Arquivo da categoria: História do Futebol

Dorense Futebol Clube – Dores do Indaiá (MG): Fundado em 1918

O Dorense Futebol Clube é uma agremiação do Município de Dores do Indaiá (MG). Fundado no dia 18 de Junho de 1918, possui a sua Sede e o Estádio Oswaldo de Araújo, localizados na Praça Padre Filizola, 35, Bairro São Sebastião, em  Dores do Indaiá. Apesar de estar fora da esfera profissional,  o Dorense é um dos clubes mais tradicionais da região, integrando páginas da história do futebol mineiro, conquistando títulos locais e regionais.

O clube disputou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão em cinco oportunidades (1961, 1963, 1964, 1965 e 1967), chegando a disputar o acesso a 1ª Divisão. A partir de 2012, o Dorense com uma nova diretoria, vem trabalhando para montar elencos fortes, sobretudo, investindo nas categorias de base, a fim de revelar novos talentos.

 

FONTE & FOTO: Pagina do clube no Facebook e site 

Associação Esportiva Bambuiense (AEB) – Bambuí (MG): Fundado em 1939

A Associação Esportiva Bambuiense (AEB) foi a segunda equipe de destaque a ser criada. No dia 17 de abril de 1939 um grupo de jovens entusiasmados com a prática esportiva se reuniu com o objetivo de criar um time de futebol, mais que isso, uma associação esportiva. Transcrevemos em parte a Ata da reunião de fundação do clube:
Consideram-se fundadores da A.E.B. todos aqueles que reunindo devotamento ao esforço e à pertinácia, formaram o clube e o conduziram a dias de vida gloriosa e impoluta, dentre eles: Francisco Santos, primeiro presidente. Antônio Montijo, Miguel Azzi, Hermógenes Torres, Juarez de Castro-Todos componentes da primeira diretoria da Associação. Além destes sócios, inúmeros outros, jogadores ou contribuintes exclusivos, cuja nota não se pode tomar, e que igualmente contribuíram pelo alevantamento e êxito da A.E.B.”.
Dentre os vários fundadores foram escolhidos os cinco que comporiam a primeira diretoria: Francisco Santos (Presidente); José Elias Lasmar (Vice Presidente); Wilson Lima (1º Secretário); Samuel Guimarães (2º Secretário) e Paulo Pinto (Tesoureiro).
As primeiras partidas da AEB foram realizadas no “Campinho Vermelho” até pelo menos o ano de 1945 quando o prefeito Sinfrônio Torres construiu o Estádio Municipal. Os primeiros jogadores que vestiram a camisa da recém criada associação foram: Geraldo Mendes, Pedro Teixeira, Ivan Azzi, José Montijo (Zuzú), Geraldo Campos, Dico Matos, Geraldo Palhares, Antônio Vieira (Frango), Didico Lopes, Geraldo Coimbra, Agnelo, Juca Nunes, Nenê do Bastião, Juvêncio, Celino, Tinto, Juquinha Campos, Jerônimo e vários outros. A primeira partida foi realizada em Dores do Indaiá contra o Dorense F.Clube e a AEB foi derrotada por 3 a 2.
A AEB tomaria seu primeiro impulso com a diretoria eleita em fins de 1947, composta pelos senhores Hugo Venturine, Newton Teixeira, João Bahia Guimarães, Omar Chaves, José Maria Mourão e aquele que viria se tornar o maior presidente da AEB de todos os tempos, responsável pelos grandes momentos do clube, o Sr. Elias Saade. Em 24 de junho de 1958 a câmara municipal aprovou a Lei que autorizava a doação do terreno do estádio a Associação Esportiva Bambuiense. A Lei foi sancionada pelo prefeito José Augusto Chaves e seu artigo 1º tinha a seguinte redação: “Fica a Prefeitura Municipal de Bambuí autorizada a dar escritura pública a ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA BAMBUIENSE de um terreno situado entre as ruas Benedito Valadares e Afonso Pena, com a área de 8380,00 m², mais ou menos, no valor, para efeitos fiscais de CR$ 2800,00”. Mas o terreno já havia sido doado pela prefeitura desde o dia 05 de maio de 1955. Em homenagem ao construtor do estádio esse recebeu o nome de Estádio Sinfrônio Torres.

