Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

CLUBES BRASILEIROS-PALMAS DO TOCANTINS

O Palmas Futebol e Regatas surgiu da Sociedade Esportiva Canelas, que emprestrousua documentação, que já estava regularizada junto à Federação Tocantinense de Futebol (FTF). Com isso, o Palmas passou a ser o 1º time profissional na Capital, cuja fundação ocorreu no dia 31 de janeiro de 1997. O Governador Siqueira Campos,um dos grandes idealizadores do surgimento do Palmas Futebol e Regatas, foi o primeiro desportista a assinar o livro-ata do clube. A reunião, que oficializou a fundação do Palmas, aconteceu nas dependências do Centro de Tradições Gaúchas (CTG), na Capital, e contou com a presença de várias autoridades,empresários, simpatizantes e jogadores.

Quando o Palmas iniciou suas atividades em 1997, a Capital ainda não tinha um campo com capacidade para abrigar jogos do Campeonto Tocantinense. Para treinar os jogadores utilizavam o campo de terra da Arse 72 (706 Sul). As partidas oficiais pelo Campeonato Estadual e Brasileiro da Série C foram disputadas em Porto Nacional, Paraíso e Miranorte. Em 1998, o Palmas começou a mandar seus jogos na Morada do Sol, em Taquaralto e no campo da Arno 43 (407 Norte). Somente com a construção do Estádio Nilton Santos, a partir de 2000, é que o clube passou a ter um local mais adequado para as suas conquistas. A proeza de entrar para a história do clube como autor do primeiro gol oficial coube ao ex-atacante e, hoje supervisor de futebol, Belziran José de Souza. O gol aconteceu, no dia 30 de março de 1997, no Estádio General Sampaio, em Porto Nacional (TO), no jogo onde o Palmas foi derrotado pelo Interporto por 2 x 1.

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A ótima performance do Palmas, no ano de 2003, contou com um apoio imprescindível fora de campo: a torcida. Nos momentos alegres e difíceis que o clube passou, ao longo do ano, a torcida foi fundamental para a arrancada no Campeonato Tocantinense e no Brasileiro da Série C. Na Copa Centro-Oeste de 2001 e 2002, a média de público chegou a ultrapassar 4 mil pessoas nas arquibancadas. Na vitória do Palmas, por 2 x 1 sobre o Botafogo (PB), quase 8 mil torcedores estiveram no Nilton Santos vibrando com a raça dos atletas. Apesar da desclassificação para a semifinal do Brasileiro da Série C, os torcedores aplaudiram os jogadores pela brilhante participação no torneio.

Fonte:Site Oficial do Palmas

OPERÁRIO DE CAMPO GRANDE,O ESQUADRÃO DE OURO DE 1977

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E o ano de 1938, agosto, logo após a Copa do Mundo quando o futebol passou a ser uma febre no Brasil. O sargento Agapelô de Queiroz, Roque Borges Daniel, Sebastião Veloso de Matos, Mauricio de Queiroz e outros humildes trabalhadores discutiam a fundação de um clube para organizar as peladas dos fins-de-semana.
Seria um time humilde, sem muitas pretensões, para ser difundido na classe e alegrar os poucos momentos de distração daquela gente. No dia 21 de Agosto de 1938, ali mesmo na velha sede do Sindicato, o presidente da primeira reunião, o Jornalista Elitiano Rio, toma a palavra e, depois da leitura da ata, da por fundado o clube que ninguém imaginava transformar-se no Operário Futebol Clube.
O primeiro presidente, Francisco de Souza(Chiquinho), que também jogava, foi escolhido ali mesmo naquela reunião, sem muitas dificuldades e sem cerimônias. Os primeiros anos do Operário foram difíceis. Para fazer os primeiros jogos seus fundadores tiveram que emprestar, algumas vezes, a camisa da Sociedade Esportiva Campograndense, clube extinto e que se constituía numa das forças do futebol local, na época, mas que foi a falência, o mesmo ocorrendo com o Sírio.

