IMPORTANTE! Caso compartilhe dê os devidos créditos ao autor (Sérgio Mello) e ao blog (História do Futebol). Vamos valorizar quem pesquisa, quem redesenha e quem busca apresentar raridades aos aficionados pela história, pelos escudos, pelo futebol em si! Obrigado!
O Sporting Club do Brasil foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Na sua 1ª viagem, fora de Portugal, o Sporting Lisboa, estreou o seu uniforme (camisas com listas horizontais verdes e brancas), no Brasil.
No domingo, do dia 15 de Julho de 1928, enfrentou o Fluminense Football Club, no Estádio de Laranjeiras, no zona sul do Rio. O Tricolor bateu a equipe portuguesa por 4 a 1.
A partida ganhou muito destaque da imprensa carioca, o que encantou muitos torcedores. Entre eles, um grupo de desportistas moradores das imediações da Praça Lopes Trovão, que resolveram homenagear o clube português ao criar uma agremiação.
Assim, o Sportinguense foi Fundado na quinta-feira, do dia 27 de Setembro de 1928, por José Antonio Bruni, José Teixeira, Nicola Bruni, Anthero Ferreira, Raphael Perrone, Carlos Nascimento. Outros nomes foram importantes na estruturação: Henrique Teixeira, Jesus Villar Ozon, Jayme do Amaral Figueiredo, Antonio Moutinho.
Além do futebol, no decorrer o clube contou com outras modalidades: Ping-Pong (Tênis de Mesa) e Basquetebol. No clube também os bailes eram muito concorridos no Centro do Rio. As suas cores: branco e azul cerúleo.
Algumas de suas Sedes: entre 1930 a 1932, ficava na Rua São Pedro, nº 168, no Centro do Rio. A partir de junho de 1932, estava localizada na Rua Marechal Floriano, nº 46/1º andar, no Centro do Rio.
Por fim, a sua Sede (entre 1933 a 1940) ficava localizada na Rua General Câmara, nº 156 (sobrado) ou 356, no Centro do Rio. Em 1941, com a criação da Avenida Presidente Vargas, diversas ruas desapareceram, inclusive a Rua General Câmara.
Ingressou na ASEA em 1930 e na LMDT em 1933
Foto de 1941
Em 1930, se filiou e disputou as competições da Associação Suburbana de Esportes Athleticos (ASEA). Na sexta-feira, do dia 21 de Abril de 1933, se filiou à LigaMetropolitana de Desportos Terrestres (LMDT).
Vice-campeão da sua Série do Torneio Início de 1933
A sua estreia aconteceu no Torneio Initium, no domingo do dia 30 de abril de 1933, realizado no campo da Viação Excelsior, em São Cristóvão, na zona norte do Rio.
O Sporting começou com o pé direito, ao bater o Sparta Football Club, por 1 a 0. Oscar Costa foi o árbitro. O time jogou: Sylvio; Augusto e Joaquim; Sebastião, Francelino e Jayme; Júlio, José, Peruano, Antonio e Santos.
Na segunda fase, outro triunfo. Dessa vez eliminou o Vicente de Carvalho por 1 a 0. Carlos Gomes apitou a peleja. Na terceira fase, encarou o Ideal, e novamente, conquistou a vitória: 2 a 0. Jayme Xavier foi o árbitro. No entanto, acabou caindo na final da sua série, ao ser derrotado pelo Jequiá, da Ilha do Governador por 2 a 0.
No Campeonato da Liga Metropolitanade 1933, o Sporting Club do Brasil estreou, no domingo, do dia 04 de Junho de 1933, arrancou um empate, fora de casa, com o Fundição Nacional Athletico Club, em 1 a 1.
Mosquito fez o gol para o Fundição, enquanto Lino marcou o tento do Alvianil. O time jogou: Sylvio; Quincas e Augusto; Mosquito, Lino e Paraizo; Gradim, Uubinar, Pierlen e Fernandes.
No returno, o Sporting goleou o Fundição por 4 a 1. No final, o Sportinguense fez uma boa campanha, terminando na 4ª colocação, na Divisão Emmanuel Nery.
Campeão do Torneio Início da Liga Metropolitana de 1934
No domingo, do dia 06 de Maio de1934, se sagrou campeão do Torneio Initium, realizado no Estádio de Figueira de Melo, no bairro de São Cristóvão, na zona norte do Rio.
Na estreia, o Sporting bateu o Boa Vista por 1 a 0. Gol de Gradim. Na fase seguinte, passou pelo São José por 2 a 0. Mosquito, de pênalti, e Arlindo (contra), marcaram os tentos.
Na decisão, o Sporting Club do Brasil venceu o Sportivo Campo Grande por 2 a 1, ficando o inédito título. Plínio e Pichin, marcaram para o Sporting, enquanto Modesto fez o tento de honra do time vencido.
O S.C. do Brasil jogou assim: Aguiar; Quincas e Augusto; Paris, Lino e Mosquito; Maneco, Pichin, Gradim, Pipino e Fernando.
Vice-campeão do Campeonato da Liga Metropolitana de 1934
No Campeonato da Liga Metropolitana de 1934, o Sporting venceu o 1º Turno, com apenas três pontos perdidos, na frente do São José (quatro pontos perdidos) e Boa Vista (cinco pontos perdidos).
O Sporting Club do Brasil perdeu a invencibilidade na última rodada do primeiro turno – no domingo, do dia 22 de julho de 1934 – ao ser derrotado pelo vice-líder São José por 2 a 1, em Magalhães Bastos.
No final do campeonato, ocorreu uma debandada de diversos clubes, entre eles o Sporting, que indignado com o Sportivo Campo Grande que entregou os pontos para o São José(que acabou campeão da temporada), ficando com vice-campeonato. Posteriormente pediu desfiliação da Liga Metropolitana.
Na terça-feira, do dia 07 de Maio de 1935, o Sporting se filiou na Federação Metropolitana de Desportos (FMD). Assim, disputou nos anos de 1935, 1936 e 1937, o Campeonato da Divisão Intermediária, da Federação Metropolitana de Desportos (atual Carioca da Segunda Divisão).
Em 1935, na divisão Zona Sul, mandava os seus jogos no Campo da Avenida Pedro II. Nessa divisão participaram nove equipes:
Confiança Athletico Club;
Japohema Football Club;
Jardim Football Club;
River Football Club;
Sport Club Boa Vista;
Sport Club Cocotá;
Sport Club Portugal-Brasil;
Sporting Club do Brasil;
Viação Excelsior Football Club.
Ressurge o Sporting em 1940
O clube acabou sendo fechado pela Polícia, sob a alegação de residir no 2º andar uma família, sendo a escada a mesma para ambos. A medida policial foi acatada e o clube manteve-se inativo. A sede provisória ficava na Rua General Câmara, nº 102/ 2º andar, no Centro.
Com o falecimento de um dos fundadores, o Sr. Jesus Villar Ozon, fez com que os antigos membros se reagrupassem e, assim, reabrir o Sporting Club do Brasil no terça-feira, do dia 09 de maio de 1940.
Apesar do duro golpe, o Sporting voltou aos campos na terça-feira, do dia 04 de março de 1941, para enfrentar, às 19h45min., em amistoso, o Maurity Sport Club, no campo do Opposição, no bairro da Piedade, na zona norte do Rio.
A reestréia foi animadora, com o Sporting goleando por 4 a 1. Os gols foram assinalados por Mario, duas vezes; Gabriel e Gildo, um tento cada. O time formou com: Hermínio; Ninito e Augusto; Orlando, Castro e Mesquita; Gabriel, Lima, Mario, Pepino (Gildo) e Homero.
Na terça-feira, do dia 12 de agosto de 1941, inaugurou a nova Sede situado na Rua Leandro Martins, nº 71, no Centro do Rio. Já disputando apenas o Tênis de Mesa, o Sporting Club do Brasil apareceu no noticiário até 1948, quando desapareceu sem deixar vestígios.
Hino (marchinha de autoria: Nicola Bruni)
As nossas cores,
Dizem flores,
E amores,
Sob o branco véu,
De um lindo céu,
De anil,
Nosso pavilhão encerra
Sporting Club do Brasil
A nossa bandeira,
Coberta de glórias,
Ostenta altaneira,
As páginas da história,
O nome consagrado,
De cada jogador,
Conquistando no gramado,
A victoria e o valor.
FONTES: A Esquerda (RJ) – A Nação (RJ) – A Noite (RJ) – A Manhã (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Diário Carioca (RJ) – Diário da Noite (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – Gazeta de Notícias (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Radical (RJ)
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O Sportivo Santa Cruz foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O “Alvinegro Santacruzense” foi Fundado no sábado, do dia 27 de Março de 1926, por um grupo de militares do 2º Regimento de Artilharia Montada. A sua Sede ficava na Rua Senador Câmara, nº 41/ sobrado depois 71-A, no bairro de Santa Cruz (estação de Santa Cruz), na Zona Oeste do Rio (RJ).
O seu Estadium do 2º Regimento de Artilharia Montada, ficava localizado na Rua do Prado, nº 35, no bairro de Santa Cruz (estação de Santa Cruz), na Zona Oeste do Rio (RJ). O 1º Presidente foi o Sr. Ernesto Huergo. O seu grande rival, indiscutivelmente foi o Oriente Athletico Club. Os jogos entre essas duas equipes era chamado de o “Fla-Flu Santacruzense“.
História do escudo e uniforme
A descoberta do escudo, que parecia que jamais seria encontrado, foi casual. O amigo, pesquisador e historiador, Auriel de Almeida fazendo suas pesquisas, se deparou no site do Esporte Clube Guanabara a explicação do distintivo, que somado ao estatuto encontrado pelo próprio, equacionou e assim foi possível redesenhar de forma fidedigna.
No site faz o seguinte esclarecimento: “O Esporte Clube Guanabara foi fundado oficialmente no dia 7 de setembro de 1941, mas o time já existia desde 1940 como Guanabara Futebol Clube, criado por iniciativa do Dr. César Augusto Marta, apaixonado pelo futebol da localidade de Santa Cruz e fanático torcedor do Sportivo, clube que havia fechado as portas em 1937.
O escudo e o uniforme da equipe, aliás, eram idênticos aos do Sportivo, mudando apenas as cores: ao invés de preto e branco, vermelho e branco, cores do Oriente, maior rival do Sportivo.
Explica-se: por um longo tempo Oriente e Sportivo fizeram o “derby de Santa Cruz”, sendo o Oriente o clube do frigorífico, com camisas vermelhas da cor do sangue, e o Sportivo o clube dos militares, com sóbrias camisas listradas pretas e brancas. O clássico entre os times dividia o bairro entre os campos da Rua Nestor e da Rua do Prado.
Quando o Sportivo entrou em crise, o Oriente se ofereceu para ajudar, mas o orgulho fez o Alvinegro preferir a extinção à ajuda do rival, fechando as portas em 1937.
