O Macaé foi criado com o nome de Botafogo FC, em julho de 1990, se profissionalizou somente em 1998 e conquistou, de forma invicta, o Estadual da Serie C Carioca neste mesmo ano. Na Serie C Nacional deste ano fez uma campanha regular na primeira fase e conseguiu a classificação para a fase final na última rodada,como quarto colocado do Grupo B. A partir da segunda , no mata mata, o clube foi atropelando ate ser o unico clube carioca campeão nacional em 2014.
Politicagem tirou o acesso do Caxias em 2001, diz Loebeling
A Série B do Campeonato Brasileiro era um território recém-descoberto pelas torcidas dos grandes centros do País em 2001 quando Alfredo dos Santos Loebeling se aposentou como árbitro. Sua última partida profissional coincidiu com a última rodada daquele torneio, que ficou marcada pelas polêmicas da arbitragem e que foi fundamental em sua decisão de pendurar o apito.
Loebeling foi escalado para apitar Figueirense x Caxias no Estádio Orlando Scarpelli, pela sexta rodada do quadrangular final da Série B de 2001. Os dois times tinham seis pontos, assim como Paysandu e Avaí. Em Belém, o time paraense – que só precisava empatar – fez sua parte e conquistou o título do torneio ao vencer o rival catarinense no Estádio da Curuzu por inapeláveis 4 a 0. Mas em Florianópolis…
Na capital catarinense, o Figueirense também fazia sua parte e vencia o Caxias por 1 a 0 até os 46min do segundo tempo – Abimael, aos 16min da etapa final, marcou. Os cerca de 22 mil torcedores no estádio não conseguiam conter a ansiedade. Aí, cerca de 2 mil deles pularam os alambrados e invadiram o gramado. Os jogadores começaram a comemorar o final do jogo.
Estava estabelecida aí a confusão entre os dois times, que só iria se resolver no ano seguinte.
Quem explica o que aconteceu a partir daí é o próprio Alfredo Loebeling. Segundo ele, a súmula da partida relatava a invasão antes do final do jogo, o que custaria os pontos da vitória ao Figueirense e daria a vaga na Série A ao Caxias. No entanto, por orientação do então presidente da comissão de arbitragem da CBF, Armando Marques, o árbitro enviou à entidade um primeiro relatório, dizendo que a invasão só aconteceu após o apito final. Depois, enviou o relatório que, segundo foi explicado a Loebeling, valeria. No fim, a CBF levou em consideração o primeiro relatório, que atendeu a pedidos de Armando Marques, e promoveu o Figueirense.
“Eu tinha botado que a invasão foi antes de acabar o jogo, como de fato aconteceu. Estava nos acréscimos, faltava um minuto e pouco para o fim dos acréscimos. O Armando Marques falou que tinha que colocar no relatório que a invasão foi depois de terminar o jogo. Aquilo manteria o resultado”, contou Loebling. E por que Armando Marques fez pressão pela manutenção do resultado? Para o ex-árbitro, por um motivo: política.
“O Rio Grande do Sul já tinha três times (na Série A do Campeonato Brasileiro) – Grêmio, Inter e Juventude na época. O Caxias seria o quarto. Santa Catarina não tinha nenhum time. Obviamente, foi uma decisão mais política do que técnica”, assegurou Loebeling, que descartou qualquer pressão do Figueirense ou da Federação Catarinense de Futebol pela decisão em favor do clube alvinegro.
Hoje aposentado, Loebeling lamenta os desdobramentos daquela posição da CBF – em especial porque o árbitro abandonou o futebol profissional justamente quando aparecia em uma posição de destaque no quadro da entidade. O sonho de apitar uma Copa do Mundo ficou pelo caminho, enquanto o Caxias – atualmente na Série C – busca desde então a volta à Série A, de onde está fora desde 1979.
Confira a entrevista de Alfredo dos Santos Loebeling:
Última Divisão – Aquele Figueirense x Caxias no Estádio Orlando Scarpelli em 2001 foi seu último jogo, certo? Você se aposentou ali, né?
Loebeling – Foi o último jogo profissional que eu apitei. Figueirense x Caxias, última rodada da Série B de 2001.
