O Terrestre Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). O “Grêmio de Lagoinha” foi Fundado na segunda-feira, do dia 1º de Janeiro de 1934 (com o nome de Terrestre Sport Club), pelos desportistas Armando Gomes, Herculano Seixas, Ernesto Rêgo, Osvaldo Freitas Galo e Roberto Tamieti, na Igreja de Lagoinha.
Algumas curiosidades
A palavra Terrestre foi uma homenagem a Companhia Sul America Terrestre e Capitalização. O 1º Presidente foi o Sr. Edward Queiroz, conhecido nas rodas esportivas por ‘Blage’.
Trabalhou por mais de uma década no clube, se destacando, dentro das quatro linhas, sendo o principal jogador, sendo classificado como craque absoluto da várzea em um memorável concurso do jornal “Folha de Minas“.
A sua Sede ficava localizada na Rua Rutilo, nº 9, no bairro Lagoinha, em Belo Horizonte. Além do futebol, o clube alvirrubro também contavam com outras modalidades: basquete, vôlei, atletismo, ciclismo e ping-pong (Tênis de Mesa).
Títulos e a Praça de Esportes
O Terrestre possuía uma rica coleção de troféus, como o Bicampeonato do Departamento de Futebol Amador (ligado a Federação Mineira de Football Amador – FMFA), de Belo Horizonte, o Segundo Quadros foi Campeão Invicto em 1943. No mesmo ano, os Juvenis também levantaram a taça na sua categoria, aplicando uma goleada histórica: 30 a 0, no Esperança(detalhe: o time ainda teve cinco gols anulados pela arbitragem). O título de “Clube mais Querido da Cidade“.
O desejo da torcida e da diretoria era ter a sua Praça de Esportes, no entanto o Conselho Regional de Esportes, de Belo Horizonte não via com “bons olhos” os clubes menores da cidade terem a sua casa, pois para o prefeito da cidade a construções de campos poderiam intensificar ainda mais a educação física dos jovens.
Celeiro de craques
Em uma década (1934 a 1944), o Terrestre revelou diversos jogadores para o futebol profissional,como: Gerson, Gregorio, Oldack, Zezé Mexe-Mexe, Rubens, Ponte Nova, Luiz Pedro, Hélio, Antoninho, Luquinha, Homero, e muitos outros que brilharam em grandes clubes.
Clube contava com cerca de 600 sócios
Em março de 1944, o “Grêmio de Lagoinha” contava com mais de 600 sócios quites e a maior torcida do setor amadorista. A Diretoria do clube de 1944, contavam com os seguintes membros:
Presidente de Honra – Dr. Amintas de Barros;
Vice-Presidente de Honra – Leão Cabernite;
Presidente – João Trindade do Nascimento;
Vice-Presidente – Miguel Jorge;
Secretário Geral – José Wardi;
1º Secretário – Rui Ferreira Barbosa;
2º Secretário – José Nilson;
Tesoureiro Geral – José Maia;
1º Tesoureiro – Jorge Elias;
2º Tesoureiro – José de Almeida Durões;
Comissão de Festas – Helio Tocafundo, Wilson Rocha e Wilson França;
Representante junto aDepartamento de Futebol Amador (DFA)– José Vicente Gomes;
Diretor de Esportes – Tancredo Gomes;
Técnico – Geraldo Zacarias.
FOTOS: Vitor Dias (time posado de 1944) – Acervo de Fabiano Rosa Campos
FONTES: Diário da Noite (RJ) – Vida Esportiva (MG)
Construído na gestão do prefeitoPaulo Clepf, no início da década de 60, o Estádio Municipal Capitão Armando, está localizado na Rua Constante Jardim, nº 4, no Centro de Ouro Fino (MG).
Na noite da sexta-feira, do dia 24 de Março de 1950, o amistoso nacional, foi realizado em Belo Horizonte (MG), e o Atlético Mineiro venceu o Olaria Atlético Clube (RJ), pelo placar de 4 a 2.
O jogo foi prejudicado pelas fortes chuvas, que deixou o gramado em condições impraticáveis. O primeiro tempo terminou com vantagem para o Galo que foi para o vestiário vencendo por 2 a 1.
Na etapa final, quando o Atlético vencia por 3 a 2, houve um pênalti a favor do Olaria. Amaro bateu, mas Mão de Onça voou, espalmando para escanteio. O Galo marcou o quarto tento, dando números finais a peleja.
Na etapa final, quando o Atlético vencia por 3 a 2, houve um pênalti a favor do Olaria. Amaro bateu, mas Mão de Onça voou, espalmando para escanteio. O Galo marcou o quarto tento, dando números finais a peleja.
