Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

Guaraicá Esporte Clube,atual Gresfi de Foz da Iguaçu!!!

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Outro clube que se confunde com a história da cidade, é o atual Gresfi, anteriormente conhecida por Guaraicá Esporte Clube adotando as cores verde e branca, nasceu vinculado aos militares do Exército Brasileiro, especialmente sargentos e subtenentes, e para contar a sua história, tivemos a colaboração dos sargentos Ambrósio e Britez.

O Guairacá foi fundado em 17 de janeiro de 1945 e era apenas uma equipe de futebol, quando em 25 de novembro de 1967, foi feita uma fusão entre o time (Guairacá), o conhecido Clube Social Grêmio Olavo Bilac e a Caixa Esportiva e Beneficente dos Graduados do 1º Batalhão de Fronteira, dando vida ao Grêmio Recreativo Esportivo de Foz do Iguaçu, Gresfi, tendo sido mantido as cores verde e branco e o Estádio Menezes da Rocha, que fica na zona central da cidade, na Rua Rebouças esquina com Rua Almirante Barroso e também a sede social do Grêmio, que antigamente ficava na Rua Marechal Deodoro, no meio da quadra, entre as ruas Jorge Samways e Quintino Bocaiúva, hoje, já como Gresfi, está na Avenida J.K, antigo aeroporto da cidade. Continua o vínculo com o Exército Nacional, mais agora com uma participação significativa de civis nas áreas social e esportiva do clube.

Interessante acrescentar que antes de ser o atual clube social GRESFI o local foi o do 1º Aeroporto de Foz do Iguaçu.Objetivando a construção de um Campo de Aviação em Foz do Iguaçu, em 1933, iniciaram-se as negociações para aquisição de um terreno, com o objetivo de estabelecer uma linha do Correio Aéreo Militar que cobriria a região de Foz do Iguaçu e Guaíra. O local escolhido foi onde se encontra atualmente o Clube Gresfi, distante da cidade, na época. Em 1º de abril de 1935 foi realizado o pouso inaugural, com um aparelho de treinamento, biplano, com dois lugares, totalmente descobertos, e que vinha da cidade de Campo Grande.Em 1974 foi desativado e transformado no clube social.

Na história do clube destacam-se nomes: Sargento Viana (pai) e cabo Viana (filho), sargento Edino, sargento Silvio, sargento Lauro, cabo Perini, sargento Gladistone, cabo Cândido, sargento Ambrósio, cabos Noronha, Onofre e Armando, entre tantos outros.

Também o antigo Guairacá e hoje o Gresfi, detêm inúmeros títulos nas divisas categorias amadoras do futebol de foz, destacando-se o de Campeão Amador de 1972, Bicampeão Juniores de 1967 e 1996 e Campeão Veteranos do torneio da Paz em 2002.

Destaque especial tem de ser feito à equipe de futebol feminino do Gresfi, que foi criada em 2000 e já naquele ano participou do Campeonato Paranaense da categoria, alcançando a 3ª colocação e em 2001, sagrando-se CAMPEÃ do Estado, inclusive tendo quatro atletas convocadas para a Seleção Brasileira sub 19.O clube hoje possui uma grande estrutura e atua em muitos esportes,com destaque para o futsal.Além de possuir o estádio Guiracá.

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Fontes:Arquivos pessoais e fotos http://www.gresfi.com.br/

BONSUCESSO,os primórdios do clube da Rua Teixeira de Castro!!

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Naquela manhã distante de um feriado nacional de 1913, um grupo de rapazes tomou a iniciativa de fundar um clube de football na Leopoldina,subúrbio carioca.
A reunião inaugural teve lugar na casa do pai de um dos garotos, o sr. Francisco da Silva Leitão, que, contaminado do mesmo entusiasmo dos jovens, aderiu ao movimento e aquiesceu em ser primeiro presidente do Clube.

