Arquivo da categoria: Rio de Janeiro (antigo Estado do RJ)

Unidos de Manguinhos Futebol Clube – Armação de Búzios (RJ): Fundado em 1959

O Unidos de Manguinhos Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Armação de Búzios (RJ). Fundado na terça-feira, do dia 23 de Junho de 1959. A sua Sede fica localizado na Av. José Bento Ribeiro Dantas, s/n, no bairro Manguinhos, em Búzios. As suas cores: verde e branco.

A história desta agremiação é limitada, mas dentro do que foi possível resgatar será contada. O clube alviverde, juntamente com o Perynas Atlético Clube,  ganhou a filiação na LCD – Liga Cabofriense de Desportos (situada na Rua Major Belegard, nº 525, no bairro São Bento, em Cabo Frio), título de a experiência por 365 dias (um ano), em 14 de julho de 1961. Com isso, o Unidos de Manguinhos disputou o Campeonato Citadino de Cabo Frio, em 1961 e 1962.

No domingo, às 11h30min., do dia 16 de Julho de 1962, foi realizado o Torneio Início da LCD, no Estádio Municipal. Participaram seis equipes: Associação Atlética Cabofriense, Clube Esportivo Sergipe, Perynas Atlético Clube, Tamoio Esporte Clube, Unidos Atlético Clube e Unidos de Manguinhos. Na final, que teve a duração de 60 minutos, a Cabofriense ficou com o título, ao vencer o Perynas por 3 a 2.

Resultados

Tamoio0 (1)X0 (2)CabofriensePênaltis: João Marcos (AAC) e Luiz (TEC)
Sergipe1X0Unidos de ManguinhosGol(S): Renato, de pênalti.
Unidos A.C.0 (1)X0 (2)PerynasPênaltis: Roberto (PAC) e Wilson (UAC)
Cabofriense3X1SergipeGol(S): Luiz, Walter e João.
Perynas2X3CabofrienseGol(S): Célio, duas vezes, e Manuel (AAC); Ailton e Edílson (PAC).

O Campeonato Citadino de Cabo Frio, teve início no domingo, do dia 30 de Julho de 1962, até domingo, do dia 11 de novembro de 1962. Devido a falta de praças de esportes, os primeiros jogos foram realizados no Estádio Municipal.

1ª Rodada

30/07/62C.E. Sergipe2X0Unidos A.C.
06/08/62Perynas A.C.1X1A.A. Cabofriense
13/08/62Tamoio E.C. X Unidos de Manguinhos F.C.

2ª Rodada

20/08/62Unidos A.C. X A.A. Cabofriense
27/08/62Unidos de Manguinhos F.C. X C.E. Sergipe
03/09/62Tamoio E.C. X Perynas A.C.

3ª Rodada

10/09/62A.A. Cabofriense X Unidos de Manguinhos F.C.
17/09/62Perynas A.C. X Unidos A.C.
24/09/62C.E. Sergipe X Tamoio E.C.

4ª Rodada

1º/10/62Unidos de Manguinhos F.C. X Perynas A.C.
08/10/62A.A. Cabofriense X C.E. Sergipe
15/10/62Unidos A.C. X Tamoio E.C.

5ª Rodada

22/10/62C.E. Sergipe X Perynas A.C.
29/10/62Unidos A.C X Unidos de Manguinhos F.C.
05/11/62Tamoio E.C. X A.A. Cabofriense

No domingo, às 11h30min., do dia 05 de Agosto de 1962, foi realizado o Torneio Início da LCD, no Estádio Municipal. Estiveram presentes nove equipes: Associação Atlética Cabofriense, Arraial Esporte Clube, Clube Esportivo Sergipe, Esporte Clube Operário, Guarany Esporte Clube, Perynas Atlético Clube, Tamoio Esporte Clube, Tupy Esporte Clube e Unidos de Manguinhos.

Na grande final de Aspirantes, por causa da falta de luz (foram jogados oito minutos), precisou ser realizado no outro domingo: 12/08/62, no mesmo local. Nos 52 minutos finais, O Tupy, mesmo com nove jogadores, conseguiu sustentar o placar em branco nos primeiros 30 minutos. 

Porém, na meia-hora final, a Cabofriense soube se aproveitar da vantagem numérica e goleou o Tupy pelo placar de 4 a 0. Os gols foram assinalados por Carlinhos, Aguinaldo, Zé Carlos (pênalti) e Cinho.       

1º Jogo

Tamoio E.C.1X0Unidos de Manguinhos F.C.Gol(S): Joel
Árbitro: Nelson de Oliveira / Auxiliares: Jovino Tavares de Almeida e Virgilio Alves da Cunha

2º Jogo

Tupy E.C.0 (3)X0 (0)Perynas A.C.Pênaltis: Abiud
Árbitro: Jovino Tavares de Almeida / Auxiliares: Joaquim Soares dos Santos e Virgilio Alves da Cunha

3º Jogo

Arraial E.C.0 (3)X0 (1)E.C. OperárioPênaltis: João Mangona
Árbitro: Miguel da Silva / Auxiliares: Nelson de Oliveira e Joaquim Soares dos Santos

4º Jogo

A.A. Cabofriense1X0C.E. SergipeGol(S): Jorginho
Árbitro: Joaquim Soares dos Santos / Auxiliares: Nelson de Oliveira e Miguel da Silva

5º Jogo

Guarany E.C.0 (3)X0 (2)Tamoio E.C.Pênaltis: João Pires (GEC)
Árbitro: Virgilio Alves da Cunha / Auxiliares: Miguel da Silva e Joaquim Soares dos Santos

6º Jogo

Tupy E.C.1X0Arraial E.C.Gol(S): Abiud
Árbitro: Nelson de Oliveira / Auxiliares: Joaquim Soares dos Santos e Virgilio Alves da Cunha

7º Jogo

A.A. Cabofriense1X0Guarany E.C.Gol(S): Emanuel
Árbitro: Joaquim Soares dos Santos / Auxiliares: Nelson de Oliveira e Miguel da Silva

8º Jogo

A.A. Cabofriense4X0Tupy E.C.Gol(S): Carlinhos, Aguinaldo, Zé Carlos e Cinho.         
Árbitro: Joaquim Soares dos Santos

A partir daí, não foi encontrado mais informações do Unidos de Manguinhos, na década de 60. Segundo relatos, essa agremiação disputou outras edições do certame de Cabo Frio.

Contando com a ajuda do pesquisador Mario Ielo, o Unido de Manguinhos participou do Campeonato Citadino de Cabo Frio de 1971, organizado pela Liga Cabofriense de Desportos.

Lembrando que tanto Arraial do Cabo quanto Armação de Búzios eram distritos de Cabo Frio. Apenas em 1985, Arraial do Cabo e 1995, Armação de Búzios, obtiveram a emancipação, ganhando o status de munícipio. A competição, que teve a Cabofriense como a grande campeã, contou com a presença de dez equipes:

Associação Atlética Cabofriense (Cabo Frio);

Arraial Esporte Clube (Arraial do Cabo);

Atlético Clube Tufão (Cabo Frio);

Clube Esportivo Sergipe (bairro da Passagem, em Cabo Frio);

Esporte Clube Operário (Cabo Frio);

Guarany Esporte Clube (Arraial do Cabo);

Perynas Atlético Clube (Cabo Frio);

Tamoyo Esporte Clube (Cabo Frio);

Tupy Esporte Clube (Arraial do Cabo);

Unidos de Manguinhos Futebol Clube (bairro Manguinhos, em Armação de Búzios).

A partir daí, na década de 70, o clube atravessava um crise institucional, e, Raimundo Farias alterou o nome para Búzios Esporte Clube, tendo seu CNPJ 30.345.011/0001-74, sendo aberto em 1º de Janeiro de 1978. Este clube existe até hoje. Já o Unidos de Manguinhos, há um movimento para recolocá-lo novamente em atividade, a fim de disputar as competições de veteranos na região.

