FONTE: Revista do Brasil (BA)
Arquivo da categoria: Brasil
Escudo Raro dos anos 70: Umuarama Futebol Clube – Umuarama (PR)
O Umuarama Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Umuarama (PR). O “Tigrão da Baixada” foi Fundado na quinta-feira, do dia 25 de Novembro de 1971. A mascote era um índiozinho.
A sua Sede administrativa ficava situado na Estrada Serra dos Dourados, s/n – Lote 27, no Centro de Umuarama. A equipe mandava os seus jogos no Estádio Municipal Lucio Pipino, o “Gigante da Baixada“.
Amistosos contra alguns gigantes do país, em Umuarama
Umuarama x S.E. Palmeiras/SP
Na terça-feira, do dia 26 de Junho de 1973, o Umuarama recebeu o Palmeiras, em amistoso nacional, no Estádio Gigante da Baixada. O time alviverde paulista venceu por 1 a 0, gol de Fedato aos 40 minutos do 1º tempo. O Árbitro foiCélio Laudelino da Silva (PR). A Renda foi de Cr$ 50 mil cruzeiros.
Umuarama: Leonel; Alonso, Virgílio, Bô e Beto; Nenê (Jairo) e Índio; Paulo Borges (Darci), Jaime, Joãozinho e China.
Palmeiras: Raul Marcel; Eurico, João Carlos, Zeca e Celso; Dudu e Ademir da Guia; Edu Bala, Mílton (Ronaldo), César Maluco (Pio) e Fedato. Técnico: Oswaldo Brandão.
Umuarama x S.C. Corinthians/SP
Em amistoso nacional, às 21h30min., da quarta-feira, no dia 05 de Dezembro de 1973, o Umuarama e Corinthians (SP) empataram em 1 a 1. Vaguinho abriu o placar para o Timão, enquanto Índio deixou tudo igual para o delírio da torcida presente, no Gigante da Baixada. O Estádio lotado e uma Renda de Cr$ 138 mil cruzeiros. Pela partida o clube paulista recebeu uma cota de 62 mil cruzeiros, livre de despesas.
Corinthians: Ado; Zé Maria,Laércio, Vagner e Wladimir; Tião e Zé Roberto; Vaguinho, Adãozinho, Roberto e Marco Antônio. Técnico: Dorival Knipel, “Yustrich”. Desfalques: Rivellino não jogou por estar com uma lesão no braço direito; enquanto Lance estava com o joelho machucado.
Umuarama x C.R. Flamengo/RJ
Na quinta-feira, do dia 18 de Abril de 1974, em amistoso nacional, o Umuarama venceu o Flamengo (RJ) por 1 a 0, no Estádio Gigante da Baixada. O gol da vitória saiu aos 34 minutos da fase final por intermédio de Afonso Pinto. A Renda foi de cerca de 90 mil cruzeiros. Afonso Oliveira foi o árbitro da partida.
Umuarama: Léo; Alunino, Virgilio (Tomé), Bô e Beto; Nenê e Índio; Afonso Pinto, Darci, Laranjal e Jaime.
Flamengo: Cantarelle; Aluísio, Rondinelli, Luís Carlos e Rodrigues Neto (Nei); Liminha (Paulinho) e Zé Mário; Paulinho (Doval), Zico (Geraldo Assoviador), Dadá Maravilha e Arílson (Julinho). Técnico: Jouber.
Umuarama x Santos F.C./SP
No final da década de 80, o Umuarama enfrentou, em amistoso, o Santos Futebol Clube (SP) duas vezes: no domingo, do dia 27 de Janeiro de 1988, o “Tigrão da Baixada” venceu o Peixe por 2 a 0; enquanto na quarta-feira, do dia 1ª de Fevereiro de 1989, a partida terminou empatada em 1 a 1. Ambos os jogos foram realizados no Estádio Municipal Lucio Pipino, o Gigante da Baixada.
No Campeonato Paranaense da 1ª Divisão, o “Tigrão da Baixada” participou de 10 edições: 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979, 1980, 1989 e 1990. Esteve presente na Taça Norte de 1973 e no Torneio da Morte de 1979.
Vice-campeão em 1986
A principal conquista da equipe foi ser vice-campeã do Campeonato Paranaense da Segunda Divisão de 1986, organizado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), perdendo o título para o Pato Branco Esporte Clube. O Umuarama Futebol Clube acabou sendo extinto na década de 90.
Desenho do uniforme, escudo e texto: Sérgio Mello
Colaborou: Rodrigo S. Oliveira
FONTES: Wikipédia – Diário da Tarde (PR) – Acervo Santista – Futebol 80 – Jornal dos Sports – Revista Placar
Unidos de Manguinhos Futebol Clube – Armação de Búzios (RJ): Fundado em 1959
O Unidos de Manguinhos Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Armação de Búzios (RJ). Fundado na terça-feira, do dia 23 de Junho de 1959. A sua Sede fica localizado na Av. José Bento Ribeiro Dantas, s/n, no bairro Manguinhos, em Búzios. As suas cores: verde e branco.