Escudo dos anos 40

Um dos maiores presidentes da AEB de todos os tempos foi o Sr. Elias Saade. Foi quem esteve mais vezes e mais tempo dirigindo o clube. Coube a esse dinâmico e arrojado desportista as obras básicas de construção do estádio: murou todo o terreno, construiu alambrados, arquibancadas, vestiário e gramou o campo. Construiu, também, uma quadra poliesportiva para vôlei e basquete.
Coube a ele a profissionalização do departamento de futebol em 1967 e a formação de uma das maiores equipes da AEB em todos os tempos. Neste ano a equipe disputou com brilhantismo o Campeonato Mineiro da primeira divisão (equivalente hoje a segunda divisão). Vários jogadores de fora foram contratados.
Merecem destaque os jogadores: Amadeu, Maia, Pezão, Cará, Cecílio, Cabrita, Tim, Olavo. A esses jogadores juntaram-se os valorosos atletas locais os quais destacamos: Bolão, Jaci, Edílson, Popó, Zé Morgado, Luiz Morgado, Massinha, Agnelo e vários outros. Elias Saade dirigiu o clube por cinco vezes. Uma dessas gestões durou um decênio e recebeu contestação de alguns sócios do clube inconformados com algumas manobras por ele engendradas que o permitia perpetuar-se no cargo. Entre esses sócios figuravam alguns que haviam participado da fundação do clube.
Para externar o inconformismo esses sócios fizeram uma circular extenso “Manifesto ao Esporte Bambuiense” em Agosto de 1954 onde expunham os motivos de suas insatisfações: “Membros da Associação Esportiva Bambuiense, alguns até sócios fundadores, interrompemos, deliberadamente, desde 25 de junho deste ano (1954), toda e qualquer atuação social, e devemos ao POVO DE BAMBUÍ, em cuja vida a AEB ocupa lugar de carinhoso relevo, a exposição das causas da nossa atitude: é ilegal a permanência do snr. Elias Saade na direção da entidade, impondo-se-nos, como ponto de honra, a recusa de reconhecimento de qualquer autoridade sua já que o temos apenas como presidente de fato, não de direito. Não visamos a pessoa do snr. Elias Saade, nem pretendemos denegrir a sua obra laboriosa e cheia de entusiástico vigor…Nenhum de nós deseja resulte das nossas palavras qualquer detrimento a sua pessoa, por tantos títulos estimável. Proclamamos que fez muito pela AEB, à qual deu momentos de verdadeiro brilho. Não duvidamos da sua honestidade, inclusive como gestor da economia social. Nem mesmo estranharíamos se Elias Saade viesse a ser reposto, por muito tempo, ano após ano, pela livre vontade da maioria dos sócios, na presidência em que tão bem se sente…Nem vê, na sua paixão, que, por aí, não conseguirá mais que aumentar o esbulho que os sócios vem sofrendo e acabará quebrando irremediavelmente a bela paz que iluminou os inícios da associação – verdadeira ilha de compreensão nas águas tumultuosas da apaixonada política bambuiense…estranho soldado da democracia – o nosso herói de Monte Castelo!”. Assinam o manifesto vinte e quatro sócios, entre eles: Francisco Santos, João Bahia Guimarães, José Oswaldo de Oliveira Leite e Fábio Nogueira Santos.