Fotos: Prof. José Francisco de Moura, Chicão

FONTES: Última Hora (RJ)Flávio Rebel

Sport Club Fluminense – Niterói (RJ): Fundado em 1916, jogou duas edições do Campeonato Fluminense em 1926/27

O Sport Club Fluminense (atual Fluminense de Natação e Regatas) foi uma agremiação da cidade de Niterói (RJ). Fundado na quinta-feira, do dia 27 de julho de 1916, por um grande grupo de remadores, composto por:

Armando Magalhães, Arthur Mattos Silva, Benjamin Costa, Carlos Imbassahy, Célio Ferreira da Costa, Cezar Gonçalves de Mattos, Eduardo Imbassahy, Emílio Mattos, Eugênio Duarte, Francisco Mattos Silva, Hamilton Peçanha, João Mello, José de Oliveira Campos Junior, José Mattos, Lourival Barbosa e Murillo Souza Soares.

As atividades da agremiação azul e branco se iniciaram com a aquisição daeeira “Rapa o Yole a 2 baliza” e a partir daí, tem início uma trajetória de sucesso e demonstração de apreço ao remo. A sua Sede ficava localizada na Rua (atual Avenida) Visconde do Rio Branco, nº 197, no Centro de Niterói.

A 1ª Diretoria do clube Alvianil foi constituída pelos seguintes membros:

Presidente – José de Oliveira Campos Junior;

1º Secretário – Murillo Souza Soares;

2º Secretário – Alfredo Rosa;

1º Thesoureiro – Frederico Lago;

2º Thesoureiro – João Vaz de Andrade;

Diretor Geral de Sport – Francisco Mattos Silva.       

Inaugurado a Praça de Esportes

Apesar do “carro-chefe” ser o iatismo, remo e natação, em menos de seis meses depois, o clube inaugurou o seu Ground, no domingo, do dia 14 de Janeiro de 1917, situado na Rua Santa Rosa, nº 354, no bairro Santa Rosa, em Niterói. Com isso, o futebol foi inserido no seio dessa agremiação niteroiense.  

S.C. Fluminense organizou a 1ª Regata Náutica de Niterói, em 1917

Na quarta-feira, do dia 07 de março de 1917, graças a gentileza do Clube de Regatas Lage, que cedeu o seu lugar para o Sport Club Fluminense, filiado (no dia 02 de fevereiro de 1917) a União das Sociedades do Remo, da Lagoa Rodrigo de Freitas, que realizou a 1ª regata náutica de Niterói.

O evento, transcorreu na enseada da Armação de Niterói, no domingo, do dia 10 de junho daquele ano. O local foi no cais da Rua Visconde de Rio Branco, defronte a Sede do Sport Club Fluminense, compreendendo a extensão nunca inferior a 500 metros, achava-se repleto de famílias  e cavalheiros que acompanhavam a disputa dos páreos.

O Clube de Regatas Jardinense (uniforme: vermelho e âncora branca) terminou na 1ª colocação no geral: quatro ouros e três pratas; em 2º lugar o Club de Regatas Piraquê (uniforme: rubro-negro em listas horizontais) com quatro ouros e duas pratas; na 3ª posição o Sport Club Fluminense (uniforme: azul e branco em listas verticais) com um ouro e duas pratas; no 4º lugar o Clube de Regatas Lage (uniforme: branco e emblema verde) com um ouro e uma prata.

Em 1919, deixou a União das Sociedades do Remo. No ano seguinte, mais precisamente na terça-feira, do dia 28 de dezembro de 1920, se filiou na Federação Brasileira das Sociedades do Remo. Em 1921, o clube contava com cerca de 300 sócios.

Algumas aparições no esporte bretão

Em 1917, era filiado a Associação Nictheroyense de Football (ANF). Em 1918, disputou o Campeonato Fluminense, organizado pela Associação Fluminense de Desportos Terrestres (AFDT).

No entanto, a competição não terminou, uma vez que a ‘gripe espanhola(foi uma pandemia – muito similar a Covid-19 – que aconteceu entre 1918 e 1919, atingindo todos os continentes e deixando um saldo de, no mínimo, 50 milhões de mortos ), fez o mundo parar. O Byron liderava até ser interrompido. Posteriormente, o Campeonato Fluminense de 1918 não foi reconhecido como uma competição estadual pela FFD (Federação Fluminense de Desportos).

Nova Sede é inaugurada

No sábado, às 21 horas, do dia 06 de Março de 1926, o clube inaugurou a sua nova sede, na Rua (atual Avenida) Visconde do Rio Branco, nº 171, no Centro de Niterói. No evento, esteve presente o então governador do estado do Rio de Janeiro, Feliciano Pires de Abreu Sodré (23/12/1923 a 22/12/1927), acompanhado dos seus secretários.

O edifício (arquitetado pelo Sr. Albano Pereira do Nascimento) é uma linda construção arquitetônica, possuindo dois pavimentos, sendo o superior constante de um salão para bailes e recepções, secretaria, arquivo, toillet (toalete) para as damas e terasse (terraço); na parte inferior acham-se a garagem, rouparia, banheiros, aparelhos sanitários e  área com diversos aparelhos para cultura física.

Campeão de Water Polo Juvenil e Infantil

O Sport Club Fluminense quebrou uma seqüência de cinco títulos seguidos do Centro de Canoagem Guanabara, e faturou a inédita conquista de Water Polo Juvenil de 1925, da Federação Brasileira das Sociedades do Remo (FBSR).

Na final, a equipe Alvianil bateu o Guanabara por 3 a 1. O time campeão foi: Geraldo Imbassahy de Mello, Waldemar Marques, Francisco Watson, João Pinto Rodrigues Filho, Araken do Prado Rabello, Oriente Ferreira e Jesus Pinheiro Motta.

Em 1927, foi à vez da equipe infantil, que na grande final venceu o Clube de Regatas Guanabara pelo placar de 4 a 0, no pitoresco Retiro da Saudade, na Lagoa Rodrigo de Freitas, organizado pela FBSR.

O Fluminense conquistou o título de forma invicta e sem sofrer nenhum gol. Os gols foram assinalados por: Almir (duas vezes), Moacyr e Haroldo. O quadro vencedor: Lício, Haroldo, Moacyr Braga Land, Joasil, Oswaldo, Almir de Castro LIsboa e Mira.

SC Fluminense ajudou a fundar a AFEA

Às 20h30min., da terça-feira, no dia 09 de novembro de 1924, foi fundado a Associação Fluminense de Esportes Athléticos (AFEA). A Sede provisória ficava no Canto do Rio: Praia de Icarahy, nº 407, no bairro de Icaraí, em Niterói.

Os clubes fundadores foram os seguintes: Rio Cricket Associação Atlética; Canto do Rio Football Club, Grupo de Regatas Gragoatá, Club de Regatas Icarahy, Internacional Football Club e Sport Club Fluminense, todos da cidade de Niterói e a exceção: Serrano Football Club, de Petrópolis.

Após algumas reuniões, na quarta-feira, do dia 07 de janeiro de 1925, em assembléia geral, foi constituída a 1ª Diretoria da AFEA, com os seguintes cargos e membros:

Presidente – Rodolpho Fernandes de Macedo;

Vice-Presidente – L. E. Rogers;

1º Secretário – Arthur Pereira Legey;

2º Secretário – Mucio Soares;

1º Thesoureiro – Odmar Bastos;

2º Thesoureiro – Ismar Barbosa.  

PS: Menos de seis meses, Rodolpho Fernandes de Macedo, alegando problemas pessoais, renunciou o cargo. Após a reunião anterior ter definido o vencedor, na sexta-feira, do dia 24 de julho de 1925, tomou posse o coronel José Ferreira Aguiar a presidência da AFEA.

O Campeonato Fluminense de Futebol da AFEA começou em 1925, mas o Sport Club Fluminense participou pela 1ª vez em 1926, e, repetindo à dose no ano seguinte (1927).

Em 1947, o clube alterou o nome

No início da década de 40, a agremiação aportuguesou o nome, passando a se chamar: Esporte Clube Fluminense. Posteriormente, veio outra mudança: oficialmente, na segunda-feira, do dia 27 de Janeiro de 1947, alterou o nome para Fluminense Natação e Regatas.

Time base de 1917: Bambu; Oscar e Luiz; João I, Oscarino e Pedro; Paschoal, Octacílio, João II, Vadinho e Nelson.

