Ingressos de jogos históricos

DESPEDIDA DO ZICO NO MARACANÃ
Em 6 de fevereiro de 1990, com o Maracanã lotado, o jogo de encerramento com a camisa rubro-negra. Em um amistoso contra a Seleção do Mundo, o placar foi o que menos importou (2 a 2), diante da tristeza da torcida do Flamengo. O Galinho se preparou muito para a despedida, mas a emoção falou mais forte e tomou conta do jogador. A partida foi transmitida para todo Brasil, inclusive para o Rio de Janeiro, e mais quatorze países. Foi um jogo inesquecível.


BATALHA DOS AFLITOS

Esse é o título do jogo  e da vitória do Grêmio lá no Recife, quando só tinha 7 jogadores em campo e saiu com o título de campeão. O técnico era Mano Menezes. Foi uma das partidas mais emocionantes da história do tricolor gaucho.

Dez dólares para ver a despedida do Rei

Ingresso da despedida de PeléIngresso da despedida de Pelé

Dez dólares. Foi quanto custou para assistir à despedida do Rei do Futebol dos gramados. Pelé deu adeus ao futebol no dia 1º de outubro de 1977 diante de um público de mais de 75 mil torcedores no Giants Stadium, em New Jersey, durante um amistoso entre o Cosmos, sua última equipe profissional, e o Santos, clube que o projetou.

Pelé jogou um tempo com cada camisa. E fez seu último gol como profissional contra o Santos: ele foi o autor de um dos gols da vitória do Cosmos.

FLUMINENSE CAMPEÂO BRASILEIRO DE 1984

O primeiro jogo da final foi disputado em 24 de maio de 1984. E o Fluminense mostrou sua eficiente característica de jogo, reunindo muita disposição física e uma boa dose de técnica: 1 a 0, gol de Romerito. Na finalíssima, o Vasco, precisando da vitória, tentou pressionar, mas o Flu, sob a batuta de Parreira, que substituiu Carbone durante a competição, soube fazer valer a vantagem do empate. O empate de 0 a 0 permitiu a festa dos tricolores no Maracanã.

Fênix Foot-ball Club de São Luís

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O Fênix Foot-ball Club surge já em um período de popularização do esporte bretão na capital maranhense. Isso tudo após domínio absoluto do FAC desde os idos de 1906 e, anos mais tarde, do Luso Brasileiro.

Segundo o principal jornal da época, “A Pacotilha” (que também foi o principal veículo de comunicação do FAC defendendo, por muito tempo, seus interesses), o Fênix F. C. foi fundado em 1918, juntamente com outros inúmeros clubes futebolísticos e associações desportivas que se multiplicavam, denotando o “engatinhar” da massificação e, consequentemente, do profissionalismo, e o “princípio do fim” do amadorismo relacionado a esse esporte em terras timbiras.

O Fênix surgiu como um clube de pequeno porte, provavelmente sem sede adequada e locatário de campos de outras equipes para o mando dos seus jogos. Como exemplo disso, um jogo entre FAC e Fênix foi assim descrito na imprensa: enquanto o FAC era chamado de “o veterano no foot-ball do Maranhão” ou o “grêmio milionário”, o Fênix era tido como “um clube pequeno, apesar de esforçado”.

É preciso entender que o  início da popularização do “foot-ball association” em São Luís foi fortemente influenciado pela figura de Gentil Silva (de pensamento contrário ao do elitista e conservador sportman Nhozinho Santos, que foi fundador do FAC) que, ao sair do FAC, acaba fundando o Onze Maranhense Foot-ball Club e induzindo o surgimento de outras agremiações, com a inclusão de atletas não mais obrigatoriamente pertencentes à elite local; peladeiros, funcionários das fábricas, pescadores, ambulantes. Além da participação de jogadores das mais diversas etnias.

O time do Fênix não fugiu à essa regra de massificação; boa parte do seu elenco era composto de afrodescendentes e foi com esse plantel miscigenado que o clube conquistou o Campeonato Maranhense de 1921, vencendo clubes tradicionais e protecionistas quanto ao “não amadorismo” e “miscigenação” no foot-ball local.