Em memória deste triste fato, e simbolizando a união ideal entre os clubes do bairro, o Esporte Clube Guanabara adotou os símbolos do Sportivo com as cores do Oriente“.
Os primeiros passos: jogos amistosos e incríveis goleadas
Um dos primeiros jogos amistosos, aconteceu no domingo, do dia 19 de Setembro de 1926, quando o Sportivo Santa Cruz goleou o Sport Club Netos do Esperança, pelo placar de 13 a 1. A partida foi arbitrada pelo Sr. Benedicto Serra. Na preliminar, o Segundos Quadros do Sportivo também goleou o adversário por 12 a 0.
Campeão do Torneio Início da Associação Santacruzense de 1927
Filiado a Associação Santacruzense, o Sportivo se sagrou campeão do Torneio Initium, no domingo, do dia 02 de Outubro de 1927, no campo do Esperança Football Club, no bairro de Santa Cruz.
A competição contou com a participação de sete equipes. Na decisão, o Sportivo bateu o Ideal Football Club, faturando o caneco. O time formou: Alves; Pequenino e Allemão (Dantas); Montinero, Inglez e Irineu; Cruz, Zazá, Amaral I, Amaral II e Gradim.
Filiação na LMDT
Nos primeiros anos, o clube realizava diversos eventos e participava de outros, entre eles o futebol. O Sportivo Santa Cruz ingressou na Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), na quinta-feira, do dia 21 de março de1929.
Estreia aconteceu no Torneio Início de 1929
Doze dias depois estreou no Torneio Initiumda Divisão Emmanuel Coelho Neto, no domingo do dia 21 de abril de 1930, no campo do Fidalgo Football Club, situado na Rua Domingos Lopez, em Madureira, na zona norte do Rio.
Enfrentou, às 14h15min., e venceu o Sport Club Anchieta, por 1 a 0, com arbitragem de Alberto Fernandes.
Nas semifinais, acabou sendo eliminado ao perder para o Sport Club Boa Vista por 3 a 2, na prorrogação. Antonio Drummond (do Anchieta) foi o árbitro. Na final, o Central bateu o Boa Vista por 2 a 0, ficando com o título.
O time formou com: Heitor; Levy e Sebastião; Joaquim, Hilário e Antonio; Amaral, Romualdo, Mozart, Jorge e João.
Debutou no Campeonato da LMDT de 1929
No Campeonato da Divisão “Mano”, da LMDT, a estreia, em casa, no domingo, do dia 19 de maio de 1929, diante do campeão de 1928: Sport Club América.
Apesar da derrota por 3 a 2, o Sportivo mostrou que seria uma “pedra na chuteira” dos seus adversários. Com arbitragem de Honorato Barbosa, os gols foram assinalados por Mário, duas vezes, e Arantes pra o América; enquanto Juquinha e Zazá marcaram para o time alvinegro.
Sportivo: Frango; Dantas e Belinho; Gradim, Hilário e Quinzinho; Eustachio, Zizinho, Juquinha, Zazá e Gaúcho.
América: Jayme; Serra e Damásio; Bery, Lucena e Admas; Canedo, Nenê, Mário, Arantes e Camarim.
No domingo, do dia 30 de junho, o Sportivo perdeu nos seus domínios para o Sport Club Boa Vista por 3 a 2, no campo do Oriente Athletico Club (na Rua Nestor, nº 29, em Santa Cruz).
No domingo, do dia 21 de julho, o Sportivo venceu o Sport Club Anchieta por 2 a 0, no campo da Rua Nestor, nº 29, em Santa Cruz. Os gols foram marcados por Juquinha e Bajara, de pênalti.
No domingo, do dia 06 de outubro, o Sportivo foi derrotado pelo Oriente Athletico Club por 2 a 1, fora de casa.
No domingo, do dia 10 de novembro, o Sportivo derrotou, fora de casa, o Club Athletico Central por 3 a 1.
Sportivo foi vice-campeão do Torneio Início de 1930
Jogou o Torneio Initiumda Divisão “Mano”, da LMDT, no domingo do dia 27 de abril de 1930, no campo do Sport Club América, na Rua Isolina Meyer -estação do Méier, na zona norte do Rio.
O Sportivo estreou com vitória de 1 a 0, no Brasil Football Club, às 14 horas, com arbitragem de Homero Arcuri. Na fase seguinte, num jogo acirrado, o Sportivo passou pelo Oriente, na 2ª prorrogação, por 3 escanteios a um.
Na decisão, foi uma boa partida, bem arbitrada pelo Sr. Antonio Augusto de Almeida, triunfou o Associação EsportivaFerroviária (nas cores azul e preto), que após o empate em 1 a 1 com o Sportivo, conquistou o título, com um escanteio e a zero. Os gols foram de Jaburuzinho para o Ferroviário e Tilco para os alvinegros.
O Sportivo jogou: Jajá; Barroso e Gaúcho; Humberto, Guerra e Gradim; Tilco, Sebastião, Almir Mituca, Aquino e Zazá.
Muitos jogadores dos grandes do Rio defendiam as equipes da LMDT
Uma curiosidade é que o atacante ora chamado por Almir e ora chamado por ‘Mituca’ era jogador do Botafogo Football Club, que também defendia as cores do Sportivo, na década de 30.
Aliás, é importante informar que naquela época era comum jogadores dos grandes clubes defenderem os clubes da Liga Metropolitana. Só para exemplificar, o maior jogador daquela época, Leônidas da Silva, o “Diamante Negro” jogou no Jornal do Commercio Football Club.
Sportivo Campeão de 1930, na Divisão “Emmanuel Coelho Neto”, nos Primeiros e Segundos Quadros
O Sportivo Santa Cruz debutou em grande estilo e no final, faturou o inédito título! O Campeonato da Divisão “Emmanuel Coelho Neto”, da Liga Metropolitana, contou com a participação de nove clubes:
Athletico Club Cordovil(Rua Oliveira Mello – bairro de Cordovil);
Associação Sportiva Ferroviária (bairro do Riachuelo / cores: azul e preto);
Brasil Football Club (Rua Sá);
Esperança Football Club (bairro de Santa Cruz / cores: verde e branco);
Guanabara Athletico Club (Rua da Lapa – bairro da Lapa /cores: azul e branco);
Irajá Athletico Club (Rua Monsenhor Félix – bairro de Irajá / cores: vermelho e branco);
Oriente Athletico Club (bairro de Santa Cruz / cores: vermelho e branco);
Sport Club Anchieta(bairro de Anchieta / cores: vermelho e preto);
Sportivo Santa Cruz (bairro de Santa Cruz / cores: preto e branco).
O início do Sportivo Santa Cruz foi avassalador! Os sete jogos primeiros jogos, foram 100% de aproveitamento. Sendo que em quatro com goleadas. Citando algumas, diante da Ferroviária(algoz na final do Torneio Início), foi 4 a 1. Os gols foram de Almir Mituca, Aquino, Heitor e Edmundo; enquanto Jaburu fez o de honra para o negro-anil.
Não podemos esquecer da maior goleada do certame: no domingo, do dia 08 de junho de 1930, o Sportivo sapecou 11 a 1 no Brasil Football Club. Os gols foram de Aquino (quatro vezes); Zazá, Almir Mituca e Edmundo (duas vezes cada); Heitor um tento. Orestino fez o de honra para o Brasil.
No domingo, do dia 22 de Junho de 1930, o jogo valia a liderança isolada. E deu Sportivo! Mesmo como visitante, bateu o Anchieta por 3 a 1. Os gols foram: Zazá aos 30 segundos de jogo; Gradim (contra), empatou; Edmundo aos 13 minutos; Heitor aos 44 minutos todos os tento no 1º tempo.
A invencibilidade caiu somente na última rodada do primeiro turno e para o seu maior rival. No domingo, do dia 27 de Julho de 1930, o Oriente venceu por 1 a 0, o Sportivo, no Estádio da Rua Nestor, nº 29, em Santa Cruz.
No returno, o Sportivo não começou bem, ao perder, em casa, para o Irajá Athletico Clube por 4 a 2. Os gols: Almir Mituca e Plínio, de pênalti, para o alvinegro. Enquanto Mineiro, Esquerdinha, Gringo e Edmundo (contra) para o alvirrubros.
No entanto, no dia 13 de setembro, a Liga Metropolitana deu os pontos desse jogo ao Sportivo, de acordo com o artigo 27 letra A, do regulamento de Football.
Num jogo muito catimbado, no domingo, do dia 31 de Agosto de 1930, Brasil FC e Sportivo ficaram no empate em 1 a 1. Arnaldo fez o gol para o Brasil, enquanto Edmundo assinalou para o alvinegro.
No dia 14 de setembro, a vitória do Sportivo por WO em cima do Anchieta, somado a derrota do Oriente por 1 a 0, para o Brasil, recolocou o alvinegro na liderança isolada.
Na rodada seguinte, no dia 21 de setembro, outro clássico de Santa Cruz! E o Sportivo derrotou o Esperança Football Club por 1 a 0.
Quando parecia que o título viria com tranquilidade, no dia 12 de outubro, o Sportivo foi até a Rua Oliveira Mello, e acabou derrotada por 3 a 2 para o Athletico Club Cordovil.
Porém, o que parecia ser um “duro golpe” se reverteu em alívio, em dose dupla. Explico! Dias depois, tanto o Cordovil quanto o Brasil desistiram de seguir no certame.
Segundo o regulamento, quando um clube desistia da competição todos os jogos realizados, os pontos seriam repassados aos seus oponentes. Assim, nos dois jogos nesse returno, o Sportivo tinha somado um ponto nos dois jogos contra o Brasil e Cordovil. Assim o Sportivo faturou quatro pontos valiosos.
A última rodada, não poderia ser mais empolgante! Decidir o título da Divisão “Emmanuel Coelho Neto”, contra o maior rival! A princípio, o jogo estava marcado para o dia 10 de Outubro. Porém, acabou remarcado para o mês seguinte.
Então, no domingo, do dia 16 de novembro, às 15h30min., O Sportivo(com um ponto de vantagem), enfrentou o Oriente Athletico Club. Apesar de ser o mandante, o jogo foi realizado no campo da Rua Nestor, nº 29, em Santa Cruz (de propriedade do Oriente), uma vez que o seu Estádio não foi aprovado pela LMDT.
Com arbitragem de João Alves Pereira, o 1º tempo foi marcado pela pressão exercida pelo Oriente. No final, após uma infelicidade de Guerra, conseguiam os rubros abrir o placar por intermédio de Josino.
Na etapa final, aos 31 minutos, Oscarino(jogador da Seleção Brasileira) colocou a mão na bola, dentro da área. Pênalti, que Guerra cobrou para empatar a peleja. Fim de jogo, empate em 1 a 1, e o Sportivo Santa Cruz conquistou o inédito título do Campeonato da Divisão “Mano” da LMDT!
Na preliminar, o Sportivo venceu o Oriente por 3 a 0, e também se sagrou campeão nos Segundos Teams. O time secundário campeão formou: Annibal; Dantas e Cabrito; Acindino, Ratinho e Quinzinho; Nolinha, Ernani, Zizinho, Zequinha e Vivi.
