AS Roma, Vasco da Gama, Sevilla, participaram do Torneio, porém sem êxito. O Vasco da Gama se considera campeão do torneio no ano de 1956, mas este título é reconhecidamente do Real Madrid (o motivo da disputa é que após o torneio – com Real Madrid campeão e Vasco da Gama vice – foi realizada uma partida amistosa entre as duas equipes, pela qual o Vasco venceu por 2 x 0).

Pequena Copa do Mundo de Clubes 1952

[img:real_madrid_1952.gif,full,vazio]
Real Madri campeão invicto
Todos os resultados
1ª RODADA 4ª RODADA
13/07 La Salle/VEN 2 x 3 Real Madrid/ESP 24/07 La Salle/VEN 1 x 6 Real Madrid/ESP
14/07 Millonários/COL 4 x 4 Botafogo/BRA 24/07 Botafogo/BRA 2 x 0 Millonários/COL
2ª RODADA 5ª RODADA
16/07 Millonários/COL 1 x 1 Real Madrid/ESP 27/07 Real Madrid/ESP 1 x 1 Millonários/COL
16/07 La Salle/VEN 1 x 1 Botafogo/BRA 27/07 Botafogo/BRA 6 x 2 La Salle/VEN
3ª RODADA 6ª RODADA
20/07 Botafogo/BRA 2 x 2 Real Madrid/ESP 29/07 Real Madrid/ESP 0 x 0 Botafogo/BRA
20/07 Millonários/COL 4 x 1 La Salle/VEN 29/07 La Salle/VEN 1 x 5 Millonários/COL
Disputado por pontos corridos em jogos de ida e volta.
Todas as partidas foram realizadas na cidade de Caracas, Venezuela.

Classificação Final:
1° – Real Madrid CF (Madrid/ESP) 08 pontos
2° – Botafogo FR (Rio de Janeiro/BRA) 08 pontos
3° – Millonários (Bogotá/COL) 07 pontos
5° – La Salle (Caracas/VEN) 01 ponto
O Real Madrid ficou com o título pelo “gol average”
Na época vitória valia dois pontos e empate um ponto.

Pequena Copa do Mundo de Clubes 1954

[img:corinthians_1954.jpg,full,vazio]
Corinthians campeão invicto
Todos os resultados
1ª RODADA 4ª RODADA
11/07 Roma 2 x 1 Sel. Caracas/VEN 26/07 Roma 2 x 2 Sel. Caracas/VEN
14/07- Corinthians 1 x 0 Roma 27/07- Corinthians 1 x 0 Barcelona
2ª RODADA 5ª RODADA
16/07 Barcelona 2 x 3 Sel. Caracas 29/07 Roma 4 x 2 Barcelona
18/07- Corinthians 3 x 2 Barcelona 31/07- Corinthians 2 x 0 Sel. Caracas
3ª RODADA 6ª RODADA
21/07- Sel. Caracas 1 x 2 Corinthians 01/08 Sel. Caracas 2 x 3 Barcelona
23/07 Barcelona 1 x 0 Roma 02/08- Corinthians 3 x 1 Roma

Disputado por pontos corridos em jogos de ida e volta.
Todas as partidas foram realizadas na cidade de Caracas, Venezuela.

Classificação Final:
1° – Corinthians (São Paulo/BRA) 12 pontos
2° – AS Roma (Roma/ITA) 05 pontos
3° – FC Barcelona (Barcelona/ESP) 04 pontos
5° – Seleção de Caracas (Caracas/VEN) 03 pontos
Na época vitória valia dois pontos e empate um ponto.

Pequena Copa do Mundo de Clubes 1955

[img:s__o_paulo_1955.gif,full,vazio]
São Paulo campeão
Todos os resultados
1ª RODADA 4ª RODADA
17/07 Valencia/ESP 4 x 3 Benfica/PORT 26/07 Benfica/PORT 2 x 4 São Paulo/BRA
18/07 São Paulo/BRA 1 x 4 La Salle/VEN 28/07 Valencia/ESP 4 x 0 La Salle/VEN
2ª RODADA 5ª RODADA
19/07 La Salle/VEN 1 x 1 Valencia/ESP 30/07 São Paulo/BRA 3 x 1 La Salle/VEN
21/07 Benfica/PORT 0 x 0 São Paulo/BRA 31/07 Benfica/PORT 2 x 1 Valencia/ESP
3ª RODADA 6ª RODADA
23/07 La Salle/VEN 1 x 4 Benfica/PORT 02/08 Benfica/PORT 0 x 0 La Salle/VEN
24/07 São Paulo/BRA 2 x 0 Valencia/ESP 04/08 Valencia/ESP 1 x 1 São Paulo/BRA

Disputado por pontos corridos em jogos de ida e volta.
Todas as partidas foram realizadas na cidade de Caracas, Venezuela.