A história desta agremiação é limitada, mas dentro do que foi possível resgatar será contada. O clube alviverde, juntamente com o Perynas Atlético Clube, ganhou a filiação na LCD – Liga Cabofriense de Desportos (situada na Rua Major Belegard, nº 525, no bairro São Bento, em Cabo Frio), título de a experiência por 365 dias (um ano), em 14 de julho de 1961. Com isso, o Unidos de Manguinhos disputou o Campeonato Citadino de Cabo Frio, em 1961 e 1962.
No domingo, às 11h30min., do dia 16 de Julho de 1962, foi realizado o Torneio Início da LCD, no Estádio Municipal. Participaram seis equipes: Associação Atlética Cabofriense, Clube Esportivo Sergipe, Perynas Atlético Clube, Tamoio Esporte Clube, Unidos Atlético Clube e Unidos de Manguinhos. Na final, que teve a duração de 60 minutos, a Cabofriense ficou com o título, ao vencer o Perynas por 3 a 2.
Resultados
Tamoio | 0 (1) | X | 0 (2) | Cabofriense | Pênaltis: João Marcos (AAC) e Luiz (TEC) |
Sergipe | 1 | X | 0 | Unidos de Manguinhos | Gol(S): Renato, de pênalti. |
Unidos A.C. | 0 (1) | X | 0 (2) | Perynas | Pênaltis: Roberto (PAC) e Wilson (UAC) |
Cabofriense | 3 | X | 1 | Sergipe | Gol(S): Luiz, Walter e João. |
Perynas | 2 | X | 3 | Cabofriense | Gol(S): Célio, duas vezes, e Manuel (AAC); Ailton e Edílson (PAC). |
O Campeonato Citadino de Cabo Frio, teve início no domingo, do dia 30 de Julho de 1962, até domingo, do dia 11 de novembro de 1962. Devido a falta de praças de esportes, os primeiros jogos foram realizados no Estádio Municipal.
1ª Rodada
30/07/62 | C.E. Sergipe | 2 | X | 0 | Unidos A.C. |
06/08/62 | Perynas A.C. | 1 | X | 1 | A.A. Cabofriense |
13/08/62 | Tamoio E.C. | X | Unidos de Manguinhos F.C. |
2ª Rodada
20/08/62 | Unidos A.C. | X | A.A. Cabofriense | ||
27/08/62 | Unidos de Manguinhos F.C. | X | C.E. Sergipe | ||
03/09/62 | Tamoio E.C. | X | Perynas A.C. |
3ª Rodada
10/09/62 | A.A. Cabofriense | X | Unidos de Manguinhos F.C. | ||
17/09/62 | Perynas A.C. | X | Unidos A.C. | ||
24/09/62 | C.E. Sergipe | X | Tamoio E.C. |
4ª Rodada
1º/10/62 | Unidos de Manguinhos F.C. | X | Perynas A.C. | ||
08/10/62 | A.A. Cabofriense | X | C.E. Sergipe | ||
15/10/62 | Unidos A.C. | X | Tamoio E.C. |
5ª Rodada
22/10/62 | C.E. Sergipe | X | Perynas A.C. | ||
29/10/62 | Unidos A.C | X | Unidos de Manguinhos F.C. | ||
05/11/62 | Tamoio E.C. | X | A.A. Cabofriense |
No domingo, às 11h30min., do dia 05 de Agosto de 1962, foi realizado o Torneio Início da LCD, no Estádio Municipal. Estiveram presentes nove equipes: Associação Atlética Cabofriense, Arraial Esporte Clube, Clube Esportivo Sergipe, Esporte Clube Operário, Guarany Esporte Clube, Perynas Atlético Clube, Tamoio Esporte Clube, Tupy Esporte Clube e Unidos de Manguinhos.
Na grande final de Aspirantes, por causa da falta de luz (foram jogados oito minutos), precisou ser realizado no outro domingo: 12/08/62, no mesmo local. Nos 52 minutos finais, O Tupy, mesmo com nove jogadores, conseguiu sustentar o placar em branco nos primeiros 30 minutos.
Porém, na meia-hora final, a Cabofriense soube se aproveitar da vantagem numérica e goleou o Tupy pelo placar de 4 a 0. Os gols foram assinalados por Carlinhos, Aguinaldo, Zé Carlos (pênalti) e Cinho.