Capítulo II 
Durante as gestões do Sr. Elias Saade o torcedor bambuiense pôde conhecer grandes equipes profissionais do Rio de Janeiro e outros estados. A AEB enfrentou o Flamengo, Vasco, Canto do Rio e São Cristóvão e mais recentemente, em outra gestão o Sobradinho de Brasília. Sem contar as equipes de Minas que aqui jogaram como os Mistos de Atlético e Cruzeiro. A todos a equipe local enfrentou jogando de igual pra igual, como veremos mais a frente. Coube ao Sr. Elias a criação do primeiro programa esportivo. As notícias da AEB, escalação e convocação de jogadores, comentários sobre as partidas, eram transmitidas através do serviço de alto-falantes “Cacique” que tinha como jargão “A voz amiga de Bambuí”. Toda essa programação fazia parte da resenha “Esporte no Apito”. Os Alto-falantes eram instalados, primeiramente sobre o clube social e depois sobre o Centro Operário Bambuiense e todos os desportistas acompanhavam a programação e a divulgação das atividades esportivas através desse serviço.
Em 22 de maio de 1951, a AEB organizou festividades de comemoração do 70º aniversário de emancipação política da cidade. Comemorou-se o dia que o arraial foi elevado à condição de vila: 22 de setembro de 1881. Foi a primeira vez que o aniversário de Bambuí foi comemorado. Na verdade as festividades foram realizadas durante uma semana. Além de partidas de futebol entre AEB e Naja de Araxá, Juvenil da AEB e Juvenil do Ferroviário de Divinópolis, houve desfile da fanfarra do Colégio Antero Torres, da Escola José Alzamora, baile no Clube Social de Bambuí e nos salões da Escola José Alzamora.Não faltaram discursos, hasteamento de bandeiras e missa campal celebrada pelo monsenhor José Apparecida.
Depois do Sr. Elias Saade os presidentes que realizaram obras importantes no estádio da AEB foram: Antonino José Martins que cobriu as duas principais arquibancadas e Lindiomar José da Silva. Este conseguiu com o apoio do deputado José Ferraz, a iluminação do estádio e da quadra poliesportiva, sonho antigo de todos os desportistas bambuienses. Os refletores foram inaugurados em 29 de maio de 1986 com a realização da partida entre AEB x Clube Atlético Mineiro. No dia da inauguração o presidente da AEB relembrou em seu discurso o saudoso Elias Saade: “A nossa AEB vive hoje um dia, ou melhor, uma noite de grande glória, de grande alegria! Depois de 47 anos de espera, eis o sonho de todos os desportistas se concretizando, tornando-se real. Estivesse fisicamente entre nós o inolvidável desportista ELIAS SAADE, (e cremos que, de alguma maneira sutil, ele se encontra feliz entre nós) seu entusiasmo seria o mesmo nosso, se não maior. E creio estar manifestando em nome da gratidão eterna dos desportistas de Bambuí àquele que fez da gloriosa bandeira azul e branca, sua própria bandeira!…
Em fins de 1966 e início de 1967 a AEB encaixou uma série extraordinária de partidas invictas. Venceu praticamente todas as equipes de Divinópolis. Foram 13 vitórias e um empate. Marcou 50 gols e sofreu apenas 8. Eis os jogos e resultados:
* AEB 6 x 0 Nacional de Lagoa da Prata, em 06-11-66;
* AEB 3 x 1 Vila de Formiga, em 13-11-66;
* AEB 5 x 1 Laprata de Lagoa da Prata, em 20-11-66;
* AEB 6 x 1 Sétimo Batalhão – Bom Despacho em 27-11-66;
* AEB 1 x 1 Nacional de Lagoa da Prata, em 30-11-66;
* AEB 2 x 0 Grêmio de Divinópolis, em 04-12-66;
* AEB 4 x 1 Guarani de Divinópolis, em 18-12-66;
* AEB 6 x 1 A.E.Camposaltense, em 08-01-67;
* AEB 2 x 0 CIT F. Clube de Araxá, em 14-01-67;
* AEB 5 x 0 Ferroviário Atlético Clube de Divinópolis, em 22-01-67;
* AEB 2 x 1 Flamengo de Divinópolis, em 29-01-67;
* AEB 6 x 0 Indústria de Luciânia de Lagoa da Prata, em 12-02-67;
* AEB 2 x 1 A.E.Camposaltense de Campos Altos, em 19-02-67.
            Destes jogos, o empate em 1 a 1 com o Nacional foi realizado em Lagoa da Prata e a vitória de 2 a 1 sobre o Camposaltense foi em Campos Altos. Os demais jogos foram realizados no Estádio Sinfrônio Torres. O artilheiro desta série foi o extraordinário Cecílio, com 14 gols, seguido pelo não menos extraordinário Cará com 10.
            Logo após essa série, a AEB que perdera a invencibilidade jogando com o Sparta de São Gotardo quando perdeu por 1 a 0 em São Gotardo, a AEB descontou sobre o outro Sparta de Campo Belo quando venceu por 5 a 2. Foi a primeira partida noturna da AEB. Nesta partida os gols foram de Cecílio (2), Luiz Morgado (3). Os gols do Sparta foram marcados por Zé Morgado que nesta época jogava pela equipe de Campo Belo. Sem dúvida um grande feito da AEB.
            A principal conquista da AEB aconteceu em 27 de setembro de 1981. Presidia o clube o Sr. José Vitalino Chaves. A AEB conquistou seu primeiro título de âmbito regional. Em um campeonato promovido pela Liga Amadora Formiguense envolvendo equipes da região. A AEB conquistou o direito de disputar o título contra a temível equipe do Ypiranga de Arcos. No primeiro jogo em Bambuí houve empate em 1 a 1. Motivo de comemoração da apaixonada torcida ypiranguista que acreditava que em seus domínios, no seu estádio que mais parece um caldeirão, seria “fava contada”. E o churrasco estava preparado. Mas a equipe da casa foi surpreendida pela aguerrida equipe azul e branca de Bambuí que lhe arrebatou o título.

