Arquivo do Autor: Eduardo Cacella

Copa de 1930, o pré-campeonato!!!

Já há algum tempo a FIFA vinha analisando idéias em relação ao país-sede da competição. Além da Holanda e da Suécia, falava-se na Áustria, projeto que contava com o apoio do famoso jogador Hugo Meisl, interlocutor com os franceses. Com a tergiversação da Associação Austríaca, vozes se levantaram em nome da Itália, proclamada como a terra do caldo, um dos tantos ancestrais do futebol moderno, idéia que, pelo menos naquele momento, não contava ainda com o entusiasmo necessário do governo fascista. Contrário às evidências mais pessimistas, Rimet, entretanto, parecia não desistir. E quando chegou às suas mãos uma proposta do Uruguai, bicampeão olímpico, o presidente da FIFA analisou com cuidado a questão, não dando ouvidos quando um assessor desdenhosamente referiu-se ao candidato como um ponto desprezível no mapa da América do Sul. Afinal, se a idéia era realizar a competição em 1930, a data coincidia exatamente com o centenário da independência do país, o que certamente representaria o respaldo governamental. No projeto uruguaio, aparecia a convidativa proposta de o anfitrião arcar com os gastos dos participantes. Diante de tais circunstâncias, as condições pareciam mais do que favoráveis, mesmo se considerando as distâncias de uma viagem transatlântica. Em 1929, em Barcelona, os dirigentes da FIFA bateram o martelo, aprovando o Uruguai como sede da Primeira Copa do Mundo.

Enquanto saía em campo em busca de adesões, a FIFA imediatamente idealizou a criação de um troféu que simbolizasse não só a grandiosidade do acontecimento, como também que fosse capaz de fascinar os homens por sua beleza e esplendor. Neste sentido, acreditava que o mesmo o reluzir eterno do ouro poderia expressar tal fascínio. Levanto sua idéia ao escultor Abel Lefleur, assistente do museu de Belas-Artes lê Rodez, Rimet viu seu sonho concebido em uma estatueta de 30 centímetros, esculpida em ouro maciço, sendo a Deusa da Vitória a perfeita projeção do desejo que o presidente da FIFA procurava despertar. Afinal, em meio a todas as dificuldades em que se organizava o Mundial do Uruguai, o prêmio maior do futebol precisava ser algo mais que um troféu. Haveria de ser uma conquista permanente. Desta forma, foi instituído o regulamento de que o país vencedor ficaria com a taça até a disputa dê um novo Mundial. A idéia em si podia não ser totalmente nova, mas, naquele contexto, não só exercitava a projeção de uma nova Copa, algo ainda duvidoso em 1930, como alimentava o espírito de que só poderia haver um vencedor, questão importante em meio a tantas dissidências no mundo do futebol. Durante a realização de um novo torneio, a taça passaria temporariamente à FIFA, a única capaz de entregá-la ao novo campeão. Em torno da estatueta, portanto, fundava-se uma tradição, aspecto crucial para a internacionalização de uma competição em um mundo tão dividido por ideologias e conflitos.

À medida que a organização do evento ia se transformando em ima verdadeira corrida de obstáculos, a FIFA ganhou terreno, deixando os dissidentes para trás. O tempo era curto demais para mais debates, pois envolvia os preparativos daqueles que arrumavam as malas para uma longa viagem e também do anfitrião, que começava uma série de obras especialmente para o Mundial. Na verdade, as ausências européias não eram nada desprezíveis: Alemanha, Hungria, Suíça e Thecoslováquia recusaram-se a participar de um certame realizado em terras tão distantes; quanto aos ingleses, estes já não estavam integrados à FIFA e ninguém acreditava que pudessem participar, mesmo que o campeonato fosse realizado na Europa. Neste meio tempo, enquanto setores da imprensa esportiva afirmavam que a Copa do Uruguai seria um torneio latino-americano, os dirigentes franceses confirmaram não só a presença da própria França, como as da Bélgica e Iugoslávia. Em busca de mais uma adesão, o próprio Rimet viajou até a Romênia tentando convencer Rei Carol da importância da competição. Segundo consta, recebeu a melhor das acolhidas por parte do Monarca, que lhe teria garantido que se encarregaria pessoalmente de formar a equipe nacional. Mesmo não sendo as principais representantes do futebol europeu, essas seleções significavam uma efetiva demonstração da capacidade diplomática da FIFA.
Paralelamente, confirmava-se também a presença dos Estados Unidos, onde o futebol vinha conseguindo entusiasmar alguns círculos esportistas na década de 1920. Ao todo, entre americanos e europeus, seriam treze equipes, divididas em quatro chaves. Os vencedores de cada chave fariam a semifinal.