A estréia (vitoriosa, 2 x 1) foi, cinco dias após a fundação, contra o C. A. Riachuelo, famoso esquadrão da época. Logo filiou-se o Bonsucesso à Liga Municipal e à Associaçao Brasileira de Desportos. Seu primeiro campo foi na Rua Uranos, inaugurado em 03-02-1918.Depois em 1927 passou a jogar no campo da AV.dos Democráticos.Em 1929 mudou-se para a o campo da Rua Teixeira de Castro.

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Em 1916, ingressou na Liga Suburbana (mais tarde Sub-Liga da Metropolitana), ali permanecendo até 1920, quando atingiu à Liga Metropolitana. Dois anos após, alcançava a primeira Divisão, série “B”, sagrando-se vencedor; disputando com o Vasco da Gama, vencedor da série “A”, o titulo de campeão, perdeu de 1 x 0, após 132 minutos de luta.

Em 1925, filiou-se à A. M. E. A.; em 1929, foi promovido à Divisão Principal da mesma Associação. Em 1933, com a implantação do profissionalismo, ajudou a fundar a Liga Carioca. Concorreu ao primeiro “Torneio Rio-São Paulo”. Foi fundador da Federação Metropolitana de Football.

Seu grande jogador foi sem dúvida alguma Leônidas da Silva(nome do estádio atual),”O Diamante Nebro”,autor do primeiro gol de bicicleta da sua vida em uma vitória por 5×2 sobre o Carioca em 24 de abril de 1932.Outro craque que começou a carreira no clube foi o lateral-direito Nelinho.

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Primeiros Títulos

1914 — Liga Municipal de Fcotball, primeiro quadro. 1917/19 – Liga Suburbana – primeiro e segundo quadros da segunda Divisão.
Tri-campeão). 1920 – Liga Metropolitana – terceiro quadro da segunda Divisão.
1921 – Liga Metropolitana. – primeiro e terceiro quadros da segunda Divisão.
1922 Liga Metroplitana – primeiro quadro, da segunda Divisão. (Tri-campeão).
1924 – Vice-campeão, da série “B”.
1926,28 – A. M. E.A. – segunda Divisão, primeiro quadro. (Tri-campeão).
No ano seguinte 1929, foi campeão carioca juvenis (Football) e em 1951 consagrou-se com a “Taça Disciplina”.

Seu hino criado por Lamartine Babo,

Para a torcida Rubro – Anil;
Palmas eu peço.
Na Leopoldina, quem domina, em cada esquina é o Bonsucesso.
Lá surgiu um jogador sensacional;
Surgiu Leonidas, o maioral.
Quando a turma joga em casa;
A linha arrasa;
Que baile, Que troça;
A torcida grita em coro;
Não é choro;
A vitoria hoje é nossa !

Fonte:A História do Futebol Carioca,arquivos pessoais

O Inesquecível Esporte Clube Comercial – Cornélio Procópio (PR)

Fundado em 25 de março de 1943, o famoso Leão do Norte teve sua época de ouro na década de 50. De 1958 a 1961, o Esporte Clube Comercial elevou o nome de Cornélio Procópio, no futebol brasileiro. Sagrou-se campeão do Norte do Paraná, mantendo-se invicto nos dois turnos da competição.
A conquista foi valorizada ainda mais pela participação de outras grandes equipes como Londrina F.R., GERA de Apucarana, Arapongas, Mandaguari, Cambaraense, Paranavaí, Astorga, Independente de Mandaguaçu, Nacional de Rolândia, SERI de Ibiporã.

O Esporte Clube Comercial contava com jogadores de alto nível técnico, profissionais que honravam a camisa, atuavam com fibra, raça e muita determinação. A equipe campeã formava com Gibi, Dirceu Funari, Moreira, Marinho e Pedrinho, Bocage e Nelsinho, Chuvisco, Joãozinho, Garoto e Silvinho.

A maior façanha do Comercial aconteceu em 1961 quando conquistou o título de Campeão Estadual do Paraná. Após vencer o campeonato do Norte do Paraná, decidiu o título estadual vencendo a Esportiva de Jacarezinho (campeã do Norte Pioneiro) e o Operário Ferroviário de Ponta Grossa (campeão do Sul).

