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Inauguração do ‘show room’ abre comemorações do aniversário de 62 anos do Maracanã

 

Como parte das comemorações do aniversário de 62 anos do Maracanã, será inaugurado nesta sexta-feira (15 de junho de 2012), às 16h, o show room com peças que serão expostas no novo estádio.

Uma área com o gramado que será o piso da final da Copa do Mundo de 2014 contará com fotos da evolução da obra, além de amostras do piso, da arquibancada e dos refletores.

Os visitantes terão a oportunidade de ver peças a 14 metros de distância, a exata diferença que vai separar a arquibancada do campo de jogo no novo estádio.

 A nova maquete, de como o estádio ficará a partir do dia 28 de fevereiro de 2013, também estará exposta no show room. O vice-governador, Luiz Fernando Pezão, e os secretários estaduais de Esporte e Lazer, Marcia Lins, e de Obras, Hudson Braga, e o presidente da Empresa de Obras Públicas (Emop), Ícaro Moreno, participarão da inauguração.

 Logo em seguida, será realizada uma homenagem ao capitão do tricampeonato mundial em 70, Carlos Alberto Torres. O único capitão campeão mundial que nasceu no Rio de Janeiro, na Vila da Penha, ganhará uma exposição de fotos na Torre de Vidro.

Além disso, o Capita também doará uma camisa autografada igual a que ele usou na decisão da Copa do México, em que fez o quarto gol do Brasil sobre a Itália. O filho dele, o zagueiro Alexandre Torres, irá tirar os moldes dos pés para integrar, ao lado do pai, a Calçada da Fama do Museu do Maracanã.

 Já ao anoitecer, uma nova homenagem do Governo do Estado ao sexagenário estádio: uma iluminação especial sobre a Torre de Vidro idealizada pelo light designer Peter Gasper. A decoração especial funcionará até a noite de domingo.

 Local: Torre de Vidro

Data: sexta-feira (15/6)

16h – Abertura do showroom na entrada da Torre de Vidro

17h – Homenagem a Carlos Alberto Torres, o único carioca capitão de uma Seleção Campeã, na Torre de Vidro

17h30 – Alexandre Torres colocará o molde dos pés para a Calçada da Fama, na Torre de Vidro

18h – Serão acesas as luzes da iluminação especial da Torre de Vidro

 

Fonte e Foto: Diretoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro

Há 50 anos o Brasil rumava para o Bi na Copa do Mundo de 1962: Garrincha e Vavá colocam o Chile de Quatro e agora só resta a Tchecoslováquia para conquistar a taça

Há 50 anos, no dia 13 de junho de 1962, a Seleção Brasileira, sem Pelé, contou novamente com as diabruras de Mané Garrincha e o oportunismo do centroavante Vavá. Foi o suficiente para a Seleção Brasileira calar o Estádio Nacional, golear o Chile por 4 a 2, e avançar para a grande final contra a Tchecoslováquia, para conquistar o Bicampeonato mundial.

Vínhamos do grande triunfo de 1958 na Suécia e o Brasil manteve a base campeã. O grande problema foi que o Rei Pelé sofreu uma grave distensão no músculo adutor da virilha, logo no segundo jogo, no empate sem gols contra a Tchecoslováquia, findando assim sua participação no Mundial do Chile. Sem poder se recuperar a tempo, Amarildo entrou em seu lugar contra a Espanha e jogou muito bem, fazendo os dois gols da vitória canarinho. Com Pelé fora de combate, Mané Garrincha chamou a responsabilidade para si e fez uma das suas melhores atuações na carreira contra a Inglaterra. Brasil 3 a 1.

O Chile era nosso próximo adversário e estava todo cheio de si. Sua violenta seleção jogava a Copa em seu país, ganhara da Suíça por 3 a 1, da Itália por 2 a 0 e da União Soviética por 2 a 1, e achava que podia derrotar o Brasil também. Só que se deram mal, pois pegaram Garrincha num dia de glória. Ele e Vavá fizeram 2 gols cada um na vitória por 4 a 2 e Garrincha arrasou a defesa chilena como quis. Fez um golaço com a perna esquerda, um raro gol de cabeça, abandonou completamente a ponta e fez como se estivesse jogando uma pelada em sua terra natal, Pau Grande, em Magé.

Como curiosidade, os brasileiros temiam que os chilenos colocassem alguma química no almoço que pudesse lhes fazer mal antes do jogo, e apenas lancharam, como prevenção.

Com a eliminação chilena e os números do placar definidos, no final do jogo, cansado de tanto apanhar, Garrincha dá um tostão de leve no glúteo do seu marcador, Eladio Rojas, mais de molecagem do que de revide. Rojas caiu e fez o maior teatro possível, e o bandeirinha dedurou Garrincha ao juiz peruano Arturo Yamasaki, que expulsou de campo o nosso camisa 7, escolhido depois como o melhor jogador desse Mundial.

Ao sair, Garrincha ainda levou uma pedrada na cabeça, lançada da arquibancada. Mas vocês pensam que Garrincha foi suspenso e não jogou a final contra a Tchecoslováquia? Que nada! Graças a uma manobra política, sumiço da súmula do jogo e outras malandragens, Garrincha foi absolvido e mesmo com febre jogou a final. 