Primeiro time do Operário
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A princípio, o time deveria chamar-se Botafogo Futebol Clube, o que não foi aceito prevalecendo, no entanto, as cores do clube carioca: preto e branco. Apesar todas as dificuldades iniciais, pois os operários não tinham muitos recursos financeiros, aos poucos o clube foi se impondo aos demais filiados a LEMS. O primeiro, titulo foi em 1942, embora na época do amadorismo, fosse campeão somente seis vezes, até 1972, quando foi Campeão do Sesquicentenário (Titulo Simbolizado) por uma estrela na camisa, acima do escudo.
Logo que o clube foi fundado, pouca gente chamava-o de Operário. Era mais conhecido pelos cognomes, como: “Time dos Pedreiros” ou “Clube dos Zeferinos” (isto porque três militares com este sobrenome foram os primeiros jogadores a vestir a camisa alvi-negra). Se o Operário suportou todas as crises e chegou ser conhecido e respeitado no cenário nacional, deve-se a torcida operariana e a dois homens Melanias Barbosa e Hodorico Quadros, que colaboraram muito com aqueles operários.

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Tricampeão mato-grossense (1976/1977/1978), o clube seguiu com sua hegemonia estadual quando Mato Grosso do Sul foi criado. No Campeonato Brasileiro de 1977, dirigido por Castilho, realizou uma das melhores campanhas de um clube do Centro-Oeste na história do Campeonato Brasileiro: 3º lugar na classificação final. Com o goleiro Manga no gol, o time despachou no caminho equipes como o Fluminense. Nas semifinais, enfrentou o São Paulo. O jogo de ida aconteceu em São Paulo, onde foi derrotado pelo tricolor paulista, quando 103.092 pessoas lotaram o Morumbi, batendo o recorde de público em jogos do São Paulo em campeonatos brasileiros, que persiste até hoje. Segurou o 0 x 0 até os 32 minutos do segundo tempo, quando Serginho Chulapa abriu o placar. Depois, nos minutos finais, tomou mais dois gols. Chegou a vencer o São Paulo no jogo de volta, em Campo Grande, por 1 x 0. Acabou sendo eliminado da competição no saldo de gols. O Operário venceu a primeira partida contra o São Paulo por 1×0 gol marcado por Tadeu Santos, e perdeu a segunda no Morumbi por 3×0. Começava aí, a história do Supertime do, até então, Estado do Mato Grosso, terceiro colocado no Campeonato Brasileiro. Em 1979 e em 1981, foi o quinto e sétimo colocado no Brasileirão. Em 1981, sagrou-se tricampeão sul-mato-grossense. O mundo passou a conhecer o esquadrão do futebol, agora, do Mato Grosso do Sul em 1982. O poderoso Bayern de Munique, assistiu o Operário conquistar a President Cup (na Coréia do Sul), torneio mais importante da história do Clube.

Equipe de 1977
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TITULOS

Campeão Matogrossense ( 1974, 1976, 1977 e 1978)
Campeão Sul Matogrossense (1979, 1980 1981, 1983, 1986, 1988, 1989, 1991, 1996 e 1997).
Campeão Brasileiro da Terceira Divisão (Modulo Branco) Ano 1987.
Torneio Internacional: Campeão da Copa Kirim na Coréia do Sul em 1982.