Ressurge o Ferroviário Atlético Clube, de Divinópolis (MG)

Graças à instalação da ferrovia, Divinópolis teve oportunidade de crescer e se tornar pólo regional. O desenvolvimento e a modernidade trazidos pelo trilho deram novos ares à pacata cidade do Centro-oeste Mineiro. Além das oportunidades de trabalho, comércio e infraestrutura, a ferrovia fez despontar o Ferroviário Atlético Clube.

A história do primeiro clube de futebol do bairro Esplanada, e também representante do futebol divinopolitano. Fundado no dia 06 de Maio de 1934, por funcionários da rede mineira de viação, que possuía escritório na cidade de Divinópolis. As suas cores oficiais foram o verde e branco. Disputou durante vários anos, o campeonato amador da cidade, rivalizando principalmente com o Guarani.
Em 1962 resolveu disputar o Campeonato Mineiro da 2ª Divisão, mas os custos de manutenção do futebol profissional, fizeram que a equipe tivesse um campanha fraca e resolvesse ao futebol amador.

No final da década de 70 e início dos anos 80, o clube já não possuía um grande número de sócios e vivia uma fase de extinção por depender só do futebol. Em 1984 foi considerado de utilidade pública pela prefeitura mineira e resolveu investir em outros esportes amadores, conseguindo sobreviver até os dias de hoje.

O Ferroviário conquistou 5 Campeonatos em 10 títulos disputados na Categoria Sênior, mas hoje não há mais o time de futebol, mas o Estádio Benjamin de Oliveira, palco de grandes clássicos, depende da ação voluntária dos moradores do bairro para não se tornar apenas memória.

A Matéria Especial mostra a real situação que a população do bairro Esplanada enfrenta para não deixar que o estádio se torne um espaço ocioso e nicho para pessoas de má fé.
Situação

Em 1934, os ferroviários que trabalhavam na RMV – Rede Mineira de Viação-, tiveram a ideia de criar um clube de futebol como uma opção de recreação para os operários. Cada funcionário tinha descontado em sua folha de pagamento uma pequena taxa para investir no clube que surgia.