 

BRASIL      4      X         2          CHILE

Local: Estádio Nacional (Santiago)

Competição: Semifinal da Copa do Mundo de 1962

Data: 13 de junho

Árbitro: Arturo Yamazaki (Peru)

Expulsões: Landa (Chile) e Garrincha (Brasil)

BRASIL: Gilmar; Djalma Santos, Mauro, Zózimo, Nílton Santos; Zito, Didi; Garrincha, Vavá, Amarildo, Zagalo. Técnico: Aimoré Moreira

CHILE: Escutti; Eyzaguirre, Contreras, Raul Sánchez, Rojas; Rodrigues, Tobar; Ramírez, Toro, Landa, Leonel Sánchez. Técnico: Fernando Riera

 Gols: Garrincha aos 9 e 32 minutos; Toro 41 minutos do 1º tempo; Vavá aos 3 e 32 minutos; Leonel Sánchez (pênalti) 16 minutos do 2º tempo

 

 Fotos e Fonte: CBF

Há 50 anos o Brasil rumava para o Bi na Copa do Mundo de 1962: Mané Garrincha dá show, Seleção Canarinho bate a Inglaterra e avança às semifinais

Seguramente, foi nos 3 x 1 sobre os ingleses que Garrincha (foto) se excedeu naquela Copa de 62. Mas não for fácil para o Brasil chegar até aquele dia. Logo na estreia, em 30 de maio, no Estádio Sausalito, em Viña del Mar, começou a perder Pelé, com uma distensão muscular, dor na virilha, que atingiu o clímax quando o camisa 10 chutou a gol, aos 25 minutos do 0 x 0 com a então Tcheco-Eslováquia, em 2 de junho. Perdia-se o “Rei”. Que mau!

Mas estava escrito que aquela seria a Copa do Mané. Pra começo de conversa, o “Torto” já começara a aparecer no lance do primeiro gol contra os mexicanos. Livrara-se de Najera e lançara Pelé, que dera um toque na bola, à meia-altura, para Zagallo abrir o caminho do bi – Pelé fez o outro gol.

Antes daquele jogo, um incidente: Aymoré Moreira tentara devolver a zaga central à Bellini, tendo em vista que Mauro andara vacilão na estréia. Mauro, no entanto, reagiu, ameaçando ir embora, caso fosse barrado. E o time terminou sendo repetido no segundo jogo.
Copa vai, Copa vem, de repente, a seleção canarinha estava diante do terceiro grande problema, depois da contusão de Pelé e do “Caso Mauro”: a inferioridade no placar, em 6 de junho, ante os espanhóis. Se o árbitro não tivesse deixado de marcar um pênalti, cometido por Nilton Santos, dificilmente, Garrincha chegaria ao seu brilho máximo diante da Inglaterra, em 10 de junho. Ainda bem que Amarildo virou o placar e a Espanha foi passada pra trás: 2 x 1.

Vale ressaltar que, no gol da virada, foi o Mané quem cruzou, da linha de fundo, para o “Possesso” cabecear para a rede.
Com a vaga garantida nas quartas-de-final, viera a grande tarde de domingo, em Sausalito, de onde os brasileiros não saíram, por terem sido os primeiros do se grupo, enquanto os britânicos foram os segundos no deles. Rolou a bola. Como a seleção de Aymoré Moreira mostrava-se muito enrolada, a partir dos 31 minutos do primeiro tempo, Garrincha resolveu acontecer.

Chamou as responsabilidades para si. E abriu o plalcar, de forma inacreditável. Durante uma cobrança de escanteio, saltou junto com o grandalhão Norman, que era 12 centímetros mais alto, e conseguiu cabecear a bola para a rede. Os ingleses empataram, aos 36 minutos, por intermédio de Hitchens, mas, por aquilo, pagaram caro.
Após um primeiro tempo empatado, por 1 x 1, aos oito minutos da etapa final, Didi preparava-se para cobrar uma falta, pela direita, pertinho da grande área. Sem que ele pudesse imaginar, surgiu um moleque Garrincha à sua frente. E mandou o pé na pelota. O goleiro inglês Springett rebateu a bola para a frente, na cabeça de Vavá, que não o perdoou: 2 x 1. Aos 14, Garrincha viu o camisa um inglês adiantado e chutou, quase da intermediária, por cobertura: 3 x 1. Golão!

Cabeçada, chute por cobertura, cobrança de falta, normalmente, Garrincha não fazia nada daquilo, no Botafogo. De normal mesmo só ele dizer que não tinha medo do tal de “Fralda”, referindo-se a Flowers, o lateral que iria marcá-lo e que prometia sumir com ele do jogo. Naquele dia, porém, o Mané, que esteve “indomável”.

Só não conseguiu dominar um cachorrinho preto (foto) que invadiu o gramado, antecipando-se às diabruras que ele iria aprontar. Depois de driblar o “Demônio da Copa”, o cãozinho só foi capturado quando o inglês Jimmy Greaves ajoelhou-se à sua frente e os dois ficaram olhos nos olhos, se namorando. Num bote rápido, o atacante fez o que Mané Garrincha não conseguira, único pecado do “Demônio das Pernas Tortas”.

 
 

 No meio da confusão, quando saía de campo, Mané levou uma pedrada, na cabeça, que teve de ser enfaixada. (foto).

Brasil 3 x 1 Inglaterra
Local: Estádio Sausalito, em Viña del Mar (CHI)
Público: 17.736 pagantes
Árbitro: Pierre Schwinte (FRA)
Gols: Garrincha, aos 32 e Hitchens, aos 39 min do 1º tempo; Vavá, aos 9, e Garrincha, aos 14 min do 2º tempo.
BRASIL: Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos: Zito e Didi; Garrincha, Vavá, Amarildo e Zagallo. Técnico: Aymoré Moreira.
INGLATERRA: Springett, Armfield, Wilson, Morre e Flowers; Norman, Douglas e Hitchens; Haynes, Greaves e Bobby Charlton. Técnico: Walter Winterbottom.