A partir do final da década de 10 e início da década de 20, o que se viu nos campos maranhenses foi o negro, o mestiço e o pobre ocupando cada vez mais espaço dentro do foot-ball…e ganhando respeito e admiração, dentro e fora das 4 linhas! As aclamadas seleções maranhenses de 1927 e 1928 eram já quase que compostas em sua totalidade por afrodescendentes, indivíduos estes que gozavam de grande prestígio em São Luís.

Quanto ao Fênix F. C., faltam mais dados para uma “biografia” definitiva do clube, a serem aqui acrescentados assim que necessário. O certo é que o aspecto multiracial do plantel permaneceu intacto até os dias da foto acima postada e, com certeza, continuou até o fim das atividades da saudosa agremiação, provavelmente no final dos anos 20 ou início dos anos 30.

Era o aparecimento do profissionalismo no foot-ball maranhense. E era um caminho sem volta…

FONTE:

Claunísio Amorim Carvalho. Terra, Grama e Paralelepípedos. Ed. Café e Lápis, 2009. São Luís.

MAGA: O ÍBIS CATARINENSE

É lugar comum, mas a comparação da Associação Maga Esporte Clube, de Pomerode (em 2009 estava em Indaial) com o Íbis de Pernambuco é inevitável.

Em dois anos de participação na Divisão de Acesso (Terceirinha) do Campeonato Catarinense da Divisão, a equipe do Maga, presidida por Lucio Rodrigues, continua em busca do primeiro triunfo.

Campanha em 2009:

9/8/2009 – Maga 0 x 1 Caçador – em Caçador

15/8/2009 – Maga 0 x 1 Oeste – em Indaial

23/8/2009 – Maga 0 x 6 Operário – em Mafra

12/9/2009 – Maga 1 x 8 Operário – em Indaial

20/9/2009 – Maga 0 x 3 Oeste – em Chapecó

27/9/2009 – Maga 0 x 5 Caçador

Campanha em 2010:

14/8/2010 – Maga 0 x 5 Guarani – em Pomerode

22/8/2010 – Maga 0 x 6 Caxias – em Joinville

11/9/2010 – Maga 0 x 1 Pinheiros – em Porto Belo

18/9/2010 – Maga 1 x 12 Guarani – em Palhoça

25/9/2010 – Maga 0 x 4 Caxias – em Pomerode

12/10/2010 – Maga 1 x 4 Pinheiros – em Pomerode

Retrospecto:

12 jogos, 12 derrotas, 3 gols pró e 56 gols contra.

Guarani na final contra o Caxias

Mesmo com duas rodadas de antecedência, o Guarani, de Palhoça, garantiu vaga na final de Divisão de Acesso (a terceira divisão do futebol catarinense).

Ontem, a equipe palhocense voltou a vencer o Inter, de Lages, por 2 a 1, no Estádio Renato Silveira, pelo quadrangular semifinal. O Guarani decide o título contra o Caxias, de Joinville.

Os gols foram marcados pelos atacantes Marquinhos Júnior e Itaue

No próximo sábado, ainda pelo quadrangular semifinal, o Guarani recebe o Caxias. A partida define qual equipe terá a vantagem de disputar a segunda partida da final em casa.

Ontem, o time de Joinville aplicou 3 a 0 no Caçador, no Ernestão (gols de Ariel, Lourival e China), segue na liderança e precisa apenas do empate no confronto direto para terminar a fase na primeira posição.

Fonte: DC

Botafogo do Anil – 77 anos de glórias

O Botafogo Futebol Clube, carinhosamente denominado Botafogo do Anil, o mais antigo e tradicional clube amador em atividade em São Luís, foi fundado no dia 15 de setembro de 1933, por torcedores fanáticos do Botafogo Football Club, do Rio de Janeiro. Entre esses estavam: Zé Veiga, Engole Cobra e Geraldo Preto, a quem a família botafoguense do Anil agradece, por proporcionar a oportunidade de participar de uma extensa família.