A ideia foi promissora e logo fez sucesso entre os operários da Rede. O clube cresceu de forma organizada e disputou vários campeonatos em diversas categorias, tornando-se o maior clube de futebol da região.

Graças ao desempenho e a aceitação do Ferroviário Atlético Clube, seus administradores adquiriram o terreno ao lado do estádio e construíram, em 1984, uma sede social com o objetivo de oferecer mais lazer e recreação às famílias dos trabalhadores.

O “Ferro”, como era chamado, teve um grande parque aquático, com toboáguas, escorregadores, salão de festas, quadra de esportes, sauna, área para churrasco, etc. Porém, em 2004 a instituição passou por dificuldades financeiras e devido à má administração foi fechada com muitas dívidas trabalhistas.
Em 2009, a Justiça determinou que parte do clube social deveria ser levada a leilão para saldar as dívidas com seus funcionários e fornecedores. Ficou acordado ainda que fosse montada uma comissão para que em 365 dias fizesse um levantamento e equacionasse os problemas do estádio.

De acordo com José Neves, morador do bairro e membro do Conselho Fiscal desta comissão, o estádio estava sendo usado em benefício do próprio do presidente da comissão.

No andar da carruagem o presidente da comissão rompeu com o grupo, ele achou melhor buscar apoio político que buscar apoio da comunidade. No frigir dos ovos ele ficou sozinho e não conseguiu administrar. Vencido o prazo que a Justiça nos deu, 365 dias, eu e os demais membros desta comissão resolvemos fazer a cessão do espaço em uma assembléia. O ex-presidente não gostou desta proposta e tentou ceder o clube para uma outra ONG que não pertence a comunidade. E o estatuto do clube rezava que ele não poderia ceder a outra instituição que não fosse representante da comunidade do nosso bairro. Nós entendemos, que em última instância, a associação defende o interesse da própria comunidade. Então, entendemos que cedemos o espaço para a comunidade.”, explicou José Neves.

Diante do imbróglio, os membros responsáveis pelo Estádio Benjamin de Oliveira propuseram uma assembléia soberana com todas as partes envolvidas. A reunião aconteceu no último dia 13 e, depois de apresentada todas as propostas da Associação dos Moradores de Bairro e do GEEC – o outro grupo que estava na disputa -, ficou decidido por unanimidade que a Associação de Bairro é a nova responsável pelo local.

 

Novos Projetos

A nova luta da Associação de Moradores do Bairro Esplanada agora é para dar seguimento aos projetos criados pela socióloga e assistente social Adriane Elias da Fonseca.

Agora que conseguimos por direito a administração do Estádio do Ferroviário, pretendemos fechar parcerias para desenvolver os projetos que pensamos para o local. Inicialmente iremos abrir uma escolinha de futebol para crianças e adolescentes, assim acreditamos que os jovens disciplinados dentro de uma escolinha de futebol com boa organização, deixam de ser alvos fáceis de violência, como quando estão nas ruas”, explica a assistente social.

Além da escolinha de futebol, que será para meninos e também para meninas, o presidente da associação, Paulo Roberto Eugênio, nos adiantou que outros projetos deverão ser desenvolvidos para outros públicos. A intenção é firmar parcerias com outras iniciativas para manter dento do clube psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiros para trabalhar com idosos.

E ainda parcerias com entidades públicas para dar palestras, orientações, etc. A intenção é criar um local de referência em assistência para os moradores do bairro e região.

Paulo Roberto Eugênio fez um apelo aos comerciantes do bairro para colaborarem com a nova empreitada: “nós contamos com os comerciantes daqui para nos ajudar fazendo doações de qualquer espécie que possa nos ser útil. É um investimento no próprio bairro e conseqüentemente um retorno ao comércio local”, afirmou.