Uniforme, escudo, pesquisa e texto: Sérgio Mello

COLABOROU: Auriel de Almeida

FOTOS: Companhia Nacional de Tabacos Olympicos – Vida Sportiva (RJ) – Careta (RJ)

FONTES: A Razão (RJ) – O Brasil (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Gazeta de Notícias (RJ) – Jornal do Brasil (RJ) – Lanterna: Diário Vespertino (RJ) – O Brasil (RJ) – O Fluminense (RJ) – O Imparcial (RJ) – O Imparcial: Diário Ilustrado do Rio de Janeiro (RJ) – O Paiz (RJ) – Sport Ilustrado (RJ)

Torneio Domingos D’Angelo de 1969: História e a conquista invicta do Campo Grande A.C. (RJ)

Campusca campeão do Torneio Domingos D’Angelo de 1969

Quem foi o multifacetário e baluarte Domingos D’Angelo?

Uma das figuras mais singulares do esporte carioca, nasceu no antigo Distrito Federal, no dia 10 de Agosto de 1911, Domingos D’Angelo, iniciou a carreira profissional como jornalista, chefiando a seção de esportes do extinto vespertino Vanguarda e trabalhando como redator do Jornal dos Sports.

Formado em Medicina, serviu na Beneficência Portuguesa e no Pronto Socorro e mantinha seu consultório na Rua de Santana, no Centro do Rio, onde angariou grande popularidade, pois jamais se interessou em cobrar dos pobres que solicitavam a sua assistência.

Homem de múltiplas atividades e sempre interessado no bem estar  dos humildes, ingressou na política, conseguindo eleger-se por três vezes, como Vereador e Deputado Estadual.

Fora das atividades profissionais, atuou como árbitro de futebol. Como médico, foi chamado para servir na Federação Metropolitana de Futebol (FMF), em 1941.

Por seus múltiplos afazeres particulares, que lhe consumiam quase o dia todo, Domingos D’Angelo passou a servir apenas como secretário-geral, e, com o advento da reforma administrativa da FMF, em 1958, assumiu a Superintendente da Federação Carioca de Futebol (FCF) até os últimos dias de vida.

Por diversas vezes ocupou o cardo de Diretor interino de Árbitros. Na quarta-feira, do dia 26 de Fevereiro de 1969,  o Sr. Domingos D’Angelo foi eleito para a presidência da Junta Disciplinar Desportiva (JDD), do Departamento Autônomo

No final do mês de março de 1969, Domingos D’Angelo foi internado no Hospital Souza Guiar, vítima de uma indisposição circulatória (trombose). Apesar de os médicos terem informado que o dirigente se recuperaria em poucos dias, o final não foi esse.

Na quarta-feira, do dia 09 de Abril de 1969, então aos 57 anos, não resistiu a um derrame cerebral e acabou falecendo. Domingos D’Angelo era casado com D. Iolanda D’Angelo e deixou três filhas. 

Torneio Domingos D’Angelo criado em abril de 1969

A Federação Carioca de Futebol (FCF) resolveu prestar uma homenagem e, ainda no mês de abril, criou o Torneio Domingos D’Angelo, que foi realizado entre os meses de maio e junho de 1969.

O contou com quatro equipes: Campo Grande Atlético Clube; Madureira Atlético Clube; Olaria Atlético Clube e São Cristóvão de Futebol e Regatas.

Campeão garantia vaga para disputar a Taça Guanabara de 1969

O regulamento era simples. As equipes se enfrentaram em turno e returno. A equipe com maior número de pontos seria declarada a campeã, e como prêmio, teria assegurada a sua participação na Taça Guanabara, que em 1969, contou a presença de oito clubes.   

Campusca fatura o título de forma invicta

Fotografia: Campo Grande, campeão do Torneio Domingos D’Angelo de 1969, no Estádio Mario Filho, o Maracanã.
EM PÉ (esquerda para a direita): Helinho (goleiro), Zezinho, Adilson, Geneci, Vicente e Biluca; AGACHADOS (esquerda para a direita): Gil, Ademir, Hélio Cruz, Clair e Alves.

Sob a presidência de Constantino Guimarães, o Campo Grande Atlético Clube conquistou o título, sem nenhuma derrota, o Torneio Domingos D’Angelo, o que lhe garantiu a oitava e última vaga na Taça Guanabara de 1969.   

técnico Aureliano Beltrão

A equipe comandada por Aureliano Beltrão, terminou na 1ª colocação. Foram nove pontos, em seis jogos, com três vitórias e três empates; marcando cinco gols, sofrendo apenas dois e um saldo de três.

No final, o presidente da Federação Carioca de Futebol (FCF), Otávio Pinto Guimarães entregou ao capitão do Campusca, Hélio Cruz a taça de campeão.  

Abaixo, as fichas-técnicas de todas as 12 partidas realizadas na competição:

1ª RODADA do 1º Turno (17/05/69)

SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)                 0          X          1          OLARIA A.C. (RJ)

LOCALEstádio Figueira de Melo, no bairro de São Cristóvão (RJ)
CARÁTER1ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 17 de Maio de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO204 pagantes
RENDANCr$ 408,00
ÁRBITROCarlos Costa (FCF)
AUXILIARESAntenor Martins (FCF) e Nivaldo dos Santos (FCF)
SÃO CRISTÓVÃOPaulo José; Triel, Agrimaldo (Admílson), Dias e Conceição; Solimar e Juarez; Robertinho, Valcir, Assis, (Edílson) e Nei. Técnico: Edmilson
OLARIABeto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Hamilton; William, Mimi (Nando), Fernando e Adílson (Silva). Técnico: Amaro
GOL(S)Mimi, de cabeça, aos 27 minutos (Olaria); no 1º Tempo.

MADUREIRA A.C. (RJ)             0          X          1          CAMPO GRANDE A.C. (RJ)

LOCALEstádio Conselheiro Galvão, no bairro de Madureira (RJ)
CARÁTER1ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 17 de Maio de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO99 pagantes
RENDANCr$ 239,00
ÁRBITROLuís Carlos Félix (FCF)
AUXILIARESJosias Paulino (FCF) e José Alves (FCF)
MADUREIRAUbaldo; Luciano, Almeida, Silva e Fernando; Wilson e Marcílio; Hélio (Netinho), Miguel, Zé Pinto e Nodir. Técnico: Esquerdinha
CAMPO GRANDEHelinho; Zezinho, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Pedrinho, Dionísio (Clair), Hélio Cruz e Avelino (Ademir). Técnico: Aureliano Beltrão
GOL(S)Clair aos 10 minutos (Campusca); no 2º Tempo.

2ª RODADA do 1º Turno (24/05/69)

SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)                 2          X          2          CAMPO GRANDE A.C. (RJ)

LOCALEstádio Figueira de Melo, no bairro de São Cristóvão (RJ)
CARÁTER2ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 24 de Maio de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO166 pagantes
RENDANCr$ 332,00
ÁRBITROCarlos Costa (FCF)
SÃO CRISTÓVÃOPaulo José; Triel, Agrimaldo, Dias e Solimar; Élcio e Juarez; Robertinho, Valcir, Admílson (Acir) e Nei (Moreira). Técnico: Edmilson
CAMPO GRANDEHelinho; Zezinho, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Pedrinho (Jairo), Clair, Hélio Cruz e Valmir (Ademir). Técnico: Aureliano Beltrão
GOL(S)Alves aos 32 minutos (Campusca); no 1º Tempo. Moreira aos 19 minutos (São Cristóvão); Hélio Cruz aos 35 minutos (Campusca); Juarez aos 43 minutos (São Cristóvão) no 2º Tempo.

OLARIA A.C. (RJ)                    1          X          1          MADUREIRA A.C. (RJ)

LOCALEstádio Antônio Mourão Vieira Filho, na Rua Bariri, em Olaria (RJ)
CARÁTER2ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 24 de Maio de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO84 pagantes
RENDANCr$ 168,00
ÁRBITROJosé Aldo Pereira (FCF)
AUXILIARESIrandir Paiva (FCF) e José Silveira (FCF)
OLARIABeto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Hamilton; William, Dario (Mimi), Fernando e Adílson (Silva). Técnico: Amaro
MADUREIRAPaulo Roberto; Luciano, Almeida, Silva e Fernando; Fará e Wilson (Netinho); Machado, Miguel, Zé Pinto e Nodir. Técnico: Esquerdinha
GOL(S)Adílson aos 24 minutos (Olaria); no 1º Tempo. Zé Pinto aos 44 minutos (Madureira), no 2º Tempo.

