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Maringá Atlético Clube – Maringá (PR): Campeão Estadual da 2ª Divisão de 1989

O Maringá Atlético Clube foi uma efêmera agremiação da cidade de Maringá (PR). A história do clube tem relação com a paixão pelo futebol de Elnio Silveira Pohlmann. O desportista fundou o Grêmio de Esportes Maringá, popular “Apucarana“, nome histórico e folclórico do futebol paranaense.

Já foi diretor do Grêmio de Esportes Maringá e, posteriormente, Fundou na terça-feira, do dia 03 de Janeiro de 1989, o Maringá Atlético Clube, o MAC. A sua Sede administrativa ficava situada na Rua Santos Dumont, nº 2.675/ Sala 06 / 2º Andar, no bairro Zona 01, em Maringá (PR).

Suas cores correspondem a bandeira da cidade de Maringá: branco, amarelo e vermelho. A mascote era o Cachorro! A equipe mandava os seus jogos no Estádio Regional Willie Davids, com capacidade para 16 mil pessoas.

Campeão da Segunda Divisão Paranaense de 1989

O MAC debutou na esfera profissional ainda em 1989, quando disputou o Campeonato Paranaense da 2ª Divisão, organizado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF). E, de cara, faturou o título inédito!

A competição contou com a participação de 22 clubes, divididos em quatro grupos (três chaves com seis equipes e um com quatro times). O MAC ficou na “Chave Norte” juntamente com:

Arapongas Esporte Clube (Arapongas),Sociedade Esportiva e Recreativa Japurá (Japurá), Nacional Atlético Clube (Rolândia), Jandaia Esporte Clube (Jandaia do Sul) e Clube Atlético Cambé (Cambé).

Na 1º Fase, o MAC terminou na 2ª colocação, com 14 pontos em 10 jogos: sete vitórias e três derrotas; marcando 24 gols e sofrendo 12, com um saldo positivo de 12.

Avançaram para a 2ª Fase, o MAC, Japurá e Arapongas, que se enfrentaram em turno e returno. No final, o Maringá terminou com o mesmo número de pontos do Arapongas, mas ficou em 2º lugar no saldo de gols: foram oito pontos em seis jogos; duas vitórias e quatro empates; marcando seis gols e sofrendo três, um saldo de três.   

Na 3ª Fase, o Maringá ficou na Chave C, com o Comercial Esporte Clube (Ubiratan) e Clube Esportivo Caxias (Palmas). O MAC terminou na 1ª posição com Seis pontos em quatro jogos: duas vitórias e dois empates; marcando nove gols e sofrendo quatro, com um saldo positivo de cinco.

Com isso, o time avançou para as Semifinais. No jogo de ida, domingo, do dia 19 de novembro de 1989, o MAC venceu, em casa, o União Operário Esporte Recreativo (Laranjeiras do Sul)pelo placar de 3 a 0.   

No jogo da volta, domingo, do dia 26 de novembro de 1989, o MAC arrancou empate em 1 a 1, fora de casa, com o União Operário Esporte Recreativo (Laranjeiras do Sul), avançando para a grande final.

No 1º jogo da decisão, domingo, do dia 03 de dezembro de 1989, o MAC foi até Arapongas e bateu o time da casa pelo placar de 2 a 1. No jogo final, domingo, do dia 10 de dezembro de 1989, o Maringá Atlético Clube voltou a vencer o Arapongas Esporte Clube (Arapongas), por 1 a 0, se sagrando campeão Paranaense da Segunda Divisão pela 1ª vez na sua curta história!

No total, a campanha do MAC foi a seguinte: 35 pontos em 24 jogos: 14 vitórias, 07 empates e 03 derrotas; marcando 46 gols e sofrendo 21, com um saldo positivo de 25.

Debuta na Elite do futebol da Paraná sem perder para os grandes

O título rendeu ao MAC o direito de jogar pela vez no Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1990. A competição contou com a  participação de 22 clubes, divididos em dois grupos Azul e Branco.     

O Maringá Atlético Clube ficou no Grupo Azul, terminando na 9ª colocação com 17 pontos, em 21 jogos, foram cinco vitórias, sete empates e nove derrotas; marcando 17 gols e sofrendo 17, com saldo zero. No geral, o MAC ficou na 14ª posição.

Um fato, no mínimo, curioso, foi que o Maringá enfrentou os quatro grandes do estado e não perdeu. Foi uma vitória e três empates: no domingo, do dia 04 de fevereiro de 1990, venceu o Londrina por 1 a 0, no Estádio Willie Davids.

No domingo, do dia 04 de Março, empatou com o Coritiba em 0 a 0, no Estádio Couto Pereira; No quarta-feira, do dia 14 de Março, outro empate, dessa vez com o Paraná Clube em 0 a 0, no Estádio Willie Davids. No sexta-feira, do dia 25 de Maio, ficou no empate sem gols, com o Athletico Paranaense, no Estádio Joaquim Américo.

Estadual de 1991, clube abandona após três rodadas

O MAC teve uma participação melancólica no Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1991. A competição teve a presença de 24 equipes. O Maringá Atlético, estava no Grupo A, começou bem. Estreou, no domingo, do dia 24 de fevereiro, empatando, em casa, em 1 a 1 com o Apucarana.  

Pela segunda rodada, no domingo, do dia 3 de março, perdeu, fora de casa, pelo placar de 1 a 0 para o Campo Mourão. Na 3ª rodada, na sexta-feira, do dia 8 de março, o Maringá Atlético recebeu o Paranavaí e venceu por 2 a 0.

Após esse jogo, a diretoria do Maringá Atlético tomou uma decisão radical e comunicou a Federação Paranaense de Futebol (FPF), que o clube estava desistindo do campeonato.

A FPF decidiu anular os seus jogos e o clube foi automaticamente rebaixado para o Campeonato Paranaense da Segunda Divisão. No final do ano, mais precisamente no dia 10 de dezembro de 1991, a direção informou que o clube estava fechando às portas para nunca mais retornar.

DESENHO DOS ESCUDOS, UNIFORMES E TEXTO: Sérgio Mello

COLABOROU: Rodrigo S. Oliveira

FOTOS: Museu dos Esportes

FONTES: Wikpédia – Arquivos de Levi Mulford Chrestenzen

CSA – Maceió (AL): Escudo raro de 1973, que contou com Dida e Garrincha

O CSA (Centro Sportivo Alagoano) é uma agremiação da cidade de Maceió (AL). A sua Sede fica na Av. Menino Marcelo, nº 8.122, na Cidade Universitária, em Maceió (AL). O Centro de Treinamento Gustavo Paiva fica situado na Av. Major Cícero de Góes Monteiro, nº 2.593, bairro Mutange, em Maceió (AL).

