Arquivo mensais:abril 2010

Campeonato Paulista 1964 – Fichas Técnicas

I TURNO

04/julho

PORTUGUESA DE DESPORTOS 6 x XV DE NOVEMBRO PIRACICABA 1
Local: Estádio “Cícero Pompeu de Toledo”, no Morumbi
Portuguesa: Félix; Jair Marinho, Ditão e Henrique Pereira; Pampolini e Vilela; Neivaldo, Ivair, Henrique Frade, Nair e Nilson
XV de Novembro: Orlando (Nino); Jeco, Dorival e Kiki; Maneca e Neguito; Valdir, Ladeira, Varner, Bastos e Rafael.
Gols: Nair (1-1), Henrique (pênalti, 10-1), Rafael (44-1), Henrique (pênalti, 45-1), Nilson (4-2), Nilson (25-2) e Henrique (32-2).
Árbitro: Teodoro Nitti
Renda: Cr$ 889.700,00
Nota: Os jogadores do XV de Novembro se rebelaram contra a marcação do segundo pênalti, resultando dai as expulsões de Neguito e Kiki o que obrigou a equipe interiorana a disputar todo o segundo tempo com nove elementos.
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São Januário completa 83 anos de vida cercado de histórias e conquistas!!

No dia 21 de abril de 1927, o Gigante da Colina deu um importante passo em sua história. Com recursos próprios, o clube inaugurou o Estádio Vasco da Gama, popularmente conhecido como São Januário. Na época, o então mandatário vascaíno Raul da Silva Campos reuniu o presidente da república Washington Luís, o major aviador português Sarmiento de Beires, que havia feito a travessia Rio-Lisboa na aeronave Argos, e alguns conselheiros para realizar o ato simbólico de cortar a fita preta e branca. Localizado na Rua Abílio, hoje General Almério de Moura, o caldeirão vai completar nesta quarta-feira 83 anos de vida. A festa vai ficar ainda mais completa por conta do jogo entre os donos da casa e o Corinthians-PR, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Um empate coloca a equipe do técnico Gaúcho na próxima fase do torneio nacional e presenteia o “aniversariante” com mais um triunfo cruzmaltino.
Mas não será apenas a partida em si ou a vaga nas quartas de final do torneio que vai chamar a atenção de quem for à Colina. São Januário transpira fatos marcantes do futebol e da próprio história do Brasil. A partida de abertura, em 1927, contou com a presença de cerca de 40 mil pessoas e marcou a primeira derrota do time cruzmaltino em sua casa. O Santos venceu por 5 a 3, e o primeiro gol registrado no estádio foi marcado por Evangelista, da equipe paulista.

Até 1930, São Januário era o mais importante estádio da América do Sul. Foi ultrapassado apenas após a construção do Centenário de Montevidéu, utilizado na disputa da primeira Copa do Mundo. No período entre 1927 e 1950, São Januário abrigou inúmeros eventos políticos e esportivos. A seleção brasileira conquistou o sul-americano de 1949, o então presidente da república Getúlio Vargas discursou na tribuna de honra da Colina, os soldados que lutaram na Segunda Guerra Mundial treinaram no caldeirão e até mesmo desfiles de escolas de samba aconteceram no gramado. A fachada é tombada pelo patrimônio histórico e artístico nacional.
Com 56 anos de clube, o roupeiro Severino de Melo, de 83 anos, já viu de tudo na Colina. Funcionário mais antigo do Vasco após a morte de Murilo da Costa Ribeiro, no início do mês, ele conviveu com grandes nomes do futebol brasileiro. O goleiro Barbosa, o meia Ademir Menezes, o goleador Roberto Dinamite, atual presidente do Gigante da Colina, os rebeldes Edmundo e Romário e o capitão Carlos Alberto já receberam os cuidados do profissional.

– Foram vários jogadores que passaram por aqui e eu pude conhecer. Trabalhei com o Orlando Pessanha, como Bellini, com o Ademir, com o Roberto Dinamite, com o Edmundo – disse Severino, que está sempre nas rodas de brincadeiras dos jogadores vascaínos.

Antes de ingressar no quadro de funcionários do clube, em 1954, Severino teve a oportunidade de acompanhar o Expresso da Vitória. A equipe montada pela diretoria vascaína entre os anos de 1942 a 1952 ganhou praticamente todas as competições que disputou, inclusive o Sul-Americano de 1948.