Fonte:Gilberto Agostino

AMISTOSO NACIONAL

1968. 27 de setembro, em Salvador

Local: Estádio da Graça.

São Cristóvão (RJ) 4×0 São Cristóvão (BA)

Gols: Luisinho (2). Jair e Paulada

Equipes:
São Cristóvão (RJ): Batista (limenez); Paulo Sergio, Moises (Dair), Conceição e Hélio; Mansõr (Lopes), Jair (Luisinho); Nei, Paulada (Leon), Dida e Celso.

São Cristóvão (BA): Zequinha; Antônio; Lucio Alves. Louro e Itapetinga (Ventilador); Gerson e Sabura; Silvio, Hedinho, Bentinho e José.

O jogo aconteceu numa sexta-feira com portões abertos. E o lateral direito do São Cristóvão de Salvador é o falecido “Toninho ‘, que seconsagraria no Flamengo e Fluminense do Rio.

Fonte:Chuvas de Gloria

Copa Solidariedad de León

Copa Solidariedad de León, 1990.

11.08.1990 Copa Solidariedad de León 1990
Guanajuato (México) Nou Camp

Promotora Deportiva Esmeraldas de LEÓN (México) 2 X 2 SÃO PAULO Futebol Clube (Brasil)
GILMAR; ZÉ TEODORO, ANTÔNIO CARLOS, RONALDÃO e LEONARDO; FLÁVIO, BERNARDO, RAÍ e JUAN RAMÓN CARRASCO (PAULO CÉSAR); ALCINDO e DIEGO AGUIRRE.
Técnico Pablo Forlán
Gols: DIEGO AGUIRRE (2)
Árbitro Desconhecido
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida
Renda Desconhecida
Público Desconhecido
*4×3 para o SPFC nos pênaltis.

14.08.1990
Guanajuato (México) Nou Camp

Promotora Deportiva Chivas de GUADALAJARA (México) 1 X 1 SÃO PAULO Futebol Clube (Brasil)
ZETTI; CÉSAR, ANTÔNIO CARLOS, IVAN e LEONARDO; VIZOLLI, BERNARDO e BETINHO (RAÍ); ALCINDO (JUAN RAMÓN CARRASCO), EDMÍLSON (DIEGO AGUIRRE) e PAULO CÉSAR (FLÁVIO).
Técnico Pablo Forlán
Gols: CÉSAR
Árbitro Desconhecido
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida
Renda Desconhecida
Público Desconhecido
*4×3 para o SPFC nos pênaltis

Fonte:spedia

Atlético Ivaiporã do Paraná

IVAIPORA, marcou época no Vale do Ivaí.

O Atlético Ivaiporã foi fundado em 5 de dezembro de 1954, por
iniciativa dos desportistas Manoel Teodoro Rocha, o Manéco, que foi
o primeiro prefeito da cidade, Antõnio Pereira Teixeira, pioneiro,
Oscar Spigolon, comerciante, Joanino Beviláqua, coletor, Rubem
Vovicki, secretário de educação e assessor político.

