CAMPEONATO SERGIPANO DA 2ª DIVISÃO – 1985

Em 1985 a Federação Sergipana de Futebol organizou o campeonato da 2ª divisão, que contou com a participação de quatro clubes: Olímpico e Cotinguiba de Aracaju, Propriá e América de Própria. O 1º turno foi vencido pelo Olímpico, enquanto o returno foi conquistado pelo América. Pelo regulamento disputaram o título em jogo único. Abaixo a ficha desta partida, que apresentou o OLÍMPICO FUTEBOL CLUBE como campeão:

OLÍMPICO 2-1 AMÉRICA
Data: 27 de outubro de 1985
Local: Estádio Lourival Batista, em Aracaju / SE
Juiz: Antonio Góis
Gols: Camilo e Wilson / Messias
Olímpico: Daniel; Monteiro, Fiscina, Binho e Manoel Carlos; Samuel, Antonio Carlos (Carlos Alberto) (Camilo) e Ademir; Wilson, Jorge Galo e Messias.
América: Carlinhos; Eliseu, Celso, Moreira e Cosme; Élson, Homero e Carlos Alberto; Cassinho, Messias e Paulo Pita.
Obs.: Esta partida foi encerrada aos 33 minutos do segundo tempo, por abandono da equipe do interiro que não concordou com a marcação do segundo gol.

O torneio do almirante

                                   O Torneio do almirante

Na década de 70, com um misto de “milagre econômico” e repressão, os generais do Brasil estenderam seu domínio para todos os domínios da vida social. Chegaram até no futebol! Em 1974, para eliminar a influência de João Havelange colocaram o presidente da ARENA-RJ na CBD. Nada menos do que o almirante Heleno Nunes. Foi uma verdadeira intervenção no esporte, e sob a sua gestão a entidade se encheu de políticos e bateu o Recorde de maracutaias. O próprio Campeonato Brasileiro passou a ser moeda de troca política. Ei vivi e militei nesta época, quando dizíamos “onde a ARENA ia mal, um clube no nacional”.

Mostro aqui a progressão da aritmética político-militar no Campeonato Brasileiro ano a ano, e que se acentua nos anos eleitorais. 
1971 – 20 clubes
1972 – 26 clubes (eleições municipais)
1973 – 40 clubes
1974 – 40 clubes (eleições estaduais)
1975 – 40 clubes
1976 – 545 clubes (eleições municipais)
1977 – 62 clubes
1978 – 74 clubes (eleições estaduais)
1979 – 94 clubes

Durante o mandato do almirante Heleno Nunes (1974-1980) a CBD enfrentou duas copas do mundo perdendo as duas, porém, declarou a seleção brasileira de 1978 “campeã moral”. Nestas ocasiões efetivaria o capitão Cláudio Coutinho como preparador físico (1974) e técnico (1978) da seleção. O almirante, como era chamado, metia seu bedelho em todo e qualquer assunto do esporte. Seria de sua lavra a ameaça de corte do atacante Reinaldo da seleção brasileira após entrevista dada ao jornal Movimento de oposição, só revertida graças a pressões, como a ação do presidente do Clube Atlético Mineiro ao qual o jogador pertencia.

Torcedor confesso do Vasco da Grama seria um dos responsáveis pela doação ao clube do centro de treinamento que leva o seu nome. Por coincidência os cruzmaltinos quase ganham o torneio que levou seu nome em 1984. Os desmandos do almirante á frente da CBD foram tão grandes que se tornou o último presidente da entidade, não havendo outro jeito que criar a atual CBF.
Bem, foi a um dirigente com todo este “currículo esportivo” é que se escolheu dar o nome do torneio realizado entre abril e maio de 1984. Isso dá pra ver o puxa-saquismo, quero dizer o reconhecimento, dos nossos dirigentes esportivos. Imaginem que estávamos em plena campanha das Diretas Já, quando queríamos eleger diretamente o presidente do Brasil e foram buscar este personagem autoritário da era Geisel para dar o nome do torneio.    
Mas vamos ver porque o torneio foi criado. No início dos anos 80 a recém-criada CBF fazia todo tipo de artimanha política para contentar os grandes clubes do Rio e São Paulo que não aceitavam o cipoal que havia se transformado o Campeonato Brasileiro na era Heleno Nunes. Durante o governo Figueiredo se conseguiu reduzir mais da metade dos clubes do certame. No entanto, o costume do cachimbo tinha feito à boca ficar torta, tendo que fazer uma série de concessões políticas para acomodar os interesses.

Em 1984, ano que inventaram esse torneio, o regulamento era uma confusão só. Vejam se consegue acompanhar! Havia uma primeira fase, com oito grupos, que classificava 24 clubes. Os quartos colocados dos grupos disputavam uma “repescagem” para voltar ao campeonato! Tinha também uma segunda fase, com mais oito grupos que classificava dois clubes.