Fontes e Fotos: CBF /Fatos e Fotos

Há 50 anos o Brasil rumava para o Bi na Copa do Mundo de 1962: Sem Pelé, Amarildo entra, deixa o adversário Possesso de raiva e classifica a seleção para as Quartas de final

 

 O empate do dia 2 de junho de 1962 com a Tchecoslováquia teve uma grande preocupação para o povo brasileiro: Pelé, o grande astro de um time de craques, sofreu uma contusão muscular e ficou de fora do restante da competição. A partir daí ficou uma indagação: será  que o Brasil conseguiria chegar ao bi sem o Rei?  

 Ainda no primeiro tempo, ao dar um chute para o gol, o camisa 10 brasileiro sentiu a lesão. Daí em diante, como na época não eram permitidas substituições durante a partida, Pelé ficou em campo mesmo contundido.

 A lesão do camisa 10 abriu espaço para que outro craque brilhasse naquela Copa do Mundo: Garrincha. Com suas pernas tortas e dribles desconcertantes, o ponta-direita foi o destaque daquela Seleção, que voltou para o Brasil com o bicampeonato na bagagem.


 Amarildo herda o trono e vira o Herói-Rei contra a Espanha

  

 Quatro dias depois, há exatos 50 anos, no dia 6 de junho de 1962, a Seleção Brasileira enfrentou a Espanha, sem Pelé. O treinador Aymoré Moreira chegou a pensar em colocar Jair da Costa na ponta direita e deslocando Garrincha para meia.

Tudo porque o temperamental Amarildo era inexperiente em jogos internacionais. Mas, mesmo assim, o técnico decidiu que Amarildo deveria ser o substituto imediato de Pelé. Paulo Amaral e Nilton Santos conversaram muito com Amarildo para que ele não revidasse as provocações dos espanhóis.  

Nos primeiros minutos do jogo, Didi não conseguia comandar suas pernas. Ele queria se vingar dos maus momentos que teve no futebol espanhol. Essa preocupação não lhe fazia bem. Zózimo estava inseguro. Zito indeciso nas antecipações e Amarildo, sem tremer, sentia claramente o peso da responsabilidade. Os espanhóis souberam se aproveitar da situação e, aos 35 minutos do primeiro tempo, Adelardo fez 1×0.

 Logo depois Adelardo foi derrubado na área por Nilton Santos e o juiz preferiu marcar uma falta fora da área. Gilmar ainda faria uma defesa maravilhosa e, novamente o juiz chileno Sergio Bustamante, anulou um gol de Peiró aparentemente legítimo. Foi um alivio quando terminou o primeiro tempo. Todos eram unânimes em afirmam que poderia ter sido pior. Os espanhóis estavam certo que ganhariam o jogo.

 No vestiário dos brasileiros, Amarildo soluçava num banco de madeira. Paulo Amaral o levou para o banheiro e quase aos gritos, não parava de sacudi-lo, dizendo a ele que os espanhóis não eram mais homens de que os brasileiros e que poderíamos vencer no segundo tempo.

 Paulo Amaral passou a mão nos ombros de Amarildo, deu um cálice de conhaque e o mandou para o campo. Ele voltou para o segundo tempo transformado. Os outros jogadores também. E aos 27 minutos, Zito roubou a bola de Puskas e soltou rápido para Zagalo, que foi a linha de fundo e centrou.

 Amarildo entrou rápido entre os zagueiros espanhóis enfiando o bico da chuteira na bola e empatando o jogo. Uma pirâmide amarela ia crescendo em cima dele.

Agora Amarildo já não se importava com mais nada e Didi se esqueceu da vingança. Foi com a precisão de um mestre, que Didi lançou Garrincha num passe de trivela. Com os espanhóis a sua frente, Garrincha foi driblando um a um os zagueiros que apareciam e centro alto para a área.

 Amarildo subiu e jogou sua testa de encontro a bola: Brasil 2×1 aos 41 minutos do segundo tempo. Estávamos classificados. Foi uma vitória que jamais os brasileiros esquecerão.

 

BRASIL         2          X         1          ESPANHA

Competição: Copa do Mundo do Chile, em 1962

 Local: Estádio de Sausalito em Vinã Del Mar

 Árbitro: Sergio Bustamante (CHILE)

 Público: 18.715 pagantes

BRASIL: Gilmar, Djalma Santos, Mauro(Capitão), Zózimo e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vává, Amarildo e Zagalo. Técnico: Aymoré Moreira

  ESPANHA: Araquistan, Rodri, Echeverria, Garcia e Pachim; Vergas, Collar (Capitão), Adelardo, Puskas, Peiró e Gento. Técnico: Helenio Herrera

  Gols: Adelardo aos 35 minutos do 1º tempo; Amarildo aos 27 e 41 minutos do 2º tempo

Fonte: CBF

 Fotos: Fatos e Fotos / CBF

 Link no Youtube sobre a história dessa partida: http://www.youtube.com/watch?v=4ezybCKehjU

Há 50 anos o Brasil rumava para o Bi na Copa do Mundo de 1962: no segundo jogo, empate com a Tchecoslováquia

 

Perto da estreia na Copa do Mundo de 1962, no Chile, a Seleção Brasileira fez seu último jogo-treino antes de começar a disputa contra o Everton, time da primeira divisão chilena, três dias antes de enfrentar o México. E o placar deixou claro que a equipe do técnico Aimoré Moreira estava pronta: 9 a 1 para o Brasil.

