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Quase sem torcedores, mas com esperança no futuro e numa vida longa, a Associação Portuguesa Londrinense vai completar este ano,no dia 14 de maio, 58 anos de história.
O verde-rubro, hoje instalado na Vila Santa Terezinha (zona oeste), é um marco na história do futebol amador da cidade, onde reinou como potência nas décadas de 50, 60 e 70. Foi o primeiro clube de muitos jogadores que chegaram ao profissionalismo e ganhou muitos títulos nas ligas amadoras e em campeonatos para menores.
Há 11 anos, o clube mudou de nome – chamava-se Associação Atlética Portuguesa de Desportos – e perfil,com o nome de Portuguesa de Desportos disputou três estaduais – 1959, 60 e 61. Foi reinventado em 1997 após anos de ostracismo, iniciando a era do profissionalismo, um desafio difícil para um clube sem respaldo financeiro de um grande patrocinador ou de um grande investido, sem quadro associativo e sem uma torcida numerosa.
A fase moderna do clube se confunde com a vida do comerciante Amarildo Vieira Martins, ex-jogador, ex-árbitro e ex-dirigente amador, hoje diretor de futebol da Lusinha. ‘‘Queria um clube para movimentar jogadores desempregados. O Limpa-Trilhos (Octávio Gianelli) me ofereceu a administração do clube e topei. Não me arrependo, embora não tenha sido ruim financeiramente, mas valeu pelo trabalho que nós realizamos’’, conta Martins.
Camargo afirmou que o clube está cumprindo seu papel e terá vida longa. O ex-presidente Otávio Gianelli, um dos mais conhecidos nomes do futebol amador do Norte do Estado, garante que ‘‘enquanto viver, o clube não morrerá’’. No entanto, defende a mudança do nome. ‘‘A comunidade portuguesa de Londrina nunca ajudou o clube. Nunca teve uma participação efetiva na vida do clube. Está na hora de mudar e conquistar mais torcedores’’.
Apesar de não possuir títulos, o clube conta com um grande patrimônio: o estádio Vila Santa Terezinha, com capacidade para 3 mil pessoas sentadas, e seu centro de treinamentos de 33 mil m2, com três campos e um alojamento para 50 atletas.A Associaçâo Portuguesa Londrinense tem Centro de Treinamento próprio no Estádio da Vila Santa Terezinha
Gianelli manteve a Portuguesa viva no momento mais crítico, quando o LEC era tão forte que dominava completamente as atenções dos futebolistas da cidade. Foi presidente por 22 anos – 1975-1997. ‘‘Tive uma alegria muito grande quando vencemos o Londrina em 2002 (3 x 1 no turno do Estadual). Foi o melhor momento da história do clube’’.Em 2003 o time foi mal das pernas e acabou rebaixado só retornando em 2007,quando foi campeã da Série Prata de 2006.
Em 2007 quando já não fez um bom estadual o clube anunciou uma fusão com o Clube Atlético Cambé de Cambé, se chamando agora CAC Portuguesa Londrinense e mudando suas cores para o branco e o preto para a disputa do estadual 2008,mais vai mal das pernas e é sério candidato ao rebaixamento.
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Fontes:diversas minhas,arquivo de clubes,FPF,etc..