– Era um grupo maravilhoso, extraordinário. Se colocassem os reservas, o time continuava ganhando de todo mundo. Era como uma seleção – afirmou o funcionário, que também viu a seleção brasileira vencer a Copa América da época, em 1949.
Na década de 50, o estádio ganhou uma capela (1955) e os seus dois ginásios (1956). Em 1953, as piscinas foram contruídas em São Januário e passaram a servir de escolinhas em várias modalidades. Em 1998, o local foi sede de uma etapa da Copa do Mundo de Natação.
A partir daí, o que era para ser apenas um estádio se transformou em um projeto ainda mais ambicioso. A diretoria construiu um hotel-concentração e a Escola Vasco da Gama, ambos em 2003. O primeiro atendia ao elenco profissional, que passou a ficar hospedado em um hotel na Zona Sul do Rio de Janeiro. O outro educa os atletas do clube que não têm tempo hábil para realizar as atividades esportivas e manter os estudos em dia.

O estádio conviveu ainda com os artilheiros. Na década de 70 e 80, Roberto Dinamite trilhou o caminho do sucesso em São Januário. O atual mandatário do clube é o maior goleador da história da Colina, com 184 gols. Até mesmo o atual técnico do Vasco, o ex-zagueiro Gaúcho, tem histórias para contar no local. Em 1977, em um amistoso entre Vasco e Porto para comemorar os 50 anos do caldeirão, ele marcou o gol do empate por 1 a 1 com os portugueses.
– Jogamos contra o Porto e foi marcante aquela partida. Eu não era de fazer muitos gols, mas deixei a minha marca no aniversário de 50 anos. Foi um gol de cabeça em uma bola cruzada pelo Luiz Carlos. Lembro que o time do Porto contava com vários atletas da seleção portuguesa – conta Gaúcho.

A Colina também foi palco de um show de Edmundo. Em 1997, o Animal marcou seis gols em uma única partida de Campeonato Brasileiro, na vitória do Vasco sobre o União São João por 6 a 0. Dois anos depois, após uma passagem razoável pela Fiorentina, da Itália, o atacante retornou ao clube e pousou de helicóptero no gramado de São Januário. Naquela ocasião, mais de dez mil vascaínos presenciaram o evento.
Em 2007, Romário marcou o seu nome em São Januário. No dia 20 de maio, o Baixinho marcou o milésimo gol de sua carreira em uma partida contra o Sport, pelo Campeonato Brasileiro. De pênalti, o goleador superou o goleiro Magrão para balançar a rede. Além do feito, o atacante ainda ganhou uma estátua atrás do gol localizado à esquerda das cabines de rádio.
Para o futuro, a expectativa é que São Januário passe por uma reforma para receber os Jogos Olímpicos de 2016, que vão acontecer no Rio de Janeiro. O estádio foi escolhido para ser sede dos jogos de rugby. Até lá, a Colina vai seguir transpirando história e escrevendo o futuro do gigante Vasco da Gama.

fONTE:site oficial do Vasco e globo.com
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Correção jogo Botafogo!

Nosso amigo Pedro Varanda me enviou essa correção de artigo inserido no blog.

Um aviso de um pesquisador Botafoguense: a informação de Djalma Baia postada no seu Blog na escalação do BFR não confere com a do clube. Édson Bentes, ex-supervisor do BFR me repassou que em 1984, não tinha nenhum jogador chamado Djalma no Botafogo FR.

JOGO COM ERRO
BOTAFOGO 0 X 1 OPERÁRIO/MT – Campeonato Brasileiro 2ª Fase
Data: 01/04/1984 – São Januário
Gols: Mosca
Botafogo: Paulo Sérgio; Josimar, Caxias, Cristiano e Paulo Roberto; Demétrio, Nininho (Cláudio) e Berg; Djalma Baia, Claudio Adão e Té. Tec: Didi
Operário: Mão de Onça; Alcir, Laércio, Agnaldo e Jorge Macedo; Ivanildo, Claudio Barbosa e Dito Serqueira; Zé Dias, Luisão e Mosca. Tec: Nivaldo Santana
O Fogão só dependia das suas próprias forças para avançar a próxima fase, perdeu para o América mais ainda só bastava vencer e ai deu Mosca na sopa do glorioso e de quebra a vitória do time de Varzea Nova deixou a lanterna na mão dos cariocas.
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Fontes: Textos Galdino Silva
Pesquisas: Revista Placar e Futpedia

CORREÇÃO
BOTAFOGO 0 x 1 OPERÁRIO (MT)
Data – 01 / 04 / 1984
Local – São Januário (Rio de Janeiro)
Competição – Campeonato Brasileiro
Botafogo – Paulo Sérgio, Josimar, Caxias, Christiano e Paulo Roberto Prestes; Demétrio, Berg e Ninho (Cláudio); Té, Cláudio Adão e Bahia.
Fonte: Édson Bentes, ex-supervisor do BFR, acompanhava a equipe nos jogos. Segundo Édson Bentes o nome do ‘Bahia’ é Mário de Souza Mota.