O técnico Raimundo dos Santos, ‘Raimundão’  foi o grande comandante. Como campeão paranaense participou da Taça Brasil (atual Campeonato Brasileiro). Realizou memoráveis partidas enfrentando grandes equipes como o Atlético Paranaense, Coritiba, Ferroviário e o Metropol, de Criciúma (campeão catarinense).

O Esporte Clube Comercial era atração em outras cidades do Paraná e São Paulo, em jogos amistosos. Venceu, em Presidente Prudente, A.A. Prudentina (campeã do interior paulista) no jogo de entrega das faixas por 4 a 1.

Em Cornélio Procópio, venceu o Santos F.C., Noroeste de Bauru, Portuguesa de Desportos, Olaria AC (RJ), Vasco da Gama. A grande equipe de 1961 tinha a seguinte formação: Asas; Dirceu, Vitão, Pinduca e Mourão; Pedrinho, Bocage e Nelsinho; Garoto, Vilanueva e Silvinho. Os jogadores Vitinho, Torquato e Baltazar também atuaram na equipe campeã.

Tanto na equipe de 1958, como na equipe de 1961. não poderíamos deixar de registrar a passagem de outros bons jogadores como: Áureo, Caixote, Dirceu (goleiro), Vovô, Dioguinho, Areo, Beline, Arnoldo, Miguel Funari, Dr. Perissé, Mário Catuci, Biaça, Jadinho e Miguelão, excelente centroavante.

EM PÉ (esquerda para a direta): Raimundão (técnico), Pinduca, Vitão, Dirceu Funari, Odino, Mourão, Pedrinho, Belini, Gibi, Areu e Bocage. AGACHADOS (esquerda para a direta): Vitinho, Valdir, Baltasar, Torquato, Rubens, Nelsinho e Silvinho.

Na foto acima, Esporte Clube Comercial de 1962, recebendo as faixas de Campeão Paranaense de futebol profissional de 1961.

FOTO: site Várzea Santista

FONTES: Interior Bom de Bola – Luiz Souza

Sto Antônio da Platina já fez das suas no futebol paranaense!!

A simpática cidade do Norte Pioneiro formou boas equipes de futebol e também daquantidade de escudos diferentes. A equipe formada pelo AGROCERES, empresa multinacional (sementes de milho), disputou o campeonato de 1979 e 1980.

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PRINCIPAL FORMAÇÃO: Ademir, Gilberto, Coutinho, Paulo Borges, Carlos Alberto, Marino, Abel, Ivo, Dudu, Sapuca e Ailton Silva.

Os destaques eram: Sapuca, artilheiro que jogou em diversas equipes, Dudu, Ailton Silva, Marino.

EQUIPE 1980 Ademir, Abel, Coutinho, Marinho e Tininho, Lacir, Ivo e Peninha, Elcinho, Navarro e Denir. Atuaram ainda: Humberto, Paulo Borges, Alberto, João Batista, Heleno, Gilberto, e o bom goleiro Gradim.

Tivemos também a A.A. PLATINENSE de 1955

FORMAÇÃO PLATINENSE: Aílton; Rúbio e Pé de Valsa; Dirceu, Santista e Amilton; Bodinho, Garoto, Emir, Nelsinho e Lélio.

A PLATINENSE de 1984

Essa boa equipe conquistou o título do campeonato paranaense segunda divisão em 1984, ficando o Operário de Ponta Grossa com o 3°.

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Principais escalações:
1984
Toninho, Ariovaldo, Betão. João Marcos e Claudemir, Roberto Alves, Marquinhos e Zé Carlos. Neno. Claudinho e Gustavo. Atuaram: Arnaldo, Júlio César, Ademir, Clayton.
Outra escalação de 1984: Claudinei; Orlando, Góes, Belo e Lemes: Furlan, Zé Antõnio e Humberto; Patão, Nilson e Jeronil.