Está conseguindo acompanhar? Então vamos lá! Depois desta frase sobraram 16 clubes sem fazer nada! E os outros 16 disputariam uma “fase final” (que de final não tinha nada). Então, se disputava as “quartas de final”, as “semifinais”, e, somente aí, a final. Ufa! 

O “Torneio” Heleno Nunes não foi nada mais que um “caça-níquel” criado para livrar a cara dos clubes que foram eliminados na segunda fase. Desta vez não pude reclamar que o EC Vitória não foi incluído. Meu clube tinha sido rebaixado em 1982 e iria ficar de fora do campeonato por três anos, só voltando em 1986. No entanto, participaram do torneio muita gente boa. Tinha Atlético Mineiro, Botafogo, Cruzeiro, Guarani, Internacional, Palmeiras, São Paulo, Sport, Santa Cruz e o Bahia. O público, porém percebeu que o torneio era um “cala boca” a esses clubes e praticamente ignorou o certame.

Para se ter uma ideia a grande maioria dos jogos tiveram entre mil e seis mil pagantes. Só houve, efetivamente, dois jogos com presença substancial, o clássico Palmeiras 1 X 0 Corinthians, com 55.000 pessoas, e Inter 1 X 1 Palmeiras, com 19 mil. Na própria Fonte Nova, dos torcedores que adoram o futebol, a presença foi insignificante. Para se ter uma ideia do desprestigio de tal torneio basta lembrar que a média de público na Fonte Nova naquele campeonato havia sido de 22.000 pagantes.

O primeiro jogo do Bahia, em 15 de abril, dia do aniversário do meu irmão “Toínho”, foi assistido por dois mil e seiscentos pagantes. Pra você ter uma ideia agente lá em casa nem ligou o rádio ocupados em comer os petiscos que minha mãe havia preparado. Na oportunidade, porém, o tricolor colheria uma expressiva vitória de dois a um, contra o bom time do Internacional que seria o campeão. 

Mas durou pouco a alegria da torcida tricolor, pois, dois dias depois, o time “meteria os pés pelas mãos” perdendo para o Sport na Fonte Nova para um público ainda menor. O pior foi tomar dois gols nos últimos minutos, o que viraria praxe neste torneio. Logo no dia do meu aniversário é que o tricolor acharia de retomar o caminho da vitória, ganhando do Guarani pelo mesmo escore. Desculpem não poder falar nada do jogo, pois completava 36 anos naquele dia. Ah que saudade! Sei, porém, que o público diminuía cada vez mais. Se o Bahia estivesse pior imaginava-se o dia em que não houvesse mais ninguém nas arquibancadas. O povo mostrava que não queria nada com o almirante! 

Cinco dias depois mais o grande público de quatro mil pagantes veria o empate sem gols entre Bahia e Botafogo. O esquadrão de aço depois viajaria para Belo Horizonte onde enfrentaria o Atlético Mineiro no Dia do Trabalhador. Eu estava organizando a manifestação no Campo Grande quando soube do gol de Robson que asseguraria a vitória sensacional do tricolor pelo escore mínimo. O resultado impressionou os tricolores que compareceram em massa… de cinco mil torcedores para ver o clube empatar com o Palmeiras, novamente sem gols. O próximo adversário seria o São Paulo e o resultado seria outro empate, com o gol paulista feito por Paulo Cesar ao apagar das luzes. 

Até então o Bahia estava “pau a pau” com o Inter. E o jogo contra o Cruzeiro tinha praticamente o caráter de decisão. Esse eu assisti pelo rádio! O primeiro tempo foi muito disputado e, embora o Bahia pressionasse, terminou sem gols. Logo no início do segundo tempo, porém, Tostão inauguraria o placar pra nossa satisfação. No entanto Osny empataria quase imediatamente e, aos gritos de quatro mil torcedores, o tricolor chegaria a “virada” com Carlinhos, apenas seis minutos depois. O time então passou a administrar o jogo tentando garantir o resultado, mas tomaria um gol de Ademar no último minuto. Enquanto o Bahia empatava o Inter dava de quatro no Sport, e em Recife!

O torneio agora estava nas mãos do Santa Cruz que enfrentaria os dois clubes melhores colocados em sequencia. Mas o Inter nem daria trela pro Bahia derrotando o tricolor do Arruda e transformando o jogo seguinte na Fonte Nova em partida para “marcar tabela”. Carlinhos marcaria para o Bahia e, no segundo tempo, o Santa empataria. Foi assim que o Bahia deu adeus ao torneio do almirante. As partidas que o tricolor deixaria empatar no final acabariam por lhe tirar um título ganho pelos colorados.

A classificação final deu Inter em primeiro com onze pontos e Bahia em segundo com nove. O resto dos times empataria nos oito e nos sete pontos, sendo que o Sport seguraria a lanterna pela pior campanha. Nesse ano o clube foi tetracampeão gaúcho, e ganhou também o Torneio de Glasgow e a Copa Kirin em Tóquio. O time gaúcho fez uma campanha impecável. Foram ao todo quatro vitórias, quatro empates e uma derrota, aqui na Fonte Nova. Fez quinze gols e tomou sete. 