O “Azulão do Mutange” foi Fundado no domingo, do dia 7 de Setembro de 1913, na Sociedade Perseverança e Auxiliar dos Empregados no Comércio, quando um grupo de desportistas, liderado por Jonas Oliveira, se reuniu com o objetivo de criar a agremiação.

O 1º nome foi Centro Sportivo Sete de Setembro, em homenagem a sua data de fundação, e começou a funcionar na própria sede da Sociedade Perseverança, onde ficavam guardados os seus primeiros barcos. Ali, se formou uma verdadeira academia de atletas, pois o clube tinha um ótimo corpo de lutadores de boxe, luta greco-romana, além de levantamento de peso, lançamento de dardo e de disco e esgrima.

Os esportes náuticos só entraram na história do clube em 1917 e, durante muitos anos, seus associados usaram a Lagoa Mundaú para passeios e competições náuticas.

Não demorou muito tempo e a sede do clube foi transferida para uma das dependências do Palácio Velho, antigo Palácio do Governo. Em seguida, no ano de 1915, mais uma mudança ocorreu e a sede azulina passou a funcionar em um prédio na Praça da Independência, antiga Praça da Cadeia, pertencente ao Tiro de Guerra.

Foi aí, inclusive, que o time realizou seus treinos e jogos. O 1º jogo dos azulinos foi contra uma equipe formada por alagoanos que estudavam em Recife e os azulinos venceram por 3 a 0.

O Escudo do Golfinho

Dois anos após a fundação, aconteceu a primeira modificação do nome do CSA que, de Centro Sportivo Sete de Setembro passou a se chamar Centro Sportivo Floriano Peixoto, em 1915.

No sábado, do dia 13 de abril de 1918, o time mudou mais uma vez a sua razão social e foi batizado, em assembléia geral, com o nome de Centro Sportivo Alagoano, que de imediato passou a se identificar com o povo alagoano e a ser conhecido como o “Clube das Multidões“.

O CSA é o maior vencedor do Campeonato Alagoano da 1ª Divisão, com um total de 40 títulos, oito a mais do que o seu maior rival: CRB com 32 conquistas.

Breve história de O Escudo do Golfinho de 1972/73

O escudo na verdade foi uma logomarca do CSA, lançado o projeto, no sábado, do dia 23 de Setembro de 1972, para apresentação da maquete da nova Sede Social e Náutica.

O intuito do evento era a venda de títulos patrimoniais, a fim de que o clube pudesse levantar o montante para a construção do Parque Esportivo do Centro Sportivo Alagoano, no bairro do Mutange, localizado às margens da Lagoa Mundaú. No final, chegou a ser construída uma piscina, mas posteriormente acabou sendo aterrada.  

Em 1973, o CSA realizou vários jogos com um escudo diferente e bonito (pelo menos para mim), onde é possível ver um golfinho de boné, abraçando uma bola e sobre o contorno oval, com as letras CSA. O distintivo ficou conhecido entre os torcedores azulinos como “O Escudo do Golfinho“.

Mané Garrincha, em 19/09/1973

Garrincha vestiu a camisa nº 7, do CSA

Na noite de quarta-feira, do dia 19 de Setembro de 1973, aproveitando a folga na rodada do Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão, o CSA realizou um amistoso, contra o ASA de Arapiraca (Associação Sportiva São Domingos, do município alagoano de Murici foi convidada, mas rejeitou por não ter chegado a um acordo financeiro), no Estádio Rei Pelé, em Maceió.

Nessa partida, Mané Garrincha foi a grande atração da partida. O jogador, que ficou hospedado no Parque Hotel, definiu a sua presença após uma reunião do seu empresário W. F. Galiza com os dirigentes do clube alagoano: Aurélio Lages, Fernando Collor e Arnaldo Chagas, com a colaboração do radialista Haroldo Miranda.

Garrincha jogou ao lado do meia Dida (então na função de técnico do CSA), seu companheiro na Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Mané recebeu diversas homenagens (recebeu três lindos troféus: da diretoria do CSA, da Associação de Cronistas Desportivos de Alagoas e de uma firma de Maceió) e fez um pedido (que foi atendido): que a entrada fosse franqueada para as crianças até 12 anos.  

Na partida, Dida, então com 39 anos, já não gozava de um condicionamento físico de outrora. Por isso, jogou os primeiros 20 minutos da etapa inicial, o suficiente para deixar a sua marca.

O técnico do ASA, Júlio Silva lamentou que o marcador do Mané, também com 39 anos, seria o lateral Luizão, porém o mesmo estava contundido e não pode jogar. O treinador revelou que Luizão chorou, pois queria enfrentar Garrincha e ser mais um “novo João“.

No final, o CSA venceu o ASA pelo placar de 3 a 1. Garrincha não marcou. Os tentos foram do veterano Dida, Tião (contra) e Manoelzinho Cariri. Para o ASA de Arapiraca, Zito fez o tento de honra.

Da esquerda para a direita: Dudu e Manoelzinho Cariri (autor de um dos gols)

DESENHO DO ESCUDO, UNIFORME E TEXTO: Sérgio Mello

FOTOS: Acervo de Walter Luís – Museu dos Esportes

FONTES: site oficial do clube – Federação Alagoana de Futebol (FAF) – Wikipédia – “O Escudo do Golfinho – CSA 1972”, no Futebol Alagoano para Sempre, autoria de Walter Luís (YouTube) – Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Pernambuco (PE)

1º Escudo de 1934: Tramways Sport Club – Recife (PE)

O Bicampeão Pernambucano de 1936-37, o O Tramways Sport Club foi uma agremiação da cidade de Recife (PE). O Tramwiano ou Transviário foi Fundado na quinta-feira, do dia 24 de Maio de 1934, após a fusão de três equipes internos da empresa Pernambuco Tramways & Power Com-pany Limited: Aurora Sport Club (Escritório), Tuiuty Força  Sport Club (Oficinas  e  Setor de Eletricidade)  e  Trafégo Sport Club (Trafégo).   Essa adesão ocorreu no  bairro da Torre e teve como primeiro presidente Conrad Riebsch.

O Tramways possuía uma estrutura de grande clube, como o Estádio Parque da Jaqueira, com capacidade para 3 mil pessoas, que foi arrendado entre 1934 a 1943, localizado na Avenida Rui Barbosa, nº 1820 – Bairro da Jaqueira. Além de uma bela sede com quadras de tênis, vôlei, basquete, todas com refletores. Possuíam equipes de vôlei, basquete e futebol, e todas com categorias de base.

Na elite do futebol pernambucano, o Tramways SC participou sete vezes: 1935, 1936, 1937, 1938, 1939, 1940, 1941. Logo na sua primeira participação o time Transviário mostrou que seria uma ‘pedra na chuteira’ dos adversários. Após terminar o Estadual empatado com o Santa Cruz (22 pontos), e no primeiro jogo um empate em 4 a 4, o Tramways só foi cair no último e derradeira partida, ao perder por 5 a 2.