0 GOLEIRO BIGODE FICOU NA HISTÓRIA

José Alves de Campos é o nome do ex-goleiro Bigode que marcou época no futebol paranaense. Iniciou sua carreira na Platinense, atuou na Carlopolense, de Carlópolis, Comercial de Cornélio Procbpio, Nova Esperança, Independente de Mandaguaçu, Cambará Atlético Clube, Platinense e Tupã. Encerrou a carreira em Santo Antônio da Platina, onde reside. Casado com Nelly Ribeiro Campos, sendo pai de Maria das Graças, professora, casada com Luiz Cláudio Zurlo, o Claudinho, que atuou em grandes equipes do futebol paranaense, tendo sido artilheiro estadual pelo Cascavel em 1988, com 19 gois. Claudinho, formado em Educação Física, exerce a profissão no Atlético Monte Azul, na cidade de Monte Azul Paulista-SP. Claudinho é pai de Mateus, garoto de 11 anos, que já demonstra grande habilidade no futebole, por incrível que possa parecer, sendo filho de artilheiro, prefere jogar como goleiro, talvez influenciado pelo avô, o famoso Bigode. O pequeno Mateus garante que vai fazer sucesso no futebol, o que é confirmado por olheiros que já apresentaram proposta para levá-lo para o Santos F.C. Mateus tem um sonho, o de jogar no Corinthians, que é o time paixão do avó.

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Associação Portuguesa Londrinense

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Quase sem torcedores, mas com esperança no futuro e numa vida longa, a Associação Portuguesa Londrinense vai completar este ano,no dia 14 de maio, 58 anos de história.
O verde-rubro, hoje instalado na Vila Santa Terezinha (zona oeste), é um marco na história do futebol amador da cidade, onde reinou como potência nas décadas de 50, 60 e 70. Foi o primeiro clube de muitos jogadores que chegaram ao profissionalismo e ganhou muitos títulos nas ligas amadoras e em campeonatos para menores.
Há 11 anos, o clube mudou de nome – chamava-se Associação Atlética Portuguesa de Desportos – e perfil,com o nome de Portuguesa de Desportos disputou três estaduais – 1959, 60 e 61. Foi reinventado em 1997 após anos de ostracismo, iniciando a era do profissionalismo, um desafio difícil para um clube sem respaldo financeiro de um grande patrocinador ou de um grande investido, sem quadro associativo e sem uma torcida numerosa.

A fase moderna do clube se confunde com a vida do comerciante Amarildo Vieira Martins, ex-jogador, ex-árbitro e ex-dirigente amador, hoje diretor de futebol da Lusinha. ‘‘Queria um clube para movimentar jogadores desempregados. O Limpa-Trilhos (Octávio Gianelli) me ofereceu a administração do clube e topei. Não me arrependo, embora não tenha sido ruim financeiramente, mas valeu pelo trabalho que nós realizamos’’, conta Martins.

Camargo afirmou que o clube está cumprindo seu papel e terá vida longa. O ex-presidente Otávio Gianelli, um dos mais conhecidos nomes do futebol amador do Norte do Estado, garante que ‘‘enquanto viver, o clube não morrerá’’. No entanto, defende a mudança do nome. ‘‘A comunidade portuguesa de Londrina nunca ajudou o clube. Nunca teve uma participação efetiva na vida do clube. Está na hora de mudar e conquistar mais torcedores’’.

Apesar de não possuir títulos, o clube conta com um grande patrimônio: o estádio Vila Santa Terezinha, com capacidade para 3 mil pessoas sentadas, e seu centro de treinamentos de 33 mil m2, com três campos e um alojamento para 50 atletas.A Associaçâo Portuguesa Londrinense tem Centro de Treinamento próprio no Estádio da Vila Santa Terezinha

Gianelli manteve a Portuguesa viva no momento mais crítico, quando o LEC era tão forte que dominava completamente as atenções dos futebolistas da cidade. Foi presidente por 22 anos – 1975-1997. ‘‘Tive uma alegria muito grande quando vencemos o Londrina em 2002 (3 x 1 no turno do Estadual). Foi o melhor momento da história do clube’’.Em 2003 o time foi mal das pernas e acabou rebaixado só retornando em 2007,quando foi campeã da Série Prata de 2006.