Lembro-me de alguns de seus jogadores, o goleiro Mano, o zagueiro Mauro Galvão, o volante Dunga, o atacante Silvinho, e o inesquecível Mário Sérgio, campeão como jogador e como técnico do EC Vitória. Foi um torneio nacional, que embora com um nome lúgubre, poderia ter entrado na cota dos baianos.  

• Agradeço as informações de Monique Cardone e Euclides Couto, dos sites do Internacional, Bola na área, Wikipédia, Futipédia. globo, das revistas de História da Biblioteca Nacional e de História do esporte, e dos blogs cartanamanga. blogspot.com e RSSSF Brasil.

EVOLUÇÃO DO ESCUDO – E.C. DEMOCRATA(MG)

Transcrevo a evolução do escudo do ESPORTE CLUBE DEMOCRATA  de Governador Valadares/MG. Este material foi extraído do livro “Democrata – A pantera cor-de-raça” de Tim Filho.

ESCUDO USADO DE 1932 ATÉ 1947

ESCUDO USADO DE 1932 ATÉ 1947

 

ESCUDO USADO DE 1947 ATÉ A DÉCADA DE 60

ESCUDO USADO DE 1947 ATÉ A DÉCADA DE 60

 

ESCUDO USADO DA DÉCADA DE 60 ATÉ OS DIAS ATUAIS

ESCUDO USADO DA DÉCADA DE 60 ATÉ OS DIAS ATUAIS

TRÍPLICE COROA

 A Tríplice Coroa é como se convencionou chamar a conquista de 3 títulos por um clube no mesmo ano.

A simbologia da “Tríplice Coroa” remete ao período dos grandes impérios, evocando a figura de um rei conquistador, que governa simultaneamente três territórios. Ela está presente no Brasão de armas da Suécia, da província de Munster (Irlanda) e da cidade de Kingston upon Hull (Inglaterra), entre outros. “Tríplice Coroa” é também um dos nomes dados à Tiara papal (“Tríplice Tiara” ou “Triregnum”), utilizada desde o século XIV como símbolo da autoridade do Papa da Igreja Católica e abandonada por Paulo VI em 1963, num gesto de humildade que encerrou a segunda sessão da Concílio Vaticano II.

O futebol brasileiro registra os seguintes casos de Tríplice Coroa:

Bahia em 1959, quando conquistou o Campeonato Baiano, o Torneio Norte-Nordeste e a Taça Brasil.

Santos em 1962, quando conquistou a Taça Brasil, a Libertadores e o Mundial Interclubes.

Santos em 1963, quando conquistou a Taça Brasil, a Libertadores e o Mundial Interclubes.

Flamengo em 1981, quando conquistou o Campeonato Carioca, a Libertadores e o Mundial Interclubes.

São Paulo em 1992, quando conquistou o Campeonato Paulista, a Libertadores e o Mundial Interclubes.

São Paulo em 1993, quando conquistou a Libertadores, a Recopa Sul-Americana e o Mundial Interclubes.

Palmeiras em 1993, quando conquistou o Campeonato Paulista, o Torneio Rio-São Paulo e o Campeonato Brasileiro.

Grêmio em 1996, quando conquistou o Campeonato Gaúcho, o Campeonato Brasileiro e a Recopa Sul-Americana.

Paysandu em 2002, quando conquistou o Campeonato Paraense, a Copa Norte e a Copa dos Campeões.  

Cruzeiro em 2003, quando conquistou o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.

São Paulo em 2005, quando conquistou o Campeonato Paulista, a Libertadores e o Mundial Interclubes.

Internacional em 2006, quando conquistou a Libertadores, a Recopa Sul-Americana e o Mundial Interclubes.

O ABC de Natal, que este ano já conquistou os títulos do Campeonato Estadual e do Brasileiro da Série C, sonhou em entrar para o seleto grupo de clubes que conquistou uma  “Tríplice Coroa”, ao ser derrotado, em casa, para o Vitoria-Ba na final(1/12) do  Campeonato do Nordeste.  Fica pra próxima…

Venezuela, conheça seus clubes 1ºdivisão 2010/2011!!!!!!

Olá amigos

Realizei em 2006 um especial na Soccer Logos que envolveu todos os clubes venezuelanos na época, foi muito gratificante e tambem trabalhoso fazer esse especial.Como se tratou de um trabalho que nos deu enorme orgulho, resolvi atualizar e repassar a todos os amantes do futebol 4 anos depois.Começo com a 1ºdivisão 2010/2011.