Curiosidade
O técnico do Olaria era Domingos da Guia(Foto abaixo), considerado por muitos especialistas como um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro. Após encerrar a carreira no Bangu, o Domingos deu os seus primeiros passos como treinador no clube da Rua Bariri.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 4 X 2 OLARIA A.C. (RJ)
LOCAL
Estádio Antonio Carlos, no bairro Lourdes, em Belo Horizontes/MG
CARÁTER
Amistoso Nacional de 1950
DATA
Sexta-feira, do dia 24 de Março de 1950
HORÁRIO
21 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 11.322,00
ÁRBITRO
Egidio Nogueira {Federação Metropolitana de Football (atuação regular)}
ATLÉTICO
Mão de Onça; Juca e Capineiro (Oswaldo); Afonso, Monte (Paulo Curi) e Carango; Lucas Miranda, Lauro (Paulo Maia), Osni, Ubaldo Miranda (Biguá) e Nivio. Técnico: o uruguaio, Ricardo Díez
OLARIA
Milton; Amaro e Lamparina; Olavo, Moacir e Ananias; Jarbas, Alcino (J. Alves), Mical (Jair), Maxwell (Washington) e Esquerdinha. Técnico: Domingos da Guia
GOLS
Ubaldo (Atlético); Nivio (Atlético); Mical (Olaria), no 1º Tempo. Maxwell (Olaria); Osni (Atlético); Nivio (Atlético), no 2º Tempo.
FOTOS: Estado de Minas (MG) – Acervo de Marcelão Marcelo Santos
A Associação Atlética Guaxupé foi uma agremiação do município de Guaxupé, com uma população de 51.911 habitantes (segundo o censo do IBGE/2015), situado a 478 km da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais.
Os Tigres Mineiros foi Fundado em 1924, cuja 1ª diretoria foi composta pelos seguintes membros: Presidente – Carlos Costa Monteiro;
Vice- Presidente –João dos Santos Coragem;
1º Secretário –André Cortez Granero;
Tesoureiro –Osvaldo Moreira.
A diretoria trabalhou arduamente a partir de 1926, para a construção de seu estádio Carlos Costa Monteiro. Além d o futebol ser o seu carro-chefe, o clube social, promovia bailes aos domingos e bailes carnavalescos.
Alguns momentos da história do clube
No domingo, do dia 06 de Junho de 1926, em amistoso, o Guaxupé ficou no empate com o Club Athletico Muzambinho em 1 a 1. Segundo a reportagem de A Gazeta, cerca de 6 mil torcedores compareceram para assistir a peleja. Zé Pedro abriu o placar para o Muzambinho. Depois Omar deixou tudo igual para o Guaxupé, na primeira etapa.
No domingo, do dia 13 de Junho de 1926, em amistoso, o Guaxupé bateu, nos seus domínios, o Operário de Tambahu por 3 a 0.
Guaxupé perdeu para o C.A. Silex
No domingo, do dia 31 de Outubro de 1926, em amistoso, o Guaxupé acabou derrotado pelo Club Athletico Silex, em amistoso, pelo placar de 2 a 0. Com o resultado, os paulistas ficaram com a Taça São Paulo-Minas. A partida foi arbitrada pelo Sr. João Resaffe (do Silex).
Após forte chuva, o jogo começou com o estado do campo (que por sinal era de terra) estava ruim. Ocorreram algumas chances de gol, porém sem êxito. Assim o primeiro tempo terminou sem abertura de contagem.
Na etapa final, Pedro centrou na área. Nazareth rebateu e Lara, que num sem pulo acertou o canto direito do goleiro Tatutino, colocando os paulistas em vantagem. Restando 10 minutos para o fim, Pedrinho ampliou para o Silex.
Guaxupé: Matutino; Scafi e Nazareth; Jacy, Rueda e Motta; Sebastião, Bugelli, Miguel, Zezeca e Toninho.
Silex: Nicola; Moretti e Guarnieri; Allemão, Janeiro e Bertocco; Pedro, Figueiredo, Perim, Lara e Cezar.
Inauguração da Praça de Esportes
No domingo, do dia 1º de maio de 1927, a Associação Atlética Guaxupé enfrentou o Club Athletico Sorocabano, na inauguração do seu Estádio Carlos Costa Monteiro, em Guaxupé. Infelizmente, não foi encontrado o resultado dessa peleja.
Guaxupé enfrentou o Bicampeão Paulista
No domingo, às 16 horas, do dia 23 de outubro de 1927, foi realizado um amistoso nacional, entre a Associação Atlética Guaxupé (MG) versos Club Athletico Paulistano (SP), que tinha se sagrado Bicampeão do Campeonato Paulista daquele ano, pela LAF (Liga dos Amadores de Futebol), em 1926 e 1927.
O árbitro do jogo foi o Sr. Amphiloquo Marques, o “Filó“. A renda da partida foi revertida para a Santa Casa de Misericórdia. A delegação paulista ficou hospedada no Grande Hotel Cobra.
Nessa peleja os valores dos ingressos ficaram definidos:
Arquibancada (adultos) – 10$000 (dez mil réis);
Arquibancada (senhoras e senhoritas) – 5$000(dez mil réis);
Gerais – 5$000 (dez mil réis).
No final, melhor para o “Glorioso” paulista que venceu pelo placar de 3 a 2, no Estádio Carlos Costa Monteiro, em Guaxupé. O Paulistano faturou o troféu oferecido pelo Instituto Paulista.
Na primeira etapa, o Paulistano abriu o placar, aos 25 minutos, após Friedenreich, El Tigre, dar passe para Seixas que driblou o zagueiro Scaf e soltou um foguete.
