Arquivo da categoria: Escudos

Estreantes do Campeonato Baiano – Série B de 2019

Temos 3 estreantes na Série B do Campeonato Baiano de 2019 que inicia em março. São eles:

Canaã Esporte Clube.

Sede: Rodovia BA-052, KM 340, s/n – Estrada do Feijão – Sede – Irecê – BA.

O clube é vinculado ao Projeto Nova Canaã  e foi fundado em 2000 (mas só este ano se profissionalizou).

 

 

 

 

 

UNIRB Futebol Clube

Sede: Fazenda Reunidas, 110 – Mata de São João.

O Clube está vinculado ao Centro Universitário UNIRB (Centro Universitário Regional do Brasil) . Fundado em 2018.

 

 

 

 

 

Esporte Clube Olímpia

Sede: Rua Praia do Mucuripe – Vilas do Atlântico – Lauro de Freitas.

Criado em 2016 pelo jogador Anderson Talisca.

Inédito!!! Caramuru F.C. – Castro/PR – Uma Participação na Elite Paranaense

O Caramuru Futebol Clube foi uma agremiação esportiva da cidade de Castro, estado do Paraná. Tinha sua sede na Rua Coronel Jorge Marcondes, nº 455 – Vila Rio Branco. Mandava seus jogos no Estádio Municipal Lulo Nunes (Estádio Centenário).

O Caramuru F.C. foi uma tentativa de reviver os momentos de glória do antigo Caramuru E.C.. Participou da 2ª divisão Paranaense de 1989 à 1992. Em 1993 fez sua estréia na 1ª divisão e por pouco a a equipe não fica entre os 8 classificados à 2ª fase, terminando em 9º lugar.

Campanha na 1ª divisão:

31/01 – GOIOERÊ 2-1 CARAMURU
06/02 – CARAMURU 1-1 IGUAÇU
14/02 – PARANAVAÍ 2-0 CARAMURU
28/02 – CARAMURU 2-2 OPERÁRIO
07/03- PLATINENSE 2-1 CARAMURU
10/03 – CARAMURU 0-0 CORITIBA
14/03 – UNIÃO BANDEIRANTE 3-2 CARAMURU
21/03 – CARAMURU 1-0 LONDRINA
27/03 – CASCAVEL 2-0 CARAMURU
04/04 – CARAMURU 3-1 UMUARAMA
18/04 – MARINGÁ 2-3 CARAMURU
25/04 – BATEL 1-2 CARAMURU
09/05 – CARAMURU 1-0 APUCARANA
15/05 – CARAMURU 1-1 FRANCISCO BELTRÃO
23/05 – TOLEDO 1-1 CARAMURU
30/05 – CARAMURU 1-0 FOZ DO IGUAÇU
06/06 – CARAMURU 2-1 MATSUBARA
13/06 – ATLÉTICO 3-0 CARAMURU
20/06 – PARANÁ 2-0 CARAMURU

Conforme previa o regulamento, as equipes que não obtivessem classificação para a 2ª fase iriam jogar um Torneio Extra (Torneio da Morte). Este torneio iria determinar duas equipes para forma o Grupo A de 1994 (“dos times grandes”); os dois últimos seriam rebaixados para a 2ª divisão de 1994. Os 8 restantes, juntamente com o campeão e vice da 2ª divisão de 1993 formariam o Grupo B de 1994 (times pequenos).

Campanha Torneio Extra (Torneio da Morte)

27/06 – Caramuru 0 x 0 Goioerê
04/07 – Platinense 3 x 0 Caramuru
11/07 – Caramuru 0 x 1 Grêmio Maringá
14/07 – Foz 2 x 1 Caramuru
18/07 – Caramuru 0 x 0 Apucarana
01/08 – Caramuru 0 x 0 Paranavaí
08/08 – Batel 1 x 1 Caramuru
15/08 – Caramuru 0 x 1 Operário
21/08 – Caramuru 1 x 0 Iguaçu
29/08 – Francisco Beltrão 2 x 0 Caramuru

Com esta campanha a equipe não conseguiu vaga no grupo principal de 1994, porém evitou o rebaixamento à 2ª divisão. Porém a equipe desistiria do campeonato de 1994, decretando seu fim.

Fontes:

– Livro Futebol do Paraná – 100 anos de História – Levi Mulford Chrestenzen e Heriberto Ivan Machado.