Deportivo Tachira
A equipe foi fundada como San Cristobal FC em 1974 com sede na cidade de mesmo nome,não chegou a jogar nenhum campeonato com esta denominação e no mesmo ano mudou para Deportivo San Cristobal,que usava as cores azul e branca.Em 1978 mudou suas cores para amarelo e preto que permanecem até hoje,em homenagem ao Estado de Tachira ,e tambem de nome para Deportivo Tachira FC . É considerada a equipe mais tradicional e popular do país.Manteve este nome até 1986 quando se fusionou com seu rival local,o Atlético San Cristobal,devido as dificuldades financeiras de ambas as equipes da cidade de se manterem num nível profissional,formando o Union Atlético Tachira,inclusive mudando suas cores para laranja e verde.Mas a torcida não aprovou a mudança de cores e escudo,voltando no ano seguinte em 1987 a se chamar Union Atlético Tachira.Nome que permanece até hoje.O El Carrusel Aurinegro conquistou os campeonatos de 1979 ,1981 ,1984, 1986 ,foram 14 anos no jejum em que o clube quase encerrou suas atividades até que no ano 2000,voltou a conquistar um campeonato .Foi campeão pela última vez em 2008.
Disputa contra o Caracas o maior clássico do país.Possui a maior torcida do país.Ja disputou 15 Taças Libertadores.

Real Atlético Esppor
É um clube fundado em 2008 por empresarios interessados em fomentar o futebol na capital Caracas.Inicialmente o clube iria tentar reviver o Deportivo Galicia, uma das mais tradicionais equipes venezelanas, mas a ideia não vingou.Mas o clube foi em frente iniciando sua participação na segunda divisão logo na temporada de 2007/2008 onde foi vice campeão conseguindo assim acesso a primeira divisão em 2008/2009.A equipe vem se destacando nas categorias de base sub-17 e sub-20.A equipe atua com m uniforme igual ao Real Madrid, todo de branco.Em sua primeira tempoorada conseguiu a manutenção na elite.Na temporada 2010/2011 vem sendo a grande surpresa liderando o Torneio Apertura e sendo serio candidato ao titulo.

Caracas
O Caracas Futbol Club “Los Rojos del Avila”,foi fundado em 1967,começou patrocinado pela empresa Yamaha,onde disputou as competições amadoras do Estado de Miranda,posteriormente em 1984 resolveu arriscar no futebol profissional se chamando Caracas-Yamaha FC disputando a segunda divisão,conseguindo logo no mesmo ano o acesso a 1°divisão,onde passou a ser umas das maiores forças do futebol venezuelano.Em 1987 adotou o nome definitivo de Caracas Futbol Club,a partir daí conquistou os títulos de1992,1994,1995,1997,2001,2003,2004,2006,2007,2009 e 2010.Para jogos de porte menores a equipe atua no Crocodilos Park para 6.000 torcedores, que em breve terá sua capacidade aumentada e será utilizada pela equipe no campeonato nacional.Também já participou de 12 Taças Libertadores.É a grande equipe do futebol venezuelano no momento dominando o campeonato nacional e no cenário internacional se destascando também, chegando em 2009 as quartas de finais da Taça Libertadores.Em março de 2007, conquistou sua maior vitoria internacional ao derrotar o River Plate em pleno Monmental de Nunez, por 1×0, pela Libertadores.

Monagas SC
O Monagas Sport Club foi fundado em 1987,com sede na cidade de Maturín,o clube iniciou sua trajetória em 1990 na segunda divisão, em 1991 quando comprou a vaga deixada pelo Pepeganga Margarita conseguiu o acesso a 1°divisão venezuelana. “Los Guerreros del Guarapiche” , apelido esse em homenagem a mentalidade guerreira de seu povo e ao Rio Guarapiche, permaneceu até 1996 quando foi rebaixado.Em 1997,98,99 e 2000 a equipe disputou a segunda divisão em 2001 vendeu sua licença ao El Vigia FC e se licenciou,em 2002 voltou a disputar a 1°divisão,onde não desceu mais.Em 2002 e 2003 disputou a Copa-Sulamericana.Apesar do bom início,vem freqüentando a últimas posições dos campeonatos mais recentes,lutando para não cair de divisão.Em 2009 conseguiu o vice campeonato do torneio Apertura, sua melhor participação até hoje.

Aragua FC
O Aragua Futbol Club, foi fundado em agosto de 2002 por um grupo de empresários do local, tem sede na cidade de Maracay, capital do estado de Aragua que sempre teve muita tradição no futebol, os “Albiazules” ou Los Tuvos conseguiram em 2005 o título da segunda divisão,após 3 temporadas lutando para o acesso.Orgulho do Estado de Aragua a equipe possui uma das mais fanáticas torcidas do país e busca seu primeiro título nacional,apesar que, suas participações até o momento terem sido discretas,sempre lutando contra o rebaixamento e até o momento conseguindo se manter na elite do futebol venezuelano.Investe muito nas camadas de base participando em todas as categorias formadoras com uma das melhores estruturas do país.Em 2007 conquistou seu primeiro título expressivo, a Copa da Venezuela.