O Atlético formou boas equipes como a de 1960 que reuniu jogadores
de alto nível técnico, destacando-se: Franklin, Edmundo Rother, Baiana,
Vidi, Éder, Quinzinho, João Sinval, Canhoto, Nando Corupá, ex
jogador profissional em Santa Catarina e no Gera de Apucarana,
esse foi um grande artilheiro. Adail Bolívar Rother, ex-jogador
profissional no futebol gaúcho e no Gera de Apucarana, e no
Arapongas. Foi prefeito municipal e industrial no ramo madeireiro,
Itajubá, outro que proporcionou muitas alegrias aos torcedores,ex-
jogador do Atlético Mineiro, e outras equipes do interior de Minas
Gerais. João Lavo, também foi um dos destaques.

Em 1964, os diretores resolveram formar um grande time, o primeiro
passo foi a contratação do técnico Touguinha, ex jogador do Corinthians Paulista
de outras grandes equipes. Em seguida, a vinda de bons jogadores
como Quirino, ex-goleiro da Apucarana, Leônidas, Flauzinho, Castelo
ex-Apucarana), Reis (ex-Corinthians e Apucarana), Cambão, Botelho
;ex-Gera de Apucarana), Quitito (ex-Londrina, Mandaguari e outras
boas equipes), Quintiliano (ex-Apucarana). A equipe foi completada
com jogadores da própria cidade e da região: Filó, Cabeçudo,
Ilaulinho, Polaco, Careca, Paulo Vagareza, Cambão, Flavinho, que foi
prefeito, é filho do fundador e pioneiro Antônio Pereira Teixeira. Com este
time o Atlético proporcionou muitas alegrias aos torcedores.

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Fonte:Interior Bom de Bola

Flamengo tricampeão estadual 1944!!!

Que Expresso da Vitória, que nada!
O Flamengo venceu o poderoso Vasco e se tornou tricampeão estadual
Era uma tarde calorenta a de 29 de outubro. No pequeno Estádio da Gávea, mais de 20 000 pessoas se espremiam para assistir à decisão do Campeonato Estadual de 1944.
Lutando por um inédito tricampeonato, o Flamengo enfrentaria o poderoso Vasco, um esquadrão que logo se tomaria conhecido como o Expresso da Vitória. Os rubro-negros já não tinham mais Domingos da Guia, vendido antes da competição para o Corinthians, e Perácio, pracinha convocado pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) para combater na Itália, quando o torneio já ia avançando em alguma rodadas.

Foi um jogo renhido. Os dois times chegaram à última rodada com os mesmos oito pontos perdidos. Persistia o 0 x 0 que levaria a decisão para uma melhor de três jogos. Mas, aos 42 minutos do segundo tempo, Vevé cobrou uma falta na entrada da área, o argentino Valido se aproveitou da indecisão da zaga e cabeceou a bola para a rede. Os vascaínos reclamaram que o ponta argentino teria se apoiado nos ombros de Argemiro, mas o juiz Guilherme Gomes nada viu de anormal.

Foi o gol de uma vitória heróica. Aos 30 anos, Valido só voltara ao futebol no fim de semana anterior, nos 6 x 1 sobre o Fluminense, atendendo a um pedido do técnico Flávio Costa, que perdera o ponta Jacy, machucado. O argentino abandonara os gramados, depois da conquista do Campeonato de 1942, para cuidar de sua gráfica. Tivera febre durante a semana da decisão e sofria com dores musculares. Para piorar, o artilheiro Pirillo jogou sofrendo com uma incômoda inflamação dos testículos. “Profissionais com alma de amadores” foi uma das manchetes do Jornal dos Sports, que virou definição para exaltar o feito do time que entrou para a história rubro-negra.

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Fonte:Placar

Flamengo Bi-campeão Carioca 1943

Por Zizinho:

No ano de 1943, como de costume e para não perder o habito sofremos uma grande perda. Nosso grande ponteiro Augustin Valido abandonava as canchas para assumir definitivamente o comando da sua tipografia.
Chegou do Paraguai um grande reforço na figura do centro-médio Modesto Bria e veio da Bahia o porteiro Nilo, subiu o Jacyr, cria da casa.
Com a entrada definitiva do Perácio ma equipe titular, passamos a jogar com quatro homens na frente.Começou assim o grande passo para a evolução dos Sistemas Táticos no Rio de Janeiro, fugindo do ABC, que recebemos como herança dos ingleses para a evolução de uma formação ousada de ataque.