Última Divisão – Você já estava decidido a se aposentar naquele jogo? Ou aquela confusão te influenciou?
Loebeling – Eu tinha mais quatro anos pela frente, e tinha a expectativa de apitar a Copa do Mundo. Mas depois do jogo, como as coisas aconteceram, eu tomei a decisão de encerrar a carreira.
Última Divisão – Naquele jogo, houve uma invasão no campo no final da partida, e a decisão do acesso de Figueirense ou Caxias foi adiado. Você se lembra do que colocou no relatório daquela partida a respeito da invasão?
Loebeling – Eu tinha botado que a invasão foi antes de acabar o jogo, como de fato aconteceu. Estava nos acréscimos, faltava um minuto e pouco para o fim dos acréscimos. O Armando Marques falou que tinha que colocar no relatório que a invasão foi depois de terminar o jogo. Aquilo manteria o resultado. Na época, pelo que dizia o CBDF (Código Brasileiro Disciplinar do Futebol), relatando a verdade, que a invasão aconteceu antes de acabar o jogo, o time cuja torcida que causa a invasão perderia os pontos. Subiria o Caxias e não o Figueirense.
Última Divisão – Você colocou então, de fato, que a invasão foi antes de acabar o jogo?
Loebeling – Faltava uns 50 segundos, houve uma invasão da torcida do Figueirense.
Última Divisão – Por que então o Caxias não subiu? Você lembra?
Loebeling – Quando o Armando Marques fez a pressão para eu colocar que a invasão foi antes de acabar o jogo, eu denunciei ao presidente (Eduardo José) Farah, da Federação Paulista (de Futebol). O Farah fez uma denuncia ao Tribunal (Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o STJD), com o Luiz Zveiter (então presidente do órgão). Foi para julgamento. Quando eu estava sendo pressionado para mandar ao Rio de Janeiro a súmula do jogo via fax, do jeito que o Armando queria, o Farah ligou para o Zveiter e perguntou: “o que ele faz?”. Ele falou: “manda um fax do jeito o que o Armando Marques quer e traz na minha mão o relatório do jogo”. Fizemos isso. Mandamos um fax do jeito que o Armando queria, que o Luiz Zveiter falou que não teria valor legal por ser um fax, e eu ia entregar na mão dele o relatório oficial do jogo. Eu levei ao Rio de Janeiro do jeito que foi feito, e o Zveiter me denunciou, como se eu tivesse entregado dois relatórios. Quando ele foi me julgar pelos dois relatórios, ao mesmo tempo, ele estava definindo qual dos dois valeria. Segundo o Zveiter, segundo o Armando Marques, segundo a CBF, como eu mandei primeiro o fax, valeu o fax.
Última Divisão – No fim, valeu o que o Armando Marques pediu para constar, que a invasão foi depois do jogo.
Loebeling – Sim, valeu. Se for analisar bem, tem uma explicação logica para isso. O Rio Grande do Sul já tinha três times – Grêmio, Inter e Juventude na época. O Caxias seria o quarto. Santa Catarina não tinha nenhum time. Obviamente, foi uma decisão mais politica do que técnica. A ideia era o quê? Ter mais um estado, que você movimenta milhões, que você… É um outro conceito. Por causa disso, acabou sendo uma decisão politica, e não técnica.
Última Divisão – Você sofreu alguma pressão – do Figueirense, do Caxias, do Delfim (Peixoto, presidente da Federação Catarinense de Futebol) – para formular o relatório?
Loebeling – Não. Em nenhum momento teve envolvimento de clube. O Figueirense não me pediu nada, ninguém me ligou da Federação (Catarinense). Fui pressionado pelo Armando, que me falou que, se eu não fizesse o que ele queria, ele me tirava da Fifa, como realmente tirou. Ele me falou o seguinte: “se você fizer o que eu estou mandando, sei que você é filho de alemão, a próxima Copa (do Mundo, 2006) é na Alemanha”… Entendeu? Insinuando que, se eu fizesse o que ele mandou, poderia apitar a Copa da Alemanha.