Estudiantes Mérida
O Estudiantes da cidade de Mérida,é um dos grandes clubes do país,considerado o clube do povo, Los Académicos possuem uma grande torcida e durante anos proporcionou uma rivalidade enorme contra a outra equipe da cidade o ULA Mérida.É o clube mais antigo profissional do país ainda em atividade,também é o mais reconhecido em âmbito internacional.Fundado em 1971,”Los Estudiantes” ou “La Academia” como são chamados pelos seus torcedores que são uma das mais fanáticas do país.Conquistou dois campeonatos nacionais em 1980 e 1985 e três Copas da Venezuela em 1971,1975 e 1985.Participou de 07 Taça Libertadores, chegando as quartas de finais em 1999,além da Copa Conmebol em 99.Passou 35 anos seguidos na 1°divisão,porém em 2006 caiu para a segunda divisão,voltando no ano seguinte a elite do futebol venezuelano.Apesar do jejum de titulos continua a se manter na elite do futebol venezuelano mais pela tradição do que pelos resultados.

Trujillanos FC
Fundado em 1981,a equipe com sede na cidade de Valera,é conhecida por seus torcedores como “Guerreros de la Montana” Tem a torcida mais fanática do país e até hoje ganhou somente o título da Copa Venezuela 1992 e foi vice em 94 e 2009.A partir de 2004 passou a se chamar Trujillanos Futbol Club,antes era mais conhecido como Deportivo Trujillanos.Em 2008 foi rebaixado a segunda divisão em 2009 não conseguiu o acesso e em 2010 graças a saida do Minerven foi promovido de volta a elite pela federação venezuelana.

Deportivo Petare
Novo clube que surgiu do antigo Deportivo Italia nesta temporada, tradicional agremiação do país.Porém devido a não conseguir angariar novos torcedores seus dirigentes resolveram se mudar para a cidade de Petare, mudando seu nome e escudo, esperando assim levara mais adeptos a seus jogos e consolidar essa nova equipe no cenario nacional.

Zulia FC
Fundado em 2005 na cidade de Maracaibo, Los Petroleros não tem ligação alguma com o Atlético Zulia,apesar de também utilizar as cores preto e azul,que na verdade é uma homenagem as cores do estado de Zulia.Em 2006 e 2007 disputou a terceira divisão , a segunda divisão em 2008 quando conseguiu o acesso a 1ºdivisão nacional e vem conseguindo se manter na elite venezuelana com campanhas medianas.

Yaracuyanos FC
O clube com sede na cidade de San Felipe El Fuerte, capital do Estado de Yaracuy foi fundado em 2006.Iniciou sua caminha na temporada 2006/2007 na terceira divisão.Em 2007/2008 sagrou-se campeão da terceira divisão conseguindo acesso a segunda divisão.Na temporada 2009/2010 comprou os direitos do UA Maracaibo e estreiou na primeira divisão nacional, conseguindo se manter na elite com uma 15º colocação no geral.

Mineros de Guayana

Fundado no ano de 1981 como Club Deportivo Mineros de Guayana,com sede em Ciudad Guyana ,”Los Negriazules”, se originaram a partir do Colegio Loyola Gumilla, e o nome tem a ver com a produção de minério que é realizada na região,por isso uma homenagem aos mineradores.Desde então é um dos clubes mais representativos do país.Após disputar e vencer a segunda divisão em 1982,sempre permaneceu na elite do futebol nacional.Campeão venezuelano em 1989 e da Copa Venezuela em 1984. Logo em sua primeira competição oficial, La Leyenda del Sur foi campeã, empatando com o Deportivo Coro na última partida na final da segunda divisão.Participou das Taças Libertadores de 1990,1997,2005 e 2008.O grande jogador de sua historia foi Stalin Rivas.

Deportivo Anzoategui
Fundado em 2002 El Rincón Aurirrojo ,não tem nenhuma ligação com o antigo Anzoategui FC,disputou quatro temporadas a segunda divisão entre 2004 e 2007,quando conseguiu o acesso a primeira divisão, voltando assim a cidade de Puerto la Cruz a ter uma equipe novamente na primeira divisão após 11 anos.Também é conhecido como “Acorazado Oriental” .Foi vice-campeão do Torneio Clausura 2007 e 2008 e campeão da Copa Venezuela em 2008.Participou da Taça Libertadores e da Copa Sulamericana de 2009.

Atlético Venezuela
Fundado em 2009 como UNEFA FC, em 2010 a equipe laranja e preta assume a denominação atual, com sede na cidade de Maiquetia é uma das caras novas do futebol venezuelano, foi campeão da segunda divisão na temporada 2009/2010 conseguindo assim acesso a elite do futebol venezelano nesta temporada.