Os times dos Primeiros Quadros jogaram assim:
Sportivo: Jajá; Guerra e Orlando; Gradim, Sant’Anna e Zé Maria; Plínio, Edmundo, Mituca, Zazá e Titéo.
Oriente: Enéas; Domingos (Bangu) e Sá Pinto (Bangu); Simão, Oscarino (Seleção Brasileira) e Gudão (Fluminense); Barthô, Landislau (Bangu), Modesto (Brasil), Ernani e Josino.
Resultados do 1º Turno
DATAS
RESULTADOS
LOCAIS
11/05/30
Irajá AC
1
X
2
Sportivo
Rua Monsenhor Félix
18/05/30
Guanabara
1
X
6
Sportivo
Rua Barão de Itapagipe
1º/06/30
Sportivo
4
X
1
AS Ferroviária
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
08/06/30
Sportivo
11
X
1
Brasil FC
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
22/06/30
Anchieta
1
X
3
Sportivo
Rua Arnaldo Murinelli – em Anchieta
29/06/30
Sportivo
3
X
2
Esperança FC
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
20/07/30
Sportivo
6
X
1
AC Cordovil
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
27/07/30
Oriente AC
1
X
0
Sportivo
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
Resultados do 2º Turno
DATAS
RESULTADOS
LOCAIS
03/08/30
Sportivo
2
X
4
Irajá AC
Rua Monsenhor Félix
10/08/30
Sportivo
–
X
–
Guanabara
Resultado não foi encontrado
24/08/30
Ferroviária
–
X
–
Sportivo
Resultado não foi encontrado
31/08/30
Brasil FC
1
X
1
Sportivo *
Rua Sá
14/09/30
Sportivo
WO
X
–
Anchieta
O Anchieta entregou os pontos nos primeiros e segundos quadros
21/09/30
Esperança
0
X
1
Sportivo
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
12/10/30
Cordovil
3
X
2
Sportivo *
Rua Oliveira Mello, em Cordovil
16/11/30
Sportivo
1
X
1
Oriente AC
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
* O Brasil e Cordovil desistiram de seguir na competição. Com isso, os pontos foram repassados ao Sportivo, com placar de 1 a 0.
Sportivo Santa Cruz – vice-campeão do Torneio Inicio; Campeão da Divisão “Emmanuel Coelho Neto” de 1930; Campeão da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres de 1930
Sportivo Campeão de 1930, da Liga Metropolitana, nos Primeiros e Segundos Quadros
Como resultado, o Sportivo Santa Cruz(campeão da Divisão “Emmanuel Coelho Neto”) enfrentaria na decisão o Sport Club América, do Lins de Vasconcellos (campeão da Divisão Emmanuel Nery), para definir o grande campeão.
No domingo, do dia 03 de Maio de 1931, 15h15min., no campo do Fidalgo Football Club, na Rua Domingos Lopes, nº 149, em Madureira. o Sportivo bateu o América por 2 a 0, se sagrando o campeão da Liga Metropolitana de 1930. Alcides Sanches foi o árbitro (Jornal do Commercio F.C.) da partida.
O jogo começou e o Sportivo tratou de impor o seu ritmo de jogo. O 1º gol saiu na metade da primeira etapa. Guerra bateu a falta para Jaguarão que soltou a bomba para estufar as redes!
O América partiu para cima e quase empatou quando Arantes chutou forte, carimbado a trave de Jajá. A resposta do Sportivo foi letal. Jaguarão cobrou o escanteio na área e Sant’Anna testou de forma inapelável, ampliando o marcador.
Na etapa final, o América pressionou, mas o Sportivo levava perigo nos contragolpes. Final de jogo, e o Sportivo Santa Cruz festejou mais um título em dose dupla, uma vez que na preliminar o Segundos Quadros do alvinegro venceu o Magno por 3 a 1, e também ergueu a taça!
Sportivo: Jajá; Orlando e Gaúcho; Barroso, Sant’Anna e Guerra; Plínio, Edmundo, Almir Mituca, Zazá e Jaguarão.
SC América: Evaristo; Serra e Belleza; Zeca, Lucena e Camisa; Arantes, Mario, Goulart, Neném e Ramos.
Vice-campeão do Torneio Início da LMDT de 1931
No domingo do dia 24 de maio de 1931, o Sportivo ficou com vice do Torneio Initium da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), realizado no campo da ABEL (Associação Beneficente dos Empregados da Light), na Rua Figueira de Melo, nº 406, em São Cristóvão, na zona norte do Rio.
No 2º jogo, às 13h25min., com arbitragem Benedicto Parreiras, o Sportivo venceu o Sudan Athletico Club (Cascadura) por 1 a 0(um escanteio pró). Gol de Aderne.
Às 15h05min., com Alcides Sanchez no apito, o Sportivo voltou ao campo para enfrentar o Magno Football Club (Madureira) e vencer por 2 a 0. Os gols foram assinalados por Zazá e Boto.
Pelas semifinais, às 16h10min., sob às ordens de Benedicto Parreiras, o Sportivo superou o Sport ClubCampinho por 1 a 0. O gol da vitória foi de Aderne.
Na grande final, às 16h50min., tendo João Alves Pereira (do Magno) no apito, SportivoSanta Cruz e Jornal do Commercio Football Club (Gamboa) ficaram no empate sem gols. Porém, nos escanteios, o alvirrubro da Gamboa levou a melhor por 3 a 0, ficando com o título.
Apesar do vice, o Sportivo fechou a competição de forma invicto e sem sofrer nenhum gol: foram quatro jogos, com três vitórias e um empate; marcando quatro gols e nenhum tento sofrido.
O Sportivo jogou assim: Jajá; Barroso e Dantas; Calado, Guerra e Ratinho; Aderne, Gradim, Zazá, Zaquita e Boto.
No Campeonato da Liga Metropolitana de 1931 (Campeão foi o Oriente Athletico Club) contou com 11 participantes:
Deodoro Athletico Club;
Esperança Football Club (alviverde);
Fidalgo Sport Club;
Jornal do Commercio Football Club;
Magno Football Club;
Oriente Athletico Club;
Sport Club Boa Vista;
Sport Club Campinho;
Sport Club São José;
Sportivo Santa Cruz;
Sudan Athletico Club.
A estreia, no dia 21 de junho, o Sportivo venceu por 3 a 1 o Sport Club Boa Vista. Gols: Campista para o Boa Vista; Zazá, Almir Mituca e Pinto para os alvinegros.
O time seguiu embalado, batendo o Jornal do Commercio (6 a 2), Esperança (4 a 1), empatando com o grande rival Oriente (3 a 3), novo triunfo em cima do São José (2 a 1), até tomar para o Deodoro (5 a 2) e Sport Club Campinho (1 a 0).
O Sportivo voltou a vencer o Magno Football Club (5 a 2), depois empatou com Fidalgo (3 a 3), novo triunfo em cima do Sudan (3 a 2) e fechou o turno com derrota para o Campinho (1 a 0), porém na liderança.
O segundo turno, o Sportivo Santa Cruz encontrou um grande adversário: Liga Metropolitana de Desportes Terrestres (LMTD). As atuações da arbitragem somada a indiferença da LMTD foi minando a diretoria alvinegra.
Apesar de grandes vitórias sobre o Boa Vista (1 a 0), São José (3 a 0), Oriente (3 a 1), Esperança (1 a 0) e Sudan (5 a 4), renderiam um total de 27 pontos, o que lhe daria o título com folga.
No entanto, restando um jogo diante do Fidalgo, em casa, a diretoria do Sportivo Insatisfeitos com as decisões da Liga, no dia 25 de Janeiro, tomaram a decisão drástica de se retirar da competição.
Com isso, “entregaram de bandeja” os títulos dos Primeiros e Segundos Quadros para o arqui-rival: Oriente Athletico Club. Para piorar, como o Sportivo se retirou, mesmo restando um jogo, o clube perdeu todos os pontos, saindo da liderança para a última colocação.
Resultados do 1º Turno
DATAS
RESULTADOS
LOCAIS
21/06/31
Boa Vista
1
X
3
Sportivo
Estrada das Furnas, no Alto da Boa Vista
28/06/31
Sportivo
6
X
2
Jornal do Commercio FC
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
12/07/31
Esperança
1
X
4
Sportivo
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
19/07/31
Oriente AC
3
X
3
Sportivo
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
26/07/31
São José
1
X
2
Sportivo
Bairro de Magalhães Bastos
02/08/31
Deodoro
5
X
2
Sportivo
Estrada de Nazareth – Deodoro
09/08/31
Campinho
1
X
0
Sportivo
Rua Mendes Aguiar, nº 18
16/08/31
Sportivo
5
X
2
Magno FC
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
23/08/31
Fidalgo
3
X
3
Sportivo
Rua Domingos Lopez – Madureira
30/08/31
Sudan AC
2
X
3
Sportivo
Bairro de Cascadura
Resultados do 2º Turno
DATAS
RESULTADOS
LOCAIS
20/09/31
Sportivo
1
X
0
Boa Vista
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
04/10/31
Sportivo
3
X
0
São José
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
11/10/31
Sportivo
5
X
3
Campinho
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
18/10/31
Jornal do Commercio
3
X
1
Sportivo
Av. Francisco Bicalho – Santo Cristo
25/10/31
Sportivo
5
X
4
Sudan AC
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
08/11/31
Magno FC
4
X
1
Sportivo
Madureira
1º/11/31
Sportivo
3
X
1
Oriente AC
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
27/12/31
Sportivo
1
X
0
Esperança
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
17/01/32
Sportivo
2
X
2
Deodoro
Estrada de Nazareth – Deodoro
25/01/32
Sportivo
–
X
–
Fidalgo
Cancelado, porque o Sportivo abandonou o certame
Torneio Início da LMDT de 1932
No domingo, do dia 15 de maio de 1932, aconteceu o Torneio Initium, no campo do Deodoro Athletico Club, na Estrada de Nazareth, na Estação de Deodoro. O Sportivo enfrentou, às 13h40min., o Magno Football Club (Madureira). Porém, o alvinegro caiu por 1 a 0. Na final, o Deodoro foi o campeão e o Oriente, ficou com o vice.
O Campeonato da Liga Metropolitana em 1932, foi marcado pelo descontentamento de diversos clubes que no final foram abandonando o certame, inclusive o Sportivo Santa Cruz.
Uma curiosidade é que o Curva do Mattoso Football Club no meio da competição alterou o seu nome para Sportivo Campo Grande – na sexta-feira, do dia 28 de outubro de 1932 – em homenagem ao bairro onde a agremiação tinha sede.