3ª RODADA do 1º Turno (31/05/69)

MADUREIRA A.C. (RJ)             1          X          0          SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)

LOCALEstádio Conselheiro Galvão, no bairro de Madureira (RJ)
CARÁTER3ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 31 de Maio de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO137 pagantes
RENDANCr$ 317,00
ÁRBITROGeraldino César (FCF)
MADUREIRAUbaldo; Luciano, Almeida (Taquinho), Silva e Pereira; Fará e Wilson; Machado, Miguel, Zé Pinto e Nodir. Técnico: Esquerdinha
SÃO CRISTÓVÃOPaulo José; Triel, Solimar, Dias e Conceição; Édson e Juarez; Robertinho, Edmílson, Valcir e Nei. Técnico: Edmilson
GOL(S)Miguel aos 16 minutos (Madureira); no 1º Tempo.

CAMPO GRANDE A.C. (RJ)      0          X          0          OLARIA A.C. (RJ)        

LOCALEstádio Ítalo del Cima, no bairro de Campo Grande (RJ)
CARÁTER3ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 31 de Maio de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO135 pagantes
RENDANCr$ 270,00
ÁRBITROCarlos Costa (FCF)
AUXILIARESIrandir Paiva (FCF) e Antenor Martins (FCF)
CARTÃO VERMELHOJardel (Olaria)
CAMPO GRANDEHelinho; Zezinho (Almir), Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Clair, Ademir, Hélio Cruz e Valmir (Pedrinho). Técnico: Aureliano Beltrão
OLARIABeto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Jardel; William, Dario, Fernando e Silva. Técnico: Amaro
GOL(S)Nenhum tento assinalado

1ª RODADA do 2º Turno (07/06/69)

CAMPO GRANDE A.C. (RJ)      1          X          0          MADUREIRA A.C. (RJ)

LOCALEstádio Ítalo del Cima, no bairro de Campo Grande (RJ)
CARÁTER1ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 07 de Junho de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICONão divulgado
RENDANCr$ 154,00
ÁRBITROCarlos Costa (FCF)
AUXILIARESIrandir Paiva (FCF) e Antenor Martins (FCF)
CAMPO GRANDEJonas; Almir, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Clair, Ademir (Gil), Hélio Cruz e Dionísio (Aurelino). Técnico: Aureliano Beltrão
MADUREIRAPaulo Roberto; Suquinha, Almeida, Pereira e Fernando; Fará e Marcílio; Machado, Miguel, Zé Pinto(Netinho) e Nodir. Técnico: Esquerdinha
GOL(S)Clair aos 15 minutos (Campusca); no 2º Tempo.

OLARIA A.C. (RJ)         3          X          0          SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)                 

LOCALEstádio Antônio Mourão Vieira Filho, na Rua Bariri, em Olaria (RJ)
CARÁTER1ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 07 de Junho de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO161 pagantes
RENDANCr$ 322,00
ÁRBITROCarlos Floriano Vidal (FCF)
AUXILIARESEdelmar Freire (FCF) e Eduardo Menezes (FCF)
OLARIABeto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete (Mineiro); Guaraci e Hamilton; William (Dodô), Dario, Fernando e Silva. Técnico: Amaro
SÃO CRISTÓVÃOPaulo José; Triel, Hélio, Dias e Solimar; Ari (Silva) e Moreira; Nei, Juarez, Alcir e Roberto. Técnico: Edmilson
GOL(S)Silva aos 15 minutos (Olaria); Hamilton aos 24 minutos (Olaria); no 1º Tempo. Fernando aos 42 minutos (Olaria), no 2º Tempo.

2ª RODADA do 2º Turno (14/06/69)

CAMPO GRANDE A.C. (RJ)                  1          X          0          SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)

LOCALEstádio Ítalo del Cima, no bairro de Campo Grande (RJ)
CARÁTER2ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 14 de Junho de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICONão divulgado
RENDANCr$ 212,00
ÁRBITROCarlos Floriano Vidal (FCF)
AUXILIARESEdelmar Freire (FCF) e Nivaldo dos Santos (FCF)
CARTÕES VRMELHOSDias, Alexandre e Robertinho (São Cristóvão)
CAMPO GRANDEZaífre; Almir, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Ademir (Gil), Clair, Hélio Cruz e Avelino (Dionísio). Técnico: Aureliano Beltrão
SÃO CRISTÓVÃOPaulo José; Triel, Agrimaldo, Dias e Hélio; Silas e Juarez (Madeira); Alexandre, Robertinho, Moreira, e Juarez II (Edmilson). Técnico: Edmilson
GOL(S)Gil aos 32 minutos (Campusca); no 2º Tempo.

MADUREIRA A.C. (RJ)                         1          X          0          OLARIA A.C. (RJ)

LOCALEstádio Conselheiro Galvão, no bairro de Madureira (RJ)
CARÁTER2ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 14 de Junho de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICONão divulgado
RENDANCr$ 262,00
ÁRBITROCarlos Costa (FCF)
AUXILIARESAntenor Martins (FCF) e Eduardo Menezes (FCF)
MADUREIRAPaulo Roberto; Fernando, Edmar, Taquinho e Campelo; Fará e Marcílio; Netinho (Duarte), Machado, Miguel (Wilson) e Nodir. Técnico: Esquerdinha
OLARIABeto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Hamilton (Dodô); William, Dario, Fernando e Silva (Adílson). Técnico: Amaro
GOL(S)Fará aos 35 minutos (Madureira); no 1º Tempo.

3ª RODADA do 2º Turno (21/06/69)

OLARIA A.C. (RJ)         0          X          0          CAMPO GRANDE A.C. (RJ)     

LOCALEstádio Antônio Mourão Vieira Filho, na Rua Bariri, em Olaria (RJ)
CARÁTER3ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 21 de Junho de 1969
HORÁRIO15 horas e 15 minutos
PÚBLICONão divulgado
RENDANão divulgado
ÁRBITROJosé Mario Vinhas (FCF)
AUXILIARESIrandir Paiva (FCF) e Josias Miranda Paulino (FCF)
OLARIABeto; Almir, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Jardel; William, Mimi, Fernando (Mafra) e Naldo. Técnico: Amaro
CAMPO GRANDEHelinho; Almir, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Gil, Clair (Ademir), Hélio Cruz e Dionísio (Zezinho). Técnico: Aureliano Beltrão
GOL(S)Nenhum tento assinalado

SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)                 1          X          1          MADUREIRA A.C. (RJ)

LOCALEstádio Figueira de Melo, no bairro de São Cristóvão (RJ)
CARÁTER3ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 21 de Junho de 1969
HORÁRIO15 horas e 15 minutos
PÚBLICONão divulgado
RENDANão divulgado
ÁRBITRONivaldo dos Santos (FCF)
AUXILIARESEduardo Menezes (FCF) e Edelmar Freire (FCF)
SÃO CRISTÓVÃOPaulo José; Triel, Agrimaldo, Dias e Hélio; Silas e Juarez (Madeira); Alexandre, Robertinho, Moreira, e Juarez II (Edmilson). Técnico: Edmilson
MADUREIRAPaulo Roberto; Fernando, Edmar, Taquinho e Campelo; Fará e Marcílio; Netinho (Duarte), Machado, Miguel (Wilson) e Nodir. Técnico: Esquerdinha
GOL(S)Netinho (Madureira) e Nei (São Cristóvão).

CLASSIFICAÇÃO FINAL

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Campo Grande A.C.096330523
Olaria A.C.076231523
Madureira A.C.066222440
São Cristóvão F.R.02602439-6

ARTILHARIA:

2 gols – Clair (Campo Grande);

1 gol – Alves e Hélio Cruz (Campo Grande); Zé Pinto, Miguel, Fará e Netinho (Madureira); Mimi, Adílson, Silva, Hamilton, Fernando e Gil (Olaria); Moreira, Juarez e Nei (São Cristóvão).