– Folha de Londrina

– Mercado Livre

– Redesenho do escudo e uniforme Sergio Mello.

Esporte Clube Social Cristão – Eldorado do Sul (RS): uma participação no Estadual da 3ª Divisão de 2003

O Esporte Clube Social Cristão foi uma agremiação efêmera do Município de Eldorado do Sul (RS). A pequena cidade localizada na Região Metropolitana de Porto Alegre, fundada em 08 de junho de 1988, que fica apenas a 10 km da capital gaúcha. Conta com uma população de cerca de 38.200 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2016.

O Social Cristão foi Fundado no sábado, do dia 19 de Julho de 2003. As cores escolhidas foram: o azul, amarelo e vermelho. A vida do clube durou, basicamente, sete jogos, no Campeonato Gaúcho da Terceira Divisão de Profissionais, de 2003, organizado pela Federação Gaúcha de Futebol (FGF).

Como curiosidade, o clube mandou os seus jogos no Estádio João da Silva Moreira, com capacidade para 1.500 pessoas em Porto Alegre; e também no Estádio das Rosas, em Sapiranga; e no Estádio do Peixe, em Tramandaí.

A competição contou com a participação de sete equipes:

Associação Carazinhense de Futebol (Carazinho);

Canoas Futebol Clube (Canoas);

Esporte Clube Cruzeiro (Porto Alegre);

Esporte Clube Social Cristão (Eldorado do Sul);

Esporte Clube Uruguaiana (Uruguaiana);

Lami Futebol Clube, atual: Porto Alegre Futebol Clube (Porto Alegre);

Riograndense Futebol Clube (Santa Maria).

Nos sete jogos, o Social Cristão venceu um, empatou outro e foi derrotado em cinco oportunidades; marcando três,sofrendo 11 e um saldo negativo de oito. Segundo algumas informações, o Social Cristão acabou banido da competição pela FGF, em razão do não pagamento das taxas de arbitragem. Após esse episódio, o clube desapareceu e até hoje não se tem notícias dessa agremiação.

 

FONTES: Wikipédia – Acervo de Rosélio Basei – Federação Gaúcha de Futebol (FGF) – Blog Times do RS

Futebol Clube Marau – Marau (RS): Campeão Gaúcho da 3ª Divisão de 2015

O Futebol Clube Marau é uma agremiação licenciada do município de Marau (RS). O “Tricolor Maurauense” foi Fundado na quarta-feira, do dia 03 de Julho de 2013. As suas cores: verde, vermelho e branco. Estiveram no ato de fundação do clube: Miguel Luiz Paz (presidente), Roseli Zaquiel (vice-presidente), Felipe Zachi do Carmo, Jurandir da Silva Preto Junior, Luciano Armiliato, Ricardo Poletto, Antonio Claudio Azambuja, Vagner Ebone (diretor de futebol), Harvei Zaquiel Paz e Lauricio de Moraes.

O Marau disputava os seus jogos no Estádio Municipal Carlos Renato Bebber, “Arena Bebber“, com capacidade para 2 mil pessoas, que possui iluminação, fica situado no Parque Lauro Ricieri, em Marau.

Estreia na esfera profissional e conquista do acesso

Na disputa do Campeonato Gaúcha da Segunda Divisão (na prática equivalia a Terceirona), de 2013, o Marau foi inscrito para preencher a vaga deixada pelo Atlético Carazinho, que devido a problemas financeiros, abriu mão de disputar a competição.

Apesar de ser debutante, o Marau não se intimidou e fez bela campanha, terminando na 3ª colocação no geral, conquistando o acesso para a Divisão de Acesso (equivalente a Segundona). No Primeiro turno pelo Grupo A, o “Tricolor Maurauense” ficou na liderança com 14 pontos ganhos (sete jogos, com quatro vitórias, dois empates e uma derrota; marcando 15 gols, sofrendo sete, com um saldo de oito). Na fase final do turno, caiu na semifinal, perdendo os dois jogos para o Tupy, de Crissiumal por 2 a 0 e 3 a 0, que avançou para a final batendo o Sapucaiense (2 a 3 e 2 a 0) e ficando com uma das duas vagas de acesso.

No Segundo turno, o Marau voltou a fazer boa campanha, ficando na 2ª colocação da chave A, com nove pontos (mesmo número de pontos do líder Associação Nova Prata), perdendo no saldo de gols: um negativo contra três positivos (seis jogos, com duas vitórias, três empates e uma derrota, marcando cinco tentos e sofrendo seis).