Resultados do 1º Turno
DATAS
RESULTADOS
LOCAIS
26/06/32
Esperança
1
X
2
Sportivo
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
03/07/32
Sportivo
1
X
2
Campinho
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
10/07/32
Magno FC
3
X
0
Sportivo
Bairro de Madureira
17/07/32
Sudan AC
3
X
2
Sportivo
Bairro de Cascadura
24/07/32
São José
1
X
1
Sportivo
Bairro de Magalhães Bastos
07/08/32
Oriente AC
1
X
1
Sportivo
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
14/08/32
Sportivo
4
X
1
Vasquinho FC
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
21/08/32
Rio São Paulo FC
3
X
2
Sportivo
Bairro de Madureira
28/08/32
Boa Vista
4
X
0
Sportivo
Estrada das Furnas, no Alto da Boa Vista
04/09/32
Sportivo
–
X
–
Deodoro
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
11/09/32
Sportivo
2
X
1
Curva do Mattoso
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
18/09/32
Triângulo Azul FC
2
X
3
Sportivo
Bairro: Centro
Resultados do 2º Turno
DATAS
RESULTADOS
LOCAIS
02/10/32
Sportivo
2
X
1
Esperança
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
09/10/32
Campinho
3
X
1
Sportivo
Rua Mendes Aguiar, nº 18
16/10/32
Sportivo
1
X
2
Magno FC
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
23/10/32
Sportivo
2
X
2
Sudan AC
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
30/10/32
Sportivo
5
X
1
SC São José
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
05/11/32
Deodoro
–
X
–
Sportivo
Estrada de Nazareth – Deodoro
15/11/32
Sportivo
2
X
1
Oriente AC
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
20/11/32
Vasquinho
1
X
1
Sportivo
Bairro do Engenho de Dentro
27/11/32
Sportivo
1
X
0
Rio São Paulo
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
04/12/32
Sportivo
–
X
–
Boa Vista
Rua Nestor, nº 29 – Santa Cruz
18/12/32
Campo Grande
4
X
2
Sportivo
Bairro de Campo Grande
25/12/32
Sportivo
–
X
–
Triângulo Azul
Cancelado, porque o Sportivo abandonou o certame
Torneio Início da LMDT de 1933
Pelo Torneio Initium da LDMT, no domingo, às 11 horas, do dia 30 de abril de 1933, no campo do Bangu, o Sportivo caiu na estreia, ao perder para o Sportivo Campo Grande por 1 a 0. Sr. Francisco Antonio foi o árbitro. O Sportivo jogou: Oswaldo; Dantas e Euclydes; Jacy, Joaquim e Sebastião; Plínio, Mozart, Vieira e Rubem.
No Campeonato da Liga Metropolitana em 1933, o Sportivo Santa Cruz fez parta da Divisão Belfort Duarte. Nesse momento, o clube já apresentava dificuldades, sobretudo, no quesito estrutural.
E logo na estreia, foi “pintado um retrato” de como seria a temporada do alvinegro Santacruzense! No domingo, do dia 11 de junho de 1933, os jogadores dos primeiros e segundos quadros do Sportivo não compareceram no jogo, diante do Sport Club São José, em Magalhães Bastos, e perderam por W.O. (placar de 1 a 0).
Datas dos jogos
18 de junho de 1933, Sportivo x SC Albano
25 de junho de 1933, Sportivo x Esperança
02 de julho de 1933, Oriente x Sportivo
09 de julho de 1933, Sportivo x Magno
16 de julho de 1933, Sportivo x Campinho
23 de julho de 1933, SC Parames x Sportivo
06 de agosto de 1933, Deodoro x Sportivo
13 de agosto de 1933, Sportivo 1 x 3 Campo Grande
10 de setembro de 1933, Sportivo x São José
1º de outubro de 1933, Oriente 3 x 1 Sportivo
No dia em que o Sportivo Santa Cruz enfrentou o Flamengo
Em 1933, foram realizados obras para aumentar as arquibancadas do campo
No domingo, do dia 15 de outubro de 1933, no Estádio do Fluminense, em Laranjeiras, o Bangu venceu o Flamengo por 3 a 1, válido pelo Campeonato Carioca. Na preliminar, o Sportivo enfrentou, em amistosos, os amadores do Clube de Regatas Flamengo. A vitória foi rubro-negra pelo placar de 3 a 2.
No domingo, do dia 29 de outubro de 1933, no Estádio de São Januário, na preliminar da vitória do Palestra (SP) por 3 a 1, no Bonsucesso, válido pelo Torneio Rio-São Paulo. o Sportivo goleou o Vasquinho, por 5 a 0, pelo Campeonato da Liga Metropolitana.
No início de fevereiro de 1934, a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), suspendeu o Sportivo por não comparecer nas assembléias e do não pagamento das multas.
Oriente tentou ajudar o Sportivo a não ser extinto
O Oriente Athletico Club era o grande rival do Sportivo, no bairro de Santa Cruz. Porém, ao perceber que o clube co-irmão estava agonizando o presidente do Oriente, Sylvio Duarte de Moraes, tratou de ajudar, realizando um festival.
Naquele momento o Sportivo tinha se afastado das competições e com ajuda de abnegados sócios: Dr. João Gualberto do Amaral, João Martins de Andrade e Almir Augusto Amaral, tentou se reorganizar e voltar ao convívio do desporto carioca.
No domingo, às 16 horas, do dia 07 de novembro de 1937, no campo da Rua Nestor, nº 29, em Santa Cruz, foi realizado o festival organizado pelo Oriente. Na partida de fundo, Oriente e Sportivo Santa Cruz empataram em 1 a 1. Os gols foram assinalados por Bugeca para o Oriente, enquanto José Moura Costa(campeão pelo Fluminense em 1924), de pênalti, marcou para o Sportivo.
Depois, realizaram uma disputa, numa melhor de quatro jogos. No 1º jogo, no domingo, do dia 21 de novembro de 1937, o Sportivo venceu o Oriente por 1 a 0. No 2º jogo, no domingo, do dia 28 de novembro de 1937, as duas equipes empataram em 1 a 1.
No domingo, do dia 28 de novembro de 1937, no campo da Rua Nestor, nº 2 jogo, em Santa Cruz, o último jogo entre Sportivo e Oriente, empate em 1 a 1. Com isso, nos três jogos, o Sportivo estava em vantagem com uma vitória e dois empates.
No domingo, do dia 16 de janeiro de 1938, Sportivo e Oriente se enfrentaram, válido pelo 4º jogo, no Estádio da Rua Nestor, nº 29, em Santa Cruz. E o Sportivo venceu o seu grande rival pelo placar de 3 a 1, faturando o troféu Antonio Joaquim da Costa. Assim, nos quatro jogos, o Sportivo Santa Cruzvenceu duas partidas e empatou as outras duas; seis gols pró e três contra.
Adeus Sportivo Santa Cruz
Apesar do seu último capítulo ter sido com a conquista da taça (troféu Antonio Joaquim da Costa), não suficiente para reverter o quadro! E assim, sem nenhum alarde e nem nenhuma despedida, desapareceu para sempre o Sportivo Santa Cruz, em 1938.
Algumas formações
Foto de 2019: Aqui ficava o campo, na Rua do Prado, nº 35, em Santa Cruz, zona oeste do Rio (RJ)
Time base de 1926: Irineu; Titeo e Dantas; Allemão, Pequenino (Zequita) e Leite; Zizinho, Moutinho, Mituca, Zazá e Chiquito (Augusto).
Time base de 1927: Irineu (Alves ou Quidoca); Dantas (Togo) e Pequenino (Russinho ou Montinero); Allemão (Inglez ou Penha), Machado (Cruz ou Zequita) e Moutinho (Amaral); Zizinho (Euclides), Leite (Amaral II ou Pinto), Mituca (João), Zazá (Gradim) e Juquinha (Augusto).
Time base de 1928: Geraldo; Pequenino e Dantas; Machado, Martins e Moutinho; Gradim, Zizinho, Mituca, Zazá e Ignácio.
Time base de 1929: Heitor (Frango); Levy (Dantas) e Sebastião (Belinho); Joaquim (Gradim), Hilário e Antonio (Quinzinho); Amaral (Eustachio), Romualdo (Zizinho), Mozart (Juquinha), Jorge (Zazá) e João (Gaúcho).
Time base de 1930: Jajá; Barroso (Guerra) e Gaúcho; Gradim (Barbosa), Plínio e Gringo; Zizinho (Aquino), Edmundo (Walter), Almir ‘Mituca’ (Aquino), Zazá (Vidal) e Heitor (Cap.).
Time base de 1931: Jajá; Orlando (Barroso) e Dantas; Mituca (Calado), Guerra (Gambá) e Ratinho (Gringo); Aderne (Heitor), Gradim (Annibal), Zazá (Titeo), Almir Mituca (Zaquita) e Pinto (Boto ou Cabrito).
Time base de 1932: Stemi; Zezinho e Dantas; Gradim, Sapinho e Gringo; Plínio, Heitor, Zazá, Vivi e Moura.
Time base de 1933: Zezé (Oswaldo); Durval (Dantas) e Guerra I (Euclydes); Gradim (Jacy), Feitiço (Luizinho ou Joaquim) e Guerra II (Sebastião); Hermes (Plínio), Waldemar (Mozart ou Yaya), Zazá (Vieira), André (Rubem) e Camarim (Isaac).
Time base de 1937: Enéas; Ernesto (Nula) e José (Zezé); Zé Carlos (João Coelho), João e Júlio; Lulu, André, Heitor, Albininho (Lulu) e José Moura Costa (Coelho).
Colaboração: Auriel de Almeida
Trabalho de pesquisa, desenho do escudo e uniforme: Sérgio Mello
FONTES: A Batalha (RJ) – A Esquerda (RJ) – A Noite (RJ) – A Rua (RJ) – A Manhã (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Critica (RJ) – Correio Paulistano (SP) – Diário Carioca (RJ) – Diário da Noite (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – Gazeta de Notícias (RJ) – Jornal do Brasil (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Imparcial (RJ) – O Jornal (RJ) – O Paiz (RJ) – O Radical (RJ) – Revista do E.C. Guanabara de 1983 – Google Maps
O Centro Sportivo do Peres (Perez) foi uma agremiação da cidade de Recife (PE). O ‘Viuvinha’ foiFundado numa terça-feira, do dia 15 de Junho de 1909, com o nome de Tigipió Foot-ball Club, em homenagem ao bairro de Tigipió (atual Tejipió), onde nasceu o Perez. Em 1911, o clube adotou o Centro Sportivo do Peres (Perez).
Nos anos 10, a sua Sede ficava localizado na Rua, 58. Depois passou para o Largo (atual Rua) do Hospício, 779, no Recife. Em 1926, a sua Sede passou para a Rua do Livramento, 65-1. Em 1927, a Sede se transferiu para a Rua Imperatriz, 146/ 2º andar. Na década de 20, a equipe ‘Alvi-Violeta’ treinava no campo João de Barros ou no campo do Torre, no Bairro de Magdalena, na Zona Norte do Recife.