A escolinha de futebol manterá vivas as cores verde e branca do antigo uniforme do Ferroviário Atlético Clube. Hoje mais de 60 crianças já estão cadastras para jogar bola recreativamente, enquanto a escolinha não se inicia.
Além do esforço empreendido pelos membros da associação, os próprios moradores se dedicaram voluntariamente para fazer a limpeza no local.

No primeiro dia que começamos a limpar aqui era um mar de folhas e o mato estava com mais de um metro de altura. Rapidamente quando abrimos as portas e começamos a limpar, as pessoas foram aparecendo, cada um ajudando com aquilo que podia. Uns trouxeram água, outros ferramentas e outros ajudaram na mão-de-obra. Isso mostra que a comunidade está envolvida e aprova nosso projeto aqui dentro”, concluiu o presidente da associação.
Infraestrutura

Como foi mostrado pela Gazeta do Oeste, no final de 2012, momentos antes do mutirão voluntário, o estádio estava em situação extremamente precária. O mato que tinha mais de um metro de altura impedia o acesso ao campo. Entulhos e folhas secas estavam espalhados por todo o estádio.

Graças ao trabalho voluntário dos moradores, hoje o campo já está em condições de receber crianças para jogar bola no final da tarde. Mas ainda falta muito para que ele esteja em condições ideais. Os vestiários e o banco dos reservas estão depredados e pichados. O alambrado do campo, que deverá ser o próximo a receber melhorias, está quase todo jogado no chão ou furado.
Tradição

O Estádio Benjamin de Oliveira já foi palco de grandes eventos. O mais lembrado pelos boleiros do bairro foi o jogo entre Ferroviário e Atlético Mineiro, em 1977. Na ocasião o time da capital saiu vitorioso.

Além do futebol, o Campo do Ferroviário recebeu grandes shows musicais. No ano de 1988 o cantor Lobão iria se apresentar no bairro Esplanada, se não fosse um princípio de overdose que o cantor teve momentos antes de entrar no palco.

A banda mineira Skank subiu aos palcos do Ferroviário em 1996, quando o vocalista Samuel Rosa entrou com a camisa do time da Portuguesa.
Vários clássicos com casa lotada, entre Ferroviário e Guarani, já aconteceram ali.

Na boa brincadeira entre os boleiros, conta-se que a rivalidade entre os dois clubes era muito grande e qualquer investimento em dos estádios da cidade era feito com o intuito de fazer frente à torcida rival.

 

FONTE: Gazeta do Oeste

Novo Esporte Clube Ipatinga – Ipatinga (MG)

O Novo Esporte Clube Ipatinga é uma agremiação da Cidade de Ipatinga, situada no  Vale do Aço (MG). O ‘Quero-Quero de Minas’ foi Fundado no dia 12 de dezembro de 2012, pelo empresário João Chico. A equipe manda os seus jogos no Estádio Municipal João Lamego Netto, o Ipatingão, com capacidade para 22 mil pessoas.

O Novo Esporte foi fundado no mesmo ano em que o Ipatinga Futebol Clube (atual Betim EC) anunciou sua transferência para Betim e o Ideal Futebol Clube adiou seu retorno ao futebol profissional para 2014.

Em 2013, portanto, o Novo Esporte estreou no profissionalismo na condição de único representante da cidade de Ipatinga na categoria. Apesar de representar esta cidade, o clube não disputou suas partidas em Ipatinga naquele ano, devido ao Estádio Municipal João Lamego Netto não ter sido liberado para uso em partidas oficiais da FMF.

O Novo mandou parte de seus jogos no Estádio Louis Ensch, em Coronel Fabriciano e parte no Estádio Israel Pinheiro, em Itabira. Foi eliminado ainda na primeira fase do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão de 2013. Em 2014, também não saiu da primeira fase, ao terminar na 3ª colocação no Grupo B (numa chave de quatro equipes, somente os dois primeiros avançavam). Foram seis jogos com duas vitórias, dois empates e duas derrotas; marcando oito gols e sofrendo cinco.