Fonte:Sites de Busca,Torcida Organizada,Soccer Logos

CLUBES BRASILEIROS- ARUC DO DISTRITO FEDERAL

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O clube foi fundado em 21 de Outubro de 1961 como escola de samba,Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro(ARUC),é o grande ganhador do carnaval brasiliense com 28 títulos conquistados sua sede fica no região administrativa do Cruzeiro e é considerado o reduto do samba candango,a mais proxima do Plano Piloto,somente em 2000 o clube criou o departamento de futebol,o clube se destaca também no Handebol,onde é o atual Campeão Metropolitano Masculino e Feminino.
O Cruzeiro é uma das cidades do Distrito Federal com mais tradição no futebol. Já foi campeão brasiliense em 1963 com a Associação Esportiva Cruzeiro do Sul, extinta em 1970, mas tem o futebol amador mais forte do DF. Mesmo assim continua sendo uma das poucas regiões administrativas sem estádio de futebol construído pelo governo.

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O time profissional da Aruc surgiu em 2000, depois que um grupo de empresários criaram a empresa WAG. A empresa fez um contrato com a Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro para explorar o nome da entidade no futebol profissional do DF. Em 2003 o time disputou a divisão principal do Candangão pela terceira vez.O clube se encontra licenciado,foi rebaixado para a terceira divisão em 2005.

CLUBES BRASILEIROS-SÃO FRANCISCO DE SANTARÉM-PA

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Fundado em 20 de Outubro de 1929 por jovens da Congregação Mariana dos Moços de Santarém que foi fundado pelo sacerdote católico Frei Ambrósio Phillipsenburg da Ordem dos Frades Menores.Aliás este movimento já havia criado outras duas equipes antes,o UNIÃO ESPORTIVA e o SANTA CRUZ.O nome do clube foi colocado em homenagem ao santo de devoção de Frei Ambrósio.

A equipe azulina de Santarém ou como é conhecida por seus torcedores “Leão Azul” atua no estádio Jader Barbalho para 3.000 espectadores.Participou da 1°divisão pela última vez em 2001 e atualmente encontra-se licenciado.

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CLUBES BRASILEIROS- Pouso Alegre Futebol Clube-MG

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1913-1930
Não há registros precisos de como surgiu o futebol em Pouso Alegre. O esporte ainda engatinhava no país e era praticado quase que exclusivamente nas escolas, por garotos da classe média. Os imigrantes tiveram papel importante nesta história, trazendo para o Brasil a novidade do esporte que já se espalhava pela Europa. Em Pouso Alegre, o Ginásio São José – atual Colégio São José, fundado pelos padres pavonianos em 1899 – lançou a semente do futebol na cidade, organizando os primeiros times que se tem notícia. Osiogos, disputados apenas entre os alunos do educandário, foram o pontapé inicial para o surgimento do futebol nas terras do Mandu. O marco, contudo, foi a fundação do Pouso Alegre Futebol Clube, em 1913.
Já um esporte bastante popular, o futebol começava a ultrapassar as fronteiras do Ginásio. Um grupo de rapazes se reunia para animadas peladas no campinho de terrra batida, ao lado do Matadouro, perto da linha do trem. Os treinos aconteciam, geralmente, entre sete e oito horas da manhã, pois muitos trabalhavam. Um dia, eles decidiram formar um time e batizá-lo com o nome da cidade. Nascia, em 15 de novembro de 1913, o Pouso Alegre Football Club. A reunião aconteceu na casa de Alfredo Ennes Baganha, que logo foi escolhido como o primeiro presidente do rubro-negro. Ele, juntamente com seus companheiros – João Dantas, Porfírio Ribeiro de Andrade, Pedro Cunha, Eduardo Gouveia, Alfredo Agueda e Pedro Narciso começavam a escrever a história do futebol pouso-alegrense. Ao mesmo tempo outras equipes foram se formando, aumentando consideravelmente o número de praticantes, em toda a região. Por volta de 1920, surgia o primeiro jornal especializado daquela época, o Sport. Os times mais destacados eram o Comercial e o 8º RAM (atual 14º GAC). Nos primeiros tempos o futebol local viveu uma fase de incertezas e era difícil um clube permanecer em atividade por muito tempo. E isto aconteceu também com o PAFC, que caiu no ostracismo por vários anos.
Em 1928 o rubro-negro voltou com força total. Amparado por um grupo de incansáveis diretores, conquistou a sua maior glória, até então. No dia 28 de setembro, reunidos no Fórum local, Alfredo Baganha e José Nunes Rebello, entre outros representantes do PAFC, foi lavrada a ata de compra de um terreno, localizado à rua Comendador José Garcia, por oito contos de réis. Ali seria construído o futuro estádio, um sonho que vinha sendo acalentado há muitos anos. Segundo José Rebello, único remanescente daquela época, o PAFC passou uma lista entre os comerciantes da cidade, cujo montante chegou a seis contos de réis. O resto da dívida foi paga com o empréstimo conseguido junto ao Banco da Lavoura, em promissórias assinadas pelo próprio José Rebello. O PAFC enfim ganhava a sua “casa”, e os jogadores do time se encarregaram de transformar o terreno em um campo de futebol.