Se bateu na trave em 1935, na temporada seguinte o Tramways foi implacável e conquistou o inédito título de 1936 com folga. Sete pontos de vantagem para o segundo colocado (24 contra 17 pontos do Santa Cruz), com melhor ataque (69 gols e melhor defesa (24 gols).

A soberania do Tramways no futebol pernambucano prosseguiu em 1937. O Bicampeonato veio de forma incontestável com oito pontos de diferença para o vice (30 contra 22 pontos do Santa Cruz), e, novamente melhor ataque (64 gols) e defesa (16 tentos).

Em 1938, enfim, a hegemonia do o Tramways foi interrompida pelo Sport Recife que arrancou o título no 3º Turno, deixando para trás Santa Cruz (vice) e a equipe Transviária (3º lugar).

No Campeonato Pernambucano de 1939, o time até começou bem, terminando o 1º turno em terceiro lugar, mas no returno o Tramways acabou de produção e acabou na quinta colocação.

Em 1940, aquele time brilhante e assustador não mais existia. Os resultados expressivos sumiram, e acabou na 6ª e última posição. Veio o Estadual de 1941, e com ele um Tramways debilitado e sem forças para reagir. No final, o sexto lugar (só na frente do SC Flamengo, também na descendente) foi o estopim para a sua retirada.

Contudo, o seu início avassalador com dois títulos e um vice nos três primeiros estaduais do Tramways merece ficar guardado na história. Não apenas do futebol pernambucano, mas se estendendo para o futebol brasileiro.

Time-base de 1934: Raymundo; Zezinho e Maia; Ipisllone, Simonette e Nadú; Waldemar, Carioca, Mario II, Leonel e Cruz.

Time-base de 1935: Ruben; Domingos e Moacyr; Zezé, Julinho e Faustino; Maturano, Bermudes (Cap.), Salvio, Ralph e José Lopes.

FONTES: Diário de Pernambuco – A Província – Jornal de Recife (PE) – Diário da Manhã (PE)

Torneio Domingos D’Angelo de 1969: História e a conquista invicta do Campo Grande A.C. (RJ)

Campusca campeão do Torneio Domingos D’Angelo de 1969

Quem foi o multifacetário e baluarte Domingos D’Angelo?

Uma das figuras mais singulares do esporte carioca, nasceu no antigo Distrito Federal, no dia 10 de Agosto de 1911, Domingos D’Angelo, iniciou a carreira profissional como jornalista, chefiando a seção de esportes do extinto vespertino Vanguarda e trabalhando como redator do Jornal dos Sports.

Formado em Medicina, serviu na Beneficência Portuguesa e no Pronto Socorro e mantinha seu consultório na Rua de Santana, no Centro do Rio, onde angariou grande popularidade, pois jamais se interessou em cobrar dos pobres que solicitavam a sua assistência.

Homem de múltiplas atividades e sempre interessado no bem estar  dos humildes, ingressou na política, conseguindo eleger-se por três vezes, como Vereador e Deputado Estadual.

Fora das atividades profissionais, atuou como árbitro de futebol. Como médico, foi chamado para servir na Federação Metropolitana de Futebol (FMF), em 1941.

Por seus múltiplos afazeres particulares, que lhe consumiam quase o dia todo, Domingos D’Angelo passou a servir apenas como secretário-geral, e, com o advento da reforma administrativa da FMF, em 1958, assumiu a Superintendente da Federação Carioca de Futebol (FCF) até os últimos dias de vida.

Por diversas vezes ocupou o cardo de Diretor interino de Árbitros. Na quarta-feira, do dia 26 de Fevereiro de 1969,  o Sr. Domingos D’Angelo foi eleito para a presidência da Junta Disciplinar Desportiva (JDD), do Departamento Autônomo

No final do mês de março de 1969, Domingos D’Angelo foi internado no Hospital Souza Guiar, vítima de uma indisposição circulatória (trombose). Apesar de os médicos terem informado que o dirigente se recuperaria em poucos dias, o final não foi esse.

Na quarta-feira, do dia 09 de Abril de 1969, então aos 57 anos, não resistiu a um derrame cerebral e acabou falecendo. Domingos D’Angelo era casado com D. Iolanda D’Angelo e deixou três filhas. 

Torneio Domingos D’Angelo criado em abril de 1969

A Federação Carioca de Futebol (FCF) resolveu prestar uma homenagem e, ainda no mês de abril, criou o Torneio Domingos D’Angelo, que foi realizado entre os meses de maio e junho de 1969.

O contou com quatro equipes: Campo Grande Atlético Clube; Madureira Atlético Clube; Olaria Atlético Clube e São Cristóvão de Futebol e Regatas.

Campeão garantia vaga para disputar a Taça Guanabara de 1969

O regulamento era simples. As equipes se enfrentaram em turno e returno. A equipe com maior número de pontos seria declarada a campeã, e como prêmio, teria assegurada a sua participação na Taça Guanabara, que em 1969, contou a presença de oito clubes.   

Campusca fatura o título de forma invicta

Fotografia: Campo Grande, campeão do Torneio Domingos D’Angelo de 1969, no Estádio Mario Filho, o Maracanã.
EM PÉ (esquerda para a direita): Helinho (goleiro), Zezinho, Adilson, Geneci, Vicente e Biluca; AGACHADOS (esquerda para a direita): Gil, Ademir, Hélio Cruz, Clair e Alves.

Sob a presidência de Constantino Guimarães, o Campo Grande Atlético Clube conquistou o título, sem nenhuma derrota, o Torneio Domingos D’Angelo, o que lhe garantiu a oitava e última vaga na Taça Guanabara de 1969.   

técnico Aureliano Beltrão

A equipe comandada por Aureliano Beltrão, terminou na 1ª colocação. Foram nove pontos, em seis jogos, com três vitórias e três empates; marcando cinco gols, sofrendo apenas dois e um saldo de três.

No final, o presidente da Federação Carioca de Futebol (FCF), Otávio Pinto Guimarães entregou ao capitão do Campusca, Hélio Cruz a taça de campeão.  

Abaixo, as fichas-técnicas de todas as 12 partidas realizadas na competição:

1ª RODADA do 1º Turno (17/05/69)

SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)                 0          X          1          OLARIA A.C. (RJ)

LOCALEstádio Figueira de Melo, no bairro de São Cristóvão (RJ)
CARÁTER1ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 17 de Maio de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO204 pagantes
RENDANCr$ 408,00
ÁRBITROCarlos Costa (FCF)
AUXILIARESAntenor Martins (FCF) e Nivaldo dos Santos (FCF)
SÃO CRISTÓVÃOPaulo José; Triel, Agrimaldo (Admílson), Dias e Conceição; Solimar e Juarez; Robertinho, Valcir, Assis, (Edílson) e Nei. Técnico: Edmilson
OLARIABeto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Hamilton; William, Mimi (Nando), Fernando e Adílson (Silva). Técnico: Amaro
GOL(S)Mimi, de cabeça, aos 27 minutos (Olaria); no 1º Tempo.