A bola explodiu na trave e quando o goleiro Matutino tentou defender, acabou se enrolando, colocando a bola contra o próprio patrimônio. Cinco minutos depois, o Guaxupé chegou ao empate! Tonin arriscou um chute de fora da área, acertando o ângulo de Rhormens que nada ode fazer.
Na etapa final, aos 7 minutos, Abbate bateu falta, quase próximo ao centro de campo. A bola subiu e acabou encobrindo o arqueiro Matutino, recolocando os visitantes em vantagem. Novamente o Guaxupé, conseguiu o empate. Sebastião arrancou em velocidade, sem ser alcançado. Dentro da área, tocou na saída do goleiro, colocando para o fundo das redes.
Aos 25 minutos, o gol da vitória veio com El Tigre, quando escapou pelo centro, driblou dois marcadores, e deu um chute a meia altura, sem chances para Matutino. Dando números finais a peleja.
As equipes foram com os seguintes atletas:
A.A. Guaxupé – Matutino; Scaff e Arnaldo; Motta, Tranquilin e Aziz; Tonin, Carlos, Annibal; Sebastião e Jamillo. Técnico: Waldemar Rheider.
C.A. Paulistano – Rhormens; Clodô e Barthô Faria; Abbate, Rueda e Alves; Formiga, Seixas, “El Tigre” Friedenreich, Miguel e Julio.
A acolhida feita à caravana paulista foi das mais agradáveis e cativantes. Toda a comitiva foi levada de automóvel a passeio pelas ruas da cidade. Depois do jogo, os paulistanos dirigiram-se à Fazenda Monte Alto, para as devidas comemorações.
1º jogo com “El Tigre” no Guaxupé
No domingo, às 16h30min., do dia 20 de novembro de 1927, o Guaxupé jogou amistosamente, em casa, contra o Esporte Clube Itapirense, de Itapira, situado no interior Paulista. Em disputa, uma artística taça, ofertada da exma. sra. D. Anna Magalhães Costa. O árbitro foi o Sr. Aracy (do Club Athleico Paulistano).
A.A. Guaxupé – Matutino; Arnaldo e Scaff; Aziz, Tranquilin e Jamillo; Renato, Sebastião, Carlos, “El Tigre” Friedenreich e Tonin. Técnico: Waldemar Rheider.
E.C. Itapirense: Annibal; Rosa e Nico; Garcia, Francisco e Thomaz; Juca, Pepico, Mello, Augusto e Tatico.
No primeiro tempo, o Guaxupé abriu o placar aos 20 minutos. Carlos driblou Garcia, escapando pela esquerda e tocou para Tonin. Na entrada da área, passou pelo zagueiro Rosa e chutou firme, vencendo o goleiro Annibal, que viu a bola morrer no fundo das redes.
Logo depois, Renato recebe passe de El Tigre, avança e passa para Sebastião que toca na saída de Annibal, marcando o gol. O árbitro Aracy apontou para o centro do campo, mas após a reclamação dos visitantes, voltou atrás e anulou o gol, marcando impedimento de Sebastião.
Aos 35 minutos, Augusto recebendo passe de Pepico, tocou para Mello, que livre bateu colocado para deixar tudo igual.
Na etapa final, o Itapirense chegou a virada. Juca lançou Mello que passa por Arnaldo e chutou forte, sem chances para Matutino. No entanto, pouco depois, nova igualdade. Sebastião avançou pela direita e chutou para o gol. Thomaz na tentativa de interceptar a bola, acabou desviando com mão. Pênalti, que El Tigre cobrou com categoria, colocando a bola no fundo do barbante. O gol da vitória saiu dos pés de El Tigre, no minuto final, dando números finais a peleja.
Guaxupé jogou o 1º jogo internacional do estado de Minas
O clube marcou época na história do futebol mineiro, no domingo, às 16 horas, do dia 27 de Maio de 1928, ao realizar a 1ª partida internacional no estado de Minas Gerais. Deu o pontapé inicial, o deputado estadual, Francisco Lessa.
Contando com cerca de 5 mil torcedores, a Associação Atlética Guaxupé venceu o Peñarol Universitário, do Uruguai, pelo placar de 2 a 1. O árbitro foi Augusto de Castro (substituído no 2º tempo por Odilon Penteado do Amaral).
Na primeira etapa, apesar do maior volume dos mineiros, o jogo terminou sem abertura de contagem. Na etapa final, logo aos 4 minutos, os uruguaios abriram placar. Minoli deu belo passe para Lerena que tocou para o gol.
Aos 15 minutos, o árbitro marcou pênalti, que Luiz converteu para deixar tudo igual. Minutos depois, Luiz deu belo passe para Marques que tirou do goleiro para decretar a virada do Guaxupé. Após os ânimos serem acalmados, o árbitro foi substituído pelo Sr. Odilon Penteado do Amaral.
Nos 15 minutos finais, o quadro uruguaio dominou por completo o jogo, mas sem conseguir marcar o tento de empate. Essa marcação gerou uma grande confusão e o jogo ficou paralisado por cerca de 15 minutos. Fim de jogo, e vitória do Guaxupé para delírio dos seus torcedores.