Os gols brasileiros foram marcados por Vavá (dois), Pelé (dois), Amarildo (dois), Zagalo (dois) e Jair. Curiosamente, a partida, que aconteceu no Estádio Sausalito, contou com boa presença da torcida. Melhor até do que na estreia do Brasil na Copa do Mundo. Foram 15 mil espectadores no jogo-treino contra pouco mais de 10 mil contra o México.

Depois dessa partida, no dia seguinte, o técnico Aimoré Moreira definiu o time titular para o primeiro duelo da Seleção no Mundial do Chile: Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Pelé, Vavá e Zagalo.


 

Enfim, chegou o dia da estreia da Seleção Brasileira, no dia 30 de maio de 1962. Tinha tudo para ser uma estreia tranquila, mas Copa do Mundo nunca é fácil. Na bonita cidade de Viña del Mar, rodeada por belas praias, a Seleção precisou se desdobrar em campo para vencer o México por 2 a 0. Zagalo e Pelé foram os autores dos gols.

Por pouco o Brasil não começou atrás no placar. O time mexicano foi bem no primeiro tempo e chegou a ter pelo menos quatro chances claras de gol. No entanto, as oportunidades perdidas fariam falta na segunda etapa.

Mais organizada, a Seleção foi para o segundo tempo para matar a partida. E conseguiu. Primeiro com Zagalo, que completou de peixinho um cruzamento de Pelé. Em seguida foi a vez do camisa 10 mostrar porque seria considerado o maior jogador de todos os tempos. Ele driblou três adversários, entrou na área e fuzilou para o gol.

Um belo gol e uma assistência foi o que produziu Pelé naquela partida, mas também no Mundial inteiro. Na partida seguinte, contra a Tchecoslováquia, ele viria a sentir uma contusão e desfalcaria o Brasil pelo resto da competição. Mas isso é uma história para a próxima reportagem.

 

BRASIL         2          X         0          MÉXICO

 Local: Estádio Sausalito (Viña del Mar)

Público: 10.484

Arbitragem: Gottfried Dienst (Suíça), Carl Erich Steiner (Áustria) e Pierre Schwinte (França)

 BRASIL: Gilmar; Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nílton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá, Pelé e Zagalo. Técnico: Aimoré Moreira

 MÉXICO: Carbajal; Del Muro, Cárdenas, Sepúlveda e Villegas; Najera e Jasso; Del Aguilla, Reyes, Hernández e Diaz. Técnico: Ignácio Trellez

Gols: Zagalo aos 11minutos; Pelé aos 27 minutos do 2º tempo


 No segundo jogo, há exatos 50 anos: no dia 2 de junho de 1962, numa partida bastante equilibrada, com destaque para as grandes atuações dos dois goleiros.

Esta partida, entretanto, viria a marcar a saída prematura do torneio do genial Pelé: lançado por Djalma Santos, Pelé amortece a pelota e dispara um potente chute de longa distância que vai chocar-se contra o poste direito do goleiro tcheco.

Imediatamente, Pelé sente uma grave distensão que o deixaria fora o resto da copa. A equipe brasileira parece sentir a grave contusão de seu grande jogador e a partida encerra-se em um melancólico empate sem gols. O Brasil novamente jogara com Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos; Didi e Zito; Garrincha, Vavá, Pelé e Zagalo

 

Brasil         0          x         0          Tchecoslováquia


Local: Estádio Sausalito (Viña del Mar)

Árbitro: Pierre Schwinte (França)

BRASIL: Gilmar; Djalma Santos, Mauro, Zózimo, Nílton Santos; Zito, Didi; Garrincha, Vavá, Pelé, Zagalo. Técnico: Aimoré Moreira

TCHECOSLOVÁQUIA: Schroiff; Lala, Pluskal, Popluhar, Novak; Masopust, Scherer; Stibranyi, Kvasnak, Adamec, Jelinek.

 

Fontes: CBF / JS/ Arquivo Pessoal

Fotos: CBF

Árbitros ingleses: os que mais apitaram finais de Copa do Mundo

Em 19 edições da Copa do Mundo de futebol, os ingleses lideram com folga a lista de árbitros que dirigiram as finais, com quatro presenças:

1950 – Brasil 1 x 2 Uruguai – George Reader
1954 – Alemanha 3 x 2 Hungria – William H.E. Ling
1974 – Alemanha 2 x 1 Holanda – John Keith Taylor
2010 – Espanha 1 x 0 Holanda – Howard Webb

Em seguida aparecem italianos, franceses e brasileiros com duas atuações cada:
Brasil
1982 – Itália 3 x 1 Alemanha – Arnaldo Cézar Coelho
1986 – Argentina 3 x 2 Alemanha – Romualdo Arppi Filho
Itália
1978 – Argentina 3 x 1 Holanda – Sergio Gonella
2002 – Brasil 2 x 0 Alemanha – Pierluigi Collina
França
1938 – Itália 4 x 2 Hungria – Georges Capdeville
1958 – Brasil 5 x 2 Suécia – Maurice Guigue

Com uma atuação:
1930 – Uruguai 4 x 2 Argentina – Jean Langenus (Bélgica)
1934 – Itália 2 x 1 Tchecoslováquia – Ivan Eklind (Suécia)
1962 – Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia – Nikolai Latyshev (União Soviética)
1966 – Inglaterra 4 x 2 Alemanha – Gottfried Dienst (Suíça)
1970 – Brasil 4 x 1 Itália – Rudi Gloeckiner (Alemanha Oriental)
1990 – Alemanha 1 x 0 Argentina – Edgardo Codesal (México)
1994 – Brasil 0 x 0 Itália – Sandor Puhl (Hungria)
1998 – França 3 x 0 Brasil – Said Belgola (Marrocos)
2006 – Itália 1 x 1 França – Horacio Elizondo (Argentina)

Em sete finais, os árbitros brasileiros ficaram impossibilitados de concorrer à escalação, dado que o selecionado do Brasil decidiu o título, ganhando cinco e perdendo duas.