Em 2007 quando já não fez um bom estadual o clube anunciou uma fusão com o Clube Atlético Cambé de Cambé, se chamando agora CAC Portuguesa Londrinense e mudando suas cores para o branco e o preto para a disputa do estadual 2008,mais vai mal das pernas e é sério candidato ao rebaixamento.

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Fontes:diversas minhas,arquivo de clubes,FPF,etc..

CAMBARAENSE, O TIGRE DO NORTE

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Domingo era dia de festa em Cambará. Os torcedores compareciam em massa ao Estádio Gustavo Nunes Dia,na Vila Rúbi,onde A.A.Cambarense dava show de bola.Fundada em 05/01/1950,a Associação Atlética Cambarense teve uma trajetória vitoriosa no futebol.Conhecida como o“Tigre do Norte’ por ser uma equipe valente,.Umadasprimeirasformações:Tonico,Zéantonio,Deolindo,Pelanca,Taubaté e Augusto,Palomares,Ademir, Baltazar,Botucatu e Moreira essa em 1950.

1952 GRANDE FAÇANHA

Em 1952, a primeira grande façanha vencendo o Coritiba por 4 x 2. Em 1952 destacava-se com a seguinte formação: Bino, Deolindo, Moreira, Pé-de-Chumbo, Taubaté e Augusto, Padrinho, Ortiz, Brito, Baltazar e Zequinha.
Atuavam ainda: Laércio, Tomiro, Zé Antonio e Geraldo. Yoyô, Tostão, Palomares.

1953 VICE-CAMPEÃ PARANAENSE

Em 1953 a Cambaraense realizou uma campanha impecável, vitórias importantes fora de casa, garantiram o primeiro lugar ao lado do Ferroviário com 28 pontos ganhos. O Campeonato do Centenário de emancipação política do Paraná foi decidido na Vila Capanema na capital do Estado, recorde de público até então. Dia 28 de novembro de 1953, no Estádio Durival de Brito, na Vila Capanema, a Cambaraense bem orientada pelo excelente técnico Rui Santos, o Motorzinho, saiu na frente fazendo 1 x 0. Quando tudo parecia favorável à grande conquista, o meia Rubens se contundiu numa dividida e teve de deixar o campo. Na época, não era permitida substituição. Com 10 em campo, facilitou o trabalho do Ferroviário que virou o placar, sendo campeão com a vitória por 2 x 1, no começo do segundo tempo.
CAMBARAENSE: Bino, Carlito e Belacosa, Deolindo, Botina, Augusto Alceu. Rubens, César Frízio, Baltazar e Zequinha.
Atuaram na equipe os jogadores; Júlio, Padrinho, Tônico, Pompeu.

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CAFEICULTORES BANCAVAM 0 TIME

Assim como em outras cidades da região, as equipes de futebol eram mantidas por fazendeiros. A Cambaraense se manteve en destaque até 1953, quando uma forte geada acabou com cafeicultura. Sem o dinheiro provindo do café, ficou difícil manutenção do time. A Cambaraense voltou em 1959 e permaneceu até 1963.

CAMPEÃ NORTE PIONEIRO EM 1962

Em 1962, novamente a Cambaraense volta a fazer sucesso vencendo o campeonato da Série Norte Pioneiro, constituído po equipes Carlópolis, Esportiva Jacarezinho, Ribeirão Claro Sertaneja, Santo Antonio da Platina, Operário de Cambará Tavorense de Joaquim Távora, Pindorama de Siqueira Campos Ibaiti, Araucária de S.A. da Platina, Sete de Setembro de S.A. dí Platina, Siqueirense de Siqueira Campos. EQUIPE CAMPEÃ
Chola Osvaldo, Alípio, Mané e Alicate. Orlandinho e Gilberto, Robertinho Zezinho, Osvaldinho e Bispo. Jogaram ainda: Zé Antonio, Sérgio (goleiro), João Eugênio.