O feito histórico valeu uma taça ao time guaxupeano, hoje exposta no salão principal do Museu Histórico e Geográfico Comendador Sebastião de Sá, em Guaxupé.
A.A. GUAXUPÉ (MG) 2 X 1 PEÑAROL UNIVERSITÁRIO (URU)
LOCAL
Estádio Carlos Costa Monteiro, em Guaxupé/MG
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, do dia 27 de Maio de 1928
HORÁRIO
16 horas
PÚBLICO
Cerca de 5 mil pagantes
ÁRBITRO
Augusto de Castro (depois Odilon Penteado do Amaral)
GUAXUPÉ
Raposo; Scaff e Tranquinha; Assis, José e Janillo; Marques, Macha, “El Tigre” Artur Friedenreich, Luiz e Torrinho.
PEÑAROL UNIVERSITARIO
Sposito; Arminana e Oddo; Dominguez, Carbone e P. Campo; Cambon, Chelsi, Minoli, Fierro e Lerena. Técnico: E. Diaz.
GOLS
Lerena aos 4 minutos (Peñarol); Luiz, de pênalti, aos15 minutos (Guaxupé); Marques aos 22 minutos (Guaxupé), no 2º Tempo
Club Peñarol Universitário
A história desse clube em solo brasileiro, rendeu muitas críticas. Seja pelo comportamento dentro e fora de campo, a postura de cobrar dinheiro para cada partida realizada no Brasil, o que na época foi considerado inadequado.
Vale lembrar que na década de 20, o futebol brasileiro era amador e a imprensa não aceitava descobrir que um clube atuasse de forma profissional. Portanto, o fato da reportagem do jornal paulista “Diário Nacional” ter publicado uma nota do Presidente do Club Atletico Peñarol, o Sr. Juliano Soares, afirmando que o Club Peñarol Universitário, não tinha nenhum vinculo com o aurinegro foi mais uma forma de tirar a credibilidade do que um fato grave.
Pelo que pesquisei, o Club Peñarol Universitário não veio ao país declarando ser um “genérico” do original. O que entendi era que o que incomodou a imprensa foi a forma ríspida nos jogos, atitudes deselegantes nos locais aonde esteve hospedado e, principalmente, ter agido de forma comercial a sua participação nos amistosos! Acredito que esse foi o ponto que mais desagradou a imprensa e aos clubes.
Dito isso, essa agremiação uruguaia, era filiada a Liga Universitária de Football(subordinada à Associação Uruguaya de Football), 565excursionou no Brasil, em maio de 1928. O Correio Paulistano foi passando algumas informações.
No dia 18 de Maio daquele ano, citou que a Associação Uruguaya de Football, tinha autorizado o Peñarol Universitárioa viajar para o Brasil a fim de realizar alguns jogos.
Seis dias depois, desembarcou do navio Werra, em Santos/SP, chefiada pelo Sr. Alberto Corchis, doutorando de medicina da Universidade de Montevidéo; o secretário Jorge Belhot; jornalista Ricardo L. Zécca, do jornal ‘El Imparcial’ de Montevidéu; Pedro Belhot, representante da República Oriental e os seguintes jogadores:
Goleiros – Sposito (Olimpia F.C.) e Nario (Missiones);
Zagueiros – Oddo (Sul-Americain) Arminana (Central) e João Belhot (AC Peñarol e capitão do Peñarol Universitário);
Médios – Uslenghi (Nacional), Carbone (Uruguay FC), P. Campo (Rosarino), Dominguez (Lito FC) Rios (Racing) e Nunez (Belgrado);
Atacantes – Fierro (Missiones), Lerena (Capurro), Cheschi (AC Peñarol), Chelsi (Defensor), Miloni (Racing), Cambon (Nacional), Sosa (Uruguay-Positos) e Hernandez (Defensor) e o massagista e técnico, E. Diaz.
Abaixo os resultados, na ordem, com a data, resultado e local:
29 de abril de 1928
Palestra Itália/SP
2
X
2
Peñarol Universitário
Parque Antarctica
1º de maio de 1928
Sport Club Corinthians Paulista
1
X
2
Peñarol Universitário
Parque Antarctica
06 de maio de 1928
Seleção Paulista
4
X
0
Peñarol Universitário
Parque Antarctica
13 de maio de 1928
Seleção Santista
4
X
1
Peñarol Universitário
Portuguesa Santista
17 de maio de 1928
Portugueza de Esportes
1
X
3
Peñarol Universitário
Rua Cesario Ramalho, no Cambucy
20 de maio de 1928
Guarani FC (Campinas)
0
X
0
Peñarol Universitário
Campinas
24 de maio de 1928
Floresta AC (Amparo)
0
X
0
Peñarol Universitário
Villa Afonso Celso
27 de maio de 1928
A.A. Guaxupé/MG
2
X
1
Peñarol Universitário
Guaxupé/MG
17 de junho de 1928
Comercial FC (Ribeirão Preto)
2
X
0
Peñarol Universitário
Estádio da Rua Tibiriçá
29 de junho de 1928
Associação Athletica Ferroviária
1
X
1
Peñarol Universitário
Araraquara
05 de julho de 1928
Rio Preto Sport Club
2
X
4
Peñarol Universitário
São José do Rio Preto
08 de julho de 1928
Rio Preto Sport Club
1
X
1
Peñarol Universitário
São José do Rio Preto
18 de agosto de 1928
XV de Novembro de Piracicaba
2
X
1
Peñarol Universitário
Piracicaba
29 de setembro de 1928
Flamengo/RJ
2
X
1
Peñarol Universitário
Laranjeiras
Pelo levantamento que fiz, o Peñarol Universitáriorealizou 14 jogos (citados acima), em território brasileiro. Foram três vitórias, cinco empates e seis derrotas; marcando 17 gols, sofrendo 24 e um saldo negativo de sete.