Fonte: Copa do Mundo Brasil – copadomundobr.com

Ah… ‘Se’ o Careca estivesse em campo na Copa do Mundo-1982

Careca em ação no mundial de 1986

Reza a lenda que o “Se” não joga. E, de fato, é uma verdade. Mesmo assim, às vezes, confabulando com os meus botões me pergunto: “Será que o atacante Careca não tivesse se lesionado dias antes da estreia na Copa do Mundo de 1982, na Espanha… A Seleção Brasileira não teria se sagrado campeã?”

Bate-me uma resposta segura: “Sim, seriamos tetracampeões mundiais”.

 Há 30 anos, Careca, aos 21 anos, estava no auge. No seu lugar, o técnico Telê Santana escolheu Serginho Chulapa. Diante do estilo em que aquela seleção jogava, acho que o Roberto Dinamite seria a melhor opção, deixando Serginho para entrar na segunda etapa.

 Agora, mesmo sabendo que o brasileiro gosta de ver campeões, eu aprendi a guardar com carinho aquela Seleção, que se não ganhou o título, deixou um legado: o futebol brasileiro não pode nunca deixar de uma arte.

 CARECA: NÃO ERA ‘UM ATACANTE’… MAS SIM ‘O ATACANTE’!  

Nascido de berço futebolista, já que o pai foi ponta-esquerda da Ponte Preta, o atacante Careca foi um dos principais jogadores de sua geração. Vestiu a camisa da Seleção Brasileira 66 vezes e ainda disputou duas Copas do Mundo: 86 no México e 90 na Itália.

Quis o destino que ele começasse a carreira justamente no maior rival do time em que seu pai jogou. Em 78, Careca foi contratado pelo Guarani e de cara se sagrou campeão brasileiro daquele ano. Para melhorar, foi dele o gol do título. Nos seis anos que esteve no Bugre o centroavante marcou 80 gols.

Careca era dado como certo na Seleção que iria disputar a Copa do Mundo de 1982, na Espanha. No entanto, uma lesão às vésperas do Mundial o deixou fora da competição.

Quando se recuperou, Careca foi jogar no São Paulo. No tricolor paulista foi campeão estadual duas vezes e ainda conquistou outro brasileiro, o de 86.

Em pé (da esquerda para a direita): Taffarel, Jorginho, Mauro Galvão, Mozer, Ricardo Gomes e Branco; Agachados: Muller, Alemão, Careca, Dunga e Valdo.

Neste mesmo ano, Careca foi vice-artilheiro da Copa do Mundo, disputada no México. Foram cinco gols em cinco jogos. O título não veio, já que o Brasil foi eliminado pela França antes da final, mas o reconhecimento internacional, sim.

No ano seguinte, Careca se transferiu para o Napoli, onde formou dupla com Diego Maradona. Na Itália, ele conquistou dois títulos nacionais, uma Copa da Uefa e mais a Recopa italiana.

O centroavante ainda disputou mais uma Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, em 90, na Itália. Marcou mais dois gols nos quatro jogos que disputou.

Em pé (da esquerda para a direita): Taffarel, Mauro Galvão, Ricardo Gomes, Mozer, Jorginho, e Branco; Agachados: Muller, Alemão, Careca, Dunga e Valdo.

Aos 33 anos, Careca aceitou o desafio de jogar no Japão e também obteve sucesso no país. Depois de quatro anos no futebol japonês, o atacante voltou ao Brasil para defender o Santos. Depois de atuar em poucas partidas pelo time paulista, encerrou a carreira.

 FICHA-TÉCNICA: CARECA (1982-1993)

Nome: Antonio de Oliveira Filho

Natural: Araraquara (SP)

Nascimento: 05 de Outubro de 1960

Posição: Atacante

Pela Seleção Brasileira Principal: 65 jogos, 39 vitórias, 16 empates, 10 derrotas. Gols: 30

Duas Copas do Mundo: 1986 e 1990.

Jogos em Copa do Mundo: Nove jogos , Sete vitórias, um empate, uma derrota; marcando Sete gols.