1º Jogo
Tamoio E.C. | 1 | X | 0 | Unidos de Manguinhos F.C. | Gol(S): Joel |
Árbitro: Nelson de Oliveira / Auxiliares: Jovino Tavares de Almeida e Virgilio Alves da Cunha |
2º Jogo
Tupy E.C. | 0 (3) | X | 0 (0) | Perynas A.C. | Pênaltis: Abiud |
Árbitro: Jovino Tavares de Almeida / Auxiliares: Joaquim Soares dos Santos e Virgilio Alves da Cunha |
3º Jogo
Arraial E.C. | 0 (3) | X | 0 (1) | E.C. Operário | Pênaltis: João Mangona |
Árbitro: Miguel da Silva / Auxiliares: Nelson de Oliveira e Joaquim Soares dos Santos |
4º Jogo
A.A. Cabofriense | 1 | X | 0 | C.E. Sergipe | Gol(S): Jorginho |
Árbitro: Joaquim Soares dos Santos / Auxiliares: Nelson de Oliveira e Miguel da Silva |
5º Jogo
Guarany E.C. | 0 (3) | X | 0 (2) | Tamoio E.C. | Pênaltis: João Pires (GEC) |
Árbitro: Virgilio Alves da Cunha / Auxiliares: Miguel da Silva e Joaquim Soares dos Santos |
6º Jogo
Tupy E.C. | 1 | X | 0 | Arraial E.C. | Gol(S): Abiud |
Árbitro: Nelson de Oliveira / Auxiliares: Joaquim Soares dos Santos e Virgilio Alves da Cunha |
7º Jogo
A.A. Cabofriense | 1 | X | 0 | Guarany E.C. | Gol(S): Emanuel |
Árbitro: Joaquim Soares dos Santos / Auxiliares: Nelson de Oliveira e Miguel da Silva |
8º Jogo
A.A. Cabofriense | 4 | X | 0 | Tupy E.C. | Gol(S): Carlinhos, Aguinaldo, Zé Carlos e Cinho. |
Árbitro: Joaquim Soares dos Santos |
A partir daí, não foi encontrado mais informações do Unidos de Manguinhos, na década de 60. Segundo relatos, essa agremiação disputou outras edições do certame de Cabo Frio.
Contando com a ajuda do pesquisador Mario Ielo, o Unido de Manguinhos participou do Campeonato Citadino de Cabo Frio de 1971, organizado pela Liga Cabofriense de Desportos.
Lembrando que tanto Arraial do Cabo quanto Armação de Búzios eram distritos de Cabo Frio. Apenas em 1985, Arraial do Cabo e 1995, Armação de Búzios, obtiveram a emancipação, ganhando o status de munícipio. A competição, que teve a Cabofriense como a grande campeã, contou com a presença de dez equipes:
Associação Atlética Cabofriense (Cabo Frio);
Arraial Esporte Clube (Arraial do Cabo);
Atlético Clube Tufão (Cabo Frio);
Clube Esportivo Sergipe (bairro da Passagem, em Cabo Frio);
Esporte Clube Operário (Cabo Frio);
Guarany Esporte Clube (Arraial do Cabo);
Perynas Atlético Clube (Cabo Frio);
Tamoyo Esporte Clube (Cabo Frio);
Tupy Esporte Clube (Arraial do Cabo);
Unidos de Manguinhos Futebol Clube (bairro Manguinhos, em Armação de Búzios).
A partir daí, na década de 70, o clube atravessava um crise institucional, e, Raimundo Farias alterou o nome para Búzios Esporte Clube, tendo seu CNPJ 30.345.011/0001-74, sendo aberto em 1º de Janeiro de 1978. Este clube existe até hoje. Já o Unidos de Manguinhos, há um movimento para recolocá-lo novamente em atividade, a fim de disputar as competições de veteranos na região.
Fotos: Prof. José Francisco de Moura, Chicão
FONTES: Última Hora (RJ) – Flávio Rebel
Sport Club Fluminense – Niterói (RJ): Fundado em 1916, jogou duas edições do Campeonato Fluminense em 1926/27
O Sport Club Fluminense (atual Fluminense de Natação e Regatas) foi uma agremiação da cidade de Niterói (RJ). Fundado na quinta-feira, do dia 27 de julho de 1916, por um grande grupo de remadores, composto por:
Armando Magalhães, Arthur Mattos Silva, Benjamin Costa, Carlos Imbassahy, Célio Ferreira da Costa, Cezar Gonçalves de Mattos, Eduardo Imbassahy, Emílio Mattos, Eugênio Duarte, Francisco Mattos Silva, Hamilton Peçanha, João Mello, José de Oliveira Campos Junior, José Mattos, Lourival Barbosa e Murillo Souza Soares.
As atividades da agremiação azul e branco se iniciaram com a aquisição daeeira “Rapa o Yole a 2 baliza” e a partir daí, tem início uma trajetória de sucesso e demonstração de apreço ao remo. A sua Sede ficava localizada na Rua (atual Avenida) Visconde do Rio Branco, nº 197, no Centro de Niterói.
A 1ª Diretoria do clube Alvianil foi constituída pelos seguintes membros:
Presidente – José de Oliveira Campos Junior;
1º Secretário – Murillo Souza Soares;
2º Secretário – Alfredo Rosa;
1º Thesoureiro – Frederico Lago;
2º Thesoureiro – João Vaz de Andrade;
Diretor Geral de Sport – Francisco Mattos Silva.