Guaxupé bateu o Palestra Itália
No domingo, do dia 26 de maio de 1929, o Guaxupé enfrentou, em amistoso, em casa, o poderoso Palestra Itália (SP). Diante de grande público, os donos da casa venceram a equipe paulista pelo placar de 2 a 1.
Em agosto de 2018 – A secretaria de cultura esporte e turismo promoveu no foyer do teatro municipal, uma exposição sobre a história do futebol de Guaxupé no século XX.
Dentre várias fotos memórias, foi exposto o troféu conquistado pela antiga Associação Atlética Guaxupé contra o Peñarol do Uruguai. A exposição fez parte de uma série de eventos pelo dia do profissional da educação física.
COLABOROU:Moisés H G Cunha
FOTOS:Divulgação/Prefeitura de Guaxupé/MG
FONTES: Secretaria de Cultura Esporte e Turismo da Prefeitura de Guaxupé/MG – Jota Araújo – Rádio Comunitária 87 FM (juracelio87.blogspot) – Revista Placar – A Lavoura (MG) – A Noite (RJ) – A Gazeta (SP) – Diário Nacional (SP) – Correio Paulistano (SP)
Inaugurado em 1933, o Estádio Juca Ribeiro tinha capacidade para 7 mil pessoas. Localizado na Avenida Afonso Pena, nº 372, no Centro de Uberlândia, no triângulo mineiro (MG), era de propriedade do Uberlândia Esporte Clube.
Após a inauguração do Estádio do Sabiá, o velho campo era usado apenas para treinos e jogos oficiais da categorias de base do clube. Mas o Grupo Supermercadista e Hipermercadista Bretas, alugou o terreno do estádio, demolindo-o, em 2010, para construir um supermercado.
Já havia um supermercado Bretas no complexo do estádio, porém a Rede Bretas, transferiu para parte interna do estádio a estrutura da loja. A Rede Bretas, tem 09 lojas, em Uberlândia.
FONTES E FOTOS: Wikipédia – Ed. Gráficos Brunner Ltda. – Alberto Lopes Leiloeiro Público – Arquivo Público de Uberlândia
O Esporte Clube Palmeirense é uma agremiação do município da Ponte Nova (cerca de 60 mil habitantes), que fica a 180 km da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais.
Fundado no domingo, do dia 10 de outubro de 1943, a sua Sede está localizada na Rua Aldo Aviani, nº 91, no bairro Guarapiranga, em Ponte Nova. Mais informações está na postagem:
Na esfera profissional, o Palmeirense disputou duas edições do CampeonatoMineiroda 2ª Divisão, organizado pela Federação Mineirade Futebol (FMF): 1961 e 1962.
Na estreia no profissionalismo, caiu na primeira fase
Nessa postagem, vamos relembrar o título que nesse ano completa 60 anos. O Palmeirense estreou literalmente com a “carae a coragem“. Somado a falta de estrutura e “grana curta” a sua participação no Campeonato Mineiro da 2º Divisão de 1961, com a presença de 20 equipes, distribuídas em quatro grupos de cinco times, foi aquém.
O Palmeirense ficou no GrupoA, da ZonaCentro, juntamente com FerroviárioAtléticoClube (Divinópolis), Esporte Clube Caratinga (Caratinga) e MinasEsporteClube (Nova Era).
Mesmo sofrendo duas goleadas, a equipe do Pau D’Alho fez boas partidas tanto em Ponte Nova como em outras cidades. O estádio ganhou às pressas, arquibancadas e algumas reformas.
Como apenas o primeiro colocado avançava, o Palmeirense não passou da primeira fase ao terminar na 4ª colocação, com cinco pontos em oito jogos: duas vitórias, um empate e cinco derrotas; oito gols pró, 21 tento contra e um saldo positivo de 12.
Era presidente do clube Mário Lobo de Medeiros e o treinadorJosé Tavares, o ‘Zé Biscoito’. O elenco foi montado com os seguintes atletas: Itamar, Carlos, Neri, General, Zé Galli, Zé Geraldo Cabeção, Fernando, Wilson Serrano, Júlio, Zin Lolli, Dodô Lolli, Darci, Roberto Villar, Lauro e Rubinho. O destaque era Lauro, com passagens pelo Atlético Mineiro, Ponte Preta/SP e São Paulo/SP.