Colaborou: José Leôncio Carvalho

FONTES & FOTOS: Jornal dos Sports (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – O Jornal (RJ)Revista do Esporte

Clube Cimento Paraíso – Italva (RJ): disputou competições em três ligas diferentes

O Clube Cimento Paraíso é uma agremiação da cidade de Italva (RJ). O “Auriverde Italvense” foi Fundado na quinta-feira, do dia 26 de Outubro de 1944, por funcionários da Cia. Cimento Portland “Paraíso” (constituído em 26 de setembro de 1940). A sua Sede e a Praça de Esportes ficam localizados na Rua Vila Operária, s/n, no bairro Cimento Paraíso, em Italva (RJ).

Curiosidades

Vale lembrar, que até 09 de outubro de 1944, a localidade se chamava Monção. A partir daí passou a se chamar Italva, que era um distrito da cidade de Campos dos Goytacazes. Italva ganhou status de município, por meio da Lei Estadual 999, em 12 de junho de 1986.

O significado da palavra “Italva” é uma junção da palavra tupi ‘Itá’, “pedra“, com a palavra portuguesa “alva“. Traduzindo: pedra branca“, numa referência à abundância de calcário em seu subsolo.

Italva pertence à Região Noroeste Fluminense, que também abrange os municípios de Aperibé, Bom Jesus de Itabapoana, Cambuci, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José do Ubá e Varre-Sai.

Italva é estrategicamente bem localizada, cortada bem ao meio pela BR 356 e faz divisas com Bom Jesus do Itabapoana (42 km), Cambuci (35 km), Campos dos Goytacazes (61 km), Cardoso Moreira (13 km), Itaperuna (41 km) e São Fidélis (45 km) e fica a 345 quilômetros da capital Rio de Janeiro e menos de 100 km das fronteiras com Minas Gerais e Espírito Santo, o que possibilita um grande tráfego de pessoas e automotores no município.

modelo da década de 70

Clube jogou em três ligas diferentes

Até 1954, era filiado a Liga Campista de Desportos (LCD). Já em 1955 e 1956, disputou as competições da Liga Desportiva Bonjesuense (LDB). Em 1957 se filiou a Liga Itaperunense de Desportos (LID).

O Clube Cimento Paraíso tentou ingressar no Campeonato Citadino de Itaperuna, mas a Federação Fluminense de Desportos (FFD), vetou, mesmo com o apelo das equipes Itaperunenses.  

Praça de Esportes do Clube Cimento Paraíso

Bicampeão Itaperunense

Porém, em 1959, conseguiu disputar o Campeonato Citadino de Itaperuna, onde foi bicampeão em 1960-61, organizado pela Liga Itaperunense de Desportos (LID).  

Domingo, no dia 12 de Junho de 1960

Comercio Industria x Cimento Paraíso

Laje x Unidos

Domingo, no dia 26 de Junho de 1960

Porto Alegre x Cimento Paraíso

Retiro x Comercio Industria

Domingo, no dia 24 de Julho de 1960

Cimento Paraíso 3 x 1 Porto Alegre

Comercio Industria 2 x 1 Retiro

Domingo, no dia 31 de Julho de 1960

Porto Alegre x Comercio Industria

Venancense x Laje

Cimento Paraíso x Retiro

Domingo, no dia 02 de Outubro de 1960

Cimento Paraíso 4 x 0 Comercio Industria

Unidos 5 x 0 Lages

Domingo, no dia 16 de Outubro de 1960

Cimento Paraíso x Porto Alegre

Comercio Industria x Retiro

Domingo, no dia 23 de Outubro de 1960

Comercio Industria x Porto Alegre

Laje x Venancense

Retiro x Cimento Paraíso

Campeão Bom-jesuense

Desfile do dia 7 de Setembro, na década de 70

Foi campeão do Campeonato Citadino de Bom Jesus do Itabapoana de 1963, nas duas divisões, organizado pela Liga Desportiva Bonjesuense (LDB).

Em 1964, voltou para a Liga Itaperunense de Desportos (LID). Nesse ano um participante mineiro: Tombense Futebol Clube (debutará no Brasileiro da Série B de 2022), da cidade de Tombos, que fica a 49,2km de distância da cidade de Itaperuna. Os demais participantes: Unidos, Italva, Retiro, Lajes, Fluminense, Natividade e Venancense.

Retorno ao Campeonato Campista

Entrada da Sede Social

Em 1969, voltou a jogar na Liga Campista de Desportos (LCD), onde disputou a Divisão de Acesso. Participaram: União de Santa Cruz (Santa Cruz); Martins Lage; Cardoso Moreira; União dos Servidores Municipais (Caju); Grêmio Social; Esporte Clube Italva; União de Ururaí (Ururaí); Esporte Clube Sapucaia; União do Queimado.

O time base era: Joel; Caldeira, Wilson, Valcir e Maurício; Antenógenes e Salustriano; Edinho, Abel, Eliseu e Adilson.

Ganhou o direito de disputar uma competição profissional, mas…

Em 1970, voltou a jogar a Divisão de Acesso, da LCD. Participaram: União de Santa Cruz (Santa Cruz); Esporte Clube Martins Lage (Martins Lage); Cardoso Moreira; União dos Servidores Municipais (Caju); Grêmio Social da FEI; Esporte Clube Italva; União de Ururaí (Ururaí); Esporte Clube Sapucaia; União do Queimado.

No final, o Cimento Paraíso e o Sapucaia conquistaram as vagas para jogar o Campeonato da Divisão Extra de Profissionais Campista, LCD. As demais colocações ficaram assim:

Cardoso Moreira (seis pontos perdidos);

Esporte Clube Italva (oito pontos perdidos);

Grêmio Social (nove pontos perdidos);

União de Ururaí (dez pontos perdidos);

5º  União de Santa Cruz (dez pontos perdidos);

União dos Servidores Municipais (12 pontos perdidos);

Martins Lage (13 pontos perdidos);

União do Queimado (14 pontos perdidos).

Porém, o Cimento Paraíso acabou desistindo de disputar o certame, abrindo vaga para o Cardoso Moreira, que entrou no seu lugar.

No Campista, boas participações

parte frontal do clube

Em 1973, participou do Campeonato Campista de Futebol Amador. Participaram: Nacional (Saturnino Braga); Beira do Taí; União de Santa Cruz (Santa Cruz); União dos Servidores Municipais (Caju); Esporte Clube Italva; Municipal; Santo Antônio do Beco; União de Ururaí (Ururaí).

Faltando uma última rodada para o fim, se enfrentaram União dos Servidores (100% de aproveitamento) e Cimento Paraíso (apenas um ponto perdido), a fim de decidir o título. A classificação era a seguinte:

União dos Servidores Municipais (zero ponto perdido);

Clube Cimento Paraíso (um ponto perdido);

Nacional de Saturnino Braga (quatro pontos perdidos);

Santo Antônio do Beco e  Municipal (cinco pontos perdidos);

União de Santa Cruz (sete pontos perdidos);

Beira do Taí (oito pontos perdidos);

União de Ururaí (nove pontos perdidos);

Esporte Clube Italva (11 pontos perdidos);

10º Atlético do Poço (13 pontos perdidos);

Em 1974, esteve presente do Campeonato Campista de Futebol Amador. A competição contou com as seguintes equipes: Aliança (Mineiros); Atlético; Estrela; São Sebastião; União de Ururaí; Santa Cruz; Cardoso Moreira; União de Guarus; União dos Servidores Municipais; São João; Santo Antônio.

Em 1975, o time disputou o Campeonato Regional do Norte Fluminense. Estiveram presentes: Porto Alegre; Paduano; Leite Glória; Paraíso; Olímpico; Natividade; Comércio; Porciuncalense; Unidos; Italva; Laje.

Em 1978, o Cimento Paraíso fez parte do I Campeonato de Futebol da Divisão Especial de Campos. A 1ª rodada – que teve início na quinta-feira, do dia 02 de Março de 1978 – teve os seguintes resultados:

Goytacaz 2 x 0 Americano;

Cambaíba 4 x 3 Santo Antonio;

União de Santa Cruz 1 x 1 Rio Branco;

Cimento Paraíso 0 x 0 Paraíso.

No domingo, do dia 19 de março de 1978, o Americano ficou no empate em 1 a 1 com o Cimento Paraíso. O Cardoso Moreira derrotou o Sapucaia por 2 a 1. O União Santa Cruz bateu o Santo Antonio pelo placar de 3 a 1.