TERRA DE CRAQUES

Em Cambará surgiram craques que fizeram sucesso no futebol brasileiro: Ademir de Barros, o Paraná, jogou no São Bento de Sorocaba, no São Paulo F.C. e seleção brasileira. Ismael, jogou no Santos FC e outras grandes equipes. TIÃO Abatia e jogadores revelados pela SE Matsubara.

Fonte:Interior Bom de Bola,Padilha Alonso

Clube Recreativo Vasco da Gama de Foz do Iguaçu

O Clube Recreativo Vasco da Gama, tem uma história das dos demais, pois nasceu vinculado “a uma empresa, Sotege, que tinha sede no rio de Janeiro e foi contratada para a construção da Ponte Internacional Brasil/Paraguai, atual Ponte da Amizade. Essa empresa era de propriedade de portugueses e tinha em seu quadro técnico, diversos simpatizantes do carioca Clube de regatas Vasco da Gama e foi assim que no canteiro de obras da Sotege, em 15 de novembro de 1957, sob a presidência do dr. José R. Leite de Almeida, engenheiro chefe da empresa, nasceu o nosso Vasco da gama, que copiando seu homônimo carioca é cruzmaltino e adota as cores preto e branco.

O Vasco da Gama teve duas fases, a primeira em que era vinculado à Sotege e com esse “apoio” contratava “boleiros” para “trabalharem” na obra, montando grandes times. Nessa fase destacaram-se os atletas Dedé, Zico, Pedro Paulo Português, Luiz e Cláudio Giovernardi. Entre outros e uma segunda fase após o término da obra da ponte, quando um grupo de aficionados, dente os quais destacamos: Dilercy e Dilermando Jenzura, Roberto fava, Antenor Carneiro de Mello, Egeu Timóteo de Brito, Silvio Cury, Luiz Carlos Fossari, Jorge Portinho, que juntos à remanescentes da Sotage, encamparam o time e o mantiveram até hoje, destacando-se aí, atletas como: Romeu Togni, Lúcio, Tibiriçá, Roberto fava, Conceição, Freddy, tete, Duca, Mozart, Serginho jacaré (com passagem pela Ponte Preta e Atlético Mineiro ? Campeão Brasileiro em 1974.

Desde a sua fundação até boa parte da segunda fase de vida do Vasco da Gama, a participação de um homem foi fundamental. Trata-se do inesquecível José Afonso Viana dos santos, o tio “Zé Afonso”, como carinhosamente era chamado, que dedicava suas poucas horas de lazer à família, aos passarinhos e ao seu querido Vasco da Gama, que para ele era como se fosse um membro a mais de sua família.

Ao “Zé Afonso” que ainda hoje empresta sua simpatia e cordialidade em algum rincão deste Brasil, e na fase contemporânea ao recém-falecido dirigente e treinador Roque Dias, é preciso que se faça uma homenagem especial, a exemplo de Kid Chocolate, Pedro Basso, Sebatião Flor, alguns dos muitos anônimos que deram muito de si para que nosso futebol existisse e pudesse chegar até onde chegou.

Portanto a esses nomes rendo minhas mais sinceras e justas homenagens e em nome da comunidade iguaçuense, especialmente a do futebol amador. Na galeria de títulos do Vasco da Gama destacamos o bicampeonato da Liga Cataratas em 1970 e 71, disputando a Taça Paraná.

O Vasco da Gama participou do Campeonato Amador Ciadino até 1979, quando sagrou-se campeão, sendo que após esse ano, só dedicou-se à categoria de futebol masters (veteranos) onde chegou a ser campeão invicto.