Título inédito da Zona Centro de 62
Na temporada seguinte, o Palmeirense voltou melhor preparado e fez um Campeonato Mineiro da Segunda de 1962, memorável. A competição contou com a participação de 19 times, divididos em duas chaves de 10 e nove equipes.
A equipe do Pau D’Alho teve a companhia do Pontenovense Futebol Clube. Apesar persistindo a falta de recursos financeiros, o Palmeirense ficou no Grupo da ZonaCentro, juntamente com dez equipes: CurveloEsporteClube (Curvelo); EsporteClubeItaúna (Itaúna); FerroviárioAtléticoClube (Divinópolis); Independente Futebol Clube (Vespasiano); Meridional Esporte Clube (Conselheiro Lafaiete); ParaenseEsporteClube (Pará de Minas); PontenovenseFutebolClube (Ponte Nova); SetedeSetembroFutebolClube (Belo Horizonte); Vila Esporte Clube (Formiga).
Com uma campanha espetacular, o Palmeirense foi o Campeãoda Zona Centro com um aproveitamento de 80,6% dos pontos. O time recebeu vários reforços e o comando técnico foi entregue a Paulo Castanheira.
No elenco, nomes como: Itamar Borboleta, Zé Galli, Oceli, Wilson Serrano, Zito, General, Pelezinho, Fernando Tibúrcio, Luiz, Décio, Jaci, Hélio, Darci Guimarães, Zin Lolli, Rubinho, Isaías e o craque Pedro Bala, vindo do Clube de Regatas Vasco da Gama/RJ.
Numa das partidas no Pau D’Alho, o Palmeirense goleou o Ferroviário de Divinópolis pelo placar de 4 a 0(vice-campeão de 1961). Abaixo a tabela de classificação da chave:
CLASSIFICAÇÃO DA ZONA CENTRO
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Palmeirense
29
18
13
3
2
33
22
11
2º
Paraense
25
18
10
5
3
35
16
19
3º
Itaúna
23
18
9
5
4
31
19
12
4º
Sete de Setembro
18
18
7
4
7
28
23
5
5º
Meridional
18
17
6
6
5
26
28
-2
6º
Pontenovense
17
17
7
3
7
13
14
-1
7º
Vila Esporte Clube
17
18
6
5
7
23
23
0
8º
Ferroviário
17
18
6
5
7
23
28
-5
9º
Independente
11
17
3
5
9
19
34
-15
10º
Curvelo
01
17
0
1
16
04
28
-24
Agora a campanha do Esporte Clube Palmeirense, com as datas, resultados e os locais dos jogos, abaixo:
1º TURNO
1º/08/62
Palmeirense
4
X
2
Meridional
Ponte Nova
12/08/62
Sete de Setembro
2
X
0
Palmeirense
Belo Horizonte
19/08/62
Palmeirense
2
X
2
Vila EC
Ponte Nova
26/08/62
Pontenovense
0
X
0
Palmeirense
Ponte Nova
02/09/62
Palmeirense(WO)
–
X
–
Curvelo *
Ponte Nova
09/09/62
Paraense
2
X
3
Palmeirense
Pará de Minas
16/09/62
Palmeirense
2
X
0
Independente
Ponte Nova
23/09/62
Ferroviário
1
X
2
Palmeirense
Divinópolis
30/09/62
Palmeirense
1
X
0
EC Itaúna
Ponte Nova
2º TURNO
14/10/62
Palmeirense
3
X
1
Sete de Setembro
Ponte Nova
21/10/62
Meridional
1
X
1
Palmeirense
Conselheiro Lafaiete
28/10/62
Curvelo
–
X
–
Palmeirense(WO)
Curvelo
04/11/62
Palmeirense
1
X
0
Pontenovense
Ponte Nova
11/11/62
Vila EC
1
X
2
Palmeirense
Formiga
18/11/62
Palmeirense
4
X
0
Ferroviário
Ponte Nova
25/11/62
Independente
1
X
2
Palmeirense
Vespasiano
02/12/62
EC Itaúna
7
X
1
Palmeirense
Itaúna
09/12/62
Palmeirense
3
X
2
Paraense
Ponte Nova
* Após perder por WO para Palmeirense, a Federação Mineira de Futebol aplicou uma punição de 200 dias ao Curvelo.
Vice-campeão da Segundona de 1962
Com a conquista da Zona Centro, o Esporte Clube Palmeirense decidiu o título do CampeonatoMineiroda 2ª Divisão de 1962, com o UberlândiaEsporteClube, vencedor da Zona Triângulo, em dois jogos de ida e volta.
No jogo de ida – na tarde de domingo, do dia 31 de Março de 1963 – o Uberlândia venceu o Palmeirense por 2 a 1, no Estádio Juca Ribeiro, em Uberlândia.
Os gols foram assinalados por Dimas e Zinho para os donos da casa, enquanto Pedro Bala fez o de honra da equipe alvinegra. A Renda foi de Cr$ 625.000,00. O árbitro foi Sr. Coracy Jerônimo, auxiliado por Elmo Sanchez e Witan Marinho, todos da FMF.