Declínio na década 80

salão de eventos

Na década de 80, o clube sumiu do mapa das competições regionais. A partir daí o declínio foi crescendo até chegar ao ápice, quando a sede social ficou abandonada, com a vegetação tomando conta. A reportagem do “Italva em Foco“, no dia 20 de janeiro de 2014, fez uma narrativa preocupante:

As instalações do clube de Cimento Paraíso continuam abandonadas. Local de encontro de pessoas de toda a região no passado, o clube está se acabando aos poucos.  Por todos os lados a vegetação está tomando conta. O salão, que já abrigou um cinema e recebeu diversos shows e apresentações culturais, retrata um grande abandono e a estrutura do telhado mostra visível desgaste com o tempo. O alambrado do campo está todo enferrujado e caindo. Segundo informações, o imóvel foi doado ao município há alguns anos atrás para que o mesmo pudesse zelar pelo patrimônio. Moradores de Cimento criaram uma petição on line em 2013 solicitando ao prefeito a reforma do local“.  

Sai: ‘Clube Cimento Paraíso’. Entra: ‘Centro Cultural de Cimento Paraíso’

O empenho dos moradores deu resultado, e, no dia 17 de agosto de 2020, o Prefeito em exercício de Italva, Alcirley Lima e o Secretário Municipal de Chefia de Gabinete Walber Gomes, afirmaram que as obras de recuperação e construção do “ Centro Cultural de Cimento Paraíso “.

Assim, o sonho dos italvenses está perto de ser realizado, onde o Clube de Cimento Paraíso, dará lugar a um Centro Cultural Multiuso

Desenho dos escudos, uniforme, pesquisa e texto: Sérgio Mello

FOTOS: Página no Facebook “Cimento Paraíso” – Flávio RebelCláudio Pandora (ex-jogador profissional)

FONTES: Wikipédia – Última Hora (RJ) – Página no Facebook “Cimento Paraíso” – Diário de Notícias (RJ) – Revista O Cruzeiro – O Observador Econômico e Financeiro (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – A Noite (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Fluminense (RJ) – A Luta Democrática (RJ) – site Italva em Foco – Página no Facebook “Cimento Paraíso” – Portal Entre Cidades Norte e Noroeste Fluminense  

Esporte Clube Operário – Cabo Frio (RJ): Campeão de Cabo Frio em 1962, disputou o Campeonato Fluminense de Clubes Campeões de 1964

O Esporte Clube Operário foi uma agremiação da cidade de Cabo Frio (RJ). Sediado na Rua Jorge Lóssio, s/n, no bairro Vila Nova, foi Fundado na 1ª quinzena de Fevereiro de 1962, pelos desportistas Aldir José de Sousa, então presidente do Sindicato na Extração de Sal, e também 1º suplente vereador pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro) e por Corrêa, o ‘Leão’, diretor do Sindicato dos Estivadores.

No começo, a modesta agremiação possuía uma pequena Sede na Rua Teixeira e Souza, s/n, no bairro Vila Nova. Uma curiosidade é que o ex-jogador Alair Corrêa ganhou notoriedade na cidade ao se eleger por três vezes como Prefeito de Cabo Frio (1º/02/1983 a 31/12/1988 – 1º/01/1997 a 31/12/2000 – 1º/01/2013 a 31/12/2016).

O diretor do Operário foi o Sr. Lecy Gomes da Costa, que anos depois foi homenageado pelo então prefeito Alair Corrêa, que colocou o seu nome na rua, onde está a Igreja Católica e o São Cristóvão Futebol Clube: Rua Lecy Gomes da Costa.

O time base era constituído por: Charlinhos; Cícero, Elialdo e Nininho; Luiz de Nilo e Alair Corrêa, Geroninho, Josias e Leley de Braguilha. A 1ª Diretoria foi formada pelos seguintes membros:

Presidente – Aldir José de Sousa;

Vice-Presidente – Lecy Gomes da Costa;

1º Secretário – Geraldo de Azevedo;

2º Secretário – Clébio Gomes;

1º Tesoureiro – Alencar Soares;

2º Tesoureiro – Osvaldo Gomes Cordeiro.      

Em seguida, o presidente da Liga Cabofriense de Desportos (LCD), Danclars José de Souza, em caráter experimental, filiou o Esporte Clube Operário e Palmeirinha Futebol Clube. O dirigente também solicitou junto a Federação Fluminense de Desportos (FFD), a homologação da filiação definitiva dos clubes Perynas e Manguinhos.

O Operário debutou no certame, quando disputou o Torneio Início Cabofrense, organizado pela LCD. A competição foi realizada em dois domingos, nos dias 05 e 12 de Agosto de 1962, no Estádio Municipal.

No regulamento, informava que os jogos seriam disputados em 20 minutos cada, e, que a exceção seria na grande final, onde a partida teria 60 minutos para definir o campeão.

Na sua estreia, o Operário encarou um adversário duro: o Arraial. Após o empate em 1 a 1, a equipe avançou nos pênaltis por 3 a 0, com os gols de Hermes e Aluísio.

1ª FASE

Tamoyo0 (1)X0 (3)Unidos de ManguinhosÁrbitro: José da Silva Santos
Tupi1 (3)X1 (2)PerynasÁrbitro: Jovino Tavares de Almeida
Arraial1 (0)X1 (3)OperárioÁrbitro: Othon Marques Cardoso
Sergipe0X1AA CabofrienseÁrbitro: Othon Marques Cardoso

2ª FASE

Guarani0 (3)X0 (0)Unidos de ManguinhosÁrbitro: Gabriel Ramos Filho

SEMIFINAL

Tupi0 (3)X0 (2)OperárioÁrbitro: José da Silva Santos
Cabofriense0 (3)X0 (0)GuaraniÁrbitro: Othon Marques Cardoso

FINAL

Tupi0X4AA CabofrienseÁrbitro: Gabriel Ramos Filho
Entre parênteses, o vencedor foi definido na disputa de pênaltis

, Os gols foram assinalados por Carlinhos, Aguinaldo, Zé Carlos e Cinho. O jogo suspenso aos 8 minutos por falta de luz natural. Assim, os 52 minutos restantes foi completada uma semana depois (12/08), no Estádio Municipal.

Depois, o Operário estreou no Campeonato Citadino de Cabo Frio de 1962, organizado pela Liga Cabofriense de Desportos (LCD), onde surpreendeu a todos, conquistando o título de forma invicta.

O Campeonato Cabofriense de futebol foi disputado com mais de um ano de atraso, só terminando no final de dezembro de 1963. E, mesmo assim, por que a LCD fez com jogos eliminatórios, a fim de definir o campeão antes do final do ano.

O atraso foi em razão da realização do Campeonato Fluminense, deixando o Campeonato de Cabo Frio bastante espremido. No final, o Operário faturou o título com duas vitórias e dois empates (vencendo nos pênaltis), marcando três gols, sem sofrer nenhum tento.   

Campanha:

Operário2X0TamoyoGols: Aloísio, duas vezes.
Operário0 (3)X0 (2)AA CabofrienseGols: Braguinha.
lOperário0 (3)X0 (0)Unidos de ManguinhosGols: Braguinha.
Operário1X0PerynasGols: Josimar, na prorrogação.
Entre parênteses, o vencedor foi definido na disputa de pênaltis

O Esporte Clube Operário contou com os seguintes jogadores: Alair, Aloísio, Arizio, Braguinha, Chico, Ileando, Jeronimo, Josimar, Luiz, Nininho, Orclino, Scharles e Sidney.