MADUREIRA A.C. (RJ)             0          X          1          CAMPO GRANDE A.C. (RJ)

LOCALEstádio Conselheiro Galvão, no bairro de Madureira (RJ)
CARÁTER1ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 17 de Maio de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO99 pagantes
RENDANCr$ 239,00
ÁRBITROLuís Carlos Félix (FCF)
AUXILIARESJosias Paulino (FCF) e José Alves (FCF)
MADUREIRAUbaldo; Luciano, Almeida, Silva e Fernando; Wilson e Marcílio; Hélio (Netinho), Miguel, Zé Pinto e Nodir. Técnico: Esquerdinha
CAMPO GRANDEHelinho; Zezinho, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Pedrinho, Dionísio (Clair), Hélio Cruz e Avelino (Ademir). Técnico: Aureliano Beltrão
GOL(S)Clair aos 10 minutos (Campusca); no 2º Tempo.

2ª RODADA do 1º Turno (24/05/69)

SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)                 2          X          2          CAMPO GRANDE A.C. (RJ)

LOCALEstádio Figueira de Melo, no bairro de São Cristóvão (RJ)
CARÁTER2ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 24 de Maio de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO166 pagantes
RENDANCr$ 332,00
ÁRBITROCarlos Costa (FCF)
SÃO CRISTÓVÃOPaulo José; Triel, Agrimaldo, Dias e Solimar; Élcio e Juarez; Robertinho, Valcir, Admílson (Acir) e Nei (Moreira). Técnico: Edmilson
CAMPO GRANDEHelinho; Zezinho, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Pedrinho (Jairo), Clair, Hélio Cruz e Valmir (Ademir). Técnico: Aureliano Beltrão
GOL(S)Alves aos 32 minutos (Campusca); no 1º Tempo. Moreira aos 19 minutos (São Cristóvão); Hélio Cruz aos 35 minutos (Campusca); Juarez aos 43 minutos (São Cristóvão) no 2º Tempo.

OLARIA A.C. (RJ)                    1          X          1          MADUREIRA A.C. (RJ)

LOCALEstádio Antônio Mourão Vieira Filho, na Rua Bariri, em Olaria (RJ)
CARÁTER2ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 24 de Maio de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO84 pagantes
RENDANCr$ 168,00
ÁRBITROJosé Aldo Pereira (FCF)
AUXILIARESIrandir Paiva (FCF) e José Silveira (FCF)
OLARIABeto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Hamilton; William, Dario (Mimi), Fernando e Adílson (Silva). Técnico: Amaro
MADUREIRAPaulo Roberto; Luciano, Almeida, Silva e Fernando; Fará e Wilson (Netinho); Machado, Miguel, Zé Pinto e Nodir. Técnico: Esquerdinha
GOL(S)Adílson aos 24 minutos (Olaria); no 1º Tempo. Zé Pinto aos 44 minutos (Madureira), no 2º Tempo.

3ª RODADA do 1º Turno (31/05/69)

MADUREIRA A.C. (RJ)             1          X          0          SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)

LOCALEstádio Conselheiro Galvão, no bairro de Madureira (RJ)
CARÁTER3ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 31 de Maio de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO137 pagantes
RENDANCr$ 317,00
ÁRBITROGeraldino César (FCF)
MADUREIRAUbaldo; Luciano, Almeida (Taquinho), Silva e Pereira; Fará e Wilson; Machado, Miguel, Zé Pinto e Nodir. Técnico: Esquerdinha
SÃO CRISTÓVÃOPaulo José; Triel, Solimar, Dias e Conceição; Édson e Juarez; Robertinho, Edmílson, Valcir e Nei. Técnico: Edmilson
GOL(S)Miguel aos 16 minutos (Madureira); no 1º Tempo.

CAMPO GRANDE A.C. (RJ)      0          X          0          OLARIA A.C. (RJ)        

LOCALEstádio Ítalo del Cima, no bairro de Campo Grande (RJ)
CARÁTER3ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 31 de Maio de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO135 pagantes
RENDANCr$ 270,00
ÁRBITROCarlos Costa (FCF)
AUXILIARESIrandir Paiva (FCF) e Antenor Martins (FCF)
CARTÃO VERMELHOJardel (Olaria)
CAMPO GRANDEHelinho; Zezinho (Almir), Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Clair, Ademir, Hélio Cruz e Valmir (Pedrinho). Técnico: Aureliano Beltrão
OLARIABeto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Jardel; William, Dario, Fernando e Silva. Técnico: Amaro
GOL(S)Nenhum tento assinalado

1ª RODADA do 2º Turno (07/06/69)

CAMPO GRANDE A.C. (RJ)      1          X          0          MADUREIRA A.C. (RJ)

LOCALEstádio Ítalo del Cima, no bairro de Campo Grande (RJ)
CARÁTER1ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 07 de Junho de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICONão divulgado
RENDANCr$ 154,00
ÁRBITROCarlos Costa (FCF)
AUXILIARESIrandir Paiva (FCF) e Antenor Martins (FCF)
CAMPO GRANDEJonas; Almir, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Clair, Ademir (Gil), Hélio Cruz e Dionísio (Aurelino). Técnico: Aureliano Beltrão
MADUREIRAPaulo Roberto; Suquinha, Almeida, Pereira e Fernando; Fará e Marcílio; Machado, Miguel, Zé Pinto(Netinho) e Nodir. Técnico: Esquerdinha
GOL(S)Clair aos 15 minutos (Campusca); no 2º Tempo.

OLARIA A.C. (RJ)         3          X          0          SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)                 

LOCALEstádio Antônio Mourão Vieira Filho, na Rua Bariri, em Olaria (RJ)
CARÁTER1ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 07 de Junho de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICO161 pagantes
RENDANCr$ 322,00
ÁRBITROCarlos Floriano Vidal (FCF)
AUXILIARESEdelmar Freire (FCF) e Eduardo Menezes (FCF)
OLARIABeto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete (Mineiro); Guaraci e Hamilton; William (Dodô), Dario, Fernando e Silva. Técnico: Amaro
SÃO CRISTÓVÃOPaulo José; Triel, Hélio, Dias e Solimar; Ari (Silva) e Moreira; Nei, Juarez, Alcir e Roberto. Técnico: Edmilson
GOL(S)Silva aos 15 minutos (Olaria); Hamilton aos 24 minutos (Olaria); no 1º Tempo. Fernando aos 42 minutos (Olaria), no 2º Tempo.