1931-1947
O estádio ainda nem estava totalmente pronto, quando os times de São Paulo começaram a descobrir Pouso Alegre. Por aqui desfilaram o Guarani e a Ponte Preta, de Campinas, e o Ypiranga, do formidável Ministrinho, atleta da Seleção Brasileira. Este jogo mexeu com a cidade. O PAFC recebeu o hóspede ilustre, mas não fez cerimônia: venceu, no domingo, por 2×0 e como os paulistas não se conformaram com o resultado adverso, pediram revanche. Na segunda-feira, novo combate, que terminou em 2×2. O PAFC ostentava um time de respeito: Nunes; Lau e Néco; Reis, Alfredo e Miquiça; Jovita, Chiquinho, Câncio, Orlando e Rebello. Outros grandes jogadores daquela época também vestiram a camisa rubro-negra, como lzidorinho Tibúrcio, Hélcias Rocha, Guido Boschi, Braguinha, Tagué, Zé Lima e Lelé Beraldo.
Começavam também os torneios intermunicipais, com equipes de Itajubá, Santa Rita do Sapucaí, Paraisópolis e Ouro Fino. As delegações se deslocavam nos trens da Rede Mineira, e a chegada dos times nas estaçõe provocavam um grande alvoroço nas cidades.
No final da década de 40, mais precisamente em 1947, nascia a Liga Esportiva Municipal de Amadores (LEMA), que teve como primeiro presidente Pardal Vilhena de Alcântara. Os campeonatos, então, passaram a ser promovidos pela entidade, que disciplinou o futebol em Pouso Alegre. O primeiro campeão municipal, pela Liga, foi o Botafogo. No ano seguinte a cidade comemorava o seu centenário de emancipação e um grande torneio foi realizado para marcar esta data. Vieram jogadores até do Rio de Janeiro, trazidos pelo times mais fortes financeiramente. Foi um ano de ouro para o futebol local, como atesta Expedito Kersul, o Mineirinho, que guarda até hoje fotos daqueles tempos. Numa delas, figura o grande goleiro Castilho, do Fluminense e da Seleção, que um dia jogou em Pouso Alegre. Entre os maiores jogadores da cidade estavam Dandão Rosa, Jaime Gaguinho, Jaime Tranchã, Nati, João Píffer, Pedro Cunha (que mais tarde formou-se em odontologia).