PEREZ AJUDA A FUNDAR A LPDT
Seis anos depois do seu surgimento, no dia 03 de Agosto de 1915, o Centro Sportivo do Peres (Perez) juntamente com o Sport Club Flamengo, João de Barros Foot-Ball Club, Coligação Sportiva Recifense, Santa Cruz Foot-Ball Club e Torre Sport Club, fundaram a Liga Pernambucana dos Desportos Terrestres (L.P.D.T.).
No mesmo ano, o Perez, juntamente com o Santa Cruz, Flamengo, Torre, América e Coligação S.R. entraram para a história ao participar do primeiro Campeonato Pernambucano da 1ª Divisão.
Ao todo, o clube ‘Alvi-violeta’ participou do Campeonato Pernambucano da 1ª Divisão em nove oportunidades: 1915 (4º lugar), 1916 (5º lugar), 1917 (5º lugar), 1919 (7º lugar), 1920 (7º lugar), 1921 (7º lugar), 1922 (8º lugar), 1923 (8º lugar) e 1924 (8º lugar).
EXCURSÕES
Na quarta-feira, do dia 07 de setembro de 1921, o Perez viajou até Maceió (AL), onde enfrentou o Clube de Regatas Brasil, conhecido popularmente por CRB. No final, empate em 1 a 1. No confronto dos Segundos Quadros outro empate sem gols.
Numa quarta-feira, do dia 15 de novembro de 1922, o Perez foi convidado para a partida inaugural do Estádio Gustavo Paiva, Mutange, de propriedade do CSA (Centro Sportivo Alagoano). No final, melhor para o CSA que venceu por 3 a 0, sendo o atacante Odulfo quem fez o primeiro gol no Mutange.
PEREZ ROMPE COM A LPDT
Em 1924, sob a presidência de João Duarte Dias, o Perez, insatisfeito com a LPDT, decidiu abandonar o Estadual daquele ano. Logo em seguida se licenciou. Em 1926, se desfilou da entidade para ingressar na Associação Pernambucana de Esportes Athleticos (APEA), juntamente com o Sport Recife(campeão Estadual pela LPDT em 1925), América Football Club, Palestra Itália Football Club e Israelita Club de Pernambuco. O ‘Viuvinha’participou da APEA tanto no Torneio Início quanto nas demais competições até desaparecer em definitivo.
Time-base de 1915: Misael; Abelardo e Carlos; Benedicto (capitão), Severino e José; Honório, Rogério, Amaury, Couceiro e Carlos II.
Time-base de 1917: Jacome; Guilherme e Epaminondas; Ferreira, Horácio e Bonine; Eliezer, Ariosto, Berger, Balthazer e Muca.
Time-base de 1918: Zé Macaco; Apolônio e Nilo II; Maxombomba, Cleto e Moreira; Manta, Joel, Jones, Amil (capitão) e Raphal.
Time-base de 1920: Eduardo; Euclydes e Nóbrega (Edesio); Sylcosta, Carneiro (Sá) e Almeida (Manta); Pimentel (Pinto), Mário, Freire (Ozório), Theodorico (Aldo) e Arnaldo.
Time-base de 1921: Costa; Euclydes e Ricardo; Deoclecio, Mario e Sylcosta; Matta, Theo, André, Ernani e Pinto.
Fontes:Jornal A Província – Rsssf Brasil – O Feitozense
O Palmeiras Torre Football Club foi uma agremiação de cidade do Recife (PE). A história deste simpático clube da Zona Norte do Recife, se destaca pelo fato de ter sido o 1º time campeão da Liga Sportiva Metropolitana em 1916. Essa entidade equivalia a Segunda Divisão, sendo criada em 1916, foi a primeira a ser criada, abaixo apenas da Primeira Divisão.
O “Madeira Rubra” foi Fundado no início de Setembro de 1910. O Palmeiras Torre passou por algumas Sedes: Entre 1916 a 1919, sua Sede e o Campo, ficavam na Rua da Conceição, nº 1 (depois nº 9 e 87), no bairro da Torre, no Recife. Em 1919, se transferiu para a Rua Real, nº 9, no bairro da Torre, no Recife.
A partir de 1925, a sua Sede ficava na Rua D. Manoel da Costa, nº 9, no bairro da Torre, no Recife. Já em 1928, passou para a Rua Seis de Janeiro, s/n, no bairro da Torre, no Recife. A sua Sede em 1929, ficava na Rua Seis de Junho, nº 168, no bairro da Torre, no Recife.
Já os seus campos: entre 1916 a 1920, ficava na Rua da Conceição, nº 1 (depois nº 9 e 87), no bairro da Torre, no Recife. Em 1929, o Estádio ficava na Rua José Bonifácio, s/n, no bairro da Torre, no Recife.
Estrutura futebolística
O “Madeira Rubra” participava nas competições nos Primeiros, Segundos e Terceiros Quadros, além do time infantil. Desde a fundação até 1916, o Palmeiras Torre participou de diversos amistosos e festivais.
Palmeiras Torre ajudou a fundar a Liga Sportiva Metropolitana e Liga Sportiva Suburbana
No sábado, às 19 horas, do dia 27 de Maio de 1916, na do Palmeiras Torre, na Rua da Conceição, nº 1, no bairro da Torre, no Recife, se reuniram dirigentes do Eclair Sport Club, o Aquidaban Sport Club (calção branco, camisa branca e faixa encarnada), Ipyranga Foot-Ball Club e Espinheirense Foot-Ball Club, a fim de fundar a Liga Sportiva Metropolitana (LSM). A Sede e o campo próprio(Stadium Hyppodromo), ficam situados na Rua Nova Feitosa, nº 251, no bairro Feitoza, no Recife.
Após duas temporadas, a entidade realizou uma reunião e decidiu realizar uma reorganização, na noite de sexta-feira, às 19 horas, do dia 04 de Abril de 1918. Assim, o nome foi alterado, passando a se chamar: Liga Sportiva Suburbana (LSS). As cores definidas: amarelo e branco. A Sede e o campo próprio(Stadium Hyppodromo), seguiram os mesmos: Rua Nova Feitosa, nº 251, na Feitoza, no Recife. O 1º presidente foi o Major Carlos Borromeu. Os cinco clubes que se filiaram foram os seguintes (em ordem alfabética):
Eclair Sport Club (bairro do Feitoza);
Elite Football Club (bairro de Boa Vista – amarelo, branco e preto);
Equador Football Club (bairro do Arruda);
Modesto Football Club (bairro de Campo Grande);
Palmeiras Torre Football Club (bairro do Torre);
Royal Sport Club (bairro Recife – alvinegro).
A 1ª rodada, no dia 18 de agosto de 1918, tiveram três jogos: O Eclair venceu o Elite, nos Segundos Quadros, por 3 a 1, mas foi derrotado no 1º Quadros por 2 a 0. O Palmeiras Torre empatou sem gols com o Equador, nos Segundos Quadros, contudo venceu no 1º Quadros por 3 a 1. Porém, essa partida foi anulada pela Liga, pois o “Madeira Rubra” ter incluído um jogador de outra liga.
Por fim, a rodada foi completada na goleada do Modesto em cima do Royal Sport Club pelo placar de 9 a 2. Todos os jogos foram realizados no Stadium Hyppodromo.
No dia 8 de setembro, o Palmeiras Torre bateu o Eclair, duas vezes: nos Segundos Quadros, por 4 a 2, e no 1º Quadros por 7 a 0.
Tricampeão Suburbano
O Palmeiras Torre foi campeão Suburbano em 1916 (Primeiros e Segundos Quadros) e 1917, pela Liga Sportiva Metropolitana (LSM), e depois em 1918, já pela Liga Sportiva Suburbana (LSS). Sendo que esta última, o “Madeira Rubra” se sagrou campeão com apenas uma derrota nos Primeiros Quadros, e também levantou o caneco nos Segundos Quadros, de forma invicta.
Clube da Torre é rejeitado na LPDT
Em fevereiro 1921, solicitou filiação a Liga Pernambucana dos Desportos Terrestres (LPDT). No entanto, a entidade não aceitou, o que gerou desconforto por parte do “Madeira Rubra” que classificou como ‘Humilhação’.
Durante dias esse assunto foi abordado pelo Jornal Pequeno, onde o Palmeiras Torre enviou diversos ofícios pedido explicações a LPDT sobre o fato do clube não ter sido aceito. Porém, sem êxito.
Filiado na ASDT
Fundado em 1929, Associação Suburbana dos Desportos Terrestres (ASDT), o Palmeiras Torre se filiou. A sua 1ª participação aconteceu no Torneio Início, no domingo, às 10h30min., do dia 28 de abril de 1929, no Estádio do América.
Com a presença de 38 equipes, o evento foi dividido em duas datas: 28 e 30 de abril. Na sua estreia, o Palmeiras Torre passou pelo Modesto Football Club, por 2 escanteios.
Definidos os 19 times, aconteceu a segunda fase, na terça-feira, às 10 horas, do dia 30 de abril de 1929, no Estádio do América. Nessa fase, o Palmeiras Torre acabou caindo para o Nacional por um escanteio. Na final, o Atheniense empatou 1 a 1, mas bateu o Nacional, por um escanteio a zero.
Palmeiras Torre é reorganizado em 1932
O clube disputou as competições organizadas pela ASDT, nos anos de 1929, 1930 e 1931. Os insucessos resultaram num desgaste na diretoria, o que gerou uma reorganizaçãona terça-feira, do dia 1º de março de 1932.
Após uma reunião de associados e admiradores, foi definida a nova diretoria, tendo Raphael Perruci como presidente; Antônio Leitão (secretário); João S. Dias (tesoureiro); Hibernon Borba (orador); Benedicto Costa (director-technico).
O Palmeiras Torre retornou as disputas futebolísticas, onde disputou o Campeonato da2ª Divisão da Associação Suburbana dos Desportos Terrestres (ASDT), nos anos de 1932 e 1933. A partir daí, o clube desaparece dos noticiários, deixando um vazio no coração suburbano recifense.
Algumas formações:
Time-base de 1913: Mario Cunha; João Lopes (Carlos Moraes) e H. Andrade (P. Pereira); José de Mattos, A. Souza, A. Portella (A. Reis) e G. Gusmão; A. Carvalho, J. Leal, J. Menor, P. Guimarães e A. Mello (P. Moreira).
Time-base de 1914: Mario Cunha; João Lopes e Antonio Rodrigues; José de Mattos (Augusto), Franco Correia e Carlos Moraes; Amaro, Luiz (Luiz Couto), Julio Leal, Amaro Carvalho (Lauriano Oliveira) e Severino de Mattos (Alfredo).
Time-base de 1915: Mario Cunha; João Lopes e Antonio Rodrigues; Carlos Moraes, A. Souza e José de Mattos (Lopes II); F. Correia (Leal II), Luiz Couto (Hermínio), Amaro Carvalho (Luiz Couto), Julio Leal (Joventino) e J. Menor (Miguel).
Time-base de 1916: Mario Cunha; Rodrigues e Wanderley; Mattos, Lopes e Souza; Ferreira, Couto, Julio (Cap.), Carvalho e J. Menor.