Inaugurado a Praça de Esportes
Apesar do “carro-chefe” ser o iatismo, remo e natação, em menos de seis meses depois, o clube inaugurou o seu Ground, no domingo, do dia 14 de Janeiro de 1917, situado na Rua Santa Rosa, nº 354, no bairro Santa Rosa, em Niterói. Com isso, o futebol foi inserido no seio dessa agremiação niteroiense.
S.C. Fluminense organizou a 1ª Regata Náutica de Niterói, em 1917
Na quarta-feira, do dia 07 de março de 1917, graças a gentileza do Clube de Regatas Lage, que cedeu o seu lugar para o Sport Club Fluminense, filiado (no dia 02 de fevereiro de 1917) a União das Sociedades do Remo, da Lagoa Rodrigo de Freitas, que realizou a 1ª regata náutica de Niterói.
O evento, transcorreu na enseada da Armação de Niterói, no domingo, do dia 10 de junho daquele ano. O local foi no cais da Rua Visconde de Rio Branco, defronte a Sede do Sport Club Fluminense, compreendendo a extensão nunca inferior a 500 metros, achava-se repleto de famílias e cavalheiros que acompanhavam a disputa dos páreos.
O Clube de Regatas Jardinense (uniforme: vermelho e âncora branca) terminou na 1ª colocação no geral: quatro ouros e três pratas; em 2º lugar o Club de Regatas Piraquê (uniforme: rubro-negro em listas horizontais) com quatro ouros e duas pratas; na 3ª posição o Sport Club Fluminense (uniforme: azul e branco em listas verticais) com um ouro e duas pratas; no 4º lugar o Clube de Regatas Lage (uniforme: branco e emblema verde) com um ouro e uma prata.
Em 1919, deixou a União das Sociedades do Remo. No ano seguinte, mais precisamente na terça-feira, do dia 28 de dezembro de 1920, se filiou na Federação Brasileira das Sociedades do Remo. Em 1921, o clube contava com cerca de 300 sócios.
Algumas aparições no esporte bretão
Em 1917, era filiado a Associação Nictheroyense de Football (ANF). Em 1918, disputou o Campeonato Fluminense, organizado pela Associação Fluminense de Desportos Terrestres (AFDT).
No entanto, a competição não terminou, uma vez que a ‘gripe espanhola‘ (foi uma pandemia – muito similar a Covid-19 – que aconteceu entre 1918 e 1919, atingindo todos os continentes e deixando um saldo de, no mínimo, 50 milhões de mortos ), fez o mundo parar. O Byron liderava até ser interrompido. Posteriormente, o Campeonato Fluminense de 1918 não foi reconhecido como uma competição estadual pela FFD (Federação Fluminense de Desportos).
Nova Sede é inaugurada
No sábado, às 21 horas, do dia 06 de Março de 1926, o clube inaugurou a sua nova sede, na Rua (atual Avenida) Visconde do Rio Branco, nº 171, no Centro de Niterói. No evento, esteve presente o então governador do estado do Rio de Janeiro, Feliciano Pires de Abreu Sodré (23/12/1923 a 22/12/1927), acompanhado dos seus secretários.
O edifício (arquitetado pelo Sr. Albano Pereira do Nascimento) é uma linda construção arquitetônica, possuindo dois pavimentos, sendo o superior constante de um salão para bailes e recepções, secretaria, arquivo, toillet (toalete) para as damas e terasse (terraço); na parte inferior acham-se a garagem, rouparia, banheiros, aparelhos sanitários e área com diversos aparelhos para cultura física.
Campeão de Water Polo Juvenil e Infantil
O Sport Club Fluminense quebrou uma seqüência de cinco títulos seguidos do Centro de Canoagem Guanabara, e faturou a inédita conquista de Water Polo Juvenil de 1925, da Federação Brasileira das Sociedades do Remo (FBSR).
Na final, a equipe Alvianil bateu o Guanabara por 3 a 1. O time campeão foi: Geraldo Imbassahy de Mello, Waldemar Marques, Francisco Watson, João Pinto Rodrigues Filho, Araken do Prado Rabello, Oriente Ferreira e Jesus Pinheiro Motta.
Em 1927, foi à vez da equipe infantil, que na grande final venceu o Clube de Regatas Guanabara pelo placar de 4 a 0, no pitoresco Retiro da Saudade, na Lagoa Rodrigo de Freitas, organizado pela FBSR.
O Fluminense conquistou o título de forma invicta e sem sofrer nenhum gol. Os gols foram assinalados por: Almir (duas vezes), Moacyr e Haroldo. O quadro vencedor: Lício, Haroldo, Moacyr Braga Land, Joasil, Oswaldo, Almir de Castro LIsboa e Mira.
SC Fluminense ajudou a fundar a AFEA
Às 20h30min., da terça-feira, no dia 09 de novembro de 1924, foi fundado a Associação Fluminense de Esportes Athléticos (AFEA). A Sede provisória ficava no Canto do Rio: Praia de Icarahy, nº 407, no bairro de Icaraí, em Niterói.