Classificação Final:
1° – São Paulo (São Paulo/BRA) 08 pontos
2° – Valencia CF (Valencia/ESP) 06 pontos
3° – SL Benfica (Lisboa/PORT) 06 pontos
4° – La Salle (Caracas/VEN) 04 pontos
Na época vitória valia dois pontos e empate um ponto.

Pequena Copa do Mundo de Clubes 1956
[img:real_madrid_1956.gif,full,vazio]
Real Madri campeão
Todos os resultados
1ª RODADA 4ª RODADA
30/06 Porto/PORT 1 x 1 Roma/ITA 10/07 Vasco da Gama/BRA 0 x 1 Porto/PORT
01/07 Vasco da Gama 2 x 5 Real Madrid 11/07 Roma/ITA 1 x 2 Real Madrid/ESP
2ª RODADA 5ª RODADA
03/07 Vasco da Gama/BRA 3 x 0 Porto/PORT 14/07 Vasco da Gama/BRA 2 x 1 Roma/ITA
04/07 Real Madrid/ESP 1 x 2 Roma/ITA 15/07 Porto/PORT 1 x 2 Real Madrid/ESP
3ª RODADA 6ª RODADA
07/07 Vasco da Gama/BRA 3 x 1 Roma/ITA 17/07 Roma/ITA 0 x 1 Porto/PORT
08/07 Real Madrid/ESP 2 x 1 Porto/PORT 1 18/07 Vasco da Gama 2 x 2 Real Madrid

Disputado por pontos corridos em jogos de ida e volta.
Todas as partidas foram realizadas na cidade de Caracas, Venezuela.

Classificação Final:
1° – Real Madrid (Madrid/ESP) 09 pontos
2° – CR Vasco da Gama (Rio de Janeiro/BRA) 07 pontos
3° – FC Porto (Porto/PORT) 05 pontos
4° – AS Roma (Roma/ITA) 03 pontos
Na época vitória valia dois pontos e empate um ponto.

Pequena Copa do Mundo de Clubes 1957
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Barcelona campeão
Todos os resultados
1ª RODADA 4ª RODADA
29/06 Botafogo/BRA 2 x 0 Sevilla/ESP 10/07 Botafogo/BRA 4 x 0 Sevilla/ESP
30/06 Nacional/URU 0 x 4 Barcelona/ESP 11/07 Barcelona/ESP 3 x 2 Nacional/URU
2ª RODADA 5ª RODADA
04/07 Nacional/URU 2 x 2 Sevilla/ESP 13/07 Barcelona/ESP 2 x 2 Sevilla/ESP
05/07 Barcelona/ESP 3 x 0 Botafogo/BRA 15/07 Botafogo/BRA 2 x 2 Nacional/URU
3ª RODADA 6ª RODADA
07/07 Botafogo/BRA 4 x 0 Nacional/URU 17/07 Nacional/URU 1 x 3 Sevilla/ESP
08/07 Barcelona/ESP 3 x 2 Sevilla/ESP 1 18/07 Botafogo/BRA 2 x 2 Bracelona/ESP

Disputado por pontos corridos em jogos de ida e volta.
Todas as partidas foram realizadas na cidade de Caracas, Venezuela.

Classificação Final:
1° – FC Barcelona (Barcelona/ESP) 10 pontos
2° – Botafogo FR (Rio de Janeiro/BRA) 08 pontos
3° – Sevilla (Sevilla/ESP) 04 pontos
4° – Nacional (Montevideo/URU) 02 pontos
Na época vitória valia dois pontos e empate um ponto.

Pequena Copa do Mundo de Clubes 1963
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São Paulo campeão
Todos os resultados
1ª RODADA 3ª RODADA
20/08 FC Porto/PORT 1 x 2 Real Madrid/ESP
21/08 São Paulo/BRA 2 x 1 FC Porto/PORT
2ª RODADA
23/08 São Paulo/BRA 2 x 1 Real Madrid/ESP
25/08 Real Madrid/ESP 2 x 1 FC Porto/PORT
3ª RODADA
28/08 São Paulo/BRA 0 x 0 Real Madrid/ESP
30/08 * FC Porto/PORT x São Paulo/BRA

Fontes: Museu dos esportes
Wikipédia
Campeoesdofutebol.com.br