Era a primeira vez que alguém ousava tocar no “legendário M ofensivo” do mais perfeito sistema tático para se jogar futebol, o MM.
Com essa formação de ataque mais um homem na frente já não havia necessidade do revezamento que eu e Nandinho fazíamos no apoio a Pirilo. Ele tinha ganho um companheiro para dialogar com ele na frente. “Já não precisava fazer discurso no deserto.”
Como tinha uma função específica no ataque e jogava na mesma linha de campo com Jaime, eu me tomei o primeiro meia-armador do futebol carioca. Com essa formação de ataque, Pirilo abriu mão de sua marca de artilheiro para acrescentar em sua bela carreira uma nova faceta, abrir espaço para outros goleadores. Nós tínhamos sempre em mente a nossa primeira jogada de ataque: Quando a bola estava em meu poder no meio-campo, Pirilo vinha ao meu encontro, se o zagueiro o acompanhasse eu lançava Perácio ou Nilo que foi o ponta que mais atuou.

Se o zagueiro não o acompanha, Pirilo recebia a bola e Jaime se adiantava pelo setor esquerdo para receber o passe. Poucos técnicos se preocupavam com esse jogador de meio-campo por ter uma função específica de defensor. No caso do Jaime, era puro engano, ele passava muito bem e era um excelente chutador de meia distância.
A campanha do bi-campeonato não foi dificil como a do ano anterior, a equipe tinha amadurecido e pôde encarar as pequenas dificuldades que ocorreram com mais confiança Chegamos ao final do campeonato com um resultado que não surpreendeu.Talvez o excesso de confiança tenha tirado alguns pontinhos que não deveríamos ter perdido.
Perdemos a primeira partida no 1° turno contra o América, em nosso campo, por 2x 1 e tivemos cinco empates em que mereceríamos uns bons puxões de orelha. Empatamos com Vasco, Bangu, Canto do Rio, Fluminense e São Cristóvão.

Equipe base do bi-campeonato: Jurandir, Domingos e Newton. Biguá, Bria e Jaime. Nilo, Zizinho, Pirilo, Perácio e Vevé.
Artilheiro do Flamengo: Perácio – 14 gols.

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Os Especialistas do 4-2-4

O 4-2-4 foi na realidade o primeiro sistema tático do Rio de Janeiro para se jogar futebol. Como toda formação inicial, houve necessidade de se criar dois especialistas para a difícil função de ocupar um espaço tão grande.
Foi um ato de coragem ou talvez de rebeldia quando tocaram em algo sagrado… o M ofensivo do Sistema Tático MM, colocando quatro atacantes adiantados.
Foi assim que Zé Perácio se tornou o primeiro ponta-de-lança do futebol carioca, e eu o primeiro meia-armador. Os dois jogadores do meio-campo tinham que marcar bem e ter uma inteligência acima da média para fazer seus lançamentos rápidos e precisos, e seus passes corretos para não cometerem erros. Por exemplo: Se você fizesse um passe lateral no meio-campo e o mesmo fosse cortado, seu sistema defensivo ficaria totalmente vulnerável. Nós já insistimos nesse tipo de erro muitas vezes, até mesmo em campeonatos mundiais.

Uma das regras de suas funções: quando você não puder chegar junto para a disputa da bola com o jogador que lhe cabe marcar, recue para o seu próprio campo com o objetivo de reduzir o espaço entre você e os seus zagueiros, para não permitir que os mesmos saiam em campo aberto na marcação de atacantes geralmente mais rápidos do que eles.
Toda essa estratégia defensiva era comandada por um dos dois jogadores do meio-campo do setor de sua defesa que estava sendo atacada com um aviso: – não sei. Ao reduzir o espaço, era o momento dos dois juramentados saírem para o combate, procurando sempre induzir o atacante que vinha com a bola, para o setor do campo que lhe convinha. “SEM FALTA”.