Última Divisão – Acabou pesando essa pressão para você se aposentar, eu imagino…
Loebeling – Futebol é um grande negócio. Infelizmente, as pessoas tem que entender isso. Naquele momento, interessava para a CBF, para o Armando, para o sistema, que subisse o Figueirense e não e o Caxias. Alguém tinha que pagar o pato. Fui denunciado, mas não me arrependo não.
Última Divisão – Ficou chateado de não ter sido indicado para apitar a Copa de 2006?
Loebeling – Fiquei chateado porque me dediquei 12 anos à arbitragem. Gostava muito. Encerrar a carreira dessa maneira porque as pessoas querem, porque não querem o que é justo, é complicado. E também pelo que acontece depois – depois que eles acabaram com o árbitro, precisaram acabar com o homem. De melhor árbitro do Brasil por dois anos seguidos, recebendo prêmio e dando curso, virei bandido, estelionatário. Eles precisavam fazer de um jeito que eu não voltasse.
Outra bela descoberta do amigo e membro Mario Ielo! O Carlópolis Futebol Clube é uma agremiação do Município de Carlópolis (PR). Localizado há 353 km da capital paranaense, a pequena cidade Carlópolis (com 13.706 mil habitantes, segundo o Censo IBGE de 2010) viu surgir o seu filho prodigo carlopolense, Fundado no dia 02 de Abril de 1957.
O Carlópolis FC debutou no Campeonato Paranaense de 1962. A competição foi dividida em três chaves: Zona Sul, Norte Novo e Norte Velho, com os campeões disputando um triangular em turno e returno para definir o campeão daquele ano. Zona Sul : Coritiba, Ferroviário, Caramuru, Atlético Paranaense, Operário, Britânia, Guarani, Água Verde, Rio Branco, Bloco Morgenau e Palestra Itália e Irati, Primavera, União Olímpico e Seleto. Norte Novo: Arapongas, Astorga, Apucarana, Cambé, Comercial, Londrina, Paranavaí, Nacional, Nova Esperança, Mandaguari, CA Independente de Mandaguaçu, e Grêmio Maringá.
O clube, que mandou os seus jogos no Estádio: Djalma Salles, fez parte da Zona Setentrião (Norte Velho), que contou com as seguintes equipes:
AA Araucária (de Santo Antonio da Platina);
Cambará AC;
Carlópolis FC;
AE Jacarezinho;
CER Operário (Cambará);
Pindorama Siqueirense;
Ribeirão Claro FC;
Santa Mariana FC;
CR Sertaneja;
CER Tavorense;
7 de Setembro FC.
No final, o campeão da chave foi o Cambará AC, tendo o Santa Mariana FC como vice. No triangular final, além do Cambará AC, contou com o Coritiba (campeão da Zona Sul) e Londrina (vencedor do Norte Velho). Após seis rodadas, o Londrina superou os rivais faturando o caneco de 1962.
Contando com a parceria do amigo, competente e membro Mario Ielo, chegamos a Sociedade Sportiva Campo-grandense(Depois passou a se chamar Sociedade Esportiva Campo-grandense), que foi uma agremiação da cidade de Campo Grande (MS). O SSC participou de alguns Estaduais de Mato Grosso nos anos 30.
Fundado em 1927, por verdadeiros amantes do futebol, teve como figura expoente de seu quadro de jogadores o ponta esquerda Valdir Santos Pereira, fundador maior e que estaria fadado a se transformar, nos anos brilhantes do futebol sul-mato-grossense, nas décadas seguintes, no grande benfeitor dessa modalidade esportiva.
1º escudo e uniforme
O uniforme da Sociedade Sportiva Campo-grandense era todo branco (calção e camiseta), sobressaindo na altura do peito do jogador, cravando na camiseta, o emblema em formato de um coração, de cor vermelha e, logo abaixo, as letras (SSC), também de tom avermelhado.
Além de Brun e Valdir Santos Pereira, integravam a equipe os jogadores Nico, Soldado, Quinca, Chico Preto, Inácio, Sargento, Gustavo, Paraguai, Pernambuco, Magno, Chicão, Carandá e Periquito. Estes foram, reconhecidamente, os primeiros jogadores a comporem um time de futebol em Campo Grande.