No jogo da volta – na tarde de domingo, do dia 07 de Abril de 1963 – o Palmeirense recebeu o Uberlândia, no Estádio Mario Lobo, Pau D’Alho, em Ponte Nova, precisando da vitória. No entanto, acabou derrotado pelo placar de 2 a 0(gols de Zinho). Com esse resultado, o Palmeirense ficoucomo vice-campeonato da Segunda Divisão de 1962. Vale lembrar que naquela época, apenas o campeão(Uberlândia) asseguraria vaga na Elite do Futebol Mineiro de 1963.
Time base de 1962: Itamar Borboleta, Isaías, Zé Galli, General, Helvécio; Wilson Serrano, Darci Guimarães; Del Vechio, Zin Loli, Hélio (Jaci) e Pedro Bala (ex-jogador do Vasco da Gama/RJ).
Colaborou: Fabiano Rosa Campos
FOTO:Acervo de José Alfredo Padovani
FONTES: José Alfredo Padovani – Rsssf Brasil – Folha de Ituiutaba (MG)
A CBD (Confederação Brasileira de Desportos), por meio do técnico Aymoré Moreira convocou 29 jogadores, na terça-feira, do dia 05 de Fevereiro de 1963, para o Sul-Americano da Bolívia (atual Copa América), que transcorreu entre os dias 10 a 31 de março daquele ano.
O chefe da delegação Canarinho foi Edgar Leite de Castro; secretário, Edson de Oliveira; delegado, Abílio de Almeida; médico e supervisor, Hilton Gosling; técnico, Aymoré Moreira; assistente, Mario Celso de Abreu, o Marão; dentista, Mário Trigo; massagista, Eduardo Santana, “Pai Santana”; sapateiro e cozinheiro, Aristides; roupeiro e almoxarife, Ubirajara Ferreira.
A relação dos jogadores convocados:
Mineiros:Marcial (goleiro, Atlético-MG); Procópio (zagueiro, Atlético-MG); Massinha (lateral-direito, Cruzeiro); Geraldino (lateral-esquerdo, Cruzeiro); Hilton Oliveira (ponta-esquerda, Cruzeiro); Rossi (atacante, Cruzeiro); Luís Carlos (atacante, Cruzeiro); Amaury (cabeça-de-área, Cruzeiro); Marco Antonio (atacante, América Mineiro); Ari (América Mineiro); Nerival (meia, Cruzeiro); Fifi (meia-atacante, Atlético-MG).
Cariocas:Ubirajara (goleiro, Bangu); Mario Tito (zagueiro, Bangu); Itamar (lateral-esquerdo, America); Jorge (lateral-direito, America); Altamiro (atacante, São Cristóvão).
Paulistas:Henrique (goleiro, Corinthians); Ferrari (lateral-esquerdo, Palmeiras); Tarciso (zagueiro, Palmeiras); Píter (zagueiro, Comercial de Ribeirão Preto); Ílton Vaccari (meia, Guarani); Almir da Silva (atacante, Taubaté); Tião Macalé (meia, Guarani); Joaquinzinho (Juventus); e Oswaldo (atacante, Guarani).
O treinador no Sul-Americano foi Mario Celso, o ‘Marão’, tendo Aymoré Moreira na supervisão.
Os convocados se apresentaram no domingo, do dia 10 de Fevereiro de 1963, na Sede da CBD, de onde seguiram para a Colônia de Férias do SESC, em Venda Nova, em Belo Horizonte/MG para o início dos treinos.
Curiosidade
Na lista apresentada pela CBD, o lateral-esquerdo Itamar, constava como jogador do Madureira Atlético Clube, porém, um mês antes da convocação o atleta tinha sido vendido para o America Football Club.
No sábado, do dia 02 de Fevereiro de 1963, a diretoria do Tricolor Suburbano recebeu o valor de Cr$ 3 milhões e mais os passes de dois jogadores: Nai e Domingos e o direito de escolher outro jogador do elenco do America, caso Domingos não quisesse se transferir para Conselheiro Galvão.
Segundo o contrato firmado, O America pagou a ItamarCr$ 1 milhão, a título de luvas, e mais um salário mensal de Cr$ 70 mil.
Sobre a foto: Brasil A x Cruzeiro e Brasil B x Atlético-MG
Na tarde da segunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963, a Seleção Brasileira foi divida entre A (titulares) e B (reservas). Então, a Seleção A enfrentou o Cruzeiro, empatando em 1 a 1. Já a Seleção B jogou e venceu o Atlético Mineiro pelo placar de 3 a 1.
Ambos os jogos-treinos, foram realizados no Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira(capacidade para 15 mil pessoas, de propriedade do Cruzeiro), no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte.
Um público regular, que gerou uma Renda de Cr$ 336.600,00, com ingresso vendidos a Cr$ 100,00.
O ensaio constou de quatro etapas, a primeira e terceira reservada a Seleção A x Cruzeiro e as demais para a Seleção B x Atlético-MG.