Time-base de 1917: Mario Cunha; José Ribeiro e J. Lopes; Daniel, L. Couto (Amaro Wanderley) e J. Mattos; J. Alves, Carvalho (Cap.), J. Lopes (A. Souza), M. Ferreira e A. Clotes.
Time-base de 1918: Mario Cunha (Nô); J. Ribeiro (Ayres) e Daniel (Geraldo); Wanderley, J. Lopes (Mattos) e Alfredinho (Souza); Portella (Annibal), J. Alves, Amaro Carvalho (Cap.), M. Ferreira, Filuca (Lulu) e Clotes (Thiago).
Time-base de 1919: Nô; José Ribeiro e João Constantino (Alves); Ivaldo (Alfredo), Pereira (Wanderley) e Tarquino (Mattos); Annibal (Portella), Carvalho (Cap.), Scarrone I (M. Ferreira), Scarrone II (Geraldo) e Filuca.
Time-base de 1920: Nô; José Ribeiro e João Constantino; Mattos, Filuca e Geraldo; Alves, Carvalho (Cap.), Henrique, M. Ferreira e Severiano.
Time-base de 1921: Nô; José Ribeiro e Bianco; João Constantino, Raphael e Filuca; J. Alves, Carvalho (Cap.), Henrique, M. Ferreira e Santos.
Escudo, bandeira e uniforme redesenhados: por Sérgio Mello
FONTES: Vida Sportiva – Diário de Pernambuco (PE) – A Província (PE) – Jornal Pequeno (PE) – Jornal de Recife (PE) – Arquivo pessoal
O Brejuí Esporte Clube foi uma agremiação do Município de Currais Novos (RN). Os “Gaviões de Brejuí” foi Fundado no Sábado, do dia 22 de Janeiro de 1949, pelo dono da empresa Mina Brejuí (iniciou as suas atividades em 1943, mas apenas em 1954, foi constituída empresa com o nome de Mineração Tomaz Salustino S/A), o desembargadorTomaz Salustino Gomes de Melo.
A diretoria era composta por grandes figuras da mineradora como Paulo Dutra,Mário Moacir Porto, Alfredo Luiz de Souza, entre outros. As suas cores: azul marinho, branco e vermelho. A equipe mandava os seus jogos no Estádio Tomaz Salustino (inaugurado no dia 06 de Setembro de 1949), em Currais Novos.
O embrião para a criação do clube surgiu dois meses antes
No domingo, do dia 14 de novembro de 1948, a Minas São Francisco, de propriedade do Sr. João Galdino de Alencar recebeu a Mina Brejuí, do Sr. Tomaz Salustino.
Os times formados por funcionários das empresas se enfrentaram e o São Francisco goleou por 5 a 0. Gols de Xavier, três vezes; Pedro Humberto e Expedito, um tento cada. Apesar do placar elástico, o Sr. Tomaz Salustino não desanimou e dois meses depois fundou o Brejuí Esporte Clube.
Brejuí ajudou a fundar a LCD, em 1949
Após fundar o clube, o Sr. Tomaz Salustino foi peça importante para organizar e ajudar a criar na quarta-feira, do dia 16 de Março de 1949, a Liga Curraisnovense de Desportos (LCD), que teve a presença de quatro clubes: Brejuí Esporte Clube, Seridó Esporte Clube, São Francisco Futebol Clube e Potiguar Esporte Clube.
A diretoria de honra da LCD tinha: o desembargadorTomaz Salustino Gomes de Melo, Sr. João Galdino de Alencar e Coronel Aproniano Pereira. O 1º Presidente foi Wladimir Limeira.
Esta liga existiu até os anos 70, quando a entidade foi reorganizada e Fundada no dia 1º de Janeiro de 1974, com o nome de Liga Desportiva Curraisnovense (LDC), nas cores azul e branca.
O “Pequeno Gigante”
A história do Brejuí poderia ser resumida na seguinte frase: “O time amador mais profissional do Brasil“. Na época era o melhor futebol do interior do Rio Grande do Norte, pagando salário bem superior ao do time paraibano. É bom lembrar que naquele tempo jogador de futebol profissional, ganhava muito pouco, o Brejuí oferecia três vezes mais.
Desta forma o Brejuí Esporte Clube era uma potência no futebol do Rio Grande do Norte, seu presidente e patrocinador o saudoso Tomaz Salustino, fanático pelo futebol, dono da Mina Brejuí(Até hoje a maior Mina de Scheelita da América Latina), homem mais rico do estado e um dos mais ricos do Brasil, não media esforços.
Contratava quem ele quisesse. Mandava trazer das cidades vizinhas e até da Paraíba jogadores famosos para defender as cores do Brejuí. Uma boa história para ilustrar isso, aconteceu após a equipe ter perdido um jogo importante.
Então, o Dr. TomazSalustino não gostou e perguntou ao então treinador da equipe, “Seu Binoca”, o que estava acontecendo?
O treinador respondeu: “Está faltando um grande goleiro e um zagueiro”. Então Dr. Tomaz indagou: “Você sabe onde encontrá-los?”. Seu Binoca rebateu: “Sim, Didier e Kelé, do Treze de Campina Grande”.
Era uma segunda-feira, Dr. TomazSalustino disse pra Seu Binoca: “Amanhã você vai acertar com os dois jogadores”. Na quarta-feira, Didier e Kelé estavam na Mina Brejuí.
Um detalhe: O zagueiro Kelé veio do Sport Clube Bahia e estava no Treze apenas um ano. No mesmo período o Brejuí contratou o fenomenal Piloto, seleção do Rio Grande do Norte e só não foi para o Flamengo/RJ porque não quis.
O atacante Dequinha tentou levá-lo para o time carioca várias vezes. Com Didier, Kelé e Piloto, o Brejuí conquistou quase todas as competições que disputou, inclusive o time era constantemente convidado para participar de importantes torneios em João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Patos (PB), Guarabira (PB) e Mossoró (RN).
1º amistoso nacional: Brejuí x Treze (PB)
Na quinta-feira, do dia 15 de Novembro de 1951, às 16 horas, o Brejuí enfrentou, em amistoso, o poderoso Treze, de Campina Grande (PB). Num jogo empolgante o “Galo da Borburema” venceu, de virada, por 2 a 1, no EstádioTomazSalustino, em Currais Novos.
O jogo começou a todo vapor, com os dois times buscando o gol. Aos 20 minutos, o Brejuí arranca num contra-ataque com Piloto. Este dá passe para Moisés que avança pela ponta direita e entrada da área e solta a bomba, sem chances para o goleiro Harri Carey, abrindo o placar.
Aos 28 minutos, o treinador do Treze sacou Araújo e colocou no seu lugar 58. A mudança surtiu resultado e aos 35 minutos, chegou ao empate. Zequinha centrou na área. O goleiro Gordo falhou e Rozendo aproveitou para empurrar a bola para o fundo das redes.
Aos 43 minutos, o Treze virou o marcador. A defesa bobeou e 58 invadiu a área e fuzilou o goleiro Gordo. Na etapa final, o Brejuí voltou disposto a empatar. Com amplo domínio, foi criando uma chance atrás da outra, mas aí surgiu o goleiro Harri Carey, praticando uma defesa mais difícil do que a outra.
Terminando a partida com 2 a 1 a favor do Treze.
Brejuí: Gordo; Binoca e Maçaroca; Chaguinha, Zé Carvalho e Doca; Moisés, Petit, Sida (Americano), Piloto e Luiz (Solon).
Treze: Harri Carey; Kelé e Felix; Alagoano, Edinho e Zé Pequeno; Zequinha (Amauri), Mario, Araujo (58), Ruivo e Rozendo.
Melhor de três contra o Internacional de Natal
Foto de 1971
No domingo, do dia 08 de Junho de 1952, o Brejuí goleou o Sport Club Internacional, de Natal, pelo placar de 6 a 1, em Currais Novos. As duas equipes se enfrentariam numa melhor de três jogos para definir quem ficaria com o “Troféu Desembargador Tomaz Salustino“.
A equipe grená que disputava o Campeonato Potiguar da 2ª Divisão daquele ano, saiu de Natal, um dia antes (sábado), às 17 horas, chegando pouco depois de uma hora da madrugada, sendo recebido por membros da diretoria do Brejuí Esporte Clube. A delegação do Inter de Natal ficou hospedado no Grande Hotel, situado na grande cidade de Seridó.
Sob as ordens do árbitro José Bezerra, a partida começou às 15h45min., com o Brejuí tomando a iniciativa do jogo. Aos poucos a equipe grená conseguiu equilibrar a peleja. Mas foi o time local que abriu o marcador. Piloto deu passe para Tico, que cruzou para a extrema direita, onde estava Toinho. Este acossado por Eliezer, levou vantagem e chutou de forma inapelável, sem chances para o goleiro Zé Silva, levando para o intervalo a vantagem para o Brejuí.
Na etapa complementar, com um certo equilibro de parte a parte até que um pênalti de Dromé, a favor dos donos da casa, veio a influir decisivamente na produção do Inter de Natal. O atacante Tico cobrou com classe, ampliando o marcador para o Brejuí.
A partir daí a equipe grená sentiu o golpe e se tornou presa fácil. Assim, o Brejuí marcou mais quatro tentos: Tico marcou mais dois gols (num total de três), Gena e 58 completaram o placar. Mota marcou o tento de honra para o Inter de Natal.
Brejuí: Didié; Zito e Kelé; Zé Carvalho, Doca e Maçaroca; Toinho, Gena, Tico, Piloto e Moisés (58). Técnico: Seu Binoca.
Inter de Natal: Zé Silva; Joca e Eliezer (Dromé, depois Ivan); Luzan, Amauri (Gilvandro, depois Luzan), Mota, Aurino, Béu (Barros Lima), Djalma e Paulomar (Ninil, depois Béu). Técnico: Chagas de Souza.
Inter de Natal goleia e deixa tudo igual
O 2º jogo, aconteceu na tarde de domingo, do dia 27 de Julho de 1952, em Currais Novos. O Brejuí precisava de um simples empate para ficar com a taça. No entanto, O Inter de Natal jogou com autoridade e goleou por 4 a 1, levando a disputa pela taça para o terceiro e último jogo.
Novamente sob a arbitragem do Dr. José Bezerra, deu início a peleja às 15h55min. Os “Gaviões de Brejuí” começaram a todo vapor e logo aos sete minutos, abriram o placar por intermédio de Toinho.
Ao contrário do último jogo, o gol não abalou o Inter de Natal, que cresceu na partida e chegou ao empate aos 14 minutos. Após passe de Béu na medida para Gilvandro, que driblou Zezinho e chutou forte, vencendo a meta de Didié.
A virada aconteceu aos 38 minutos, quando num ataque coordenado a bola chegou par Mota que finalizou com categoria, deixando os visitantes em vantagem.