Carabobo FC
O Carabobo Futbol Club, La Vinotinto Regional ou Los Granate , foi fundado em 1964 como Valencia FC o nome de sua cidade-sede e como forma em homenagem ao time homônimo espanhol (tinha, inclusive, as mesmas cores). No final da década de 90, passou a se chamar Carabobo, que faz referência o nome do estado em que fica Valencia. No início, usava a cor verde, mas pouco tempo depois, sua torcida pediu o uso do grená, para imitar a seleção venezuelana , em 1997 mudou de nome para o atual, a equipe sempre obteve boas participações no campeonato nacional,apenas em 1998 e em 2002 foi rebaixado a segunda divião,voltando logo no ano posterior, nos últimos anos vem lutando contra o rebaixamento.O clube mudou de cores e emblema na mudança de nome, inclusive o escudo do time tem um sol nascente, também encontrado na bandeira do estado de Carabobo,mas desde que passou a usar o nome do Estado a que pertence não conquistou nenhum título.Seu estádio Misael Delgado é um verdadeiro alçapão com capacidade para 14.000 espectadores, o nome do estádio relembra um policial valenciano morto no golpe de estado no final dos anos 50 que levou Wolfgang Larrazábal ao poder . O nome Carabobo é de origem arauque (povo indígena que habitava o Caribe e norte venezuelanos) e significa “região com muita água”: karau significa região e bo, água. A repetição da palavra bo é como se forma o plural no idioma arauque: repetindo a última sílaba.Disputou a Copa Sulamericana em 2004,2006 e 2007.Como Valência conquistou um titulo nacional em 1971 e duas Copas em 1965 e 1978.

Deportivo Lara
Los Chivos de Lara ou “Depor”,é um clube novo da cidade de Barquisimeto,fundado em 2006 como Guaros de Lara,já no primeiro ano de disputa da segunda divisão conseguiu o acesso a primeira divisão nacional, em 2009 mudou de nome para Deportivo Lara.A equipe rubro-negra pretende ser em pouco tempo uma nova força do país.Não tem ligação alguma com as demais equipes do Estado de Lara já extintas.Em 2010 conseguiu a classificação a Copa Sulamericana sendo o primeiro clube do estado de Lara a disputar uma competição internacional após 44 anos.O último havia sido o Lara FC na Libertadores de 1966.

Zamora FC
Fundado em 1977 e apelidado de La Furia Llanera ,o clube alvinegro da cidade de Barinas é um dos mais tradicionais do país,apesar de haver conquistado somente uma Copa Venezuela no ano de 1980.Participou ativamente da 1°divisão durante muitas temporadas.Em 2000 e 2001 o clube se licenciou e não disputou nenhum campeonato.Em crise econômica no ano de 2002 o então Alcade do Município de Barinas, Julio César Reyes. comprou a franquia do Atlético Tachira e o clube voltou ao cenário do futebol nacional disputando a segunda divisão de 2003 até 2006,quando finalmente conseguiu o acesso a 1°divisão e a volta a elite para orgulho do povo da cidade de Barinas.Seu estádio La Carolina,para 12.000 pessoas é considerado um verdadeiro alçapão e é temido por seus adversários.

Atlético El Vigía FC
Fundado em 1987,”Os Plataneros”(Bananeiros)ou El Gigante Platanero, o hoje Fundación Union Atlético El Vigia Futbol Club,já teve alguns nomes diferentes apesar de serem a mesma equipe.Com sede em El Vigia no Estado de Mérida,seu primeiro nome foi El Vigia FC,quando começou a disputar a segunda divisão onde disputou até 1993,conseguiu o acesso a 1°divisão se manteve até 1998 quando foi rebaixado.Em 1999 se licencia.No ano seguinte 2000,compra a franquia do Inter de Lara e disputa a primeira divisão com o nome de Internacional Vigia FC.Em 2001 vende sua vaga na 1° divisão ao Monagas SC.Finalmente em 2002 ressurge na segunda divisão com a denominação atual e com novo apelido “La Furia Auriverde”,permanece até 2003.Em 2004 consegue o acesso a 1°divisão.Fica só esta temporada e uma vez mais é rebaixado,onde joga 2005,mas em 2006 é rebaixado a terceira divisão,então compra a permanência na segundona do Dep.ItalMaracaibo e continua na segunda divisão mas anexa a seu nome Fundación UA El Vigia FC e também disputa esta divisão 2007,até que para a temporada 2008 volta a elite, onde permanece até hoje, apesar das campanhas discretas.Uma história com certeza cheia de emoções e trocas de nomes.

Caroní FC
El equipo del Pueblo, o Caroni FC é outra equipe novata no futebol venezuelano, fundado em 2009 como Orinoco FC, em sua primeira disputa conseguiu o acesso a divisão de elite sagrando campeão do torneio Apertura da segunda divisão na temporada 2009/2010.Tem sede em Ciudad Guyana e atua no Polideportivo Cachamay.