Às vezes eu brincava com meus companheiros de equipe referindo-me ao sistema. Eu dizia:
– O 4-2-4 é jogado com quatro cafetões na frente, quatro cafetões atraís e duas prostitutas trabalhando para o sustento de todos.
Tudo isso era pura brincadeira, eu adorava jogar 4-2-4, ele nasceu comigo!
Eu assisto muito futebol pela TV, e vejo sempre o Gérson e o
Rivelino martelando na mesma tecla o jogo inteiro:
– Tem que valorizar a bola, tem que valorizar o passe!
Hoje se joga 4-4-2. Imaginem, o valor que se dava a bola
quando se jogava 4-2-4!

Fonte:Verdades e Mentiras do Futebol, Mestre Ziza

A VISITA DOS CHILENOS AO BRASIL EM 1912

Desde meados de 1912 que o América vinha entabulando negociações, através do Itamarati, com a delegação do Chile, para a vinda do selecionado andino de futebol ao nosso país. A precária situação financeira não permitia ao clube realizar despesas de vulto, como as que seriam necessárias, forçosamente, para bem receber os distintos visitantes. Contudo, a diretoria criou ânimo pela promessa de ajuda, feita pelo Chanceler Lauro Müller.
Acertados os detalhes, fixadas as datas, começaram os preparativos. Um escritório foi instalado no centro da cidade (Avenida Central, n.° 117, 1.° andar, sala 4), para facilitar a coordenação das providências. Entre as medidas administrativas, duas foram logo atacadas: a reforma e ampliação das arquibancadas e a colocação de enorme tapume (com anúncios das companhias Hanseática, Águas Corcovado e Salitre do Chile), vedando a visão dos “caronas”, que, já naquela época, enchiam a saudosa barreira, prejudicando sensivelmente a arrecadação.

A 25 de julho, o Ministro do Chile, Dr. Alfredo Irarraxagabai, foi agraciado com o título de sócio honorário do clube. E a 4 de setembro, outra comissão de americanos compareceu ao Itamarati, para entregar ao Ministro Lauro Muller a presidência honorária do América, vaga desde a morte do Barão do Rio Branco.
A delegação andina aqui chegou a 11 de setembro, pelo “Orcoma” após 17 dias de viagem. Era composta por um chefe, um secretário, também juiz, e 16 jogadores, a ela tendo-se incorporado em Santos a comissão formada por Guilherme Medias, Durval Toledo e Fernando Ojeda, que o América enviara para recepcioná-la naquela cidade.

O navio ancorou ao largo da Baía de Guanabara e o traslado para terra foi feito no iate presidencial “Tenente Rosa”, impulsionado a remo por uma guarnição de 60 marinheiros. No Cais Pharoux foram os visitantes recebidos por uma pequena multidão, onde se notavam os desportistas do América e dos demais clubes cariocas, diplomatas, representantes da colônia chilena, jornalistas, etc. Hospedaram-se no Hotel Avenida, um dos mais categorizados da cidade, à época.
Do esmerado programa elaborado, constavam quatro jogos. A estréia, a 14, contra uma seleção organizada com jogadores militares, do Exército e da Marinha, recrutados nas principais equipes cariocas, teve a assisti-la o Presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca, e terminou com a vitória dos visitantes por 2 x 1.

Seguiu-se, a 16, a partida contra o selecionado brasileiro, cujo resultado final favoreceu aos nossos por 2 x 1. O terceiro compromisso, contra o América, foi a 18, em comemoração à dupla data, da independência do Chile e da fundação do América. Por fim, a despedida, a 21, terminou com o triunfo surpreendentemente fácil do scratch carioca, por 6z1.
A 22, os rapazes do Chile seguiram para S. Paulo, onde disputaram nova série de partidas.