 TODOS OS 65 JOGOS PELO BRASIL

1 – 21.03.1982 – 1 x 0 ALEM.  OCIDENTAL

2 – 05.05.1982 – 3 x 1 PORTUGAL

3 – 19.05.1982 – 1 x 1 SUÍÇA

4 – 27.05.1982 – 7 x 0 IRLANDA

5 – 28.04.1983 – 3 x 2 CHILE (1)

6 – 08.06.1983 – 4 x 0 PORTUGAL (2)

7 – 12.06.1983 – 1 x 1 PAÍS DE GALES

8 – 17.06.1983 – 2 x 1 SUÍÇA (1)

9 – 22.06.1983 – 3 x 3 SUÉCIA (1)

10 – 28.07.1983 – 0 x 0 CHILE

11 – 17.08.1983 – 1 x 0 EQUADOR

12 – 24.08.1983 – 0 x 1 ARGENTINA

13 – 13.10.1983 – 1 x 1 PARAGUAI

14 – 20.10.1983 – 0 x 0 PARAGUAI

15 – 04.11.1983 – 1 x 1 URUGUAI

16 – 28.04.1985 – 0 x 1 PERU

17 – 02.05.1985 – 2 x 0 URUGUAI (1)

18 – 05.05.1985 – 2 x 1 ARGENTINA (1)

19 – 15.05.1985 – 0 x 1 COLÔMBIA

20 – 02.06.1985 – 2 x 0 BOLÍVIA

21 – 08.06.1985 – 3 x 1 CHILE

22 – 30.06.1985 – 1 x 1 BOLÍVIA (1)

23 – 12.03.1986 – 0 x 2 ALEM. OCIDENTAL

24 – 01.04.1986 – 4 x 0 PERU (1)

25 – 08.04.1986 – 3 x 0 ALEM.  ORIENTAL (1)

26 – 17.04.1986 – 3 x 0 FINLÂNDIA

27 – 30.04.1986 – 4 x 2 IUGOSLÁVIA (1)

28 – 07.05.1986 – 1 x 1 CHILE

29 – 01.06.1986 – 1 x 0 ESPANHA

30 – 06.06.1986 – 1 x 0 ARGÉLIA (1)

31 – 12.06.1986 – 3 x 0 IRL. DO NORTE (2)

32 – 16.06.1986 – 4 x 0 POLÔNIA (1)

33 – 21.06.1986 – 1 x 1 FRANÇA (1)

34 – 21.06.1987 – 4 x 1 EQUADOR (1)

35 – 24.06.1987 – 1 x 0 PARAGUAI

36 – 28.06.1987 – 5 x 0 VENEZUELA (1)

37 – 03.07.1987 – 0 x 4 CHILE

38 – 27.03.1989 – 1 x 2 Sel. Resto do Mundo

39 – 22.06.1989 – 0 x 0 Milan (ITA)

40 – 23.07.1989 – 1 x 0 JAPÃO

41 – 30.07.1989 – 4 x 0 VENEZUELA

42 – 20.08.1989 – 6 x 0 VENEZUELA (4)

43 – 03.09.1989 – 2 x 0 CHILE (1)

44 – 14.10.1989 – 1 x 0 ITÁLIA

45 – 20.12.1989 – 1 x 0 HOLANDA (1)

46 – 28.03.1990 – 0 x 1 INGLATERRA

47 – 05.05.1990 – 2 x 1 BULGÁRIA

48 – 13.05.1990 – 3 x 3 ALEM.  ORIENTAL (1)

49 – 19.05.1990 – 1 x 0 Comb. Madrid

50 – 28.05.1990 – 0 x 1 Comb. Umbria

51 – 10.06.1990 – 2 x 1 SUÉCIA (2)

52 – 16.06.1990 – 1 x 0 COSTA RICA

53 – 20.06.1990 – 1 x 0 ESCÓCIA

54 – 24.06.1990 – 0 x 1 ARGENTINA

55 – 11.09.1991 – 0 x 1 PAÍS DE GALES

56 – 19.05.1992 – 1 x 0 Milan (ITA) (1)

57 – 26.08.1992 – 2 x 0 FRANÇA

58 – 16.12.1992 – 3 x 1 ALEMANHA

59 – 18.02.1993 – 1 x 1 ARGENTINA

60 – 06.06.1993 – 2 x 0 EUA (1)

61 – 10.06.1993 – 3 x 3 ALEMANHA (1)

62 – 14.06.1993 – 1 x 1 INGLATERRA

63 – 14.07.1993 – 2 x 0 PARAGUAI

64 – 18.07.1993 – 0 x 0 EQUADOR

65 – 01.08.1993 – 5 x 1 VENEZUELA


 Fotos e dados: Site da CBF

Emerson Leão – Um lendário goleiro do Brasil

Um dos mais polêmicos jogadores e técnico, Emerson Leão é odiado e amado por diversas pessoas. Não seria exagero afirmar que um conhecedor de futebol não possua um sentimento prol ou contra o atual treinador do São Paulo.

Contudo, não se pode negar a história  de Emerson Leão , sendo um dos mais jovens goleiros a ser titular em clubes e a jogar na Seleção Brasileira Principal. Aos 18, ganhou a posição no Palmeiras, e prestes a completar 21 entrou em campo com a camisa 1 da Seleção. Foi dia 8 de março de 1970, no Maracanã, em um amistoso preparatório para a Copa do Mundo do México, em que o Brasil venceu a Argentina por 2 a 1.

Desse jogo até o dia 30 de abril de 1986 (vitória sobre a Iugoslávia por 4 a 2) foram 105 partidas pelo Brasil, com 64 vitórias, 30 empates e 11 derrotas, e quatro Copas do Mundo disputadas: 1970, 1974, 1978 e 1986. Ficou de fora, injustamente, da Copa do Mundo de 1982, quando atravessava excelente forma.

Em pé (esquerda para a direita): Toninho Guereiro, Leão,Edinho, Amaral, Oscar e Batista;Agachados: Bufalo Gil, Zico, Reinaldo, Rivellino e Toninho Cerezo.

Na Copa do Mundo de 70, dividiu a suplência de Félix com Ado, do Corinthians. Nas Copas de 74 e 78, brilhou em vários jogos, com excelentes defesas. Em 1986, ficou na reserva de Carlos, quando para muitos merecia ser titular.