No segundo tempo, o Interde Natal seguiu se impondo até aos 14 minutos, aumentar o placar, por intermédio de Gilvandro. O golpe de misericórdia veio aos 31 minutos. O zagueiro Kelé entrou forte em Gilvan, dentro da área. Pênalti, que o próprio Gilvan cobrou com categoria, transformando a vitória em goleada. Aos 42 minutos, Maçaroca “perdeu a cabeça” e tentou atingir Gilvan com um pontapé. O árbitro não titubeou e expulsou o meia do Brejuí, terminando a partida com um jogador a menos.
Brejuí: Didié; Zezinho e Kelé (Doca); Chaguinha, Zé Carvalho e Maçaroca; Helio, Toinho, Piloto, Moisés e Dinorah. Técnico: Seu Binoca.
Inter de Natal: Zé Silva; Dico e Cuica; Ney (Wallace), Djalma e Luzan; Mota, Aurino, Gilvan, Gilvandro e Béu.Técnico: Chagas de Souza.
Brejuí vence e fica com a taça
A 3ª e última peleja aconteceu, na tarde de domingo, do dia 14 de dezembro de 1952, o Brejuí Esporte Clube bateu o Sport Club Internacional de Natal, por 3 a 1, em Currais Novos, ficando em posse do “Troféu Desembargador Tomaz Salustino“. O árbitro da partida foi o Dr. José Bezerra.
O Brejuí abriu o placar aos 10 minutos, por intermédio de Gilvan. Aos 20 minutos, Gena ampliou para os donos da casa. Porém, aos 35 minutos, Mota diminuiu o placar, colocando mais emoção para a etapa complementar.
No segundo tempo, o jogo foi equilibrado, mas após uma jogada infeliz de Luzan, Gena arrancou em velocidade e fuzilou o arqueiro Edson, dando números finais a peleja!
Brejuí: Didié; Kelé e Cuica; Doca, Zé Carvalho e Dico; Moisés, Gena, Tico, Gilvan e Pernambuco (Toinho). Técnico: Seu Binoca.
Inter de Natal: Edson; Djalma e Joca; Valdetário, Josebias e Luzan; Mota, Bira, Abel, Dedé e Béu.Técnico: Chagas de Souza.
Em 1957, Inauguração do Estádio Municipal
A partida entre o ABC de Natal (RN) e o Sport Club do Recife (PE), marcou a inauguração do Estádio Municipal, em Currais Novos. A partida aconteceu, às 16 horas, no Domingo, do dia 06 de Janeiro de 1957.
Graças ao arrojo e boa vontade do Dr. Silvio Salustino foi construído o estádio. No final, numa partida de oito gols, o Sport do Recife venceu o ABC, pelo placar de 5 a 3, ficando com a Taça Mina Brejuí, ofertada pela Mineração Tomaz Salustino S.A. A partida gerou uma renda de 56.030 cruzeiros. Na preliminar, o Currais Novos Esporte Clube goleou por 5 a 0, o Caicó.
O Brejuí Esporte Clube se sagrou Bicampeão do Campeonato Citadino de Currais Novos, em 1956 e 1957.
Declínio acontece na década de 60
Depois que Dr. Tomaz morreu, em 30 de Junho de1963, aos 83 anos, o Brejuí começou a cair de produção, o time continuou forte, porém sem o brilho de antes. Didier e Kelé foram efetivados como funcionários da Mineração Tomaz Salustino S/A, detentora da Mina Brejuí.
Didier deixou o futebol no começo dos anos 70, foi motorista da empresa, montou um Bar lá mesmo na Mina Brejuí e deixou a Mineração na década de 80. Em Currais Novos, instalou um Mercadinho em sua residência e continuou como motorista, desta feita a serviço dos Postos Toscano, de Siderley Meneses até 2003.
No entanto, apesar de ter perdido a força, o Brejuí Esporte Clube seguiu nas décadas seguintes participando do Campeonato Citadino de Currais Novos, sempre entre os grandes favoritos ao título.
Brejuí venceu o América de Natal
Na segunda-feira, do dia 06 de Setembro de 1971, o Brejuí venceu, em amistoso, o América de Natal, por 1 a 0, em Currais Novos. A partida, que fez parte dos festejos pelo ‘dia do mineiro’, foi realizado na própria Mina Brejuí, uma promoção da Mineração Tomaz Salustino.
Quem foi o Sr. Tomaz Salustino?
O Sr. Tomaz Salustino Gomes de Melo, nasceu no sítio Alívio, no município de Acari (RN), no dia 06 de Setembro de 1880. Representou os municípios de Currais Novos e Florânia, em três legislaturas, além de ter sido deputado estadual na Constituinte de 1915, que reformou a Constituição Estadual do Rio Grande do Norte.
Primeiro Juiz de Direito designado para a comarca de Currais Novos, nomeado Desembargador do Tribunal de Justiça do RN em 1940. Exerceu o cargo de Vice-Governador do Rio Grande do Norte, em 1947.
Tomaz Salustino foi um dos maiores realizadores de sua época no Rio Grande do Norte e do Nordeste, um verdadeiro visionário. Foi o responsável pela construção nas comunicações Campo de Pouso em 1946, e um outro campo de pouso em 1954.
Sem falar na Rádio Brejuí Ltda., Teatro Desembargador Tomaz Salustino, Tungstênio Hotel erguido em 1953, Agência Banco do Brasil S/A, Capela de Santa Tereza, Grupo Escolar Manoel Salustino, Posto de Puericultura, todos na década de 50. Faleceu, no dia 30 de junho de 1963, em Natal.
Algumas formações:
Time base de 1949: Moacir (Gegê); Nicolau e Tinteiro; Maçaroca (Carvalho), Doca (Zé Lindolfo) e Garimpeiro (Eugênio); Geraldo (Mel), Jaime (Cazuza), Gena (Manequim), Fantasma e Xixico.
Time base de 1950: Moacir; Binoca e Cenema; Carvalho, Doca e Maçaroca; Dedé, Toinho, Piloto, Chaguinha e Ranulfo.
Time base de 1951: Gordo (Caruá); Binoca e Maçaroca; Chaguinha, Zé Carvalho e Doca; Moisés, Petit (Toinho), Sida (Americano), Piloto e Luiz (Solon).
Time base de 1952: Didié (Etinha); Kelé (Binoca) e Maçaroca; Chico (Gazeta), Carvalho e Doca (Gena); Tavuga (Toinho), Chaguinha (Raimundo Cruz), 58 (Solon), Moisés (Baiano) e Bidorá (Tico).
Colaborou: Adeilton Alves
Desenho do escudo e uniforme: Sérgio Mello
FONTES: A Cigarra (SP) -Site Mina Brejuí -Ricardo Morais Zip.Net – Blog Escrete de Ouro (Currais Novos/RN) – Luiz Sátiro de Matos – Diário de Natal (RN) – A Ordem (RN)
O Centro Esportivo Açuense foi uma agremiação do Município de Assu (RN). O rubro-negro assuense ou CEA foi Fundado na década 40, pelo prefeito da época de Assu, Sr. Arcelino Costa Leitão(que depois foi presidente do Fortaleza-CE).
Durante a sua existência há registros de jogos contra grandes do futebol nordestino: ABC de Natal (três jogos), América de Natal(dois jogos), Fortaleza-CE, Caicó Esporte Clube e Cruzeiro de Macaíba (um encontro).
Inauguração do 1º Estádio de Assu, e goleada em cima do Caicó E.C.
O Estádio Senador João Câmara, no município de Assu, foi inaugurado na tarde de sábado, às 16 horas, do dia 19 de Novembro de 1949. A partida entre Centro Esportivo Açuense e Caicó Esporte Clube, da cidade de Caicó, marcou a estreia do campo.
Com uma Renda de 10 mil cruzeiros, o Açuense goleou o Caicó pelo placar de 5 a 0. Uma curiosidade sobre a peleja, é que a partida foi transmitida para Assu, pela rede de auto-falantes da amplificadora “Voz do Município“.
Açuense enfrentou o ABC, em Natal
Na tarde de domingo, do dia 13 de Agosto de 1950, o ABC bateu o Açuense por 4 a 2, no Estádio Juvenal Lamartine, na Avenida Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol, em Natal.
Os ingressos foram vendidos a 15 cruzeiros (arquibancada) e 10 cruzeiros (populares) e três cruzeiros (Geral). O atacante Jorginho abriu o placar para o ABC aos 14 minutos. Lino empatou para os assuenses aos 24 minutos. Porém, Paulo Isidro voltou a colocar o alvinegro em vantagem aos 42 minutos do 1º tempo.
Na etapa final, Paulo Isidro ampliou logo aos 2 minutos e Albano transformou em goleada aos 15 minutos. O atacante Valdir diminuiu aos 30 minutos, dando números finais ao jogo.
ABC de Natal 4 x 2 AÇUENSE
LOCAL
Estádio Juvenal Lamartine, na Av. Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol, em Natal
CARÁTER
Amistoso estadual
DATA
Domingo, do dia 13 de Agosto de 1950
RENDA
6.546 cruzeiros
ÁBITRO
João Bezerra Lira
AUXLIARES
Silva e Argemiro Bertino
ABC
Zome; Toré e Paulo; Romão, Gonzaga e Dico; Pageu (Caveirinha e depois Zé Domingos), Jorginho, Gonçalves, Albano e Paulo Isidro.
AÇUENSE
Maninho; Dedito e Regalado (Baiano); Carmelito, Edson e Melado; Lino (Mundoca), João de “Seu Né”, Cachorrinho (Neném), Mundoca (Cachorrinho) e Valdir.
GOLS
Jorginho aos 14 minutos (ABC); Lino aos 24 minutos (Açuense); Paulo Isidro aos 42 minutos (ABC); no 1º tempo. Paulo Isidro aos dois minutos (ABC); Albano aos 15 minutos (ABC); Valdir aos 30 minutos (Açuense), no 2º tempo.
Amistoso em Assu, diante do ABC de Natal
No domingo, do dia 14 de Janeiro de 1951, O Açuense foi derrotado pelo ABC de Natal por 2 a 0, no Estádio Senador João Câmara, em Assu. Os gols saíram no segundo tempo. Paraíba de pênalti, abriu o placar para os visitantes aos 32 minutos. Depois, novamente Paraíba aproveitando um cruzamento da direita marcou de cabeça, o último gol do jogo. Claudionor Pacheco, o Nono foi o árbitro.
Excursão à Natal para enfrentar América e ABC
Na noite de sábado, do dia 26 de Maio de 1951, o ABC recebeu e venceu o Açuense por 3 a 0, no Estádio Juvenal Lamartine, na Avenida Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol, em Natal. Os gols foram de Jorginho aos 6 minutos no primeiro tempo; de novo, Jorginho aos 7 minutos e Tidão aos 27 minutos do segundo tempo.