Os clubes fundadores foram os seguintes: Rio Cricket Associação Atlética; Canto do Rio Football Club, Grupo de Regatas Gragoatá, Club de Regatas Icarahy, Internacional Football Club e Sport Club Fluminense, todos da cidade de Niterói e a exceção: Serrano Football Club, de Petrópolis.
Após algumas reuniões, na quarta-feira, do dia 07 de janeiro de 1925, em assembléia geral, foi constituída a 1ª Diretoria da AFEA, com os seguintes cargos e membros:
Presidente – Rodolpho Fernandes de Macedo;
Vice-Presidente – L. E. Rogers;
1º Secretário – Arthur Pereira Legey;
2º Secretário – Mucio Soares;
1º Thesoureiro – Odmar Bastos;
2º Thesoureiro – Ismar Barbosa.
PS: Menos de seis meses, Rodolpho Fernandes de Macedo, alegando problemas pessoais, renunciou o cargo. Após a reunião anterior ter definido o vencedor, na sexta-feira, do dia 24 de julho de 1925, tomou posse o coronel José Ferreira Aguiar a presidência da AFEA.
O Campeonato Fluminense de Futebol da AFEA começou em 1925, mas o Sport Club Fluminense participou pela 1ª vez em 1926, e, repetindo à dose no ano seguinte (1927).
Em 1947, o clube alterou o nome
No início da década de 40, a agremiação aportuguesou o nome, passando a se chamar: Esporte Clube Fluminense. Posteriormente, veio outra mudança: oficialmente, na segunda-feira, do dia 27 de Janeiro de 1947, alterou o nome para Fluminense Natação e Regatas.
Time base de 1917: Bambu; Oscar e Luiz; João I, Oscarino e Pedro; Paschoal, Octacílio, João II, Vadinho e Nelson.
Uniforme, escudo, pesquisa e texto: Sérgio Mello
COLABOROU: Auriel de Almeida
FOTOS: Companhia Nacional de Tabacos Olympicos – Vida Sportiva (RJ) – Careta (RJ)
FONTES: A Razão (RJ) – O Brasil (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Gazeta de Notícias (RJ) – Jornal do Brasil (RJ) – Lanterna: Diário Vespertino (RJ) – O Brasil (RJ) – O Fluminense (RJ) – O Imparcial (RJ) – O Imparcial: Diário Ilustrado do Rio de Janeiro (RJ) – O Paiz (RJ) – Sport Ilustrado (RJ)
Royal Sport Club – Recife (PE): jogou a Segunda Divisão nos anos 10
O Royal Sport Club foi uma agremiação da cidade do Recife (PE). O “Gallos de Campina da Serra” foi Fundado no dia 13 de Maio do início da década de 10. O clube alvinegro passou por algumas Sedes, citando as principais:
Em 1918, na Rua Bernardo Vieira de Mello, nº 611, no Centro. No ano seguinte, se transferiu para a Estrada de Belém, nº 611, no bairro Campo Grande. Em 1936, na Rua Padre Floriano, s/n, no bairro São José; todos no Recife (PE).
Em 1918, o “Gallos de Campina da Serra” participou das competições da Liga Sportiva Suburbana (ora chamado Campeonato Suburbano e ora Segunda Divisão), mandando os seus jogos no Campo na Mangabeira de Dentro.
Time base de 1912: J. Vianna Filho; M. A. Lopes e J.P. Novaes (A. Lellys); A. Campos, J. Correia (C. Campos) e Ludgero Silva (A. Ramos); Antônio Beltrão, Eduardo Lemos (M. Lopes Barros), Gastão Bom-Fim, Júlio Porto Carreiro e João Beltrão. Reservas: M. Rodrigues, O. Antunes, E. Dantez, B. Câmara, M. Guimarães e P. Campos.
Time base de 1913: S. de Barros (Gaumont ou Armando Godim); P. Ribeiro e J. Ribeiro; G. Silva, C. Vieira e V. Machado; J. Menor, F. Lacerda, A. Oliveira, Arnaldo A. Coelho (J. Mattos) e Camillo Porto (R. Almeida). Reservas: J. Coelho e M. Hollanda.
Time base de 1918: A. Campos (Carlos Santos); Antenor (Carlos Miranda) e M. Loureiro (R. Braga); R. Campos (A. Ferreira), J. Jesus (Ruy Campos) e Rochinho (M. Arlindo); M. Campos (Nestor Bastos), Edemar Campos (Ademaso), C. Campos (Luiz Carlito), Cícero e O. Silva (Manoel). Reservas: A. Mantarroyos e J. Campos.
Time base de 1919: Carlos Santos (Ludgero); Pedro Guimarães (Ruy ou Conto) e Rocha (Rubens); Manta (Carlos Filho), Couto (Eugenio Cunha) e Gerson (Antenor ou Electrico); Adhemar (Arminio), Arlindo, Soares (Carlito), Cícero e Aldemaro (Manoel).