1948-1960
Com a criação da Liga, o futebol pousoalegrense ganhou um impulso fenomenal. Havia dois campos em excelentes condições – o do PAFC e o do 14º GAC – onde se realizavam as partidas do campeonato, atraindo enorme platéia. Os times contavam com reforços das cidades vizinhas e as equipes mais tradicionais eram o Palmeiras (presidido por José Almeida de Castro – Zé Ferro), Vasco da Gama (Celso Gama de Paiva), Botafogo (João Rossi), Flamengo (José Correia Borges), Fluminense (Anardino Lima), São Paulo (Alberto de Barros Cobra, o Pinto Cobra), Ponte Preta (Fausto Pompeu) e Bangu (Abel Teodoro Almeida). Entre todos, o único que permanece em atividade é o Bangu, do bairro São Geraldo, que foi fundado em 1954.
Com o PAFC em recesso, na década de 50, coube à Liga administrar o Estádio da Comendador, o que se convencionou a chamá-lo de “Estádio da Lema”. Na presidência da entidade se revezaram José Torres (1934-54), Augusto César de Vasconcelos (1954) e Benedito de Souza (1955-60). Começaram também as obras de amplicação do Estádio, com a construção dos primeiros lances de arquibancada e a mureta que cerca o gramado.
Na década de 60, Aguinaldo Falcão assumiu, em dezembro de 61, a presidência da Liga e iniciou um período de prosperidade no futebol, com a valorização dos campeonatos locais e regionais . Outros campos serviam como opção para jogos de menor porte, como os do Bangu e do Madureira, ambos no São Geraldo. Os torneios reuniam equipes fortíssimas e os títulos ficaram como Palmeiras, em 60 e São Paulo, em 6 1. Mas, um deles se revelou altamente competitivo: o Rodoviário, tricampeão em 62, 63 e 64, que ostentava em sua defesa ninguém menos que o vigoroso Grapete, que mais tarde brilharia no Atlético Mineiro. O time, treinado por Zé Ferro, tinha ainda Edemir, Morais, Edmundo, Tista Costa (atual presidente do Clube Literário), Dayze e Airton. Em 1965, o título passou para as mãos do Veteranos; em 66/67 o Flamengo foi bicampeão; em 68 foi a vez do Cruzeiro e em 69 o Manchester levou o troféu. Durante toda a década pessoas de prestígio em Pouso Algre fizeram parte da diretoria, entre elas João Batista Rosa (orador oficial em 63), Francisco Marino Modesto (secretário em 64), Ângelo Guersoni (consultor jurídico em 61 ) e Ideísio Dantas (diretor social em 60), além de Orfeu Butti, Alberto de Barros Cobra e Urias José de Andrade.
Contudo o nascimento do PAFC para o futebol profissional marcou definitivamente esta década. Em 1967, o rubro-negro disputou a 2ª Divisão Mineira, conquistando o título Chave Sul – e estaria qualificado para as finais do campeonato, com mais cinco equipes – mas perdeu a vaga nos tribunais, por incluir na equipe um atleta em condição irregular. Desmotivado, o time foi mal, sendo eliminado na segunda fase do certame. Atolado em dívidas, fechou para balanço no profissionalismo, só retomando em 1982. No final dos anos 60 outro craque despontou no futebol local, transferindo-se também para o Atlético, o habilidosíssii-no Adãozinho, de tão curta carreira no Galo mineiro.
O fechamento do PAFC acarretou um problema enorme na cidade. A Liga viveu um período dificil co desânimo era geral. A entidade não conseguiu se manter de pé e também sucumbiu, encerrando suas atividades por falta de alguém que se dispusesse a comandá-la. Persistentes, os clubes passaram a organizar os seus campeonatos, no campo do Vasquinho (onde hoje está instalado o Terminal Rodoviário). No final da década de 70, a coqueluche eram os torneios regionais disputados na Lema, e que contavam com jogadores consagrados dos clubes paulistas. A rivalidade entre Pouso Alegre e Borda da Mata se acentuava quando aqui jogavam o Botafogo e o XV de Novembro contra o Mercantil. Jorge Mendonça, Neto, Oscar, Polozzi, Odirlei, Estêvão frequentemente desfilavam pelo gramado da Comendador. Zé Carlos “Espoleta” (revelado nos campinhos da nossa várzea, conquistava o título de campeão paulista com o Santos e iniciava sua trajetória vitoriosa no mundo do futebol. Atualmente, trabalha como treinador no Japão. Surgia, nessa época, uma nova geração no futebol pouso-alegrense (Paulo da Pinta, Betão, Hermínio, Juninho Coldibelli, Amarildo, Silvano) que levariam o nome do PAFC além fronteiras, no começo dos anos 80.