Detalhe: não faça confusão com outro ‘Bahia’, de 1980, chamado Gilberto da Silva Moura Filho.

MESSI E SANTOS FC SHOW DE BOLA PARA TODO MUNDO VER

Nestes últimos tempos, temos visto verdadeiros shows na arte de jogar futebol aqui no Brasil com o Santos e seus novos meninos da Vila liderados por Robinho e na Espanha com avalanches aniquiladoras do argentino Leonel Messi que tem feito os céticos de platão tanto no Brasil e resto do mundo a dizer que Messi irá destronar o Rei Pelé imaginem na Argentina o que Los Hermanos no están hablando, tanto para os meninos da Vila com seu vistoso futebol de jogadas rapidas e envolventes, e com belos gols e comemorações criativas e Messi na Europa se apresentão para a hora do rush no futebol; o Santos chega as finais do paulistão e vem bem na Copa do Brasil agora veremos se os meninos da Vila tem espirito de equipe vencedora e conquistar títulos e Messi de quem se espera muito na Copa do Mundo na Africa do Sul, ele que já conquistou tudo pelo Barcelona terá agora de provar no Mundial que pode por seu nome definitivamente no Olimpo da Bola se bem que para destronar Pelé, Messi ainda está a milhões de Anos Luz, pois terá de vencer três copas, ele ainda não venceu nenhuma, marcar mais de 1.200 gols deve estar ainda faltando uns 1.000, e umas poucas coisas que ele já esta no caminho. Vamos torcer para o bem do futebol que Santos e Messi estejam sempre jogar um belo futebol.

E possam dar espetáculo e ganhar títulos, o Santos já esta na final do paulista contra o Santo André e  indo bem na Copa do Brasil que já se trata de uma competição mais forte e no estilo mata a mata, Messi falta liderar a Argentina ao um título da Copa como Maradona em 1986 aliás em numeros de conquista Messi já ultrapssa El Pibe D´Oro em conquistas somente restando o maior de todos ! O Mundial de Seleções.

CAMPEÃO ESPANHOL PELO BARCELONA

CAMPEÃO DA COPA DO REI DA ESPANHA PELO BARCELONA

CAMPEÃO DA SUPERCOPA DA ESPANHA PELO BARCELONA

CAMPEÃO DA CHAMPIONS LEAGUE PELO BARCELONA

CAMPEÃO MUNDIAL INTERCLUBES PELO BARCELONA

CAMPEÃO MUNDIAL SUB-20 PELA ARGENTINA

Fontes: Texto Galdino Silva

TÉCNICOS DE FUTEBOL MAIS BEM PAGOS DO MUNDO.

Felipão ganha 8,6 milhões de euros por ano do Bunyodkor e mais 8 milhões de euros do Chelsea devido à quebra de contrato pelo time inglês. Já Roberto Mancini, que teve contrato rompido com a Internazionale, ainda recebe salário da equipe de Milão.

Felipão: 16,6 milhões de euro por ano.

José Mourinho: 11 milhões.

Fabio Capello: 8,8 milhões.

Alex: Ferguson: 7 milhões.

Roberto Mancini e Carlo Ancelotti: 6 milhões.

Manuel Pelegrini: 5,5 milhões.

Louis Van Gaal: 5,2: milhões.

Guus Hiddnk: 5 milhões.

Arsene Wenger: 4,8 milhões.

Fonte: Jornal Lance.

POSSESSO NA TRILHA DO BI.