Nas Quartas de final, o Marau avançou em cima do 15 de Novembro, de Campo Bom, vencendo o 1º jogo por 1 a 0, e na volta uma sonora goleada de 7 a 1. Nas semifinais, novo triunfo diante do Guarani de Venâncio Aires, empatando sem gols na casa do adversário. Diante da sua torcida, vitória por 3 a 1. Na grande final, empatou, em casa, em 1 a 1, contra Associação Nova Prata. Na volta, acabou derrotado pelo placar de 3 a 2.

Debuta na Divisão de Acesso

Em 2014, o caçulinha estreava no Campeonato Gaúcho da Divisão de Acesso. O Marau terminou a fase classificatória do Primeiro Turno, do Grupo B, na 5ª posição com 14 pontos, ficando de fora dos playoffs, pois apenas os quatro primeiros avançaram. Na fase classificatória do Returno, do Grupo B, acabou na 8ª e última posição com apenas cinco pontos, ficando de fora dos playoffs, pois apenas os quatro primeiros avançaram. Para piorar, acabou rebaixado.

Campeão da Terceirona

Em 2015, de volta ao Campeonato Gaúcha da Segunda Divisão (na prática equivalia a Terceirona), o Marau se reabilitou, faturando o seu primeiro título. Na final, no jogo de ida, dia 15 de julho, foi até Bagé e bateu o Guarany por 1 a 0, no Estádio Estrela D’Alva. Na volta, dia 19 de julho, voltou a vencer o Guarany de Bagé, por 2 a 0, na Arena Bebber, com gols de Rafael.

O time comandado por Vanderson Pereira, mandou a campo a seguinte equipe: Matheus; Alisson, Caio, Vagno e Ruan; Guto, Luiz Felipe, Joãozinho e Kelvin; Rafael e Cássio. Entraram: Vinicius Padilha, Valdívia e Jean Marcos.

O Guarany, comandado por Luciano Correia de Souza, jogou com: Ederson; Taynã, Mauri, Alex e Gustavo; Guilherme, Yuri, Madalena e Fabiano; Cleber e Léo. Entraram: Jacaré, Rodrigo e Manuel.

No computo geral, o Marau foi o campeão e também teve a melhor campanha (sete pontos a mais, em relação ao vice-campeão Guarany de Bagé): foram 35 pontos em 18 jogos, com 10 vitórias, cinco empates e três derrotas; marcando 27 gols, sofrendo nove e um saldo de 18.

Péssima campanha e o clube sai de cena do futebol

O retorno ao Campeonato Gaúcho da Divisão de Acesso de 2016, foi marcado por duros golpes. O Marau ficou no Grupo B, onde ficou na lanterna com apenas sete pontos em 14 jogos, resultando em novo rebaixamento. A relação em 2016 com a prefeitura de Marau estava ruim e se agravou. Com o resultado, a diretoria comunicou que estava deixando a esfera profissional, deixando em aberto um possível retorno no futuro.

FONTES: Wikipédia – YouTube – Federação Gaúcha de Futebol (FGF) – Vangfm – Prefeitura de Marau (RS) – Acervo de Roselio Basei

Ipê Futebol Clube – Curitiba (PR): Existiu entre 1940 a 1971

O IPÊ Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Curitiba (PR). O “Canarinho de Santa Quitéria” foi Fundado no sábado, do dia 05 de Outubro de 1940, com o nome de: Ipê Sport Club. A sua Sede e o campo (atual: Estádio Maurício Fruet), localizado na Rua Prof. Brasílio Ovídio da Costa, s/n, no Bairro Santa Quitéria, em Curitiba, foi doada em 1948, pelo prefeito. A reportagem do Jornal O Dia (PR), assim descreveu o fato:

Na terça-feira, do dia 16 de Novembro de 1948, o prefeito de Curitiba, Nei Leprevost, pela Lei nº 127, doou uma área (de 11 mil m²) destinada a construção do campo do Ipê Futebol Clube, situado no Bairro de Santa Quitéria. O prefeito lavrou ainda, os seguintes decretos: dando a denominação de “Alcides Munhoz” à primeira rua ao norte da Avenida Manoel Ribas, ao lado da Sociedade Operária Beneficente das Mercês, e terminando na Alameda Prudente de Morais; dando a denominação de “Augusto Stresser” à segunda paralela ao norte da Rua Simão Bolivar, partindo da primeira paralela ao sul da Avenida João Gualdaberto, situada entre a Rua Augusto Severo e a Rua Mauá até a Avenida Perimetral, nº 3; dando a denominação de “Cel. Nicolau Mader” à primeira paralela ao sul da Avenida João Gualberto, trecho compreendido entre as ruas Manoel Eufrásio e Rio Negro”.