Time base de 1928: Henrique; Miguel e Lino; Ignacio, Bellarmino e Godola; M. Pedro, Amando, J. Ceará, Annanias e J. Matinada. Reservas: S. Sant’Anna, Rodolpho, Henrique II.
FONTES: Jornal de Recife (PE) – A Província (PE) – Diário de Pernambuco (PE) – Pequeno Jornal (PE) – Diário da Manhã (PE)
Maringá Atlético Clube – Maringá (PR): Campeão Estadual da 2ª Divisão de 1989
O Maringá Atlético Clube foi uma efêmera agremiação da cidade de Maringá (PR). A história do clube tem relação com a paixão pelo futebol de Elnio Silveira Pohlmann. O desportista fundou o Grêmio de Esportes Maringá, popular “Apucarana“, nome histórico e folclórico do futebol paranaense.
Já foi diretor do Grêmio de Esportes Maringá e, posteriormente, Fundou na terça-feira, do dia 03 de Janeiro de 1989, o Maringá Atlético Clube, o MAC. A sua Sede administrativa ficava situada na Rua Santos Dumont, nº 2.675/ Sala 06 / 2º Andar, no bairro Zona 01, em Maringá (PR).
Suas cores correspondem a bandeira da cidade de Maringá: branco, amarelo e vermelho. A mascote era o Cachorro! A equipe mandava os seus jogos no Estádio Regional Willie Davids, com capacidade para 16 mil pessoas.
Campeão da Segunda Divisão Paranaense de 1989
O MAC debutou na esfera profissional ainda em 1989, quando disputou o Campeonato Paranaense da 2ª Divisão, organizado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF). E, de cara, faturou o título inédito!
A competição contou com a participação de 22 clubes, divididos em quatro grupos (três chaves com seis equipes e um com quatro times). O MAC ficou na “Chave Norte” juntamente com:
Arapongas Esporte Clube (Arapongas),Sociedade Esportiva e Recreativa Japurá (Japurá), Nacional Atlético Clube (Rolândia), Jandaia Esporte Clube (Jandaia do Sul) e Clube Atlético Cambé (Cambé).
Na 1º Fase, o MAC terminou na 2ª colocação, com 14 pontos em 10 jogos: sete vitórias e três derrotas; marcando 24 gols e sofrendo 12, com um saldo positivo de 12.
Avançaram para a 2ª Fase, o MAC, Japurá e Arapongas, que se enfrentaram em turno e returno. No final, o Maringá terminou com o mesmo número de pontos do Arapongas, mas ficou em 2º lugar no saldo de gols: foram oito pontos em seis jogos; duas vitórias e quatro empates; marcando seis gols e sofrendo três, um saldo de três.
Na 3ª Fase, o Maringá ficou na Chave C, com o Comercial Esporte Clube (Ubiratan) e Clube Esportivo Caxias (Palmas). O MAC terminou na 1ª posição com Seis pontos em quatro jogos: duas vitórias e dois empates; marcando nove gols e sofrendo quatro, com um saldo positivo de cinco.
Com isso, o time avançou para as Semifinais. No jogo de ida, domingo, do dia 19 de novembro de 1989, o MAC venceu, em casa, o União Operário Esporte Recreativo (Laranjeiras do Sul)pelo placar de 3 a 0.
No jogo da volta, domingo, do dia 26 de novembro de 1989, o MAC arrancou empate em 1 a 1, fora de casa, com o União Operário Esporte Recreativo (Laranjeiras do Sul), avançando para a grande final.
No 1º jogo da decisão, domingo, do dia 03 de dezembro de 1989, o MAC foi até Arapongas e bateu o time da casa pelo placar de 2 a 1. No jogo final, domingo, do dia 10 de dezembro de 1989, o Maringá Atlético Clube voltou a vencer o Arapongas Esporte Clube (Arapongas), por 1 a 0, se sagrando campeão Paranaense da Segunda Divisão pela 1ª vez na sua curta história!
No total, a campanha do MAC foi a seguinte: 35 pontos em 24 jogos: 14 vitórias, 07 empates e 03 derrotas; marcando 46 gols e sofrendo 21, com um saldo positivo de 25.
Debuta na Elite do futebol da Paraná sem perder para os grandes
O título rendeu ao MAC o direito de jogar pela 1ª vez no Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1990. A competição contou com a participação de 22 clubes, divididos em dois grupos Azul e Branco.
O Maringá Atlético Clube ficou no Grupo Azul, terminando na 9ª colocação com 17 pontos, em 21 jogos, foram cinco vitórias, sete empates e nove derrotas; marcando 17 gols e sofrendo 17, com saldo zero. No geral, o MAC ficou na 14ª posição.
Um fato, no mínimo, curioso, foi que o Maringá enfrentou os quatro grandes do estado e não perdeu. Foi uma vitória e três empates: no domingo, do dia 04 de fevereiro de 1990, venceu o Londrina por 1 a 0, no Estádio Willie Davids.