Flamengo Esporte Clube de Foz do Iguaçu

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O Flamengo Esporte Clube fundado em 7 de setembro de 1954, por um grupo de desportistas dissidentes do ABC, adotou as cores vermelha e preta, a exemplo do clube carioca de mesmo nome. O encontro foi realizado na residência da família Ayres de Aguirre, além de Antônio Gonçalves, participar ainda Cherubim Ayres de Aguirre, Rauk Horácio Grignet (Cacho), Nelson Varisco e Heitor Cardoso.

Da reunião resultou a fundação do Flamengo esporte Clube de Foz do Iguaçu, que há 47 anos coleciona títulos e honrarias, consolidando-se como um dos melhores times da cidade. A primeira diretoria constituída logo após a fundação ficou assim formada: Presidente Antônio Gonçalves; Vice-presidente Heitor Cardoso; 1º secretário Cherubim Ayres de Aguirre; 2º secretário Raul Horácio Grignet; 1º tesoureiro Melquíades Ayres de Aguirre e 2º Tesoureiro Nelson Varisco.

Logo depois da formação da primeira diretoria, foram feitas as filiações dos primeiros colaboradores: Renato Gonçalves dos Santos, Luiz Carlos Sbaraini, Idílio Chibiaque, Sebastião Flor, Nelson Domareski, família Basso, Antônio José Machado, família Dotto, Edgar Fiala, Sérgio Lobato, Octávio Portes (Tavico), Francisco Ferreira mota, João Carlos Palma (Joni), Celestino Rorato, Ernesto Julião Grignet, João Maria Santos, Emílio Rotilli, Antônio Soares, Paschoal Nami, entre outros.

A história do Flamengo está vinculada à história de um grande desportista, Antônio Gonçalves, o conhecidíssimo “Kid Chocolate”, um marinheiro que aqui aportou e que tinha no boxe, sua principal atividade esportiva, tendo sido um nome importante no cenário do boxe sul-americano. Mas foi no futebol e especialmente como dirigente do Flamengo, que o Kid Chocolate conduziu, treino e ensinou a prática do futebol para muitos dos atuais e ex-atletas iguaçuenses que estão por ai.

Kid Chocolate, que na década de 1950 fundou o 84º Boxing Club, que teve uma rápida participação no futebol iguaçuenses, se confunde com a história do Flamengo e do futebol amador de nossa cidade e é para homens que como ele, anonimamente, muito fez pelo nosso esporte preferido, que dedicamos este menos algumas injustiça sejam reparadas.

Também a família Basso, desde seu patriarca Pedro, passando pelos filhos Irineu e Vitório, que apesar de ser ABC, dedicaram-se à construção do estádio. A família Basso, a exemplo de Nelson Domareski, foi fundamental para a consolidação do clube, sendo os principais responsáveis pela construção do estádio, que leva o nome com extrema justiça de “Pedro
Basso”.

O confronto Flamengo e ABC, tornou-se o grande clássico do futebol amador iguaçuense, em qualquer categoria. Desse embate pode se esperar muita emoção e muita dedicação dos envolvidos, propiciando aos desportistas, sempre grandes e inesquecíveis confrontos.

Também o Flamengo, assim como o ABC e o atual Gresfi, mantêm equipes de outras categorias de futebol amador, com título em praticamente todas essas categorias, com destaque ao time de 1957, para a participação especial de Mane Garrincha em 1968 na conquista do título de bicampeão citadino de futebol amador nos anos de 1975 e 1976 da LIF e para o time vice-campeão em 2001.

Em sua vivência, passaram pelo Flamengo, excepcionais atletas: Roberto Damião, Bita, Roberto Chirum, Machadinho, Oscarzinho, Maneco, Arturo(Atlético Paranaense), Ademilson (Atlético Paranaense e Atlético Mineiro).

Atualmente, o clube também tem uma excelente estrutura social e tem seu estádio Pedro Basso, com um excepcional gramado utilizado inclusive para treinamentos da Seleção Brasileira e de clubes profissionais,como o Figueirense atualmente. Anexo ao Estádio, mantém o Flamengo um ginásio de Esporte e um Kartódromo, para utilização dos aficionados desse esporte.No futebol o clube disputa as categorias de base do futebol paranaense.