1ª Etapa
Na primeira fase, que teve a duração de 30 minutos, Seleção A e Cruzeiro empataram em um tento, com gols de Ari para o Escrete Canarinho aos 10 minutos, em jogada individual, iludiu vários adversários, terminando por passar por Norival e chutar, sem defesa para Tonho. Em seguida, após boa troca de passes entre Elmo e Emerson, culminou com ótimo lançamento para Antoninho que marcou para Raposa.
2ª Etapa
Depois, foi à vez da Seleção B x Atlético-MG, que durou meia-hora, sem abertura de contagem.
3ª Etapa
Retornaram a Seleção A e Cruzeiro, por mais 30 minutos, o melhor momento foi um pênalti a favor do Brasil, aos 8 minutos, mas que o goleiro Mussula voou, espalmando para escanteio. O placar permaneceu inalterado, ficando em 1 a 1.
4ª Etapa
Para finalizar, mais meia-hora para Seleção B x Atlético-MG. Logo aos 5 minutos, o Brasil abriu o placar. Joaquinzinho fez excelente passe para Altamiro que driblou o goleiro e colocou a bola rente a trave.
Aos 26 minutos, Oswaldo escapou pela direita e deu passe para Flávio Minuano, que se aproveitou da indecisão de Bueno para marcar o segundo da Seleção.
Dois minutos depois, era a vez de Flávio Minuano fazer ótimo lançamento para Joaquinzinho que tocou na saída do arqueiro atleticano. Nos acréscimos, Mario Jorge deu chute fraco, mas o goleiro Ubirajara falhou, permitindo o gol de honra do Galo.
Treinador gostou do que viu
O técnico Aymoré Moreira não pode contar com o zagueiro Procópio Cardoso, Almir e Luís Carlos, todos lesionados. O treinador gostou do desempenho: “Pouco a pouco, vamos armando a seleção ideal“, completou Aymoré, que no dia seguinte dispensou o meia Fifi, do Atlético-MG, por não ter se apresentado juntamente com os demais atletas.
Sul-Americano de 1963: Brasil faz campanha ruim
Apesar da satisfação de Aymoré Moreira, o desempenho no Sul-Americano de Futebol, na Bolívia, foi decepcionante. Sete países participaram do torneio onde se enfrentaram em turno único.
A Seleção Brasileira terminou na 4ª posição, com cinco pontos em seis jogos: duas vitórias, um empate e três derrotas; marcando 12 gols, sofrendo 13 e um saldo negativo de um. A campeã invicta foi a Bolívia (11 pontos), com o Paraguai em segundo (nove), e a Argentina na 3ª colocação (sete).
SELEÇÃO BRASILEIRA ‘A’ 1 X 1 CRUZEIRO (MG)
LOCAL
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Jogo-treino
DATA
Segunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963
RENDA
Cr$ 336.600,00
PÚBLICO
3.366 pagantes
ÁRBITRO
Graça Filho (FMF – Federação Mineira de Futebol)
AUXILIARES
José do Patrocínio (FMF) e Lúcio Alves (FMF)
BRASIL A
Marcial (Henrique); Massinha, William, Cláudio e Geraldino; Ílton Vaccari e Amaury; Nerival, Rossi, Marco Antônio e Ari. Técnico: Aymoré Moreira
CRUZEIRO
Tonho (Mussula); Juca, Raul (Vavá), Benito Fantoni (Dilsinho) e Jairo; Nuno e Nelsinho (Raul); Antoninho, Elmo, Émerson (Dirceu) e Norival. Técnico: Leonízio Fantoni, ‘Niginho’
GOLS
Ari aos 10 minutos (Brasil); Antoninho aos 11 minutos (Cruzeiro), no 1º Tempo
SELEÇÃO BRASILEIRA ‘B’ 3 X 1 ATLÉTICO MINEIRO (MG)
LOCAL
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Jogo-treino
DATA
Segunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963
RENDA
Cr$ 336.600,00
PÚBLICO
3.366 pagantes
ÁRBITRO
Graça Filho (FMF – Federação Mineira de Futebol)
AUXILIARES
José do Patrocínio (FMF) e Lúcio Alves (FMF)
BRASIL B
Henrique (Ubirajara); Jorge, Mario Tito, Píter e Itamar; Ílton Viccari e Tião Macalé; Altamiro, Joaquinzinho, Flávio Minuano e Oswaldo.
ATLÉTICO-MG
Fábio; Coelho, Eduardo, Bueno e Klébis; Dinar (Zico) e Fifi (Afonsinho); Toninho (Maurício), Nilson (Carlinhos), Mário Jorge e Noêmio. Técnico: Wilson de Oliveira
GOLS
Altamiro aos 5 minutos (Brasil); Flávio Minuano aos 26 minutos (Brasil); Joaquinzinho aos 28 minutos (Brasil); Mário Jorge aos 37 minutos (Atlético-MG), no 2º Tempo.
Pesquisa, texto e redesenho do escudo e uniforme: Sérgio Mello
FOTO: Acervo de Memória Setembrina (@setedesetembrofcbh)
FONTES: Jornal dos Sports – Diário de Notícias (RJ) – Correio da Manhã (RJ)