1982-1998
Graças ao trabalho de um empresário amante do futebol e que acreditou no potencial da região, o PAFC voltava ao cenário esportivo. Um grupo de pessoas competentes – Carpinetti, Pinguim, Agostinho, Emani Braga, Gabriel Contrucci dos Santos, Paulo Roberto, Aguinaldo Falcão reativou a Liga e deu força aos torneios municipais, servindo de base para o fortalecimento do PAFC. Em 1983, ainda como time amador, o rubro-negro foi campeão da Copa Sul Mineira, com uma equipe formada sómente por jogadores da cidade. Melhor, conquistou também o seu maior troféu até hoje, o de Campeão Amador do Estado de Minas Gerais, contra mais de 30 cidades concorrentes. A decisão, histórica e inesquecível, foi em Curvelo.O goleiro Juninho, em tarde inspirada, defendeu dois penaltis e levou a cidade ao delírio. A comemoração varou a madrugada de domingo e os jogadores foram recebidos como heróis. Em 1984, o PAFC se profissionalizou novamente, para retornar à Segunda Divisão estadual. Poderia ter alcançado o acesso já na primeira temporada, não fossem os dois penaltis (desperdiçados por Vandinho, contra Fabril e XV de Uberlândia, nos confrontos da fase decisiva. Em 1985 e 86, as boas campanhas foram repetidas, mas o acesso só veio mesmo em 1988. A última partida do campeonato – “a batalha de Três Corações” – não chegou ao seu final e os pontos do jogo, em favor do PAFC, só foram confirmados meses depois, pelo Tribunal da CBF.
Em 1990, o PAFC realizava o seu maior feito no futebol profissional. Disputando o campeonato da Primeira Divisão, com 18 equipes, atingiu a quinta colocação, com um time que jamais será esquecido: Paulo César; Edvaldo, Cesar, Zigomar e Nonato; Alcinei, Paulo da Pinta e Fernando Baiano; Heleno, Carlão e Anderson. No dia 25 de março, jogando a primeira vez no Mineirão, presenteou o Atlético, que comemorava 82 anos de fundação, com uma atuação soberba, derrotando o Galo por 2 a 1. Mas, o Clube não tinha estrutura para manter o elenco supervalorizado e foi se desfazendo de seus melhores atletas. Nos anos seguintes, o time perdeu pouco a pouco a sua identidade com a torcida e nunca mais esteve no pelotão de frente do futebol mineiro. Despencou para o Módulo II – a Segunda Divisão – em 1984 e a cada ano renova o sonho voltar à Primeirona.
No âmbito amador, os campeonatos locais, a partir da reativação da Liga em 1984, passaram por uma total reformulação. Os certames foram crescendo, abrangendo cada vez mais bairros da cidade e área rural, à medida que novos clubes surgiam e se filiavam à entidade. Os torneios com as categorias de base, antes pouco valorizados, ganharam importância fundamental. Vários jogadores foram revelados para o PAFC – Alessandro, Gélo, Fabrício, Valmir e muitos outros. Hoje, a Liga Esportiva de Pouso Alegre presta um serviço mais que social e de entretenimento: realiza cerca de 15 campeonatos por ano, desde o fraldinha, garotos de 10/11 anos, até os atletas mais veteranos, acima dos 34 anos, além do futebol feminino, uma novidade introduzida este ano com resultados animadores. Mais de 30 clubes são filiados, abrangendo um universo de mais de três mil atletas inscritos.
Em 1996, o então prefeito, João Batista Rosa, inaugura o Estádio Manduzão, com capacidade para 30 mil pessoas, considerado o 3º maior estádio de futebol de Minas Gerais.