Na década de 40, graças ao apoio oferecido pelos proprietários da Fábrica Têxtil Rio Anil, o Botafogo do Anil chegou a disputar o campeonato maranhense da primeira divisão no ano de 1944, sagrando-se vice-campeão, tendo sido derrotado apenas pelo – na época imbatível – Moto Club, comandado pelos proprietários da fábrica Santa Isabel – família Aboud. O maior destaque da equipe era o meia Inaldo Veiga.

Passada essa fase, o Botafogo retornou ao amadorismo, conquistando vários torneios, dos quais o mais importante foi o que incluiu representantes de todos os bairros, tendo sido considerado o melhor clube amador de São Luís.

Em 1953 foi fundada a LADE (Liga Anilense de Desportos), com a finalidade de promover o campeonato anilense. No mesmo ano foi realizado o primeiro campeonato anilense, contando com a participação do Botafogo, Cruzeiro, Nascente, 1º de Maio, Bahia e outros, tendo o Botafogo do Anil se sagrado campeão. Em 1954 o Botafogo sagrou-se campeão invicto e eram destaques os atletas Aú, Zé Agarrô, Valfredo, Bi, Hélcio, Carrinho Sales, Alemão e Zé Lisboa.

No início da década de 70 o Botafogo filiou-se na FMD, onde disputou o campeonato da segunda divisão. Ali, o alvinegro anilense foi campeão de 1975, 1987 e 1988 e vice-campeão em 1976, 1980 e 1984.

Em 1989 o Botafogo retornou ao futebol do Anil, filiando-se ao DADA onde permanece até hoje. Além do futebol, o Botafogo desenvolve outras atividades culturais e sociais na sede social localizada na Avenida São Sebastião, nº 5, Anil.

A diretoria atual é composta por pessoas de dinamismo e abnegação, com destaque para Augusto Pereira, Murilo Mendes, Monteiro, Bolão (Joselito Veiga), Balula, Dionísio, Aguiar, Cleverson, Zé Luiz, Sandro, Eraldo, Fátima, Pingo, Bastos, Dorgival, Josélia, Assis, Abraão, César, Leônidas, Boréu (Raimundo Nonato Buna), William Veiga, Augusto Veiga e Augusto Moraes.

Ligado desde a fundação à família Veiga, o Botafogo tem na sua tradição a medida dos 77 anos de contribuição ao futebol maranhense, formando jogadores de nome nacional. Pelas hostes alvinegras anilenses passaram jogadores como Carlos Alberto, Tatu, Cachaça, Zeca Moleza, para ficar apenas nesses poucos.

Hoje o alvinegro anilense desfruta de prestígio no Maranhão, é uma das maiores forças do futebol amador de São Luís e continua de forma célere desenvolvendo o papel de formar jogadores.

FONTE:

http://www.jornalpequeno.com.br/2006/9/20/Pagina42458.htm

FESTA AMAZONENSE EM 1970

Iniciando as atividades do futebol profissional no Amazonas em 1970, foi realizada uma partida amistosa entre uma seleção de jogadores amazonenses e outra formada por jogadores de outros estados que atuam no estado. Abaixo a ficha desta partida:

SELEÇÃO DE FORA 3-2 SELEÇÃO DA CASA
Data: 11 de janeiro de 1970
Local: Parque Amazonense, em Manaus / AM
Renda: NCr$ 2.719,00
Juiz: José Pereira Serra
Gols: Valdir dos Anjos, Luiz Darque e Neivaldo / Édson Piola e Pretinho
Seleção de Fora: Orlandino (Cabral); Brito, Maravilha, Lincoln e Eraldo (Pompeu); Tamilton e Luiz Carlos; Gonzaga, Luiz Darque, Marcelo (Neivaldo) e Valdir dos Anjos.
Seleção de Casa: Marialvo (Clóvis); Antonio Piola, Zequinha (Nailson), Bastos (Catita) e Valter; Rubens (Bastos) e Rolinha; Zé Eduardo (Rubem), Édson Piola, Pretinho e Édson Marques.