Em 2015, pelo visto, a história promete ser diferente. Integrando o Grupo A, juntamente com Valeriodoce, Ponte Nova, União Luziense e Siderúrgica, o Novo Esporte está na zona de classificação restando quatro jogos para o final da primeira fase.

O ‘Quero-Quero de Minas’ está em 2º lugar com 10 pontos, três a menos do que o líder Valério, e quatro pontos a mais do que o terceiro colocado (Ponte Nova com seis).

Aliás, o líder e vice-líder se enfrentaram na manhã deste domingo (23/08/2015), às 10 horas, válido pela 6ª rodada do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. Melhor para o Valeriodoce que goleou o Novo Esporte pelo placar de 4 a 0, no Ipatingão.

 

FONTES: Wikipédia – Federação Mineira de Futebol – Página do clube no Facebook

Trio Futebol Clube – Coronel Fabriciano (MG)

O Trio Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Coronel Fabriciano (MG). O ‘Gavião de Aço’ foi Fundado em 10 de outubro de 2012, sendo um dos responsáveis pelo surgimento da equipe Marcelo Vieira, que já havia fundado, em 2008, o Fabriciano Futebol Clube, no mesmo município.

A sua Sede na Rua José Francisco Domingos, 463, Distrito Industrial, em Coronel Fabriciano. A equipe manda os seus jogos no Estádio Louis Ensch, com capacidade para 2.290 pessoas (que pertence ao Social Futebol Clube, clube profissional de futebol da mesma cidade, que atualmente disputa o Módulo II da Primeira Divisão).

Debutou no futebol profissional em 2013, disputando o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão (Na verdade equivale a Terceirona). Contudo, o Trio precisou mandar parte de seus jogos no Estádio Israel Pinheiro, em Itabira, devido ao vencimento do laudo de engenharia do Estádio Louis Ensch e à impossibilidade de utilizar o Estádio Municipal João Lamego Netto, em Ipatinga, que também não contava com os laudos necessários.

Após a liberação do estádio, o Trio terminou sua primeira participação no futebol profissional jogando novamente no Estádio Louis Ensch, onde perdeu para o Valeriodoce de Itabira, por 2 a 1. A equipe ficou em penúltimo lugar no seu grupo e, conseqüentemente, não avançou para a próxima fase.

Em 2014, o Trio ficou no Grupo B, do o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, com Nacional de Muriaé, Valério de Itabira e Novo Esporte Clube de Ipatinga. Porém, a campanha foi aquém e o Trio terminou em último sem nenhum pontinho conquistado. Neste ano, o clube se licenciou, mas prometeu retornar mais forte na próxima temporada.

Time-base de 2014: Igor; Matheus, Renan Lima, Alex, Daniel(Marquinho), Renan Vieira, Léo Mineiro, Alessandro (Híndian), Taffarel, Sérgio e Geovane. Técnico: Rodrigo Posso.

 

FONTES: Wikipédia – Federação Mineira de Futebol – Site do Clube 

Foto Histórica: Esporte Clube Bahia campeão da Taça Brasil de 1959

Um título nacional, que tornou o Bahia o primeiro clube brasileiro a disputar a Libertadores da América e corou uma das mais vitoriosas gerações de atletas do Esquadrão de Aço, já que este mesmo grupo que conquistou a Taça Brasil de 59 ainda foi pentacampeão baiano (1958, 1959, 1960, 1961 e 1962), três vezes campeão do Norte-Nordeste (1959, 1961 e 1963) e Campeão da Taça da Amizade (Uruguai – 1959).