Além desse distintivo encontramos mais dois. Um foi tirado da Revista Sport Ilustrado, do dia 9 de abril de 1942. O outro o amigo Mario Ielo conseguiu um papel timbrado por Guilherme Nascimento, em arquivos de correspondência enviados ao Santos FC, repassados por Rodolfo Stella.
Por sinal, o Guilherme Nascimento do mesmo modo, encontrou o primeiro escudo do Botafogo de Ribeirão Preto. Sua pesquisa chegou a conhecimento do próprio clube, que não tinha em seus arquivos o escudo.
História do Estádio Belmar Fidalgo
A casa do SS Campo-grandense merece um capítulo à parte. Tudo começou em 1933 quando João Pestorine Júnior doou um terreno de 45 mil metros quadrados à Sociedade Esportiva Campograndense para instalação de um campo de futebol, que ficou conhecido na época como ‘Campo de Marte’, devido à sua localização no final da rua Marte, atual rua Arthur Jorge.
Em 1938 o terreno foi adquirido pela prefeitura municipal e entregue à Liga Esportiva Campo-grandense. Em 1953 o espaço é transformado em Estádio Municipal pelo então prefeito Wilson Barbosa Martins e ganha o nome de desportista Belmar Fidalgo, um incentivador de esporte que morreu precocemente. Em 1957 o estádio ganha seu primeiro sistema de iluminação.
Em 1987 o estádio é transformado em praça esportiva sendo retirada a arquibancada que existia no local. Em 1992 o Belmar Fidalgo passa por nova remodelação e em 1994 passa por uma ampla reforma, recuperando todo sistema de iluminação, pintura das quadras e renovação da areia da arena e do gramado do campo de futebol suíço.
Na Praça Esportiva Belmar Fidalgo existem duas quadras poli-esportivas, arena para quadras de areia, pista de cooper, banheiros, bebedouro, duchas, campo de futebol suíço, playground infantil, área para ginástica, sede administrativa, muito verde e uma forte iluminação.
Fontes: Site Cassilândia News – Academia Sul-mato-grossense de Letras – Revista Sport Ilustrado – Guilherme Nascimento
O Usina Ceará Atlético Clubefoi uma agremiação da cidade de Fortaleza (CE). Localizado no Bairro Otávio Bonfim, a equipealvianil foiFundado no dia 1º de Setembro de 1949, por funcionários da Indústria Têxtil Siqueira Gurgel Companhia Limitada.
A década de 50 é marcada pelo presença do Usinanas disputas do Campeonato Cearense de Futebol, em seu primeiro ano de disputa em 1953termina na 5ª posição. No ano seguinte fica na oitava colocação. Em 1955repetiu a dose, terminando em quinto lugar.
Fábrica Siqueira Gurgel, onde surgiu o Usina Ceará A.C.
Os bons resultados, ajudaram para o maior investimento do Usina Ceará A.C., que veio para disputar dos estaduais e entrar na história do futebol cearense. Em 1956 fica com o vice-campeonato do estadual, que teria dois turnos, mais por ausência de datas foi disputado por um turno único e tendo o Gentilândia como campeão, o artilheiro foi Luis Martins da equipe fabril com 10 gols.
Em 1957conquista o segundo turno e disputa a final com o vencedor do primeiro turno Ceará, perdendo a primeira partida da final, vencendo a segunda partida e perdendo a terceira e decisiva partida com o famoso gol de mão de Honorato para o alvinegro.
No ano seguinte fica apenas na quinta colocação e em 1959 na terceira colocação do estadual. Em 1960 em 6ª lugar do estadual. Em 1961 conquista o terceiro turno do estadual e disputa mais uma final com o Ceará, jogo único e derrota por 1 x 0.
Em 1962 conquista o segundo turno do estadual e disputa o triangular final com Ceará e Fortaleza,o Usina empata em 1 a 1 com o Ceará, 1 a 1 e com o empate de 2 a 2 com o Fortaleza, dar adeus ao título de 1962.
Com a derrota do Fortaleza no último jogo, a equipe fabril fica na segunda colocação final. Em 1963 fica na quarta colocação do estadual atrás do trio de ferro da capital, no ano seguinte repete a mesma colocação sendo o ano de seu último campeonato estadual.