Jogador marcante na Seleção Brasileira e pelos clubes que passou, Leão se destacou mesmo no Palmeiras, onde foi ídolo e jogou durante 10 anos, conquistando vários títulos, entre eles o bi do Campeonato Brasileiro em 1972/1973.

 

Da esquerda para a direita: Edu, Leivinha, Nelinho, Jairzinho, Marinho Chagas, Carpegiani, Rivellino, Marinho Peraz, Luís Pereira, Leão e Piazza.

 

Encerrada a carreira, passou a ser técnico, de campanhas também vitoriosas que o levaram à Seleção Brasileira. Mas foi mesmo como goleiro que Leão passou para a história como um dos maiores do Brasil de todos os tempos.

LEÃO

Nome: Emerson Leão

Nascimento: 11.07.1949, Ribeirão Preto(SP)

Posição: Goleiro

Seleção Brasileira Principal: 105 jogos, 64 vitórias, 30 empates, 11 derrota.

Gols sofridos: 69

Copa do Mundo: 1970, 1974, 1978, 1986.

Jogos em Copa do Mundo: 14 jogos, 7 vitórias, 5 empates, 2 derrotas.

Gols sofridos em Copa do Mundo:  07 (sete)

Títulos: Copa do Mundo (1970), Taça Independência (1972), Taça do Atlântico (1976), Taça Oswaldo Cruz (1976), Torneio Bicentenário dos EUA (1976).

Títulos: Copa do Mundo (1970); Taça Independência (1972); Torneio Bicentenário de Independência dos Estados Unidos (1976); Copa Rocca (1971, 1976); Taça do Atlântico (1976); Taça Oswaldo Cruz (1976).

Clubes: E. C. São José (SP) (1967); Comercial F. C. (Ribeirão Preto-SP) (1968); S. E. Palmeiras (SP) (1968 a 1978 e 1984 a 1986); C. R. Vasco da Gama (RJ) (1978 a 1980); Grêmio F. B. P. A. (RS) (1980 a 1982); S. C. Corinthians Paulista (SP) (1983); Sport Clube do Recife (PE) (1987).

Outros títulos: Campeonato Brasileiro (1972, 1974, 1981); Taça de Prata (1969); Campeonato Paulista (1972, 1974, 1976, 1983); Torneio Cidade de Sevilla (ESP) (1979); Torneio Cidade Elche (ESP) (1979); Torneio Ramón de Carranza (ESP) (1969, 1974, 1975); Torneio da Grécia (1970); Torneio Mar Del Plata (ARG) (1972); Torneio Laudo Natel (1972); Taça dos Invictos (1972, 1973, 1974).

Em pé (da esquerda para direita): Nelinho, Leão, Oscar, Amaral, Batista e Toninho Guerreiro;Agachados: Bufalo Gil, Zico, Roberto Dinamite, Dirceu e Toninho Cerezo.

JOGOS PELA SELEÇÃO BRASILEIRA PRINCIPAL:

1 – 08.03.1970 – 2 x 1 ARGENTINA (-1)

2 – 22.03.1970 – 5 x 0 CHILE

3 – 19.04.1970 – 3 x 1 Sel. Mineira (-1)

4 – 24.05.1970 – 3 x 0 Irapuato

5 – 10.06.1972 – 2 x 1 BRASIL OLÍMPICO (-1)

6 – 13.06.1972 – 2 x 0 Hamburgo (ALE)

7 – 17.06.1972 – 3 x 3 Sel. Gaúcha (-3)

8 – 28.06.1972 – 0 x 0 TCHECOSLOVÁQUIA

9 – 02.07.1972 – 3 x 0 IUGOSLÁVIA

10 – 05.07.1972 – 1 x 0 ESCÓCIA

11 – 09.07.1972 – 1 x 0 PORTUGAL

12 – 27.05.1973 – 5 x 0 BOLÍVIA

13 – 09.06.1973 – 0 x 2 ITÁLIA (-2)

14 – 16.06.1973 – 1 x 0 ALEM. OCIDENTAL

15 – 25.06.1973 – 0 x 1 SUÉCIA (-1)

16 – 30.06.1973 – 1 x 0 ESCÓCIA (-1)

17 – 03.07.1973 – 4 x 3 Comb. Irlanda Unida (-3)

18 – 31.03.1974 – 1 x 1 MÉXICO (-1)

19 – 14.04.1974 – 1 x 0 BULGÁRIA

20 – 17.04.1974 – 2 x 0 ROMÊNIA

21 – 21.04.1974 – 4 x 0 HAITI

22 – 28.04.1974 – 0 x 0 GRÉCIA

23 – 01.05.1974 – 0 x 0 ÁUSTRIA

24 – 05.05.1974 – 2 x 1 IRLANDA (-1)

25 – 12.05.1974 – 2 x 0 PARAGUAI

26 – 03.06.1974 – 5 x 2 Seleção da Basiléia (-2)

27 – 13.06.1974 – 0 x 0 IUGOSLÁVIA

28 – 18.06.1974 – 0 x 0 ESCÓCIA

29 – 22.06.1974 – 3 x 0 ZAIRE

30 – 26.06.1974 – 1 x 0 ALEM. ORIENTAL

31 – 30.06.1974 – 2 x 1 ARGENTINA (-1)

32 – 03.07.1974 – 0 x 2 HOLANDA (-2)