ABC de Natal 3 x 0 AÇUENSE
LOCAL
Estádio Juvenal Lamartine, na Av. Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol, em Natal
CARÁTER
Amistoso estadual
DATA
Sábado, do dia 26 de Maio de 1951
RENDA
Não divulgado
ÁBITRO
Francisco Lamas
AUXLIARES
Edval Cavalcanti e Geraldo Cabral
ABC
Ribamar; Dico e Romão; Arlindo, Toré e Gonzaga; Albano (Cachorinho), Jorginho, Tidão (Gonçalves), Tico (Albano) e Paulo Isidro.
AÇUENSE
Jairo; Mimi e Saraiva; Zezinho, Edson (Piolho) e Zé de Zezinho (Edson); Mundoca (Lino), João de “Seu Né”, Juarez, Piolho (Zé de Zezinho) e Valdir.
GOLS
Jorginho aos seis minutos (ABC); no 1º tempo. Jorginho aos sete minutos (ABC); Tidão aos 27 minutos (ABC), no 2º tempo.
Na noite de segunda-feira, do dia 28 de Maio de 1951, o América venceu o Açuense por 3 a 1, no Estádio Juvenal Lamartine, na Avenida Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol, em Natal.
No 1º tempo, Franklin, de cabeça, deixou o Mecão em vantagem aos 30 minutos. Na etapa final, Pernambuco ampliou aos 9 minutos. Dois minutos depois, Melado diminuiu para Açuense. Mas aos 15 minutos, Franklin deu números finais a peleja.
América de Natal 3 x 1 AÇUENSE
LOCAL
Estádio Juvenal Lamartine, na Av. Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol, em Natal
CARÁTER
Amistoso estadual
DATA
Segunda-feira, do dia 28 de Maio de 1951
RENDA
Não divulgado
ÁBITRO
Eugenio Silva
América
Gerim; Artemio e Barbosa; Ozi, Pretinha e Ernani; Gilvan, Diebe, Franklin, Pernambuco (Tido) e Gilvandro.
AÇUENSE
Jairo; Mimi e Saraiva; Zé de Zezinho, Edson (Carlos) e Dedito; Bira (Mundoca e depois Lino), Melado (Seu Né), Juarez, Piolho e Valdir.
GOLS
Franklin aos 30 minutos (América); no 1º tempo. Pernambuco aos 9 minutos (América); Melado aos 11 minutos (Açuense); Franklin aos 15 minutos (América), no 2º tempo.
Após a excursão, o ABC de Natal acabou contratando o atacante Juarez, enquanto o Santa Cruz, também da capital potiguar contratou o goleiro Jairo, ambos do Açuense.
Açuense bate o América de Natal
Na tarde de domingo, do dia 09 de Setembro de 1951, o Açuense recebeu o América de Natal, e devolveu o placar, vencendo por 3 a 1, no Estádio Senador João Câmara, no município de Assu.
Em jogo de seis gols, Açuense e Fortaleza (CE) empatam
Uma das partidas mais sensacionais aconteceu no domingo, 16 de novembro de 1952, quando o Açuense empatou em 3 a 3 com o Fortaleza, o famoso tricolor da capital cearense. O embate ocorreu no Estádio Senador João Câmara, assim denominado em homenagem ao político norte norte-rio-grandense morto quatro anos antes.
Certamente o jogo do CEA com o Leão do Pici teve o endosso do paraibano radicado em Assu, Arcelino Costa Leitão, que, na época, chegou a presidente do clube da capital do Ceará, e, nos anos 60, prefeito no município açuense.
O jogo foi noticiado, sem mais detalhes (exceto placar, data e local) no jornal diário vespertino católico A Ordem, na página 3, edição da segunda-feira. Em meio ao informe do ‘Domingo esportivo – Os jogos disputados no Brasil’.
Inauguração do Estádio Dr. José Jorge Maciel, em Macaíba
O Açuense fez parte dos festejos da inauguração do Estádio do Cruzeiro Futebol Clube, da cidade de Macaíba (RN). Após ter sido derrotado duas vezes pelo rubro-negro assuense, a diretoria do Cruzeiro escolheu o adversário para inaugurar no domingo, do dia 6 de dezembro de 1953, às 15h30min.,e tentar uma revanche. Infelizmente, o resultado não foi noticiado.
Curiosidades: Décadas depois, o Estádio Senador João Câmara foi demolido para assentar a antiga CIBRAZEN, atual CONAB. No local, além de casas residências, foram erguidas lojas comerciais. Outro aspecto interessante é que o Estádio Senador João Câmara foi o 1º campo de futebol em Assu.
Colaborou:Adeilton Alves
FONTES: Blog Tatutom Sports – A Ordem (RN) – Diário de Natal (RN) – Blog Assu na Ponta da Língua – Jornal da Grande Natal
O Esporte Clube Hervalense foi uma agremiação do Município de Herval D’Oeste (SC). A localidade foi fundada no dia 30 de dezembro de 1953, e, está situada a 414 km da capital (Florianópolis). A sua população é de 21.233 habitantes, segundo o censo do IBGE/2010.
Liga Esportiva do Oeste Catarinense de 1960
O clube foi Fundado nos anos 30, com o nome de Sport Club Hervalense. As suas cores: preto e amarelo. Em 1960, terminou na 3ª colocação a Liga Esportiva do Oeste Catarinense. O torneio contou com quatro equipes: Grêmio Esportivo Comercial, Cruzeiro Atlético Clube, Hervalense e Juventus Futebol Clube, de Tangará.
O Hervalense liderava desde o início, mas na última rodada, acabou perdendo para Comercial, que acabou ficando com o título. Dos 12 jogos, foram realizados nove, uma vez que o Juventus não compareceu em três, sendo duas vezes diante do Cruzeiro Atlético Clube. Ao todo foram assinalados 31 gols, o que deu uma média de 3,4 gols por partida.
O melhor ataque foi do Hervalense com 13 gols e que também teve o artilheiro do certame: o atacante Sadí, que marcou cinco gols. Já o Juventus foi o pior ataque com quatro tentos e também a defesa mais vazada com 11.
Já o Comercial ficou com a defesa mais eficiente com apenas cinco gols sofridos. Aconteceram cinco expulsões: Márcio (Juventus); Celso, Moacir e Sadí (Hervalense); Getulio (Comercial).
Na arbitragem quem mais apitou foram Raul Ferrari e Waldemar Menegoto, com quatro jogos cada. Já Silvio (Juventus) foi o único a marcar um gol contra durante a Liga Esportiva do Oeste Catarinense.
A Classificação final ficou assim: 1º lugar, Comercial com três pontos perdidos; 2º lugar, Cruzeiro Atlético Clube com quatro pontos perdidos; 3º lugar, Hervalense com cinco pontos perdidos; 4º lugar, Juventus com dez pontos perdidos.
Participações na Elite Catarinense
O Hervalense disputou o Campeonato Catarinense da 1ª Divisão, em três oportunidades: 1962, 1964 e 1965. Durante esse período, o time travou grandes duelos contra as equipes joaçabenses. E, contavs com grandes jogadores como: Melsi, Charuto, Cachorro, Pittol, Severo, Canofre, Marlos, entre outros.
Título
EM PÉ (esquerda para a direita): Lucio, Mario Pittol, Nereu Damer, Aderbal Vermelho, Marlos de Souza e Paulinho Peres; AGACHADOS (esquerda para a direita): Melsi, Moreira, Ceconello, Sergio Severo e Charuto.
O Hervalense se sagrou campeão do Torneio Início da Liga de Joaçabense de Futebol de 1961. A competição contou com a participação de três equipes: Cruzeiro Atlético Clube, Grêmio Esportivo Comercial e Hervalense.
Colaborou: Rodrigo S. Oliveira
FONTES: Centenário do Município de Joaçaba – Página no Facebook “Antigamente Joaçaba – SC” – O Estado de Florianópolis (SC)
O Palmeiras Futebol Clube foi uma agremiação do Município de Mossoró (RN). O Alviverde do bairro Paredões foi Fundado em 1920, pelos irmãos Miguel Joaquim de Souza, Totonho Joaquim, José Joaquim, aliados aos desportistas Francisco Borges, Tibério Bulamarqui (foi o 1º Presidente), Raimundo Nonato da Silva, Major Higino e João do preso.
À época, os clubes representavam os principais bairros mossoroenses, cabendo ao Alviverde a responsabilidade de levar para as quatro linhasdo StadiumMossoró Limitada, o que existia de melhor no populoso bairro Paredões, onde ficava a sua Sede.
A formação inicial do Alviverdefoi a seguinte: Miguel Joaquim, Zé Victor e Bidéu; Severino, Teodoro e João do preso; Zé Acioli, Major, Zequinha, Chico parafuso e Tourá (apelido do ponteiro canhoto Chico Borges).
O Alviverdeestreou oficialmente no nosso futebol somente no ano de 1921, mais precisamente diante do Humaytá. Um fato pitoresco foi registrado na semana que antecedeu a citada partida.
O então presidente do Palmeiras, Sr. Tibério Burlamaqui, observando o tamanho do bigode de que era portador o atleta Bidéu, exigiu, de imediato, que o mesmo fosse “raspado”, determinando que o barbeiro Francisco de Souza Filgueira (Chico Batista), de posse de uma navalha, um pouco enferrujada, e sem auxílio do indispensável creme de barbear, em falta naquele momento na barbearia, procedesse ao ato de retirada, sob os gemidos e dores incríveis do atleta.
Após um pouco período de atividade, na sua fase inicial, o Palmeirasafastou-se das quatro linhas, retornando somente no ano de 1935, quando levantou pela 1ª vez otítulo do Campeonato Mossoroense de Futebol, organizado pela Associação Mossoroense de Esportes Atléticos (AMEA). Nessa temporada, o time base formou assim: Bacora; Chico e Benedito; Mariano, Crocodilo e Preto; Nicácio, Nonato, Agostinho, Oliveira e Melão.
O Palmeirasvoltou a se sagrar campeão Citadino em 1938. Nesse ano, o campeonato contou com cinco clubes: Palmeiras, Associação Mossoroense, Centro Esportivo Mossoroense, Maguari Futebol Clube e Fluminense Futebol Clube.
Palmeiras bateu o Fortaleza (CE)
No domingo, do dia 27 de janeiro de 1946, o Palmeirasenfrentou e goleou o Fortaleza (CE), por 4 a 1, no StadiumMossoró Limitada. Essa foi a 1ª vitória de uma equipe mossoroense diante do Tricolor cearense.
Durante a sua existência, o Alviverde do bairro Paredões teve como dirigentes beneméritos: Tibério Burlamaqui, Cícero de Oliveira, João Joaquim de Souza, Severino Rosa, professor Raimundo Nonato da Silva, Joaquim da Silveira Borges Filho, Luiz Duarte Ferreira, dentre outros.
Após uma vitória diante do poderoso América de Natal, dirigentes, atletas e torcedores, comemoraram o feito, que resultou no placar favorável de 2 a 0, na Sede do clube, e já na madrugada esqueceram as velas acesas sobre a mesa, o que resultou num incêndio, cujas chamas debilitaram os livros de atas, propostas e pastas de ofícios do clube.