Amarildo substitui Pelé e tem grande participação na Copa que consagrou Garrincha. O maior craque da Copa do Mundo de 1962, realizada no Chile, onde o Brasil ganhou o bicampeonato, foi incontestavelmente Garrincha, apelidado o gênio das pernas tortas, um fenômeno do futebol. Mas a nossa seleção teve pelo menos mais um herói naquele torneio, o também atacante Amarildo, que Nélson Rodrigues, num rasgo de euforia, passou a chamar de possesso. Amarildo Tavares Santana nasceu em Campos, interior do Rio de Janeiro – assim como Didi, o craque da Copa de 1958 – em 29 de julho de 1940. O atacante iniciou sua carreira no Botafogo, na segunda metade da década de 50 e permaneceu no clube alvinegro até 1963, quando foi negociado com o Milan. Na Itália, defendeu depois a Fiorentina, de 1967 a 1970, e a Roma, de 1970 a 1972. Talvez os próprios cruzmaltinos não se recordem, mas Amarildo, em breve regresso ao Brasil, defendeu as cores do Vasco da Gama, conquistando pelo clube cruzmaltino o Campeonato Brasileiro de 1974. Sagrou-se também, por outros clubes, bicampeão carioca de 1961 e 1962, campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1962, da Copa da Itália de 1967 e do Campeonato italiano de 1969. Pela Seleção Brasileira, fez 24 jogos e nove gols, entre 1961 e 1966. Além do Mundial de 1962, levantou outras quatros taças com a camisa Amarelinha: Bernardo O’Higgins em 1961; a Oswaldo Cruz em 1961 e 1962; e a Copa Roca – tradicional confronto com a argentina – em 1963. Amarildo iniciou a Copa do Mundo de 1962 como reserva e, a partir do segundo jogo, com a contusão de Pelé, recebeu a árdua tarefa de substituir o maior jogador de futebol de todos os tempos. Pois o Possesso acabou tendo participação decisiva, marcando dois gols na vitoria de 2 a 1 sobre a Espanha, que garantiu a vaga do Brasil nas quartas de final, e outro na final, quando o time fez 3 a 1 na Tchecoslováquia e conquistou o bicampeonato mundial. Os campeões da Copa daquele ano;

Gilmar e Castilho (goleiros).

Jair Marinho, Djalma Santos, Altair e Nilton Santos (laterais).

Bellini, Mauro, Jurandir e Zózimo (zagueiros).

Zequinha, Zito, Didi e Mengálvio (apoiadores).

Jair da Costa, Garrincha, Coutinho, Vavá, Pelé, Zagallo e Pepe (atacantes).

Fonte: Jornal Lance.

CARRASCO ETERNIZADO.

Ghiggia faz parte agora da calçada da fama do Maracanã. Com um leve sorriso e pose de quem fez ali a maior travessura nos 59 anos de história do estádio, um senhor de andar vagaroso aguçou a curiosidade de dezenas de turistas ao deixar a marca de seus pés na calçada da fama do Maracanã. Foi tudo muito rápido e a cerimônia emocionou Alcides Ghiggia, de 83 anos. Até hoje, o ex-atacante ainda guarda na memória detalhes do jogo e do gol que selou a vitória do Uruguai sobre o Brasil por 2 a 1, de virada, na final da Copa do Mundo de 1950. “Foi o maior momento da minha vida, de muito choro de pura alegria”. Calar 200 mil torcedores em poucos segundos rendeu ao ex-jogador a alcunha de maior carrasco do futebol brasileiro. Ele sempre rejeitou o rótulo. Bem, diplomático, agradeceu as autoridades do Estado pela homenagem. Ghiggia passou a ser o centésimo jogador da galeria de craques da calçada e o sétimo estrangeiro, juntando-se ao português Eusébio, ao sérvio Petkovic e aos alemães Beckenbauer e Alex (ex-zagueiro do América). Romerito, do Paraguai, e Figueroa, do Chile, completam essa relação. “Nunca pensei que receberia homenagem no Maracanã. Estou emocionado, feliz com o que esta acontecendo. Muito obrigado. Viva o Brasil”. Ghiggia calçava tênis branco, vestia calça jeans e uma camisa verde. Sua passagem pelo Maracanã estava programada havia mais de um mês: veio ao Rio de Janeiro conceder entrevista a uma emissora de TV da Alemanha. A Secretaria de Esporte do Estado aproveitou a oportunidade e fez o convite ao único jogador vivo entre os titulares daquele time uruguaio. Em meio a turistas, muitos dos quais adolescentes, Ghiggia sentou-se numa cadeira no hall de entrada do Maracanã para que funcionários do estádio pudesse tirar o molde de seus pés. As pessoas em geral não sabiam de quem se tratava. Com a revelação, prevaleceu um sentimento de indiferença no local, pelo menos entre os jovens. Os mais velhos aplaudiram Ghiggia, embora sem muito entusiasmo. Ele agradeceu com acenos. Parecia querer se desculpar de alguma coisa. Ninguém exigiu isso. Nem poderia. O Uruguai venceu o Brasil por méritos próprios. Venceu porque tinha Ghiggia.

Fonte: JT.