Títulos
Campeão da Copa Suburbana: 1950;
Campeão da Torneio Companhia Johnsen: 1951;
Campeão da 2ª Divisão: 1951;
Torneio Início do Ceará: 1954;
Campeão do Torneio Quadrangular: 1955;
Vice-Campeão Cearense : 1956, 1957, 1961 e 1962;
Segundo Turno do Cearense : 1957 e 1962;
Terceiro Turno do Cearense : 1961.
ARTE: escudo e uniforme – Sérgio Mello
FOTO: Blog Zé Duarte Futebol Antigo
FONTES: Última Hora (RJ) – Revista do Esporte (RJ) – Blog Zé Duarte Futebol Antigo
O Olympico Futebol Clube é uma agremiação esportiva da cidade de Bom Jesus do Itabapoana (RJ). O ‘Glorioso‘ foi outro clube que completou 100 anos este ano. Fundado no dia 23 de março de 1914, a sua sede fica localizada na Avenida Olímpica, 503, no Centro de Bom Jesus do Itabapoana, que fica a 320 km da capital do Rio.
1º escudo
Apesar de ser um clube com histórias e tradições, a realidade do Olympico é de dívidas e dificuldades. Afastado das competições profissionais desde 1996, o ‘Glorioso‘ tem o seu Estádio é o General Fernando Lopes da Costa com capacidade para 3 mil pessoas, atualmente mal conservado e com uma série de problemas estruturais, chegando ao cúmulo de ter um busto roubado de sua entrada principal.
Além disso, o número de sócios tem caído nos últimos anos. A parceria com a empresa Goal Sports, que cedia jogadores ao clube e durou cerca de dois anos, acabou no começo de 2013. Atualmente, o time disputa apenas competições amadoras e de base dentro da própria região.
Breve história
O Olympico surgiu em 1914, numa reunião realizada no Bar de Manoel Belido, na Praça Governador Portela, a menos de 500 metros da divisa com o Espírito Santo, ficou definido que haveria um clube recreativo na cidade, como os times tradicionais da capital.
O primeiro “onze” do aurirrubro foi Chico Fragoso; Horácio Moraes e Juquinha Firmo; Duente, João Fraga e Fernando; Otis Menezes, Candico Peralva, Walter Franklin, Nilo Cunha e Purcino. Por muitos anos, o clube disputou e venceu o campeonato municipal de Bom Jesus, além de enfrentar equipes do outro lado da fronteira com o Espírito Santo, como o Ordem e Progresso, também centenário, da cidade de Bom Jesus do Norte, e maior rival do Olympico.
Estádio General Fernando Lopes da Costa
As disputas profissionais começaram em 1985, no Campeonato Carioca da Série C. A campanha não é das melhores, a agremiação fica na sétima, última posição de sua chave na fase inicial, e não se classifica para as finais. Em 1986, ainda na Terceira Divisão, fica em quinto lugar, no campeonato vencido pelo Tomazinho Futebol Clube e o Esporte Clube Nova Cidade.
Em 1987, fica em segundo na sua chave, na fase inicial, perdendo a dianteira para o América Futebol Clube, de Três Rios. Na fase seguinte, se classifica novamente em segundo, perdendo a liderança para o Paduano Esporte Clube, conseguindo chegar às finais, quando se sagra o terceiro colocado na classificação geral. A Terceira Divisão desse ano foi vencida pelo Paduano Esporte Clube e o Esporte Clube Miguel Couto.
2ºescudo
Em 1988, disputa novamente a Terceira Divisão. Fica em segundo em sua chave, perdendo a liderança para o Cantagalo Esporte Clube, conseguindo a classificação. Na fase seguinte é novamente segundo, perdendo a dianteira e a classificação para as finais, diante do União Nacional Futebol Clube, que se sagraria o campeão invicto daquela temporada. Em 1989, se licencia das competições de âmbito profissional por dois anos.
Em 1991, retorna no Campeonato Estadual da Segunda Divisão, na prática uma Terceira Divisão, já que a antiga Segunda virara naquele ano uma espécie de Módulo “B” da Primeira Divisão. Se classifica em segundo na fase inicial em seu grupo, atrás somente do Saquarema Futebol Clube. Na segunda fase quase alcança a final do campeonato, ao ficar atrás do mesmo clube, que chegou a final contra o Entrerriense Futebol Clube, e foi campeão.