2ª RODADA do 2º Turno (14/06/69)

CAMPO GRANDE A.C. (RJ)                  1          X          0          SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)

LOCALEstádio Ítalo del Cima, no bairro de Campo Grande (RJ)
CARÁTER2ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 14 de Junho de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICONão divulgado
RENDANCr$ 212,00
ÁRBITROCarlos Floriano Vidal (FCF)
AUXILIARESEdelmar Freire (FCF) e Nivaldo dos Santos (FCF)
CARTÕES VRMELHOSDias, Alexandre e Robertinho (São Cristóvão)
CAMPO GRANDEZaífre; Almir, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Ademir (Gil), Clair, Hélio Cruz e Avelino (Dionísio). Técnico: Aureliano Beltrão
SÃO CRISTÓVÃOPaulo José; Triel, Agrimaldo, Dias e Hélio; Silas e Juarez (Madeira); Alexandre, Robertinho, Moreira, e Juarez II (Edmilson). Técnico: Edmilson
GOL(S)Gil aos 32 minutos (Campusca); no 2º Tempo.

MADUREIRA A.C. (RJ)                         1          X          0          OLARIA A.C. (RJ)

LOCALEstádio Conselheiro Galvão, no bairro de Madureira (RJ)
CARÁTER2ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 14 de Junho de 1969
HORÁRIO15 horas e 30 minutos
PÚBLICONão divulgado
RENDANCr$ 262,00
ÁRBITROCarlos Costa (FCF)
AUXILIARESAntenor Martins (FCF) e Eduardo Menezes (FCF)
MADUREIRAPaulo Roberto; Fernando, Edmar, Taquinho e Campelo; Fará e Marcílio; Netinho (Duarte), Machado, Miguel (Wilson) e Nodir. Técnico: Esquerdinha
OLARIABeto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Hamilton (Dodô); William, Dario, Fernando e Silva (Adílson). Técnico: Amaro
GOL(S)Fará aos 35 minutos (Madureira); no 1º Tempo.

3ª RODADA do 2º Turno (21/06/69)

OLARIA A.C. (RJ)         0          X          0          CAMPO GRANDE A.C. (RJ)     

LOCALEstádio Antônio Mourão Vieira Filho, na Rua Bariri, em Olaria (RJ)
CARÁTER3ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 21 de Junho de 1969
HORÁRIO15 horas e 15 minutos
PÚBLICONão divulgado
RENDANão divulgado
ÁRBITROJosé Mario Vinhas (FCF)
AUXILIARESIrandir Paiva (FCF) e Josias Miranda Paulino (FCF)
OLARIABeto; Almir, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Jardel; William, Mimi, Fernando (Mafra) e Naldo. Técnico: Amaro
CAMPO GRANDEHelinho; Almir, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Gil, Clair (Ademir), Hélio Cruz e Dionísio (Zezinho). Técnico: Aureliano Beltrão
GOL(S)Nenhum tento assinalado

SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)                 1          X          1          MADUREIRA A.C. (RJ)

LOCALEstádio Figueira de Melo, no bairro de São Cristóvão (RJ)
CARÁTER3ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATASábado, no dia 21 de Junho de 1969
HORÁRIO15 horas e 15 minutos
PÚBLICONão divulgado
RENDANão divulgado
ÁRBITRONivaldo dos Santos (FCF)
AUXILIARESEduardo Menezes (FCF) e Edelmar Freire (FCF)
SÃO CRISTÓVÃOPaulo José; Triel, Agrimaldo, Dias e Hélio; Silas e Juarez (Madeira); Alexandre, Robertinho, Moreira, e Juarez II (Edmilson). Técnico: Edmilson
MADUREIRAPaulo Roberto; Fernando, Edmar, Taquinho e Campelo; Fará e Marcílio; Netinho (Duarte), Machado, Miguel (Wilson) e Nodir. Técnico: Esquerdinha
GOL(S)Netinho (Madureira) e Nei (São Cristóvão).

CLASSIFICAÇÃO FINAL

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Campo Grande A.C.096330523
Olaria A.C.076231523
Madureira A.C.066222440
São Cristóvão F.R.02602439-6

ARTILHARIA:

2 gols – Clair (Campo Grande);

1 gol – Alves e Hélio Cruz (Campo Grande); Zé Pinto, Miguel, Fará e Netinho (Madureira); Mimi, Adílson, Silva, Hamilton, Fernando e Gil (Olaria); Moreira, Juarez e Nei (São Cristóvão).

Colaborou: José Leôncio Carvalho

FONTES & FOTOS: Jornal dos Sports (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – O Jornal (RJ)Revista do Esporte

1º Escudo: Club Athletico Paranaense – Curitiba (PR)

Existiu até o início da década de 30

O Club Athletico Paranaense é uma agremiação da cidade de Curitiba (PR). Em 1923, após problemas com dívidas e vagas, a diretoria do America resolveu abrir mão do Estadual como forma de protesto. Foi aí que surgiu a ideia de convidar o presidente do Internacional, Arcésio Guimarães, para unificar os dois times e criar uma nova potência no futebol paranaense.

Um ano e muitas reuniões depois, as duas diretorias conseguiram entrar em acordo quanto à cor do uniforme e escudo (que existiu por cerca de uma década) do novo time e deram aperto de mão final, que selou a união de América e Internacional. Assim, de forma oficial, o “Furacão” foi Fundado na quarta-feira, do dia 26 de Março de 1924.

Arcésio Guimarães se tornou o 1º Presidente e também o responsável por dar início à trajetória de conquistas do Club Athletico Paranaense, entrando para sempre na história do Rubro-Negro.

FONTES E FOTO: Site do clube – jornal Olho na Lance com Robson Furlan

Escudo Inédito de 1905: Sport Club Internacional – São Paulo (SP)

O Sport Club Internacional foi uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). A sua Sede ficava Rua (atual Avenida) Senador Queirós, nº 5, no Centro da capital paulista. Fundado no sábado, do dia 18 de Agosto de 1899, graças a uma cisão do 1º movimento de criação do Sport Club Germânia, que nasceria um mês mais tarde.

Primeira reunião

É que alguns desportistas do movimento discordaram do nome e partiram, então, para o Germânia. A primeira reunião, foi presidida pelo Sr. Antonio de Campos, e, mais 23 rapazes de diversas nacionalidades (brasileiros, ingleses, alemães, franceses, italianos e portugueses.

Julio Antonio Villa Real, Henrique Vanorden, Ernesto Ey, Carlos Brasche, René Vanorden, Ch. Holland, W. Holland, Frank Robotton, Otto Sahloembach, Victor Wiskhof, Andrey Robotton, Otto Krische, Leopoldo Villa Real, Carlos Guimarães, Nicolás Edwards, Alberto Savoy, José Alt, Claudio de Carvalho, Kurt Hartling, Franz Mikolasch, Hans Nobling, Germano e Rodolfo Wakuschaffe.