VITÓRIA-BA, CAMPEÃO DO NORDESTE 2010.

vitoCom um time  mesclado  o Vitória se impôs ao ABC, campeão potiguar e da Série C do Brasileiro, calando a torcida que lotou o Frasqueirão, em Natal (quarta, 1/12).

Com um gol de João Paulo, o ABC saiu na frente e permitiu a virada do Vitória, com gols de Cleiton e Marconi, e perdeu a chance de conquistar a tríplice coroa, já que venceu o estadual e Serie C. O ABC estava muito confiante.

O Vitoria com nove triunfos, quatro empates e três derrotas, 26 gols marcados e 18 sofridos, conquistou o tetra em sete decisões. O time foi uma mescla da garotada com alguns profissionais mais experientes, e teve no comando Ricardo Silva que  conquistou seu segundo título em três disputados: é tetracampeão baiano e do Nordeste, e vice da Copa do Brasil.

Nos 16 jogos, o rubro-negro obteve vitórias memoráveis, como a diante do rival Bahia, goleando por 5 x 1, no Estádio Roberto Santos, mando de campo do adversário.

Os campeões:

1994 – Sport
1997 – Vitória
1998 – América de Natal
1999 – Vitória
2000 – Sport
2001 – Bahia
2002 – Bahia
2003 – Vitória
2010 – Vitória

Bimbinha, o menor jogador do Mundo!

Bairro ludovicense do Tamancão, 10 de Junho de 1956; nascia ali um dos personagens mais emblemáticos do futebol maranhense, talvez o mais amado e odiado ao mesmo tempo de todos os craques que aqui foram revelados, o saudoso Reginaldo Castro, o eterno Bimbinha! Gênio com a bola nos pés, o endiabrado ponta esquerda talvez não tivesse noção de que suas características físicas e futebolísticas singulares iriam marcar para sempre a sua trajetória dentro e fora das 4 linhas, dentro e fora do seu Estado de origem.

Ainda moleque, Bimbinha sempre ia observar os irmãos bons de bola Reinaldo e Egui nas disputadas peladas do Tamancão, em São Luís. Um dia, Egui não pode comparecer a um dos compromissos do clube amador Atlântico, do qual fazia parte. Na calor do momento, restou ao treinador completar o quadro com um pirralho que viera “vestido de jogador” ao lado dos irmãos, para quebrar um galho. Rapidamente todos notaram que aquele guri era muito mais talentoso do que o irmão titular; não seria fácil retirá-lo agora da equipe que acabara de integrar…

Mas foi defendendo a camisa do Pedrinhas (provavelmente um time interno do famoso presídio da Zona Rural de São Luís), contra o Onze Irmãos (clube de presidiários), que o gigante apareceu de vez para o futebol maranhense. Bimbinha fez e aconteceu neste jogo. Diante de tal feito, o diretor do presídio José Carlos Viana Mendes, que também era dirigente do Maranhão Atlético Clube, proferiu ao nosso ídolo as imperativas palavras: “Moleque, você só vai sair daqui do presídio se der bode!”

O que ele quis dizer, na verdade, era que Bimbinha estava, a partir de então, intimado a vestir a camisa do Maranhão, o famoso Bode Gregório. O garoto, afim de sair daquela “saia justa”, topou na hora. Mas, acostumado a driblar a tudo e a todos, terminou indo jogar mesmo entre os juvenis do Sampaio Corrêa. E não tardou a ocupar o posto de titular da ponta esquerda no time principal.

Com estratosféricos 153 cm de altura e 51 kg no auge da carreira, Bimbinha várias vezes calçou as emblemáticas chuteiras Bubble Gummers nº 34, com as quais entortava quaisquer lateral mais desavisado. Diretamente proporcional ao seu tamanho era também o seu salário, muitas vezes não condizente com o seu talento nato. Era o menor jogador do futebol mundial em atividade na época, e talvez até hoje ninguém tenha batido este curioso recorde.

A verdade é que nunca ninguém o viu jogar mal; ou atuava de forma regular ou brilhantemente, jamais de forma medíocre! Era uma atração à parte nas disputas e clássicos futebolísticos maranhenses ganhando as mais diversas alcunhas a cada apresentação. Era tanto talento que irritava qualquer adversário! “Alegria do Povo“, “Xodó da Vovó” ou  “Pequeno Prodígio“, Reginaldo era assim. Amado e odiado. Respeitado e difamado. Mortal dentro da área, Bimbinha lembra que, nos seus aproximados 250 gols durante a carreira, uma pessoa muito especial teve grande participação; seu falecido amigo e ídolo do Sampaio Campeão Brasileiro de 1972, o saudoso Djalma Campos, um genial armador maranhense.

Foi Djalma que, em 1975, viu Bimbinha fazer desgraça numa pelada na salina do Tamancão e decidiu levá-lo, a todo custo, para defender o tricolor de São Pantaleão. Deu certo, e muito certo!