Em 1992, se licencia novamente das competições profissionais por dois anos. Em 1994, retorna na Divisão Intermediária, a Segunda Divisão da época. Fica apenas em quinto, penúltimo, em sua chave, sendo logo eliminado da competição.
Em 1995, disputa novamente a Divisão Intermediária, Grupo “D”, ficando em sexto lugar. O campeão nessa chave foi o Barra Futebol Clube, de Teresópolis. Em 1996, se licencia novamente das competições profissionais. Desde então, não disputa mais os certames organizados pela Ferj(Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro).
Em 2009, representa com sucesso o município de Bom Jesus do Itabapoana vencendo a seção da região Noroeste Fluminense do Campeonato de Ligas Municipais Sub-17, organizado pela FFERJ, ao vencer a seleção de Lajes de Muriaé na final. Ainda em 2009 representa a Liga Bonjesuense novamente na categoria Adultos.
Fontes e Fotos: Blog Nilo Dias Repórter – Blog Norte Fluminense – Blog Jailton da Penha
Con tando com a colaboração do amigo e jornalista Felipe Feitosa, contaremos um pouco da história do Ordem e Progresso Futebol Clube. Agremiação da cidade de Bom Jesus do Norte (ES), completou este ano o seu ‘Centenário’.
Primeiro time - 1914
Foi fundado no dia 6 de maio de 1914 por seis jovens idealistas, que colocaram em prática a necessidade de haver um clube de futebol na localidade. As cores escolhidas foram o amarelo e verde.
Os fundadores do clube foram Antonio de Oliveira Borges, José de Oliveira Borges, José de Souza Firmo, José Cabeça Freire, Oswaldo Santos e Otis Menezes. José de Souza Firmo, um dos fundadores da nova agremiação esportiva ficou encarregado de pedir ao seu pai, Carlos Firmo, a cessão de um terreno, para que nele fosse construído um estádio. E deu certo.
O terreno foi doado e até hoje nele está o Estádio Carlos Firmo. O nome é uma homenagem ao doador da área. O estádio tem capacidade para receber até 3 mil torcedores. O maior rival do Ordem e Progresso é o Olympico, da cidade vizinha de Bom Jesus do Itabapoana, no Estado do Rio de Janeiro.
Títulos
Vice-Campeão Capixaba (1951, 1952 e 1953); Em 15 de agosto de 1959, por ocasião do desfile na Praça Governador Portela, conquistou o troféu Governador Roberto Silveira;
Campeão do Torneio Incentivo do Campeonato Capixaba da 1ª Divisão (1979); Campeão Invicto da Repescagem e Seletiva da 1ª divisão Capixaba (1980); Campeão do 1º Turno do Campeonato Capixaba (1989);
Campeão da L.B.D. (1957); Vice-Campeão Sulino (1962); Campeão do Torneio Início da L.D.C.I. (1965); Campeão da LIDEG (1972); Campeão da L.D.C.I. (1974); Vice-campeão da LIDEG (1976 e 1977);
Campeão da Taça “A Gazetinha” e “Rede Manchete” – Divisão de Base (1986); Campeão do 2° Torneio Quadrangular Interestadual (1993) e Campeão da Taça União LRDSS (2001).
Curiosidades
O Ordem e Progresso foi chamado carinhosamente de “Canarinho” em 1952, pela imprensa capixaba. Em vista disso o mascote do clube é um “Canário”. Em pesquisa feita pela Rádio Bom Jesus e Jornal “O Norte Fluminense” em 16 de outubro de 1957 o Ordem e Progresso foi considerado “o mais querido”, da região, com esmagadora vitória sobre os clubes do vale do itabapoana.
O presidente atual é o desportista João Carlos (Polaca). Licenciado das atividades profissionais, o Ordem e Progresso prioriza atualmente as categorias de base.
Fontes e Fotos: Blog Nilo Dias Repórter – Blog Norte Fluminense – Blog Jailton da Penha – Felipe Feitosa