Propostas do nome

A primeira proposta de nome foi dada pelo Sr. Hans Nobiling: o nome do clube seria Sport Club Internacional ou Sport Club Germânia. Por 15 votos contra cinco foi aprovado Sport Club Internacional e, imediatamente, se retiraram  da sala os senhores Hans Nobling, e os irmãos alemães Germano e Rodolfo Wakuschaffe (que 18 dias depois, o trio fundou o Sport Club Germânia, que, a partir de 1942, tornou-se o Esporte Clube Pinheiros). Dessa forma, com exceção desses três que saíram, os demais 21 nomes citados, foram considerados fundadores.

As escolhas das cores (vermelho e preto), a equipe começou a ser montada após, e os treinos realizados na Chácara Dulley, que se tornaram onde hoje é a Avenida Tiradentes.

Primeira Diretoria

A Diretoria provisória do Sport Club Internacionalfoi constituída pelo Presidente Antonio Carlos e René Vanorden, foi indicado para orientar o time que defendia o clube.

Então, no sábado, do dia 21 de Outubro de 1899, foi definido a 1ª Diretoria da agremiação rubro-negra paulistana:

Presidente – Antonio Campos;

Vice-Presidente – Sotto Mário Filho;

Secretário – Júlio Villa Real Filho;    

Capitains – Nikolas Edwards e W. Holland.

PS: Todas as estas reuniões e decisões acima, foram tomadas numa das Salas do Grêmio Literário Português.

Estatutos e os primeiros jogos

Cerca de cinco meses depois, na sexta-feira, do dia 16 de março de 1900, os estatutos do clube foram aprovados e realizados os primeiros os jogos contra os estudantes do Mackienzie College.

Foto de 1900

Clube ajudou a fundar a Liga Paulista

A partir daí o clube progrediu rapidamente e foi alugado um prédio na esquina das ruas José Bonifácio e São Bento, no distrito da Sé, no Centro da cidade. O Internacional, já que aceitava os sócios sem ter aceito, ao contrário dos demais que estavam ocupados às suas colônias, ou como o Mackenzie, que só aceitava seus alunos. Neste mesmo prédio, foi fundado no sábado, do dia 14 de Dezembro de 1901, a Liga Paulista de Football (LPF), que existiu até janeiro de 1917.

Além do futebol, outras modalidades esportivas tiveram grandes e brilhantes reuniões, como a Esgrima, por exemplo, sob o comando de Carlos Penna.

Campeonato Paulista de 1902: Internacional ficou na penúltima posição

Apesar dos esforços ingentes, sobremaneira de Antonio Casemiro da Costa, o “Costinha” – goleiro do Internacional, e fundador e presidente da 1ª Liga, o clube ficou em penúltimo lugar no 1º Campeonato Paulista de Futebol de 1902, com 13 pontos perdidos.

Declínio e saídas

E seus principais atletas como Jorge Mesquita, Geraldo Toledo e Casemiro da Costa, se sentiram desanimados. Assim, os dois primeiros se transferiram para o Paulistano, enquanto Costinha abandonou os campos.

Até Mário Cardim, uma das figuras de maior realce na vida do clube e do futebol paulista em seus primórdios, dedicado secretário do clube, desistiu de assinar atas pouco gloriosas.

Enfim, Campeão Paulista em 1907

Em 1903, era triste a situação do Internacional, terminou o Paulista na penúltima colocação com 12 pontos perdidos. Mas no ano seguinte (1904), houve uma grande reação e aí surgiram os irmãos Prado: Armando, Mário e Juvenal. Vieram ainda Cox Murray, Thompson de Santos, Duarte e Cunha Vasconcelos. Assim, foi formado um elenco poderoso e renovado. No final, o clube terminou na 3ª colocação com nove pontos perdidos.  

A seguir, novo esmorecimento e queda nos anos de 1905 e 1906, ficando na 3ª posição (nove pontos perdidos) e na 4ª posição (oito pontos perdidos), respectivamente.

Mas chegou 1907, sua grande conquista! O Internacional se sagrou campeão do Campeonato Paulista da 1ª Divisão em 1907. Conquistando a Taça Penteado, tendo Mário Prado, Juvenal Prado, Dinorah de Assis, Leo Bellegardo e Fachini foram os principais astros.

Campanha

DATARESULTADOSLOCALGOLS
12 de maioInter1X1AmericanoVelódromoMunhoz
23 de junhoInter2X1Inter de SantosVelódromoOrmundo e gol contra do goleiro santista
29 de junhoInter3X0São Paulo ACVelódromoLeo (dois) e Quartim
28 de julhoInter3X0GermâniaVelódromoDinorah, Ormundo e Leite
11 de agostoInter3X0PaulistanoVelódromoLeo (três)
1º de setembroAmericano1X3InterVelódromoEinfuher, Leite e J. Carvalho
15 de setembroPaulistano0X2InterVelódromoOrmundo e Leo
20 de outubroGermânia3X3*InterVelódromoOrmundo, Leo e Dinorah
15 de novembroSão Paulo AC1X1InterVelódromoM. Mendes

* Após julgamento da LPF, foi decidido vitória a favor do Germânia.

Classificação final

Classificação – Final
TimePGJVEDGPGCSG
1Internacional161072123716
2Paulistano11*105141415– 1
2Americano11*1043320173
4Germânia101050518162
5São Paulo Athletic692251116– 5
6Internacional de Santos49126722– 15
PG – pontos ganhos; J – jogos; V – vitórias; E – empates; D – derrotas; GP – gols pró; GC – gols contra; SG – saldo de gols

1928: Bicampeão Paulista

Em 1908 (3ª posiçãosete pontos perdidos) e 1909 (3ª posiçãosete pontos perdidos), outras decepções, podendo apenas se colocar em relevo os 4 a 0 contra a Associação Athletica das Palmeiras na última temporada.

Em 1911 e 1912, o Internacional não participou do certame, retornando em 1913, quando ficou na 4ª posiçãonove pontos perdidos. Em 1915, novamente se ausentou.

O clube seguiu jogando o Campeonato Paulista, até a década de 30, passando pelas: Liga Paulista de Football, Liga de Amadores de Football e Associação Paulista  de Esportes Athleticos.   

Nesse período, o Internacional chegou ao seu segundo título do Campeonato Paulista em 1928, com 11 pontos perdidos, em desempatecom o Paulistano.

Fim da linha em 1933

Em 1933, com o advento do regime profissional, o clube optou em se  fundir ao Antarctica Futebol Clube, origem ao financiamento do clube, que, por sua vez, fundiu-se ao time em 1937, dando origem ao Atlético Paulista, que em 1938 acabou sendo incorporado pelo São Paulo Futebol Clube.