No domingo, do dia 04 de Março, empatou com o Coritiba em 0 a 0, no Estádio Couto Pereira; No quarta-feira, do dia 14 de Março, outro empate, dessa vez com o Paraná Clube em 0 a 0, no Estádio Willie Davids. No sexta-feira, do dia 25 de Maio, ficou no empate sem gols, com o Athletico Paranaense, no Estádio Joaquim Américo.
Estadual de 1991, clube abandona após três rodadas
O MAC teve uma participação melancólica no Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1991. A competição teve a presença de 24 equipes. O Maringá Atlético, estava no Grupo A, começou bem. Estreou, no domingo, do dia 24 de fevereiro, empatando, em casa, em 1 a 1 com o Apucarana.
Pela segunda rodada, no domingo, do dia 3 de março, perdeu, fora de casa, pelo placar de 1 a 0 para o Campo Mourão. Na 3ª rodada, na sexta-feira, do dia 8 de março, o Maringá Atlético recebeu o Paranavaí e venceu por 2 a 0.
Após esse jogo, a diretoria do Maringá Atlético tomou uma decisão radical e comunicou a Federação Paranaense de Futebol (FPF), que o clube estava desistindo do campeonato.
A FPF decidiu anular os seus jogos e o clube foi automaticamente rebaixado para o Campeonato Paranaense da Segunda Divisão. No final do ano, mais precisamente no dia 10 de dezembro de 1991, a direção informou que o clube estava fechando às portas para nunca mais retornar.
DESENHO DOS ESCUDOS, UNIFORMES E TEXTO: Sérgio Mello
COLABOROU: Rodrigo S. Oliveira
FOTOS: Museu dos Esportes
FONTES: Wikpédia – Arquivos de Levi Mulford Chrestenzen
CSA – Maceió (AL): Escudo raro de 1973, que contou com Dida e Garrincha
O CSA (Centro Sportivo Alagoano) é uma agremiação da cidade de Maceió (AL). A sua Sede fica na Av. Menino Marcelo, nº 8.122, na Cidade Universitária, em Maceió (AL). O Centro de Treinamento Gustavo Paiva fica situado na Av. Major Cícero de Góes Monteiro, nº 2.593, bairro Mutange, em Maceió (AL).
O “Azulão do Mutange” foi Fundado no domingo, do dia 7 de Setembro de 1913, na Sociedade Perseverança e Auxiliar dos Empregados no Comércio, quando um grupo de desportistas, liderado por Jonas Oliveira, se reuniu com o objetivo de criar a agremiação.
O 1º nome foi Centro Sportivo Sete de Setembro, em homenagem a sua data de fundação, e começou a funcionar na própria sede da Sociedade Perseverança, onde ficavam guardados os seus primeiros barcos. Ali, se formou uma verdadeira academia de atletas, pois o clube tinha um ótimo corpo de lutadores de boxe, luta greco-romana, além de levantamento de peso, lançamento de dardo e de disco e esgrima.
Os esportes náuticos só entraram na história do clube em 1917 e, durante muitos anos, seus associados usaram a Lagoa Mundaú para passeios e competições náuticas.
Não demorou muito tempo e a sede do clube foi transferida para uma das dependências do Palácio Velho, antigo Palácio do Governo. Em seguida, no ano de 1915, mais uma mudança ocorreu e a sede azulina passou a funcionar em um prédio na Praça da Independência, antiga Praça da Cadeia, pertencente ao Tiro de Guerra.
Foi aí, inclusive, que o time realizou seus treinos e jogos. O 1º jogo dos azulinos foi contra uma equipe formada por alagoanos que estudavam em Recife e os azulinos venceram por 3 a 0.
Dois anos após a fundação, aconteceu a primeira modificação do nome do CSA que, de Centro Sportivo Sete de Setembro passou a se chamar Centro Sportivo Floriano Peixoto, em 1915.
No sábado, do dia 13 de abril de 1918, o time mudou mais uma vez a sua razão social e foi batizado, em assembléia geral, com o nome de Centro Sportivo Alagoano, que de imediato passou a se identificar com o povo alagoano e a ser conhecido como o “Clube das Multidões“.
O CSA é o maior vencedor do Campeonato Alagoano da 1ª Divisão, com um total de 40 títulos, oito a mais do que o seu maior rival: CRB com 32 conquistas.
Breve história de “O Escudo do Golfinho“ de 1972/73
O escudo na verdade foi uma logomarca do CSA, lançado o projeto, no sábado, do dia 23 de Setembro de 1972, para apresentação da maquete da nova Sede Social e Náutica.
O intuito do evento era a venda de títulos patrimoniais, a fim de que o clube pudesse levantar o montante para a construção do Parque Esportivo do Centro Sportivo Alagoano, no bairro do Mutange, localizado às margens da Lagoa Mundaú. No final, chegou a ser construída uma piscina, mas posteriormente acabou sendo aterrada.