 

Ipê Sport Club - 1942

Mudança de Sede e campo

Em 1959, a sede social do Ipê Futebol Clube ficava na Rua Petit Carneiro, nº 794, esquina com Saint Hilaire, no Bairro de Água Verde. E, no sábado, do dia 14 de Maio de 1966, o clube inaugurou a sua Praça de Esportes, no Bairro de Santa Quitéria.

 

1º escudo

Alguns presidentes e dirigentes do Canarinho de Santa Quitéria:

Alfeu Santos Garcia; José Fortes Coucero; Osmar Adalberto Kiel; José Boldossinieri. Diretores: Adolfo Kaminski, Airton Hauss, Alceu Tedesco, Augusto Klank, Eloi C. Veiga, Flávio L. Veras, Flávio O. Schuwertz, Henrique Granatto, Jardel de Oliveira, João A. Donadello, José F. Nogueira, Laertes de Abreu, Luiz Bonatto, Manoel ferreira, Mário Poltronieri, Pedro Castilho e outros.

Competições disputadas e títulos

Participou dos campeonatos citadinos de futebol amador de Curitiba de 1948 a 1971. Na 3ª divisão foi: Campeão do Torneio Início em 1948 que contou com 24 equipes disputantes. Vice-campeão de Aspirantes em 1951 com 20 equipes na disputa.

No Super-Campeonato da Terceira Divisão de 1952, o Ipê Futebol Clube se sagrou Campeão, terminando em 1º lugar com 10 pontos; o Celeste foi o vice, com oito pontos; o Uracan São Vicente terminou na 3ª posição com cinco pontos; e o Universal, na quarta e última colocação com quatro pontos.

A competição contou com um total de 35 equipes. O Ipê Futebol Clube contou com o seguinte elenco: Haroldo, Reinaldo, Rato, Paco, Kunga, Bizinelli, Tico, Passarinho, Tijolinho, Oscar, Breda e Djalma. No quadrangular final, o Ipê fez a seguinte campanha:

Ipê F.C. 2 x 2 Uracan São Vicente E.C.;

Ipê F.C. 2 x 1 Celeste F.C.;

Ipê F.C. 1 x 1 Universal E.C.;

Ipê F.C. 8 x 2 Uracan São Vicente E.C.;

Ipê F.C. 3 x 1 Celeste F.C.;

No domingo,do dia 26 de dezembro de 1954, o “Canarinho de Santa Quitérialevantou a taça da Série Azul, do Campeonato da Terceira Divisão de 1954, que contou com a participação de 46 equipes, ao vencer o Bloco Esportivo Capão da Amora pelo placar de 2 a 0. O herói da peleja foi o atacante Passarinho, autor dos dois gols.

O time formou com: Haroldo; Reinaldo e Bruda; Paco, Miltinho e Nilseu Brock; Tito, Djalma, Passarinho, Tijolo e Parnanguara. Outros atletas: Edilson, Aldir, Breda, Ratão, Kunga e Bizenelli.

Sete anos depois, o IPÊ Futebol Clube voltou a faturar o título Campeonato da Terceira Divisão de 1961, que teve a presença de 37 agremiações. O elenco: Izael, Nilceu, Flori, Duarte, Nelson, Heitor, J.Cirino, Zuzu, Orlando, Zé Carlos, Nereu, Atl, Ari, Rico, Vivi e Ferreira. Nesse ano, ainda tivemos o Novo Mundo como o campeão do Segundos Quadros da Segunda Divisão; o Vasco da Gama foi o melhor no Segundos Quadros, da Primeira Divisão.

Fusão, em 1971, decreta o fim da linha do Ipê Futebol Clube

Quase 34 anos depois do seu surgimento, o Ipê Futebol Clube, deixou de existir após se fundir com o Vila Inah Esporte Clube, na sexta-feira, do dia 20 de agosto de 1971, dando origem ao Sociedade Esportiva Santa Quitéria.