33 – 06.07.1974 – 0 x 1 POLÔNIA (-1)

34 – 23.05.1976 – 1 x 0 INGLATERRA

35 – 28.05.1976 – 2 x 0 Sel. Liga USA

36 – 31.05.1976 – 4 x 1 ITÁLIA (-1)

37 – 04.06.1976 – 3 x 0 MÉXICO

38 – 09.06.1976 – 3 x 1 PARAGUAI  (-1)

39 – 06.10.1976 – 0 x 2 Flamengo (RJ)

40 – 01.12.1976 – 2 x 0 UNIÃO SOVIÉTICA

41 – 23.01.1977 – 1 x 0 BULGÁRIA

42 – 25.01.1977 – 2 x 0 Sel. Paulista

43 – 30.01.1977 – 1 x 1 Comb. Fla-Flu (-1)

44 – 06.02.1977 – 2 x 0 Millonarios (COL)

45 – 20.02.1977 – 0 x 0 COLÔMBIA

46 – 03.03.1977 – 6 x 1 Comb. Vasco/Botafogo (-2)

47 – 09.03.1977 – 6 x 0 COLÔMBIA

48 – 13.03.1977 – 1 x 0 PARAGUAI (-1)

49 – 20.03.1977 – 1 x 1 PARAGUAI (-1)

50 – 05.06.1977 – 4 x 2 Sel. Carioca (-2)

51 – 08.06.1977 – 0 x 0 INGLATERRA

52 – 12.06.1977 – 1 x 1 ALEM. OCIDENTAL (-1)

53 – 16.06.1977 – 1 x 1 Sel. Paulista (-1)

54 – 19.06.1977 – 3 x 1 POLÔNIA (-1)

55 – 23.06.1977 – 2 x 0 ESCÓCIA

56 – 26.06.1977 – 0 x 0 IUGOSLÁVIA

57 – 30.06.1977 – 2 x 2 FRANÇA (-2)

58 – 10.07.1977 – 1 x 0 PERU

59 – 14.07.1977 – 8 x 0 BOLÍVIA

60 – 12.10.1977 – 3 x 0 Milan (ITA)

61 – 12.03.1978 – 7 x 0 Comb.Interior do RJ

62 – 19.03.1978 – 3 x 1 Sel. Goiana (-1)

63 – 22.03.1978 – 1 x 0 Comb.Paranaense

64 – 01.04.1978 – 0 x 1 FRANÇA (-1)

65 – 05.04.1978 – 1 x 0 ALEM. OCIDENTAL

66 – 10.04.1978 – 6 x 1 Al Ahli (SAU) (-1)

67 – 13.04.1978 – 2 x 0 Internazionale (ITA)

68 – 19.04.1978 – 1 x 1 INGLATERRA (-1)

69 – 21.04.1978 – 3 x 0 Atlético Madrid (ESP)

70 – 01.05.1978 – 3 x 0 PERU

71 – 13.05.1978 – 0 x 0 Sel. Pernambuco

72 – 17.05.1978 – 2 x 0 TCHECOSLOVÁQUIA

73 – 25.05.1978 – 2 x 2 Sel. Gaúcha (-2)

74 – 03.06.1978 – 1 x 1 SUÉCIA (-1)

75 – 07.06.1978 – 0 x 0 ESPANHA

76 – 11.06.1978 – 1 x 0 ÁUSTRIA

77 – 14.06.1978 – 3 x 0 PERU

78 – 18.06.1978 – 0 x 0 ARGENTINA

79 – 21.06.1978 – 3 x 1 POLÔNIA (-1)

80 – 24.06.1978 – 2 x 1 ITÁLIA (-1)

81 – 17.05.1979 – 6 x 0 PARAGUAI

82 – 31.05.1979 – 5 x 1 URUGUAI (-1)

83 – 21.06.1979 – 5 x 0 Ajax (HOL)

84 – 26.07.1979 – 1 x 2 BOLÍVIA (-2)

85 – 02.08.1979 – 2 x 1 ARGENTINA (-1)

86 – 16.08.1979 – 2 x 0 BOLÍVIA

87 – 23.08.1979 – 2 x 2 ARGENTINA (-2)

88 – 24.10.1979 – 1 x 2 PARAGUAI (-2)

89 – 31.10.1979 – 2 x 2 PARAGUAI (-2)

90 – 28.04.1983 – 3 x 2 CHILE (-2)

91 – 08.06.1983 – 4 x 0 PORTUGAL

92 – 12.06.1983 – 1 x 1 PAÍS DE GALES (-1)

93 – 17.06.1983 – 2 x 1 SUÍÇA (-1)

94 – 22.06.1983 – 3 x 3 SUÉCIA (-3)

95 – 28.07.1983 – 0 x 0 CHILE

96 – 17.08.1983 – 1 x 0 EQUADOR

97 – 24.08.1983 – 0 x 1 ARGENTINA (-1)

98 – 01.09.1983 – 5 x 0 EQUADOR

99 – 14.09.1983 – 0 x 0 ARGENTINA

100 – 13.10.1983 – 1 x 1 PARAGUAI (-1)

101 – 20.10.1983 – 0 x 0 PARAGUAI

102 – 27.10.1983 – 0 x 2 URUGUAI (-2)

103 – 04.11.1983 – 1 x 1 URUGUAI (-1)

104 – 16.03.1986 – 0 x 3 HUNGRIA (-3)

105 – 30.04.1986 – 4 x 2 IUGOSLÁVIA (-2)


Fonte e Fotos: Site da CBF