Os gols da grande final foram marcados por Vicente, Alencar e Léo. Nesta histórica partida, o Tricolor baiano atuou com: Nadinho, Nenzinho, Henrique e Beto; Flávio e Vicente; Marito, Alencar, Léo, Mário e Biriba. Um fato curioso da campanha do Bahia, nesta Taça Brasil é Efigênio Bahiense, o Geninho, foi o treinador durante toda a competição e após a derrota na Fonte Nova, por 2 x 0, o treinador que conduziu o time, na final no Maracanã, foi o argentino Carlos Volante.

Ao chegar em Salvador, este grupo foi saudado por uma multidão, que saiu em carreata pela cidade, ovacionados pela população soteropolitana e pela Nação Tricolor. A Taça Brasil foi o primeiro grande torneio nacional, reunindo os 15 principais campeões estaduais. Além do Bahia, Santos, São Paulo, Vasco da Gama, Atlético/PR, Atlético/MG, Grêmio, Sport/PE, Rio Branco/ES, Hercílio Luz/SC, Auto Esporte/PB, ABC/RN, Ceará/CE, CSA e Tuna Luso, disputaram esta competição.

Na campanha de 1959, em jogos de ida e volta, o Bahia eliminou CSA, Ceará, Sport, Vasco e Santos. O Esquadrão de Aço disputou 14 jogos, venceu 09, empatou 02 e perdeu 03, marcou 25 gols e sofreu 18. Léo ainda foi artilheiro da competição, com 08 gols marcados.

 

E.C. BAHIA (BA)    3    x    1    SANTOS F.C. (SP)

LOCAL: Estádio Mario Filho, Maracanã

DATA: Domingo, 29 de Março de 1960

CARÁTER: Final da Taça Brasil de 1959

RENDA: Cr$ 642.703,00

PÚBLICO: cerca de 20 mil pessoas

ÁRBITRO: Frederico Lopes

AUXILIARES: Wilson Lopes de Souza e Ailton Vieira de Moraes

CARTÕES VERMELHOS: Getúlio, Formiga e Dorval (Santos)

BAHIA: Nadinho, Beto, Henrique, Flávio e Nenzinho; Vicente e Mário; Marito, Alencar, Léo e Biriba. Técnico: Carlos Volante

SANTOS: Lalá, Getúlio, Mauro, Formiga e Zé Carlos; Zito e Mário, Dorval, Pagão, depois Tite, Coutinho e Pepe. Técnico: Lula

GOLS: Coutinho aos 27 minutos (Santos);  Vicente  aos 37 minutos do 1º tempo. Léo aos 47 segundos (Bahia); Alencar  aos 31 minutos do 2º tempo.

 

CAMPANHA:

Bahia 5 x 0 CSA

Bahia 2 x 0 CSA

Bahia 0 x 0 Ceará

Bahia 2 x 2 Ceará

Bahia 2 x 1 Ceará

Bahia 3 x 2 Sport

Bahia 0 x 6 Sport

Bahia 2 x 0 Sport

Bahia 1 x 0 Vasco

Bahia 1 x 2 Vasco

Bahia 1 x 0 Vasco

Bahia 3 x 2 Santos

Bahia 1 x 2 Santos

Bahia 3 x 1 Santos  (Final)

 

FONTE & FOTO: Site do E.C. Bahia – Acervo de Nelson José Xavier da Silva

Foto Histórica: Fluminense Football Club (Juvenil) de 1950

Em 1950, uma foto bacana do time juvenil do Tricolor das Laranjeiras. O time acabara de se sagrar Tetracampeão Carioca da categoria. Entre os jogadores aparecem Telê Santana, Batatais, entre outros. Abaixo a foto posada do time, com a seguinte formação! EM PÉ: Milton, Nicola, Telê Santana, Jorge Henrique e Quincas. AGACHADOS: Getúlio, Adalberto, Batatais, Odir, Emilson e Chiquinho.

FONTE: Acervo de Nelson José Xavier da Silva