A inédita conquista deu ao Operário o direito de disputar o Campeonato Fluminense de Campeões Municipais, em 1964, organizado pela Federação Fluminense de Desportos (FFD)

A lista dos clubes inscritos chegou a um total de 19 clubes:

América Futebol Clube (Três Rios);

Associação Atlética Piauí (Fábrica Nacional de Motores – Duque de Caxias);

Bacaxá Futebol Clube (Saquarema);

Cantagalo Esporte Clube (Cantagalo);

Clube dos Coroados (Valença);

Clube Esportivo Mauá (São Gonçalo);

Esporte Clube Metalúrgico (São Gonçalo);

Esporte Clube Operário (Cabo Frio);

Esporte Clube São Bento (Angra dos Reis);

Estrela Dalva (Nilópolis);

Flamengo Futebol Clube (Macaé);

Guarany Futebol Clube (Magé);

Mangueira Futebol Clube (Paraíba do Sul);

Nacional Futebol Clube (Duque de Caxias);

Royal Sport Club (Barra do Piraí);

São José Atlético Clube (Cachoeiras de Macacu);

São Pedro Futebol Clube (São João de Meriti);

Tanguá Futebol Clube (Rio Bonito);

Tupy Futebol Clube (Paracambi);

Desistência e exclusão

No entanto, antes do início da competição, o Mauá de São Gonçalo desistiu de participar. Porém, o maior “mico” ficou por conta do Clube dos Coroados, de Valença.

Após ter a sua inscrição aceita, dias antes de estrear, a Federação de Fluminense de Desportos descobriu que o clube não foi campeão de Valença no anterior, o que impossibilitou a sua participação no torneio. Um erro grotesco da FFD!   

A estreia aconteceu no domingo, do dia 08 de março de 1964, quando o Operário acabou derrotado pelo Bacaxá, de Saquarema, pelo placar de 3 a 1, no Estádio Municipal, em Cabo Frio. No final, o time não fez uma boa campanha, mas ficou a lembrança de uma temporada inesquecível.

Colaborou: Gerson Rodrigues

FOTOS: Acervo de José Francisco de Moura, ‘Profº Chicão

FONTES: Jornal Última Hora (RJ) – Gazeta da Baixada (RJ) – José Francisco de Moura, ‘Profº Chicão

Torneio de Verão de Friburgo de 1990: Flamengo (RJ) goleia o Cantagalo (RJ) e fatura o título

Na abertura da temporada de 1990, o Flamengo faturou o 1º troféu: Taça Cidade de Nova Friburgo, ao golear o Cantagalo Esporte Clube por 5 a 0, no Estádio Eduardo Guinle, em Nova Friburgo (RJ). A partida transcorreu, na tarde de domingo, às 14h30min., do dia 21 de janeiro de 1990. O Troféu Cão Sentado foi ofertado no final da partida ao vencedor, no caso o rubro-negro carioca.

O técnico do Flamengo, Valdir Espinosa estreou o novo esquema tático: 3-5-2, quase idêntico ao modelo empregado na época pelo então treinador da Seleção Brasileira: Sebastião Lazaroni. Nessa formação, Leandro jogou como libero, enquanto Josimar e Zinho foram os alas pela direita e esquerda, respectivamente.   

O Flamengo abriu o placar aos 7 minutos. Edu Marangon lançou Renato Gaúcho, que dentro da área, foi calçado. Pênalti, que Zinho cobrou com categoria. Três minutos depois, Zinho lançou Bujica que tocou na saída de Adílson para ampliar o placar.

Aos 13 minutos, Renato Gaúcho foi à linha de fundo e centrou na medida para Zinho que testou firme. A bola entrou, mas a rede furada e o auxiliar José Gomes, desatento, indicou erradamente que a bola teria saído pela linha de fundo.  

Depois, numa jogada de efeito, Renato Gaúcho aplicou três lençóis no zagueiro Widmar e só não marcou um golaço, por que a bola explodiu nas costas de Tote. Porém, aos 32 minutos, não teve jeito. Renato Gaúcho driblou três marcadores e, dentro da área, chutou cruzado para delírio da torcida rubro-negra.

Na etapa final, o Flamengo diminuiu o ritmo e o jogo ficou no “banho-maria” e só ganhou emoção nos minutos finais. Edu Marangon, depois de quase trocar sopapos com o zagueiro Alberto, e de fazer três excelentes lançamentos, marcou o 4º gol do Fla aos 40 minutos.

Dois minutos depois, o zagueiro Fernando lançou Renato Gaúcho que tirou o goleiro Adilson, para marcar o 5º gol e dando números finais a peleja. Segundo o Jornal dos Sports, os destaques da partida foram Edu MarangonRenato Gaúcho que receberam Nota 8.

Curiosidades

A Taça Cidade de Nova Friburgo, foi organizado pela Prefeitura local e contou com uma rodada dupla. O 1º jogo, às 14h30min., contou com o jogo entre Cantagalo 0 x 5 Flamengo; e, na partida de fundo, às 16h30min., Friburguense 0 x 2 Botafogo.

Foram colocados à venda 12 mil ingressos (capacidade total do Estádio Eduardo Guinle). Foram 10 mil lugares para arquibancada descoberta; 1.200 para arquibancada coberta; 280 ingressos para cadeiras com os seguintes preços: NCz$ 40,00 (40 cruzados novos) – NCz$ 80,00 (80 cruzados novos) – NCz$ 150,00 (150 cruzados novos). O sócio do Friburguense tinha um desconto em quaisquer dos três valores acima.

CANTAGALO E.C.             0          X         5          C.R. FLAMENGO

LOCALEstádio Eduardo Guinle, em Nova Friburgo (RJ)
CARÁTERTaça Cidade de Nova Friburgo
DATAdomingo, do dia 21 de janeiro de 1990
HORÁRIO14 horas e 30 minutos
RENDANão divulgado
PÚBLICOCerca de 4 mil pagantes
ÁRBITROValter Senra (Ferj)
AUXILIARESJosé Gomes (Ferj) e João Batista (Ferj)
CARTÕES AMARELOSAilton e Zinho (Flamengo); Tote, Alberto, Tinho, Jomar e Maíca (Cantagalo).
CANTAGALO1 – Adilson; 2 – Tadeu, 3 – Tote (13 – Alberto), 4 – Widmar (14 – Jairzinho), 6 – Jomar; 5 – Tinho, 8 – Maíca, 10 – Chico (15 – José); 7 – Jonas, 9 – Nivaldo 11 – Everaldo (12 – Antônio José). Técnico: João Emeas.
FLAMENGO1 – Zé Carlos (12 – Zé Carlos Paulista); 5 – Júnior, 3 – Leandro, 6 – Fernando, 2 – Josimar (15 – Alcindo); 4 – Uidemar, 8 – Ailton, 10 – Edu Marangon, 11 – Zinho (13 – Leonardo); 7 – Renato Gaúcho, 9 – Bujica. Técnico: Valdir Espinosa.
GOLSZinho, de pênalti, aos sete minutos (Flamengo); Bujica aos 10 minutos (Flamengo); Renato Gaúcho aos 32 minutos (Flamengo), no 1º Tempo. Edu aos 40 minutos (Flamengo) e Renato Gaúcho aos 42 minutos (Flamengo), no 2º Tempo.  

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – O Fluminense (RJ) – Tribuna da Imprensa (RJ) – Jornal do Brasil (RJ)

Inédito!! Porto Novo Futebol Clube – São Gonçalo (RJ): Campeão Gonçalense de 1921

O Porto Novo Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de São Gonçalo, na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. A sua Sede e a Praça de Esportes ficavam localizados na Rua Capitão João Manoel, s/n, no Bairro Porto Novo, em São Gonçalo (RJ).

Fundado no Sábado, do dia 10 de Janeiro de 1920, por desportistas do bairro de Porto Novo, nas cores rubro-anil, com o nome de Porto Novo Football Club. Na quarta-feira, do dia 03 de Abril de 1929, o clube foi reorganizado, alterando as cores para auriverde, mas sem alterar a data de fundação.

No domingo, do dia 1º de Maio de 1921, no festival promovido pela Sociedade Gonçalense de Desportos. No 1º jogo, venceu o Wisth; enquanto o Carioca superou o time B do Gonçalense. Na final, o Porto Novo venceu o Carioca, e faturou a Taça Dr. Norival de Freitas.

Acervo de Roberto S. Quintanilha

No mesmo ano, o Porto Novo foi campeão do II Campeonato Gonçalense de futebol de 1921. Organizado pela Liga Sportiva Gonçalense (LSG), a competição contou com a participação de sete clubes: Carioca Football Club Club Athletico Mutondo Parahyba Football Club Porto Novo Football Club Sociedade Gonçalense de Desportos Tamoyo Football Club Wisth Football Club.