Há uma certa confusão com a data de fusão, mas o certo é que não aconteceu em 1974, mas sim na data citada acima (20/08/1971). A confusão é porque na quarta-feira, do dia 24 de Abril de 1974, ocorreu uma outra fusão. Dessa vez da Sociedade Esportiva Santa Quitéria com a Sociedade Beneficente e Recreativa Santa Quitéria, que nesse caso resultou na criação da União Recreativa e Esportiva Santa Quitéria, que está em atividade até os dias atuais.

FONTES: Livro “Futebol do Paraná 100 anos de história”, de Heriberto Ivan Machado e Levi Mulford Chrestenzen – Diário da Tarde (PR) – O Dia (PR) – Diário do Paraná – Acervo de Mario Richter e Douglas Julio Toppel Reinaldim

Vila Inah Esporte Clube – Curitiba (PR): Fundado em 1943

O Vila Inah Esporte Clube foi uma agremiação esportiva fundada em 26 de março de 1943. Sua sede estava situada no bairro de Santa Quitéria. os homens que participaram de sua fundação foram: Feliciano Batista Scussiato, David Scuissiato, Abel Scuissiato, Luiz Scuissiato, Ambrósio Scuissiato, Natálio Scussiato (Nadir), João Scuissiato, Augusto Scuissiato, Benevenuto Tosin, Guilherme Kintop, Reinaldo Richter, José Stopinski, Miguel Parra, Darci de Lazzari, João Grden, João de Mil, Humberto Cantarelli, Valdemar Schultz, Argemiro de Souza, João Soares e outros.

Sua  diretoria ficou assim constituída:

Presidentes: Feliciano Batista Scussiato, Antenor Ferreira de Souza, Darci de Lazzari, José Atalla, José Leite.
Diretores: Eduardo Antonio de Oliveira (Nêne), Manoel José Correa (Maneco), Lauro Hey, Antonio de Almeida Torres (Nenê Torres), Walmir Martins Brandão, Celso Leitoles, Paulino Leitoles, Altair Antonio Demio (Taico), Laertes Wille, Lino Scussiato, Baldonier Juarez Agostinho (Nhê), Luiz Stopinski (Zeninho), Cesar Duda, João Belo (Joanito), Evaristo Marquetti, Lourival Stopinski (Loro), Manoel Leocadio Serra (Maninho), Vicente Carraro, Afonso Schultz (Zé Raimundo), Vitalino Massinhã (Vitalo), Arnoldo Tozin (Nordo), e outros.

O nome da equipe foi em homenagem a senhora Inah Mader, esposa do Dr. Otto Mader, que loteou em 1935 a área denominada Loteamento Vila Inah. Suas cores eram verde e branco, com o campo de futebol situado onde hoje é a Praça Francisco R. A. de Macedo em Santa Quitéria

O terreno de sua sede social na rua Capiberibe foi adquirido de João Pedro Micheleto por 60 mil cruzeiros, valor este dividido entre 60 sócios beneméritos que contribuíram com hum mil cruzeiros cada, tendo na presidência do clube, Feliciano Batista Scussiato.

Sua 1ª partida foi em 1945, e teve como local e adversário o Vila Izabel F.C., do presidente Rochinha, com o resultado de 2 a 2, com os dois belíssimos gols assinalados pelo centro-avante Feliciano Batista Scussiato.

O time entrou em campo com: Vatalino Massinhã (Vitalo); Augusto e Toni; Darci, Claudio Tosin e Lauro; Luiz, Luiz Stopinski (Zeninho), Clemir Vieira, Manoel José Correa (Maneco), Feliciano Batista Scussiato e Arnoldo Tosin. Técnico: Eduardo Antonio de Oliveira (Nêne).

Nos dias de jogos no campo em Santa Quitéria, o locutor oficial Feliciano Batista Scussiato, no começo da manhã acordava os moradores através do “serviço de alto-falante verde e branco do alto da colina de Santa Quitéria” com músicas: Cisne Branco, Porta Aberta, O Ébrio, Serra da Boa Esperança, Boa Noite Amor, Rosas ao Pé da Cruz, Lábios que Beijei e tangos de Gardel, com cornetas direcionadas para que todos os moradores da região fossem informados e convidados a participar do delicioso churrasco à venda e das partidas de futebol contra o BECA (Bloco Esportivo Capão D’Amora), Seminário, São Jorge, Novo Mundo, Tamoio, Batelzinho, Capão Raso, Ipê, Vila Leão, Vila Izabel, Nova Orleans, São Braz, Lisboa, Campo da Cruz, Peñarol, Juventude, etc.