Houve um jogo contra o Corinthians-SP onde Bimbinha fez uma jogada antológica depois de um drible tão esdrúxulo quanto inesperado. Depois de passar por outros jogadores da defesa corintiana, Bimbinha deu um “drible da vaca” passando por debaixo das pernas do zagueiro Zé Maria! Até hoje essa jogada ecoa na lembrança dos torcedores mais saudosos da capital maranhense, registrada, inclusive, em foto raríssima…Bimbinha era a arma secreta para irritar também outros times que vinham do Sul e Sudeste do país enfrentar o Sampaio Corrêa. Era a cura pra todos os males da apaixonada torcida boliviana!

Infelizmente, quase no fim de sua carreira, Bimbinha foi obrigado a sair do Sampaio por questões trabalhistas; haviam explorado o craque durante anos a fio, deixando-o muito magoado. Foi atuar no arqui-rival Moto Clube, onde viveu ainda efêmeros dias de glória. Jogou também no Expressinho, Tupan e no futebol do Pará.

Tentou a carreira política, com grandes chances de ser eleito vereador de São Luís em 1988, mas foi convencido por um cartola boliviano, que também estava na disputa, a deixar a idéia de lado, visto que a Nação ficaria dividida, arriscando não eleger ninguém ligado ao seu clube de coração.

Pai de Régis e Silvano, Bimbinha tem por ídolos Zico e Roberto Dinamite, outros entortadores natos. Anos atrás, com a perda do emprego, passou por inúmeras dificuldades financeiras e ganhava a vida com as cotas das peladas e Campeonatos de Masters pelo time de veteranos do Sampaio.

Atualmente está bem. Pobre mas bem. Simpático e acessível, sempre é visto nos principais eventos relacionados ao futebol maranhense e será homenageado nesta Sexta-feira, dia 3 de Dezembro, pela torcida organizada do Sampaio Corrêa, a Tubarões da Fiel, por tudo aquilo que já fez pelo clube e pelo futebol do Estado.

Parabéns gigante Bimbinha! Continue sempre driblando as dificuldades da vida com um grande sorriso no rosto…

BÔNUS (Bimbinha atuando na Final do Maranhense de 1982):

http://www.youtube.com/watch?v=2-VljtIYRoY

FONTE:

http://candangol.blogspot.com/2010/04/bimbinha-o-entortador-do-maranhao_08.html

A origem do Gol de Placa

Segundo consta, a expressão ‘gol de placa’ originou-se após uma partida disputada entre Santos e Fluminense, no Maracanã, em 5 de março de 1961, vencida pelos santitas por 3 x 1. No jogo, Pelé marcou um gol tão fantástico que Joelmir Betting, então jornalista esportivo, solicitou ao jornal “O Esporte” que encomendasse uma placa para ser fixada no saguão do estádio, em homenagem ao feito. E o jornalista foi atendido. A partir de então, a expressão entrou para o vocabulário futebolístico como sinônimo de gol bonito.

Gol placa

O Globo de 1961

No dia 5 de março de 1961, no maracanã, o Santos venceu o Fluminense por 3×1. O foi nesta partida que Pelé marcou o seu gol de placa. Aos 40 minutos do primeiro tempo, depois de uma defesa do goleiro santista, a bola sobrou para Dalmo que serviu a Pelé na entrada de sua área. Ele controlou a bola e como uma possante máquina, engrenou a primeira, passou a segunda e imprimiu velocidade na terceira, atravessando todo o gramado sob a vigilância dos adversários. Já na área tricolor, Pelé driblou Pinheiro que estava ao seu encalço, se livrou do desesperado Jair Marinho e, diante de Castilho, tocou fora do alcance do goleiro que se atirou todo mas seu esforço foi inútil. Alguns mais exaltados, afirmavam que aquele gol teria que valeu por dois. De fato, o gol foi tão espetacular que arrancou aplausos de todos os torcedores que, de pé, esquecendo-se de suas paixões clubísticas e embora empunhando bandeiras tricolores, proporcionaram uma cena jamais vista no maracanã. Foram quase dois minutos de palmas, contados a relógio, enquanto Pelé desaparecia debaixo dos abraços dos companheiros.

Detalhes do jogo.
5 de março de 1961.
Competição: Torneio Rio São Paulo.
Fluminense 1 x Santos 3.
Gols de : Pelé. Pelé. Pepe e Jaburu.
Local: maracanã.
Juiz: Olten Ayres d Abreu.
Renda: 2.685.317,00
Santos: Laércio. Fiotti. Mauro. Calver e Dalmo. Zito e Mengalvio (Nei). Dorval. Coutinho. Pelé e Pepe (Sormani).
Fluminense: Castilho. Jair Marinho. Pinheiro. Clovis (Paulo) e Altair. Edmilson e Paulinho. Telê Santana (Augusto). Valdo. Jaburu e Escurinho.