Foto dos anos 30/40

Em maio de 1923, Felisberto do Amaral foi o 1º jogador do clube a se transferir para uma agremiação da capital. No caso, o Carioca Football Club, da 1ª Divisão do Campeonato Carioca, organizado pela Liga Metropolitana

Em 1933, o Porto Novo solicitou desligamento da Associação Gonçalense de Esportes Athleticos (AGEA).

Em 1948, foi eleita uma das diretorias consideradas que impulsionou o progresso da agremiação: Oswaldo Ornellas (presidente); Ademar Pereira Gomes (vice-presidente); Manoel Teixeira de Almeida Filho (1º Secretário); Aclinôr Gomes (2º Secretário); Joaquim Alves da Silva (1º Tesoureiro); João José Ornellas (2º Tesoureiro); Joaquim Ribeiro (Diretor de Esportes).

Em 1960, o Porto Novo se sagrou campeão do Torneio Popular de Futebol Edésio da Cruz Nunes, que reuniu 21 agremiações de Niterói e São Gonçalo. Na Série Augusto de Gregório (fase inicial), o Porto Novo Futebol Clube faturou o título. Em 12 jogos, somou 15 pontos; com cinco vitórias, cinco empates e duas derrotas; marcando 33 gols, sofrendo 26 e um saldo positivo de sete tentos.

Foto da década de 40

Abaixo os resultados:

Primeiro Turno

Porto Novo Futebol Clube4X3Associação Atlética Santa Cruz
Porto Novo Futebol Clube4X5Portinho Futebol Clube
Porto Novo Futebol Clube2X2Universal Mirim Esporte Clube *
Porto Novo Futebol Clube2X0Esporte Clube Agra
Porto Novo Futebol Clube1X1Mangueira Futebol Clube
Porto Novo Futebol Clube3X3Veterano Futebol Clube

* ganhou os pontos no Conselho de Justiça

Segundo Turno

Porto Novo Futebol Clube2X2Associação Atlética Santa Cruz
Porto Novo Futebol Clube4X4Portinho Futebol Clube
Porto Novo Futebol Clube1X1Universal Mirim Esporte Clube
Porto Novo Futebol Clube1X2Esporte Clube Agra
Porto Novo Futebol Clube6X2Mangueira Futebol Clube
Porto Novo Futebol Clube3X1Veterano Futebol Clube

A equipe de Aspirantes do Porto Novo foi campeão da Série Plínio Carvalhido, conquistando o título de campeão da Eficiência e vice-campeão da Disciplina.

A Diretoria de 1960 era composta pelos seguintes membros: Waldemar Rodrigues (Presidente); Oswaldo Ornellas (Presidente de Honra); Egerton Silva (Vice-presidente); Geraldo Ornellas e José Ribeiro Dias (Secretários); Euclides Vieira e Antonio Gonçalves Dias (Tesoureiros); Rossine Rocha (Diretor Social); Alvaro Braga e Lourival Lopes Soares,’Louro’ nos Aapirantes (Diretores de Esportes).

Foto dos anos 50

Time base de 1929: Napoleão; Gudão e Décio; Djalma, Guarany e Rangel; Vabo, Carango, Mario, Russo e Lauro.

Desenho do escudo e uniforme: Sérgio Mello

FOTOS: Acervo de Roberto S. Quintanilha

FONTES: O Imparcial (RJ)- O Fluminense – Gazeta de Notícias (RJ) – Correio da Manhã (RJ)

Esporte Clube Oity – Rio de Janeiro (RJ): flâmula de 1962

O Esporte Clube Oity foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O ‘Oityense Alviceleste’ foi Fundado na sexta-feira, do dia 14 de Outubro de 1938. A sua Sede e a Praça de Esportes ficavam localizados na Avenida Santa Cruz nº 500 (atual nº 12.516), no Bairro de Senador Vasconcelos, na Zona Rural (atual Zona Oeste) do Rio. O espaço (campo e sede) de aproximadamente 14 mil metros quadrados, foi adquirido pelo clube na década de 50.

Oity foi um dos clubes que ajudaram a fundar o D.A.

O Oity começou a sua trajetória futebolística jogando festivais, excursões pelo estado do Rio. Após a extinção da Federação Atlética Suburbana, onde o Oity participava das competições, os clubes que dela faziam parte se sentiram desprestigiados com a política estabelecida pela Federação Metropolitana de Futebol (FMF).

Na tentativa de mudar esse quadro, o Oity juntamente com outras agremiações ajudou a fundar o Departamento Autônomo (DA) em Assembléia realizada na quinta-feira, do dia 7 de julho de 1949. Além do Esporte Clube Oity, os demais clubes que estiveram presentes foram:

Andaray Atlético Clube;

Atilla Futebol Clube;

Atlético Clube Nacional;

Associação Atlética Portuguesa;

Associação Atlética Nova América;

Bento Ribeiro Futebol Clube;

Cacique Futebol Clube;

Cruzeiro Futebol Clube;

Del Castilho Futebol Clube;

Distinta Atlético Clube;

Engenho de Dentro Atlético Clube;

Esporte Clube Anchieta;

Esporte Clube Coríntians;

Esporte Clube Guanabara;

Esporte Clube Royal;

Esporte Clube São José;

Esporte Clube Valim;

Irajá Atlético Clube;

Kosmos Atlético Clube;

Manufatura Nacional de Porcelana Futebol Clube;

Mavílis Futebol Clube;

Oriente Atlético Clube;

Realengo Futebol Clube;

Sampaio Atlético Clube.

A 1ª competição do Departamento Autônomo (DA) aconteceu no mesmo ano da fundação (1949), tendo como campeão o Engenho de Dentro A.C. Durante mais de uma década dez anos o DA organizou com sucesso os campeonatos dos clubes amadores pela FMF, até seu encerramento oficial em 1960.

O DA foi extinto, dando lugar ao Departamento de Futebol Amador da Capital. Hoje se chama Campeonato Carioca de Futebol Amador da Capital, promovido pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), incluindo também as categorias Infantil e Juvenil.

Títulos

O Esporte Clube Oity também participou do DA em diversas edições. Em relação as conquistas, o Esporte Clube Oity acumulou várias taças. Citando algumas:

Campeão de Amadores “Série Carlos Lopes Guimarães” (1953);

Campeão da “Taça de Disciplina” (1956);

Campeão da “Taça de Disciplina” (1957);

Campeão de Amadores “Série Floripes Monção” (1957);

Campeão de Aspirantes “Série Rural” (1958);

Campeão de Aspirantes do Departamento Autônomo (1958);

campeão de Amadores “Série Romeu Dias Pino” (1959).

Ao longo desse percurso, o clube, por duas vezes, esteve próximo de fazer fusão com o Esporte Clube Aliados, de Bangu e depois com o Campo Grande Atlético Clube. No entanto, as duas negociações não avançaram.

Posteriormente, o Oity foi incorporado ao Campo Grande Atlético Clube, continuando o espaço destinado ao lazer da comunidade local, incentivando o esporte, encontros em família, entretenimentos, festas, entre outros.

O campo do E.C. Oity visto de cima

Campo do Oity pode virar uma Vila Olímpica

Em 2013, o vereador Zico (PTB) apresentou um Projeto de Lei nº 618/2013, com o intuito de transformar o campo do Oity numa Vila Olímpica. No documento, o vereador explicou os motivos para a construção da Vila:

Logo, tendo em vista as razões dos moradores que anseiam por espaços públicos nesse sentido, a construção de uma Vila Olímpica permitirá a todos os moradores o fácil acesso à prática de vários esportes, colaborando para uma melhora significante da saúde da população, especialmente porque o bairro não possui uma área para tal final. Portanto, o Projeto visa proporcionar gratuitamente à comunidade local e aos bairros vizinhos, como Santíssimo, Senador Camará, Campo Grande, espaços adequados para o lazer, esporte e diversão. Vale acrescentar que, onde outrora funcionava uma área de lazer, hoje o local está ocupado por um depósito de carros rebocados pelo Detran. Sendo assim, pelos pedidos incansáveis de moradores locais, que necessitam da urbanização de uma área até então abandonada e degradada, é que venho pedir o apoio dos senhores parlamentares em prol desse projeto de lei“.

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FONTES: Google Maps/2010 – Câmara Municipal do Rio de Janeiro – O Fluminense – Correio da Manhã