Desenho do escudo, uniforme e texto: Sérgio Mello

Colaborou: pesquisador Vítor Dias

Imagem do escudo: Moisés H. G. Cunha

FONTES: Wikipédia – Jornal A Gazeta (SP)

Clube Cimento Paraíso – Italva (RJ): disputou competições em três ligas diferentes

O Clube Cimento Paraíso é uma agremiação da cidade de Italva (RJ). O “Auriverde Italvense” foi Fundado na quinta-feira, do dia 26 de Outubro de 1944, por funcionários da Cia. Cimento Portland “Paraíso” (constituído em 26 de setembro de 1940). A sua Sede e a Praça de Esportes ficam localizados na Rua Vila Operária, s/n, no bairro Cimento Paraíso, em Italva (RJ).

Curiosidades

Vale lembrar, que até 09 de outubro de 1944, a localidade se chamava Monção. A partir daí passou a se chamar Italva, que era um distrito da cidade de Campos dos Goytacazes. Italva ganhou status de município, por meio da Lei Estadual 999, em 12 de junho de 1986.

O significado da palavra “Italva” é uma junção da palavra tupi ‘Itá’, “pedra“, com a palavra portuguesa “alva“. Traduzindo: pedra branca“, numa referência à abundância de calcário em seu subsolo.

Italva pertence à Região Noroeste Fluminense, que também abrange os municípios de Aperibé, Bom Jesus de Itabapoana, Cambuci, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José do Ubá e Varre-Sai.

Italva é estrategicamente bem localizada, cortada bem ao meio pela BR 356 e faz divisas com Bom Jesus do Itabapoana (42 km), Cambuci (35 km), Campos dos Goytacazes (61 km), Cardoso Moreira (13 km), Itaperuna (41 km) e São Fidélis (45 km) e fica a 345 quilômetros da capital Rio de Janeiro e menos de 100 km das fronteiras com Minas Gerais e Espírito Santo, o que possibilita um grande tráfego de pessoas e automotores no município.

modelo da década de 70

Clube jogou em três ligas diferentes

Até 1954, era filiado a Liga Campista de Desportos (LCD). Já em 1955 e 1956, disputou as competições da Liga Desportiva Bonjesuense (LDB). Em 1957 se filiou a Liga Itaperunense de Desportos (LID).

O Clube Cimento Paraíso tentou ingressar no Campeonato Citadino de Itaperuna, mas a Federação Fluminense de Desportos (FFD), vetou, mesmo com o apelo das equipes Itaperunenses.  

Praça de Esportes do Clube Cimento Paraíso

Bicampeão Itaperunense

Porém, em 1959, conseguiu disputar o Campeonato Citadino de Itaperuna, onde foi bicampeão em 1960-61, organizado pela Liga Itaperunense de Desportos (LID).  

Domingo, no dia 12 de Junho de 1960

Comercio Industria x Cimento Paraíso

Laje x Unidos

Domingo, no dia 26 de Junho de 1960

Porto Alegre x Cimento Paraíso

Retiro x Comercio Industria

Domingo, no dia 24 de Julho de 1960

Cimento Paraíso 3 x 1 Porto Alegre

Comercio Industria 2 x 1 Retiro

Domingo, no dia 31 de Julho de 1960

Porto Alegre x Comercio Industria

Venancense x Laje

Cimento Paraíso x Retiro

Domingo, no dia 02 de Outubro de 1960

Cimento Paraíso 4 x 0 Comercio Industria

Unidos 5 x 0 Lages

Domingo, no dia 16 de Outubro de 1960

Cimento Paraíso x Porto Alegre

Comercio Industria x Retiro

Domingo, no dia 23 de Outubro de 1960

Comercio Industria x Porto Alegre

Laje x Venancense

Retiro x Cimento Paraíso

Campeão Bom-jesuense

Desfile do dia 7 de Setembro, na década de 70

Foi campeão do Campeonato Citadino de Bom Jesus do Itabapoana de 1963, nas duas divisões, organizado pela Liga Desportiva Bonjesuense (LDB).

Em 1964, voltou para a Liga Itaperunense de Desportos (LID). Nesse ano um participante mineiro: Tombense Futebol Clube (debutará no Brasileiro da Série B de 2022), da cidade de Tombos, que fica a 49,2km de distância da cidade de Itaperuna. Os demais participantes: Unidos, Italva, Retiro, Lajes, Fluminense, Natividade e Venancense.

Retorno ao Campeonato Campista

Entrada da Sede Social

Em 1969, voltou a jogar na Liga Campista de Desportos (LCD), onde disputou a Divisão de Acesso. Participaram: União de Santa Cruz (Santa Cruz); Martins Lage; Cardoso Moreira; União dos Servidores Municipais (Caju); Grêmio Social; Esporte Clube Italva; União de Ururaí (Ururaí); Esporte Clube Sapucaia; União do Queimado.

O time base era: Joel; Caldeira, Wilson, Valcir e Maurício; Antenógenes e Salustriano; Edinho, Abel, Eliseu e Adilson.

Ganhou o direito de disputar uma competição profissional, mas…

Em 1970, voltou a jogar a Divisão de Acesso, da LCD. Participaram: União de Santa Cruz (Santa Cruz); Esporte Clube Martins Lage (Martins Lage); Cardoso Moreira; União dos Servidores Municipais (Caju); Grêmio Social da FEI; Esporte Clube Italva; União de Ururaí (Ururaí); Esporte Clube Sapucaia; União do Queimado.

No final, o Cimento Paraíso e o Sapucaia conquistaram as vagas para jogar o Campeonato da Divisão Extra de Profissionais Campista, LCD. As demais colocações ficaram assim:

Cardoso Moreira (seis pontos perdidos);

Esporte Clube Italva (oito pontos perdidos);

Grêmio Social (nove pontos perdidos);

União de Ururaí (dez pontos perdidos);

5º  União de Santa Cruz (dez pontos perdidos);

União dos Servidores Municipais (12 pontos perdidos);

Martins Lage (13 pontos perdidos);

União do Queimado (14 pontos perdidos).

Porém, o Cimento Paraíso acabou desistindo de disputar o certame, abrindo vaga para o Cardoso Moreira, que entrou no seu lugar.

No Campista, boas participações

parte frontal do clube

Em 1973, participou do Campeonato Campista de Futebol Amador. Participaram: Nacional (Saturnino Braga); Beira do Taí; União de Santa Cruz (Santa Cruz); União dos Servidores Municipais (Caju); Esporte Clube Italva; Municipal; Santo Antônio do Beco; União de Ururaí (Ururaí).