Fonte:Donizeti Barbosa

CLUBES BRASILEIROS- RODOVIÁRIO DE PIRAÍ-RJ

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No posto de gasolina Nacional ,na Rodovia Presidente Dutra vários caminhoneiros paravam para descanso.Eles aproveitavam o tempo livre para jogar futebol no campo do DNER,próximo ao posto.Os caminhoneiros e o órgão federal resolveram,então,fundar um clube:ESPORTE CLUBE RODOVIÁRIO.
Em 1994,aconteceu o processo de profissionalização e o time passou a se chamar RODOVIÁRIO FUTEBOL CLUBE ou carinhosamente pelos torcedores de “Periquito da Serra”,atendendo um plesbicito realizado dentro da cidade.
O clube atua com camisas verdes,calções verdes e meias verdes,joa no estádio Enio Simões para 4.000 espectadores em Piraí,Sul do Estado do Rio de Janeiro e próximo a Barra do Piraí.

Fonte:Enciclopédia do Futebol Brasileiro e arquivos pessoais

Ficha do Ferroviário do Recife (PE)

Nome Oficial: Clube Ferroviário do Recife
Data de Fundação: 17/03/1928
Status Atual: Em atividade
Endereço: Rua 21 de Abril, 721
Bairro: Afogados
Cidade: Recife
Estado: PE
CEP: 50820-000
País: Brasil
Telefone: 3466-2004 / 9167-0857

História: Fundado com o nome de Associação Atlética Great Western, depois Ferroviário Esporte Clube do Recife. A sede atual pertencia ao Sr. Soares Raposo, rico fazendeiro e o maior abatedor de gado do Estado, homem alente, porém talentoso nos seus negócios. Em 1928, Soares Raposo vendeu todo o seu patrimônio à Empresa Great Western. Os ingleses cederam esse patrimônio a Associação Atlética Great Western. Em 1930 o clube filiou-se a Primeira Divisão fazendo boas campanhas no campeonato.
Atualmente encontra-se licenciado.

Presidentes: Sávio Marcos A. de Araújo (2006)
Brivaldo Paz Ramos (2005)

Fontes: Arquivo pessoal e Site “Arquivo de Clubes”

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CLUBES BRASILEIROS-OPERÁRIO DE PONTA GROSSA

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O Operário nasceu da fusão do time da Rede Viação Paraná-Santa Catarina e alguns jogadores do Riachuelo Sport Clube. Existe a versão de que o clube surgiu do Tiro de Guerra.
Historicamente ficou definida a data de fundação do clube clomo 1º de maio de 1912, mas não existe nenhum registro oficial. No dia 07 de abril de 1913, o jornal DIÁRIO DOS CAMPOS trouxe a seguinte matéria em sua primeira página:
“Temos a honra de levar ao vosso conhecimento que hoje, em Vila Oficinas, com grande número de pessoas propensas a fundação de uma sociedade esportiva de foot ball, em sessão ordinária foi eleita a primeira diretoria desta associação denominada de Foot Ball Clube Operário Pontagrossense, que deverá reger os destinos do mesmo durante o primeiro ano de sua fundação.”

Os registros apontam para os seguintes nomes dos fundadores do novo clube: Raul Lara, João Simonetti, Joaquim Eleutério, Victorio Maggi, Oscar Marques, Henrique Piva, Michel Farhat, João Holzzmann Júnior, Ewaldo Meister e Alexandre Bach.