Em 1973, o CSA realizou vários jogos com um escudo diferente e bonito (pelo menos para mim), onde é possível ver um golfinho de boné, abraçando uma bola e sobre o contorno oval, com as letras CSA. O distintivo ficou conhecido entre os torcedores azulinos como “O Escudo do Golfinho“.
Garrincha vestiu a camisa nº 7, do CSA
Na noite de quarta-feira, do dia 19 de Setembro de 1973, aproveitando a folga na rodada do Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão, o CSA realizou um amistoso, contra o ASA de Arapiraca (Associação Sportiva São Domingos, do município alagoano de Murici foi convidada, mas rejeitou por não ter chegado a um acordo financeiro), no Estádio Rei Pelé, em Maceió.
Nessa partida, Mané Garrincha foi a grande atração da partida. O jogador, que ficou hospedado no Parque Hotel, definiu a sua presença após uma reunião do seu empresário W. F. Galiza com os dirigentes do clube alagoano: Aurélio Lages, Fernando Collor e Arnaldo Chagas, com a colaboração do radialista Haroldo Miranda.
Garrincha jogou ao lado do meia Dida (então na função de técnico do CSA), seu companheiro na Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Mané recebeu diversas homenagens (recebeu três lindos troféus: da diretoria do CSA, da Associação de Cronistas Desportivos de Alagoas e de uma firma de Maceió) e fez um pedido (que foi atendido): que a entrada fosse franqueada para as crianças até 12 anos.
Na partida, Dida, então com 39 anos, já não gozava de um condicionamento físico de outrora. Por isso, jogou os primeiros 20 minutos da etapa inicial, o suficiente para deixar a sua marca.
O técnico do ASA, Júlio Silva lamentou que o marcador do Mané, também com 39 anos, seria o lateral Luizão, porém o mesmo estava contundido e não pode jogar. O treinador revelou que Luizão chorou, pois queria enfrentar Garrincha e ser mais um “novo João“.
No final, o CSA venceu o ASA pelo placar de 3 a 1. Garrincha não marcou. Os tentos foram do veterano Dida, Tião (contra) e Manoelzinho Cariri. Para o ASA de Arapiraca, Zito fez o tento de honra.
DESENHO DO ESCUDO, UNIFORME E TEXTO: Sérgio Mello
FOTOS: Acervo de Walter Luís – Museu dos Esportes
FONTES: site oficial do clube – Federação Alagoana de Futebol (FAF) – Wikipédia – “O Escudo do Golfinho – CSA 1972”, no Futebol Alagoano para Sempre, autoria de Walter Luís (YouTube) – Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Pernambuco (PE)
Bangu Sport Club – Recife (PE): “Rubro-Negro Suburbano”
O Bangu Sport Club foi uma agremiação da cidade do Recife (PE). Devido as limitações em encontrar a história completa desta equipe, podemos mencionar três fases. Na década de 10, existia o alviverde “Bangu Foot-Ball Club“, que ficava no bairro do Giquiá” (atual Jiquiá). Em 1916, participou da Liga Sportiva Pernambucana.
Nos anos 20, apareceu o Sport Club Bangu, que foi fundado em 12 de Julho, pelo desportista Waldemar Vianna. A sua Sede ficava na Estrada dos Remédios, em Afogados, em Recife. Depois se transferiu para a Rua Bartolomeu Gusmão, nº 71 depois 191, no bairro Madalena, em Recife.
O time mandava os seus jogos no Campo do Sport Club Flamengo, também no bairro Madalena. Em 1927, teve como Presidente: Severino Wenceslau. Entre 1930, 1931, 1932 e 1933, disputou as competições organizadas pela Associação Suburbana dos Desportos Terrestres (ASDT).
A modesta agremiação sofreu um baque na quinta-feira, do dia 27 de Abril de 1933, quando a Secretaria da Segurança Pública do Recife, interditou o clube em razão do mesmo não estar regularizado.
Coincidência ou não, o clube sumiu do mapa e no ano seguinte surgiu outro homônimo: Bangu Sport Club, que foi Fundado no sábado, do dia 29 de Dezembro de 1934. A sua alcunha era: “Rubro-negro Boavistano e/ou “Rubro-negro Suburbano“.
O Bangu realizou algumas mudanças de Sedes Sociais, mas em comum, sempre no mesmo bairro: Boa Vista, no Recife: Rua Aurora, nº 63; Rua do Hospício, nº 394; Rua Gervásio Pires, nº 356; Travessa Veras, nº 83; Rua Velha, nº 307.
O “Rubro-negro Suburbano” possuíam várias modalidades esportivas: ciclismo, corridas, natação, boxe, ping-pong, futebol e voleibol. Além disso, em 1936, foi criado um grêmio carnavalesco “Chupa Pedra“.
Time base de 1935: Luiz; Hans e Mario; Garcia, Jamerson (Cap.) e João; Gilberto, Vilmar, Tobias, Gallo e Engraxador.
FONTES: Diário de Pernambuco (PE) – Diário da Manhã (PE) – Pequeno Jornal (PE) – Jornal de Recife (PE) – A Província (PE)