Faltando uma última rodada para o fim, se enfrentaram União dos Servidores (100% de aproveitamento) e Cimento Paraíso (apenas um ponto perdido), a fim de decidir o título. A classificação era a seguinte:

União dos Servidores Municipais (zero ponto perdido);

Clube Cimento Paraíso (um ponto perdido);

Nacional de Saturnino Braga (quatro pontos perdidos);

Santo Antônio do Beco e  Municipal (cinco pontos perdidos);

União de Santa Cruz (sete pontos perdidos);

Beira do Taí (oito pontos perdidos);

União de Ururaí (nove pontos perdidos);

Esporte Clube Italva (11 pontos perdidos);

10º Atlético do Poço (13 pontos perdidos);

Em 1974, esteve presente do Campeonato Campista de Futebol Amador. A competição contou com as seguintes equipes: Aliança (Mineiros); Atlético; Estrela; São Sebastião; União de Ururaí; Santa Cruz; Cardoso Moreira; União de Guarus; União dos Servidores Municipais; São João; Santo Antônio.

Em 1975, o time disputou o Campeonato Regional do Norte Fluminense. Estiveram presentes: Porto Alegre; Paduano; Leite Glória; Paraíso; Olímpico; Natividade; Comércio; Porciuncalense; Unidos; Italva; Laje.

Em 1978, o Cimento Paraíso fez parte do I Campeonato de Futebol da Divisão Especial de Campos. A 1ª rodada – que teve início na quinta-feira, do dia 02 de Março de 1978 – teve os seguintes resultados:

Goytacaz 2 x 0 Americano;

Cambaíba 4 x 3 Santo Antonio;

União de Santa Cruz 1 x 1 Rio Branco;

Cimento Paraíso 0 x 0 Paraíso.

No domingo, do dia 19 de março de 1978, o Americano ficou no empate em 1 a 1 com o Cimento Paraíso. O Cardoso Moreira derrotou o Sapucaia por 2 a 1. O União Santa Cruz bateu o Santo Antonio pelo placar de 3 a 1.

Declínio na década 80

salão de eventos

Na década de 80, o clube sumiu do mapa das competições regionais. A partir daí o declínio foi crescendo até chegar ao ápice, quando a sede social ficou abandonada, com a vegetação tomando conta. A reportagem do “Italva em Foco“, no dia 20 de janeiro de 2014, fez uma narrativa preocupante:

As instalações do clube de Cimento Paraíso continuam abandonadas. Local de encontro de pessoas de toda a região no passado, o clube está se acabando aos poucos.  Por todos os lados a vegetação está tomando conta. O salão, que já abrigou um cinema e recebeu diversos shows e apresentações culturais, retrata um grande abandono e a estrutura do telhado mostra visível desgaste com o tempo. O alambrado do campo está todo enferrujado e caindo. Segundo informações, o imóvel foi doado ao município há alguns anos atrás para que o mesmo pudesse zelar pelo patrimônio. Moradores de Cimento criaram uma petição on line em 2013 solicitando ao prefeito a reforma do local“.  

Sai: ‘Clube Cimento Paraíso’. Entra: ‘Centro Cultural de Cimento Paraíso’

O empenho dos moradores deu resultado, e, no dia 17 de agosto de 2020, o Prefeito em exercício de Italva, Alcirley Lima e o Secretário Municipal de Chefia de Gabinete Walber Gomes, afirmaram que as obras de recuperação e construção do “ Centro Cultural de Cimento Paraíso “.

Assim, o sonho dos italvenses está perto de ser realizado, onde o Clube de Cimento Paraíso, dará lugar a um Centro Cultural Multiuso

Desenho dos escudos, uniforme, pesquisa e texto: Sérgio Mello

FOTOS: Página no Facebook “Cimento Paraíso” – Flávio RebelCláudio Pandora (ex-jogador profissional)

FONTES: Wikipédia – Última Hora (RJ) – Página no Facebook “Cimento Paraíso” – Diário de Notícias (RJ) – Revista O Cruzeiro – O Observador Econômico e Financeiro (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – A Noite (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Fluminense (RJ) – A Luta Democrática (RJ) – site Italva em Foco – Página no Facebook “Cimento Paraíso” – Portal Entre Cidades Norte e Noroeste Fluminense  

Há 72 anos: Cruzeiro Esporte Clube jogou pela 1ª vez de uniforme branco, diante do Sete de Setembro F.C.

Na noite de quinta-feira, do dia 20 de abril de 1950, o Cruzeiro Esporte Clube e o Sete de Setembro Futebol Clube se enfrentaram numa partida amistosa, no saudoso Estádio do Barro Preto, localizado no bairro Barro Preto, situado na Zona Sul de Belo Horizonte (MG). No final, o resultado de 4 a 1, a favor do Cabuloso não foi o fator em destaque para essa postagem.

O que marcou a história da Raposa nessa partida, foi que pela 1ª vez o time jogou com o uniforme branco. Antes, a tradicional camisa azul era usada em todos os compromissos do Cruzeiro. Naquela época, no entanto, as equipes esbarravam no problema de iluminação precária dos campos de futebol, que prejudicava a visualização dos atletas de equipes que jogavam com uniformes com cores mais escuras.

A composição do novo manto cruzeirense previa uma camisa branca com a gola e as bordas das mangas azuis, mesma cor adotada no calção. As meias tinham a mesma tonalidade da blusa.

Na partida de estreia do uniforme, uma situação curiosa. A empresa que produzia os mantos para o Cruzeiro entregou somente as camisas e as meias, faltando os calções azuis, obrigando a Raposa a jogar de forma improvisada com o short na cor branca.

CRUZEIRO EC (MG)     4          X          1          SETE DE SETEMBRO FC (MG)

LOCALEstádio do Barro Preto, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte (MG)
CARÁTERTorneio Triangular
DATAQuinta-feira, do dia 20 de Abril de 1950
RENDACr$ 5.700,00
ÁRBITROAdemar Russo (FMF)
CRUZEIROGeraldo II; Duque e Bené; Adelino, Vicente e Ceci; Nonô II, Guerino e Bororó (Áureo); Paulo Florêncio e Sabu. Técnico: Souza
SETE DE SETEMBROOrlando; Corsino, Demeure; Pradinho e Zú (Toledinho); Mazinho, Elisson, Ferreira e Rui (Laerte); Paulo César e Toledinho (Papagaio). Técnico: Jacir de Assis
GOLSRui (Sete); Guerino aos 32 minutos (Cruzeiro); Áureo aos 34 minutos (Cruzeiro), no 1º Tempo.  Áureo e Guerino (Cruzeiro), no 2º Tempo.
Estádio do Barro PretoFoto de 1974

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FOTOS
: Acervo/Cruzeiro – Super Esportes

FONTES: Site oficial do Cruzeiro – Jornal dos Sports