A 1ª excursão do time de futebol do Vila Inah E.C. foi realizada em 1945,  para jogar em Jaguariaíva-PR, contra o Esporte Clube Recreativo Ferroviário, tendo a lotação do Antonio de Almeida Torres (Nenê Torres) como transporte, na estrada macadamizada Curitiba-Jaguariaíva.
Foram 10 horas de viagem naquele sábado. Hospedagem no Hotel Jaguariaíva. No hotel havia um papagaio que gritava o tempo todo: o Ferroviário já ganhou.

Na tarde de domingo a Rádio local transmitiu a vitória do Vila Inah E.C. por 3 a 2, que jogou com Vitalino Massinhã (Vitalo); Claudio Tosin e Clemir Vieira; Waldemiro de Souza (Vado), Ariovaldo de Souza (Formiga) e Luiz Stopinski (Zeninho); Carlos Tosin (Carlito), Afonso Schultz (Zé Raimundo), Nego Darci, Arnoldo Tosin e Raul Schultz (Banhe). Tendo Ariovaldo de Souza (Formiga) marcado os 3 tentos.
Arnoldo Tosin (Nordo) jogava no E.C. Agua Verde e participou desta partida gentilmente cedido pelo clube profissional. Também neste jogo houve o 1º gol contra da história do Vila Inah E.C., o zagueiro Clemir Vieira no aperto e pressão do Ferroviário, dá uma “bicicleta”, que vai no ângulo esquerdo do goleiro Vitalino Massinhã (Vitalo).

Após a brilhante vitória, comemorada pelo freguês da Ferroviário, a Associação Atlética Matarazzo, fogos de artifício, jantar, cantoria e o retorno cansativo da volta a Santa Quitéria.

Participou dos campeonatos citadinos de futebol amador de Curitiba de 1952 a 1970, quando da fusão com o Ipê F.C. passando a ser União Santa Quitéria em 1971.

Na 3ª divisão foi:

  • Campeão do Aspirante em 1962, tendo 44 concorrentes.
  • Campeão do Torneio Início e do campeonato em 1963 que contou com 46 equipes disputantes, com Altair Antonio Demio (Taico) – Laertes Wille – Haroldo Luiz Ribas -Davi Belo-Levir-Baldonier Juarez Agostinho (Nhê) – Luiz Carlos Ribas – Chiquinho -Altevir Stopinski – Antonio Carlos de Almeida (Ico) – José Anacleto Senter – Dario.
  • Bicampeão do 1º quadro e Campeão de Aspirante em 1964 com 45 clubes na disputa, com Altair Antonio Demio (Taico) – Rui Gil Langowski (Rogil) – Túllio Cettina -Davi Belo-Darci Tesseroli (Pinguim) – Luiz Carlos Ribas – Altevir Stopinski – Pedro José da Silva (Taraíra) – Valdir Antônio Ribas – José Anacleto Senter – Percival Brandão (Percinho).
  • Bicampeão do Aspirante em 1965, tendo 32 concorrentes, com Antoninho – Edson -Túllio Cettina – Darci Tesseroli (Pinguim) – Bolivar de Paula Nascimento – Osmar -Sidney Alves (Laco) – Augusto Sczepinski (Agostinho) – Pedro José da Silva (Taraíra) -Valdir Antônio Ribas – Guerrino Cettina-Arion – Jeferson Gonçalves do Nascimento (Tito).
  • Em todos estes títulos o técnico foi Eduardo Antonio de Oliveira (Nêne).
  • Campeão do campeonato juvenil da Rádio Marumbi em 1964, com Isidro Ballesca Redondo (Espanhol) – Madjo Knaut – Disco – Dinho – Milton – Zuza – Gilmar Hugo Rios – Bolacha – Joacir Duda (Krim) – Sapo – Índio – Edson Tozin (Edo) – Lauro – Caqui – Bimba – Dionisio Carrao – Adalberto de Barros Loyola Junior (Dalbertinho), tendo Celino Stopinski (Tutuca) como técnico e presidente José Atalla.

Escudo e uniforme: redesenhado por Sergio Mello, jornalista e pesquisador.

Acervo/Pesquisa: Mario Richter/Douglas Julio Toppel Reinaldim/Futebol do Paraná 100 anos de história (Heriberto Ivan Machado-Levi Mulford Chrestenzen)