Em 1913 foi formado o primeiro time da história do Operário para as disputas de jogos amistosos e das primeiras competições locais e estaduais. A escalação da equipe, neste ano, foi a seguinte: José Moro, Pedro Azevedo, Alexandre Bach, Henrique Piva, João Simonetti, Souza, Ewaldo Meister, Adolfo Piva, Holger Mortensen e Ernesto.
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O nome Operário Ferroviário Esporte Clube, como é conhecido hoje em dia, surgiu da fusão entre o Operário Sport Club e o Club Atlético Ferroviário, que era o grêmio dos funcionários da Rede Ferrovioária. Na reunião realizada em 15 de maio de 1933 presidida por Luiz Guimarães, ficou decidido as cores preta e branca e o nome atual. Participaram da reunião 48 associados.
A influência dos ferroviários foi decisiva para a formação das equipes de futebol que representaram o clube e também para o crescimento do patrimônio, uma vez que o local onde hoje está erguido o Estádio Germano Kruger pertenceu à Rede Ferroviária, bem como os terrenos da sede social.
Principais Títulos
• 1916 – Campeão da Liga Sportiva Paranaense. As equipes foram divididas em 1ª divisão, somente com os times da Capital e 2ª divisão com equipes da Capital e Interior.
• 1927 – Campeão do Torneio Início da Divisão Principal ganhando do Coritiba no Estádio Joaquim Américo por 3×2 e o Palestra Itália por 1×0. O time formou com: Stacco, Scarpim, Mizael, Chicharrão, Elísio, Gabriel, Zé Macaco, Nico Ramalho, Ernesto, Nhoco e Chico Santi.
• 1949 – Foi denominado “time da raça” ao vencer a Taça Ponta Grossa.
• 1953 – Conhecido também como “campeoníssimo do Centenário.
• 1956 – Este ano marcou o início do profissionalismo, conquistando o Torneio Início do Estadual ao vencer na decisão o Água Verde.
• 1961 – Principal título da história do clube, Campeão da Zona Sul.
• 1969 – Último título do profissionalismo, campeão da Segundona.

Entre altos e baixos em suas campanhas dentro do futebol profissional, o Operário Ferroviário, desde os anos 50 e 60 é conhecido como FANTASMA DA VILA, por assombrar os grandes clubes da Capital.
Em 1979, aproveitando o inchaço de clubes no Campeonato Brasileiro promovido pela antiga CBD, o clube participou pela primeira vez de uma competição nacional.
Em 1981, o Operário participou do quadrangular final do Campeonato Paranaense, com grande campanha.
Em 1989, voltou a disputar o Campeonato Brasileiro, na segunda divisão e em 1990 ficado em 3º lugar, faltando pouco para chegar à Primeira Divisão.
Entre 1990 e 1992 o clube ficou entre os três primeiros colocados no Campeonato Paranaense, assustando novamente os grandes da Capital.
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Com o afastamento do futebol profissional pela situação econômica difícil o clube procurou se reestruturar financeiramente. Em 1999 surgiu a parceria com o Ponta Grossa Esporte Clube e a formação do Operário/Ponta Grossa, colocou novamente o nome do clube em evidência no cenário esportivo. A parceria foi renovada para o Campeonato Paranaense 2000 e com isto o clube procurava novos caminhos, mas a parceria foi desfeita logo após a desclassificação da equipe logo na primeira fase, analisando que esta só estava sendo benefica para um lado, o do Ponta Grossa Esporte Clube de Mikulis. O objetivo da diretoria foi o de investir em sua estrutura social para poder viabilizar sua manutenção e estudar novas possibilidades para o futuro. Em 2004 surge uma nova parceria, desta vez com a Prefeitura Municipal, que restaurou o Estádio. Foi formado um grupo gestor entre a diretoria do OFEC e a prefeitura. O time disputou a série prata e não passou da primeira fase e permanece na luta para voltar a elite do futebol paranaense em 2007.

UNIFORME ALVI-NEGRO
O Uniforme número um tem na camisa as cores alvi-negras em listas verticais, calções pretos e meias brancas.
ESTÁDIO GERMANO KRÜGER
Estádio – Germano Krüger (Vila Oficinas)
Capacidade – 12000 pessoas
Endereço – Rua Padre Nóbrega, 265, Vila Oficinas. Ponta Grossa – PR
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Fonte:Operário Ferroviario